Revista Segurador Brasil - Edição 133

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Ano 15 | Número 133 | 2017

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CIBERATAQUES Prejuízos decorrentes de ataques virtuais podem chegar a US$ 2,1 trilhões no mundo até 2019. Brasil é um dos alvos preferidos, mas só nos últimos três anos as organizações têm enxergado os seguros para riscos cibernéticos como ferramenta a mais para resguardar as operações


Os seus clientes até podem sempre mudar de canal, mas esperam que a experiência seja a mesma.

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Carta ao leitor Dificuldades, mas setor mostra vitalidade

Quando se avalia economicamente o setor de seguros brasileiro no ano de 2017, até o momento, a análise tem aspectos positivos e negativos. Um aspecto positivo tem sido a evolução da receita. Os seguros de Ramos Elementares - como automóvel, residencial e empresarial - estão crescendo a uma taxa de 4 a 5% ao ano, mesmo influenciados pela queda de receita do DPVAT. De acordo com os números da Carta de Conjuntura do Setor de Seguros, publicação mensal assinada pelo Sindicato dos Corretores de Seguros no Estado de São Paulo (Sincor-SP), se retirado o ramo DPVAT da amostra, o número sobe para cerca de 7%. O seguro de Pessoas cresce a, aproximadamente, 10% ao ano, o mesmo patamar do segmento de Saúde. Ou seja, em 2017, em termos de crescimento, podemos dizer que o setor de seguros vem superando a taxa de inflação. Comparado ao número de 2016 (de apenas 2%), esse é um fato a destacar. Nos últimos anos, o mercado de Resseguro teve um comportamento bem mais favorável, com taxas positivas, superando inclusive a inflação, quando se faz uma análise de valores acumulados. Os produtos VGBL têm alta no segmento, com taxas acima de 20% ao ano. Um aspecto negativo, por enquanto, é a margem de rentabilidade de algumas empresas do setor, que ainda não conseguiram atingir o mesmo patamar de anos anteriores. E, na análise das outras variáveis, continua a haver também alguns sinais favoráveis, como os índices de confiança, refletindo na evolução constante da quantidade de corretores no Estado de São Paulo. Ao final de 2014, eram 36 mil; ao final de 2015, 38 mil; ao final de 2016, o total de profissionais foi de 40,3 mil. Em junho de 2017, esse número está acima de 41 mil. Esse comportamento crescente se justifica pelo maior interesse da sociedade pelo segmento, o da distribuição de seguros. Um sinal de vitalidade do setor! O Editor

EXPEDIENTE Editor-Executivo: João Carlos Labruna labruna@revistaseguradorbrasil.com.br brasilempresarial@uol.com.br Comercial: Mauricio Dias (mauricio@revistaseguradorbrasil.com.br), Paula Merigo (paula@revistaseguradorbrasil.com.br) Dagoberto Orelhana (dagoberto@revistaseguradorbrasil.com.br) Diagramação: Propósitto Soluções Visuais (rodrigo@propositto.com.br)

ANO 15 | NÚMERO 133 | 2017

Publicidade/Administração/Redação Rua Sete de Abril, 277 – 7o A – Centro - 01043-000 - São Paulo - SP Tels. (11) 5594-3902/4072 | 3562-5661/62 comercial@revistaseguradorbrasil.com.br redacao@revistaseguradorbrasil.com.br Colaboração nas fotos – Equipe Antranik Os artigos e/ou matérias assinadas não correspondem, necessariamente, a opinião da revista.

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Freepik

Sumário CAPA Com os ataques cibernéticos, estima-se que as empresas no mundo todo terão perdas de US$ 2,1 trilhões até 2019, de acordo com o estudo Cyber Handbook da consultoria de risco e corretora de seguros Marsh. Se comparado a mercados mais maduros do ponto de vista tecnológico, o Brasil ainda engatinha no entendimento dos riscos. Págs. 6 e 7

Saúde Gastos com saúde crescem em ritmo mais acelerado que o da inflação geral de preços ao consumidor no Brasil e em outros países. Em estudo da FenaSaúde, a série histórica entre 2008 e 2016 assinala um acúmulo de 179,3% nas despesas assistenciais per capita na Saúde Suplementar, enquanto a variação do IPCA foi de 72,5%, no mesmo período. Págs. 14 e 15

Empreendedorismo Atitudes empreendedoras e criativas, mesmo em tempos de crise ou de redução de investimentos. O assunto foi discutido pelo Sincor-SP, centenas de corretores de seguros e palestrantes na realização do Oficina de Empreendedorismo, em Mogi das Cruzes (SP). O evento buscou incentivar os profissionais a traçar um novo objetivo para o negócio, em decorrência da mudança de perfil do consumidor. Págs. 20, 21 e 22

Seu Tempo Neste espaço de entretenimento da Segurador Brasil, quatro sugestões ao leitor: “Rio mais Brasil, o nosso musical”, patrocinado pela Brasilcap, em cartaz no Rio de Janeiro. Em São Paulo, a Seguros Unimed traz o espetáculo teatral “Carmen”, a SulAmérica promove a exibição musical inédita “Turma da Mônica contra o Capitão Feio”, e o Museu Lasar Segall/IBRAM-MinC recebe a exposição “Tesouros da coleção Fundación Mapfre - Obras sobre papel”, uma seleção de quase 60 obras de grandes artistas. Págs. 28 e 29

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Capa

Ataques cibernéticos

Perdas podem chegar a US$ 2,1 trilhões para as empresas até 2019 Os prejuízos decorrentes de ataques cibernéticos crescem a cada ano. Estima-se que as empresas no mundo todo terão perdas de US$ 2,1 trilhões até 2019, de acordo com o estudo Cyber Handbook da consultoria de risco e corretoras de seguros Marsh. A soma dos prejuízos nos próximos três anos será quase quatro vezes maior em relação aos valores das perdas que as companhias tiveram em 2015. De acordo com dados da consultoria, as contratações de seguros para proteções contra ataques cibernéticos já somam cerca de US$ 2 bilhões e pode chegar a US $ 20 bilhões até 2025. Os Estados Unidos continuam a ser o maior mercado de seguros cibernéticos, onde quase 20% de todas as organizações têm seguros para ris6

cos cibernéticos. Com a ascensão dos ataques de hackers aos sistemas das empresas, alguns setores da economia ficaram mais expostos aos ciberataques. Com base na carteira de risco cibernético da multinacional americana Marsh, as indústrias de manufatura e de comunicação, mídia e tecnologia lideram a contratação desse seguro, com 63% e 41% das apólices, respectivamente. No Brasil, estima-se que há atualmente 40 apólices de seguros contratadas pelas empresas contra ataques de hackers. Hospitais, instituições financeiras, tecnologia, varejo, alimentos e bebidas estão os cinco segmentos que mais contratam seguros cibernéticos.

Representatividade nas contratações do Seguro Cibernético por indústria: Manufatura: 63% Comunicação, Mídia e Tecnologia: 41% Educação: 37% Atacado/Varejo: 30% Instituições financeiras: 28% Power & Utilities: 28% Indústrias: 27% Hospitality and Gaming: 15% Serviços: 13% Healthcare: 6% Fonte: Cyber Handbook 2016


Principais coberturas dos seguros contratados contra ataques de hackers:

Segurança cibernética no mercado executivo brasileiro

Quebra de Confidencialidade de Dados: • Dados pessoais • Informações confidenciais Comprometimento de Rede do Segurado que cause: • Roubo, destruição, desaparecimento, ou corrupção de dados eletrônicos • Quebra da confidencialidade de dados pessoais ou informações confidenciais • Infecção de dados pessoais ou informações confidenciais por código malicioso • Negação de Serviço

O Brasil nunca esteve tão atento aos

organização. “Esse ataque pode ser propo-

riscos cibernéticos – e às perdas potenciais

sital, quando há um vazamento de dados,

– como agora. O ataques mundiais de 12

por exemplo, ou involuntário, quando os

Violação de Publicações Digitais

de maio e 27 de junho elevaram o tópico

procedimentos de segurança não são se-

que cause:

“segurança digital” no ranking de preocu-

guidos à risca.”

