Revista Segurador Brasil - Edição 156

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Ano 19 | NĂşmero 156 | 2020

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GESTĂƒO DE SALVADOS



Carta ao Leitor

Seguros: crescimento superlativo de 12,1%, a maior taxa desde 2012 A receita anual do setor segurador apresentou evolução nominal de 12,1% em 2019 - a maior taxa desde 2012-, totalizando R$ 270,1 bilhões sem contar Saúde Suplementar e DPVAT. Descontada a inflação, o crescimento foi de 8,1%. Essa recuperação se deveu ao crescimento real apresentado por todos os segmentos avaliados pela publicação Conjuntura CNseg (Confederação das Seguradoras). Os destaques foram os seguros de Pessoas (15%)- favorecidos pela alta de 13,9% dos planos de riscos e de 16,8% dos planos de acumulação; Capitalização (13,8%), Responsabilidade Civil (19%), Rural (15,6%), Habitacional (12,5%) e Patrimonial (10,9%). “Esse desempenho superlativo comprova que a atividade seguradora, longe de ser obsoleta, responde positivamente, e com rapidez, a estímulos econômicos e sociais, ainda que tímidos. O pano de fundo é a crescente preferência da população pela proteção contra riscos, o aumento da confiança de empresas e famílias nas seguradoras, o avanço tecnológico que permite velocidade da inovação em produtos e serviços, e a ampliação da concorrência intrassetorial”, declara o presidente da CNseg, Marcio Coriolano, ao listar os fatores que mais puxaram a vistosa recuperação. Coriolano assinala que o crescimento apresentado por diversos ramos de seguros demonstra também que o setor cumpriu sua missão de desonerar o Estado de gastos para o amparo à sociedade. “Em 2019, considerando-se a expansão em todos os segmentos de seguros, o setor foi mais decisivo em contribuir para a proteção de rendas e patrimônios ameaçados pela queda do rendimento médio do trabalho, pelo desemprego em níveis altos, e pela estagnação do produto de amplos segmentos produtivos”, acrescenta. O tom de aquecimento dos negócios puxou o montante das provisões técnicas - garantem os riscos assumidos pelo sistema - elevando-as a inéditos R$ 1,11 trilhão. Essa montanha de dinheiro fortalece a economia doméstica e dá lastro para financiar a dívida pública. O Editor

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ANO 19 | NÚMERO 156 | 2020

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DE E CREDIBILIDANCIA TRANSPARÊRÊNCIA E EVENTO REFCADO DO MER E SEGUROS D L A N IO C A N

17ª Edição

Economistas analisam os melhores desempenhos das seguradoras Considerado termômetro para o mercado de seguros do Brasil, o Prêmio Segurador Brasil 2020 – 17ª Edição acontecerá para um público formado por altos dirigentes e executivos das seguradoras, corretoras e prestadoras de serviços para o setor. A indicação técnica dos premiados é baseada na análise elaborada pela equipe da Silcon Estudos Econômicos, sob liderança do economista Claudio Contador, Ph.D., um dos mais respeitados do setor. Com base no Rio de Janeiro, a empresa 4

estatística é responsável pela prestação de serviços na área de estudos e planejamento econômico-financeiro, estratégico e tático-operacional de empresas de diversos setores. Os estudos, num comparativo entre os períodos de 2018 e 2019, foram encaminhados aos presidentes e principais dirigentes das seguradoras classificadas, reforçando o sinônimo de credibilidade e transparência da premiação. Os resultados serão revelados na noite de 2 de abril, ocasião da premiação em São Paulo, durante jantar para cerca de 400 convidados.

Diferentemente das demais premiações existentes no mercado, o Prêmio Segurador Brasil reconhece com exclusividade e pioneirismo, desde 2003, os “Melhores Desempenhos” das seguradoras/conglomerados de grande e médio porte - resultados globais e por ramos em Seguros, Previdência Privada, Capitalização e Resseguradoras Locais, além das “Líderes de Mercado” (evolução do market share) e de “Maior Crescimento de Vendas”, em todos os segmentos. Os resultados “Destaque” – de melhor desempenho, market


share e maior crescimento de vendas também integram a premiação. O Prêmio Segurador Brasil na sua 17ª Edição manteve a metodologia utilizada na premiação anterior para seleção das melhores empresas. “Os avanços e a rápida modernização do setor convergindo para o mercado internacional e as crescentes necessidades dos consumidores exigem critérios severos e dinâmicos, capazes de identificar os destaques do mercado: as empresas que se sobressaem na qualidade da gestão, na busca constante de aperfeiçoamento das suas práticas e na estratégia diferenciada, fatores que se refletem nos seus resultados, no atendimento das necessidades do mercado e na preferência dos consumidores”, ressalta o economista Claudio Contador.

