Revista Segurador Brasil - Edição 145

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Ano 19 | Número 145 | 2019

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Credibilidade e Transparência! Estas são as atribuições do mercado para a premiação que chega à 16ª Edição


Evoluímos para fazer mais. Pelos nossos segurados e pelo mercado.

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Uma empresa

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Carta ao Leitor

Recorde de processos contra executivos e companhias O aumento do número de empresas envolvidas em casos de corrupção fragilizou e expôs a imagem de executivos de diferentes segmentos a processos e demandas judiciais. Consequentemente, houve um expressivo aumento de processos administrativos contra empresas e gestores, como mostra o levantamento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). De acordo com o estudo, até junho do ano passado, 347 processos administrativos estavam em andamento em seis áreas técnicas no Brasil, enquanto que em todo o ano de 2017 foram registrados 287 processos. Dos julgamentos realizados em 2018, 130 executivos foram multados, 6 advertidos, 5 inabilitados e 33 absolvidos. No ano anterior foram 107 multados, 9 inabilitados, 7 advertidos e 51 absolvidos. Quando um executivo é acusado de alguma irregularidade, o processo leva tempo e gera diversos custos ao profissional, como custos com a defesa, eventuais acordos, indenizações e até penhora. Se multado, o valor pode alcançar exorbitantes milhões de reais. Por meio da Lei 13.506/2017, a CVM aumentou o valor da multa. Com isso, o teto de R$ 500 mil passou para R$ 50 milhões. Além disso, o BC também elevou o valor para um teto de R$ 2 bi. Segundo o estudo, com as autuações da CVM, foram pagas R$ 73,6 milhões em multas como penalização no primeiro semestre de 2018 no Brasil. Diante desse cenário, o seguro D&O tem papel fundamental para que diretores desenvolvam uma gestão com autonomia, foco e eficácia. O Editor

EXPEDIENTE Editor-Executivo: João Carlos Labruna labruna@revistaseguradorbrasil.com.br brasilempresarial@uol.com.br Comercial: Mauricio Dias (mauricio@revistaseguradorbrasil.com.br) Paula Merigo (paula@revistaseguradorbrasil.com.br) Diagramação: Propósitto Soluções Visuais (rodrigo@propositto.com.br) Fotos matéria capa: Antranik

ANO 19 | NÚMERO 145 | 2019

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CREDIBILIDADE E TRANSPARÊNCIA EVENTO REFERÊNCIA DO MERCADO NACIONAL DE SEGUROS

A Brasil Notícias Editora e Comunicação Empresarial - empresa responsável pela publicação da Revista Segurador Brasil, com 26 anos de reconhecida atuação e credibilidade na área editorial (23 na área segmentada de seguros) promove em março de 2019 o principal e mais concorrido evento destinado às empresas, entidades e profissionais que se destacaram neste importante segmento da economia brasileira. Trata-se do Prêmio Segurador Brasil, que em 4

2019 chega à 16ª Edição. Diferentemente das demais premiações existentes no mercado, o Prêmio Segurador Brasil reconhece com exclusividade e pioneirismo os melhores desempenhos dos conglomerados de grande e médio porte (faturamentos acima e até R$ 2,5 bilhões, respectivamente) – empresas seguradoras (resultados globais e por ramos), Previdência Privada, Capitalização e Resseguradoras Locais, além

das Líderes de Mercado (Market Share) e de Maior Crescimento de Vendas, em todos os segmentos. Paralelamente, o Prêmio Segurador Brasil traça um panorama ressaltando a relevância de empresas, entidades e profissionais na implantação e desenvolvimento de conceitos, produtos e serviços para o mercado segurador brasileiro, bem como as iniciativas em prol do consumidor e da sociedade.


Critérios de Avaliação Ranking 2018 A indicação técnica dos premiados (melhor desempenho, liderança e maior crescimento de vendas) é baseada na análise elaborada pela equipe de economistas e estatísticos da SILCON Estudos Econômicos, sob liderança do economista Claudio Contador, Ph.D, um dos mais respeitados do setor.

Conglomerados de Grande Porte Conglomerados de Médio Porte MELHOR DESEMPENHO • Conglomerados de Grande Porte, empresas que possuem um volume de prêmios/ano com faturamento acima de R$ 2,5 bilhões, no caso das seguradoras, capitalização e previdência, e acima de R$ 500 milhões (resseguradoras). • Conglomerados de Médio Porte, empresas que possuem um volume de prêmios/ano com faturamento até R$ 2,5 bilhões no caso das seguradoras, capitalização e previdência, e até R$ 500 milhões (resseguradoras). A ordenação dos desempenhos foi aferida com a análise dos registros contábeis das empresas, conforme as estatísticas divulgadas no sistema SES da SUSEP, de acesso público e com credibilidade oficial. Para retratar as mudanças no desempenho, a análise utiliza os registros contábeis divulgados pela Susep e examina a posição de cada empresa em relação à média do mercado. Esta metodologia permite identificar as empresas

com maior avanço e melhoria, indeto do Market Share da seguradora pendente do seu tamanho e das conno ramo. dições do mercado. Indicador 2 = Market Share 2018 – O 16º Prêmio Segurador Brasil Market Share 2017 conferido em 2019 conta com duas onde Market Share corresponde à novidades: (1) a inclusão de quatro participação do valor do prêmio da novas modalidades de ramos: Miseguradora no total do mercado. crosseguro, Seguros Dotais, Transporte de Cargas Nacionais e Trans- • Gestão de risco medido pelo inverporte de Cargas Internacionais, e (2) a so da sinistralidade (ou seja, receita por unidade de sinistro, que avalia separação da Previdência Aberta em o desempenho das seguradoras na Eapp’s e demais. gestão do risco da carteira do ramo METODOLOGIA PARA examinado). Indicador 3 = Prêmio 2018/Sinistro ANÁLISE DE EMPRESAS 2018 I - Os indicadores de desempenho Emprego de quatro indicadores • Taxa de retribuição, no caso dos parciais e um composto, formado mercados de Capitalização e de pela média dos indicadores parciais, Previdência, medida pela relação tanto para os ramos como para os sorteios/arrecadação e desembolsos/arrecadação, respectivamente. grupos econômicos. Indicador 3 = Sorteios 2018/Arrecadação 2018 • Dinamismo medido pelo cresciIndicador 3 = Desembolsos 2018/ mento dos prêmios com o objetivo Arrecadação 2018 de identificar as seguradoras com maior expansão da carteira de apó• Rentabilidade parcial bruta relalices (total e por ramos). tiva, medida pela margem bruta Indicador 1 = 100 x (Prêmios 2018/ (prêmios menos pagamentos de Prêmios 2017 - 1) sinistros menos despesas administrativas) na carteira de apólice do • Liderança medido pelo crescimen5


ramo ou da seguradora em relação ao faturamento dos prêmios. No caso dos mercados de Capitalização e de Previdência, o indicador é similar e considera Receitas de arrecadação e desembolsos. Para os ramos: Indicador 4 = (Prêmios emitidos – Sinistros ocorridos – Despesas comerciais) / Prêmios emitidos Para os grupos: Indicador 4 = (Prêmios emitidos – Sinistros ocorridos – Despesas comerciais / Prêmios emitidos • Desempenho global medido pela média simples dos indicadores parciais 1, 2, 3 e 4. Em seguida o índice médio é ordenado por valor. Indicador 5 = ( Ind 1 + Ind 2 + Ind 3 + Ind 4) / 4 II - As estatísticas e o período da avaliação: 1 - A fonte dos dados Os dados são extraídos do site SES/SUSEP, nos mercados da sua supervisão (seguro, resseguro, capitalização e previdência privada aberta), em 8 de janeiro de 2019. 2 - Período O período dos dados para a pre6

