Revista Segurador Brasil - Edição 126

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1992 - 2015

Ano 14 | Número 126 | 2016

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SEGURAD R BRASIL Informação e lazer para os profissionais de seguros

Especial

Desafios do corretor Diversificação da carteira e trabalho sob o signo do empreendedorismo


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Carta ao leitor Criatividade, Inovação e Perspectivas

O corretor é nosso principal foco editorial, nesta e nas duas edições posteriores da Segurador Brasil. O repórter especial, Carlos Alberto Pacheco, arregaçou as mangas e nos apresenta a primeira matéria da série – “Desafio da proteção exige criatividade”. Nesta matéria de capa, o conteúdo é este: mesmo num cenário econômico turbulento, o corretor de seguros deve repensar a atividade, ao diversificar a carteira e trabalhar sob o signo do empreendedorismo. Aproveitando este momento atual, o economista Acacio Queiroz, um dos mais renomados executivos do setor, em jantar do Clube da Bolinha (*), no Rio de Janeiro, apontou tendências e analisou o cenário econômico do País. Em

SEGURAD R BRASIL

sua avaliação, a palavra de ordem do mercado de seguros para os próximos anos é “inovação”. Segundo ele, esta seria a quarta onda evolutiva do mercado, após a passagem por três outras anteriores: a onda da tarifa (“fase dos manuais técnicos, os de capas verdes”); da abertura de mercado (“mais de 70 resseguradoras se instalaram no país”) e a onda da transferência dos grandes riscos. Para Queiroz, a quarta onda da inovação, que estamos vivendo agora, está exigindo, mais do que nunca, criatividade das seguradoras. Este seria o momento de as companhias nacionais buscarem ainda mais paridade com o mercado internacional, investindo no desenvolvimento de produtos voltados para as novas necessidades apresen-

Expediente

Editor-Executivo: João Carlos Labruna labruna@revistaseguradorbrasil.com.br brasilempresarial@uol.com.br Diretor Comercial: Mauricio Dias mauricio@revistaseguradorbrasil.com.br Redação: Carlos Alberto Pacheco (pacheco@revistaseguradorbrasil.com.br) Comercial: Paula Merigo (gerente) e Dagoberto Orelhana. Diagramação: Propósitto Soluções Visuais rodrigo@propositto.com.br

tadas pelos clientes, por exemplo. Olhando para o futuro, Acacio destacou também que é necessário investir cada vez mais na formação especializada da mão de obra do mercado, inclusive com cursos no exterior. O especialista apontou cenários futuros positivos para o Brasil. Segundo ele, já será possível ver a melhoria dos indicadores econômicos e o aumento de crédito e do consumo a partir de 2017. E destacou ainda que o país reconquistou o clima de confiança internacional, que houve um aumento na pontuação da Bovespa e que nossa moeda voltou a ser valorizada. Boa Leitura! Abraços João Carlos Labruna (*) confraria criada por membros do mercado segurador que se reúne mensalmente para trocar ideias, estreitar o networking e ter um momento de lazer

Ano 14 | Número 126 | 2016

Publicidade/Administração/Redação Rua Sete de Abril, 277 – 7o A – Centro - 01043-000 - São Paulo - SP Tels. (11) 5594-3902/4072 | 3562-5661/62 comercial@revistaseguradorbrasil.com.br redacao@revistaseguradorbrasil.com.br Colaboração nas fotos – Equipe Antranik Os artigos e/e ou matérias assinadas não correspondem, necessariamente, a opinião da revista.

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Sumário Entrevista 1 Segurador Brasil entrevistou o diretor-presidente da Sompo Seguros (ex-Yasuda Marítima) no Brasil, Francisco Caiuby Vidigal Filho, que falou sobre o processo de mudança de marca, a aceitação do mercado e como a companhia pretende alcançar a meta de crescer 150% até 2020. Pág. 6 Entrevista 2 Sinônimo de excelência nas áreas em que presta consultoria, a M-Camilo é referência para o mercado segurador. Entrevistamos o sócio-diretor Luís Fernando Martins de Carvalho que, ao lado de Mauricio Camilo Pinto (sócio-fundador), capitania uma equipe com mais de 200 profissionais. Pág. 18 Capa Diversificar o mix de coberturas é imprescindível, sobretudo no atual panorama de recessão na economia brasileira. Especialistas e dirigentes do setor não têm dúvidas: a criatividade e o espírito de empreendedorismo afloram em situações adversas. Este também é um alerta disparado pelos sindicatos de corretores de seguros do país. Pág. 10

Educação Com o intuito de conscientizar a população brasileira sobre a importância do planejamento financeiro para a proteção do seu patrimônio e para tomadas de decisões acertadas sobre seguros, previdência privada, saúde suplementar e capitalização, a CNseg lançou o Programa de Educação em Seguros. O objetivo é combater a desinformação em relação ao mercado segurador e visa reduzir, até 2020, o número de reclamações dos consumidores de seguros entre 15% a 25% em relação ao número de apólices. Pág. 24

SEU TEMP Cruzeiros temáticos Sete noites a bordo de um navio de luxo, provando vinhos na companhia de especialistas e vinicultores. São os Wine Cruises, que acontecem no outono europeu, partindo de Amsterdã, na Holanda, rumo à Basileia, na Suíça, cortando o interior da Alemanha pelo majestoso Reno, percorrendo a região produtora de vinhos brancos do país. Pág. 31 4


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entrevista

Conexão Brasil x Japão

Fotos: Divulgação

Em entrevista exclusiva a Segurador Brasil, Francisco Caiuby Vidigal Filho comenta a estratégia da Sompo para crescer cerca de 150% até 2020, apresentada ao mercado segurador numa série de eventos pelo Brasil que fez a equipe da companhia percorrer o equivalente à distância de um voo entre São Paulo e Tóquio

Estar lado a lado com o corretor de seguros. O conceito que sempre fez parte de sua política de portas abertas foi a estratégia adotada para anunciar a mudança da marca Yasuda Marítima, que desde 1º de julho passou a ser Sompo Seguros. Para isso, a equipe da companhia – desde especialistas até a diretoria – se mobilizou numa maratona de apresentações que percorreu todas as regiões do Brasil. Já no primeiro evento realizado em São Paulo no início de julho - que contou com corretores, representantes de entidades como Sincor, Fenseg, Sindseg, Clubes de Corretores e outros; além de executivos da Sompo do Brasil, Japão e Turquia – a companhia já deixou claro que vai investir em sua 6

O mercado de seguros no Brasil vai crescer em 2016. O índice de crescimento será abaixo do que vinha acontecendo desde 1994, mas ainda sim, vai crescer bem acima do PIB

expansão e que acredita no potencial do mercado segurador brasileiro. A maratona de encontros com corretores e lideranças de Sul ao Norte do País, só terminará agora em agosto. Ao todo, a equipe da companhia somou mais de 18,5 mil quilómetros rodados para apresentar os planos e a nova marca. Curiosamente, essa é a distância de um voo entre São Paulo e Tóquio, sede da Sompo no Japão. Segurador Brasil entrevistou o diretor-presidente da Sompo Seguros no Brasil, Francisco Caiuby Vidigal Filho, o Kiko, que comentou sobre como foi o processo de mudança de marca, a aceitação do mercado e como a companhia pretende alcançar a meta de crescer 150% até 2020.


Segurador Brasil - Por que a companhia decidiu pela mudança de marca? Qual o objetivo? Kiko - A companhia passou por uma série de mudanças. De duas companhias, que eram sócias em 2009 e que se tornaram uma só com a integração das marcas em 2014, agora temos uma companhia robusta com uma equipe motivada, processos unificados, planos audaciosos de crescimento e uma série de novidades que serão anunciadas oportunamente. Esse momento é reflexo da realidade da companhia no Brasil, que está muito alinhada com os propósitos e objetivos do Grupo Sompo. Dessa forma, faz todo sentido que tenhamos no Brasil o mesmo nome da matriz. Um detalhe interessante é que a Sompo está, aos poucos, trazendo o nome global para todos os mercados em que atua. Então desde o dia 1º de julho, o nome Yasuda Marítima deixou de existir para dar lugar à marca Sompo Seguros S.A. Essa é a primeira vez em que há uma mudança tão radical, com a mudança total do nome. Mas tudo foi devidamente planejado e estruturado para dar suporte ao nosso planejamento estratégico definido para os próximos anos. SB – E como a companhia vê esse momento de crise econômica e que pode afetar os índices recordes de crescimento do mercado de seguros? Kiko – O mercado de seguros no Bra-

sil vai crescer em 2016. O índice de crescimento será abaixo do que vinha acontecendo desde 1994, mas ainda sim, vai crescer bem acima do PIB. O mercado brasileiro teve um crescimento médio de 16% entre 2009 e 2014. Aliás, o mercado de seguros nos países emergentes apresenta um crescimento constante nos anos recentes. Só que, apesar desse crescimento significativo, a participação do setor de seguro no PIB desses mercados ainda é baixa. No Brasil, não chega a 4% e é ainda inferior em outros mercados. Na China, esse índice é de 3,2%, na Índia, 3,3% e na Turquia, só 1,4%. Isso enquanto economias mais maduras como Alemanha, Estados Unidos, França, Japão, esse índice sobre para quase 10%. Só na África do Sul, temos uma situação diferente do que observamos nos demais países emergentes. Lá a participação do mercado de Seguros no PIB está próxima de 15%. Isso significa que, apesar de crise, de problemas econômicos etc., estamos num mercado com grande potencial de crescimento. Há três fatores que são bastante favoráveis para o desenvolvimento do mercado de seguros: grande extensão territorial, densidade populacional e economia forte. Poucos são os países que são vetores dessas três características. São eles: Brasil, Índia, China, Rússia e Estados Unidos. Pensando no Brasil, especificamente, vemos que somente 1/4 da frota de carros é segurada. A cada 100 veículos