• Violação de privacidade

pações dos executivos. Mas como mitigar

Por outro lado, se comparado a mer-

• Violação dos direitos de

ou minimizar os prejuízos causados pelos

cados mais maduros do ponto de vista

propriedade intelectual

atacantes virtuais?

tecnológico, o Brasil ainda engatinha no

Esse foi um dos assuntos discutidos

entendimento dos riscos. Um dos motivos,

Empresas Subcontratadas

em fórum organizado pela seguradora

segundo os especialistas, é a falta de uma

Danos Morais

AIG Brasil que, além dos especialistas da

regulação específica. “Apesar de possuir

Danos à Propriedade Intelectual:

seguradora, contou com a participação de

o Marco Civil da Internet e a Lei ‘Caroli-

• Marcas registradas ou slogans e

Luiz Milagres, gerente de Riscos Ciberné-

na Dieckmann’, o Brasil ainda não está no

direitos autorais

ticos da consultoria Ernst Young, e Thales

mesmo patamar de outros países, onde

Dominguez, advogado no escritório De-

existe o dever de notificação a autoridades

Custos com Perícia e Notificação

marest Advogados e especialista em riscos

e usuários sobre a quebra de segurança de

a Consumidores

cibernéticos.

dados. Por aqui, estamos caminhando”,

Custos com Gerenciamento de

Segundo Luiz Milagres, já é evidente

ressaltou Thales Dominguez, do Demarest.

Crise de Imagem:

o amadurecimento pelo qual as empre-

O Brasil já é um dos alvos preferidos

• Honorários de consultores de

sas brasileiras passam. “Cerca de 40% das

dos hackers, ocupando a 6ª posição no

relações públicas

empresas listadas da Bolsa de Valores já

ranking de ataques virtuais, segundo mapa

• Serviços de monitoramento de

incluem em seus relatórios informações

da empresa global Kaspersky.

crédito e identificação de roubo

sobre investimentos em segurança digital.

Esse tipo de seguro é comercializado

de dados

Isso mostra o quão sensível é o tema”. Ele

no Brasil desde 2012, mas em especial só

• Implementação de canal de

ainda reforçou que se engana quem acha

nos últimos três anos o mercado tem en-

comunicação

que não corre riscos: segundo o especialis-

xergado o produto como uma ferramenta a

ta, 68% dos ataques partem de dentro da

mais para resguardar as operações.

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8 Antranik


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Só seguro é seguro Ponto de Vista | ANTONIO PENTEADO MENDONÇA

Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.

que está autorizada.

A máxima se aplica feito uma luva ao contrato de se-

O setor de seguros é altamente regulamentado e fis-

guro. Só o contrato de seguro é um contrato de seguro;

calizado. No mundo todo é assim e o Brasil não é exce-

outro tipo de contrato não é um contrato de seguro.

ção à regra. As exigências para a constituição e funcio-

O contrato de seguro tem características que o fa-

namento de uma seguradora são rigorosas, da mesma

zem único, inconfundível e inimitável. A primeira delas

forma que a sua fiscalização. As razões são óbvias. A se-

é que apenas uma companhia de seguros pode emitir

guradora administra uma importante massa de recursos

uma apólice de seguros. Apólice de seguro é o nome

que não lhe pertence e que tem a finalidade específica de

do contrato de seguro. Apenas uma seguradora regu-

pagar as indenizações dos eventos cobertos.

larmente autorizada a operar pode emitir este contra-

Para isso é essencial que ela tenha capacidade finan-

to. Se outra empresa ou organização o fizer, o contrato

ceira para fazer frente aos sinistros de seus segurados,

será parecido com um contrato de seguro, mas não

dentro dos padrões encontrados pelas tabelas atuariais.

será um contrato de seguro. Ou seja, o responsável

Assim, número de segurados, frequência de sinistros, va-

estará enganando o consumidor. Mesmo porque, se

lor médio das indenizações, agressividade comercial etc

ele pretender garantir risco e não o fizer através de

são levados em conta para definir a capacidade opera-

um contrato de seguro, ele não estará realizando uma

cional de cada companhia. E essa capacidade se mate-

operação de seguro, o que pode configurar fraude ou

rializa nas reservas que a seguradora deve ter para fazer

crime contra o consumidor.

frente ao negócio.

No caso, o que estará sendo vendido é um con-

É aí que a porca torce o rabo. Um bom número de

trato fantasiado de contrato de seguro, mas que

chamadas “cooperativas de risco” e “associações de

não é, nem se confunde, com esta modalidade de

proteção” entrou no mercado oferecendo proteção

contrato. Assim, no universo das operações de se-

como se fossem seguradoras, mas sem o serem. Es-

guro, ele não tem valor legal e, consequentemente,

tas organizações não têm reservas legais, não estão

não obriga as partes às exigências previstas para o

sujeitas à fiscalização da Susep, não têm capital mí-

negócio do seguro.

nimo, não prestam contas de suas ações, enfim, não

O contrato de seguro é um contrato bilateral, nominado, de adesão relativa, oneroso, aleatório, de adimplemento futuro, pelo qual a seguradora se obriga a garantir direito legítimo do segurado.

têm qualquer responsabilidade comparável às das seguradoras regularmente constituídas. Ao abrirem mão dos custos regulares de uma seguradora, é evidente que podem vender seus produtos mais

Vale reforçar: a seguradora se obriga a garantir di-

baratos. Mas daí para frente é por conta e risco do consu-

reito legítimo do segurado. A lei não fala em compa-

midor. Se ele deseja pagar menos, sem se importar com

nhia, ou cooperativa, ou organização. A lei é específica

o fato de que quem está garantindo seu risco não é uma

e define a seguradora como a companhia que pode

seguradora e que, portanto, ele não tem um seguro, tudo

emitir a apólice para garantir direito legítimo e futuro

bem, que o faça, mas depois, se acontecer um sinistro e

do segurado.

ele não receber a indenização esperada, que não se quei-

O segurado não transfere seu risco para a seguradora. Ao contratar a apólice, ele transfere a responsa-

xe. É importante repetir que as chances dele ficar na mão são grandes.

bilidade pelo pagamento da indenização em função da ocorrência de um evento previsto na apólice que lhe cause prejuízo.

Publicado no jornal “O Estado de S.Paulo” em 19/06/2017

Para poder assumir esta obrigação a segurado-

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ra se submete a uma série de exigências de capital,

Antonio Penteado Mendonça é sócio de Penteado

reservas e limites de operação. É o cumprimento

Mendonça e Char Advocacia, secretário-geral da Aca-

delas que dá a segurança necessária para que a

demia Paulista de Letras, comentarista da Rádio Esta-

companhia atue, aceitando seguros, nos ramos em

dão e da Band News TV


Relacionamento

Susep realiza o 1º Encontro com os Ouvidores dos Mercados Supervisionados Autarquia inaugura mais um canal de relacionamento com o objetivo de aperfeiçoar o processo de supervisão em relação às ouvidorias das seguradoras e o tratamento das demandas dos consumidores

Arquivo SB

Joaquim Mendanha: maior sinergia entre o Estado e seus supervisionados em benefício do consumidor

