Revista Segurador Brasil - Ed. 147

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Ano 19 | Número 147 | 2019

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OPORTUNIDADE PARA INOVAR

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Tecnologia impulsiona seguros imobiliários. Desenvolvimento e adoção da técnica reduzem custos, tempo e burocracia no trabalho do corretor de seguro e da seguradora


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Carta ao Leitor

Setor segurador reverte tendência O resultado do setor segurador apresenta recuperação na série móvel de 12 meses encerrada em janeiro, constata a publicação Conjuntura CNseg, de março. A começar da arrecadação do período, de R$ 243,1 bilhões (sem DPVAT), o que representou acréscimo de 0,9%, comparando-se com até dezembro do ano passado, mudando, portanto, a trajetória de queda do levantamento anterior, de 0,1%. Outro número auspicioso de janeiro: as provisões técnicas que garantem os riscos ultrapassaram a barreira de R$ 1 trilhão, “símbolo da solvência setorial e importante alavanca de desenvolvimento”, ressalta o presidente da CNseg, Marcio Coriolano. Ele aponta o desempenho dos Planos de Acumulação VGBL e PGBL, com alta de 18,8% na comparação de janeiro de 2019 em relação ao mesmo mês do ano passado, a evolução contínua das vendas dos Planos de Risco em Cobertura de Pessoas (16,2%), além da trajetória positiva da receita de seguros Patrimoniais (14%) e dos planos de Capitalização (10%), como responsáveis pela recuperação constatada em janeiro. Segundo Marcio Coriolano, a liderança de desempenho positivo contínuo no setor de seguros tem cabido aos Planos de Risco em Cobertura de Pessoas (coberturas de morte e invalidez, que cresceram 1,2% na série móvel de 12 meses comparativamente a até dezembro de 2018, e 16,2%, comparando-se com janeiro do ano passado). No segmento de Danos e Responsabilidades, o seguro de Automóveis teve relativa estabilidade (-0,1%) na mesma comparação da série móvel de 12 meses. Outras modalidades registraram, no comparativo mês contra igual mês do ano anterior, desempenho bastante representativo: Responsabilidade Civil (38,5%), Transportes (14,3%) e Patrimonial (14,0%), ampliando a diversificação de negócios há muito tempo observada. O segmento de títulos de Capitalização acumulou crescimento de 0,8% em 12 meses, com volume significativo de receitas anualizadas, da ordem de R$ 21,2 bilhões. O Editor

EXPEDIENTE Editor-Executivo: João Carlos Labruna labruna@revistaseguradorbrasil.com.br brasilempresarial@uol.com.br Comercial: Mauricio Dias (mauricio@revistaseguradorbrasil.com.br) Paula Merigo (paula@revistaseguradorbrasil.com.br) Diagramação: Propósitto Soluções Visuais (rodrigo@propositto.com.br)

ANO 19 | NÚMERO 147 | 2019

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Especial

Balanço 2019 do Segurador Brasil

A 16ª Edição do Prêmio Segurador Brasil reuniu centenas de convidados, entre presidentes de seguradoras e prestadoras de serviços, executivos, corretores, líderes de entidades e autoridades do setor. Organizado pela Brasil Notícias, há 26 anos no mercado e responsável pela Revista Segurador Brasil, o evento aconteceu em São Paulo, no salão nobre do cinquentenário Edifício Itália. Considerado termômetro para o mercado de seguros do Brasil, o grande diferencial do Prêmio Segurador Brasil é a classificação bastante transparente, envolvendo o “Melhor Desempenho das Companhias” como “Conglomerados de Médio e Grande Porte”, res4

Fotos Douglas/Antranik

Considerado termômetro e referência para o mercado nacional de seguros, o Prêmio Segurador Brasil 2019 reuniu grandes e médios conglomerados do setor

pectivamente com faturamento abaixo e acima de R$ 2,5 bilhões. As categorias “Liderança” – evolução do market share (2017/2018) - e “Maior Crescimento de Vendas” - comparação do faturamento nos dois últimos anos - também são pontos fortes e exclusivos do Prêmio Segurador Brasil.

Pelo terceiro ano, a Silcon Estudos Econômicos, com base no Rio de Janeiro e responsável pela prestação de serviços na área de estudos e planejamento econômico-financeiro, estratégico e tático-operacional de empresas de diversos setores, foi a responsável pela análise econômico-financeira da premiação. O comando da Silcon é do


Todos os vencedores, por modalidade e categoria, da 16ª Edição da premiação Eis a relação de todas as empresas vencedoras e suas respectivas categorias na 16ª Edição do Prêmio Segurador Brasil. Acompanhe pelos asteriscos as seguradoras de grande e médio porte classificadas pelos economistas da Silcon Estudos Econômicos com o “Melhor Desempenho”; as “Líderes de Mercado” e com “Maior Crescimento de Vendas”, por modalidade, além dos destaques do mercado. (*) Melhor Desempenho acima de R$ 2,5 bilhões (**) Melhor Desempenho abaixo de R$ 2,5 bilhões BMG - “Melhor Desempenho” (**) – Garantia. STARR BRASIL “Melhor Desempenho” (**) – Transportes Internacionais, Transportes de Cargas Nacionais, Riscos Nomeados e Operacionais; “Maior Crescimento de Vendas” – Transportes de Cargas Nacionais, Transportes de Cargas Internacionais, Riscos Nomeados e Operacionais; “Liderança” – Seguro Viagem. SANCOR SEGUROS – “Melhor Desempenho” (**) – Condomínio, “Destaque em Melhor Desempenho, Liderança e Crescimento de Vendas” – Seguros de Vida. ALM SEGURADORA/MICROSSEGURADORA – “Melhor Desempenho” (**) e “Maior Crescimento de Vendas” – Microsseguros. SUDAMERICA VIDA – “Destaque em Microsseguros”. ANM/ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS MICROSSEGURADORAS – “Desbravadores” – Microsseguros. MARKEL SEGUROS - “Melhor Desempenho Global” (**) e “Maior Crescimento de Vendas” – Seguradoras/Resseguradoras, “Melhor Desempenho” (**), “Liderança” e “Maior Crescimento de Vendas” – Riscos Rurais. PREVISUL – “Referência no Mercado” – Seguros de Pessoas, “Destaque Comercial” – Relacionamento com o Corretor, “Marketing 10” – Campanha de Incentivo de Vendas.

mento de Vendas” – Empresarial e Fiança Locatícia. SULAMÉRICA SEGUROS – “Melhor Desempenho Global” (*) e “Liderança Global” – Seguradoras, “Liderança” – Auto, Vida Individual; ALLIANZ SEGUROS – “Melhor Desempenho” (*) – Condomínio, Aeronáuticos, Vida em Grupo, “Liderança” – Marítimos, “Maior Crescimento de Vendas” – Residencial. LIBERTY SEGUROS – “Melhor Desempenho” (*) – Auto, Fiança Locatícia, Perda de Renda, Transportes Nacionais, Riscos Diversos, “Maior Crescimento de Vendas” – Perda de Renda, Riscos Diversos. ARGO SEGUROS – “Melhor Desempenho” (**) – Transportes de Cargas Internacionais, “Liderança” – RC&O. BNP PARIBAS CARDIF DO BRASIL – “Melhor Desempenho” (**) – Garantida Estendida, “Liderança” – Microsseguro e Auxílio Funeral; CAIXA SEGURADORA – “Liderança” – Residencial, Eventos Aleatórios, “Melhor Desempenho” (*) – Microsseguro, Eventos Aleatórios, Doenças Graves e Terminais, “Maior Crescimento de Vendas” – Eventos Aleatórios. COFACE – “Melhor Desempenho” (**) – Crédito Interno. PORTO SEGURO – “Liderança” – Capitalização, Fiança Locatícia. COMPANHIA EXCELSIOR DE SEGUROS – “Expansão em Vendas” – Habitacional, RC-Geral, Profissional, Multirriscos e Garantia.

