Ano 18 | Número 141 | 2018
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OTIMISMO X RECEIO A adoção de novas tecnologias sempre gera, por um lado, expectativa e otimismo e, por outro, provoca receio de que as inovações possam impactar negativamente o mercado de trabalho. As seguradoras acreditam que as insurtechs podem auxiliar na expansão do mercado. Já os corretores, ao longo do tempo, têm mostrado total aderência aos avanços tecnológicos
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Carta ao Leitor Principal atividade econômica do país, agricultura tem seguro pouco conhecido
O editor
As possibilidades do ramo de seguro agrícola são inúmeras, haja vista o imenso território rural do Brasil. O serviço, no entanto, ainda é pouco conhecido, como mostra a Carta de Conjuntura do Sincor-SP (Sindicato dos Empresários e Profissionais Autônomos da Corretagem e da Distribuição de Seguros do Estado de São Paulo). Para profissionais da área, isto se deve à falta de apoio da sociedade e das entidades de classe no que tange à atuação junto aos governantes, que definem os incentivos, regulamentações e divulgação deste setor. A importância da atividade pode ser demonstrada pelo PIB (Produto Interno Bruto). A economia teve alta de 0,4% no primeiro trimestre de 2018, na comparação com o último trimestre do ano passado, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O setor que mais avançou foi justamente a agropecuária, com uma alta de 1,4%. Os prêmios do seguro agrícola totalizam cerca de R$ 2 bilhões por ano. Dez empresas do ramo possuem faturamento acima de R$ 5 milhões, mostrando um setor altamente concentrado. As cinco maiores seguradoras têm mais de 90% do faturamento total. Para os especialistas, que compõem a Comissão Rural do Sincor-SP, a disseminação da cultura do seguro agrícola deveria ocorrer em todos os níveis, em especial para os produtores e para os canais de distribuição (corretores de seguro e entidades financeiras que utilizam o seguro vinculado a financiamentos agrícolas e pecuários). Segundo os profissionais, manter uma regularidade nos recursos governamentais – subvenções nas diversas esferas públicas – e aumentar as verbas para atender a demanda, também proporcionaria uma maior credibilidade ao ramo. Atualmente, as verbas atendem pouco mais de 10% da área plantada no País.
EXPEDIENTE
ANO 18 | NÚMERO 141 | 2018
Editor-Executivo: João Carlos Labruna labruna@revistaseguradorbrasil.com.br brasilempresarial@uol.com.br Comercial: Mauricio Dias (mauricio@revistaseguradorbrasil.com.br) Paula Merigo (paula@revistaseguradorbrasil.com.br) Diagramação: Propósitto Soluções Visuais (rodrigo@propositto.com.br)
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Fonte Matérias CQCS Insurtech & Inovação – Agência Pauta Vip
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Capa Uma visão otimista a respeito das inovações tecnológicas no ramo dos seguros. Representantes de seguradoras apontaram para alguns papéis que as insurtechs poderão desempenhar no setor, durante o workshop “Acelerando o Futuro”, em São Paulo. O mercado segurador espera que as insurtechs venham a acrescentar e ajudar as seguradoras, melhorando o relacionamento com clientes e corretores, contribuindo para explorar o potencial do mercado brasileiro. Págs. 6 a 16
Gestão de risco Os riscos de violência política estão crescendo cada vez mais devido às tensões geopolíticas, o enfraquecimento da democracia liberal e a repercussão dos efeitos dos graves conflitos em todo o mundo. Pelo terceiro ano consecutivo, houve mais países com taxas de risco crescentes do que decrescentes, aponta o Mapa de Risco Político 2018 da consultoria de riscos e corretora de seguros Aon. Este ano, 40% dos países estão classificados como expostos ao risco de terrorismo e sabotagem. Págs. 18 e 19
Fotos Arquivo SB
Gabriel Heusi
Sumário
Seguros no Sul
Índice de confiança Pesquisa realizada pela Fenacor para medir o grau de confiança de donos de corretoras de seguros, seguradores e resseguradores indica um ligeiro aumento do índice, de 87,3 para 96,1 em relação ao mês anterior. Desde fevereiro o ICSS (indicador que mede o grau de otimismo do mercado) estava em queda. Em julho, esse movimento foi levemente revertido. Embora o pessimismo continue, já que o índice está abaixo de 100 pontos, essa mudança de trajetória é um sinal positivo para o setor. Págs. 22 e 23 4
Reprodução
Com o tema “Caminhos, alternativas e soluções”, o Congresso Sul Brasileiro dos Corretores de Seguros - Brasesul, idealizado pelos Sincor’s de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul reuniu em julho mais de dois mil congressistas em Florianópolis. Segundo o presidente do Sincor-RS, Ricardo Pansera, “enquanto o mercado brasileiro cresceu 9%, a região Sul registrou mais de 11%, e isso é resultado do trabalho feito pelo corretor de seguros. Nossa região é a segunda maior produtora do país, atrás somente da região Sudeste”, destaca. Págs. 24 e 25
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Inovação
Seguradoras acreditam que insurtechs podem auxiliar na expansão do mercado
O mercado segurador espera que as insurtechs venham a acrescentar e ajudar as seguradoras, melhorando o relacionamento com clientes e corretores, contribuindo para explorar o potencial do mercado brasileiro. As startups também podem ajudar as seguradoras a aumentar a cultura do seguro no país, com criação de produtos novos. Representantes de três seguradoras apontaram para alguns papéis que as insurtechs poderão desempenhar na área de seguros, durante o workshop “Acelerando o Futuro”, em painel realizado durante o CQCS Insurtech & Inovação, em São Paulo. O diretor Executivo de Operações, Sinistros e Tecnologia da Tokio Marine, Adilson Lavrador, começou sua apresentação mostrando alguns números do mercado de seguros, como a estimativa de que somente 6
Fotos – Gabriel Heusi
Adilson Lavrador: “Tem espaço para todo mundo”
31% de toda a frota circulante de veículos do país possui algum tipo de cobertura e que apenas 19% da população brasileira tem seguro de vida. “Com esses números, a gente consegue ver o tamanho do potencial do mercado”, afirmou. Como há espaço para crescimento, Lavrador acredita que as insurtechs não são uma ameaça para as seguradoras e para as corretoras. “Tem espaço para todo mundo”, disse o diretor da Tokio Marine. Leonardo Freitas, diretor Executivo da Bradesco Seguros, apontou que foram mapeadas 78 insurtechs atuando no Brasil, em diver-
Leonardo Freitas: gôndola enorme de oportunidades para as insurtechs
Vagner Guzella: redefinição da proposta de valor para os clientes sos pontos da cadeia do mercado de seguros, e que, no mundo, já foram investidos mais de US$ 19 bilhões nessas empresas. “Existe hoje uma gôndola enorme de oportunidades para as insurtechs trabalharem”, afirmou Freitas. Para ele, um dos pontos que podem ser trabalhados pelas startups é a questão da burocracia, já que este fator é um dos principais impeditivos para a expansão do mercado de seguros. Freitas também disse que espera
que as insurtechs tragam soluções com modelos sustentáveis, sofisticação nos modelos de precificação, novas oportunidades para explorar o mercado e inovações de seguros mais personalizados. “Agora, o cliente é quem dita o mercado”, ressaltou. “Quando olhamos para os novos modelos de negócios, eles trouxeram uma proposta de valor tangível, e acho que é esse o desafio para a nossa indústria”, concluiu o diretor do Bradesco. Já Vagner Guzella, CFO da HDI
Seguros, apontou que, na última década, diversas indústrias foram transformadas pela digitalização e que não será diferente com as seguradoras. “Não seremos os primeiros, mas não seremos os últimos”, afirmou. Guzella também crê que há espaço para as insurtechs e que elas poderão permitir uma redefinição da proposta de valor para os clientes. Para ele, um dos fatores fundamentais é olhar para demanda do consumidor, que hoje está mais exigente e quer mais transparência, eficiência, soluções e modelos de precificação. “Você tem que saber como trabalhar, adaptar e ajudar a ter sinergia com seu modelo de negócios”, apontou o representante da HDI. “É preciso pensar em como conseguir unir a cadeia de valor de uma seguradora de ponta-a-ponta com tudo o que está acontecendo no mercado”. De acordo com ele, as seguradoras procuram empresas que venham a ser parceiras para auxiliar o mercado de seguros. “Apesar de as insurtechs ainda estarem em um momento incipiente no Brasil, o fato é que o mercado está mudando, e a velocidade desta mudança depende muito de como as seguradoras conseguem tirar proveito de todo esse ecossistema”, concluiu.