“Em nossa avaliação, avançamos muito nos últimos anos, entretanto entendemos que o ambiente é favorável no sentido de darmos um salto de qualidade na relação do supervisor com o seu mercado supervisionado por meio das ouvidorias. Além do tratamento pontual das demandas encaminhadas à Superintendência de Seguros Privados (Susep), há que se ter maior clareza sobre o que realmente acontece com as companhias em uma visão macro, de modo a viabilizar soluções no atacado, respeitadas as peculiaridades de cada supervisionado”, afirmou o diretor de Supervisão de Conduta da Susep, Carlos de Paula, durante o 1º Encontro com

os Ouvidores dos Mercados Supervisionados, realizado na sede do órgão no Rio de Janeiro. A pauta do evento girou em torno do atual cenário das ouvidorias em face da necessidade de identificar e entender quais são os problemas apresentados pela sociedade. De acordo com De Paula, além de estimular a troca de informações e análises para reconhecer quais são os principais pontos de atrito entre empresas e consumidores, a Diretoria de Supervisão de Conduta da Susep tem o objetivo de fortalecer o relevante papel exercido pelas ouvidorias, consideradas um canal estratégico para a autarquia. Outra meta é sugerir o aprimoramento da regulamentação setorial,

com base nas experiências relatadas pelos grupos empresariais e entidades do mercado. “O papel do órgão supervisor consiste em oferecer as melhores condições para que a dinâmica de relacionamento entre as seguradoras e os seus clientes flua dentro das quatro linhas do campo, em respeito ao que foi contratualmente firmado entre as partes. Para tanto, é necessário haver um mapeamento preciso e abrangente dos reais problemas que afetam tanto consumidores quanto seguradoras. Isso servirá de insumo inclusive para o aprimoramento da matriz de riscos da Susep”, enfatizou De Paula, ressaltando ainda a importância de uma aproximação estratégica da Susep junto à Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e ao Ministério Público Federal (MPF), visando aperfeiçoar cada vez mais os canais de solução de conflitos com os consumidores. Nessa mesma linha, o superintendente da Susep, Joaquim Mendanha de Ataídes, reitera a importância da manutenção de um canal de diálogo constante com as seguradoras. “Esse é mais um passo no sentido de reforçar a visão da Susep na promoção de uma maior sinergia entre o Estado e seus supervisionados em benefício do consumidor, o principal ator dessa relação”, afirmou. Os ouvidores presentes ao 1º Encontro com os Ouvidores dos Mercados Supervisionados representam cerca de 80% do mercado supervisionado pela Susep. À ocasião, também compareceram representantes de entidades do setor como a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) e o Sindicato Nacional das Entidades Abertas de Previdência Complementar (Sinapp). Os encontros terão periodicidade mensal e a próxima agenda está confirmada para o dia 29 de agosto. 11


Análise | DILMO BANTIM MOREIRA

Proposta por adesão: Novas regras

Por definição, a proposta de adesão é o docu-

Pública 06/2017, colocou em discussão a possibi-

mento com declaração dos elementos essenciais

lidade de regras adicionais de funcionamento para

do interesse a ser segurado e do risco, em que o

operação de seguros coletivos de Acidentes Pesso-

proponente, pessoa física, expressa a intenção de

ais com dispensa de proposta de adesão.

aderir à contratação coletiva, manifestando pleno conhecimento das condições contratuais. Além de ser o instrumento de declaração da in-

adesão. Trata-se do seguro com Capital Global, no

tenção de adesão ao seguro, ele pode ser acompa-

qual a importância segurada dos participantes do

nhado de uma Declaração Pessoal de Saúde e Ati-

grupo segurado sofrerá variações de acordo com a

vidade, no qual o proponente informa o seu estado

quantidade de pessoas que fizerem parte do grupo

de saúde e hábitos de vida através de respostas a

segurado da apólice, no momento de ocorrência de

um questionário.

um sinistro.

Nesta declaração, o proponente fornece à se-

Assim como no seguro acima, para as moda-

guradora dados para avaliação do risco que ela

lidades específicas de Acidentes Pessoais a que

poderá assumir e, eventualmente, a mesma poderá,

se destina a nova norma, quando dispensado o

de forma complementar, solicitar exames médicos

preenchimento e a assinatura da proposta de ade-

para analisar melhor a cobertura solicitada.

são, fica também dispensada a emissão do certi-

Com base na análise da proposta de adesão,

ficado individual.

a seguradora fará a análise de subscrição do ris-

É importante, também, considerar a conformi-

co proposto, enquadrando suas garantias e seus

dade dessa inovação em discussão com os parâ-

valores ao custo do seguro, ou, ainda, declinando

metros necessários à segurança do consumidor,

de sua aceitação.

observando-se em um eventual conflito entre as

Recentemente, a Susep, através da Consulta

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É relevante lembrar que, atualmente, já é possível contratar um seguro pessoal sem proposta de

partes (a legislação consumerista para orientar


direitos e deveres). As características

odo de permanência do segurado em gulamentação específica, sendo estes

previstas no artigo 759 do Código Ci-

tais localidades, conforme especifica- o Seguro Viagem e o seguro de Aciden-

vil também deverão ser atendidas por

do na apólice de seguro; deve estar tes Pessoais de Passageiros.

meio de sua inclusão, em produto se-

caracterizada a impossibilidade ope-

curitário de Acidentes Pessoais devi-

racional de recolhimento de dados e dentro do ambiente securitário, pois ra-

damente registrado.

assinatura dos segurados ou, ainda, a cionaliza a contratação a que se obje-

Essa norma encontra eco positivo

Tal atendimento se daria por meio

falta de conhecimento prévio da iden- tiva esse tipo de seguro e, torna apta a

da inclusão em proposta coletiva de

tidade destes; e, os segurados devem aplicação das necessárias regras para

contratação dos elementos essenciais

ser usuários temporários dos servi- proteção de direitos e deveres securi-

do risco e do interesse a ser garantido,

ços prestados ou eventos promovidos tários em ambiente de mercado.

observada a simultaneidade de itens

pelo estipulante.

específicos previstos na norma em estudo, quais sejam:

Importante registrar que a legislação em proposição também traz restri-

Dilmo Bantim Moreira Presidente do Conselho Consultivo

-Que os seguros sejam coletivos;

ções, sendo vedada a estruturação de do CVG/SP, Diretor de Relacionamento

ofereçam somente coberturas decor-

planos de seguro cujo âmbito geográ- com o segmento de Pessoas da ANSP,

rentes de Acidentes Pessoais; sejam

fico seja cidades, Estados ou países administrador pós-graduado em Ges-

não-contributários; e cubram riscos

inteiros, ou o globo terrestre; é vedado tão de Seguros e Previdência Privada,

em um espaço geográfico com deli-

que empregados, prestadores de servi- atuário, membro da Comissão Técnica

mitação de área perfeitamente identi-

ço, sócios, associados, membros e alu- de Produtos de Risco da FenaPrevi e de

ficada na apólice de seguro tais como,

nos do estipulante figurem como segu- Seguro Habitacional da FenSeg, docen-

mas não se limitando a: arenas, está-

rados no seguro de que trata o caput.

te em Seguros de Pessoas, Previdência

dios, parques de exposições, rodo-

O disposto na normativa em dis- Complementar, Saúde, Capitalização,

vias, centros de convenções, praças,

cussão não se aplica aos seguros Atendimento ao Público e colunista em

museus etc; sejam restritos ao perí-

obrigatórios, que deverão observar re- mídias de seguros

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Saúde

Arquivo

Variação da despesa por beneficiário no Brasil é uma das mais elevadas do mundo Solange Beatriz : escalada onera, em última instância, os contratantes individuais

Gastos com saúde crescem em ritmo mais acelerado que o da inflação geral de preços ao consumidor no Brasil e em outros países. A informação é proveniente da primeira edição da série “Por Dentro da Saúde Suplementar”, com o tema ‘Variação da Despesa Assistencial Per Capita’, lançada pela Federação Nacional de 14

Saúde Suplementar (FenaSaúde). Na série histórica entre 2008 e 2016, a série assinala um acúmulo de 179,3% nas despesas assistenciais per capita na Saúde Suplementar, enquanto a variação do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) foi de 72,5%, no mesmo período. O levantamento realizado por

especialistas da FenaSaúde compara também os gastos com saúde em outras nações e aponta que no Brasil o gasto per capita em saúde cresce de forma mais acentuada do que em muitos países desenvolvidos. Entre 2004 e 2014, a variação acumulada no Brasil foi de 80,2%, maior do que no Japão, 57,9%; Estados Unidos, 47,6%; Canadá, 43,6%; França, 38,0% e Reino Unido, 31,9%. O aumento progressivo dos custos médico-hospitalares por beneficiários, sempre superior à inflação dos preços ao consumidor, é um dos maiores desafios para a sustentabilidade do mercado de Saúde Suplementar, segundo Solange Beatriz Palheiro Mendes, presidente da FenaSaúde. “Em 2015 e 2016, a variação da despesa assistencial per capita foi de 19,2%, ou seja, 2,8 vezes superior ao IPCA. Essa espiral inflacionária foi alimentada pelo crescimento dos preços de produtos médicos e, entre outros fatores, pelo aumento na frequência de utilização dos serviços de assistência médica. Trata-se do maior percentual já registrado. Essa escalada onera, em última instância, os contratantes individuais, as empresas e dificulta o equilíbrio econômico-financeiro das operadoras de planos e seguros de saúde”, explica a executiva.