BRASILPREV – “Destaque do Mercado” – Previdência Privada. GBOEX – “Mérito na Prestação de Serviços em Planos de Pecúlio”. SOM.US – “Destaque em Consultoria, Distribuição de Seguros/Resseguros na América Latina”. I4PRO – “Referência na Automação” – Mercado de Seguros. PASI (30 Anos) – “Empreendedorismo e Pionerismo” – Inserção Econômica e Social. CLASSIC SEGUROS – “Mérito em Seguros de Vida e Previdência”. COPART – “Mérito na Prestação de Serviços” / “Destaque em Leilões”. ENGEVAL – “Destaque Especial na Prestação de Serviços” – Avaliações Patrimoniais. CAMINHÃO MARCADO (CMS – CAMINHÃO MAIS SEGURO) – “Mérito na Prestação de Serviços” / “Destaque em Tecnologia para Caminhões”. MONDIAL ASSISTANCE – “Mérito na Prestação de Serviços” / “Destaque na Oferta de Produtos para Seguradoras”. D’OR CONSULTORIA – “Mérito na Prestação de Serviços” – Seguros e Benefícios. AUTOGLASS – “Mérito na Prestação de Serviços para Seguradoras”.

TOKIO MARINE – “Destaque Especial” – “Evolução Histórica dos Negócios de Norte a Sul em 2018”, “Melhor Desempenho” (*) - Vida Individual, Riscos de Petróleo, Garantia Estendida, Riscos Marítimos, “Maior Crescimento de Vendas” – Garantia Estendida, “Liderança em Market Share” – Riscos de Engenharia. GRUPO BRADESCO SEGUROS – “Melhor Desempenho Global” (*) – Capitalização, “Melhor Desempenho” (*) – Crédito Interno, “Liderança” – Perda de Renda, “Segurador Solidário” (conjunto de ações/projetos em prol da qualidade de vida e bem-estar/longevidade); AMERICAN LIFE SEGUROS – “Melhor Desempenho” (**), “Liderança” e “Maior Crescimento de Vendas” – RC/RCF Ônibus, “Destaque do Mercado” – Seguro Viagem. FAIR- A premiação ainda homenageou o SINCOR-SP, pelos 85 FAX BRASIL – “Melhor Desempenho” (**) e “Maior Cresci- anos da entidade.

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economista Ph.D, nacionalmente conhecido no mercado de seguros, Claudio Contador. Para evidenciar a transparência da premiação, os organizadores do Prêmio Segurador Brasil mais uma vez optaram por encaminhar no primeiro trimestre do ano a cada seguradora classificada o relatório da avaliação, elaborado pela equipe de economistas. Na 16ª Edição do prêmio, foi adotada uma metodologia diferenciada para seleção das melhores empresas do mercado em mais de 30 ramos de atividades, além dos resultados constituídos por Seguros Globais, Capitalização, Previdência Privada e Resseguros. Essa metodologia foi amplamente divulgada pela imprensa e nos comunicados encaminhados aos principais dirigentes das seguradoras. A ordenação dos desempenhos foi aferida com a análise dos registros contábeis das empresas, conforme as estatísticas divulgadas no sistema SES da Susep, de acesso público e com credibilidade oficial. A análise utilizou os dados daquele órgão divulgados até 8 de janeiro de 2019 e examinou a posição de cada empresa em relação à média do mercado. Esta metodologia permite identificar as empresas com maior avanço e melhoria, independente do seu tamanho e das condições do mercado. O 16º Prêmio Segurador Brasil conferido em 2019 teve duas novidades: a inclusão de quatro novas modalidades de Ramos - Microsseguro, Seguros Dotais, Transporte de Cargas Nacionais e Transporte de Cargas Internacionais, e a separação da Previdência Aberta em EAPP’s e demais. Os prestadores de serviços, considerados braços direitos das seguradoras, também foram fortemente homenageados. 6


Pexels

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São diversos prêmios incríveis para escolher na plataforma online e, ao final da campanha, uma viagem inesquecível para Dubai. Motivos não faltam para você arrasar nas vendas.

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Dirigentes comemoram resultados e enaltecem premiação

“Estamos muito felizes e honrados em receber esses prêmios. Acredito que o prêmio de referência de mercado, pelo seguro de pessoas, é um reflexo da qualidade dos nossos produtos, mas sobretudo do investimento que temos feito em tecnologia e em ferramentas digitais para o corretor – algo que não é comum entre as seguradoras de vida” , analisa a diretora de Negócios e Marketing da Previsul Seguradora, Andréia Araújo.

“Essa premiação é a consequência dos processos e ações que realizamos no ano de 2018, que garantiu a melhor performance nos 59 anos de história da seguradora no Brasil”, ressalta José Adalberto Ferrara, presidente da Tokio Marine no Brasil. “A Argo Seguros vive um grande momento e a conquista desses prêmios, com base no desempenho registrado pela Susep, apenas comprova isso. Estamos muito felizes por mais essa conquista”, comemora Salvatore Lombardi Jr., diretor de Transportes e Head of Latin America Marine.

“Mais uma vez o GBOEX recebe essa premiação, que já é consagrada no segmento que atuamos, e isso nos enche de orgulho. É um reconhecimento que nos fortalece, para continuarmos trabalhando pelo crescimento sustentável da empresa, por meio de sua atividade fim, proteger o futuro de muitas famílias”, ressalta o diretor-presidente da Diretoria Executiva, Ilton Oliveira.

Na próxima Edição, 148, da Revista Segurador Brasil, a cobertura Especial do Prêmio Segurador Brasil 2019. 8

“Este reconhecimento é consequência de um trabalho em equipe: colaboradores, corretores, que estão na ponta oferecendo nossas soluções e ganhando espaço, dia após dia”, comemora Juan Irigo, superintendente de Gestão Estratégica da Sancor Seguros.

“Receber esse título é uma honra para a Mondial Assistance, que possui um time engajado na excelência do serviço de assistência 24 horas. Estamos felizes e prontos para continuar melhorando o nosso trabalho a cada dia”, afirma Fábio Lucato, diretor Comercial da empresa.


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Capa

Tecnologia para corretores de seguro impulsiona seguros imobiliários Fotos Reprodução

Oportunidade para inovar é grande, tanto para desenvolvimento como para adoção de tecnologias que buscam reduzir custos, tempo e burocracia no trabalho do corretor e das seguradoras

O mercado de construção civil tem se notabilizado nos últimos anos pela evolução tecnológica em diversas áreas, beneficiando-se dos avanços como em modelagem 3D, com ferramentas como o BIM e até mesmo o uso de drones para captura de imagens, reduzindo riscos, custos e até mesmo os cronogramas de entrega. No intuito de acompanhar o desenvolvimento das construtoras e 10

incorporadoras no boom de obras e tecnologia na década de 2000, o cenário de seguros da construção civil também iniciou sua transformação digital. Apesar do avanço em investimentos e na disponibilidade das novas tecnologias no mercado de seguros, quando tratamos de seguros para a construção civil e imobiliário ainda há uma defasagem na adoção pela cadeia, dado que o caráter do setor

sempre foi o de baixa concorrência e maior conforto em relação à necessidade de inovar. Por conta disso, não houve um desenvolvimento com todo o potencial oferecido pelo mercado, como já vem ocorrendo com mais força em setores mais ligados ao consumidor final, como o automotivo e vida, por exemplo. Esse cenário foi transformado com as novas tecnologias baseados em computação na nuvem e Big


Data, que possibilitaram o cruzamento de grandes volumes de dados para análise de riscos, precificação de prêmios e para embasar uma tomada de decisões mais assertiva. Isso também inclui avanços na inteligência artificial para experiência do consumidor, acessibilidade por dispositivos móveis na Internet das Coisas e a automação de processos e experiências por meio do machine learning. Segundo o levantamento da Tata Consultancy Services (TCS), o mercado de seguros é um dos que mais investe no desenvolvimento de inteligência artificial, especialmente vindo das insurtechs, que já receberam investimentos acima de US$ 9 bilhões desde 2010, segundo o estudo InsurTech Outlook, e as seguradoras estão entre os grandes investidores. De fato, a oportunidade para inovar é grande, tanto para desenvolvimento como para adoção de tecnologias que buscam reduzir custos, tempo e burocracia no trabalho do corretor e das seguradoras. Hoje, a maior parte do tempo de um corretor de seguros está ligado a atividades burocráticas, e a demora para emitir apólices dentro dos sistemas tradicionais pode levar dias para ocorrer. Um exemplo de como a tecnologia pode servir como um “quarto participante” da cadeia do seguro imobiliário (além das seguradoras, corretoras e clientes) é em relação a Garantia de Entrega de Obra. Este seguro é alvo de grande demanda do setor, mas conta com o desafio de acompanhar toda a gestão da construção por parte das seguradoras para conseguir gerenciar os riscos decorrentes. A digitalização permite que todos os players, incluindo até mesmo o con-

sumidor final, possam ter acesso em tempo real às informações como fotos, medições de banco de dados, mapeamentos e cronograma da construção. Tudo em uma única ferramenta, que oferece não apenas a transparência das informações, mas que também é capaz de atender às diferentes demandas de seguradoras, construtoras e corretores por meio de relatórios didáticos e personalizados. Esta transparência na gestão de dados pode também ser vista em situações de seguro habitacional, obrigatório no financiamento imobiliário ao parcelar a compra de um bem imóvel. Por meio da digitalização, os corretores conseguem disponibilizar para seus clientes certificados individuais a cada mudança de crédito mensal. Assim, de forma proativa e em tempo real conseguem oferecer aos credores informações sobre os valores segurados de forma transparente, reforçando o seu papel de confian-

ça em um setor que exige tanto esta qualidade e que costuma lidar com altas cargas de burocracia. Por fim, a digitalização do setor de seguros serve como pilar fundamental para toda a evolução decorrente de soluções de Big Data e analytics, que conseguem entregar uma miríade de insights e análises que não são possíveis tendo como base documentos em papel ou em arquivos digitais que não estão incorporados em uma gestão unificada. O cenário agora é outro apólices podem ser digitais e podem ser emitidas com um clique na tela.