que rodam no País, 75% ainda não são segurados. Esse exemplo do segmento Automóvel é apenas uma amostra das possibilidades. Há muitas outras oportunidades se mirarmos a atenção nas outras classes de produtos. SB – Qual o tamanho do Grupo Sompo hoje e qual a expectativa da matriz com a operação do Brasil? Kiko –No Japão somos a primeira seguradora dos ramos não-vida. Lá, só o total de veículos segurados pela companhia é igual à frota total de veículos segurados no Brasil, que é de 17 milhões. Outro detalhe é que, no Japão, a Sompo conta atualmente com 20 milhões de clientes. Se considerarmos que o Censo de 2015 mostra que a população do Japão é de 125,1 milhões de pessoas, a Sompo tem em sua carteira de clientes perto de 16% da população daquele país. Além disso, A companhia conta com algo em torno de US$ 82,6 bilhões em ativos no mundo e US$ 20,2 bilhões em prêmios emitidos em 2015. Também contamos com mais de 50 mil funcionários ao redor do globo, dos quais quase 2 mil estão no Brasil. A Sompo traz também sua experiência acumulada nesses 128 anos de existência. Uma característica que vale ressaltar é que o povo japonês é bastante tradicional. E essa cultura eles levam para o ambiente de negócios. Geralmente o japonês avalia bem as possibilidades antes de fazer um investimento. Mas 7


Esse momento é reflexo da realidade da companhia no Brasil, que está muito alinhada com os propósitos e objetivos do Grupo Sompo

quando eles vêem uma oportunidade e confiam na equipe local, é muito difícil eles deixarem determinado mercado no qual decidiram investir. E, dos 32 países dos cinco continentes nos quais a Sompo tem operação, o Brasil está entre seus mercado-foco. O Brasil é a maior operação da Sompo fora do Japão. Acredito que não haja outra companhia em que a maior operação, fora a da Matriz, seja a do mercado brasileiro. Isso mostra que a Sompo entrou no Brasil para contribuir com o crescimento do mercado brasileiro. SB – Quais são os planos da Sompo daqui em diante? Kiko – Temos uma meta audaciosa de crescimento da ordem de 20% ao ano. Isso significa passar de um total próximo de R$ 2,7 bilhões em prêmios emitidos em 2015 para algo em torno de R$ 6,9 bilhões em 2020, o que significa um crescimento total de 150% nesse período de tempo. Para quem lê esses dados, principalmente num período como o que o Brasil passa atualmente, a impressão é de que a meta é realmente audaciosa. Sim, é audaciosa. Mas factível. SB – E como a companhia pretende atingir essa meta? Kiko – Além dos investimentos em 8

comunicação para que o segurado conheça nossos produtos e serviços, também investimos no incremento tecnológico de nossos sistemas de gestão. Isso tem melhorado substancialmente nossos procedimentos e tornado todo o processo de atendimento e relacionamento com corretores e segurados muito mais ágil e eficiente. A equipe de tecnologia continua trabalhando para implementar mais novidades, que deve incrementar mais ainda os sistemas de gestão. Além disso, estamos com um cronograma de lançamentos para aumentar mais ainda nosso leque de produtos. Só até o mês de julho, já lançamos cinco produtos: Auto Supremo, Vida Top Mulher, Seguros Empresariais (Escolas e Clínicas e Consultórios) e, na área de Transportes, o Siga Bem Seguro. Temos ainda outros produtos a serem lançados em 2016, em diversos ramos. SB – E como a Sompo pretende ser reconhecida pelo cliente? Kiko – Nós já trazemos um histórico de muita proximidade com os parceiros corretores. São quase 20 mil parceiros ativos entre corretores de seguros e todo o Brasil. Por isso que fizemos questão de organizar a série de roadshows pelo país para que pudéssemos nos encontrar com o maior núme-

ro de corretores possível. Isso porque, são os corretores que estão no dia-a-dia do segurado e que lhes vai apresentar o que é a Sompo. Nós queremos, sim, que o nome Sompo seja reconhecido em todo o País. Mas, principalmente, que a qualidade de nossos produtos e serviços sejam reconhecidos pelo cliente. Para isso, colocamos o cliente no centro de nossas decisões de negócios. E vamos trabalhar na busca contínua por inovações que propiciem bem-estar para o segurado. Dessa forma, nossos valores estão baseados em cinco pilares: Proximidade, Qualidade, Agilidade, Cuidado e Relacionamento. Esses valores devem ser percebidos em todas as operações da companhia. E, com isso, percebemos que devemos ir muito além do sinistro. Nosso foco deve ser na prevenção. E como uma das iniciativas já dessa nova fase, criamos a Área de Experiência do Cliente e o Comitê de Gestão do Cliente, que são setores que vão acompanhar cada passo da jornada do cliente dentro da Sompo. Com isso, poderemos efetuar o acompanhamento constante para direcionar a solução de eventuais gaps e propor inovações que tornem a experiência do cliente no mundo do seguro muito mais significativa. Com isso, ressaltamos a relevância social e quanto o seguro é importante para a vida das pessoas.


Análise | dilmo bantim moreira

Esporte Seguro A prática esportiva tem sido cada vez mais recomendada e difundida entre a população e para nós, que temos os Jogos Olímpicos no Brasil, o assunto está presente em todos os lugares. Eventos esportivos desta magnitude exigem grande quantidade e variedade de preparações, e a proteção securitária não passa ao largo na atenção a esse evento de participação mundial. Aliás, Jogos Olímpicos e eventos esportivos de qualquer âmbito guardam muitas similaridades quando o assunto é o seguro, pois ambos devem observar coberturas para o local, espectadores, atletas e equipamentos. Temos por exemplo o seguro de responsabilidade civil geral – essencial para garantir a cobertura da responsabilidade do organizador do evento em relação a danos corporais e/ou materiais e que, especificamente em anexo da Circular 437/12, trata, entre outros tipos, da promoção de eventos esportivos. E especifica pelo menos dez situações de risco abrangidas pela cobertura deste tipo de seguro, entre elas tumultos ocorridos entre os espectadores e incêndio e/ ou explosão, quando provocados pelo segurado, durante o exercício de suas atividades. Usualmente também é contratado seguro de acidentes pessoais coletivo para “staff” e espectadores, abrangendo coberturas como morte, invalidez, despesas médicas, hospitalares e odontológicas, entre outras. Mas é nos atletas que está a maior complexidade de cobertura, devendo esta considerar detalhes ligados às exigências legais, risco intrínseco da atividade, garantias, idade, determinação das importâncias seguradas e eventual estabelecimento de resseguro. Aliás, há legislação específica sobre o seguro para o atletismo, sendo a mais antiga a Lei nº 9615 de 24 de Março de 1998 (atualizada pela Lei 12395/11), também conhecida como “Lei Pelé”, a qual foi criada para dar mais transparência e profissionalismo ao esporte nacional. Outro exemplo de legislação especificamente direcionada ao esporte é a Lei 10220 de 20/04/2001, a qual institui normas gerais relativas à atividade de peão de rodeio, equiparando-o a atleta profissional. A abertura do mercado de resseguro a partir de 2006 foi o ponto de partida para a mudança de tratamento nos riscos dos esportes, pois até então as coberturas disponíveis para os atletas amadores e profissionais no Brasil eram aquelas usuais

das apólices de vida e acidentes pessoais, ou seja, sem observar situações específicas da prática esportiva, como por exemplo, o grau de risco inerente à modalidade esportiva. Atualmente há opções de seguro para atletas que contemplam coberturas como Término de Carreira e Incapacidade Temporária, protegendo-os em relação à indisponibilidade – temporária ou definitiva - para o exercício de sua modalidade esportiva, diferindo do tradicional seguro de acidentes pessoais. É importante ressaltar que seguros para esportistas, principalmente profissionais, tem elevado índice de renovação e, em especial, no caso de praticantes de esportes de risco, ele é maior ainda. Além de coberturas do risco esportivo, muitos serviços de assistência também estão disponíveis nos produtos oferecidos, como: orientação nutricional; personal fitness; concierge para informações sobre trânsito, farmácias de plantão, meteorologia etc. Há ainda, especificamente no ramo de Seguro Viagem, produtos que visam esportistas que praticam seu esporte fora do pais e, além da cobertura pessoal para o esportista, o mercado de equipamentos esportivos – cada vez mais sofisticados e caros – também se oferece como um segmento de especial atenção para o seguro. No campo da saúde, planos comercializados a partir do ano 2000 tem a obrigatoriedade de cobrir eventos decorrentes da prática de qualquer esporte, mas, para os planos mais antigos, isto dependerá da configuração do plano. No segmento da previdência complementar, também há opções dirigidas para os esportistas. Conclusão, atletas iniciantes ou experientes - profissionais ou amadores, organizadores e espectadores podem contar com uma vasta gama de proteção securitária. Basta escolher o seu pacote, ficar seguro e garantir a vitória!