Trabuco: dez anos de grandes mudanças na economia e na sociedade brasileira

Uma década A publicação ‘Por Dentro da Saúde Suplementar – Variação da Despesa Assistencial Per Capita’ foi apresentada, em primeira-mão, aos ex-presidentes da FenaSaúde, Luiz Carlos Trabuco, Geraldo Rocha Mello – ambos idealizadores que lideraram a criação da Federação –, além de Heráclito Brito e Marcio Coriolano, durante confraternização em julho pelos 10 anos da FenaSaúde, completados em fevereiro de 2017. Para a atual presidente, Solange Beatriz Palheiro Mendes, que fez parte da constituição da Federação, em 2007, e, há um ano retornou à frente da instituição, é uma oportunidade de ressaltar a contribuição dessas lideranças para tornar a FenaSaúde uma entidade reconhecida pela sociedade

e órgãos públicos. “A criação da FenaSaúde foi um ato inovador e audacioso. Esses líderes acreditaram na força da união e na unidade de bons propósitos como meio de se alcançar os melhores resultados. Nada parecia mais natural que associar seguradoras de saúde, medicina de grupo e odontologias numa única entidade. Até porque, estão sob o poder regulador de uma única autoridade, a ANS. E o negócio está baseado nas mesmas premissas: Risco e Mutualidade”, afirmou Solange Beatriz. Há dez anos, a Federação atendia a 29% dos 44,5 milhões de beneficiários. “Hoje, são 70 milhões e alcançamos 41% dessa população. Mais do que nunca, a saúde privada continua sendo elemento de desejo do brasi-

leiro, atualmente é o terceiro item mais procurado pelo consumidor, de acordo com pesquisa do Ibope”, esclareceu. Luiz Carlos Trabuco foi o primeiro presidente da FenaSaúde e esteve à frente da Federação entre 2007 e 2008. De acordo com o executivo, numa época de grandes transformações, a criação da FenaSaúde foi uma decisão correta e oportuna. “Foram dez anos de grandes mudanças na economia e na sociedade brasileira. Não ficamos à margem desse processo de mudanças. Isso implicou no crescimento da FenaSaúde. O consumidor fez prevalecer seus direitos, os órgãos reguladores ampliaram o volume de observações e inserções sobre a atividade e os ciclos econômicos se mostraram bastante voláteis. Foi uma década de desafios. Surgiram as redes sociais e a judicialização se tornou frequente na regulação de vários aspectos do relacionamento comercial da sociedade. Sem a FenaSaúde, não haveria como organizar as demandas e negociações com os entes com os quais nos relacionamos: órgãos de defesa do consumidor, órgãos reguladores, entidades médicas e hospitalares, e representantes do Judiciário”, ponderou Trabuco.

A GRANDE JORNADA PELO MUNDO DOS SEGUROS Patrocinadores: Escola Nacional de Seguros, Sincor-SP, Bradesco Seguros, HDI, Icatu, Porto Seguro, Tokio Marine, Sompo Seguros, Sindseg-SP

Toda segunda-feira, das 7hs às 8hs Apresentação – Pedro Barbato Filho Rádio Imprensa FM 102,5 O programa pode ser ouvido em tempo real, pelo portal www.pbfproducoes.com.br

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Produto

Tokio Marine entra na carteira de seguro de Vida Individual Companhia estima que produto venha a gerar mais de R$ 50 milhões em prêmios

Atenta ao potencial de mercado no segmento de Seguros de Pessoas, a Tokio Marine lança seu seguro de Vida Individual. Essa nova categoria se diferencia das opções disponíveis no mercado pela customização, na medida em que oferece opções personalizadas de coberturas para homens, mulheres e público sênior, e pela ampla gama de serviços oferecidos aos segurados, que contam com coberturas específicas 16

para doenças graves, diagnósticos de câncer, diárias para internação (quarto e UTI) e as assistências, além das coberturas tradicionais de morte e invalidez. “Desenvolvemos um seguro que pode ser usufruído pelos segurados em vida, com o enfoque de Qualidade em Vida. Trata-se de um lançamento em linha com nossa meta de ser uma seguradora que oferece soluções para todas as

necessidades de nossos clientes em todas as etapas de suas vidas”, explica Marcelo Goldman (foto), diretor executivo de Produtos Massificados da Tokio Marine. Além das coberturas já mencionadas, os clientes do Tokio Marine Vida Individual poderão contar com benefícios como o Aplicativo Vida Saudável, que fornece o suporte de profissionais especializados para o cuidado com o corpo e a alimentação; o Farma Assist, serviço de conveniência que oferece praticidade e economia por meio do uso de farmácias conveniadas; a Rede de Descontos, em que parceiros garantem vantagens exclusivas; e a Assistência Funeral Familiar (para o titular, cônjuge e filhos), que oferece apoio em um dos momentos mais delicados da vida. As opções de produtos são customizadas de acordo com o perfil de cada pessoa e sua finalização é feita por telefone com a realização da tele-entrevista, proporcionando privacidade ao cliente e simplicidade para o corretor de seguro. O produto oferece ainda facilidades operacionais, como por exemplo a realização da cotação por meio da seleção das coberturas e capitais desejados ou simplesmente por


meio da informação do valor de pagamento mensal desejado pelo cliente. Nessa última opção, o próprio sistema fará a adequação das coberturas do seguro. A proposta é transmitida eletronicamente e envio do kit da apólice é realizado por e-mail. Análise de mercado foi diferencial de entrada Visando a criação de subsídios factuais e reais, que correspondessem à sua estratégia de entrada no nicho de Seguros de Pessoas, a Tokio Marine providenciou um estudo completo a fim de obter uma análise detalhada desse setor. O conteúdo abordou o potencial e as perspectivas deste mercado, considerando as mudanças históricas, características e potencialidades, além dos possíveis desafios. A partir dos dados coletados, foi possível verificar que, atualmente, o mercado de Seguros de Pessoas, que compreende os seguros de Vida em Grupo, Vida Individual, Prestamista e Acidentes Pessoais, movimenta cerca de R$ 30 bilhões por ano no Brasil. Desse total, apenas 20% correspondem aos seguros de Vida Individual (contra 34% dos seguros de Vida em Grupo, segmento mais popular no Brasil). Trata-se, portanto, de um mercado ainda pouco explorado, que deve ganhar relevância nos próximos anos. “Estamos bastante otimistas com esse lançamento, estimamos que nos próximos três anos ele deva compor 10% de nossa carteira de Vida, totalizando mais de 60 mil segurados. A expectativa é que o Vida Individual gere, sozinho, R$ 50 milhões em prêmios anuais no final desse período”, analisa Goldman.

O executivo reforça que, assim como todos os produtos da Tokio Marine, o Vida Individual foi criado para atender às mais variadas necessidades das pessoas. “Dessa forma, além da qualidade do produto e dos serviços, oferecemos formas de pagamento adequadas para cada caso, facilitando o trabalho dos corretores”, diz. Ainda sobre os benefícios e características do Vida Individual, outro diferencial importante ofertado pela seguradora, é a proposta de um produto completo em um processo de venda simplificado, no qual o foco é a rapidez no fechamento das propostas, privacidade, flexibilidade na contratação das coberturas e simplicidade nos contatos promovidos pelos corretores. Time de corretores da Tokio Marine celebra lançamento do Vida Individual A chegada do novo produto foi celebrada por diretores e parceiros de negócios da Companhia. A Tokio Marine engajou seu time de corretores no lançamento do seguro de Vida Individual, em um encontro inédito para apresentar os benefícios do novo produto. O café da manhã aconteceu simultaneamente nas Sucursais da Companhia em todo o Brasil, reunindo todo o time da Tokio Marine. Em São Paulo, o evento foi celebrado na Sucursal Tatuapé. A programação incluiu um vídeo de abertura e discurso de boas-vindas do presidente José Adalberto Ferrara, que levou uma mensagem positiva sobre o mercado de seguros de Vida aos participantes, além de incentivar os corretores na geração de negócios. Marcelo Goldman, di-