Desafio cultural para adoção de tecnologias

Sabendo do desafio cultural do setor para adaptação de novas tecnologias, um dos desafios para a implementação de novas ferramentas é a portabilidade com as estruturas legadas complexas e extensas das grandes empresas do meio, o que torna os pro-

Seguradoras e a maioria das empresas de tecnologia e insurtechs entendem o corretor como pilar central do trabalho com as diferentes ferramentas tecnológicas, que servem para auxiliá-lo na entrega de processos mais velozes e assertivos 11


Estamos diante de uma oportunidade para uma transformação no setor. Já temos à disposição recursos altamente disruptivos e benéficos para auxiliar tanto os corretores e seguradoras, como também dos clientes na ponta cessos internos de digitalização mais lentos e custosos se feito internamente. Para 2019, no entanto, plataformas de tecnologia que facilitam essa integração para as seguradoras ficarão ainda mais acessíveis e populares, tirando das seguradoras os altos custos de implementação e manutenção. Temos visto também que o entendimento das vantagens na digitalização pelos corretores ainda é nebuloso, considerando que apareceram no mercado insurtechs que propõem a

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substituição do corretor pela inteligência artificial. Não é preciso de muito esforço para mostrar que estas empresas estão se precipitando quanto à qualidade do que é entregue ao cliente, ainda mais se tratamos de clientes com exigências complexas, como acontece na construção civil. Não podemos e nunca devemos comparar os avanços da tecnologia com essa proposta. Ao contrário, a maioria das empresas de tecnologia, insurtechs e se-

guradoras entendem o corretor como pilar central do trabalho com as diferentes ferramentas tecnológicas, que servem para auxiliá-lo na entrega de processos mais velozes e assertivos. Segundo levantamento da Camara-e. net, das insurtechs brasileiras, mais de 62% tem como objetivo potencializar negócios para as seguradoras e 57% também querem trazer mais negócios aos corretores. E quando tratamos da experiência de mercado, das especificidades das análises e das necessidades para variáveis de cada apólice e certificado, entendemos que o corretor é fundamental e indispensável para o sucesso do setor. Nos momentos de uma opinião especializada ou dificuldades, clientes ainda preferem lidar diretamente com os corretores, o que mostra pesquisa da Accenture, apontando que 80% dos consumidores optam por resolver problemas com contato humanizado. Para as seguradoras, os investimentos se tornam igualmente importantes para subsidiar melhorias no rendimento de seus corretores e para trazer ganhos em agilidade e eliminar custos significativos com a operação, que incluem manutenção da TI própria e equipes dedicadas a processos manuais e repetitivos. Estamos diante de uma oportunidade para uma transformação no setor, dado que já temos à nossa disposição recursos altamente disruptivos e benéficos para auxiliar tanto os corretores e seguradoras, como também dos clientes na ponta. O mercado de seguros projeta crescimento em 2019, e um dos principais fatores de competitividade - e até de sobrevivência - será a adoção de novas tecnologias. Rossana Costa, diretora da GEO


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Ranking

Relevância do Brasil para mercado segurador global Novo índice mede potencial da indústria de seguros de diferentes países

Vida

Seguros Gerais

“O negócio brasileiro tem extrema importância” Fernando Pérez-Serrabona, CEO da Mapfre Regional Brasil

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Publicado pela Fundación Mapfre, o estudo conclui que o potencial de seguro é bastante concentrado, independentemente de se tratar de um mercado desenvolvido ou emergente, e que permanece semelhante desde 1997. Desta forma, é previsível que o cenário continue parecido na próxima década. 14

Divulgação

O Serviço de Estudos da Mapfre apresentou um novo indicador para medir o potencial do mercado de seguros no mundo. O GIP-Mapfre é a primeira métrica internacional que apresenta os países com mais oportunidades para a indústria segurada em médio e longo prazo. O levantamento analisou 96 mercados seguradores (tanto desenvolvidos como emergentes). Tanto no segmento Vida quanto em Seguros Gerais, o GIP-Mapfre é predominantemente dominado por China e Índia, entre os mercados emergentes, e por Estados Unidos e Japão, entre as nações desenvolvidas. Esses quatro países, ao lado de um grupo formado por Brasil, Indonésia e Rússia, lideraram o ranking de países mais relevantes para o setor ao longo do período 1997-2017.

O GIP (Índice Global de Potencial Segurador) se baseia em estimativas do tamanho da Brecha de Proteção do Seguro (BPS) em diferentes mercados. A BPS representa a diferença entre cobertura de seguro que é economicamente necessária e benéfica para a sociedade, e o valor dessa cobertura realmente adquirida. A BPS não é um conceito estático, mas modificada em função do crescimento econômico e da população de um país, assim como do surgimento de novos riscos. O GIP-Mapfre é composto por sete variáveis que caracterizam as condições de convergência ou o fim da brecha de garantia: brecha de garantia inicial; penetração (prêmios de seguro/PIB); elasticidade da demanda da seguradora no período; PIB relativo per capita; nível populacional; taxa de crescimento populacional e taxa de crescimento do PIB.


Ponto de Vista | ANTONIO PENTEADO MENDONÇA

Resseguro é coisa séria! Em 2007, o Brasil acabou com o monopólio do resseguro que desde 1937 era exercido, eficientemente, pelo IRB (Instituto de Resseguros do Brasil). Criado para fortalecer as seguradoras em operação e evitar a remessa de divisas para fora do País, o IRB cumpriu seu papel e, mais importante, foi a ferramenta para a consolidação de um setor econômico forte, sólido e dinâmico. Graças a ele, as seguradoras brasileiras adquiriram a competência técnica e a solidez patrimonial necessárias para se desenvolverem adequadamente ao longo das décadas, até chegarem nos dias de hoje, quando atendem satisfatoriamente a parcela da população que se vale delas para sua proteção patrimonial e se preparam para um salto da maior importância, no qual pretendem estender sua capacidade de proteção para as camadas menos favorecidas da sociedade. Uma companhia de seguros é a gestora de grande massa de recursos, composta pelo pagamento dos prêmios de seus segurados. Estes recursos compõem fundos com a finalidade específica de fazer frente ao pagamento das indenizações dos eventos que afetem as vidas, patrimônios e capacidades de atuação entregues à sua responsabilidade. Como gestoras de recursos importantes, boa parte deles de propriedade de terceiros, as seguradoras são fortemente reguladas e fiscalizadas pelo governo. Nem poderia ser diferente. As reservas sob responsabilidade delas atingem no Brasil a impressionante soma de mais de um trilhão e duzentos bilhões de reais. Não há como deixar esta massa de dinheiro correr solta ou não fiscalizar criteriosamente a atuação das companhias encarregadas da gestão destes recursos. Dentro dos princípios e regras que regem a atividade há um fundamental para o equilíbrio das companhias. Nenhuma seguradora pode assumir todos os riscos que quiser, sem levar em conta seu tamanho ou quantidade de apólices emitidas. O limite de aceitação de uma seguradora é sua capacidade de fazer frente às indenizações que deve pagar. Daí elas serem obrigadas a constituir uma série de reservas para fazer frente aos seus compromissos.