A ordenação dos desempenhos é aferida com a análise dos registros contábeis das empresas, conforme as estatísticas divulgadas no sistema SES da Susep (Superintendência de Seguros Privados), de acesso público e com credibilidade oficial, do período dezembro de 2018 a novembro de 2019. Para retratar as mudanças no desempenho, a análise utiliza os registros contábeis válidos (excluídas as informações inconsistentes ou omissas) e examina a posição de cada empresa em relação à média do mercado. São eliminadas para efeito de análise as empresas que apresentaram regime de run off ou que iniciaram as operações em 2019 ou que apresentaram negócios eventuais, distorcendo, com isso,

seu crescimento sobre o ano anterior. A metodologia permite identificar as empresas com melhor desempenho, independente do seu tamanho e das condições do mercado. No caso das empresas com o melhor desempenho, do grupo de seguradoras com faturamento acima e abaixo de R$ 2,5 bilhões, a seleção adotou quatro indicadores: o crescimento da sua participação no mercado (market share); o crescimento das vendas; a margem bruta e a gestão de risco. “A identificação das melhores empresas é sempre feita em termos relativos, ou seja, considera os indicadores médios do mercado como um todo”, acrescenta o economista Claudio Contador.

Ver as demais premiações em www.premioseguradorbrasil.com.br

Conglomerados de Grande Porte Conglomerados de Médio Porte MELHOR DESEMPENHO • Empresas/Conglomerados de Grande Porte - os que possuem um volume de prêmios/ano com faturamento acima de R$ 2,5 bilhões, das companhias seguradoras, de capitalização e de previdência, e acima de R$ 500 milhões no caso das resseguradoras locais. • Empresas/Conglomerados de Médio Porte - os que possuem um volume de prêmios/ano com faturamento até R$ 2,5 bilhões no caso das seguradoras, capitalização e previdência, e até R$ 500 milhões, no caso das resseguradoras locais.

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Metodologia para análise de empresas I - Os indicadores de desempenho Emprego de quatro indicadores parciais e um composto, formado pela média dos indicadores parciais, tanto para os ramos como para os grupos econômicos. • Dinamismo medido pelo crescimento dos prêmios com o objetivo de identificar as seguradoras com maior expansão do valor da carteira de apólices (total e por ramos). Indicador 1 = 100 x (Prêmios 2019/Prêmios 2018 - 1) • Liderança medido pelo crescimento do Market Share da seguradora no ramo. Indicador 2 = Market Share 2019 – Market Share 2018 onde Market Share corresponde à participação do valor do prêmio da seguradora no total do mercado. • Gestão de risco medido pelo inverso da sinistralidade (ou seja, receita por unidade de sinistro, que avalia o desempenho das seguradoras na gestão do risco da carteira do ramo examinado). Indicador 3 = Prêmio 2019/Sinistro 2019 • Taxa de retribuição, no caso dos mercados de Capitalização e de Previdência, medida pela relação sorteios/arrecadação e desembolsos/ arrecadação, respectivamente. Indicador 3 = Sorteios 2019/Arrecadação 2019 Indicador 3 = Desembolsos 2019/Arrecadação 2019 • Rentabilidade parcial bruta relativa, medida pela margem bruta (prêmios menos pagamentos de sinistros menos despesas administrativas) na carteira de apólice do ramo ou da seguradora em relação ao faturamento dos prêmios. No caso dos mercados de Capitalização e de Previdência, o indicador é similar e considera Receitas de arrecadação e desembolsos. Para os ramos: Indicador 4 = (Prêmios emitidos– Sinistros ocorridos – Despesas comerciais) / Prêmios emitidos Para os grupos: Indicador 4 = (Prêmios emitidos – Sinistros ocorridos– Despesas comerciais) / Prêmios emitidos Desempenho global medido pela média simples dos indicadores parciais 1, 2, 3 e 4. Em seguida, o índice médio é ordenado por valor. Indicador 5 = (Ind 1 + Ind 2 + Ind 3 + Ind 4) / 4

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Modalidades Considerando o melhor desempenho econômicofinanceiro dos conglomerados com faturamento inferior e acima de R$ 2,5 bilhões nos ramos: • Acidentes Pessoais; • Aeronáuticos • Automóveis, exclusive DPVAT • Auxílio Funeral • Condomínio • Crédito à Exportação • Crédito Interno • Doenças Graves e Terminais • Educacional • Empresarial • Eventos Aleatórios • Fiança Locatícia • Garantia Estendida • Garantias • Habitacional • Lucros Cessantes • Marítimos • Microsseguro • Perda de Renda • Prestamista • RC Ambiental • RC – D&O • RC Geral • RC e RCF Ônibus • RC E&O • Residencial • Riscos de Engenharia • Riscos de Petróleo • Riscos Diversos • Seguros Dotais • Riscos Nomeados e Operacionais • Riscos Rurais • Seguro Viagem • Transportes Internacionais • Transportes Nacionais • Transporte de Cargas Nacionais • Transporte de Cargas Internacionais • Vida Individual • Vida em Grupo