retor executivo de Produtos Massificados, Nancy Rodrigues, diretora de Seguro de Pessoas e Marcos Kobayashi, superintendente comercial nacional Vida, também gravaram uma mensagem destacando os diferenciais do produto. “O evento teve como objetivo fortalecer ainda mais o relacionamento que temos com corretores e assessorias que comercializam nossos produtos. Realizá-lo de forma simultânea em todo o País reforça a importância destes parceiros para nós. Aproveitamos o momento para mostrar todos os benefícios que a Tokio Marine oferece a eles na comercialização do Vida Individual, como a tele-entrevista, que elimina a necessidade de preenchimento da declaração de saúde do cliente, tornando o processo ainda mais prático e funcional. Nosso propósito é estar cada vez mais próximos dos nossos parceiros e ouvir suas críticas e sugestões, de forma que possamos implementar produtos e sistemas de excelência e, assim, otimizar o tempo e reduzir os custos de suas operações no dia a dia”, explica Marcos Kobayashi. Em todas as Sucursais, os participantes puderam fazer perguntas e trocar experiências a respeito do portfólio, tendências de mercado e cenário econômico. “Nossa expectativa é que esse encontro contribua para a geração de negócios com o lançamento do Vida Individual, pois desenvolvemos um seguro diferenciado no mercado. Trata-se de um lançamento alinhado com nossa meta de ser uma seguradora que oferece soluções para todas as necessidades de nossos clientes, em todas as etapas de suas vidas”, afirma Nancy Rodrigues. 17


Visã Brasil Brasil tem quase 190 mil envolvidos em corrupção

Usuários de cartão não fazem controle dos gastos Ter um cartão de crédito é sinônimo de comodidade. Mas sem um mínimo de disciplina e organização, o bolso do consumidor pode sofrer sérios abalos. Estudo feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todas as Capitais do País revela que 57% dos usuários de cartão de crédito não controlam de maneira adequada os gastos realizados com esse meio de pagamento. As atitudes mais comuns são consultar pela internet a fatura antes do fechamento (28%), ler a fatura quando ela já está fechada (15%) e fazer o controle de cabeça (13%). Os que não fazem qualquer controle são 1%. O controle total e sistemático dos gastos no cartão de crédito é tarefa feita por 38% dos usuários, sendo que 21% anotam os gastos no papel, 11% utilizam planilhas e 6% registram as compras em aplicativos no celular.

Aumento do combustível: parece pouco, mas não é Levantamento feito pela AML Consulting, maior bureau reputacional e líder nacional no mercado de soluções e serviços de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo, chama atenção pela quantidade de pessoas físicas e empresas envolvidas em corrupção no País: 187.041. Os formadores de quadrilha somam 140.458 perfis no Risk Money, plataforma da AML Consulting. Em seguida, aparecem 93.985 fraudadores. A plataforma contempla mais de 730 mil perfis e reúne informações sobre pessoas físicas e jurídicas que requerem especial atenção, dentre elas as associadas a crimes financeiros ou infrações penais que antecedem à lavagem de dinheiro, bem como Pessoas Expostas Politicamente (PEPs) e seus relacionados, pessoas ligadas ao terrorismo e ainda informações abonadoras e desabonadoras relativas às questões socioambientais. 18

Para aumentar a arrecadação, o Governo aumentou a tributação sobre a gasolina, que terá acréscimo de R$ 0,41 por litro, e do diesel, que ficará R$ 0,21 mais caro. Parece pouco, mas não é. Quem usa 10 litros de gasolina por dia gastará R$ 123 a mais por mês. “Isso sem contar o previsível aumento nos preços dos produtos que consumimos, já que grande parte é transportada por caminhões movidos a diesel, e o provável aumento dos preços dos serviços de transporte, como ônibus e táxis”, ressalta o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos. O aumento dos impostos sobre os combustíveis – PIS e Cofins – visa gerar arrecadação de R$ 10,4 bilhões ao Governo este ano, diminuindo o déficit primário. No caso da gasolina, a alíquota mais que dobrou, passando de R$ 0,38 para R$ 0,79. Somando a outro tributo, o Cide, no total serão pagos R$ 0,89 de impostos por cada litro de gasolina.


Visã Brasil

Inadimplência do consumidor cai 0,8% no 1º semestre A inadimplência do consumidor caiu 0,8% no 1º semestre de 2017, na comparação com o 1º semestre de 2016, de acordo com dados nacionais da Boa Vista SCPC. Na avaliação acumulada em 12 meses (julho de 2016 até junho de 2017 frente aos 12 meses antecedentes) houve retração de 3,1%. Na avaliação mensal dessazonalizada, a inadimplência caiu 6,7% em junho frente a maio. Já quando comparado o resultado contra o mesmo mês de 2016 (junho de 2017 contra junho de 2016) houve queda de 5,4%. As adversidades ocorridas na economia ao longo dos últimos dois anos geraram grande cautela nas famílias, inibindo o consumo e consequentemente contribuindo para a diminuição do fluxo de inadimplência. Mantendo a perspectiva de pequeno crescimento da economia e renda, juros menores e inflação controlada, espera-se uma retomada sustentável da demanda de crédito, expandindo a renda disponível das famílias, fatores que deverão colaborar para a manutenção de um ritmo estável da inadimplência em 2017.

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Empreendedorismo

Fotos: Divulgação

Momento de transformação da corretagem de seguros

Fonte – Sincor-SP “Entendemos que a melhor orientação é o exemplo. Para fazer o corretor de seguros empreender e se profissionalizar, e para estarmos coerentes em nossos discursos e ações, mostramos em nossa entidade que é possível ter atitudes empreendedoras e criativas, mesmo em tempos de crise ou de redução de investimentos”. A declaração é do presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros no Estado de São Paulo, Alexandre Camillo (foto), na recente realização do

Oficina de Empreendedorismo, em Mogi das Cruzes (SP), no Club Med Lake Paradise. O tema do encontro foi “Mudança – Transição – Disrupção”. Promovido pelo Sincor-SP, o evento buscou incentivar os corretores de seguros a traçar um novo objetivo para o negócio, em decorrência da mudança de perfil do consumidor de seguros, promovendo um movimento que fale bem do mercado, da distribuição e do cliente. Na ocasião, o presidente da Fenacor, Armando Vergílio, destacou

o papel do corretor de seguros na proteção da vida, da saúde, das conquistas e das finanças das pessoas. “O trabalho do corretor nada mais é do que gente cuidando de gente. Por isso, pela sua competência, as novas tecnologias não vão acabar com essa atividade. Mas é necessário mudar atitudes e investir em tecnologias, para que a categoria se torne protagonista dessa transformação”. Os corretores acompanharam palestras de Leandro Karnal, Claudio Lottenberg e Luiz Marins.

“O corretor tem que reinventar sua importância” O consumidor de seguros está cada vez mais informado e apresentar as particularidades dos produtos passou a ser um grande desafio para os corretores. O assunto foi abordado pelo prof. Luiz Marins no painel “Quebrando paradigmas, costumes e atitudes, o caminho para mudança”, no Oficina de Empreendedorismo. “Neste novo cenário digital, o cor20

retor tem o desafio de reinventar sua importância, apresentando situações interessantes aos clientes. O olho no olho vai continuar, mas estamos no momento de revolução no setor e a categoria precisa orientar famílias na aquisição de seguros”, considerou. Para o palestrante, a crise funciona como uma peneira, da qual só saem os bons. Nesses períodos são

aplicadas ações de melhoria nos negócios e o marketing pessoal é explorado, assim, os empresários passam a ser continuamente estimulados a aumentar o padrão de qualidade. “Com as perspectivas mudando, novos governos, novos temas sendo discutidos pela população, os corretores têm que estar preparados para o fim da neblina e, com isso, sair do acostamento.


Marins: ter estratégia é fundamental

Parar de procurar culpados e atalhos. A mudança começa a partir de nós”, destacou. Marins enfatizou ainda que ter estratégia é fundamental. É preciso analisar e estudar o cliente, exercer a criatividade. “Dirija olhando para frente. Nunca ceda em relação a valores e princípios éticos e morais. Nunca ceda às pessoas que querem te levar a caminhos tortuosos que vão te fazer perder a guerra. Mudar é a única certeza estável.” No fim do painel, mediado pela

2ª vice-presidente do Sincor-SP, Simone Martins, o tema foi discutido pelos executivos do setor: Guilherme Hinrichsen (Icatu Seguros), Leonardo Marins (Allianz Seguros) e Rivaldo Leite (Porto Seguro). Com experiência internacional em vendas, o palestrante Luiz Marins é considerado um dos mais preparados palestrantes na área de vendas, atendimento e marketing. É formado em Antropologia, Direito, Ciência Política, Negociação, Planejamento e Marketing e Macroeconomia.