Mas apenas constituir reservas não dá para a seguradora a capacidade de aceitar todos os seguros. Alguns riscos são maiores do que a própria seguradora, outros ultrapassam sua capacidade de aceitação e outros são desconhecidos dela, o que a obriga a procurar quem saiba aceitá-lo. É aí que surge a figura da resseguradora. A resseguradora não é apenas a seguradora da seguradora. A resseguradora é uma companhia diferente, que atua em área diferente, com produtos diferentes para dar suporte à operação das seguradoras. O negócio da resseguradora - exceto nos resseguros avulsos, que são minoria – é aceitar os riscos oferecidos pela seguradora. Para ela é indiferente se os segurados são “A” ou “B”, o que lhe interessa é a carteira da seguradora, os riscos conjuntos que lhe são transferidos através de uma das várias modalidades de resseguros. O monopólio do IRB foi importante para a consolidação do mercado brasileiro, mas em 2007, em vez de auxiliar o seu crescimento, havia se tornado um empecilho, impedindo que o setor se valesse da concorrência internacional para conseguir condições mais vantajosas e adequadas para o país. A quebra do monopólio foi um passo importante para a modernização do setor. Ainda que apresentando um desenho atípico em relação ao funcionamento das resseguradoras na maioria dos países, a iniciativa deu certo. Com mais de cento e vinte resseguradoras registradas para atuar no Brasil, as seguradoras nacionais têm a mais ampla gama de soluções para suas necessidades, o que permite prever que o salto vertiginoso do faturamento do setor, esperado para os próximos cinco anos, tem tudo para ser um sucesso, tão logo o País retome seu crescimento. Em 2018, as resseguradoras em operação no Brasil faturaram praticamente doze bilhões de reais. Com sinistralidade na casa de 60% e índice combinado de 90%, seus resultados são sólidos, estáveis e interessantes para seus acionistas. Ou seja, seguro e resseguro no Brasil podem ser bons negócios! Publicado no jornal “O Estado de S.Paulo” em 8/4/2019 15


Resseguros

O mercado ressegurador vem ampliando o conceito de eventos catastróficos, antes restrito a fenômenos da natureza, como terremotos, tsunamis e furacões. Atualmente, com o desenvolvimento da economia, o setor passou a expandir a definição e a incluir, por exemplo, crises financeiras e terrorismo, eventos que podem causar danos similares aos provocados por desastres naturais. O assunto foi tema de debate no painel técnico “Proposta de cobertura para eventos catastróficos”, realizado no 8º Encontro de Resseguro, no Rio de Janeiro, promovido pela Federação Nacional das Empresas de Resseguros (Fenaber) em parceria com a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg). Durante o painel, o vice-presidente de contratos da JLT Resseguros, Pedro Farme d’Amoed, explicou os impactos econômicos de atos terroristas: “O grande segurado está acostumado a comprar proteção, mas a pequena loja não acessa esse mercado. Hoje há um grande número de falência de pequenas empresas associada à ação de lobos solitários. Com um mês inteiro fechado para investigações e reconstrução, esses negócios não conseguem pagar suas obrigações”. Segundo Farme d’Amoed, o mercado já se organiza em pools para providenciar resseguros em caso de terrorismo, como o Pool Re no Reino Unido: “É importante para proteger a perda de renda e de vidas. 16

Reprodução

Cobertura para eventos catastróficos pode incluir crises financeiras e terrorismo

Isso traz dispersão de risco e oferece acesso a cobertura em uma situação com efeitos catastróficos, especialmente em cidades que dependem de turismo e precisam projetar uma imagem de segurança”.

Benefícios para o Brasil

Apesar de não sofrer com a ocorrência de desastres naturais e climáticos, o Brasil pode contar com a cobertura para eventos catastróficos em casos de crise financeira e fortes chuvas, por exemplo. “No Brasil, a crise econômica de 2016/2017 provocou a perda acumulada de quase 25% do nosso PIB, o que causou impacto na população como um todo, com perda de bens, de emprego e de renda. Isso pode ser tratado como uma catástro-

fe para um país”, afirma o executivo. De acordo com Farme d’Amoed, a proteção pode dispersar os riscos e alavancar a indústria financeira, movimentando a economia. A cobertura também pode ajudar na reposição de bens após fortes chuvas, por exemplo, além da própria recomposição financeira do balanço de um governo. “Em tragédias provocadas pelas chuvas, a sociedade precisa de uma resposta rápida. Para governos, a resposta é uma licitação emergencial, que abre brecha para desvios e mau uso do recurso público. O mercado, no entanto, pode entregar isso pronto para o governo, que ficaria tanto como o benefício financeiro quanto com o benefício da reposição ágil dos bens e serviços”.


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Mercado

O setor de planos odontológicos, até novembro do ano passado, superou a expectativa e atingiu a marca de 24,2 milhões de beneficiários. Inicialmente, o departamento de Economia do Sindicato Nacional das Empresas de Odontologia de Grupo (SINOG) projetou que até dezembro/2018 seriam 23,7 milhões de contratos, o que foi ultrapassado sem contabilizar o último mês do ano. Além disso, o levantamento mostrou que de dezembro/2017 a novembro/2018 1,5 milhão de pessoas contrataram um plano odontológico. No período analisado, o tipo de contratação que mais cresceu foi o plano coletivo por adesão (25%), seguido do individual/familiar (6%) e o coletivo empresarial (4,3%). “No cenário corporativo, que a

Arquivo

Segmento odontológico supera expectativas

contratação desse serviço ainda é mais predominante, observamos que o plano odontológico pode contribuir para a retenção de talentos nas empresas, diminuir o índice de faltas e até colaborar para o aumento da produtividade”, explica Geraldo Almeida

Lima, presidente do SINOG. Diante do bom desempenho do segmento nos últimos anos, o departamento de Economia do SINOG estima que até 2020 o mercado de planos odontológicos deve alcançar a marca de 26 milhões de beneficiários.

Divulgação

Consolidação do setor de odontologia suplementar

“Ano passado, sem dúvida, foi intenso para todos os brasileiros. Com os grandes acontecimentos que marcaram o cenário político-econômico no País, como as eleições, Copa do Mundo e a greve dos caminhoneiros, todos os setores de uma maneira ou de outra foram impactados. Mas, como diz 18

o dito popular: “Mar calmo nunca fez bom marinheiro”, são nas adversidades que aprendemos e crescemos. Por isso, digo com satisfação que 2018 foi desafiador para a odontologia suplementar, mas com boas oportunidades de desenvolvimento e conseguimos aproveitar cada uma delas para darmos mais um passo para a consolidação do segmento. No ano passado conseguimos avançar no objetivo de mostrar que os planos odontológicos são vantajosos para todos os envolvidos nesta cadeia: operadoras, seguradoras, cirurgiões-dentistas, empresas que contratam o serviço e, principalmente, à população, que tem acesso à odon-

tologia suplementar para cuidar da saúde bucal, evitando complicações que possam comprometer a saúde de maneira geral. Por isso, o primeiro nível de atenção dos sistemas assistenciais voltado à promoção da saúde é fundamental no diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção. O serviço ganha cada vez mais importância para os planos odontológicos e, principalmente, ao consumidor que passa a compreender que a prevenção só ocorre quando há conscientização”. Geraldo Almeida Liman (foto), presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Odontologia de Grupo – SINOG


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Unimed Odonto cresce acima da média do mercado

O ano de 2018 foi marcado por resultados expressivos na Unimed Odonto, operadora de planos odontológicos do Sistema Unimed, cuja operação é gerida pela Seguros Unimed. Com foco na satisfação dos clientes, na qualificação da gestão e da assistência prestada e na inovação dos canais de relacionamento com beneficiários e dentistas parceiros, a Companhia ampliou sua carteira de clientes em 20,5% nos doze meses encerrados em novembro de 2018. No mesmo período, a expansão do mercado nacional foi de 6,9%, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). No total, já são mais de 400 mil vidas atendidas. Como resultado da diretriz de crescimento sustentável da Companhia, o faturamento cresceu 8,8% no ano, chegando a R$ 73,8 milhões. Por sua vez, o lucro líquido teve salto de 294,7%, fechando na casa de R$ 7,5 milhões. “No último ano, ganhamos eficiência em nossa operação, estruturando o percurso assistencial do cliente, fortalecemos as parcerias com as cooperativas do Sistema Unimed e am-

pliamos a qualificação dos nossos colaboradores. Além disso, mapeamos a experiência dos clientes em nossos canais, por meio da nossa célula de inovação digital, e reformulamos nossas plataformas de serviços”, destacou o diretor de Clientes e Produtos da Seguros Unimed, Tajumar Custódio Martins, responsável pelos negócios do ramo odontológico da seguradora. Entre os diferenciais da operação estão o atendimento ágil, o uso da tecnologia para aprimorar a experiência dos clientes e parceiros, além de rede ampla e com abrangência nacional, constituída por mais de 21 mil opções de atendimento. As autorizações de tratamento são obtidas on-line e os procedimentos, em sua maioria, são aprovados na hora. A operadora disponibiliza pesquisa de rede credenciada via SMS. De forma prática, o cliente pode enviar uma mensagem para o número 29012, informando o CEP do local em que deseja atendimento. Em instantes, três opções de dentistas são fornecidas. A consulta de especialistas também pode ser feita pelo aplicativo Guia Unimed Odonto, reformu-

lado recentemente. Os profissionais credenciados também contam com uma nova plataforma de serviço. Um aplicativo foi disponibilizado para agilizar o envio de documentações e imagens (como radiografias) à operadora, simplificando a rotina de trabalho. Em 2019, a novidade será o lançamento do novo portal de serviços da Unimed Odonto, além de iniciativas para aprimorar a interação com os clientes e a rede credenciada.