miação abrange doze meses, de dezembro de 2017 a novembro de 2018, Maior Crescimento para as seguradoras, previdência e capitalização, e de novembro de 2017 a O Mercado Brasileiro de Seguros outubro de 2018 para resseguradoras. a cada dia se torna mais competitivo. O mercado de ontem e a expansão Liderança de Vendas passada já não servem para sinalizar o que vai acontecer amanhã. As fu(Market Share) sões de grandes grupos, o ingresso Num segmento tão competitivo, a e a criação de novas empresas com liderança atesta a capacidade técnica participação de investidores estrane de gestão da empresa em um produ- geiros, a especialização em segmentos to/carteira em reter clientes, conquis- diferenciados, os novos produtos e tar novos consumidores e ampliar a as novas práticas ditadas pela globasua participação no mercado. lização tornam o ambiente agressivo O evento SEGURADOR BRASIL e mais competitivo. Obter um cresciprima por uma avaliação acurada e mento acima da média de mercado e severa dos resultados, traduzindo o da concorrência demonstra o esforço desempenho da empresa no seu ci- e a competência dos canais de districlo de negócios, com as informações buição e seus administradores. públicas fornecidas pela SUSEP. Com isso, se caracteriza uma democratizaSaúde/Odontológicas/ ção da avaliação, onde não basta venOperadoras der muito sem produzir resultados favoráveis e vice-versa. A participação Premiação especial promovida no mercado hoje não garante o mes- pela comissão de organização do mo desempenho amanhã. Por isto, o Prêmio, dirigida às empresas (sePrêmio identifica as empresas – inde- guradoras/operadoras) do setor nas pendente do seu tamanho – que, por Categorias “Empreendedor Braseus méritos, conseguem aumentar sil”, “Destaque do Mercado”, “Masua participação no mercado. rketing 10”, “Desbravadores” e


Modalidades Considerando o melhor desempenho econômico-financeiro dos conglomerados com faturamento inferior e acima de R$ 2,5 bilhões nos ramos: • Acidentes Pessoais; • Aeronáuticos; • Automóveis, exclusive DPVAT; • Auxílio Funeral; • Condomínio; • Crédito à Exportação; • Crédito Interno; • Doenças Graves e Terminais; • Educacional; • Empresarial; • Eventos Aleatórios; • Fiança Locatícia; • Garantia Estendida; • Garantias; “Mérito na Prestação de Serviços”, pela parceria com os corretores, avanço na receita de prêmios/faturamento, expansão, qualidade no atendimento, diferenciais, projeção nacional, inovações, pioneirismo e empreendedorismo, pelo contínuo investimento em tecnologias de ponta e na modernização de estruturas e equipamentos, soluções customizadas para pequenas, médias e grandes empresas, franquias, relacionamento junto às companhias seguradoras e no atendimento relacionado às operadoras de assistência à saúde/odontológicas.

“Mérito na Prestação de Serviços” Voltado às empresas e instituições prestadoras de serviços, certificando a excelência desses trabalhos em prol do aperfeiçoamento, fortalecimento e

• Habitacional; • Lucros Cessantes; • Marítimos; • Microsseguro; • Perda de Renda; • Prestamista; • RC Ambiental; • RC – D&O; • RC Geral; • RC e RCF Ônibus; • RC E&O • Residencial; • Riscos de Engenharia; • Riscos de Petróleo; crescimento da Indústria de Seguros no Brasil. Esta modalidade analisa o trabalho empreendedor das empresas, a criação e o desenvolvimento de produtos para o mercado, além de consistir numa forma de divulgação da empresa e atração de novos negócios. Com a crescente dinâmica do mercado, os processos de fidelização e conquista de novos clientes tornaram-se desafiadores. Nesse sentido, o Prêmio Segurador Brasil 2019 (16ª Edição) – “Mérito na Prestação de Serviços” mostra estratégias inovadoras e revolucionárias no mercado brasileiro, que geraram confiança e fidelidade nas empresas e pessoas que utilizaram tais serviços e produtos. Empresas que prestam serviços, direta ou indiretamente aos setores de Seguros, Previdência Privada, Capitalização e Saúde, estão automaticamente habilitadas a concorrer e participar da premiação.

• Riscos Diversos; • Seguros Dotais; • Riscos Nomeados e Operacionais; • Riscos Rurais; • Seguro Viagem; • Transportes Internacionais; • Transportes Nacionais; • Transporte de Cargas Nacionais; • Transporte de Cargas Internacionais; • Vida Individual; • Vida em Grupo.

“Empreendedor Brasil” Especial Ações pioneiras e de liderança nos setores de seguros, saúde, serviços, entre outras, são destaques da premiação Os participantes são selecionados e indicados pelo comitê da Brasil Notícias/Revista Segurador Brasil, especificamente organizado para este fim, utilizando informações de conhecimento público, divulgadas pelas empresas do mercado e coletadas através de levantamentos realizados em veículos independentes, arquivos próprios da área editorial da revista, pesquisas junto a profissionais do setor, empresas usuárias de serviços, levantamentos realizados junto a entidades etc. 7


SEGMENTOS PARTICIPANTES Prestação de Serviços • Serviços Jurídicos Especializados; • Serviços de Certificação Digital; • Soluções para estoques de salvados; • Assistências 24 Horas; • Gerenciadoras de Riscos; • Gestão de Benefícios; • Reguladoras de Sinistros; • Assessorias e Consultorias; • Empresas de Vistoria Prévia; • Serviços Automotivos; • Soluções de Informática; • Companhias de Rastreamento/Tecnologia; • Serviços Relacionados à Saúde, Previdência; • Trabalhos de Informações Comerciais; • Empresas de Leilão; • Companhias de Avaliação; • Empresas de Segurança Pessoal e Patrimonial; • Serviços de Capacitação Profissional; • Entidades de Classe; • Centros de Estudos Técnicos; • Empreendedores de serviços avançados; • Operações Financeiras; • Outros. Os segmentos e, consequentemente, os serviços/produtos poderão ser desdobrados em nível nacional ou por região de atendimento, nas principais capitais do país e nos mais importantes municípios do território nacional.