Liderança de Vendas (Market Share)

Num segmento tão competitivo, a liderança atesta a capacidade técnica e de gestão da empresa em uma carteira em reter clientes, conquistar novos consumidores e ampliar a sua participação no mercado. O EVENTO SEGURADOR BRASIL prima por uma avaliação acurada e severa dos resultados, traduzindo o desempenho da empresa no seu ciclo de negócios, com as informações públicas fornecidas pela SUSEP. Com isso, se caracteriza uma democratização da avaliação, onde não basta vender muito sem produzir resultados favoráveis. A participação hoje no mercado não garante o mesmo desempenho amanhã. Por isto, o Prêmio identifica as empresas – independente do seu tamanho – que, por seus méritos, conseguem aumentar sua participação no mercado.

Maior Crescimento

O Mercado Brasileiro de Seguros a cada dia se torna mais competitivo, e, em 2019, as reformas pró-mercado deixam claro que a concorrência deve se acirrar nos próximos anos. O mercado de ontem e a expansão passada já não servem para sinalizar o que vai acontecer amanhã. As fusões de grandes grupos, o ingresso e a criação de novas empresas com participação de investidores estrangeiros, a especialização em segmentos diferenciados, os novos produtos e as novas práticas ditadas pela globalização tornam o ambiente agressivo e mais competitivo. Obter um crescimento acima da média de mercado e da concorrência reflete o esforço e a competência dos canais de distribuição e seus administradores.

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Gestão de Salvados

Governo Federal ressalta legalidade de parcerias entre leiloeiros e empresas organizadoras de leilões Instrução Normativa Nº 72, que trata das atividades que podem ser desenvolvidas pelos leiloeiros, foi publicada no final de 2019 pelo Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração (DREI) – órgão integrante do Ministério da Economia A inovação, principalmente as novas tecnologias, é um tema que tem despertado cada vez mais interesse quando se trata de gestão de seguros. A curiosidade do setor por inteligência artificial, aplicativos, telemetria e as redes sociais está diretamente ligada aos ganhos que esses recursos podem conferir no que diz respeito à eficiência, agilidade e ganhos monetários observados pelos comitentes. E na gestão de salvados, a situação não é diferente. Por meio da terceirização da administração do sinistro, as seguradoras que atuam no Brasil têm garantido mais eficiência, principalmente com a realização de leilões online. “Hoje, essas empresas oferecem um grande expertise em gerenciamento de veículos sinistrados, desde o guincho até a revenda do salvado, por meio de robustas plataformas tecnológicas”, afirma Fabiana Santello, presidente da ABRAGES (Associação Brasileira de Gestora de Alienações Judiciais e Ex8

trajudiciais), ao lembrar que os leilões garantem celeridade na monetização do ativo. Com a modernização do setor, por meio do desenvolvimento obser-

“As plataformas eletrônicas possibilitam mais transparência para os leilões, mais participação de pessoas nos certames, menor tempo e custo para o leiloeiro e os participantes, entre outros tantos ganhos” vado com o iminente e irreversível uso das plataformas eletrônicas, o Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração (DREI), órgão do Ministério da Economia, reeditou a Instrução Normativa (IN) que regula a atividade de leiloaria no país considerando esta nova realidade. “A atualização da IN foi muito positiva não só para empresários e

consumidores, mas para toda a sociedade. Alguns pontos da regulamentação precisavam ser revistos. Foi o caso, por exemplo, da possibilidade de matrícula do leiloeiro em várias Unidades Federativas, sem a necessidade de comprovação de domicílio. Essa exigência, no mundo atual em que prevalecem negociações virtuais, não fazia mais sentido algum”, explica André Santa Cruz, diretor do DREI. Para ele, a regulamentação antiga provocava um efeito negativo de reserva de mercado em detrimento da livre concorrência, da transparência e da segurança. “Nossa obrigação, como reguladores, é não criar entraves a esse processo, estimulando a simplificação e a desburocratização.” Ainda de acordo com Santa Cruz, o DREI atua para garantir a liberdade econômica e a livre concorrência em consonância com as melhores práticas do mercado. “As plataformas eletrônicas possibilitam mais transparência para os leilões, mais par-


Divulgação

ticipação de pessoas nos certames, menor tempo e custo para o leiloeiro e os participantes, entre outros tantos ganhos. O mundo hoje é digital e com os leilões não poderia ser diferente. A transformação digital de serviços é um caminho sem volta e os serviços que envolvem a leiloaria são totalmente propícios a serem beneficiados com essa transformação”, observa o diretor.