A mente disruptiva e inteligente é a chave do futuro Na programação de palestras do Oficinas de Empreendedorismo, Leandro Karnal abordou o tema “Ser disruptivo”. Segundo ele, toda vez que se quebra um modelo, uma sequência, e contraria alguma tradição ou repetição, pode-se chamar esse processo de disrupção. Karnal explicou que os seres humanos tendem à repetição, pois ela traz segurança. No entanto, se trata de uma fraqueza humana que é cerebral. “A tendência do cérebro é seguir as valetas já cavadas. As pessoas criam caminhos pisando na grama e nossa mente atua da mesma forma. Em sua parte mais densa, ele busca apenas as coisas básicas da vida”, disse. “Somos repetitivos, gostamos das mesmas coisas, temos os mesmos hábitos, mas o problema da natureza humana é que tudo está em transformação, tudo o que não está rejuvenescendo está envelhecendo. Este é o choque físico da inércia”, ressaltou. No entanto, a crise é uma das grandes forças que quebram a inércia. Karnal salientou que não é fácil pro-

Karnal: seres humanos tendem à repetição

vocar a disrupção, porque ninguém gosta de sair da zona de conforto – provavelmente a maior inimiga do sucesso de uma pessoa. “O mundo está mudando e se resolvermos não mudar, ficaremos para trás. Mudar é difícil, não mudar é fatal. O mundo já foi dominado pela força, depois pelo dinheiro, hoje é pela inteligência. A ideia ganha dinheiro e compra força para executar. A inteligência é a chave do futuro, a cabeça inquieta, disruptiva”, concluiu. O painel foi mediado pelo presi-

dente do Sincor-SP, Alexandre Camillo, e debatido por Gustavo Toledo (MetLife), Jonson Marques de Souza (Mapfre), José Adalberto Ferrara (Tokio Marine) e Paulo Ricardo (HDI). Doutor em História, professor na área de História da América e autor de diversas publicações, o palestrante Leandro Karnal foi curador de exposições, como a Escrita da Memória, em São Paulo, e colaborou na elaboração curatorial de museus, como o Museu da Língua Portuguesa. 21


Corretores podem contribuir na solução dos problemas em saúde do País

Divulgação

Lottenberg: solução está na união de forças

Especialista em saúde, Claudio Lottenberg acredita no trabalho conjunto entre corretores de seguros, seguradores e médicos para trazer soluções à conjuntura do ramo no País. O palestrante foi responsável em abordar o tema “Como fazer a transição”, durante o evento Oficinas de Empreendedorismo. “Infelizmente, quem está comandando o setor de saúde no Brasil é o poder judiciário com tantos processos abertos. É preciso ter uma relação verdadeira entre a comunidade médica e os grupos de corretores de seguros. Essa é a grande vertente que pode ajudar o cenário de saúde do nosso

País”, declarou Lottenberg. Mas o especialista adianta que a problemática desse setor não está restrita ao Brasil. Nos EUA, o ramo de saúde está passando por uma crise sem precedentes, onde as contas nos processos não estão fechando. E a solução está na união de forças das diversas áreas para adoção de medidas eficazes que atendam a toda a cadeia envolvida. “O corretor pode ajudar o setor de saúde a encontrar respostas, por exemplo, sobre a questão de coberturas. Será que o médico é a pessoa melhor informada das necessidades dos pacientes?”, questionou.

Swiss Re e Bradesco Seguros dão início à joint venture no Brasil A Swiss Re Corporate Solutions Ltd., divisão de seguro comercial do Grupo Swiss Re, e a Bradesco Seguros S.A., concluiram transação anunciada em outubro de 2016 e iniciaram oficialmente a joint venture no Brasil. A carteira de seguros comerciais de grandes riscos da Bradesco Seguros foi integrada à operação da Swiss Re Corporate Solutions Brasil Seguros S.A. (SRCSB), que se torna uma 22

das empresas líderes no Brasil neste segmento. A Swiss Re Corporate Solutions Ltd. retém 60% das ações na SRCSB, enquanto a Bradesco Seguros passa a ter 40% de participação. A associação inclui o acesso exclusivo da SRCSB à rede de distribuição da Bradesco Seguros, composta por mais de 140 sucursais, mais de 5 mil agências do Banco Bradesco e cerca de 40 mil corretores e agentes

O painel foi moderado pelo 1º vice-presidente do Sincor-SP, Boris Ber, e contou com a participação dos debatedores: Christian Menezes (SulAmérica), Fernando Grossi (Sompo Seguros), Guilherme Mendes (AON) e Leonardo Freitas (Bradesco Seguros). Presidente do UnitedHealth Group Brasil, presidente da Sociedade Israelita Albert Einstein, líder e porta-voz da Confederação Israelita do Brasil, além de autor do livro “A saúde brasileira pode dar certo?”, o palestrante Lottenberg é mestre e doutor em oftalmologia pela Escola Paulista de Medicina (Unifesp).

de seguros cadastrados. Como parte da transação, cerca de 120 especialistas em grandes riscos da Bradesco Seguros, em São Paulo e no Rio de Janeiro, passaram a integrar a SRCSB. Com a conclusão da operação, a SRCSB torna-se uma das seguradoras líderes no mercado de seguros de grandes riscos no Brasil, atingindo aproximadamente R$ 820 milhões (US$ 250 milhões) em prêmios brutos emitidos e significante potencial de crescimento.


Documentação

Recadastramento dos corretores de seguros vai até final de setembro O recadastramento começou no dia 1º de junho e vai até o dia 30 de setembro. A solicitação deve ser feita através do Portal da Superintendência de Seguros Privados (Susep), onde o corretor deve anexar documentos digitalizados e informar seus dados cadastrais. Já as empresas corretoras de seguros serão recadastradas entre os dias 1º de dezembro de 2017 e o dia 30 de maio de 2018. Para facilitar a vida dos corretores, o Sindicato dos Corretores de Seguros no Estado de São Paulo (Sincor-SP) abriu um canal para os profissionais que tiverem dúvidas no processo junto à autarquia. O atendimento presencial pela Central de Recadastramento pode ser realizado em

todas as Regionais do Sindicato e deve ser agendado através do portal (http:// bit.ly/2v3ENcp). Os profissionais também podem tirar dúvidas através do (11) 3188-5055. O presidente do Sindicato, Alexandre Camillo, lembra que o recadastramento está atrelado à regularidade no pagamento de contribuições sindicais. Estar em desacordo com a obrigatoriedade que tem previsão legal é um dos impeditivos para o recadastramento. A categoria precisa apresentar uma série de documentos para finalizar. Vale lembrar que o corretor que não realizar o recadastramento fica impedido de exercer a profissão,” diz Camillo.

Além da Central de Recadastramento, o Sincor-SP disponibiliza um guia com as dúvidas mais frequentes sobre o processo, que pode ser acessado no portal do Sindicato (http://bit.ly/2sWRo4F). Henrique Brandão, presidente do Sincor - Rio de Janeiro, orienta a categoria que não deixe para fazer o recadastramento perto do prazo final. “Os corretores de seguros precisam ter a consciência de priorizar o recadastramento, para não concluir todo processo faltando um ou dois dias para o fim do prazo estipulado pela Susep. Quando tudo é feito na última hora, há pressa na conclusão. Com antecedência, existe possibilidade de o corretor tirar dúvidas no sindicato e ter todo suporte necessário”, especifica Brandão. O Sincor-RJ disponibilizou o atendimento presencial na sua sede, na Rua dos Mercadores, 10, Centro, para que os corretores de seguros possam tirar suas dúvidas ou podem entrar em contato através do telefone (21) 3505-5900.