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Inovação
Gabriel Heusi
Setor de seguros vive primeira grande transformação em 600 anos
O modelo de fazer seguros, que vem sendo praticamente o mesmo há seis séculos, desde o período das grandes navegações, passa por um momento de transformação. A ideia foi defendida por Josep Celaya (foto), diretor Global de Inovação do Grupo Mapfre, durante o CQCS Insurtech & Inovação. Entre os vetores da transformação está a maturidade das tecnologias. Qualquer tecnologia passa pela etapa inicial de uma grande promessa, em que estima-se seu impacto, alcançando depois o patamar de mostrar do que realmente é capaz. “É muito importante entender em que momento do ciclo as tecnologias estão para saber como trabalhar com 8
elas em nosso negócio. O Blockchain, por exemplo, está no início da bolha”, explicou Celaya. A Mapfre acompanha o desenvolvimento do Blockchain por meio do projeto Blockchain Insurance Industry, que cria padrões de uso para compartilhamento de risco entre companhias seguradoras. O modelo ainda é exploratório, mas a Mapfre considera importante integrar este tipo de iniciativa, de acordo com o executivo. Para Celaya, a transformação ocorre em três grandes níveis: digitalização de processos, que está em andamento; a evolução do modelo de negócios e as mudanças em nossa própria realidade. “Para enfrentar
essa revolução será preciso visão estratégica e ferramentas de transformação”, alerta. Por visão estratégica leia-se uma espécie de bússola, que auxilia a entender para onde o mercado está indo, de modo que os esforços da empresa possam ser concentrados na direção correta. As ferramentas, por sua vez, são modelos de inovação abertos e mudanças dentro das organizações. Grande parte da disrupção acontece no sistema empreendedor, nas insurtechs. “É fundamental estabelecer relações de cooperação com as startups, que vêm atuando de forma colaborativa com o setor: 99% delas querem vender algo para uma companhia tradicional”.
Inovação
As insurtechs podem auxiliar na redução dos sinistros, oferta contextualizada de produtos e aumento da eficiência operacional. Para que a inovação efetivamente ocorra, uma ideia boa muitas vezes não é o suficiente. É necessário, também, orientação, apoio e estabelecer conexões entre as startups e outras empresas. A explicação é do diretor Executivo de Canais Digitais, Inovação e Next do Bradesco, Luca Cavalcanti, durante o CQCS Insurtech & Inovação, evento realizado em São Paulo. Durante sua palestra “Case Co-Criação – Bradesco InovaBra Habitat”, o executivo explicou como o banco tem trabalhado a inovação em seu ambiente interno. O Habitat é um espaço mantido pelo Bradesco que pretende aproximar as necessidades de grandes empresas com as inovações das startups, trazendo também investidores para gerar novos negócios e soluções. “Se formos olhar hoje, a inovação ocorre a cada minuto”, afirmou Cavalcanti, dizendo que as empresas precisam entender como podem tratar isso de uma maneira diferente. “A inovação precisa permear a organização como um todo”. O diretor do Bradesco explicou que o Habitat foi lançado oficialmente em fevereiro, e tem mais de 90% de ocupação, contando com 165 startups e outras 60 empresas, entre parceiros tecnológicos e clientes, entre outros. O local também já realizou
Divulgação
Com InovaBra Habitat, Bradesco procura criar ambiente favorável para desenvolver startups
mais de 400 eventos e teve cerca de 27 mil visitantes. Lá, estão “empresas que estão buscando inovação, empresas que estão procurando parceiros para acelerar, e também investidores”, explicou Cavalcanti. Ele afirmou ainda que as startups que habitam o espaço são “de excelência, de qualidade, que contaram com a curadoria do InovaBra”. “Nosso modelo não é de absorção, e sim de colaboração. Acreditamos em colaborar para inovar, e colaborar não é ser dono”, afirmou Cavalcanti, que também mostrou outros pilares da inovação dentro do Bradesco. Entre eles estão o lab, um espaço feito para acelerar provas de conceitos e homologações, com uma base de dados própria e participação de empresas como a Amazon e Oracle.