Dilmo Bantim Moreira Presidente do CVG/SP, diretor de Relacionamento com o segmento de Pessoas da Ansp, atuário, administrador pós-graduado em gestão de seguros e previdência, membro da Comissão Técnica de Produtos da FenaPrevi e de Seguro Habitacional da FenSeg, docente em Seguros de Pessoas, Previdência Complementar, Capitalização, Saúde e colunista em mídias de seguros 9


capa

Desafio da proteção exige criatividade Mesmo num cenário econômico turbulento, corretor de seguros deve repensar a atividade, ao diversificar a carteira e trabalhar sob o signo do empreendedorismo Carlos Alberto Pacheco Sua carreira profissional foi construída com o aprendizado do dia a dia. No começo, era a dependência eterna do seguro automóvel. Cem por cento de sua renda girava em torno dos contratos comercializados em relação a vários tipos de veículo. O corretor de seguros paulista Reynaldo Paulo Sacco, na década do ano 2000, após quase vinte anos de “estrada”, percebeu que seu modus operandi estava superado – ou diversificava sua carteira de produtos ou estaria perdendo terreno para outros profissionais da área. O que fazer? “Em 2008 decidi ampliar a carteira. Participei de cursos e palestras para conhecer e me aprofundar em produtos de seguros de pessoas. Foi a melhor decisão que tomei na minha carreira”, reconhece Reynaldo. Foi uma decisão acertada, sem dúvida. Segundo dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), os negócios 10

envolvendo seguros pessoais cresceram 7,3% até janeiro último. A entidade prevê avanço de até 5% até o final de 2016. Diversificar o mix de coberturas é imprescindível, sobretudo no atual panorama de recessão na economia brasileira. Especialistas e dirigentes do setor não têm dúvidas: a criatividade e o espírito de empreendedorismo afloram em situações adversas. Este também é um alerta disparado pelos sindicatos de corretores de seguros do país. O Sincor-SP, por exemplo, empunha a bandeira do empreendedorismo como forma de superar situações amargas. “Se é mais difícil conquistar novos segurados em tempos de crise, por outro lado é bem mais fácil oferecer outro produto para um segurado que já temos”, afirmou o presidente do Sincor-SP, Alexandre Camillo, em evento recente na capital paulista. Mas há um amplo terreno a ser pavimentando. A diversificação exige empenho diário.

Sidemar: desafio do profissional é transformar sua carteira em pluralidade de produtos

De acordo com números do sindicato paulista, algo em torno de 60% das corretoras faturam até R$ 240 mil por ano, cujo resultado vem predominantemente do seguro de automóvel.


Maria Angela: sentirá o impacto da crise com mais veemência quem perder patrimônio já conquistado

A crise econômica possui efeito inibidor na rentabilidade no ramo de veículos, advertiu a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg). A receita apurada na carteira de automóveis no primeiro quadrimestre de 2016, segundo a Confederação, somou pouco mais de R$ 9,9 bilhões, queda de 3,97% em comparação ao período de janeiro a abril de 2015. Esta variação é nominal, ou seja, desconsidera a inflação acumulada entre os dois períodos, que totalizou 10%. Assim, em termos reais, ao se considerar a inflação, a queda foi mais expressiva, atingindo a marca de 14%. Há uma tese corrente no mercado de que, quando a corretora cresce, ela se torna menos dependente do ramo de automóvel. Essa expansão é acompanhada de um dado animador: pouco mais da metade dos profissionais brasileiros renova anualmente mais de 80% de sua carteira. Neste caso, verifica-se o expressivo grau de confiabilidade do cliente em relação ao corretor. “Minha renovação em 2015 atingiu 85%. É um recorde na minha empresa”, ressaltou Reynaldo Paulo Sacco. A palavra criatividade é parte integrante do cotidiano da categoria em todas as regiões do país. Em Salvador (BA), o corretor Stenio Max acompanha o movimento das tendências do

mercado de corretagem, sobretudo de médio porte. “Apesar de os números das últimas pesquisas da Fenacor (Federação Nacional dos Corretores de Seguros) demonstrarem que a grande maioria das corretoras ainda depende da carteira de automóvel, já é notada uma redução nos últimos dois anos. Os profissionais estão migrando para os chamados ramos nobres. O percentual de penetração da carteira de auto caiu de 61% para 57%”, calcula Stenio.

Criatividade e diversificação O atual momento de turbulência econômica sinaliza à classe repensar seu trabalho. Criatividade e diversificação podem ser conjugadas no mesmo tempo verbal – até como forma de fidelizar o cliente e equilibrar a receita em tempos difíceis. Na visão do corretor Sidemar Silva, de Florianópolis, há uma gama considerável de produtos – desde seguros massificados até de responsabilidade civil e empresariais –, e a fórmula do empreendedorismo é o caminho para superar eventuais decréscimos nos resultados. “O desafio para o profissional de seguros é transformar sua carteira em pluralidade de produtos a serem oferecidos, pois a grande maioria atua em ramo específico, no máximo abrange dois ou três segmentos, ou quando

cruza a necessidade solicitada pelo consumidor de um produto diferenciado”, argumenta Sidemar. Já o colega Stenio Max defende a prática do cross-selling, ao angariar mais seguros aos mesmos clientes. Ele considera este o “caminho mais curto para inovar em tempos difíceis”. Em situações de aperto econômico, na opinião da corretora paulista Maria AngelaTegami, a criatividade é uma arma poderosa. “Temos de repensar as estratégias de vendas e marketing. Mas também não podemos deixar de lado a ética, e trabalhar com bons produtos e empresas sérias, que deem respaldo e sejam desembaraçadas no momento do sinistro”, recomenda. Na avaliação de Maria Angela, sentirá o impacto da crise com mais veemência quem perder patrimônio já conquistado. Ao corretor, caberá interagir de forma inteligente com o comprador, sem, contudo, ultrapassar os limites da intimidade. Criatividade exige profissionalismo na medida certa. A corretora lembra que uma relação ‘humanizada’ com o cliente permitirá mostrar quais são as suas reais necessidades ao contratar um seguro. Corretor de Londrina (PR), Paulo Antonio Abba Costa, adverte sobre o fato de o profissional atuar sintonizado com as companhias parceiras e com as necessidades do cliente, reforçando a tese de Maria Angela. “Corretor que sabe o que vende, também sabe o que o segurado precisa”, ressalta Costa. E saber vender resulta em tranquilidade e bem-estar ao consumidor. “É preciso estar convincente quanto à questão de que, mediante um pequeno desembolso financeiro, pode-se evitar eventuais perdas, por vezes, de consequências inimagináveis”, emenda o corretor paulista Oscar Dias Alves Jr. Oscar, contudo, faz coro com os colegas em face da premência de diver11


sificar a carteira de seguros. No atual momento de dificuldade econômica, podem emergir novas soluções não pensadas em “situações de calmaria”. Ele concorda com a visão do colega de Londrina, ao enfatizar que é imprescindível “saber ouvir o cliente e traduzir suas aflições”. Enfim, o corretor, ao ser

criativo na profissão, vence barreiras, conquista o segurado e confiança em tudo o que fizer. Na ótica da também corretora paulista Fátima Guedes, o mercado, em geral, busca sempre novas opções de produtos rentáveis e mais práticos para a comercialização, saindo um pou-

co do automóvel, que, na sua análise, “demanda muito tempo, mão de obra e custos para administrar”. Em sua análise, a contratação de novos seguros num leque diversificado de opções e o bom atendimento ao consumidor são elementos que promovem a fidelização do cliente.

Empreender rima com crescer Segundo Nascimento, é preciso avaliar se o momento de empreender é oportuno. A falta de conhecimento e de qualificação profissional são obstáculos que impedem a pessoa de iniciar o negócio. Superando tais gargalos, o próximo passo é perder o medo e dedicar esforços no objetivo desenhado. “Vivemos em um mundo absolutamente competitivo. Para o corretor empreender, precisará entender que não basta conhecer o produto a ser comercializado. Terá de buscar mais informação por meio de cursos, seminários, etc., pois o mercado já não comporta mais os despreparados”, reforça o corretor carioca Nascimento: é preciso avaliar Aimoré Maia. se o momento de empreender é oportuno Além da qualificação, Nascimento É fato que os profissionais liberais recomenda a adoção de um planejaalmejam sucesso e prosperidade. Na mento com metas bem delineadas. Para última década, a palavra de ordem no mercado chama-se empreendedorismo. Isso significa romper velhos hábitos e detectar oportunidades onde ninguém as visualiza, independentemente da conjuntura econômica. Estudioso desta questão, o corretor Victor Sergio Pereira do Nascimento, de Manaus, faz algumas observações importantes antes do interessado começar a empreender: “Muitas vezes, novo empreendedor tem receios quando inicia um negócio. Um dos principais medos é o sentimento do fracasso, pois nem todos sabem lidar com situações nem tanto exitosas”, alerta. 12

Maia, deve-se saber como funcionam as seguradoras e qualificar os futuros concorrentes. Ele concorda que plano de negócios será um diferencial estratégico importante ao profissional. Por fim, aponta: mesmo que surjam dificuldades no caminho, é fundamental viabilizar um plano “B” ou até “C”, “com garra e disposição para seguir em frente”. Outra corretora do Rio de Janeiro, Fátima Cristina Monteiro, lembra os quesitos confiança e persistência, além da compreensão do mercado como um todo. “O importante é escolher duas ou três carteiras em que haja pouca atuação de outros corretores, pois haverá menos concorrência e maior probabilidade de sucesso”, sugere Fátima. E conclui: “Sem trabalho e afinco nada pode ser alcançado”. Fátima: “Sem trabalho e afinco nada pode ser alcançado”