“Desbravadores”

“Segurador Solidário”

Além do aspecto técnico, a premiação reconhece iniciativas em outros campos do relacionamento humano. As empresas do Século 21 têm como meta, além dos resultados e busca da eficiência na relação com seus clientes e parceiros de negócios, uma forte preocupação com a sociedade como um todo. Assim, foi insti“Destaques do Mercado” tuído o troféu “Segurador Solidário”, entregue às empresas que manifestam • Segurador do Ano/Executivo de Seuma efetiva preocupação com o bemguros/Líderes Empresariais; -estar social nas áreas de saúde, edu- • Modernização do Mercado/Lidecação, habitação e alimentação. rança no Setor/Líder de Vendas/ Expansão das Atividades/Destaque “Segurador Ambiental” no Relacionamento com o Cliente; • Datas comemorativas envolvendo as Reconhecimento às iniciativas das Companhias / Recordes; companhias do setor que visam o cui- • Empreendedores nas áreas de Segudado com o meio ambiente e a preoros e Serviços. cupação com a recuperação e a manutenção do equilíbrio do ecossistema. “Profissional Corretor”

“Marketing 10”

Destinado às empresas, em diverInstituição, Produtos, Relacionasas carteiras, cujas ações pioneiras de- mento com fornecedores, Relacionaram início a produtos e serviços que mento com funcionários, Corretores, se tornaram destaques no mercado. Campanhas de Incentivo são alguns 8

exemplos da prática do marketing reconhecidos nesta homenagem. Na economia globalizada, os ativos intangíveis podem ser, em alguns casos, mais importantes que aqueles constantes do balanço patrimonial de uma empresa. Vamos valorizar as empresas e os responsáveis por essa área tão significativa da empresa moderna.

Homenagem às corretoras nacionais e internacionais, assessorias de seguros que se destacam no mercado; entidades e Sindicatos de Corretores que têm se destacado em suas gestões, conceitos e aperfeiçoamentos.


A Previsul ĂŠ uma seguradora orientada para o futuro, o que nos faz crescer a cada dia. Em 2019, seremos ainda + completa e teremos + novidades para vocĂŞ, Corretor de Seguros. Aguarde.

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Perspectivas

Fazer negócios na América Latina e no Caribe pode ser perceptivelmente mais arriscado do que em países da Europa ou dos Estados Unidos. O receio do fracasso de um governo federal instável em um momento de polaridade política mundial está no topo da lista de preocupações daqueles que se interessam em fazer negócios na região. Pelo menos é o que aponta, pelo segundo ano consecutivo, o Regional Risk for Doing Business Report 2018 (Relatório Regional de Riscos para Fazer Negócios, em livre tradução), estudo conduzido pelo World Economic Forum, em parceria com a seguradora Zurich e a Marsh & McLennan Companies. Enquanto cinco países da região 10

Estudo conduzido pelo World Economic Forum, em parceria com a Zurich e a Marsh & McLennan Companies, mostra que falha na governança preocupa empresários na região

Fotos – Reprodução

Investidores apontam riscos para negócios na América Latina

Claudia Dill: a maioria dos países da região tem demonstrado progresso nos últimos anos em termos de maturidade e desenvolvimento da sociedade

- Bolívia, Brasil, Equador, Guatemala e Panamá - elegeram um possível fracasso do governo como o principal risco para o mercado, países como Honduras e México escolheram a intensa instabilidade social como a principal ameaça para a realização de novos negócios. O item, que em 2017 foi eleito a terceira maior preocupa-

ção dos latino-americanos, em 2018 subiu um degrau e chegou ao segundo lugar do ranking. A Venezuela, que enfrenta uma situação econômica e política crítica sem precedentes, priorizou no estudo a inflação e a crise governamental, além do colapso de alimentos, o fracasso do estado democrático e a


Brasil Pelo segundo ano consecutivo, falha na governança nacional persiste e preocupa líderes empresariais no Brasil, além de falha de governança regional/global, catástrofes naturais, propagação de doenças infecciosas e ataques terroristas

Ricardo Brockmann: o progresso em curso em muitos países latinoamericanos traz uma perspectiva de atratividade para os investimentos das organizações, principalmente multinacionais

instabilidade social vivida no último ano. A situação política venezuelana gerou uma grande onda migratória em 2018 para países vizinhos, como Brasil, Colômbia, Peru e Equador. Colômbia e Chile escolheram a migração voluntária em larga escala, respectivamente, como primeiro e segundo lugar na lista de riscos - um dado que pode ajudar a entender a razão pela qual Colômbia e Venezuela foram os únicos países entrevistados que citaram conflitos internacionais entre os dez principais perigos da região. Economia foi outro fator importante citado no relatório latino-americano, com temas como desemprego e subempregos e uma possível crise fiscal no terceiro e quarto lugar da pesquisa. Nos últimos três anos, a região enfrentou crescimento de 8,4%

“Esta edição do relatório traz uma percepção geral de riscos relacionados às falhas na governança nacional em praticamente todas as partes do mundo, principalmente em economias emergentes e também no Brasil. Essa percepção altera a dinâmica de gestão de risco das empresas e faz com que invistam cada vez mais em resiliência e em modelos de previsão de riscos”, analisa Eugenio Paschoal, CEO da Marsh Brasil e Chairman da Marsh & McLennan Companies no Brasil. “Embora o crescimento econômico e o desenvolvimento tecnológico criem novas oportunidades para empresas e países, os riscos e preocupações levantam questões sobre como gerenciar o negócio em momentos de incerteza, como o vivido pelo Brasil nos últimos anos. O acesso à informação é o principal aliado das companhias para que elas busquem as melhores formas de se precaver contra as ameaças e este estudo é um grande direcionador para executivos”, afirma Edson Franco (foto), CEO da Zurich no Brasil. Nos demais países Em nível global, destacam-se os grandes ataques cibernéticos como a principal preocupação dos executivos nas economias avançadas. Em todo o mundo, as empresas estão preocupadas com os crescentes atritos geopolíticos que já resultaram no aumento das tarifas e sanções e poderiam alimentar ainda mais a crescente ameaça de expropriação ou violência política. O relatório é complementar ao Global Risks Report, também conduzido pelo World Economic Forum juntamente com a Zurich e a Marsh & McLennan Companies, que aponta os principais riscos de investimentos a nível global. Para chegar aos resultados, foram ouvidos 12,5 mil executivos do setor privado de 140 países. Além da América Latina e Caribe, foram inclusos na pesquisa países da Europa, Eurásia, Oriente Médio e Norte da África, África subsaariana, Sul da Ásia, Leste Asiático e países do Pacífico e América do Norte. 11


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Riscos políticos, de segurança e crédito para 2019 Pexels

no número de desempregados, que atualmente atingem a marca de 26 milhões de pessoas, de acordo com a Organização Mundial do Trabalho. A crescente inflação foi destaque em países como Haiti e Argentina – cuja moeda enfrenta forte desvalorização em relação ao dólar americano (50%). Para a CEO da Zurich na América Latina, Claudia Dill, a região conta com mercados em desenvolvimento e em diferentes estágios de maturidade. Porém, a executiva acredita que a América Latina mostra um nível suficiente de estrutura macroeconômica e social para continuar atraindo investimentos com uma visão de longo prazo. “A maioria dos países da região tem demonstrado progresso nos últimos anos em termos de maturidade e desenvolvimento da sociedade. O Brasil e a Argentina são exemplos disso, onde os recentes casos de corrupção estão sendo finalmente levados a julgamento e o Judiciário está desempenhando um papel ativo. Temos confiança de que a região mostra condições para atrair investimentos em iniciativas de capacitação e crescimento”, afirma. Segundo Ricardo Brockmann, CEO da Marsh na América Latina e Caribe, embora a preocupação das lideranças empresariais com a falha na governança nacional tenha ficado evidente na América Latina e outras regiões, o progresso em curso em muitos países latino-americanos traz uma perspectiva de atratividade para os investimentos das organizações, principalmente multinacionais. “Em uma era na qual as incertezas crescem a uma grande velocidade, será cada vez mais relevante para as empresas ter soluções eficazes de gestão dos riscos que contribuam para o sucesso dos seus negócios”, ressalta.