A respeito das insurtechs, Cavalcanti acredita que existem diversas oportunidades que podem ser exploradas na área de seguros. Um dos exemplos foi a redução de sinistros nos seguros de saúde, que pode ser alcançada através de sensores para monitoramento dos pacientes, conjuntamente com a análise de grandes volumes de dados externos. Indagado sobre como os corretores podem participar deste ambiente, o diretor do Bradesco explicou que o ecossistema é aberto e conta com a presença de todos os participantes. “A ideia principal é criar um ambiente de diálogo. “Não queremos fazer uma coisa de marketing. A intenção é construir de fato um ecossistema onde exista uma troca de valores”, finalizou Cavalcanti. 9
Inovação
O corretor deve ter medo das insurtechs? Arquivo
“O grande desafio não são as ameaças propriamente ditas, mas como nós nos comportamos diante delas” Alexandre Camillo
Em todos os ramos da economia, a adoção de novas tecnologias sempre gera, por um lado, muita expectativa e otimismo e, por outro, também provoca receio de que as inovações possam impactar negativamente o mercado de trabalho. Durante o CQCS Insurtech & Inovação um dos temas abordados foi como os corretores devem lidar com as mudanças trazidas pela inovação tecnológica. O assunto foi discutido por Amilcar Vianna, da Prudente Corretagem de Seguro, Alexandre Camillo, presidente licenciado do Sincor-SP, e Carlos Valle, presidente do Sincor-PE, no painel “O que os Corretores esperam das Insurtechs”. Para Vianna, é necessário entender como as tecnologias irão mudar o mercado de seguros. Em sua apresentação, ele pontuou desafios, como melhorar a experiência do usuário,
reduzir a burocracia, facilitar a contratação e garantir a confiança na hora da indenização do segurado. Outro desafio importante apontado pelo fundador da Prudente Corretagem é o de conquistar mercados que ainda não foram explorados. “O
mercado de seguro ainda é muito concentrado, e a internet, democrática como é, permite atingir mais pessoas”, apontou Vianna. Para ele, “talvez a internet faça com que nós deixemos de ser a ‘indústria das letras miúdas’”, o que facilitaria a vida do consumidor e melhoraria a relação do corretor com seus clientes. Carlos Valle, que também é fundador da Valle Corretora, acredita que é necessário “evoluir conservando nossos princípios”. Para ele, o mercado de seguros é complexo e o papel do corretor é fundamental para
“O mercado de seguro ainda é muito concentrado, e a internet, democrática como é, permite atingir mais pessoas” Amilcar Vianna
orientar o consumidor. “Se as seguradoras dão cursos para que os corretores consigam aprender todos os seus produtos, imagine o cliente entender tudo isso”. Ainda para Valle, “temos de usar a tecnologia como um elemento de mudança”, afirmando, também, que o corretor ainda é o responsável por dar uma maior garantia e segurança para o cliente. “Espero que a gente possa evoluir e estarmos sempre presentes com a nossa vocação, que é a de proteger as pessoas”, conclui. O último convidado do painel foi Alexandre Camillo, presidente licenciado do Sincor-SP, que mostrou uma visão otimista a respeito das inovações tecnológicas no ramo dos seguros. “Ao longo do tempo, os corretores têm mostrado total aderência aos avanços tecnológicos”, afirmou. “As corretoras comprovaram, ao
“Se as seguradoras dão cursos para que os corretores consigam aprender todos os seus produtos, imagine o cliente entender tudo isso” Carlos Valle
longo do tempo, que são a forma correta de se adquirir um seguro”, afirmou Alexandre, que também apontou que o mercado de seguros é privilegiado, já que conseguiu ter crescimento de 9% no ano passado, mesmo em um cenário de crise. “Em
um Brasil que vai de mal a pior, qual setor está conseguindo produzir um crescimento desses?”, acrescentando: “O grande desafio não são as ameaças propriamente ditas, mas como nós nos comportamos diante delas”, finalizou Camillo.
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O mercado vai se transformar, mas o corretor se manterá relevante “O jogo vai ser ganho no lado humano e não tecnológico” Marcelo Blay
Grandes transformações estão no horizonte do setor de seguros. Essa é a visão de Marcelo Blay, fundador e CEO da Minuto Seguros. O executivo aposta na mudança de foco de “reparar danos” para “prevenir danos”. A Inteligência Artificial (IA) terá papel fundamental nesta transformação, por meio de dispositivos (como um relógio) capazes de medir os dados vitais do segurado, por exemplo. Qualquer anormalidade gera o envio de um alerta, criando uma base de dados para o refinamento de perfil. “O seguro passa a ser dirigido a uma pessoa e não a um grupo”, disse Blay no evento CQCS Insurtech & Inovação, em São Paulo, durante palestra “Em busca da nova fronteira no mercado de seguros: Para onde estamos indo?” De acordo com ele, otimização, redução de custos, aumento da produtividade e processos decisórios 12
com uso do big data serão algumas das novidades desta nova era do mercado de seguros. O CEO se arriscou a fazer projeções para o ano de 2033. A data foi escolhida de forma aleatória, brincou ele, com o objetivo de que ninguém se lembrasse de suas previsões daqui a 15 anos. Quanto à subscrição, Blay prevê o uso de IA para estabelecer perfis de risco; dados disponíveis de forma aberta; cotações instantâneas; imensa base de dados por meio da telemática e Internet das Coisas; aprimoramento de produtos e precificação via Machine Learning, tecnologias que já estão transformando outros setores. Na distribuição, o corretor ainda irá educar o cliente, orientar sobre o produto mais adequado, gerir o portfólio de seguros e atuar como um facilitador de processos. “O ser humano será necessário em ques-
tões de maior complexidade, como análises de contestações de fraude”, disse. Mais do que isso, são as pessoas que farão a diferença nas empresas de sucesso. “O jogo vai ser ganho no lado humano e não tecnológico”, aposta o CEO. Essas transformações trarão novas questões aos órgãos reguladores, que terão de gerir normas de privacidade dos usuários, critérios para criação de oferta de produtos e serviços e definição do uso de dados sensíveis. E o que o cliente vai querer em 2033? “Produtos sob medida, preços cada vez mais acessíveis, processos invisíveis (simples), cobertura mais flexíveis e descontos progressivos”, disse Blay. E deu um recado: “A tecnologia por si só não é disruptiva; não estar focado no cliente é a maior ameaça a qualquer negócio”, concluiu.
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Leonardo Rochadel, CEO & founder da O2O Bots; Fábio Gabrielli, head de marketing e comunicação da Europ Assistance; e Rodrigo Ventura, sócio fundador da 88Insurtech, abordaram o tema “O robô aproximando o segurado do corretor de seguros”. O debate aconteceu durante o CQCS Insurtech e Inovação. Rochadel, em sua apresentação, trouxe um novo olhar para o consumidor. “Não é o novo cliente, é o seu cliente com novos hábitos”, explica. Para corroborar sua tese, o palestrante trouxe quatro novos comportamentos: “o cliente quer resposta instantânea; não deseja mais receber ligação a qualquer hora; não quer mais app instalado no smartphone; interage com aplicativos de mensagens pelo menos uma vez por dia”. Para tanto, o executivo acredita em utilizar a tecnologia para “insides sales”, “um assistente pessoal para cada corretor de seguros que alimenta o funil de venda e capta o usuário online”, disse. “O robô ainda pega aquele carrinho [e-commerce] de compras vazio e entrega todos os dados para o corretor de seguros com indicação de qual a melhor hora para ligar”, continua. Gabrielli também trouxe para o debate uma visão comportamental. “Se a geração Y é de experiências, a Z busca o compartilhamento, a nova geração – abaixo de sete anos – vai entrar em uma loja física?” Para um melhor entendimento dos participantes, o executivo
apresentou ainda o processo dividido em três partes: “produto – teste e mensuração; cliente – interesse e experiência; e marca – conteúdo e reputação”. Para Ventura, a transformação terá ganhos como a “criação de novos produtos trazendo maior eficiência comercial e maior mídia para o setor”. Na sua apresentação, o palestrante mostrou slides sobre a plataforma da 88 Insurtech, que tem o objetivo de distribuir produtos das seguradoras e permitir que corretores usem a tecnologia para aumentar as vendas. A ferramenta tem funções como validação de identidade, scoring e rating, distribuição de produtos de seguros, marketplace de serviços de seguros e o registro de apólices. Ainda que com um projeto tecnológico avançado para área de seguros, o executivo acredita que a “relação humana é insubstituível”.