Crise gera oportunidades A instabilidade econômica trouxe reflexos na atividade produtiva. E os corretores de seguros não escaparam deste momento delicado. Criatividade e empreendedorismo são os melhores “antídotos” ante a este momento difícil. Ainda assim, a indústria de seguros cresceu 7% no primeiro quadrimestre, enquanto o país retrocedeu 5% no mesmo período. Dirigentes do setor e executivos sugerem aos corretores que ofereçam, além do seguro automóvel, produtos ligados à vida, seguro saúde, previdência privada e capitalização, por exemplo. “Os corretores devem mesclar sua carteira. As seguradoras normalmente fazem campanhas para angariar vendas de produtos que lhes proporcionem maiores resultados financeiros. Esta é uma saída para driblar a atual crise”, aponta a corretora Fátima Guedes. Já Victor do Nascimento está preocupado com um velho problema que depende de iniciativa política. “A carga tributária continua elevada. Este obstáculo impede inclusive de as empresas contratarem profissionais de qualidade”, destaca. A questão psicológica na hora de con-

Mendanha: cenário coloca o consumidor diante do dilema entre manter o bem segurado e cortar gastos no orçamento

cretizar uma venda pode ser fundamental ao corretor, como bem explica Oscar Jr.: “O profissional não deve se abater e/ ou contaminar por esta conjuntura, ou, na pior das hipóteses, precisará evitar que transmita eventual apreensão com o momento de incertezas que estamos vivendo”, alerta. Segundo ele, o cliente já traz dentro de si grande dose de sentimentos semelhantes ao próprio corretor. Mas, cabe a este último manter-se impassível frente à situação atual sob pena de dificultar a realização de um negócio ou até inviabilizá-lo por completo. O corretor Sidemar Silva desenvolve outra linha de raciocínio. Na sua avaliação do contexto econômico, a população tem dificuldade de manter o mesmo poder aquisitivo conquistado anteriormente. Sendo assim, o corretor desdobra-se no cumprimento de metas, ao menos, de igual patamar de 2015. Por outro lado, o mercado sinaliza para a entrada de seguros novos que atendem à excepcional parcela de brasileiros que vivem à margem de qualquer cobertura securitária. São momentos como esse que os mecanismos proteção tornam-se obrigatórios a quem está na iminência de sofrer perdas, sejam elas quais forem. “A crise poderá ser de médio ou longo prazo, mas o seguro é primordial porque previne o cidadão de contratempos e resguarda da imprevisibilidade dos riscos. Um mix variado de produtos vai ao encontro das necessidades dos segurados e dos corretores neste momento difícil que o país atravessa”, argumenta Sidemar. No entanto, uma reflexão se impõe entre corretor e o cliente. “O atual cenário coloca o consumidor diante do dilema entre manter o seu bem segurado e cortar gastos elementares no orçamento”, ressalta o corretor e presidente do Sindicato dos Corretores do Estado de Goiás (Sincor-GO), Joaquim Mendanha.

Rovilson: Categoria deve levar às seguradoras a proteção que aquele determinado consumidor mais precisa

O dirigente continua: “O corretor faz a diferença exatamente nesta hora, conscientizando o cliente de que o seguro não é gasto, mas investimento”. Para Mendanha, a este desafio, somam-se os alarmantes índices de inadimplência que afetam as operações de crédito na economia. Mas o presidente do Sincor-GO lembra: se, por um lado, este último fator pode refletir negativamente no mercado, por outro, se traduz em oportunidade para as corretoras, por meio, por exemplo, do seguro prestamista. Esta modalidade de seguro garante a quitação de uma dívida ou financiamento no caso de morte ou invalidez do segurado ou mesmo desemprego involuntário ou perda de renda. O corretor é, na essência, um observador atento das necessidades do público, oferecendo produtos que resguardam a vida, a família e o patrimônio, muitas vezes conquistado por anos de trabalho ininterrupto. “Graças à atuação do profissional, as companhias atendem a demanda de forma adequada”, reforça o corretor paulista Rovilson Bueno. No seu entendimento, o desafio da categoria é levar às seguradoras que tipo de proteção aquele determinado consumidor mais precisa. O corretor é uma espécie de ‘anjo da guarda’ do consumidor. 13


Conheça as dez características do corretor de seguros empreendedor 1.Tem iniciativa para buscar oportunidades 2. É persistente 3. Corre riscos calculados 4. Exige qualidade e eficiência 5. É comprometido 6. Busca informações 7. Estabelece metas 8. Planeja e monitora resultados 9. Persuade e possui rede de contatos 10. Tem independência e autoconfiança

Dicas para fortalecer a rede de contatos Desenvolver uma boa rede de relacionamentos é uma atitude permanente do corretor. Veja a seguir algumas dicas que podem ajudar a aprimorar cada vez mais as práticas de networking. - Estar sempre presente em eventos profissionais, feiras de negócios e congressos - Comparecer a eventos sociais como festas, confraternizações, reuniões de condomínio, reuniões de pais e mestres - Demonstrar interesse em conhecer pessoas fora de seu relacionamento pessoal e profissional - Criar e manter um blog profissional atualizado ou um perfil profissional em redes sociais digitais com informações sobre o mercado de seguros - Estar presente em festas quando for convidado. Se não puder comparecer, justifique, envie lembrança ou presente - Dar satisfação dos resultados e renovar agradecimentos quando receber alguma ajuda - Cumprimentar amigos e conhecidos em datas importantes, como aniversários. - Visitar pessoas mais próximas, mesmo quando não

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exista razão específica - Escrever, telefonar, mandar e-mails para saber como estão pessoas conhecidas - Ter disponibilidade e presteza para receber, ajudar e apoiar pessoas de seu relacionamento - Retornar cartas, telefonemas e e-mails recebidos - Presentear conhecidos em datas especiais - Guardar todos os cartões de visita e receber de forma organizada - Anotar no verso do cartão de visita alguns lembretes sobre a pessoa - Interagir com seus contatos profissionais em mídias sociais - Frequentar alguma associação profissional - Realizar trabalhos comunitários - Frequentar algum clube social - Divertir-se com hobbies


NOSSO CONGRESSO ESTÁ CHEGANDO

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Ponto de Vista | antonio penteado mendonça

O DPVAT paga O DPVAT paga perto de 60 mil indenizações por morte e 600 mil indenizações por invalidez permanente todos os anos. Além delas, paga um número maior ainda de indenizações de despesas médico-hospitalares. Quer dizer, por baixo, o seguro obrigatório de veículos automotores terrestres indeniza mais de um milhão de vítimas de acidentes de trânsito no território nacional. É número para ninguém colocar defeito, o que nos coloca na feia posição de campeões do mundo em matéria de acidentes de trânsito. Mas a ordem de grandeza fica maior ainda quando transformamos o número de indenizações em valores. O DPVAT paga anualmente alguns bilhões de reais para as vítimas e seus beneficiários. E se alguém quiser mais, tem. Por força de lei, 45% da receita do seguro tem por destino o sistema público de saúde e 5%, a programas de treinamento e educação no trânsito, realizados pelo DENATRAN. Isto faz do DPVAT um importante agente de suplementação das verbas da saúde pública, sabidamente insuficientes para as necessidades mínimas da população, que recebem mais de 4 bilhões de reais repassados pelo seguro obrigatório de veículos. Estes são os números oficiais, as estatísticas que deixam o quadro bonito, mas não são eles que fazem a diferença. O que faz a diferença é o que é pago para as vítimas e suas famílias. O dinheiro que entra no mundo real e permite que milhões de pessoas das classes menos favorecidas tenham um mínimo de amparo para tocar a vida, depois de perder, em acidentes de trânsito, parentes muitas vezes responsáveis pelo seu sustento. As indenizações do DPVAT não são muito altas, mas se prestam ao propósito do seguro, qual seja, dar o amparo necessário para que o segurado ou seus beneficiários, principalmente os mais pobres, possam retomar suas vidas, minimizando a perda, após serem atingidos por um acidente com sérias consequências econômicas. Importante lembrar que a prática entre as empresas que oferecem seguro de vida para seus funcionários é o capital segurado para morte ser o equivalente a 12 vezes o salário do funcionário. Atualmente, as verbas do DPVAT são de R$ 13.500,00 para morte, até R$13.500,00 em caso de invalidez permanente, dependendo do grau da invalidez, e até R$ 2.700,00 para despe16

sas médico-hospitalares efetivamente comprovadas. Treze mil e quinhentos reais correspondem a aproximadamente 15 salários mínimos. Ou seja, grosso modo, guardadas as diferenças óbvias, o capital do DPVAT se aproxima bastante daquilo que é praticado nos seguros de vida para funcionários. Dentro desta ótica, o capital do DPVAT não pode sequer ser considerado baixo. Ele é insuficiente para as classes mais ricas da sociedade, mas sua proposta não é resolver esse tipo de situação. Para os mais ricos existem seguros de vida que garantem a sobrevivência da família em caso de morte do seu provedor. O DPVAT é um seguro social, com o objetivo de minimizar a perda decorrente de um acidente de trânsito. Ele não se propõe a enriquecer ninguém, nem ser suficiente para os beneficiários viverem da renda da aplicação da indenização. Uma das vantagens mais interessantes do atual desenho do seguro são a facilidade e a rapidez para receber as indenizações. A Seguradora Líder, que é a responsável pela gestão do DPVAT, oferece mais de 8 mil pontos de atendimento em todo o território nacional. Para localizar o posto de atendimento mais próximo ou mais fácil para o recebimento da indenização basta acessar o site da Seguradora Líder e clicar em cima do Estado em que o beneficiário reside. Quem não tem internet, pode se dirigir a qualquer endereço de uma das seguradoras participantes do consórcio do DPVAT (a imensa maioria das seguradoras brasileiras participa), ou pode buscar os sindicatos dos corretores de seguros. Eles estão aptos a receberem a documentação, dar entrada ao processo e fazer o pagamento da indenização, normalmente num prazo próximo de 7 dias úteis, após a entrega dos comprovantes necessários. Invenção brasileira, o DPVAT é simples. Seu pagamento costuma ser feito quando do pagamento do IPVA. E o pagamento das indenizações é rápido e feito diretamente aos interessados, sem necessidade de intermediários ou procuradores. Artigo publicado no jornal “O Estado de S.Paulo” em 4/7/2016 Antonio Penteado Mendonça é sócio de Penteado Mendonça e Char Advocacia, secretário-geral da Academia Paulista de Letras, comentarista da Rádio Estadão e da Band News TV


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entrevista - luís fernando martins de carvalho

Produtividade, eficiência e eficácia!