André Santa Cruz, diretor do DREI

Reprodução

Além de serem especializadas e fazerem uso de plataformas online para assegurar eficiência, segurança e transparência aos pregões, as companhias especializadas estão legalizadas e respeitam rigorosamente a legislação vigente

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Arquivo SB

Legitimidade das empresas que dão suporte aos leilões

Na esteira do movimento do Governo Federal, principalmente do Ministério da Economia, para abrir o mercado para atuação de empresas que operam plataformas digitais, o DREI (Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração) lançou recentemente, em 19 de dezembro de 2019, a atualização da Instrução Normativa número 72. O documento deixa claro, em seu artigo 55, que a atuação de empresas organizadoras de leilões é permitida, sendo responsabilidade do leiloeiro o ato do leilão em si, e não a logística que o envolve. Para Fabiana Santello, presidente da ABRAGES, a IN esclarece qualquer dúvida que pudesse existir acerca da legalidade de os comitentes contratarem as empresas especializadas em atividades acessórias, como logística de transporte e armazenamento das mercadorias, contratação de seguros, divulgação, organização do leilão, o recebimento dos valores dos lotes e o repasse aos comitentes . “O DREI, por meio dessa nova Instrução Normativa, encerra os questionamentos de consumidores, empresários e leiloeiros, além de conferir mais segurança e liberdade para seguradoras, instituições financeiras e locadoras de veículos contarem com os serviços dessas empresas especializadas.” 10

De acordo com a dirigente da ABRAGES, os esclarecimentos acerca das atividades que podem ser realizadas pelas empresas não devem, em hipótese alguma, ser confundidos com a responsabilidade pessoal e direta do leiloeiro de exercer suas funções em pregões e hastas públicas. Já para o advogado Roberto Podval, apesar de bastante antiga, a legislação que trata das atividades de leiloaria no Brasil (Decreto 21.981/32), não apresenta qualquer impedimento para a celebração de parcerias. “O Decreto restringe, de forma clara, que as atividades de divulgação das condições (regras) de venda, a forma de pagamento dos bens comercializados, a coleta dos lances apresentados, o recebimento e a análise da maior oferta e, eventualmente, a declaração do vencedor são próprias do leiloeiro, não passíveis de delegação”, esclarece. “Não há qualquer menção às atividades acessórias e complementares e, portanto, não há impedimento para que empresas com expertise possam realizar a gestão logística, desde que haja a figura do leiloeiro exercendo a função pública”, ressalta Podval ao lembrar que alguns rumores e especulações foram lançados no mercado para trazer insegurança às seguradoras, por exemplo.

“Podemos afirmar com segurança o livre exercício das atividades acessórias por pessoas jurídicas especializadas, pois não se tratam de atividades exclusivas do leiloeiro. Admitir interpretação contrária acarretaria em séria ofensa ao princípio da legalidade”, garante o especialista. A ABRAGES lembrou que alguns leiloeiros têm atuado para inviabilizar a atuação e os negócios de empresas gestoras de leilões. Para a entidade, além de serem especializadas e fazerem uso de plataformas online para assegurar eficiência, segurança e transparência aos pregões, as companhias especializadas estão legalizadas e respeitam rigorosamente a legislação vigente. “A premissa é a de atuar em parceria com os leiloeiros para auxiliar na prestação de serviço essencial para o gerenciamento eficaz dos ativos, uma vez que não são todos os leiloeiros cadastrados nas Juntas Comerciais que possuem condições de arcar com a estrutura e recursos necessários para a realização de leilões. Restringir as atividades a apenas um pequeno grupo de grandes leiloeiros, fere o princípio da livre concorrência e prejudica clientes, empresas e consumidores”, finaliza Fabiana Santello.


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Economia

Riscos políticos e ambientais são as principais ameaças que as empresas enfrentam em 2020