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Robô, o novo assistente do corretor de seguros
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Tokio Marine lança ferramenta de inclusão digital do corretor
Em um país onde menos de 30% da frota de veículos, 19% da população e 15% das residências são segurados, as insurtechs não ofereceriam ameaça às empresas tradicionais, uma vez que há um enorme mercado a ser explorado. Esta é a posição do presidente da Tokio Marine, José Adalberto Ferrara (foto), que participou do CQCS Insurtech & Inovação. “As novas ferramentas vão permitir precificações mais assertivas, mas não vão substituir o corretor”, afirmou Ferrara. Isso não reduz, no entanto, o papel do meio digital, con14
siderado muito importante especialmente por consumidores da geração Y, segundo pesquisa da consultoria Capgemini realizada nos Estados Unidos neste ano. Para promover a inclusão do corretor no meio digital, a Tokio lançou durante o evento a plataforma Brokertech (brokertech.tokiomarine. com.br), que oferece ferramentas online para automação de processos e captação de novos clientes. O portal é dividido em quatro áreas: empreendedorismo digital, vendas, marketing digital e gestão eficiente. Por meio da plataforma é
possível, por exemplo, gerar cotações automáticas, criar posts para redes sociais, captar leads e ainda obter uma visão geral do cliente, de modo que o corretor tenha mais tempo para se dedicar à busca de novos clientes. A plataforma oferece também a ferramenta “Tokio corretor online”, garantindo a rapidez no atendimento. “A Tokio Marine investe aproximadamente R$ 100 milhões por ano em automação e novas tecnologias”, informou Ferrara. Somente no primeiro semestre de 2018 a empresa treinou mais de 30 mil pessoas sobre o uso de suas ferramentas digitais.
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“Seguro de vida digital – o que vem por aí?”
A experiência do consumidor. O encontro CQCS Insurtech & Inovação reuniu alguns dos principais profissionais da área de seguros para discutir o tema “Seguro de vida digital – o que vem por aí?”. Albert Florêncio da Costa, CPO da Samplemed; Bernardo Teixeira, COO da ONLi Seguros; e Dilmo Bantim Moreira, presidente do Conselho Consultivo da CVG/SP, fizeram um amplo debate. De acordo com Moreira, 99% das vendas de seguros não são realizadas de forma digital. Ainda segundo o executivo, com base em uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), os compradores têm receio do comércio on-line nesta área. Essas afirmações demonstram um distanciamento do
segmento no e-commerce. “No entanto, sms e call center têm participação crescente”, explica. Sobre o 1% dos produtos comercializados digitalmente estão “pessoas, residência e aluguel”, completa o executivo da CVG/SP. Questionado sobre de que maneira a instituição onde atua contribui para modernização da experiência do consumidor, o palestrante foi enfático. “Nossa contribuição começa no mercado, quando distribuímos como conhecimento, levando cultura para que haja melhores compras”. “O fato do Brasil vender menos seguros que a média mundial é uma questão cultural. Temos necessidade de educação para ensinar os clientes que seguros não são caros
e que é possível formatar o produto como o comprador desejar”, ratifica Bernardo Teixeira. E como usar a tecnologia para educar? “A inteligência artificial é bastante conhecida e pouco discutida, mas já conseguimos usar chatboot com linguagem atual melhorando o processo de compra. Já na inteligência artificial é possível usar bonecos para explicar os produtos”, sugere Albert da Costa. Se na pesquisa apresentada por Dilmo Moreira o avanço do digital parece distante, o COO da ONLi trouxe a experiência da empresa que representa com avanços no setor. Teixeira diz que tem obtido sucesso, muito embora acredite que o “e-commerce não é simples, precisa de consultoria e regulamentação” explica. “Não tem como a máquina fazer sozinha”, completa. Dentre os entraves para modernização de vendas, o executivo cita as papeladas na hora da contratação e a burocracia nas seguradoras. Em contrapartida, venda remota, consultoria on-line e o fato de não precisar de deslocamento são citados como vantagens, além da “venda eficaz, menor inadimplência e sem custo de impressão”, continua. Um quesito comum entre os palestrantes é a necessidade de investimento na área de segurança. Uma pesquisa da SAS sobre fraude, trazida por Moreira, aponta que 71% das empresas têm sistemas baseadas em regras, 59% possuem alguma tecnologia contra fraude e 27% usam tecnologia de subscrição. 15
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Internet das Coisas (IoT) mudará o seguro Auto
sumos e criar seguros específicos para o mercado segurador, assim como a gestão de risco preditiva, implementada há pouco tempo”. Na visão de Muller, as montadoras estão dando atenção ao que diz respeito à Telemática. “Essa estrutura possibilita uma plataforma de serviços que gera atratividade para o consumidor final”, ressalta. Mas o executivo alerta que é bom ficar e olho nas novas vertentes que estão chegando. “Haverá muitas necessidades específicas para nichos diferentes de mercado. Não podemos ficar estagnados. Há espaço para todos”, prevê.