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O foco da M-Camilo é levar resultado efetivo ao cliente, onde ele enxerga o valor agregado dos nossos serviços


Há 12 anos, um único projeto, extremamente desafiador, deu início às atividades da M-Camilo. Hoje, sinônimo de excelência nas áreas em que presta consultoria, a empresa tornou-se referência para o mercado segurador. O crescimento em todos os níveis segue acelerado e os números impressionam. Segurador Brasil entrevistou o sócio-diretor Luís Fernando Martins de Carvalho que, ao lado de Mauricio Camilo Pinto (sócio-fundador da consultoria e vencedor do Prêmio Segurador Brasil 2016 - troféu “Destaque Empresarial na categoria Empreendedor Brasil”), capitania uma equipe com mais de 200 profissionais Segurador Brasil – Fale sobre o início das atividades da M-Camilo. Luís Fernando de Carvalho – A M-Camilo foi fundada em 2004. Na ocasião, formamos uma equipe com cinco profissionais para executar um único projeto, extremamente complexo e desafiador. Os resultados foram muito bons e serviram como impulso para buscarmos novos desafios. Ao longo do tempo crescemos, sobretudo, graças às indicações dos clientes. Desde então, seguimos em frente em ritmo acelerado. SB – Como ocorreu a evolução da infraestrutura ao longo do tempo? LFC – No início não tínhamos escritório. Desenvolvíamos os projetos diretamente na sede do cliente. Cerca de um ano e meio depois, alugamos uma sala de 38 metros quadrados. Após quatro meses já ocupávamos uma sala dupla. E, em 12 meses, ampliamos as instalações para 250 metros quadrados, projetando uma sede própria. Hoje, a matriz, no bairro de Santa Cecília, em São Paulo, possui 600 metros quadrados. A M-Camilo possui filiais na Rua Tabatinguera, no centro paulistano, em Alphaville (Barueri) e no Rio de Janeiro. Além disso, projetamos, em breve, abrir uma filial em Curitiba. SB – Quantos profissionais atuam na empresa? LFC – Contamos com 210 colaboradores. O time é composto por gerentes, coordenadores e técnicos altamente qualificados que trabalham nas mais diversas áreas, com MBA e pós-graduação, além de serem especializados no mercado de seguros. No setor de back office reunimos 40 profissionais igual-

mente bem preparados para exercer a atividade e dar todo apoio e estrutura ao pessoal da linha de frente que está nos clientes.

em atividade, o crescimento variava de 70% a 100% ao ano. Somente no período de janeiro a maio de 2016, por exemplo, crescemos próximos a 18%. Entendemos que o suporte disso tudo é o acompanhamento direto dos projetos junto aos clientes. Hoje, o setor de seguros representa 80% dos negócios, mas a expansão para outros segmentos é estratégica e contínua.

SB – Quais são os principais serviços oferecidos aos clientes? LFC – Somos muito fortes no campo contábil-financeiro e tributário. Em termos de governança corporativa, também vivemos um processo crescente de evolução. Além disso, a M-Cami- SB – Qual é a filosofia de trabalho lo implementa produtos para ouvido- adotada pela empresa? ria, softwares voltados ao acompanha- LFC – O foco da M-Camilo é levar resultado efetivo ao cliente, onde ele enxerga o valor agregado dos nossos serviços. Adotamos uma metodologia de trabalho, referência de sucesso no “Credibilidade, mercado e motivo de satisfação para as transparência e empresas parceiras. Essa metodologia seriedade são valores consiste em estratificar os projetos de de fundamental forma bem objetiva, cumprindo quatro importância no etapas distintas: diagnóstico técnico, relacionamento entre a planejamento, execução e gestão sobre M-Camilo e os clientes. a execução. Como mencionei anteriormente, nossos consultores são especiaEsse é o lizados, com vasta experiência e sólida nosso mantra!” formação acadêmica em suas áreas de atuação. O resultado dessa combinação mento de gestão na área tributária e se traduz em produtividade, eficiência sistemas como matriz de risco, BDPO, e eficácia. gestão de contratos e controle de ISS, entre outros. Estamos, também, en- SB – Há novos produtos em desenveredando pelo ramo gráfico, com a volvimento? M-Camilo Operacional, que imprime LFC – Sim. Estamos automatizando desde emissão de apólices até cartões de o trabalho de matriz de risco. Vamos lançar um produto ligado a ISS, o segurados. “GOA”, que facilitará o controle por SB – O crescimento dos negócios se parte das seguradoras na conciliação, escrituração, recolhimento e contromantém em constante elevação? LFC – O fato é que, desde a funda- le de emissão de notas fiscais. Outro ção, a empresa vem realizando proje- produto refere-se a um banco de dados tos de sucesso. Nos primeiros tempos de perdas operacionais executado em

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entrevista - luís fernando martins de carvalho três fases. Este banco mede o risco por meio indicadores, que externam valores, com atração ou não de capitais. A Susep exige a adoção destes produtos pelas seguradoras. SB – Você afirmou que o grande diferencial da M-Camillo é o acompanhamento direto dos projetos. Como esse processo é viabilizado? LFC – Quando iniciamos o trabalho com uma seguradora, realizamos um primeiro diagnóstico. Em seguida, estabelecemos um cronograma dos trabalhos, fixamos quais os insumos necessários e os resultados esperados. Ou seja, fazemos uma espécie de raio X do projeto. Todo o processo é monitorado e discutido em reuniões semanais de acompanhamento com os gestores de projeto.

tos de educação corporativa, inclusive in company, cuja maioria é voltada ao mercado segurador. Também faremos cursos ligados à lavagem de dinheiro, combate à fraude, além de temas ligados à área tributária e sinistros. Temos previstos oito treinamentos na sede da M-Camilo até o final do ano.

SB – Cite alguns clientes e parceiros da companhia. LFC – Atendemos vários clientes, entre os quais Bradesco Seguros, Chubb “A cultura do longo Seguradora, Grupo Segurador BB-Mapfre, Liberty Seguros, HDI Seprazo vem sendo guros, STARR Seguradora, Sancor implantada, Seguros, Suhai Seguradora e Allianz contudo ainda Seguradora, e tantos outros não metemos de nos importantes. Em relação aos parcaminhar muito” ceiros, vale ressaltar a I4PRO (tecnologia), Bhering Consultoria (tributária) e a Geplan (desenvolvimento de SB – Com a instauração da crise sistemas), entre outros. econômica e política no país, quais SB – Sobre educação corporativa, medidas a M-Camilo adotou para manter-se sólida no mercado? quais são os planos? LFC – Em julho iniciamos um trei- LFC – Em função da crise, criamos um namento na área contábil, com a for- comitê de gestão, que se reúne semamação de três turmas (Curso Intensivo nalmente com a diretoria. Seis pesde Contabilidade para seguradoras, soas compõem este comitê e visitam Previdência Privada e Resseguradoras) todos os clientes durante a semana. e, a partir de agosto, contabilidade Os principais merecem visitas consavançada, FIP e quadros estatísticos tantes. O objetivo é acompanhar de nas próprias instalações da M Camilo. perto os trabalhos e detectar suas neÉ bom lembrar que realizamos even- cessidades de forma imediata. Inves20

timos nessa estrutura e também em tecnologia. Estamos em processo de migração de sistema para um modelo corporativo, que presta dois atendimentos: um de caráter interno e outro à clientela. Paralelamente a esta ação, vamos mapear todos os processos da empresa e estamos reestruturando o organograma a fim de adequá-lo ao novo cenário e aos desafios. SB – O que fazer para o mercado de seguros seguir mais robusto e passar incólume à crise? LFC – Quando iniciamos o trabalho numa companhia, vislumbramos os problemas e suas necessidades. Trazemos para ‘casa’ esta situação e refletimos sobre como é possível contribuir para superar entraves, detectando as soluções. Os gestores da M-Camilo fazem muito o exercício de agregar valor ao cliente. Adotamos controles, relatórios gerenciais e monitoramos a relação despesa/ receita das empresas. Trabalhamos para ajudar a elevar o nível de crescimento das seguradoras. Só é possível crescer trabalhando, e muito, sobretudo num momento delicado como o que estamos vivendo. Credibilidade, transparência e seriedade são valores de fundamental importância no relacionamento entre a M-Camilo e os clientes. Esse é o nosso mantra!


Internacional | Carlos barros de moura

A BREXIT e os mercados de seguros Essa liberdade de acesso aos mercados é muito importante, pois aumenta as alternativas de escolha para os compradores de seguros residentes na UE. Considerando que o fim ou restrições da livre circulação pode limitar a atuação dos seguradores baseados no Reino Unido ao mercado doméstico, ainda criará burocracia e despesas adicionais para os seguradores que subscrevem riscos da UE desde Londres.