A seguradora de crédito francesa Coface lançou, em conferência de Risco em Paris, a Edição 2020 do Guia de Riscos País e Setores com as principais ameaças para a economia global neste ano Com 2019 sendo marcado por um aumento na retórica protecionista (mais de 1.000 medidas implementadas em todo o mundo) e o primeiro declínio do comércio global em dez anos, a Coface, seguradora de crédito francesa, antecipa que o comércio internacional crescerá apenas 0,8% em 2020. É improvável que o acordo de trégua entre os Estados Unidos e China restaure a confiança das empresas ou aumente significativamente a indústria e o comércio mundial, especialmente porque apenas 23% das medidas protecionistas tomadas entre 2017 e 2019 afetam os Estados Unidos ou a China. O aumento do protecionismo é, portanto, uma tendência global e duradoura à qual as empresas precisarão se adaptar. O crescimento global, que já encolheu 0,75% no ano passado devido a essas incertezas comerciais, não deve se recuperar este ano: 2,4% após 2,5% em 2019. A Coface espera que as insolvências corporativas aumentem em 80% dos países para os quais as previsões são emitidas este ano, incluindo Estados Unidos (+ 3% em 2020), Reino Unido (+ 3% em 2020, após um aumento acumulado de 17% desde o referendo de junho de 2016), Alemanha (+ 2%) e França (+ 1% ). No geral, a Coface antecipa um aumento de 2% nas insolvências em todo o mundo, em linha com 2019. 12

Setores: metais sofrendo; construção em boas condições

As incertezas relacionadas ao ambiente protecionista também contribuem para a volatilidade dos preços das mercadorias, particularmente os da agricultura, metais e petróleo. De acordo com os modelos de previsão da Coface, os preços do aço continuarão caindo nos próximos seis meses, penalizando as empresas do setor, especialmente porque o crescimento na China - que responde por metade da demanda global de aço - deverá atingir apenas 5,8% este ano. Portanto, a avaliação de risco do setor de metais foi rebaixada em

cinco países, incluindo Estados Unidos e Itália. Além disso, o baixo nível contínuo de preços do petróleo, apesar das incertezas geopolíticas (US$ 60 por barril de Brent em média em 2020 após US$ 64 em 2019), prejudicará alguns produtores endividados, principalmente nos Estados Unidos. Positivamente, o setor de construção está se beneficiando de políticas monetárias altamente expansionistas: tivemos upgrade em quatro países (incluindo Brasil e Turquia). No total, tivemos 22 rebaixamentos e 8 upgrades nas avaliações setoriais neste trimestre, refletindo o aumento significativo de riscos para a economia.


Em 2020, as empresas enfrentarão principalmente riscos não econômicos

Para este último, os efeitos de regulamentos antipoluição mais rigorosos para o setor automotivo na Índia ou no transporte global devem ser moniO final de 2019 registrou um au- torados este ano. A Coface irá acommento na tensão social em “pontos panhar de perto à análise dessas duas problemáticos” em todo o mundo, categorias de risco ambiental. com níveis variados de intensidade. Economias Essa tendência subjacente foi forteemergentes: risco mente antecipada pelo Índice de Rissoberano está de volta co Político da Coface, publicado no aos holofotes início de 2019 e que apresentou o nível mais alto de todos os tempos. Em O crescimento nas economias 2020, esse indicador prevê um alto emergentes deve acelerar um pouco nível de risco social em vários países da África, Oriente Médio, Ásia Cen- este ano (3,9% versus 3,5% em 2019). No entanto, a dívida pública atingiu tral e Rússia. Desde 2019, o descontentamen- um nível historicamente alto para esto social também se manifesta em demandas crescentes de proteção ambiental. Os riscos ambientais têm uma ampla gama de efeitos no crédito corporativo: maior frequência de riscos físicos (desastres naturais decorrentes das mudanças climáticas), mas também riscos de transição (regulamentos novos e mais rigorosos, mudanças nos padrões do consumidor).

O acordo comercial EUA-China não será suficiente para reavivar o comércio internacional

ses países e está aumentando em todas as regiões, exceto na Europa Central e Oriental. Na América Latina, o nível de endividamento é maior do que no final da década de 90, período marcado por crises recorrentes da dívida. Na África, a dívida pública está próxima do nível observado há cerca de quinze anos: um período de baixa de dívidas por doadores internacionais e bilaterais. Para empresas nessas regiões, isso significa que os atrasos governamentais e grandes empresas estatais (SOE) provavelmente aumentarão este ano. A boa notícia é que a estrutura da dívida soberana dos países emergentes é geralmente mais favorável do que há vinte anos, já que 80% dela agora é denominada em moeda local. Neste ambiente delicado e volátil, onde as economias estão enfrentando ventos contrários, quatro países foram rebaixados na última avaliação (Colômbia, Chile, Burkina Faso e Guiné), e seis países tiveram upgrade (Turquia, Senegal, Madagascar, Nepal, Maldivas e Paraguai). 13


PubliEditorial

Fotos: divulgação

Liberty registra a participação de mais de 650 corretores em seu programa de mídias digitais