Com o fim do ano e a proximidade do início de alguns governos ao redor do mundo, a área de CPS da JLT (Credit, Political and Security Risks) elaborou um estudo sobre os possíveis cenários em diversos países, inclusive no Brasil. O documento tem como objetivo quantificar, priorizar e minimizar as exposições de riscos políticos, de segurança e crédito comercial. De acordo com o estudo, o risco de agitação social deve permanecer alto durante o governo Bolsonaro, seguindo a excessiva polarização que se viu durante a campanha eleitoral. A reforma da previdência e os planos de privatização podem provocar protestos, especialmente no centro do Rio de Janeiro e na Avenida Paulista, em São Paulo. Um dos pontos polêmicos da campanha do presidente eleito foi a flexibilização da posse de arma e o fortalecimento das polícias. De acordo com o documento, isso deve aumentar o número de assassinatos extrajudiciais

o que pode aumentar a probabilidade de manifestações nas principais cidades. Com polícias mais agressivas, é esperado o aumento dos confrontos violentos entre as forças de segurança e os grupos criminosos, elevando o número de mortes e os riscos de ferimentos O risco de danos materiais durante manifestações é relativamente baixo, mas há um risco significativo de interrupção de negócios, como aconteceu na greve dos caminhoneiros em maio. Os sindicatos dos caminhoneiros poderiam testar o governo Bolsonaro com novas greves nos próximos 12 meses. Em relação ao PIB, é esperado um crescimento de 1,8% de 2018 para 2% em 2019, mas isso depende da habilidade do governo em reduzir o déficit fiscal, que atingiu 8% do PIB. Ainda sobre a economia, acredita-se que podem surgir tensões entre Jair Bolsonaro e Paulo Guedes devido às posições pró-mercado do ministro.


Reprodução

Desequilíbrio fiscal do Brasil (% do PIB) 4 2 0 -2 -4 -6 -8 -10 -12

2012

Fonte: IMF

2013

2014

2015

Balanço Primário

O estudo também aponta que o governo pode não conseguir aprovar um programa de privatizações ambicioso. Porém, pode vender uma participação majoritária na Petrobras Distribuidora, além de partici-

2016

2017

2018

Balanço geral

pações na Eletrobras. Sobre o combate à corrupção, outra bandeira do programa de governo de Jair Bolsonaro, o documento relata que o grande número de investigações da Polícia Federal em

curso e o fortalecimento das leis anticorrupção aumentaram o risco de alteração de contrato se evidências de ilegalidade foram descobertas. Acredita-se que Sergio Moro pode usar sua posição para implementar medidas anticorrupção, o que pode aumentar os riscos de revisão contratual. “O estudo fornece uma detalhada avaliação sobre segurança, negociação e investimento, tendo em vista o atual momento de alguns países. Um dos maiores desafios para o novo governo do Brasil será lidar com um Congresso altamente fragmentado, a fim de reduzir o déficit fiscal, que atingiu cerca de 8% do PIB”, Tatiana Moura, head de CPS da JLT Specialty Brasil.

Pexels

Retomada do crescimento da economia pode aumentar os riscos de danos ao patrimônio das empresas

A retomada do crescimento do mercado brasileiro em 2019, projetada em 2,4% pelo Banco Central, deverá aumentar a exposição aos riscos patrimoniais das empresas, de forma geral. A informação é da seguradora Chubb.“Várias ameaças rondam os patrimônios das empresas quando a produção começa a acelerar, começando por possíveis danos aos maquinários, que passarão a ser mais exigidos”, diz Luciano Santos, diretor de Riscos Patrimoniais e Energia da Chubb.

De acordo com Luciano, a intensificação das atividades produtivas, em geral, aumenta as chances de acidentes com efeito prejudicial para o patrimônio. Uma das principais falhas pode ocorrer durante a criação ou ampliação de novos espaços no processo de armazenagem. Segundo ele, eventuais atropelos nessas operações podem gerar o incorreto armazenamento de insumos e produtos acabados, aumentando as chances de incêndio, entre outras consequências.

Outra possibilidade de acidente em função do esforço por atender a expansão da demanda deriva do fato de que as empresas se tornarão mais dependentes de mão de obra recém-contratada. Conforme Luciano, qualquer inconsistência durante os treinamentos de novos funcionários pode aumentar de forma significativa os riscos de incêndio, quebras de equipamentos, falhas na fabricação e outros imprevistos. O diretor da Chubb diz que tanto os danos materiais causados pelo incêndio como eventuais perdas de receita decorrentes desse sinistro são passíveis de cobertura nas apólices patrimoniais. “Outros eventos como quebras de máquinas e danos na fabricação também podem estar cobertos nas mesmas apólices”, anota. 13


Riscos

Impactos ambientais concentram preocupações de longo prazo para a economia global

Pexels

Novo relatório do Fórum Econômico Mundial aponta que economistas e investidores continuam preocupados com ameaças relacionadas a meio ambiente e mudança do clima à economia global, que podem afetar o crescimento econômico negativamente em 2019

Riscos associados à mudança do clima e meio ambiente continuam liderando o ranking de preocupações para a economia global, aponta a nova edição do Relatório sobre Riscos Globais produzido pelo Fórum Econômico Mundial e publicado em 16 de janeiro. O relatório incorpo14

ra os resultados da Pesquisa Global de Percepção de Riscos, que ouviu aproximadamente mil especialistas e tomadores de decisão. Para eles, os riscos ambientais continuam dominando suas preocupações de médio e longo prazos: todos os riscos ambientais que o relatório aponta estão no-

vamente na categoria de alto impacto e alta probabilidade - perda de biodiversidade; eventos climáticos extremos; falha na mitigação e adaptação às mudanças climáticas; desastres provocados pelo homem; e desastres naturais. “O ano passado foi marcado por


Pexels

incêndios históricos, inundações contínuas e aumento das emissões de gases de efeito estufa. Não é surpresa que, em 2019, os riscos ambientais dominem mais uma vez a lista das principais preocupações”, aponta Alison Martin, diretora de risco do Zurich Insurance Group. “Para responder efetivamente às mudanças climáticas, é necessário um aumento significativo da infraestrutura para se adaptar a esse novo ambiente e passar para uma economia de baixo carbono”. De acordo com Martin, até 2040, a lacuna de investimento em infraestrutura global está estimada em US$ 18 trilhões contra uma necessidade projetada de US$ 97 trilhões. “Nesse contexto, recomendamos fortemente que as empresas desenvolvam uma estratégia de adaptação e resiliência climática e que trabalhem nisso o quanto antes”. Os riscos ambientais também apresentam problemas para a infraestrutura urbana e seu desenvolvimento. Com a elevação do nível do mar, muitas cidades precisam encarar

soluções extremamente caras para problemas que vão desde a extração limpa de água subterrânea até barreiras contra super-tempestades. A escassez de investimento em infraestruturas críticas, como transporte, pode levar a falhas em todo o sistema, bem como exacerbar os riscos sociais, ambientais e os relacionados à saúde humana. “O subfinanciamento persistente de infraestrutura crítica em todo o mundo está dificultando o progresso econômico, deixando empresas e comunidades mais vulneráveis tanto a ataques cibernéticos quanto a catástrofes naturais, incapazes de aproveitar ao máximo a inovação tecnológica”, argumenta John Drzik, presidente de risco global e digital da Marsh. “A alocação de recursos para o investimento em infraestrutura, em parte por meio de novos incentivos para parcerias público-privadas, é vital para a construção e o fortalecimento de fundações físicas e redes digitais que permitirão às sociedades crescer e prosperar”.