Token de mobilidade
O painel “Tech – O que muda de verdade”, do evento CQCS Insurtech & Inovação, foi apresentado por Heitor Ohara, diretor de planejamento da SegPartners Brasil; Gustavo Muller, CIO da CEABS Serviços; e Marcio Pessoa, CEO da DriveOn. O tema foi “IoT (Internet of Things) como ferramenta de mudanças no seguro de Auto”. Para Ohara, o que favorece a utilização dessa ferramenta é a queda do custo de armazenamento de dados. “No caso dos automóveis entra a Telemática, que acelera todo o processo”, comenta. Outro ponto mencionado são os fatores de riscos, que mudaram ao longo dos tempos. “Agora, novos sensores trazem mais informações como distância, velocidade, tempo no trânsito, dados da rota, entre outras coisas. Tudo vem para somar para justificar a precificação”, explica Ohara. A aplicação do IoT muda dependendo do cenário. “A Internet das Coisas vai induzir melhoras práticas de comportamento no trânsito, por 16
exemplo, a frota ganha longevidade e qualidade e, com isso, há um ganho significativo para a sociedade”. Quanto à redução de risco e preços, Ohara salienta que essa tendência é certa, mas questiona se vai atrair mais segurados. “O que é certo é que novos produtos vão surgir. As seguradoras tradicionais precisam substituir essa receita. O seguro de automóvel tem uma forte barreira financeira de entrada. Algumas seguradoras já estão experimentando e desenvolvendo esse negócio”. Uma tecnologia que já está em vigor há tempos e que pode ser amiga da IoT é a Telemática para seguros. Gustavo Muller, CIO da CEABS Serviços – empresa que provê soluções diferenciadas de mobilidade e no monitoramento e rastreamento de bens e pessoas – salientou que a Internet das Coisas vai viabilizar algumas dificuldades dessa área. Durante a sua apresentação, Muller apresentou o CEABS, pioneira em redes RF Iot. “A empresa tem como diretrizes gerar informação de valor a partir de in-
Espaço e oportunidade até para transformar dados em dinheiro. É sobre isso que se trata o primeiro token de mobilidade da América Latina, que será lançado brevemente pela DriveOn. Ao pensar em Saúde Veicular e comportamento na condução de veículos, Marcio Pessoa, CEO da DriveOn, comenta o universo do blockchains, dos dados que se transformam em dinheiro. “Se considerarmos uma frota segurada de somente 30%, um índice que não muda há anos, percebemos o potencial desse nicho. Os dados são estatísticos, o que complica no reconhecimento de diferentes perfis que fazem parte de uma mesma categoria”, ressalta. Marcio entende que as seguradoras devem ser empoderadas com dados. “Isso é uma tendência global. “O Brasil é incipiente e engatinha no assunto. Nós somos pioneiros na tecnologia UBI 3,0, que traz todo o histórico da saúde do carro como ativo digital blokchain, entre outras coisas. Em sua visão, os corretores são uma força nesse setor e acabam sendo beneficiados com vantagens como descontos com parceiros, monetização e liberdade de transações”.
V O C Ê É ÚN I CO ?
I N T E L I G Ê N C I A | C O M U N I C AÇ ÃO | M A R K E T I N G
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Gestão de risco
Instabilidade política global gerou altos níveis de violência e riscos políticos, registra relatório
Arquivo
O Mapa de Risco Político 2018 da consultoria de riscos e corretora de seguros Aon (*) - que aborda Risco Político, Terrorismo e Violência Política -, elaborado em parceria com a Continuum Economics (**) e o The Risk Advisory Group (***), apontam que este ano há a maior probabilidade de novos conflitos entre estados desde a Guerra Fria
Os riscos de violência política estão crescendo cada vez mais devido às tensões geopolíticas, o enfraquecimento da democracia liberal e a repercussão dos efeitos dos graves conflitos em todo o mundo. Pelo terceiro ano consecutivo, houve mais países com taxas de risco crescentes (17) do que decrescentes (6). Este ano: •40% dos países estão classificados como expostos ao risco de terrorismo e sabotagem; •60% expostos ao risco de tumultos civil; •33% expostos ao risco de insurreição, guerra ou golpe político. Atualmente, 46 países ou territórios possuem risco alto ou grave, representando 22% do total global. A probabilidade de conflito entre estados, envolvendo até mesmo 18
grandes potências, é a maior desde o fim da Guerra Fria. No último ano, a crescente competição geopolítica e a fragilidade de lideranças na diplomacia internacional contribuíram para a permanência ou aumento dos riscos de conflito armado. O crescimento da polarização em questões políticas, econômicas e sociais em democracias maduras, e divisões entre potências ocidentais frente às ameaças e riscos complexos também contribuíram para o agravamento da segurança global e maior incerteza estratégica. Em 2017, o número de ataques terroristas nos países ocidentais mais que dobrou (204) em relação a 2016 (96), porém manteve um número similar de vítimas fatais (1.092 em 2017), indicando redução da letalidade dos ataques. É notável que a difusão da ame-
aça do Estado Islâmico diminuiu – mas ainda não cessou. O EI realizou ataques terroristas em 29 países nos cinco continentes em 2017, o mesmo número de países em relação a 2016 e 19 países a mais em relação a 2015. No entanto, o alcance global do EI parece ter atingido seu máximo e, provavelmente, o número de países onde é capaz de executar ou inspirar ataques será menor em 2018. Especificamente, o setor de turismo está, hoje em dia, enfrentando um aumento dos riscos gerados pelo aumento do terrorismo, pois o setor se tornou um alvo altamente atrativo para algumas organizações terroristas. Em 2017, houve pelo menos 35 ataques em todo o mundo, direcionados a setores comerciais essenciais à indústria do turismo, como hotéis e resorts, casas noturnas, aviação civil e atrações turísticas.
Risco Político No último ano, o risco político cresceu em 11 países e diminuiu apenas em dois países, indicando a persistência do risco político no mundo, marcado pelo aumento da violência política e da interrupção da cadeia de fornecimento. Em muitos países, o risco de interrupção da cadeia de fornecimento aumentou devido aos impactos climáticos e ao enfraqueci-
mento da situação fiscal. Na América Latina, os riscos políticos crescem frente a uma temporada eleitoral movimentada, com o atraso das grandes reformas no Brasil e alimentando temores quanto ao cancelamento de reformas no México. Os maiores países estão sob risco de eleger governos populistas, e os países menores também estão passando por agitações políticas. No Brasil, os problemas enfrentados com a crise da cadeia de suprimentos e o baixo crescimento econômico, diante das dificuldades em aprovar as reformas necessárias, acabam gerando um cenário de difícil previsibilidade para as próximas eleições. O Governo se mostra enfraquecido e provavelmente conduzirá o País sem força até que o próximo candidato assuma. O país encontra-se muito polarizado, e as instituições permanecem funcionando democraticamente. O País precisa realizar investimentos importantes em infraestrutura para resolver os gargalos existentes, e o quadro atual não é favorável para que isso ocorra no curto prazo. É importante observar que, no último ano, os acordos comerciais dos países asiáticos foram direcionados à China, e não mais aos EUA. Isso se deve ao desenvolvimento econômico da China e sua ascensão como um gigante comercial. Em meio à alta da China, as exportações da Ásia para os EUA reduziram 23% em relação a 2000 e permaneceram em torno de 12% nos últimos anos. Por outro lado, as exportações para a China mais que dobraram na última década, ou seja, 23% atualmente. De forma mais ampla, a região que mais sofre é a África. Os conflitos frequentes, a perda da governança democrática e os escândalos de