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Riscos

ABGR promove seminário internacional

A Associação Brasileira de Gerência de Riscos promove em 22 e 23 de agosto, no WTC/Golden Hall São Paulo, o XII Seminário Internacional de Gerência de Riscos e Seguros ABGR, considerado o maior evento do setor na América Latina. Eis alguns dos painéis confirmados: Inovação - Como o pensar em gerência de riscos deverá ser numa realidade próxima, repleta de interferência de tecnologias como a inteligência artificial. Seguros, Riscos e Compliance - Gerência de riscos e de Complian-

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Programas de Mundiais - Caso prático - vantagens obtidas a partir do estabelecimento de programas de seguros. D&O - Caso prático - como enxergar oportunidades para a colocação do seguro mais demandado pelas organizações. Gerência de Riscos e Gestão de Saúde - A importância da visão integrada de gestão de riscos em RH para o controle deste importante benefício trabalhista. Gerência de Riscos e o Seguro Ambiental - Os desafios dos gerentes de riscos e a devida aplicação do seguro para as necessidades da Companhia. Gerência de Riscos e Finanças Como o gerente de riscos pode gerar valor para a diretoria financeira? Os instrumentos que temos a disposição – devemos considerar apenas o seguro de Crédito e Garantia? Ou os demais seguros podem ajudar a imagem da Companhia perante acionistas? Gerência de Riscos e Logística - A importância desta gestão que engloba toda a cadeira logística desde a produção no fornecedor até a entrega do produto no cliente final.

ce atuando juntas para a obtenção de programas de seguros adequados para a Companhia. Gerência de Riscos e TI - Os ataques cibernéticos são realidade e se tornam cada vez mais constantes. Como o gerente de riscos pode contribuir com a Gerência de Tecnologia e Informática buscando instrumentos que minimizem o impacto de perdas? O que os gerentes de riscos e TI precisam fazer para obter uma apólice? Maiores informações, acesse Seguro Garantia - As soluções e os desafios deste produto que pode ser o o site do evento: http://www.abgr. com.br/XIIseminario2017 grande aliado dos gerentes de riscos.


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Internacional | CARLOS BARROS DE MOURA

O que vai pelo mundo dos seguros

Inspetores da Comissão Europeia auditaram

do à ambiguidade sobre exclusões na apólice do

pelo menos quatro corretoras de seguros na Ir-

empregador, segundo informações de uma cor-

landa, como fase de uma investigação sobre ati-

te federal de apelaçãoNa Austrália, a segurado-

vidade antitruste no mercado de automóvel. Essa

ra Suncorp Group informa já ter liquidado 9.845

informação foi, recentemente, liberada pela União

casos de sinistros, de um total de 18.921 casos

Europeia (UE).

avisados referentes ao ciclone Debbie.

Informação postada no website da Comissão

• A Swiss Re, em um de seus boletins, reporta que

não menciona os nomes das empresas envolvi-

a “softness” continuada do mercado de não vida

das, mas uma matéria do “Irish Times” informou

está descompensando as oportunidades de cres-

que inspetores da UE fizeram inspeções sem aviso

cimento, pois as taxas baixas provocam a estag-

prévio nos escritórios de Dublin da Aon PLC e Mar-

nação do setor.

sh Ltd. Também duas empresas irlandesas, Cam-

• Esbern Paulson, presidente da Associação de

pion Insurance e Wright Insurance Brokers, foram

Navegação de Singapura, informou que a enti-

inspecionadas. Os inspetores apreenderam docu-

dade focará no seguro marítimo, pois se trata de

mentos e equipamentos, informou o “Irish Times”.

uma das melhoras alternativas de crescimento

“A Comissão está preocupada com a possibili-

para a indústria da navegação.

dade de as empresas envolvidas ter montado es-

• Uma pesquisa feita pelo QBE Insurance Group

quema para práticas anticompetitivas, quebrando

Ltd trouxe como resultado a informação que me-

as regras da União Europeia que proíbem cartéis,

nos da metade das empresas na Malásia, sejam

práticas restritivas de negócios ou abuso de posi-

pequenas, médias e grandes companhias, não

ção dominante no mercado”, informou a UE. Além

contratam seguro de RC Operações.

disso, os agentes da Comissão foram acompanha-

Fizemos essa volta por diferentes mercados e re-

dos pelos parceiros da Comissão de Proteção ao

giões para trazer aos nossos debates situações que

Consumidor e da Competição da Irlanda.

mostram como a indústria do seguro é internacional

Essas informações são do final de junho de

por natureza, porque há muitas ocorrências seme-

2017. Certamente ainda há muito trabalho por

lhantes acontecendo no Planeta. Temos que aprovei-

fazer. A grande questão é a garantia do direito

tar essa face da globalização.

de escolha dos consumidores. O tema proteção aos consumidores tem várias facetas, vejamos os casos a seguir:

Vale registrar que os impactos da “venda” de seguros via plataformas digitais são assuntos universais.

• Evanston Insurance (EUA) deverá indenizar um segurado no caso de dano corporal, devi-

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Carlos Barros de Moura, corretor de seguros


Mercado

Aliro Seguro inicia fase piloto

Por ano, mais de 2,5 milhões de serviços especializados em toda a América Latina.

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AUTO E MOTO

RESIDÊNCIA

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A Aliro Seguro, nova marca da Liberty Seguros, iniciou em julho, em São José dos Campos (SP), sua fase piloto. Desde então, os corretores convidados poderão cotar e emitir apólices da nova marca para novos clientes e renovações vindas da concorrência. As renovações de clientes da Liberty Seguros, que tiverem o perfil da nova marca, poderão ser feitas a partir de 18 de setembro. Em breve, o projeto estará disponível também nas cidades de Sorocaba, São Paulo e Campinas. O objetivo dessa fase é garantir que os corretores estejam alinhados à estratégia de lançamento da nova marca. Por isso, as cidades foram escolhidas com base na proximidade com a matriz, nível de produção e variedade de emissões. Além disso, foram convidados corretores que participaram da validação do novo cotador da companhia e também representantes do Conselho de Corretores, que ajudaram a co-criar a Aliro Seguro. A Aliro Seguro foi criada em conjunto entre a Liberty Seguros e os corretores, que poderão contar com novas oportunidades de negócios. O foco está nas pessoas que buscam seguros mais simplificados e acessíveis, mas que não abrem mão da qualidade ao contratar um serviço ou comprar um produto. “A colaboração dos corretores nessa fase será fundamental para que o lançamento seja um sucesso e para que a Aliro atenda às necessidades e expectativas do público desde o primeiro dia em que estiver disponível”, diz Patrícia Chacon (foto), diretora de Marketing e Estratégia da Liberty Seguros.

VIDA

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Só quem trabalha com pessoas e para pessoas sabe o quanto é importante estar presente quando um cliente precisa, atendendo de forma tranquila, eficiente e humanizada. As nossas pessoas são assim, cuidam das outras. E podem tomar conta das suas também.

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“Turma da Mônica contra o Capitão Feio”

A SulAmérica vem promovendo em São Paulo um espetáculo musical inédito: “Turma da Mônica contra o Capitão Feio”. O musical faz parte do Circuito SulAmérica de Música e Movimento, programa criado pela seguradora que visa fomentar o acesso à cultura e ao esporte. “A SulAmérica é uma companhia comprometida com o bem-estar, a saúde e a sustentabilidade. Trazemos este

espetáculo em primeira mão para as crianças e suas famílias, com uma mensagem sobre a prática cotidiana da cidadania”, afirma o diretor de Marketing da seguradora, Zeca Vieira. Dirigido por Mauro Souza, filho do cartunista Mauricio de Souza, “Turma da Mônica contra o Capitão Feio” é uma produção teatral lúdica em prol da conscientização sobre o ambiente. Esta é a primeira vez que o vilão é personificado em cena e a turminha mais querida do país terá a missão de cuidar do planeta. O Circuito SulAmérica Música e Movimento, que completa nove anos em 2017, já patrocinou espetáculos que foram sucesso em todo o país, dentre eles Tim Maia – Vale Tudo, As Noviças Rebeldes, Cazuza – Pro Dia Nascer Feliz, Palavra Cantada, Turma da Mônica – O Show e Vamp – O Musical. A seguradora também patrocina eventos de esporte de participação, que buscam incentivar a prática de atividade física por meio de ações e iniciativas em diversas cidades, como o circuito Up Night Run. O espetáculo estará em cartaz até 13 de agosto no Teatro Opus, localizado no Shopping Villa Lobos, na zona oeste da capital paulista.