O relatório aponta ainda para uma deterioração das condições econômicas e geopolíticas globais em 2019, resultado das dificuldades enfrentadas pela cooperação internacional para promover ação coletiva para enfrentar as principais urgências atuais do mundo, como a mudança do clima. Essa piora na qualidade das relações internacionais também afeta as trocas comerciais, algo que foi bastante sensível em 2018, com a intensificação das “guerras comerciais” entre as grandes potências, especialmente entre Estados Unidos e China. “Com o comércio global e o crescimento econômico em risco em 2019, existe uma necessidade mais urgente de renovar a arquitetura da cooperação internacional”, disse Børge Brende, presidente do Fórum Econômico Mundial. “Não temos condições para lidar com o tipo de desaceleração que a dinâmica atual pode nos levar. Precisamos de ação coordenada e concertada para sustentar o crescimento e enfrentar as graves ameaças que o nosso mundo enfrenta hoje”. 15


Osmar Bertacini Fotos: arquivo

As duas únicas certezas ao longo da vida são o pagamento de impostos e a morte. Todos, em

Ponto de Vista | ANTONIO PENTEADO MENDONÇA

algum momento, pagarão impostos e, em outro, morrerão. É inexorável, não há remédio, nem possibilidade de escape. As razões que levam alguém a morrer variam, mas, como disse Augusto Matraga: “todo mundo tem sua hora e sua vez”. As questões decorrentes são simples: quando e como. E estas respostas invariavelmente não nos são dadas, pelo menos até poucos instantes antes da partida. Porque alguém morre moço ou velho escapa à compreensão. E escapa mais ainda quando vemos gente de primeira ordem saindo de cena cedo, enquanto bandidos, picaretas e gente má em geral vive uma vida longa e invariavelmente feliz. Um amigo diz que Deus é amigo de quem morre sem perceber. Quem morre rapidamente, de preferência dormindo ou lendo o jornal no café

seguro, ele tocou em frente com uma vontade im-

da manhã. Um suspiro e pronto, está morto, sem

pressionante, como se viver significasse aproveitar

se dar conta de que morreu. Não discuto, é duro

cada segundo da forma mais intensa.

para a família, especialmente quando o morto, até

Para Osmar não tinha tempo ruim. Se ele se in-

a hora da morte, não apresentava sintoma de que

teressasse, tudo o que fosse possível fazer ele fazia

poderia morrer.

e se na ação ajudasse alguém, melhor ainda. Dava

Mas para quem vai, que morte abençoada! Sai

mais prazer, alargava os horizontes, justificava levan-

de cena sem se dar conta do fim da jornada. A

tar da cama, olhar para fora, achar o dia bonito e a

morte de Osmar Bertacini foi quase assim.

vida boa. Significava estar com os preços pagos.

Meu amigo de quarenta anos pegou todos de

Conheci e fiquei amigo de Osmar Bertacini há

surpresa. É verdade, tinha passado por uma cirur-

quarenta anos, na Companhia Internacional de Segu-

gia complexa, mas tudo correra bem. Os sinais

ros, onde ele era o gerente de seguros de Vida. Foi

eram os melhores dentro do quadro. Mas não foi

uma convivência boa para os dois e é ela que me per-

assim que as coisas aconteceram. Uma complica-

mite dizer que o grande diferencial de Osmar é que

ção inesperada levou o Osmar, colocou fim a uma

ele era um homem bom.

vida bem vivida, ao longo da qual ele fez basicamente o que queria. Comeu sapos? Teve momentos difíceis? Claro! Só quem não entende as coisas ou é mentiroso diz que viver é fácil. Mas tem aqueles que, por uma razão ou por outra, são mais felizes, passam pela vida não necessariamente com menos atribulações, mas de forma mais leve, em sintonia com suas vontades e convicções. Sob este prisma, a vida de Osmar Bertacini foi uma vida abençoada. Ao longo de setenta e seis anos, do quais mais de cinquenta dedicados ao

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Osmar Bertacini foi dos nomes mais respeitados do setor de seguros paulista nas últimas décadas. Não é caso de elencar os cargos que ocupou, o que fez e as homenagens que recebeu. Quem trabalha com seguro, seja na ponta que for, sabe quem ele foi


É por isso que ele vai fazer muita

do setor de seguros paulista nas últi-

falta. Nos dias de hoje não é fácil en-

mas décadas. Não é caso de elencar

contrar um homem bom. Da mesma

os cargos que ocupou, o que fez e as

forma, não é fácil encontrar um ami-

homenagens que recebeu. Quem tra-

go como ele ou um profissional com

balha com seguro, seja na ponta que

sua competência.

for, sabe quem ele foi.

O amigo Osmar tirava sua camisa

Osmar, você vai fazer falta. Vai

para dá-la de presente para alguém

fazer falta para sua família, seus

necessitado. E ia muito além quando

colaboradores, seus amigos e para

quem precisava era seu amigo. Nes-

o setor de seguros como um todo.

ses momentos, Osmar era capaz de

Poucos homens foram tão íntegros,

se doar completamente e não tinha

tão leais e tão dignos como você.

nada que o impedisse de ir até as úl-

Que a eternidade lhe seja leve e

timas consequências para resolver a

que nos pores-do-sol do universo

questão da forma mais satisfatória

você possa conversar com seus ami-

para o seu amigo.

gos que partiram antes, com o mes-

Profissionalmente, Osmar Bertacini foi dos nomes mais respeitados

mo riso franco que você tinha por aqui, quando a conversa era boa.

Amigo, parceiro, ícone do mercado! A Revista/Portal Segurador Brasil manifesta o seu profundo pesar pela morte do presidente da APTS e reconhecido profissional do mercado de seguros, Osmar Bertacini, em 8 de janeiro. Bertacini tinha uma corretora, a Humana Seguros, e, além da APTS, atuou em diversas entidades: foi segundo tesoureiro do Sindicato dos Corretores de Seguros no Estado de São Paulo (Sincor-SP), diretor da União dos Corretores de Seguros (UCS), do Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo (CCS-SP), da Sociedade Brasileira de Ciências do Seguro (SBCS), da ANSP e da Câmara dos Corretores de Seguros do Estado de São Paulo (Camaracor). Foi, ainda, um dos fundadores da Associação das Empresas de Assessoria e Consultoria do Estado de São Paulo (Aconseg-SP) e do Clube Vida em Grupo São Paulo (CVG-SP). Grande entusiasta da carteira de Seguros de Vida, reconhecemos o pioneirismo de Osmar em disseminar a cultura e importância do seguro no País. Para a Segurador Brasil, ele representa mais do que um parceiro de negócios, um amigo que nos fará muita falta. Capa Revista Segurador Brasil/2009 17


Segurança

“Ranking do bem”

As Capitais com menos acidentes de trânsito

Vitória, Macapá, São Luís, Rio Branco e Maceió adotaram ações para melhoria da segurança das vias