O mundo vive tempos complicados em vários setores, incluindo as relações de comércio entre os países. A União Européia é o grande palco da realidade, misturando políticas de comércio e a grave questão dos refugiados do Oriente Médio e Norte da África, os ataques terroristas e um nacionalismo antiquado. A saída da Inglaterra da União Européia impactará o mercado de seguros, não só na própria Inglaterra, mas também do Continente e outros países. O mercado segurador de Londres tem sido ao longo de vários séculos a referência da indústria do seguro. Muita mística! Muitas curiosidades! Nesse mercado muitas inovações em coberturas e ramos de seguros tiveram seus berços. Por isso, e mais outras razões político-econômicas, a saída da Inglaterra da União Européia é um fenômeno que deve merecer nossa atenção especial. Vamos ver algumas questões relevantes. Ainda permanece incerto como exatamente seguradores e segurados serão afetados pela decisão do Reino Unido. Temos muitos assuntos importantes nas negociações sobre a saída, para serem debatidos entre os britânicos e os representantes da União Européia, e mais, fatores que poderão afetar o status do mercado de Londres terão que ser debatidos e resolvidos. Liberdade de atuação: Seguradores e corretores, autorizados em um país membro da União Européia, podem oferecer seus serviços dentro do bloco sem precisar obter licenças em outros países da UE.

Implicações da “Solvência II” As exigências de capitalização de risco, que levaram anos para serem produzidas, entraram em vigência no começo deste ano. Essas normas, que tem como alvo a proteção dos compradores de seguros, são para capital, governança e informações dos seguradores (transparência). Muitos mercados seguradores de fora da União Européia já introduziram regras equivalentes às da Solvência II, para expandir sua capacidade de subscrever negócios da União Européia. Especialistas entendem que os reguladores do Reino Unido tenham interesse em suavizar as exigências das normas Solvência II e, talvez, deixá-las de lado. A saída da Inglaterra da União Européia pode provocar mudanças importantes no fluxo dos negócios internacionais do setor segurador. Como os demais membros da UE irão agir? Haverá racionalidade? Para nós no Brasil quais serão os impactos que nosso mercado pode sofrer com as mudanças em Londres e no Continente? Precisamos estar atentos aos movimentos dos seguradores europeus no Brasil? Nossos custos com resseguro serão alterados? Haverá diminuição de capacidade dos resseguradores? Resumindo, são tempos de turbilhões nas relações comerciais entre os países. Carlos Barros de Moura, da Barros de Moura & Associados, Corretagem de Seguros, é diretor da Associação Comercial de São Paulo 21


Visã Brasil Seguro para produtor de ostras O embargo estadual imposto na extração de ostras, vieiras e mexilhões e Santa Catarina, após o acúmulo atípico de algas e o risco de contaminação por uma toxina, provocou prejuízo de mais de R$ 6 milhões no setor. A estimativa é da FEAq (federação das empresas de aquicultura) do Estado e do governo catarinense. A anomalia foi detectada em 25 de maio, e a extração, imediatamente suspensa (a liberação gradativa vem ocorrendo desde o final de junho). Com volume anual de 20 mil toneladas, Santa Catarina é responsável por 98% da produção nacional dos três tipos de moluscos. Do total, quase 60% são destinados para São Paulo e Rio, os maiores mercados consumidores. A extração nacional é a principal fonte de ostras, vieiras e mexilhões consumidos pelos brasileiros. Em 2015, o país importou só 7.700 toneladas de todos os tipos de molusco, incluindo lulas e polvos, de acordo com o Ministério da Agricultura. Os moluscos, que precisam ser consumidos em curto espaço de tempo, faltaram no mercado. Para Rio e São Paulo, as ostras catarinenses são enviadas vivas e devem ser consumidas em até quatro dias. O acúmulo anormal das algas restringiu a venda e o consumo dos moluscos. Até meados de julho, os maricultores estiveram apreensivos. Apesar de 95% da produção de ostras estar restabelecida, cerca de 80% da produção de mexilhões (usado como

parâmetro nos testes de contaminação), os mais cultivados, ainda estava embargada. A Secretaria de Agricultura e Pesca catarinense disse que a interdição das áreas de cultivo de molusco “aconteceu para preservar a saúde pública” (e afirmou rigor com que trata a questão para ter confiabilidade aos moluscos produzidos no Estado). A pasta disse que “está estudando” um seguro que forneça renda aos maricultores durante esse tipo de embargo. “A maricultura é uma atividade nova em Santa Catarina. Tem 20 anos de produção comercial. O seguro seria uma forma de manter a renda dos trabalhadores em caso de crise”, disse o secretário-adjunto, Airton Spies. A maricultura gera 2.300 empregos diretos em Santa Catarina e dá aos produtores renda anual de R$ 78 milhões, diz a Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural) do Estado. A Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina) órgão do governo estadual, disse que as algas acumuladas no litoral neste ano foram trazidas por uma correte marítima surgida na bacia do rio da Prata. Ostras, vieiras e mexilhões expostos às algas não precisam ser descartados porque, quando as algas se dissipam, os moluscos processam a toxina em poucos dias. Já ocorreram suspensões por causa do problema, em menor intensidade, em 2007, 2008 e 2014.

Altura média aumenta em cem anos No último século, a prosperidade econômica e uma melhor alimentação resultaram em um mundo mais alto. A conclusão é de um estudo da ICL (Faculdade Imperial de Londres) publicado na revista científica “eLife”. Homens da Holanda (com altura média de 1,82 m) e mulheres da Letônia (1,70 m) lideram o ranking mundial de altura. Entre os mais baixos estão os homens do Timor Leste, com 1,60 m, e as mulheres da Guatemala, com 1,49 m. No Brasil, a altura média masculina é 1,73 m e a feminina, 1,60 m. O aumento foi de 8,6 cm desde 1914. Mulheres 22

sul-coreanas (20,2 cm) e homens iranianos (16,5 cm) foram os que mais cresceram. Em 2014, o estudo, feito por 800 pesquisadores com apoio da Organização Mundial da Saúde, mediu 18.600 pessoas com 18 anos, de 179 países. Alimentação e fatores ambientais influenciam na altura, mas a ação dos genes deve ser considerada. Pessoas mais altas têm maior expectativa de vida, mas são mais propensas a alguns tipos de câncer, como o de próstata e de ovário, diz o estudo.


Crédito imobiliário muda de perfil

Cresce cadastro de empresas inidôneas A quantidade de empresas que entraram no cadastro de suspensas ou inidôneas – que não podem fazer contratos com o setor público - cresceu 22% no primeiro semestre deste ano, na comparação com 2015. Foram 2.405 companhias, segundo o Ministério da Transparência (antiga CGU). As razões mais comuns pelas quais uma companhia é adicionada à lista são falha na execução de serviço e prática de ato ilícito. A lei anticorrupção, de 2013, explica parte do crescimento. A partir dela, todos os entes federativos (como Estados e prefeituras) precisam enviar dados de empresas suspensas para o cadastro geral. Só agora, no entanto, isso acontece com regularidade.

Caem vendas de iPhone no Brasil Os financiamentos imobiliários concedidos com recursos da poupança (com maior penetração na classe média) somaram R$ 22,6 bilhões no primeiro semestre, 49,5% menor que no mesmo período do ano passado, segundo dados da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança). Já o crédito com recursos do FGTS, voltados para habitação popular, está no patamar mais alto da história. Entre janeiro e junho, os financiamentos na categoria totalizaram R$ 27,6 bilhões, aumento de 1,3% em relação ao primeiro semestre de 2015. A diferença de reflete no perfil dos imóveis. O financiamento via poupança, no sistema SBPE, é comum entre a classe média porque opera em uma faixa de valor mais alta de imóveis, enquanto no FGTS o limite de valor da habitação é de R$ 225 mil. Em 2014, 54% dos imóveis foram financiados via poupança. A proporção se inverteu em 2015 e, no primeiro semestre deste ano, chegou a 77,3% (FGTS) e 22,7% (poupança). A retração no SBPE é resultado da demanda em baixa por imóveis nessa faixa e da fuga da poupança, cuja rentabilidade no semestre ficou em 4% - menor do que outros investimentos, como o CDI, que rendeu 6,72%.

As vendas de iPhones no Brasil caíram 40% no primeiro trimestre de 2016 em comparação com o mesmo período do ano passado, para 498 mil unidades, segundo dados da consultoria Gartner. Quase todos os grandes fabricantes venderam menos smartphones (25% de queda, com 10,6 milhões de unidades no total). Abalaram o mercado fatores como a crise e o grau de desenvolvimento desses produtos – nove anos depois do lançamento do iPhone, as empresas têm sofrido para apresentar atrativos que incentivem uma troca. Não é só no Brasil que o iPhone vem em queda. As vendas globais caíram 23% no segundo trimestre em relação ao mesmo período de 2015. O segundo trimestre seguido de recuo. A líder no mercado brasileiro é a Samsung. 23


iniciativa

CNseg lança Programa de Educação em Seguros Confederação apresentou um conjunto de 21 ações de transformação, que visam ampliar a percepção sobre seguros e sua importância no âmbito pessoal, familiar e na sociedade

No lançamento do Programa, Marco Barros, Marcio Serôa de Araujo Coriolano, Solange Beatriz e Alexandre Leal