Sobre a Unimed Odonto

Com presença nacional desde 2010, a empresa tem sede em São Paulo e possui uma carteira com mais de 400 mil beneficiários. Para manter um crescimento sólido e constante, a operadora conta com um portfólio de produtos com planos para pessoas físicas (individuais ou familiares) e para pessoas jurídicas (coletivos empresariais e por adesão), com preços competitivos. Há opções que garantem coberturas básicas, de acordo com o Rol de Procedimentos da ANS, até os procedimentos mais complexos, como ortodontia e próteses. 19


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Terceira idade e os planos odontológicos

Aumentou o número de beneficiários de planos odontológicos entre pessoas com 59 anos ou mais. Entre junho de 2017 e junho de 2018 houve um acréscimo de 17% de adesões dessa faixa etária, de acordo com o Sindicato Nacional das Empresas de Odontologia de Grupo (SINOG). A população de idosos no Brasil também tem crescido significativa-

mente nos últimos cinco anos. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, divulgada em abril do ano passado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PNAD/IBGE), o aumento foi de 18%. Em 2012, a população com 60 anos ou mais era de 25,4 milhões. Cinco anos depois, 2017, esse número superou a marca dos 30,2 milhões.

“Com o aumento da expectativa de vida do brasileiro percebemos que essa nova geração de idosos tem uma mentalidade diferente de seus pais e avós. Existe um maior interesse em envelhecer com qualidade de vida e isso também inclui, além de um sorriso bonito, a permanente manutenção da saúde bucal”, ressalta Geraldo Almeida Liman, presidente do SINOG.

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PubliEditorial

Som.us investe em capacitação dos colaboradores

Ao final de cada encontro, os colaboradores respondem um “quiz” para identificar se o objetivo foi alcançado. Caso necessário, explica Luciano, um treinamento específico é reaplicado àqueles que não obtiveram resultados satisfatórios. Em três meses, a Companhia já percebeu bons resultados. “As avaliações têm sido muito posi-

tivas. Percebemos uma equipe mais motivada, produtiva, consciente sobre a forma de se comunicar e com um conhecimento mais amplo de sua atuação e colaboração em relação aos demais stakeholders, onde os objetivos traçados também vão de encontro com as estratégias da Companhia”, conclui.

“As avaliações têm sido muito positivas. Percebemos uma equipe mais motivada, produtiva, consciente sobre a forma de se comunicar”

Douglas/Antranik

Pensando em desenvolver uma cultura de colaboração e ter uma equipe preparada para os novos desafios, a Som.us criou um programa de capacitação de seus profissionais. Desde o início do ano a empresa tem realizado treinamentos visando à formação técnica, pessoal e comportamental da equipe.Os workshops já aplicados tiveram como meta conseguir mais qualidade, dinamismo e produtividade no dia a dia dos colaboradores. Luciano Scatamacchia, COO da Som.us Brasil eresponsável pela metodologia, conta que antes de cada treinamento é feito um levantamento prévio das necessidades individuais e coletivas, que guiam o processo de criação do material e escolha da melhor plataforma.“Em relação a todos os processos corporativos em vigência e em desenvolvimento, podemos identificar as dificuldades e, de forma assertiva,investir na capacitação sanando dúvidas e avaliando os cursos ministrados”, afirma. Para que os treinamentos obtenham o melhor resultado possível, todos os aplicadores são previamente identificados e preparados. “É preciso, além de conhecimento sobre o assunto, ter disciplina, flexibilidade, criatividade e, acima de tudo, ser um excelente comunicador”, ressalta Luciano. Além disso, cada etapa do processo desde o planejamento até a aplicação do conteúdo é previamente avaliada por uma equipe especializada.

Luciano Scatamacchia, COO da Som.us Brasil e responsável pela metodologia

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Tecnologia

Bancos e seguradoras subestimam a magnitude do desafio da transformação digital, aponta relatório

O relatório, parte do Global Digital Mastery Series da Capgemini, examina o sentimento sobre as capacidades de liderança e digital entre executivos de bancos e seguradoras comparando com um estudo equivalente de 2012. Mais de 360 executivos de 213 empresas, cuja receita combinada em 2017 representa aproximadamente US$ 1,67 trilhão, foram entrevistados. As principais constatações incluem:

Confiança nas capacidade de liderança e digital afundou desde 2012 Em comparação com 2012, uma proporção menor de executivos de serviços financeiros disse que suas organizações tinham as capacidades 22

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As empresas de serviços financeiros estão ficando para trás na transformação digital em comparação com outros setores da economia. Afinal, as companhias financeiras reportaram uma queda da confiança em suas capacidades digitais e a falta de habilidade, liderança e visão coletiva necessárias para moldar o seu futuro digital. É o que revela o novo relatório do Instituto de Pesquisas da Capgemini, uma das líderes globais em consultoria, serviços de tecnologia e transformação digital.

digitais necessárias para serem bem-sucedidas – com aqueles com “confiança” caindo de 41% para 37%. Desmembrando esse dado, embora mais executivos sentissem que tinham as capacidades digitais necessárias na experiência do cliente (40% em comparação com 35%), a confiança nas operações teve uma queda significativa. Apenas 33% dos executivos disseram que tinham as capacidades operacionais necessárias, em comparação com os 46% de seis anos atrás. Um déficit na questão da liderança também foi citado, com apenas 41% dos executivos dizendo que suas organizações têm a capacidade de li-

derança necessária, abaixo dos 51% de 2012. Em algumas áreas específicas, a confiança na liderança caiu significativamente, incluindo governança (de 45% para 32%), engajamento (de 54% para 33%) e na relação entre TI e negócios (de 63% para 35%).

O domínio digital mostra-se ilusório No framework de “digital mastery” (“domínio digital”), da Capgemini, apresentada no relatório, apenas 31% dos bancos e 27% das seguradoras são considerados “digital masters” ou “mestres digitais”, enquanto 50% e


“Esta pesquisa mostra que uma verificação da realidade ocorreu em todo o mercado de serviços financeiros, já que os executivos agora entendem a verdadeira extensão do desafio da transformação digital. Em um ambiente de crescente competição e expectativa do consumidor, a visão é muito diferente da de alguns anos atrás, e não surpreende que grandes organizações tenham se tornado mais realistas sobre suas capacidades”, disse Anirban Bose, CEO da Capgemini’s Financial Services e membro da Conselho Executivo do Grupo. “Ao mesmo tempo, esse é um alerta para que bancos e seguradoras reexaminem seus modelos de negócios. O modelo operacional do futuro é colaborativo, inovador e ágil. Os “digital masters” que analisamos estão trabalhando com um ecossistema de parceiros terceirizados, desenvolvendo e testando ideias mais rapidamente sob um modelo de MVP (Model ViewPresenter) e alimentando uma cultura de inovação e experimentação de baixo para cima. A maioria das empresas de serviços financeiros precisa aprender com o pequeno grupo de inovadores genuínos em seu campo”, concluiu Bose.

Metodologia O Instituto de Pesquisa da Capgemini entrevistou 1.338 líderes empresariais no nível de gerentes ou acima de 757 organizações, com 71% das organizações relatando receitas de mais de US$ 1 bilhão no ano fiscal de 2017. No setor de serviços financeiros, pesquisou 369 líderes empresariais no nível de gestores ou acima, em 213 organizações de serviços financeiros. Além disso, o setor bancário representa 200 entrevistados em 125 organizações e o de seguros inclui 169 entrevistados em 88 organizações.