A realidade da violência no trânsito brasileiro ainda preocupa. Mas algumas regiões já têm adotado medidas em busca de melhorias que garantam como resultado a redução dos índices de acidentes nas ruas. Um levantamento realizado pela Seguradora Líder reuniu as Capitais do País com o menor número de ocorrências registradas nos últimos dois anos e indenizadas pelo Seguro DPVAT. Vitória (ES), Macapá (AP), São Luís (MA), Rio Branco (AC) e Maceió (AL) lideram a lista e somam, juntas, 5.614 casos. No total, foram mais de 560 mil acidentes em todo o Brasil em 2016 e 2017. Em primeiro lugar no “ranking do bem” das Capitais está o município de Vitória, com 765 ocorrências, sendo a maior parte causada por motociclistas. A posição conquistada pela cidade é resultado do investimento da Prefeitura em medidas para reforçar a segurança no tráfego. Entre elas, o Programa Vida no Trânsito, iniciativa nacional, coordenada pelo Ministério 18

da Saúde, em resposta aos desafios da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Década de Ações pela Segurança no Trânsito 2011 – 2020. Em Vitória, o programa é usado para analisar os acidentes buscando identificar as causas, que podem ser infraestrutura, educação e fiscalização. Após a avaliação, um grupo de trabalho propõe soluções para que não voltem a ocorrer acidentes semelhantes. O município também elaborou um Plano de Ação Integrado para a Redução de Acidentes, envolvendo diferentes setores da cidade para a identificação de fatores de risco de velocidade, identificação de fatores de álcool e direção, e os grupos de riscos (pedestre e motociclista). Macapá ocupa a segunda posição do ranking, com 949 ocorrências nos últimos dois anos. Destes, a maioria envolveu os motoristas dos veículos. Para intensificar a segurança, a Companhia de Trânsito e Transporte de Macapá (CTMac) revitalizou e instalou novas faixas de pedestres e di-

versas placas de sinalização, além de ter elaborado um plano estratégico de fiscalizações. A instituição ainda promoveu ações educativas nas escolas municipais da região. A terceira colocada, São Luís do Maranhão, com 1.122 casos, contou com o apoio da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra) para revitalização das vias. Também foram promovidas ações de conscientização e educação no trânsito. Já em Rio Branco, foram registradas 1.254 ocorrências no período, efeito das iniciativas adotadas pela Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito – RBTRANS, como: campanha de conscientização e educação; e blitz educativas. Em 2018, a instituição ainda vem promovendo ações com foco nos motociclistas. O último lugar do ranking é ocupado por Maceió, com 1.524 casos sinalizados. O município segue trabalhando frequentemente em campanhas educativas, políticas públicas de


Posição Ocorrências

Estado

Capital

ES

Vitória

2º 3º

AP MA

Macapá São Luís

949 1.222

AC AL

Rio Branco Maceió

1.254 1.524

5º 6º

Total de 765

PA

Belém

1.586

7º 8º

TO SE

Palmas Aracaju

1.659 1.704

RR SC

Boa Vista Florianópolis

1.709 2.110

10º

Reprodução

segurança viária e fiscalização. O DPVAT é um seguro de caráter social que indeniza vítimas de acidentes de trânsito, sem apuração da culpa. Ele pode ser destinado a qualquer cidadão brasileiro – motorista, passageiro ou pedestre. O DPVAT oferece três perfis de coberturas: morte (R$ 13.500), invalidez permanente (até R$ 13.500) e reembolso de despesas médicas e hospitalares da rede privada de saúde (até R$ 2.700).

Década do Trânsito: o que está sendo feito? por Rodrigo Amaral (*) A Década de Ação pela Segurança no Trânsito, lançada pela ONU em 2011, já está na sua reta final, pois encerra-se em 2020, porém ainda não há muito o que se comemorar. No Brasil, ocorreram alguns avanços, mas ainda incipientes. Quando olhamos os dados do Seguro DPVAT, por exemplo, foram 41.150 indenizações por morte e 284.190 por invalidez em 2017, números muito altos. No mundo, a cada ano 1,3 milhão de pessoas morrem por conta de uma colisão no trânsito, sendo que mais da metade dessas não estão em um carro, segundo a ONU. Empresas, poder público e cidadãos têm uma grande parcela de responsabilidade para mudar esse cenário. E o que está sendo feito para mudar? Como as empresas podem contribuir? A década foi pensada como um marco para que todos se envolvessem para proporcionar mecanismos que levassem a um trânsito mais seguro. E somenteem 2018 o Brasil criou o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões de Trânsito, o chamado Pnatrans. Esta medida, além de atrasada, ainda é muito pequena se realmente queremos colecionar bons resultados ao final da

década. É preciso que o Poder Público, seja em nível municipal, estadual ou federal, realmente abrace a causa e trabalhe em prol de uma melhoria efetiva. Além disso, o país precisa ter informações compiladas para saber ao certo quantas pessoas perdem a vida por ano no Brasil no trânsito. Os dados são fundamentais para a criação de políticas públicas permanentes para ajudar a reduzir estas mortes. Cabe também ao Estado o papel de orientação, fiscalização, sinalização adequada das vias e prevenção. Educação e informação também devem começar desde cedo, do ensino para os pequenos para que respeitem as regras de trânsito, seja na hora em que estão pedestres, passageiros ou depois como motorista. Quanto ao setor privado, cabe o papel de reforçar a cultura de um trânsito mais seguro. Criar mecanismos de treinamento adequado para que todos em uma companhia tenham o mesmo modo de agir no trânsito, seguindo todas as regras no dia-a-dia. Ajudar a disseminar a informação sobre os riscos sobre beber e dirigir, criar tecnologias que inibam esse comportamento no trânsito, fazer campanhas de educação, reforçar

o uso do cinto de segurança, como item fundamental sempre. Outra medida é incentivar prêmios de comportamento positivo para os que não possuem multas. Orientar para que funcionários sigam as regras de trânsito, por exemplo, evitando o uso do celular ao volante. Quando colaboradores se envolvem em acidentes há perdas significativas no trabalho e uma série de consequências que acarretam em afastamento. É importante ressaltar ainda que é dever de todos o envolvimento nas políticas e ações para que o trânsito seja mais seguro para toda a população em qualquer parte do mundo. Compartilhar essas responsabilidades entre poder público, entidades privadas e envolver a população vai gerar um trânsito melhor e com menos problemas para todos. Que a década seja realmente uma oportunidade de diminuirmos mortes e termos mais segurança nas nossas vias. (*) Rodrigo Amaral é diretor de Operações da Arval Brasil (gestora de frotas empresariais leves e subsidiária do Grupo BNP Paribas) 19


Análise | DILMO BANTIM MOREIRA

Seguros de Benefícios e o ambiente de Mercado no Brasil

O ano de 2018 trouxe aos brasileiros e ao mercado

É sabido por muitos que a área de seguros ainda

de seguros muitos novos fatos, decisões e expectati- tem grande potencial de crescimento em nosso país. vas para o futuro imediato.