Em sua segunda edição, a Liberty Academia Digital habilita seus parceiros no uso de Whatsapp Business e Google Ads como ferramentas de vendas. O Brasil é o segundo país com maior presença nas redes sociais, ficando atrás apenas da Filipinas. Estima-se que os brasileiros passem mais de 9 horas por dia conectados – certamente, em algum momento desse tempo, o consumidor pode estar em busca de um seguro. E isso representa uma grande oportunidade para os corretores. Pensando nisso, a Liberty Seguros vem realizando treinamentos de mídias sociais para profissionais de seguros há seis anos e acaba de finalizar 14


a segunda edição da Academia Digital, treinamento dedicado à captação e clientes e vendas nas redes. Enquanto a primeira edição do treinamento teve como ponto principal a capacitação em campanhas de marketing no Facebook e Instagram, a nova versão do treinamento tem como objetivo ampliar os conhecimentos sobre “WhatsApp Business” e “Google Ads”, plataforma de anúncios do Google. “O uso da internet como ferramenta de negócio é uma realidade. O objetivo da Liberty com os treinamentos oferecidos pela Academia Digital é ajudar seus corretores parceiros a crescerem cada vez no ambiente online, agregando conhecimento e, consequentemente, novas possibilidades na captação de clientes e na divulgação de seus serviços”, comenta Marcos Machini, vice-presidente Comercial da Liberty Seguros. São sete vídeo-aulas dinâmicas que exploram conteúdos como: “palavras chave: a mágica da publicidade do Google”, “otimização de anúncios, “remarketing para a venda de seguros”, conduzidos por Lorran Souza, especialista em marketing digital. Todos os vídeos podem ser acessados na plataforma de treinamento da Liberty, no Meu Espaço Corretor. Mais de 650 corretores já foram treinados. Durante o treinamento, iniciado em novembro, houveram avaliações ao final de cada aula e os 50 profissionais que obtiveram as melhores notas foram convidados para um encontro presencial, em São Paulo. A programação da aula presencial incluiu palestras sobre Marketing Digital, Planejamento, Produção de Conteúdo, com a condução de Lorran Souza e uma palestra motivacional com o tema “Vai lá e faz!”, realizada por Guilherme Piletti, da escola Perestroika.

“Nós sabemos da importância do corretor para a Liberty e isso faz com que a gente busque conhecimento para atender melhor os clientes e prestar um serviço de melhor qualidade. A Academia Digital nos proporcionou uma imersão sobre marketing digital, tendências para comunicação e vendas para, assim, fortalecermos cada vez mais o mercado de seguros no Brasil”, afirma Edgar Torres, da Torres Norte Corretora de Seguros

“A Academia Digital da Liberty foi superválida para mim! O treinamento é bem técnico e nos ajuda. Estamos cada vez mais incorporando a estratégia de gestão da empresa. A gente precisa realmente dessas ferramentas e a Liberty é muito parceira do corretor de seguros nesse sentido”, diz Adriana de Oliveira, da JDM Corretora de Seguros

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Análise | DILMO BANTIM MOREIRA

Especialização em Seguros O caminho necessário!

Seja em razão da busca de conhecimento para ampliação de horizontes, pela necessidade de diferenciação ou pela acirrada concorrência, os profissionais do mercado de seguros têm cada vez mais sentido a exigência crescente pela especialização de suas atividades de trabalho. Parte destas exigências pode ser explicada pela gradativa alavancagem do perfil econômico da população brasileira. As razões são variadas, indo desde o impulso decorrente da progressiva estabilização econômica, pelo maior acesso ao crédito, pela paulatina melhoria na saúde, da educação e acesso à informação e, ainda, pelo desenvolvimento da consciência de que a proteção oferecida pelo seguro pode amenizar dificuldades financeiras quando comparada ao impacto ante sua não utilização. Este é o cenário que precisa ser entendido e prospectado, o qual faz com que profissionais dispostos a 16

enfrentar desafios estejam sempre buscando maior especialização como meio e ferramenta para acesso a mais oportunidades e desta forma alcançar melhores resultados. Este comportamento segue um caminho natural, na medida em que tal processo é consequente de maior exigência do consumidor e de maior competitividade entre os “players”. Para que essas coisas possam acontecer de forma adequada, os corretores, assessorias, resseguradores e seguradores devem contar com profissionais capazes de realizar, eficaz e eficientemente, os processos envolvendo a atividade securitária. Tais processos estão conectados a fatores que passam por identificação de riscos, subscrição e precificação, passando pela comercialização, regulação e liquidação de sinistros, canais de contato com o público, bem como atividades de controle, observação e aplicação de princípios de governan-