Sobre o Instituto de Pesquisas da Capgemini O Instituto de Pesquisas Capgemini é uma think-tank interna pertencente ao Grupo Capgemini, dedicada a todos assuntos digitais. O Instituto publica pesquisas sobre o impacto das tecnologias digitais em grandes empresas tradicionais. A equipe se baseia na rede mundial de especialistas da Capgemini e trabalha em estreita colaboração com parceiros acadêmicos e de tecnologia. O Instituto conta, ainda, com centros de pesquisa dedicados nos Estados Unidos, na Índia e no Reino Unido. Foi recentemente classificado como ‘número 1 no mundo’ por analistas independentes devido à qualidade de suas pesquisas.

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56%, respectivamente, são classificados como iniciantes. Os executivos também criticaram a falta de uma visão convincente para a transformação digital dentro de suas organizações. Apenas 34% dos entrevistados nos bancos e 24% nas seguradoras concordaram com a afirmação de que “nossa visão de transformação digital se alinha com o das unidades organizacionais internas”, enquanto apenas 40% e 26%, respectivamente, falam que “há um roadmap de alto nível para a transformação digital”.

A transformação bancária tomou o centro do palco, enquanto o mercado de seguros coloca o foco na automação Embora as jornadas de transformação digital dos bancos estejam bem encaminhadas, o setor chegou a uma encruzilhada, cita o relatório, ao tentar atender às crescentes expectativas digitais dos clientes, gerenciar as pressões de custo e competir com as novas empresas de tecnologia. Menos da metade dos bancos (38%) afirmam ter as capacidades digitais e de lide24

rança necessárias para a transformação digital. Mas o setor de seguros está se recuperando, com apenas 30% reivindicando ter os recursos digitais necessários e 28% admitindo ter os recursos de liderança necessários. O setor bancário, no entanto, ultrapassa os setores de serviços não financeiros em recursos como experiência do cliente, capacitação da força de trabalho e alinhamento da tecnologia com os negócios. Dentre as empresas bancárias, 56% delas disseram que usam analytics para um marketing mais eficaz – em comparação com 34% de seguros e 44% do setor de serviços não financeiros. Mais da metade (53%) das organizações bancárias também afirma que o aprimoramento e a reciclagem de suas habilidades digitais são uma prioridade para elas, comparado com 32% para seguros e 44% para serviços não financeiros. Um ponto de vantagem para as seguradoras é a automação operacional, com 42% dos executivos afirmando que usaram RPA (automação de processos robóticos, na tradução), contra 41% dos bancos e 34% relatando o uso de inteligência artificial

nas operações – em comparação com 31% dos executivos de bancos. Mais desafios à frente Por outro lado, a inovação do modelo de negócios, definição de uma visão e propósito claros, cultura e engajamento são alguns pontos que são desafiadores tanto para o setor bancário quanto para o de seguros. Apenas 33% das seguradoras e 39% das organizações bancárias lançaram novos negócios baseados em tecnologias digitais, enquanto 41% do setor de serviços não financeiros o fizeram. Enquanto o setor bancário está em linha com a média dos serviços não financeiros, apenas cerca de um terço (34%) dos bancos tinham uma visão digital alinhada com suas unidades organizacionais. O seguro está ainda mais atrasado, com apenas um quarto (24%) tendo uma visão abrangente. Também em termos de aspectos culturais, apenas 33% dos bancos e 25% das organizações de seguros acreditavam que seus líderes estavam adotando novos comportamentos necessários para a transformação digital, em comparação com os 37% nas organizações de serviços não financeiros.


Análise | DILMO BANTIM MOREIRA

Seguro de Pessoas no Mercado de Seguros O aumento da escolaridade média da população, a elevação progressiva do nível econômico na base da pirâmide social, a mudança de percepção quanto à tranquilidade econômica futura própria e da família, a insegurança econômica. Essas situações podem contribuir para a mudança de paradigma de classificação de consumo entre os seguros Curiosamente, verificou-se que o volume de receita dos chamados “Planos de Risco em Coberturas de Pessoas”, entre os quais se encontram o seguro de Vida, o de Prestamista e o de Funeral, ultrapassou o valor obtido com a venda de seguro de Automóveis. Em janeiro de 2019, segundo a CNseg, o montante da receita com Automóvel foi de R$ 2,9 bilhões, enquanto que especificamente os de “Planos de Risco em Coberturas de Pessoas” chegou a R$ 3,3 bilhões, ou seja, 13,79% maior que a de Automóvel e registrando crescimento de 16,20% em relação à janeiro de 2018. Em uma análise mais detalhada, segundo dados da FenaPrevi, a performance geral das contratações do segmento de Riscos Pessoais foi bastante positiva, somando R$ 41,4 bilhões durante o ano de 2018, registrando elevação de 9,4% sobre o ano de 2017. Na análise por modalidade de produto, o seguro de Vida (Grupo e Individual) representou 39% dos prêmios. A modalidade de seguro de Vida em Grupo, oferecido por empregadores aos seus colaboradores, movimentou R$ 11,5 bilhões em 2018, ou seja, 6% maior aos R$ 10,9 bilhões do ano anterior. Já na categoria Vida Individual, os prêmios foram de R$ 3,5 bilhões e a alta foi de 24% em relação aos R$ 2,8 bilhões

verificados em 2017. O seguro Prestamista somou R$ 11,3 bilhões em 2018, contra os R$ 9,5 bilhões de 2017, acumulando 30% do segmento. Já o seguro de Acidentes Pessoais acumulou R$ 5,6 bilhões em prêmios em 2018 e R$ 5,3 bilhões em 2017, representando assim 15% do segmento de Riscos Pessoais. O de Doenças Graves em 2018 somou prêmios de R$ 858,8 milhões ante os R$ 765,7 milhões de 2017. E o seguro Funeral totalizou R$ 602,2 milhões em prêmios, apresentando alta de 10,44% sobre 2017. Historicamente o Seguro de Automóvel sempre foi o maior produto de venda do mercado de seguros. Como explicar essa mudança então? A explicação pode, em última análise, não ser apenas uma... Sem ter a intenção de delinear o ambiente que levou a essa alteração no ranking de comercialização de seguros, mas apenas explorando possibilidades, pode-se presumir que fatores variados podem ter se somado para conduzir a isto. Situações como o aumento da escolaridade média da população, a elevação progressiva (ain25


da que lenta) do nível econômico na base da pirâmide social, a mudança de percepção quanto à tranquilidade econômica futura própria e da família, a insegurança econômica, que abrange desde a manutenção da empregabilidade até o ambiente de aposentadoria pública, podem contribuir para essa mudança de paradigma de classificação de consumo entre os dois tipos de seguro. Não devemos nos esquecer da expansão do mercado de crédito, o qual certamente impactou positivamente a carteira de seguros Prestamista. Dentro deste possível universo de fatores para a ascensão de vendas dos seguros de Planos de Risco em Coberturas de Pessoas, há ainda que se considerar mudanças na forma de oferecer o produto, as quais o mercado de seguros e, em particular, os corretores de seguros, passaram a observar. Tais alterações implicam em itens como desenvolver no público alvo a percepção da necessidade, utilidade

e vantagem da aquisição do produto, modificando a metodologia de venda de forma que o cliente se sinta consciente e motivado a adquirir o produto. Outra variável, que teoricamente auxilia esta alteração na comercialização, pode estar relacionada à inserção de novos itens aos produtos desta natureza, como, por exemplo, novas coberturas, serviços de assistência e sorteios de Capitalização, combinando-os às coberturas de risco de forma a aumentar a percepção de valor do produto. Em retrospectiva, há registro de dados da FenaPrevi que apontavam para estatística de que, em 2013, apenas 9% da população brasileira possuía algum tipo de seguro de Vida, enquanto que estudo recente da Universidade de Oxford registra que 19% dos brasileiros possuem seguro de Vida. Em seis anos temos, então, cerca de 111,11% de crescimento no número de segurados (um incremento médio anual aproximado de 18,52%).

Certamente, essa elevação nesse segmento de seguros deve significar alguma coisa ...! De toda forma, os vários ramos dos seguros de Riscos de Pessoas têm a capacidade de formar uma consistente proteção para oferecer tranquilidade e segurança no planejamento de vida das pessoas e das famílias e, certamente, ainda há muito potencial para se conhecer e explorar.