Corroborando isto, dados da Federação Nacional

As previsões de economistas e instituições ligadas de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), apontam a esse intrincado universo, contudo, preveem otimistas que apenas 10% possuem algum tipo de seguro, notícias, indicando recuperação e crescimento para na população brasileira. Alguns motivos para essa nosso país.

baixa porcentagem são a baixa oferta de produtos

- A economia brasileira volta a crescer em 2019, específicos e a ainda pesada estrutura burocrática projetando um PIB de 2,5%, revelando confiança na re- envolvida na comercialização dos produtos. tomada do crescimento, devendo esse ritmo se intensificar nos próximos anos;

Apesar da ainda baixa penetração dos contratos de seguros na população em geral, os números do

- O Fundo Monetário Internacional projeta que a in- mercado (medidos até o terceiro semestre de 2018) flação será menor em 2019, pois o fato de haver muitos

mais uma vez mostram a consistente capacidade da

desempregados e de o PIB brasileiro estar abaixo do indústria securitária no sentido do crescimento. seu potencial são razões que pressionam a inflação

A comercialização dos seguros de Pessoas, de

para baixo, embora a queda não deva ser muito acen-

forma geral, registrou aumento de 8,3% em relação

tuada e nem rápida, uma vez que o aumento no preço

a 2017 (enquanto em Ramos Elementares ficou por

das commodities já pressiona a inflação para cima no volta de 7%). mundo inteiro, em especial nos países desenvolvidos.

Num rápido exame por modalidade de produto, o

- A expectativa para o crescimento da produção in- seguro de Vida teve crescimento de 5,7%. dustrial para 2019 é de 3,00%; - A Organização Internacional do Trabalho projeta

são de 23,7%.

redução de desemprego para 2019, o que não acontece

• O seguro para Acidentes Pessoais cresceu

desde 2014. Segundo a entidade, em 2019 o número de

7,6%.

desempregados será de 12 milhões, em comparação

• O seguro de Funeral e o Seguro Viagem se

com os 13,4 milhões de 2017;

mantiveram estáveis.

- A taxa básica de juros, ou Selic, terminará o ano de 2019 em 8%. Essas informações impactam de forma majorita-

• O ramo Habitacional avançou cerca de 7%. • No caso da Saúde Suplementar, a taxa média de crescimento é de 12,5%.

riamente positiva o mercado de seguros, em especial

• Os títulos de Capitalização tiveram expan-

o chamado mercado de Seguros de Benefícios, abran-

são de 1,9%.

gendo este os seguros de Pessoas (incluído o Habi-

• No conjunto, PGBL e VGBL demonstraram

tacional), Saúde Complementar, Previdência Comple-

redução de 5,1%.

mentar e Capitalização.

20

• O seguro Prestamista apresentou expan-

Capitalização, PGBL e VGBL que cresceram ex-


Visã Brasil

pressivamente em anos anteriores, aparentemente sofreram impactos negativos relacionados ao desemprego elevado, as baixas taxas de juros e as altas taxas de administração que impactam negativamente a rentabilidade

Saúde suplementar impulsiona criação de empregos

de alguns planos PGBL/VGBL. mistas para 2019 no mercado securitário, a materialização deste cenário passa necessariamente pela melhoria

Reprodução

Ainda que hajam perspectivas oti-

das condições na economia, a qual está ligada a elementos extrínsecos ao mercado como a aprovação de reformas tributárias, políticas, redução das taxas de juros e à retomada do crescimento. Para 2018, haviam projeções mais ortodoxas de crescimento na ordem de 3,4% sobre o ano de 2017, implicando isto em percentual bem inferior às projeções realizadas naquele ano, que era de aproximadamente 6,4%. Este tipo de revisão nas projeções do mercado de seguros está fazendo com que as seguradoras também ajustem suas próprias expectativas. Para 2019, contudo, as expectati-

A cadeia de saúde suplementar tem impulsionado a economia e a criação de empregos no Brasil e já responde por 8,1% da força de trabalho no País. De acordo com o Relatório de Emprego na Cadeia da Saúde Suplementar, aferido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), o número de postos de trabalho formal no setor cresceu 3,4% na comparação entre novembro de 2018 e o mesmo mês do ano anterior. O que significa um aumento de 116,5 mil vagas. No mesmo período, o total de empregos formais no Brasil teve avanço de apenas 1%. Olhando para o saldo de empregados, a diferença entre o total de contratados e o de demitidos, a cadeia da saúde suplementar fechou novembro de 2018 com 12,1 mil novos postos de trabalho. O que corresponde a 20,6% do saldo de 58,7 mil empregos registrado no Brasil.

vas já indicam crescimento mais acelerado e, as mais otimistas acreditam na volta dos dois dígitos de avanço, já verificados em anos passados.

Dilmo Bantim Moreira Presidente do Conselho Consultivo do CVG/SP, Diretor de Relacionamento com o segmento de Pessoas da ANSP, administrador pós-graduado em Gestão de Seguros e Previdência Privada, atuário, membro da Comissão Técnica de Produtos de Risco da FenaPrevi e de Seguro Habitacional da FenSeg, docente em Seguros de Pessoas, Previdência Complementar, Saúde, Capitalização, Atendimento ao Público e colunista em mídias de seguros

Faixa etária que mais contrata planos odontológicos De acordo com o departamento de economia do Sindicato Nacional das Empresas de Odontologia de Grupo (SINOG), aumentou o número de beneficiários de planos odontológicos entre pessoas com 59 anos ou mais. Entre junho de 2017 e junho de 2018 houve um acréscimo de 17% de adesões dessa faixa etária, que se destacou entre todas as outras. Atualmente, cerca de 23,5 milhões de pessoas possuem um plano odontológico no País, entre contratos individuais, coletivos empresariais e por adesão. A população de idosos no Brasil também tem crescido significativamente nos últimos cinco anos. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, divulgada em abril do ano passado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PNAD/IBGE), o aumento foi de 18%. Em 2012, a população com 60 anos ou mais era de 25,4 milhões. Cinco anos depois, 2017, esse número superou a marca dos 30,2 milhões. 21


SEU TEMP

Jogo das Estrelas reúne craques do futebol no Maracanã

O Time dos Estrelas Vermelhas, comandado pelo “Galinho de Quintino”, venceu por 7 a 5 o time dos Estrelas Brancas. Nas escalações, nomes como Paquetá, Gabigol, Everton Ribeiro, Elias, Maicon, Léo Moura, Renato Gaúcho, Júnior, Adílio, Uri Geller, Jayme, Mozer, Carlos Alberto Santos, Aldair, Luizinho, Márcio Santos, Alcindo, Djalminha, Zinho, Júlio César, Carlos Germano, Fernan-

do Santos, Magrão, Alex Dias, Sávio, Aloísio Chulapa, Ronaldo Angelim e Petkovic garantiram a alegria do público presente, que vibrou com cada lance da partida. O Jogo das Estrelas se insere no projeto esportivo e de qualidade de vida do Grupo Segurador, que também contempla o patrocínio ao Circuito da Longevidade e ao Movimento Conviva. Fotos: Divulgação

Craques do passado e do presente desfilando suas habilidades no maior templo do futebol brasileiro. Esse foi o cenário encontrado pelos mais de 48 mil torcedores que marcaram presença nas arquibancadas do Maracanã, no Rio de Janeiro, para a 15ª edição do Jogo das Estrelas, tradicional evento beneficente de final de ano liderado por Zico e patrocinado pelo Grupo Bradesco Seguros desde 2004.