ça, conformidade legal, gestão, solvência e tantos outros complemento de conhecimento, com objetivo de melhor assuntos pertinentes. exercerem atividades de trabalho na área de seguros, preTratando especificamente de ferramentas (ou meios), vidência, capitalização e saúde, seja no segmento comernão nos esqueçamos da crescente presença dos meios cial, técnico ou operacional, aprofundando-se em espedigitais, que devem ser convenientemente estudados e cificidades e buscando proficiência em suas respectivas dominados. Esse ambiente possui comportamento e vida atividades de interesse. próprios, pleno de novas linguagens e relacionamentos de É importante ressaltar que os cursos de formação, nos parte a parte, os quais a indústria de seguros deve incor- diversos modelos e níveis, além de prover atualizado conporar em seu dia a dia. teúdo didático/profissional, devem se manter conectados Considere-se inclusive que as informações, cada vez com o ambiente empresarial. em maior volume e diversidade, são transmitidas ao Esse contato ocorre por meio de disponibilização de consumidor de forma contínua, o que faz com que ele treinamentos, palestras, participação em seminários e seja abastecido de muitos dados e torne-se muito mais realização de análise de casos. Assim, promove-se o reesclarecido sobre o tema de seguros, ainda que na medida lacionamento efetivo com o cotidiano enfrentado no trado desenvolvimento de novos produtos gerem-se novas balho pelos profissionais, nos diversos setores que comdúvidas... e esse é um processo que se perpetua. põem o universo do seguro. Por conta de tantas variáveis em atualização frequenCapacitação e especialização são exigidas naturalte, aqueles que operam nesse mercado precisam estar mente em consequência da evolução do mercado e seus preparados para agir com velocidaprodutos, ou seja, a contínua evolução Capacitação e de, clareza e regular frequência, o que da sociedade tanto modifica as necessomente pode ser realizado de forma sidades securitárias já presentes como especialização abrangente e produtiva através da atuacria outras, exigindo adaptações quansão exigidas lização constante de seus conhecimento ao conhecimento e entendimento naturalmente em tos, com relação às operações adminisdas regras do mercado e, também, dos consequência da trativas das empresas que operam com produtos e suas garantias. evolução do mercado seguros e, também, no tratamento e/ou De toda forma, os processos de e seus produtos securitização dos riscos à que os clienformação e especialização são a chave tes estão expostos. para, no mínimo, dar manutenção ao É preciso então que as pessoas bom posicionamento profissional e, sejam profissionais, que por definição, são aquelas que idealmente, para alçar resultados ideais. exercem atividades que requerem conhecimentos forO resultado desta contínua adaptação, convergindo mais e especializados. esforços no sentido da obtenção de cada vez mais valor Assim, estas devem ser qualificadas, o que não só profissional, será tão maior quanto mais adequada, espeestá vinculado aos conhecimentos e/ou a um título cializada e atualizada formação tiverem. habilitante, mas também está conectado ao compromisComo regra, mudanças trazem desafios e também so, à ética e excelência no desenvolvimento de suas ati- oportunidades, mas o sucesso usualmente é alcançado vidades de trabalho, levada a cabo como profissão e meio por aqueles que se mantêm preparados. de vida, e não por amadorismo ou lazer. Tais conhecimentos profissionais, de forma consistenDilmo Bantim Moreira te, podem ser obtidos por meio de processos de ensino e Presidente do Conselho Consultivo do CVG/SP, diretor formação continuada, que se dividem basicamente em três de Relacionamento com o segmento de Pessoas e acadêgrandes grupos: Certificação Técnica Profissional, Atualiza- mico da ANSP, administrador pós-graduado em Gestão ção/Especialização Técnica e Gestão, esse último subdividi- de Seguros e Previdência Privada, atuário, membro da do em nível médio, tecnológico, graduação e pós-graduação. Comissão Técnica de Produtos de Risco da FenaPrevi e Instituições orientadas ao ensino e formação profis- de Seguro Habitacional da FenSeg, docente em Seguros de sional securitária são procuradas por securitários e tam- Pessoas, Previdência Complementar, Saúde, Capitalização, bém por não securitários, todos em busca de iniciação ou Atendimento ao Público e colunista em mídias de seguros 17


Produção

Novo cenário do setor traz “oceano de oportunidades” para o corretor de seguros

Mesmo com as mudanças regulatórias no setor e o advento das inovações tecnológicas, o corretor continua sendo um profissional fundamental na cadeia produtiva do seguro