Dilmo Bantim Moreira Presidente do Conselho Consultivo do CVG/SP, Diretor de Relacionamento com o segmento de Pessoas da ANSP, administrador pós-graduado em Gestão de Seguros e Previdência Privada, atuário, membro da Comissão Técnica de Produtos de Risco da FenaPrevi e de Seguro Habitacional da FenSeg, docente em Seguros de Pessoas, Previdência Complementar, Saúde, Capitalização, Atendimento ao Público e colunista em mídias de seguros

Saúde Suplementar impulsiona crescimento do mercado de trabalho formal A cadeia de saúde suplementar criou 125,9 mil postos de trabalhos formais entre fevereiro de 2019 e o mesmo mês do ano anterior. Um aumento de 3,7%, de acordo com o “Relatório de Emprego na Cadeia da Saúde Suplementar”, boletim mensal do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). Com o avanço, o setor (que engloba os fornecedores de materiais, medicamentos e equipamentos; prestadores de serviços de saúde; operadoras e seguradoras de planos de saúde) já representa 8,2% dos 43,4 milhões de empregos formais no País. O que equivale a 3,5 milhões de empregos. No mesmo período, o total de empregos com carteira assinada criados no Brasil avançou apenas 1,1%. O que equivale a geração de aproximadamente 450 mil novos postos de trabalho. “É notório que o setor de saúde suplementar tem sido um motor do crescimento do mercado de trabalho nacional”, comenta Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do IESS. “Esse crescimento é ainda mais chamativo por acontecer em um momento em que a contratação de planos de 26

saúde tem dados sinais positivos. É possível perceber que o setor está se preparando para o começo de um processo de recuperação de beneficiários”, completa. Além da criação de postos de trabalho com carteira assinada, o levantamento do IESS indica que o fluxo de empregos no setor (a diferença entre contratação e demissão) quase dobrou em fevereiro desse ano quando comparado com o mesmo mês em 2018. Em fevereiro do último ano, o saldo líquido de empregos formais na cadeia da saúde suplementar foi de 6,4 mil. Já no mesmo mês de 2019, subiu para 12,4 mil. Os prestadores de serviço respondem pela maior parcela deste saldo, 28,3% ou 8,9 mil novos colaboradores. O resultado representa um aumento de 70% em relação ao ano anterior, quando o subsetor registrava saldo de 5,2 mil contratações. O segmento de fornecedores, contudo, foi o que teve o maior implemento proporcional no saldo de trabalhadores. O avanço de 846 para 2,6 mil postos de saldo equivale a um crescimento de 207,9%.


Conscientização

Hora do Planeta

Seguradoras apagam as luzes O edifício sede da Prudential do Brasil, em Botafogo, no Rio de Janeiro, ficou todo apagado por uma hora (das 20h30 às 21h30, sábado, 30 de março), por conta da Hora do Planeta (Earth Hour) – ação internacional idealizada pela instituição não governamental World Wide Fund for Nature (WWF) que busca reforçar a importância da preocupação mundial com as questões de mudanças climáticas, o impacto na biodiversidade e na vida das pessoas. Também a Allianz Seguros e suas empresas coirmãs, Allianz Global Corporate & Specialty (AGCS), Euler Hermes e Allianz Worldwide Partners, participaram mais uma vez da ação Hora do Planeta. As Companhias apagaram as luzes de suas sedes às 20h30 do dia 30 de março. O Allianz Parque, arena multiuso que leva o nome da seguradora, também endossou a ação e desligou seu luminoso no horário marcado. A participação foi estendida aos colaboradores das empresas, parceiros de negócios, corretores e clientes, que foram convidados a fazer o mesmo em suas casas, mantendo as luzes apagadas por uma hora na noite de sábado. A proposta de passar esse tempo sem luz mostra à população a importância do recurso natural e, por isso, a necessidade do uso consciente. Desde 2017, o Grupo Allianz já investiu 5,6 milhões de euros em energias renováveis, contribuindo

Fotos Reprodução

Ato simbólico mundial, também praticado por empresas do mercado de seguros no Brasil, contra o aquecimento global, aconteceu em 30 de março

“Ao aderir ao movimento, pela 10° vez, a Companhia quis inspirar seus colaboradores e a sociedade a participar da ação e a refletir sobre seus comportamentos diários e hábitos de consumo. Foi um convite para que todos pensem em como podem contribuir para um planeta melhor. Precisamos buscar uma maior conscientização sobre os nossos atos” Fernanda Riezemberg, gerente de Marketing Institucional da Prudential do Brasil “Como empresa, faz-nos refletir e agir concretamente em prol de melhores práticas de mitigação de riscos e adaptação às mudanças climáticas por meio de produtos e serviços mais aderentes às necessidades atuais e futuras” Fernando Barbosa, CEO da Brasilseg 27


para a meta do Acordo Climático de Paris, de impedir o aumento da temperatura do planeta. Outras ações também serão implementadas dentro do plano de sustentabilidade até 2022. Por sua proatividade, o Grupo Allianz conquistou em 2018 a liderança do Índice Dow Jones de Sustentabilidade na categoria Seguros. A Brasilseg (BB Seguros) foi outra que apoiou a Hora do Planeta. Naquele dia, no período, a seguradora apagou as luzes de seu edifício sede em São Paulo, localizado na Avenida das Nações Unidas, zona Sul da cidade. A empresa está dentro dos padrões de edifícios muito eficientes, segundo índice Water Use Intensity (WUI). A edificação do condomínio WT Morumbi, onde está localizada a sua sede, tem a certificação LEED (principal selo de construção sustentável) Core and Shell – Silver, assim como seu projeto de interiores, certificado LEED-CI – Gold. Tanto o projeto quanto a execução das obras do edifício seguiram requisitos e métodos que geram maior eficiência energética, racionalização de água, redução da geração de poluentes e qualidade do ambiente para o usuário. A empresa também possui certificação da norma ISO 14001:2015, adequando e controlando suas atividades que possam causar algum dano ao meio ambiente (impacto ambiental) e atendendo à legislação por meio de uma estrutura de gestão destas atividades. O sistema de gestão ambiental (SGA) é auditado anualmente por certificadores externos. Internamente, a seguradora promove projetos com colaboradores e terceiros que visam a minimizar desperdícios no edifício e no seu dia a dia, a exemplo do curso e-learning de 28

O que é a Hora do Planeta? A Hora do Planeta é um movimento voluntário de sensibilização para as questões de mudanças climáticas e seu impacto na biodiversidade e na vida das pessoas. Ela é conhecida por aquele momento em que pessoas, cidades e empresas são convidadas a demonstrar sua preocupação com a questão ambiental (e como isso está relacionado com suas vidas) por meio de um ato simples: apagar as luzes por uma hora, em um dia específico. Os sessenta minutos de celebração são um lembrete pontual de que os hábitos das pessoas têm interferência direta na natureza. O símbolo 60+ mostra que todas as horas devem ser a Hora do Planeta. O movimento nasceu em 2007, na cidade de Sydney, na Austrália, e desde então vem ganhando o mundo, com cada vez mais adeptos. Em 2018, a Hora do Planeta teve a participação de cidades e municípios em 188 países e territórios, contabilizando mais de 17 mil ícones ou monumentos apagados. O Brasil tem uma grande participação nessa história, envolvendo mais de 100 cidades e 1.500 monumentos. Em 2019, o auge da Hora do Planeta ocorreu no dia 30 de março, das 20h30 às 21h30. Fonte – WWF-Brasil Gestão Ambiental, com o objetivo de engajá-los nos Princípios Declarados na Diretriz Ambiental e com o uso de tecnologia de alta eficiência, para diminuição do consumo de energia. No último ano, a meta de redução de consumo de energia foi estimada em 4% (referente 2017 para 2018) e o desempenho alcançado

superou as expectativas. “Chegamos ao percentual de 8,6% de redução de consumo. Essa performance representou uma economia de R$ 184.205,86 para a Brasilseg”, explica Jorge Felix Fernandez Herrera, superintendente executivo de Obras e Projetos, Infraestrutura Patrimonial e Serviços Administrativos da seguradora.


PONTO FINAL LEILA NAVARRO

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A vida não precisa ser tão complicada! Ninguém corta sua onda!