Até 28 de agosto, o Museu Lasar Segall/IBRAM-MinC recebe a exposição “Tesouros da coleção Fundación Mapfre - Obras sobre papel”. A seleção de quase 60 obras de grandes artistas abrange o período do final do século 19 até meados do século 20. As obras expostas fazem parte da “Coleção de Desenhos do século 20”, patrimônio da Fundación Mapfre, que ficam no acervo na Espanha e já percorreram diversos museus de todo o mundo como Fundación Picasso (Málaga, 2001), Museo de Bellas Artes de Cuba (Havana, 2004), Instituto Cervantes de Nova York (2004-2005), Museo Nacional de Arte de México (2007), Bass Museum of Art de Miami (2008), Museo de Arte de El Salvador (2015), Museo de Bellas Artes de Sevilla (2015) e Musée d’Art Moderne de Troyes (França, 2017). De quarta a segunda-feira, das 11h às 19h. Fechado às terças-feiras. Endereço: Rua Berta, 111, Vila Mariana, São Paulo. 28

Reprodução

“Tesouros da coleção Fundación Mapfre Obras sobre papel”

Edgar Degas- Deux danseuses [Duas bailarinas], c. 1890.

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“Rio mais Brasil, o nosso musical”

“Rio mais Brasil, o nosso musical”, patrocinado pela Brasilcap, está em cartaz no teatro Oi Casa Grande. O espetáculo se passa nos bastidores de um longa-metragem livremente inspirado na obra ‘O Povo Brasileiro’, de Darcy Ribeiro, e conta com Cris Vianna, Claudio Lins, Danilo Mesquita e Danilo de Moura encabeçando um elenco de 20 atores-multi-instrumentistas.

Na narrativa, o produtor Martin (Claudio Lins) recebe verba para criar uma superprodução, mostrando um Brasil jamais visto antes no cinema. Na medida em que as filmagens avançam, os recursos vão ficando escassos, até que o investimento é completamente cancelado. Mas um novo fato reacende as esperanças. Realidade e ficção dialogam nessa produção – idealizada por Gustavo Nunes, com direção de Ulysses Cruz e autoria de Renata Mizrahi. Assim como no filme retratado no espetáculo, a escolha do elenco traduz a diversidade brasileira: foram mais de 500 candidatos de todo o país, e a lista inclui nomes do Amazonas, Mato Grosso, Bahia, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. O musical inovou ainda ao permitir a participação do público na criação do roteiro final. Por meio de um site, as pessoas enviaram à produção histórias verídicas e letras inéditas de músicas. Uma dessas histórias e uma canção inédita foram selecionadas e incorporadas ao enredo final. Até 10 de setembro, Oi Casa Grande - Av. Afrânio de Melo Franco, 290, Leblon, Rio de Janeiro. Quinta a sábado às 21h. Domingos, 19h. Cassificação etária: 12 anos. Duração: 105 minutos.

A Seguros Unimed patrocina o espetáculo teatral “Carmen”, que relata a história de uma das personagens mais conhecidas mundialmente. Com direção de Nelson Baskerville, a peça, baseada na novela do escritor francês Prosper Mérimée, está em cartaz no Teatro Aliança Francesa, em São Paulo (Rua Gen. Jardim, 182, Vila Buarque). As apresentações, até 20 de agosto, acontecem às sextas-feiras e aos sábados, às 20h30, e aos domingos, às 19h. Classificação 12 anos. 60 minutos. Ingresso R$ 50,00. “Carmen” surgiu como romance em 1845 e já foi filme, ópera e novela nas mãos de grandes mestres. Na atual encenação, com intuito de unir o teatro, a dança e a música em um único espetáculo, os movimentos e as coreografias dos atores Natalia Gonsales e Flávio Tolezani são dirigidos pela bailarina do Balé da Cidade, Fernanda Bueno. Carmen e José vivem uma trágica paixão. Na trama, ele narra o seu amor por Carmen e o motivo que o levou a prisão. Já ela, através da obliquidade dos olhos, narra o seu ponto de vista em relação à história. SEU TEMP

Divulgação

“Carmen”

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PONTO FINAL LEILA NAVARRO

Visão estratégica de carreira em tempos de incertezas Você está suficientemente preparado para encarar tempos de incertezas? Como você prevê a sua condição profissional daqui a seis meses e um ano? Se não pensou sobre isso ainda é extremamente relevante que você passe a se questionar sobre qual o seu nível de competência e preparo para os novos cenários que vêm se descortinando no mundo corporativo. Conheci uma secretária executiva que considerava a sua carreira profissional estável e nula a possibilidade de se desligar da empresa, até que, certo dia, presenciou a demissão de uma companheira da mesa ao lado. A colega de trabalho também se considerava segura na sua posição! Aquela experiência foi uma surpresa e também um choque. Sua intuição entrou em alerta. Deduziu que ela poderia ser a próxima e, por isso, decidiu encarar estrategicamente o seu desligamento da empresa. Ao invés de ficar remoendo a iminente demissão, abriu um leque para novas oportunidades. Dois anos depois foi demitida, mas não ficou assustada. Já tinha delineado um novo estilo de vida, longe das agitações e pressões vividas nas duas décadas de experiência naquela organização. Que bom seria se a maioria dos profissionais se detivesse em ações e experiências de vida e autodesenvolvimento alinhados aos novos tempos. Um currículo farto de experiências acadêmicas deixou de ser fator decisivo para a decolagem de uma carreira ou negócio. As mudanças aceleradas têm condicionado um novo ritmo e exigido a prática de competências comportamentais. Prevalecerá o profissional que estiver preparado técnica, emocional e habilidosamente para os desafios. E qual deve ser o caminho para ser bem-sucedido em tempos de incerteza? A resposta pode ser considerada em dois importantes comportamentos: ampliação da visão e criação de ações estratégicas. A falta de atitudes estratégicas e a sustentabilidade de uma carreira profissional são contraproducentes. O ponto nevrálgico dessa questão é que muitas pessoas deixam de analisar e buscar novas possibilidades simplesmente porque acham trabalhoso, comodismo ou até por se agarrar em uma enganosa estabilidade. Com essa ideia, perdem a oportunidade de vivenciar novas escolhas, ter contato com novos conhecimentos, explorar novas possibilidades. Se antes já era preocupante uma atitude passiva ante a carreira 30

e a vida, hoje, a velocidade das mudanças não permite mais essa brecha. Que o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo, quase uma guerra diária, já não é novidade. O que pode ser ainda assustador para muitos profissionais são as previsões de pesquisadores e cientistas sociais que anunciam o desaparecimento de 70% dos empregos atuais nos próximos 20 anos. Conseguirão manter-se ativamente no mercado os profissionais que se dedicarem desde à prática da de criação de ações estratégicas e flexíveis que envolvam autodesenvolvimento contínuo e um novo olhar para as oportunidades. O mundo está em constante evolução e isso nos leva a processos de reciclagem e atualização constantes. Quem não tiver um posicionamento claro de seus pontos fortes e fracos, além de uma direção que faça sentido à sua vida, estará fadado à extinção. A descoberta e o desenvolvimento de novas habilidades são primordiais para concorrer no mundo corporativo. Embora todas as pessoas tenham a sua cota de oportunidades, nem todas têm empreendido os próprios talentos para se manter necessárias e assediadas no mercado. A vida é um mar de oportunidades, um oceano de possibilidades, mas, também, um universo de incertezas. Mesmo que inicialmente a ideia da secretária executiva tenha sido manter-se na empresa até uma possível aposentadoria, os ventos sopraram para outros lados e ela, como vinha se preparando, ao invés de sentir-se excluída, passou a viver novas e enriquecedoras experiências. Conquistará ou manterá o seu lugar ao sol quem estiver mais bem flexível e preparado para os cenários que vêm surgindo. E você, como se percebe diante das incertezas? Aliás, retomo aqui a questão inicial: Você está suficientemente preparado para encarar tempos de incertezas?

Leila Navarro é palestrante motivacional com reconhecimento no Brasil e no exterior. Autora de 15 livros. Saiba mais em www.leilanavarro.com.br


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