corrupção cada vez mais frequentes causaram cada mais violência política. Enquanto isso, grupos como o EI e o Boko Haram se beneficiam das instituições frágeis e fronteiras vulneráveis. Em outra região, o Oriente Médio contém alguns dos países de maior risco no mundo: Iraque, Síria, Iêmen e Egito. A instabilidade e a violência na região chegaram aos países vizinhos, prejudicando o comércio e o turismo. Mark Parker, chefe de Propriedade, Acidentes e Gestão de Crises da Aon Global Broking Center, declara: “O ambiente geopolítico global permanece instável. Isso se reflete nos Mapas de Risco de 2018, com as ameaças interligadas representadas pelo crescimento da Violência Política e dos Riscos Políticos. Dado esse nível elevado de risco e o cenário de rápida evolução na qual as empresas atuam, é essencial que as empresas compreendam seus níveis de exposição e o potencial de impacto da instabilidade política em seus funcionários, propriedades e cadeias de suprimento. Assegurar as soluções corretas para reduzir e transferir riscos é essencial para as empresas que atuam internacionalmente.” Paulina Argudin, diretora de Modelos de Risco Nacional, Continuum Economics, afirma: “O Mapa de Risco 2018 da Aon captura as mudanças de riscos políticos para as empresas em países emergentes e fronteiriços. No ano passado, vimos o risco político crescer em vários países, impulsionado principalmente pelo aumento da violência política e interrupções de cadeias de suprimento. A persistência e o aumento do risco político em todo o mundo demonstram a importância das empresas identificarem e monitorarem fatores específicos de
risco político nos países onde operam. Henry Wilkinson, chefe de Inteligência e Análise, The Risk Advisory Group, ressalta: “O Mapa de Terrorismo e Violência Política 2018 da Aon aponta para as tensões interestatais que aumentam os riscos de violência política de longo prazo e diversificam as ameaças terroristas, principalmente no Ocidente. Os riscos geopolíticos se tornarão a tendência de longo prazo dos agentes não estatais, sendo uma preocupação predominante de violência política na maioria das regiões. Esses são ameaças maiores às empresas e exigem um enfrentamento a nível de diretoria. Em um ambiente tão instável, é necessário que as empresas invistam em programas de gestão de risco e crise mundial liderados pelo setor de Inteligência, planejados e adaptáveis a mudanças rápidas”. *** O Mapa de Risco Político da Aon mostra a mudança nos riscos às empresas e países de mercados emergentes e fronteiriços (países não participantes da OCDE- Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, com sede em Paris). (*) A Aon é uma empresa global de serviços profissionais, que oferece soluções em riscos, benefícios e saúde. (**) A Continuum Economics (anteriormente Roubini Global Economics) é um serviço de mercado internacional para pesquisa econômica. (***) O Risk Advisory Group é uma empresa de consultoria de gestão de risco global que auxilia no crescimento das empresas, protegendo seus colaboradores, ativos e suas marcas. 19
Ponto de Vista | ANTONIO PENTEADO MENDONÇA
Plano de saúde não é direito, é contrato Lamentavelmente, pressões políticas e do Judi- ao pagamento de imposto de renda, ou seja, na visão do ciário fizeram a ANS (Agência Nacional de Saúde Su- próprio Governo, devem dar lucro para remunerar seus plementar) revogar um novo tipo de plano de saúde cotistas, além de, evidentemente, pagarem impostos. privado perfeitamente legítimo, que poderia ser uma É indispensável separar a ideia do atendimento ofealternativa interessante para milhares de pessoas recido pelo Governo, ao qual toda a população deveria que, em nome da demagogia, ficam restritas às op- ter acesso, do atendimento dos planos de saúde privações existentes.
dos, um produto que quem quiser compra, quem não Parece que alguns advogados e magistrados se quiser não compra. esquecerem que os planos de saúde privados não Evidentemente, os planos de saúde privados devem são um direito do cidadão,mas um produto à dispo-
ser fortemente regulados e fiscalizados. O que não é sição de quem pode pagar uma alternativa para as recomendável é a demagogia que transforma o assundeficiências do SUS. O direito do cidadão, de acordo to num cavalo de batalha sem cavaleiro, galopando à com a Constituição Federal, é o atendimento ofereci- mercê de “achismos” e fakenews, que invariavelmente do pelo Sistema Único de Saúde, amplo, geral e gra- não correspondem à realidade, nem agregam qualquer tuito, que deveria oferecer atendimento de primeiro mundo, mas que, por uma série de razões que não
benefício para os usuários. Ao distorcer o que é feito na busca de novas alter-
vêm ao caso, atende quando dá, como dá e se der.
nativas, se cria uma confusão desnecessária, que leva Os planos de saúde privados não são desenha- insegurança a um sistema que funciona bem e que não dos para substituir o SUS, mas para suplementá-lo, precisa mais gasolina para aumentar a tensão de minos exatos termos da Constituição, que mantém o lhões de pessoas que ficam com medo de perder o que monopólio do atendimento básico à saúde nas mãos contrataram. do Estado. Quer dizer, atendimento à saúde é privilé-
Curiosamente, o brasileiro é obrigado a votar para gio do Estado, a iniciativa privada pode apenas atuar presidente, mas não pode fazer suas escolhas em oupara suplementar eventuais deficiências do sistema tros campos da vida, como o melhor plano de saúde público que, na prática, tem poucos recursos e está
para sua realidade. Os que mais gritaram contra o hipodesaparelhado para atender a população em todos tético assalto das operadoras contra seus segurados os níveis de suas necessidades, começando pela não perceberam que as novas regras da ANS (Agência saúde da família e terminando nos processos de alta Nacional de Saúde Suplementar) para franquias e cocomplexidade. participação são facultativas e se aplicam a um novo Como se não bastasse a falta de recursos públi- produto. Também não explicam ao público que estes cos, a crise dos últimos anos, com imensa perver-
planos não alteram os planos já contratados (com ou sidade, retirou dos planos de saúde privados mais sem franquia e coparticipação), mas que são novas opde três milhões de segurados, diminuindo o fatura- ções para quem deseja pagar menos mensalidade, com mento da atividade, e os jogou nas filas do SUS, au- uma contrapartida no momento de usar o plano. mentado os gastos do Governo, sem, todavia, ter a Ao se curvar a interesses políticos, à demagogia e contrapartida do aumento dos repasses para a área.