Que bom seria ter uma praia todinha só para você, não? Seria bem mais fácil fluir nas ondas, fazer suas manobras e tomar a direção que desejasse. Poderia até se dar ao luxo de escolher a onda que quisesse. O problema é que a sua praia nunca está deserta. Aliás, ela mais se parece com Copacabana em um domingo de sol, com gente disputando cada palmo da arrebentação. Como surfar em meio a adolescentes que pegam jacaré, nadadores de fim de semana e, principalmente, uma penca de outros surfistas? Pois a vida é assim, como uma Copacabana lotada, e às vezes surgem pessoas que parecem impedir você de fluir. Você se empenha em fazer um projeto dar certo, mas seu chefe não lhe dá apoio – corta sua onda. Quer passar o fim de semana à toa, sem fazer absolutamente nada, mas a família inventa mil atividades que incluem você – e corta sua onda. Encanta-se com um imóvel que é justamente o que você procurava, mas quando leva sua proposta ao proprietário fica sa-

Quem é bem-humorado tem mais facilidade de relacionamento, envolve mais facilmente as pessoas porque não leva as coisas tão a sério e consegue ver o lado positivo das situações. Quem tem humor flui melhor bendo que alguém apareceu antes e fechou negócio – cortou sua onda. Então você se pergunta: a minha vida pode fluir assim? Pode, simplesmente porque quem está surfando é você. Se alguém aparece no caminho, você pode desviar sem perder a onda. Pode também sair daquela onda e pegar outra. Na verdade, ninguém pode cortar sua onda a não ser você mesmo. Tudo depende da maneira como lida com as vontades dos outros e as suas próprias.

Não é porque você determinou que as coisas têm de acontecer desse ou daquele jeito que o restante do mundo seguirá exatamente seu script. Você pergunta então: “Mas e o plano de ação que você me mandou fazer, não serve para nada?”. Claro que sim: sem ele você nem daria o primeiro passo em direção à sua meta. Porém, quando fazemos planos para qualquer coisa – de mudar de vida a tomar um sorvete na esquina –, precisamos ter em mente que o que esperamos pode não acontecer, o que não esperamos pode acontecer e nem sempre é possível contar com a concordância de todas as pessoas. Ainda assim, as coisas poderão fluir para você – tudo depende de como você lida com essas situações. Veja como é fácil dar aos outros o “poder” de transtornar nossa vida. Mas quem realmente causa transtornos somos nós, não o outro. Acreditar nisso nos torna poderosos, porque permite encontrar a solução para os problemas. Se uma pessoa se coloca em seu caminho, converse com ela, peça licença, negocie. Se não for possível negociar, tente ir por outro caminho, mude de onda. Mas não fique parado nem arrume conflitos desgastantes e inúteis para sua vida. Reconheço não ser tão simples lidar com pessoas que colidem conosco, são mal-humoradas, negativas, teimosas ou antipáticas. O segredo é não entrar na sintonia delas. Ao relacionar-se com uma pessoa difícil, mantenha a consciência de quem você é, o que quer e o que não quer. Sinta seus pés no chão, fique atento à 29


sua respiração e converse com calma. Pense antes de falar, evitando disparar reações automáticas. Muitas vezes, só o fato de não se deixar contaminar pela negatividade do outro acaba atenuando essa negatividade. De qualquer forma, o importante é você não entrar na dele, mas manter o controle emocional e o discernimento. Caso você não consiga manter o equilíbrio e acabe ficando alterado, tenso até a raiz dos cabelos ou com vontade de esganar alguém, o jeito será apelar para a risada. Não me canso de exaltar a importância do riso, pois ele provoca a liberação de endorfinas (substâncias que promovem o bem-estar), libera tensões e combate o estresse, entre outros benefícios. Cabe dizer aqui, aliás, que cultivar o bom humor é fundamental na vida. Repare: quem é bem-humorado tem mais facilidade de relacionamento, envolve mais facilmente as pessoas porque não leva as coisas tão a sério e consegue ver o lado positivo das situações. Quem tem humor flui melhor. Um ótimo recurso para amenizar situações de tensão e de raiva é rir por dentro. Ou seja, rir de boca fechada, deixando o som da risada ecoar por todo o corpo. Se quando ficamos irritados contraímos o corpo, rir por dentro abre o que a raiva fecha e relaxa o que o nervosismo tensiona. Está louco da vida com o chefe? Então exercite a risada interna sempre, todos os dias. Se lhe falta um estímulo para rir, use um livro de piadas, lembre-se de alguma coisa engraçada, de uma cena de filme ou situação hilária que já aconteceu em sua vida. Cultive o exercício de rir voluntariamente e você produzirá endorfina. Rir é como comer pipoca: é só começar e dá vontade de não parar mais. Você pode achar difícil rir quan30

do alguém o tira do sério, mas é isso mesmo que tem de fazer. Se não quiser ficar enfezado, tenso, contraído, carrancudo, enrugado e empacado, ria. É uma coisa ou outra. Ao rir, você se desarma, relaxa, esvazia. No dia seguinte, você tenta não perder o equilíbrio com aquela pessoa difícil, mas novamente não consegue evitar bater de frente com ela. Então fica nervoso de novo e tem de relaxar mais uma vez. A situação se repete dias a fio, semanas, meses. No decorrer do tempo, porém, algo pode mudar. Se você verdadeiramente persistir na idéia de que ninguém pode impedir o fluir da sua vida e tentar manter o equilíbrio, sem perder de vista o que realmente quer e o que não quer, perceberá que a outra pessoa o afeta cada vez menos. A energia que você perdia nos conflitos com ela pode ser dirigida para outras coisas, para outras maneiras de fluir. Na verdade, o relacionamento com pessoas que parecem atrapalhar nossa vida nos traz grande oportunidade de aperfeiçoamento, pois o que nos incomoda nos outros é justamente o que não apreciamos em nós. Dizendo a mesma coisa de outro jeito: os defeitos que vemos no outro são os mesmos que nós temos. Compreende? Suponhamos que você tenha dificuldades para se relacionar com uma pessoa extremamente competitiva, que deseja mostrar que é a melhor em tudo o que faz. No fundo, no fundo, você fica incomodado com ela porque também é competitivo e não quer se sentir inferior a ninguém. Faz sentido, não faz? Se você não fosse competitivo, não daria a menor bola para a mania de “aparecer” dos outros. Quer saber de mais uma coisa? Às vezes, temos mesmo é que agradecer às pessoas que cortam a nossa

onda e nos fazem perceber nossos próprios defeitos. Ou nos deixam tão indignados a ponto de mover céus e terras para nos modificar. Já não lhe aconteceu de se sentir prejudicado por alguém e dar a volta por cima só para mostrar àquela pessoa do que você era capaz? Há situações em que só o sentimento de indignação é capaz de nos dar força para nos superar e crescer. Espero que você esteja percebendo que nada é absolutamente bom ou ruim. É o modo como interpretamos as situações da vida que faz toda a diferença no nosso fluir. Uma pessoa difícil pode paralisá-lo ou não, dependendo da forma como você a vê e lida com ela. O prejuízo causado por alguém pode arruinar sua vida – ou despertá-lo para outra possibilidade de vida. Se você quer fluir, não pode mais culpar os outros pelo que acontece ou deixa de acontecer, mas tem de assumir que o único responsável pela sua felicidade é você. Ninguém pode cortar sua onda. Você se lembra de uma pessoa que cortou a sua onda e o obrigou a mudar para uma onda que, mais tarde, você percebeu que era melhor? Reflita e siga em frente!

Leila Navarro www.leilanavarro.com.br


CERTIFICAÇÃO AIRM A Associação Brasileira de Gerência de Riscos – ABGR proporciona aos profissionais de Administração de Riscos e Seguros, a Certificação Internacional em Gerência de Riscos (AIRM), através da Fundação Ibero-Americana de Administradores de Riscos e Seguros (ALARYS). A Certificação AIRM é reconhecida mundialmente pela International Federation of Risk and Insurance Management Association (IFRIMA) e nos Estados Unidos pela RIMS (Risk and Insurance Management Society Inc). A AIRM é dirigida principalmente aos profissionais da área de riscos, independente do campo em que

atuem (riscos seguráveis, operacionais, financeiros, estratégicos), que desejam obter reconhecimento profissional em Gerenciamento de Riscos, bem como aos que pretendem obter o “RIMS Fellows Designation”. Áreas: Adm. de Riscos Seguros Tesouraria Finanças RH Controle e Auditoria Interna Jurídico

Qualidade Compliance Operações Engenharia Logística e outras, ligadas ao controle e mitigação de riscos.

Os interessados deverão encaminhar curriculum para avaliação e aprovação da Direção do curso. Endereço (abgr@abgr.com.br).

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