Com o intuito de conscientizar a população brasileira sobre a importância do planejamento financeiro para a proteção do seu patrimônio e para tomadas de decisões acertadas sobre seguros, previdência privada, saúde suplementar e capitalização, a Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg) realizou, em São Paulo, o lançamento do seu ‘Programa de Educação em Seguros’. A iniciativa, que tem como objetivo combater à desinformação em relação ao mercado segurador, visa reduzir, até 2020, o número de reclamações dos consumidores de seguros entre 15% a 25% em relação ao número de apólices. O Programa é um desdobramento da mobilização multissetorial que compreende a Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF) que a CNseg integra, desde 2010, ao lado de outras instituições 24

como o Banco Central do Brasil, a Comissão de Valor Mobiliários (CVM), a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), a Superintendência de Seguros Privados (Susep), a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), a BM&FBovespa, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), além dos ministérios da Fazenda, da Educação, do Trabalho e Previdência Social e da Justiça. Neste sentido, a CNseg, a Susep, a Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor) e a Escola Nacional de Seguros assinaram um Protocolo de Intenções em prol do desenvolvimento e da execução conjunta de programas relacionados à Educação em Seguros. No decorrer do triênio 2016-2019, a CNseg implantará 21 ações de transformação. Para o presidente da CNseg, Marcio Serôa de Araujo Coriolano, um dos principais desafios do Programa é forne-

cer informações relevantes aos consumidores e à sociedade em geral. “Nosso setor é, ainda, relativamente desconhecido. Não apenas da população, mas também das autoridades que têm a responsabilidade de comandar o Brasil, como os ministérios da Fazenda e do Planejamento, e de outros ministérios que têm a missão de desenhar a política econômica do País, para o qual o nosso setor tem muito a contribuir”, pontuou, ressaltando que o mercado segurador brasileiro responde por 6,2% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e compreende 45% dos prêmios de seguros da América Latina, ocupando a 13ª posição no ranking mundial, tendo arrecadado, em 2015, R$ 350 bilhões, um montante maior do que os resultados das indústrias automobilística e farmacêutica. Como base para esta iniciativa, a CNseg e suas quatro Federações (FenSeg, FenaPrevi, FenaSaúde e FenaCap) vêm de-


senvolvendo, nos últimos anos, uma série de pesquisas e estudos para compreender os hábitos e as atitudes dos consumidores e da sociedade de forma geral. Tomando como referência ações realizadas pela Federação Europeia de Seguros e Resseguros (Insurance Europe, em inglês), por exemplo, a CNseg considerou em seu Programa de Educação em Seguros objetivos específicos como: 1) Fortalecer a noção de prevenção de riscos junto à população; 2) Ajudar à população no sentido de encontrar a melhor informação quando esta necessitar tomar decisões de proteção contra riscos; 3) Ampliar as oportunidades de escolha do consumidor e a garantia de que ele possa tomar sempre a melhor decisão de compra possível; 4) Desenvolver a capacidade de decisão e a confiança da população diante de oportunidades de proteção; e 5) Prover os consumidores com o melhor entendimento possível sobre os fundamentos do seguro e as diferentes características dos produtos.

Entre as iniciativas estratégicas contempladas pelo Programa também foram consideradas dúvidas recorrentes da população relacionadas a temas como reajustes contratuais, coberturas do seguro, rede referenciada, mutualismo, resgates, rentabilidade e limites de coberturas. As 21 ações de transformação têm como destaque o desenvolvimento de livretos, guias e cartilhas, parcerias com instituições de ensino e órgãos de defesa do consumidor, a promoção de colóquios e seminários, a criação de simuladores de planejamento financeiro e jogos interativos, a implantação da rádio corporativa da CNseg (Radioweb), campanhas na mídia tradicional e nas mídias sociais digitais, um boletim mensal para jornalistas e a organização de workshops para imprensa, incentivo à certificação profissional do setor de seguros (CPC) e a elaboração de um documento de orientação para Educação em Seguros nas escolas. A iniciativa contará com a parceria de diversos agentes

do mercado segurador, entre eles, a Escola Nacional de Seguros, a Susep, a Fenacor e os sindicatos de seguros regionais.

Livreto Como ponto de partida do Programa de Educação em Seguros, a CNseg apresentou o primeiro livreto da série de 36 publicações previstas para os próximos três anos. ‘O Mutualismo – como princípio fundamental do seguro” tem como objetivo esclarecer uma das questões básicas sobre o mercado segurador brasileiro. Em cinco capítulos, o livreto aborda um pouco da história do mutualismo, suas aplicações aos contratos de seguro e questiona o que pode ferir o mutualismo e como ele pode ser protegido. Entre os temas que serão abordados pelos próximos livretos da CNseg estão “Função Social e Econômica do Seguro”, “Gerenciamento de Risco e Seguro”, “Contrato de Seguro” e “Proteção do Consumidor de Seguros”.

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INFORME ESPECIAL

Divulgação

Na Ameplan Saúde, cliente empresarial tem atenção especial

Da esquerda para a direita, Paloma Silva, Assistente Comercial, e as Relações Empresariais da Ameplan: Samanta Regina Pinheiro, Maria Aparecida de Oliveira e Marcia Roberta Mattos Toda mudança gera desconforto! Pode até não ser uma verdade absoluta, mas é possível arriscar uma probabilidade de que 80% das empresas que decidem mudar o fornecedor de Plano de Saúde se sentem desconfortáveis com esta decisão, inicialmente! Nenhuma relação com a qualidade do novo prestador, mas uma relação intrínseca com a natureza das mudanças na vida das pessoas. A primeira atitude quase sempre é rejeitar as boas novas e, somente depois de um tempo, deixar as considerações, lógicas e técnicas, tomarem cada vez mais espaço, para finalmente ver o lado positivo das mudanças. Dentro do plano estratégico da Ameplan Saúde, há uma concentração de esforços para melhorar a sua performance na segmentação de negócios empresariais. O que vem acontecendo há cinco anos seguidos, impondo à Companhia, a adoção de novas formas de gerir esta carteira.

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Uma das ações implantadas dentro do conceito de pós vendas é a figura de uma profissional de relacionamento (RE), especialista na condução dos primeiros 60 dias da vigência contratual. Trata-se de um período crítico para aquele executivo que decidiu trocar de fornecedor. Há toda uma expectativa com relação à aceitação por parte de seus funcionários; se a migração dos procedimentos que estavam encaminhados pela Operadora anterior será acomodada na nova Operadora; se os recursos estarão disponibilizados estrategicamente para o uso rápido por parte de seus funcionários; se o nível de atenção às patologias será rápido e corretamente solucionado etc. Enfim, tudo relacionado a uma preocupação central com produtividade, absenteísmo e bem estar social de seus funcionários. Que começa exatamente numa implantação acolhedora, tanto para o executivo da empresa quanto para os seus demais

funcionários e respectivos familiares. A Ameplan tem chamado esta célula de Incubadora, em uma alusão ao processo de cuidados especiais às crianças especiais que necessitam de cuidados especiais durante as primeiras etapas de suas vidas. Após este estágio inicial, o cliente continuará sendo acompanhado por outra especialista em relacionamento, entretanto, comprovadamente sem a necessidade desta presença e atuação intensificada. O fato de manter uma profissional full time junto aos seus funcionários, tirando dúvidas e agilizando atendimentos e processos, gera uma tranquilidade para todos os envolvidos neste processo. É uma cadeia onde todos ganham e contribuem para o sucesso da tomada de decisão daquele executivo de RH (Recursos Humanos) que certamente o fez, visando um alinhamento estratégico de sua empresa.


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prevenção

Saúde aparente não é desculpa para fugir do médico, afirma especialista da Mapfre Fatores genéticos podem esconder males silenciosos; reeducação alimentar e prática de exercícios físicos ajudam a minimizar a incidência de algumas doenças Ser magro é sinônimo de ser mais saudável? Nem sempre. Apesar de 60% da população brasileira estar entre o grupo de pessoas com sobrepeso ou obesas, segundo o último levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), pessoas magras ou até mesmo com magreza excessiva podem apresentar os mesmos problemas de saúde que uma pessoa dentro deste grupo de risco. Mesmo que um perfil físico magro parecer mais saudável que um perfil físico mais fora de forma, as pessoas com peso considerado normal podem ter a genética mais favorável ao acúmulo de gordura no sangue, o que, consequentemente, as deixam com o mesmo metabolismo de um obeso. Por isso, o diretor médico da Mapfre Saúde, Claudio Tafla, destaca que a alimentação correta e regrada é o ideal. “A comparação entre os biotipos (magro e gordo) não pode ser o único indicativo para mostrar quem está mais saudável. Aqueles que têm hábitos mais saudáveis e praticam algum esporte ou atividade física, normalmente estão com a saúde em dia”, comenta. Segundo o especialista, os fatores mais comuns que atingem as pessoas magras silenciosamente

é o aumento do índice de gordura corporal, elevação do colesterol, hipertensão arterial, desenvolvimento de diabetes e até a possibilidade de ataque cardíaco (infarto agudo do miocárdio). “Combater o sedentarismo é o primeiro passo que o paciente pode dar. Criar uma rotina de prática de exercícios físicos e começar uma dieta mais equilibrada com o prato cada vez mais colorido pode ajudar a diminuir os índices que fazem mal para corpo”, explica Tafla. O médico comenta ainda que é possível ter uma vida saudável, sem seguir à risca alguma dieta específica e atitudes restritivas ou radicais. “Cada pessoa pode encontrar o seu

equilíbrio para ter uma vida com saúde e bem-estar a partir do casamento perfeito: atividade física e alimentação balanceada. Isso ajuda a melhorar o metabolismo, reduz o percentual de gordura do corpo e na prevenção de doenças e problemas cardíacos”, comenta. No entanto, Tafla reforça a importância de sempre visitar o médico com regularidade, especialmente antes de qualquer mudança de vida. “Antes de adotar qualquer novo hábito, seja alimentar ou para a prática de atividades físicas, é muito importante possuir o acompanhamento de um médico de confiança, a partir da realização de exames específicos”, finaliza.