ao ativismo judicial a ANS agiu com medo e prestou um Ao contrário da visão de parte do Judiciário e de enorme desserviço aos que tentam preservar a aplicaoutros interessados, plano de saúde privado é negó- ção da lei em um setor econômico que não foi feito para cio, tanto que as seguradoras são obrigatoriamente substituir o Estado, que é facultativo e que, com as resociedades anônimas, ou seja, empresas que têm a gras atuais, está condenado a acabar. finalidade de dar lucro para remunerar o capital investido pelos acionistas. Mais do que isso, as clínicas e laboratórios médicos são empresas sujeitas
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Publicado no jornal “O Estado de S.Paulo” em 6/8/2018
PubliEditorial
Divulgacão
Luciano Scatamacchia é o novo COO da SOM.US Brasil
A SOM.US, empresa que atua na da operação cotidiana, conduzir um estratégia de crescimento da empreconsultoria e distribuição de segu- crescimento sustentável e de qualida- sa para os próximos anos. “Luciano ros e resseguros na América Latina, de, bem como incrementar a gestão possui vasta experiência no setor, e, anunciou a contratação de Luciano operacional e estratégica da empre- certamente, terá muito a agregar ao Scatamacchia (foto) para o cargo de sa. “Um dos meus grandes desafios nosso time”, completa. COO (Chief Operationg Officer). Com será auxiliar na continuidade dos proA SOM.US reúne em um único mais de 20 anos de experiência pro- jetos inovadores do grupo e buscar grupo a mais completa consultoria fissional, Scatamacchia chega para por mais inovações. Será, também, e um abrangente canal de distrireforçar o time de líderes da empre- trazer experiências de business in- buição de seguros e resseguros da sa com o desafio de contribuir com o telligence, um leque de conceitos e América Latina. Oferece um comcontinuo desenvolvimento da cultura metodologias, a fim de garantir óti- pleto portfólio de produtos e sercorporativa, políticas, eficiência das mos resultados com qualidade, ética, viços, assessoria técnica, comeráreas de middle e backoffice, busi- transparência e conformidade”, expli- cial e operacional, simplificando ness intelligence, gestão e estratégias ca Luciano. e facilitando o acesso a produtos, da companhia no Brasil. Fabio Basilone, CEO de Wholesale aproximando ofertas e demandas e Na SOM.US, ele será responsável da SOM.US América Latina, explica conectando clientes, corretores, sepor garantir a eficiência e eficácia que a chegada de Luciano fortalece a guradoras e resseguradoras.
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Economia
Após meses de queda, índice de confiança volta a crescer
Pesquisa realizada pela Fenacor no final de julho para medir o grau de confiança de donos de corretoras de seguros, seguradores e resseguradores indica um ligeiro aumento desse índice, de 87,3 para 96,1 em relação ao mês anterior. Segundo o coordenador do estudo, Francisco Galiza, desde fevereiro o ICSS (indicador que mede o grau de otimismo do mercado) estava em queda. Em julho, esse movimento foi levemente revertido. “Ressalto, porém, que o pessimismo continua, já que o índice está abaixo de 100 pontos, embora em menor intensidade, quando comparado ao número de junho”, frisa Galiza. Ele acrescenta que esse ganho de julho ainda não compensou as perdas dos meses anteriores. “De qualquer maneira, essa mudança de trajetória é um sinal positivo para o setor”, acentua. A interpretação econômica é que a confiança testou um patamar máximo de queda (em torno de 90 pontos) e, a partir daí, não conseguiu ultrapassar. Sem falar que os efeitos da greve dos 22
caminhoneiros, ocorrida recentemente, se diluíram parcialmente, embora a incerteza permaneça alta. Essa tendência de leve recuperação
Reprodução
em julho também atingiu em graus distintos os outros indicadores de confiança do setor, que mensuram o otimismo de corretores e resseguradoras.
A seguir, os últimos números obtidos nos indicadores.
Indicador
Mar.18
ICES
122,3
120,7
95,9
88,3
91,5
ICER
121,7
114,4
92,1
86,4
101,6
ICGC
126,8
115,1
81,9
87,2
95,4
ICSS
123,5
116,7
89,8
87,3
96,1
Abr.18 Mai.18 Jun.18 Jul.18
Expectativas para daqui a seis meses A seguir, a distribuição percentual das respostas, com relação a cada um dos setores analisados. a) Crescimento da economia brasileira
Avaliação (%) Seguradoras
Corretoras Resseguradoras
Muito Melhor
0
0
10
Melhor
14
23
10
Igual
48
50
60
Pior
38
27
20
Muito Pior
0
0
0
Total
100
100
100
b) Rentabilidade do seu setor c) Faturamento do seu setor
Avaliação (%) Seguradoras
Corretoras Resseguradoras
Muito Melhor
0
0
0
Melhor
7
18
10
Igual
60
45
80
Pior
33
37
10
Muito Pior
0
0
0
Total
100
100
100
Avaliação (%) Seguradoras
Corretoras Resseguradoras
Muito Melhor
0
0
0
Melhor
21
23
10
Igual
57
50
80
Pior
22
27
10
Muito Pior
0
0
0
Total
100
100
100
“O ganho de julho ainda não compensou as perdas dos meses anteriores. “De qualquer maneira, essa mudança de trajetória é um sinal positivo para o setor”. Francisco Galiza
Sobre o ICSS O ICSS é um indicador mensal que mede a confiança otimista está o segmento; e vice-versa. do setor de seguros no Brasil. Esse indicador é o resultado de três variáveis: ICES (Índice de Confiança e Ex-
*** - O ICSS é divulgado em toda primeira semana de cada
pectativas das Seguradoras), ICER (Índice de Confiança mês, tomando como referência os dados obtidos em pese Expectativas das Resseguradoras) e ICGC (Índice de quisa realizada na última semana do mês anterior. Confiança das Grandes Corretoras).
- Essa metodologia segue um padrão similar ao exis-
- Todo final de mês são enviadas perguntas simples, tente em Indicadores de Confiança de outros setores ecode múltipla escolha, em que as empresas dizem sobre nômicos – por exemplo, Índice McKinsey, Índice Fecap o que esperam que aconteça nos próximos seis meses, (IFECAP), Índice de Confiança do Comércio (ICEC), Índice com relação a algumas variáveis relevantes do setor. Ao de Confiança da Indústria (ICI), etc. todo, aproximadamente 100 companhias são entrevistadas em cada oportunidade.
- Com o objetivo de mensurar com precisão a evolução das expectativas, as perguntas usadas no cálculo do
- Embora todas as perguntas sejam de caráter institu- ICSS são repetidas mensalmente. cional, as respostas das companhias não são divulgadas individualmente. - No seu cálculo, o indicador leva em conta três as-
- Em termos econômicos, o ICSS tem três objetivos principais: * permitir a comparação com outros indicadores si-
pectos: economia brasileira, faturamento e rentabilidade milares da economia (macroeconômicos e de setores de cada um dos setores citados. - A partir dessas informações, e após cálculos estatísticos, é definido esse índice, cujo valor varia de 0 a 200.
específicos); * torna-se uma fonte teórica e acadêmica; *
o próprio segmento avaliado e seus setores rela-
O número 100, que divide o índice ao meio, sinaliza que a cionados passam a compreender as expectativas atuais expectativa atual é que a situação permaneça a mesma e, assim, podem entender melhor esse mercado e fazer no futuro. Por outro lado, quanto maior esse valor, mais com mais acuidade as suas previsões.