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“Ter a marca associada a um evento como o Jogo das Estrelas reforça o compromisso do Grupo Bradesco Seguros com iniciativas que valorizam a saúde, a qualidade de vida e a responsabilidade social. Mais uma vez, foi uma linda festa, uma verdadeira confraternização”, afirma Alexandre Nogueira, diretor do Grupo Bradesco Seguros

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Corretor

Você devia conhecer os brokers de resseguros Divulgação

Na cadeia de negócios do nosso mercado, somente o corretor de seguros e o broker de resseguros são facultativos; o segurado, seguradora e o ressegurador estão em todos os negócios. Em geral, o corretor se viabiliza em riscos maiores ou mais complexos, a partir de seu network profissional e de sua capacidade de entregar o que o cliente precisa em termos de cobertura, preço e, principalmente, serviço. A especialização e o acesso a seguradoras e seus canais de distribuição ajudam muito, porém, certamente todo corretor teve ou terá à sua frente uma oportunidade de um bom negócio com a promessa de um bom prêmio cujo serviço não está preparado para entregar. Isso pode acontecer por diversas razões, como: dificuldade de encontrar seguradora interessada, preço, conhecimento técnico ou até mesmo tempo e foco para buscar a solução. É aí que “as onças podem beber água”, pois o corretor levanta

uma oportunidade para o broker que não deve ter interesse na corretagem da apólice na ponta - e o broker retribui ajudando o corretor a encontrar cobertura para riscos difíceis com preços competitivos além de seguradoras interessadas no negócio. Quando as peças se alinham desta forma, como elos da corrente de negócios, é mais fácil ganhar e mais difícil perder um negócio, até porque fica mais simples entender o processo de formação de preço. O Brasil conta hoje com cerca de 20 brokers. Meu conselho aos colegas é: - Se tiver uma oportunidade deste tipo, procure um broker, não esquecendo de que ele geralmente precisa de pelo menos um mês de prazo para trabalhar e desenvolver o melhor negócio. Melhor ainda é procurar um destes profissionais antes da tal oportunidade aparecer para entender como funciona e quando o resseguro facultativo ajuda, além, é claro, de estabelecer uma forma de acesso a este tipo de solução.

Por Renato Cunha Bueno, sócio-diretor da ARX Re Corretora de Resseguros e coordenador da Comissão Grandes Riscos e Resseguros do Sincor-SP

A GRANDE JORNADA PELO MUNDO DOS SEGUROS Patrocinadores: Escola Nacional de Seguros, Bradesco Seguros, HDI, Icatu, Porto Seguro, Tokio Marine, Sompo Seguros, Sindseg-SP

Toda segunda-feira, das 7hs às 8hs Apresentação – Pedro Barbato Filho Rádio Imprensa FM 102,5 O programa pode ser ouvido em tempo real, pelo portal www.pbfproducoes.com.br

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PONTO FINAL LEILA NAVARRO

Reprodução

Bem-vindo a 2019! Seja a MUDANÇA e a INOVAÇÃO que você quer!

A vida não tem ensaio, é uma contínua estreia: este é um dos mantras que adotei ao longo da vida e me motiva nos 365 dias do ano. Com o início de um novo ano, muitas promessas e expectativas rondam nossos pensamentos. No início de um novo ciclo, uma nova era, acredito que todos nós temos algo em comum: aquela vontade de fazer diferente e fazer melhor do que fizemos. É fundamental enxergar este novo ano como uma nova chance de alcançar tudo aquilo que se deseja e, para isto, é preciso estar antenado às constantes transformações pessoais, profissionais e sociais que estão por vir. Então, minha dica para você que quer arrasar em 2019 e iniciar o ano

com força total é: não resista às mudanças. Se entregue a elas e siga em frente! A civilização sofrerá acentuadas transformações com os avanços tecnológicos e resistir às mudanças e às inovações pode significar um abismo competitivo na sociedade contemporânea Ressignificar os desafios, dar novo sentido aos eventos que ocorrem em nossa vida e, se necessário, abandonar determinadas ideias quando descobrimos que elas não fazem mais sentido, faz parte do repertório de empreendedor que entende a importância da sua marca, seja ela jurídica ou pessoal. O meio em que vivemos pode ser um celeiro de conhecimento e oportunidades empreendedoras. O

Ressignificar os desafios, dar novo sentido aos eventos que ocorrem em nossa vida e, se necessário, abandonar determinadas ideias quando descobrimos que elas não fazem mais sentido, faz parte do repertório de empreendedor que entende a importância da sua marca, seja ela jurídica ou pessoal

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Mudar nem sempre é uma coisa fácil, mas nunca foi tão necessário se manter atento às mudanças ou mesmo provocá-las. Em geral as pessoas detestam mudar, no entanto, é a única coisa que nos faz progredir desafio para que isso aconteça é ampliar a visão e encarar o novo como possibilidade transformadora, sem julgamentos, críticas ou comparações. Essas atitudes fazem parte do repertório de quem sabe gerenciar suas escolhas para conquistar novos territórios. “Seja a mudança que você quer no mundo”, assim dizia Dalai Lama. Mudar nem sempre é uma coisa fácil, mas nunca foi tão necessário se manter atento às mudanças ou mesmo provocá-las. Em geral as pessoas detestam mudar, no entanto, é a única coisa que nos faz progredir. Observo três grupos de pessoas que adotam comportamentos distintos quando o assunto é inovar, sair da zona de conforto e atirar-se no desconhecido. Isso não define ser um grupo melhor ou menos favorecido que outro, mas cer-

tamente o resultado de cada um dos comportamentos nos faz perceber qual é o melhor posicionamento. • Anestesiado. Este grupo acolhe pessoas que levam a vida como se nada mudasse ao seu redor. Vivem como que hipnotizadas. Os filhos cresceram, a carreira está praticamente em extinção, a empresa faliu, as exigências de mercado evoluíram, o estilo ficou antiquado e tudo está bom. Convivem com expectativas irreais e geralmente reagem com surpresa e indignação quando se dão conta de que o tempo passou, as coisas mudaram e sua vida está em completa defasagem. • Aqui estão as pessoas que anteveem a mudança, planejam e mudam o que é necessário, mesmo que suas decisões gerem algum desconforto. Elas entendem que sair da zona de conforto pode até ser difícil, mas manter-se acomodado pode gerar consequências devastadoras, talvez irreparáveis. Aqui se encaixam, por exemplo, aqueles profissionais que atingiram determinado patamar na carreira, mas, ainda que estejam satisfeitos na organização ou com os projetos que desenvolvem, mantêm-se atentos aos cenários e constantemente buscam reciclar, ampliar ou aperfeiçoar seus conhecimentos e experiências. • Neste grupo estão os empreendedores, inovadores e ousados. Pes-

soas que estão sempre prontas a tornar real uma ideia, mesmo que esta desafie o status quo. Vislumbram, em meio a uma aparente mesmice, algo que fuja do convencional, que proponha novos rumos, alterações de conceitos, quebra de paradigmas. Têm em mente que o impossível é apenas algo ainda não realizado e não têm receio de correr riscos. Aliás, desafiam o desconhecido. Estão sempre preocupados em melhorar as habilidades menos desenvolvidas e se aprimorar nas mais fortes. O que diferencia o empreendedor das outras pessoas é a maneira de como percebe a mudança e lida com as oportunidades tendo iniciativa para gerar um novo projeto ou negócio, assumindo riscos calculados, criando sempre valor para a sociedade. Conte comigo para fazer deste ano o melhor de sua vida! Juntos somos mais poderosos!

Leila Navarro www.leilanavarro.com.br

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