Confira uma lista de possíveis indicadores para uma vida não saudável e previna-se: • Má alimentação; • Sedentarismo; • Doenças cardiovasculares; • Hipertensão; • Diabetes; • Colesterol ruim (LDL) acima de 130mg/dL; • Colesterol bom (HDL) abaixo de 40 mg/dL; • Colesterol total acima de 200 mg/dL; • Triglicérides acima de 150 mg/dL.

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Cruzeiros temáticos para amantes de vinho Divulgação

Sete noites a bordo de um navio de luxo, provando vinhos do Reno na companhia de especialistas e vinicultores. E, para completar, visita a vinícolas e palestras

Os Wine Cruises, que acontecem no outono europeu, partem de Amsterdã, na Holanda, rumo à Basileia, na Suíça, cortando o interior da Alemanha pelo majestoso Reno, percorrendo a região produtora de vinhos brancos do país com predomínio das uvas Müller-Thurgau, Spätburgunder, Grauburgunder, Riesling, Gutedel, assim como Weissburgunder, Silvaner e Gewürztraminer. Depois de navegar pela Garganta do Reno com seus muitos castelos e fortalezas, o navio chega à milenar Rüdesheim que mais parece um presépio com uma tarde toda dedicada à prova de vinhos e, mais tarde, explorar as ruelas estreitas cheias de lojas e tabernas. Já em Breisach fica uma das maiores adegas de vinho da Europa, que armazena 100 milhões de litros de mosto e vinho. Durante toda a viagem, especialistas convidados estarão a bordo para palestras e conversas informais e degustação de vinhos. SEU TEMP

Em 2016 estão programadas quatro Wine Cruises: em 2 de novembro, com Dan Berger, especialista em vinhos a bordo; 7 de novembro com viticultores da Dry Creek Valley - Healdsburg, Califórnia; 14 de novembro com Dan Panella, da Oak Farm Vineyards, Lodi, Califórnia; e 16 de novembro com Rob Baker, da Bernardus Winery & Vineyard, Carmel Valley, também da Califórnia. No roteiro, paradas em Colônia, Koblenz, Rüdesheim, Spyer/Heidelberg, Breisach, Estrasburgo, na França e Basileia. Nesses cruzeiros da AmaWaterways, representada no Brasil pela Velle, têm valor por pessoa a partir de US$ 2.049, estando incluídos, além da acomodação de 7 noites de luxo em uma cabine externa, a maioria com varandas francesas, todas as refeições, passeios e degustações especiais em adegas locais e adegas particulares, aulas sobre vinificação em vinhedos de renome, prova de vinhos a bordo, especialista em vinhos que conduz degustações e discussões, wi-fi grátis, excursões diárias, com guia, bicicletas para passeios em terra, info entretenimento a bordo. Serviço: info@velle.tur.br | 11 3285 4437

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Comemoração marca os cinco anos BB e Mapfre

Para os festejos de cinco de atuação, o Grupo BB e Mapfre realizou um evento exclusivo na Sala São Paulo, que contou com um concerto especial da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) – uma das instituições apoiadas pela seguradora via Lei de Incentivo à Cultura. “O evento simboliza o enraizamento e

o fortalecimento da união estratégica e da integração dos valores da companhia, que nesse período focou a sua atuação em crescimento, desenvolvimento humano, valor para o cliente, marca, eficiência, inovação e sustentabilidade”, explica Marcos Ferreira, presidente do Grupo BB e Mapfre.

A GRANDE JORNADA PELO MUNDO DOS SEGUROS Patrocinadores: Escola Nacional de Seguros, Sincor-SP, Bradesco Seguros, HDI, Icatu, Porto Seguro, Tokio Marine, Sompo Seguros

Toda segunda-feira, das 7hs às 8hs Apresentação – Pedro Barbato Filho Rádio Imprensa FM 102,5 O programa pode ser ouvido em tempo real, pelo portal www.pbfproducoes.com.br

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agenda

CULTURAL Aproveite esse benefício na companhia de quem você gosta! São Paulo | SP

Rio de Janeiro | RJ

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O livro de Tatiana

Se o desejo é muito forte, tudo pode acontecer. Foi assim com a pequena Tatiana, que ganhou um misterioso livro em branco que se escrevia sozinho. A partir daí se desenrola uma odisseia pra lá de inspiradora na vida desta quase adolescente. Elenco: Bruno Garcia, Dani Moreno e elenco | Gênero: musical infanto-juvenil

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Tô grávida

Sair de casa? Nem pensar! Para ela, apenas cansaço. Já o pai se sente irritado e ao mesmo tempo encantado. Um olhar sensível e divertido sobre uma das épocas mais lindas e delicadas da vida de um casal: a gravidez e o nascimento do primeiro filho. Elenco: Fernanda Rodrigues e Paulo Vilhena | Gênero: comédia

Teatro Porto Seguro Temporada: 25 de junho a 28 de agosto, sábados e domingos, às 15h Venda online: www.ingressorapido.com.br/portoseguro

Teatro Fashion Mall Temporada: 02 de julho a 11 de setembro; sábados, às 21h30, domingos, às 20h

50% desconto | cliente + acompanhante Brasília | DF

Fortaleza | CE

50% desconto | cliente + acompanhante

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Ana Carolina e Seu Jorge

1, 2, 3... Testando!

Gênero: MPB

Elenco: Marco Luque e convidado | Gênero: comédia

Centro de Eventos Temporada: 13 de agosto, sábado, às 23h

Teatro UNIP Temporada: 29 e 30 de julho, sexta e sábado, às 21h

50% desconto | cliente + acompanhante

50% desconto | cliente + acompanhante

O encontro que ecoa por todas as rádios desde 2005 volta em uma turnê nacional. No repertório, além do novo single "Mais uma vez (Nós dois)”, estão também “É isso aí” e tantos outros sucessos que marcaram a música popular brasileira.

Misturando stand up e improviso, Luque reúne seus personagens já consagrados na TV e no YouTube e leva aos palcos os mais carismáticos, como Jackson Five, Silas Simplesmente e Mustafary, sempre com a participação de um convidado musical.

* Promoção válida para cliente Porto Seguro mais um acompanhante, somente para compras efetuadas nas bilheterias ou locais autorizados, mediante apresentação obrigatória do Cartão do Segurado (também disponível na versão mobile em celulares com Android, para clientes Porto Seguro Auto) ou voucher do Clube Porto; Cartão de Crédito Porto Seguro (com condições de pagamento definidas pelo estabelecimento); Clientes Porto Seguro Conecta têm desconto mediante apresentação do cartão virtual e/ou comprovante de pagamento. Funcionários e prestadores de serviço devem, obrigatoriamente, apresentar o crachá. Esta oferta não é válida para clientes Porto Seguro Saúde e Portomed. Desconto não cumulativo com outras promoções. Sujeito à lotação.


ponto final Leila naVarro

Gere tempo para ser feliz!

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Atualmente, o tempo tem sido o bem mais precioso na face da Terra. E, saber administrá-lo de forma produtiva gera lucros. Existem muitos vilões que fazem o nosso precioso tempo escoar de forma que nem percebemos, mas sentimos na pele seus efeitos e consequências. O medo é um deles. Pensando nisso, decidi compartilhar 20 coisas que você precisa abandonar para dar um novo sentido à sua vida e, ainda, tornar-se uma pessoa mais feliz. Priorize a leitura dessa mensagem e, ao aplicar esses conceitos, terá condições de evitar o uso desnecessário do tempo com coisas irrelevantes e, ainda, terá tempo para desfrutar o melhor da vida. Acompanhe comigo.

• Deixe de culpar os outros. Assuma os seus próprios erros! • Deixe as crenças limitadoras. Acredite no seu potencial! • Deixe a necessidade de impressionar os outros. Enxergue o outro como legítimo outro! • Deixe a resistência à mudança e ao novo. Arrisque-se! • Deixe os rótulos de lado. Amplie sua visão! • Deixe de ver apenas o lado negativo do medo. Encare-o como um trampolim para o sucesso! • Deixe de ser crítico. Observe mais! • Deixe a procrastinação. Tenha atitude! • Desapegue-se!

• Deixe de se preocupar com o que as outras pessoas pensam de você. Crie os seus próprios parâmetros! • Deixe de querer agradar a todos. Alimente sua autoestima! • Deixe de participar de rumores ou fofocas. Socializese com pessoas inspiradoras! • Deixar de se preocupe à toa. Concentre-se no que é realmente importante! • Deixe de ser linear. Pense fora da caixa! • Deixe de levar tudo para o lado pessoal. Confie em si mesmo! • Deixe o passado para trás. Viva o agora e projete o futuro! • Deixe de gastar dinheiro e energia em coisas desnecessárias. Valorize tudo o que você já tem! • Deixe a raiva de lado. Perdoe e ame mais os outros! • Deixe de controlar. Faça fluir a confiança! • Deixe de querer ser o dono da razão. Esteja aberto a novos caminhos!

Pronto para fazer bom proveito do seu tempo? Se quiser entender melhor esse processo e descobrir quais os medos que emperram a boa administração do seu tempo, visite o meu site (ver abaixo) e faça o download do e-book “Você tem medo de quê?”. Desejo desde já muito sucesso para você! Leila Navarro é palestrante motivacional com reconhecimento no Brasil e no exterior. Autora de 15 livros, entre eles, Talento para ser Feliz, Talento à prova de crise e A vida não precisa ser tão complicada e, mais recentemente, O poder da superação e Obrigado, equipe. Saiba mais em www.leilanavarro.com.br

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