Brasesul
Fotos divulgação
É grande a importância do Sul no mercado de seguros
Com o tema “Caminhos, alternativas e soluções”, o Congresso Sul Brasileiro dos Corretores de Seguros - Brasesul, idealizado pelos Sincor’s de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul reuniu em julho mais de dois mil congressistas em Florianópolis. Durante a abertura, o superintendente da Susep, Joaquim Mendanha, salientou a importância da categoria. “Estou muito otimista sobre o futuro do setor. Sou oriundo dessa categoria e conheço o trabalho dos corretores de seguros. Aconteça o que acontecer em inovação, ainda precisaremos da presença das pessoas na distribuição”. 24
Já o presidente do Sincor-RS, Ricardo Pansera, destacou a importância da região Sul para o mercado de seguros. “Enquanto o mercado brasileiro cresceu 9%, a região Sul registrou mais de 11%, e isso é resultado do trabalho feito pelo corretor de seguros. Nossa região já é a segunda maior produtora do país, atrás somente da região Sudeste”. José Antônio de Castro, do Sincor-PR, destacou o trabalho feito para a realização do evento e agradeceu os apoios de Armando Vergílio e Filomena Branquinho, da Fenacor, que estimularam a volta do Brasesul reunindo os três Estados
num evento único. Encerrando a abertura, o presidente do Sincor-SC, Auri Berteli, disse que o foco do congresso é o corretor: “Vocês têm sensibilidade para estar próximo dos clientes e entender suas necessidades. Os corretores não podem entrar nessa corrida sozinhos. Os profissionais devem ser reconhecidos pelos demais parceiros do setor. Vamos nos valorizar, trabalhar com ética e não vamos praticar concorrência predatória”. Na sua palestra no Brasesul 2018, o presidente licenciado da Fenacor, Armando Vergilio, afirmou que o corretor de seguros terá um amplo
espaço para explorar na próxima década. “O corretor não vai acabar, pelo contrário, vai crescer junto com o mercado se explorar o enorme potencial que o setor tem para crescer no Brasil nos próximos anos”. Ele voltou a demonstrar otimismo quanto ao futuro do setor. Para o presidente licenciado da Fenacor, o mercado irá dobrar de tamanho em sete anos, “se tudo correr bem”, ou em uma década, “se surgirem alguns percalços”. “Esse crescimento virá pelas mãos dos corretores de seguros, que já respondem por mais de 80% dos negócios do setor”, frisou, citando ainda projeções de analistas internacionais que indicam um aumento de 1,7% para 2,5% da fatia correspondente ao Brasil no mercado mundial de seguros nos próximos 10 anos. Para Vergilio, não há motivo para temer o crescimento dos canais al-
ternativos ou das inovações tecnológicas. “Há milhões de brasileiros que ainda não têm seguros. E o consumidor não quer a venda direta. Até usa os meios eletrônicos para ter uma
ideia dos preços, mas o contrato é feito com o corretor”, assegurou. A próxima edição do Congresso Sul Brasileiro de Corretores de Seguros será em 2020, no Paraná.
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PONTO FINAL LEILA NAVARRO
Darwinismo digital, você sabe o que é isso? O que pode haver de motivação, virada de jogo e superação em um artigo que trata sobre darwinismo digital? Se esse foi o pensamento que passou por sua mente, cuidado. Este assunto faz parte da sua vida mais do que você imagina
online, é o Waze incorporado gradualmente, o acesso ao Google com um leque infinito de informações para os mais diversos públicos. Carreiras tem surgido e muitas outras têm sido extintas. Quem está disposto a aprender com o novo tem muito mais chance de se manter no cenário de evolução do futuro que, aliás, já está mais preHá alguns meses eu me deparei com uma angústia! sente que nunca. E, o próprio homem tem acelerado isso. Uma insuportável sensação de mesmice, mesmo sempre Segundo reportagem publicada na Reuters, em 2017, antenada com os acontecimentos em volta do mundo, empresas japonesas apostam em robôs porque faltam com as tendências comportamentais na sociedade, nos pessoaspara contratar. Os fabricantes de tecnologia evinegócios e a minha carreira em alta no mercado de padenciam pedidos em franco crescimento a cada ano. O lestras. Você já teve a impressão de estar vivendo mais do Brasil é um dos países com maior potencial de automamesmo? Se sim, sabe exatamente do que estou falando. ção de mão de obra. Ser mais adaptável ao digital é a Essa inquietação me fez entrar em estagrande tendência de inovação e pode do de alerta e foi nessa circunstância que garantir melhores chances de se sobrechamou a minha atenção em um grupo A era digital é invisível e viver às mudanças no cenário físico e do WhatsApp um comentário sobre um vem sendo introduzida no virtual. Isso tudo faz parte da evolução talInstituto Europeu de Design (IED), dia a dia da humanidade do homem moderno, como aponta o uma faculdade de inteligências criativas. darwinismo digital.E tudo isso deve de uma forma sutil, Hum! Esse negócio de inteligência criaser encarado como um novo começo! tiva tem tudo a ver comigo e encarei a porém, transformando No livro Virar o jogo – como agir informação como um sinal de mudança. comportamentos e formas no mundo das incertezas, o meu 16º Busquei referências sobre o IED een- de relacionamentos título lançado em maio de 2018, o leicontrei uma alternativa numa região bem em todos os níveis tor encontra no capítulo “Nós, o anipróxima da minha casa. Não pensei duas mal e o robô” diversas provocações vezes, afinal aprender coisas novas me fascina. Fui à escopara se pensar no mundo novo que vem surgindo e cada la e ao conversar com o diretor, ele indicou alguns temas um de nós pode se redescobrir para novas possiblidainteressantes para estudo, entre eles, o Darwinismo Dides. A inquietação diante de nossas possibilidades faz gital, que investiga a evolução do homem e da sociedade parte, agora o que você vai fazer dela é o “x” da questão. por meio da tecnologia. Logo no primeiro encontro, o Por experiência própria, a busca por conhecimento e a mentor responsável por este tema fez abordagens que me disposição para mergulhar em novas formas de aprendeixaram enlouquecida. Que o uso da tecnologia é um dizado tem sido primordial para ampliar meus horizoncaminho sem volta na história da humanidade já estava tes e encarar a evolução digital como parceira da minha claro para mim, mas esse negócio é muito mais amplo e própria evolução pessoal. Abra seus olhos e o coração. transformador do que muita gente acredita que sabe. As Só assim verá que à sua frente existem muito mais posorganizações que fazem o melhor uso das tecnologias disibilidades do que imagina. A evolução digital chegou gitais são mais produtivas, lucrativas e valem mais, por para ajudar você a crescer. outro lado, os profissionais que caminham à margem Encare isso e crie suas pródesse “movimento” podem estar ultrapassados e nem se prias oportunidades. deram conta disso. A era digital é invisível e vem sendo introduzida no dia a dia da humanidade de uma forma sutil, porém, Leila Navarro transformando comportamentos e formas de relacionawww.leilanavarro.com.br mentos em todos os níveis. É uma modernização de sistema em um banco, é o surgimento de prestação de serviços 26
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