“Em todas as profissões enfrentamos desafios, questões externas que não podemos mudar. Nessas situações, temos que nos adaptar. Com isso, vocês consideram o atual cenário do mercado de seguros como uma ameaça ou como oportunidades?”. Foi com esse questionamento que o sócio-diretor da Movida Consultoria e Corretagem de Seguros, Renato Gonçalves, deu início ao evento “O Novo Papel do Corretor de Seguros”, promovido pela ENS em sua Unidade em São Paulo. Diante do auditório lotado e de mais de 2,3 mil pessoas que acompa18

nharam pelas redes sociais, Gonçalves respondeu sua própria pergunta afirmando que o setor hoje apresenta um “oceano de oportunidades”. O executivo explicou que, mesmo com as mudanças regulatórias no setor e o advento das inovações tecnológicas, o corretor continua sendo um profissional fundamental na cadeia produtiva do seguro. “A relação do corretor com o consumidor final é diferente da mantida pela seguradora. O corretor é o responsável por encontrar os produtos mais adequados para o consumidor, além de prestar atendimento e consultoria. Somos o elo de

confiança com nosso cliente”. Em razão disso, ele enfatizou que é imprescindível que o profissional tenha conhecimento técnico e formação específica. “O curso para habilitação de corretores continua sendo essencial para quem deseja comercializar seguros”, ressaltou Gonçalves. O sócio-diretor da Neres Corretora de Seguros, Hidelbrando Neres, concorda que o momento é propício para o desenvolvimento de novos negócios e abertura de frentes para atuação dos corretores. “O cenário econômico é de retomada e o empresário está otimista. Está havendo uma mu-


dança de comportamento e é importante surfar nessa nova onda”. Para o sócio da Valor Global Consultoria e Corretagem de Seguros, Giuseppe Calabro, é preciso estar otimista, porém, os corretores devem se manter informados sobre o que está acontecendo no mercado e se envolver nos processos. “Os desafios são gigantes diante das inovações digitais e das mudanças nas formas de fazer negócios, mas espero que tenham desejo e vontade para enfrentá-los. Contem com a ENS e com a atuação dos Sincors, mas se envolvam nesse processo”, destacou. Calabro afirmou ainda que, enquanto o cliente entender que o corretor é fundamental na cadeia de seguros, a profissão não irá acabar. “Mantenham-se informados e atualizem sempre os conhecimentos. Nesta instituição, encontramos os melhores profissionais e a melhor metodologia, que ensina na prática

como orientar nossos clientes. Esse valor é difícil mensurar”. Já o sócio da WinSeg Consultoria, André Rezende, afirmou que, para se manter competitivos, os corretores têm que investir em ferramentas que acompanhem as novas tecnologias. Segundo ele, adotar processos inovadores é mais simples e barato do que se imagina. “A transição digital não demanda grandes investimentos, como usar as suas redes sociais para divulgação. Utilizem a tecnologia para otimizar o seu tempo e humanizar o seu atendimento”, ressaltou.

Nova regulação

Sobre as recentes mudanças na regulação da profissão do corretor de seguros, o 1º secretário do Sincor-SP, Marcos Abarca, garantiu que os sindicatos estão trabalhando para garantir os direitos da categoria e orientou aos profissionais para que procurem

os órgãos em casos de dúvidas. “Politicamente as entidades representativas dos corretores de seguros do País inteiro nunca trabalharam tanto em prol da categoria como vêm trabalhando agora. Principalmente para garantir direitos e consolidar a posição deste profissional no mercado”. O executivo garantiu que as instituições estão pensando na continuidade do trabalho desses profissionais. “É um compromisso e estamos exercendo”. Ele citou ainda que a ENS é a principal instituição para quem busca formação no mercado de seguros. “Quem pensar no mercado de seguros vai pensar na ENS. Não tem alternativa, é um processo natural. Tanto isso é verdade que o Ibracor, os Sincors de todo o Brasil e a ENS trabalham de mãos dadas, em conjunto. É preciso ter isso em mente. Tenham certeza de que as entidades trabalham para garantir os direitos dos corretores”, finalizou Abarca.

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Planejamento

Brasileiro é o que menos tem seguro para proteção pessoal e familiar, aponta pesquisa

Arquivo SB

Levantamento realizado pela seguradora Zurich e Universidade de Oxford em 16 países mostra o Brasil em último lugar no ranking; mulheres são menos protegidas

Ainda é baixo número de brasileiros que têm um seguro para proteção pessoal e familiar e fazem uma reserva financeira para o futuro. Segundo levantamento da seguradora Zurich, em parceria com a Universidade de Oxford, mais da metade (53,9%) não têm nenhum tipo de seguro de vida ou de proteção de renda. O dado, que consta no estudo global “People Protection: insigths sobre como capacitar uma força de trabalho ágil”, realizado com 18 mil indivíduos (1.145 do Brasil) de 20 a 70 anos com alguma ocupação no 20

mercado de trabalho em 16 países, também mostra que a vulnerabilidade dos brasileiros está acima da média mundial (36%). De acordo com o levantamento, os brasileiros participantes têm uma renda mensal média de R$ 5.561,90. E quando se faz uma análise da aquisição de produtos, o seguro de Vida, por exemplo, é um instrumento de proteção de apenas 8% dos entrevistados. Em outros países como Hong-Kong chega a 35%, na Malásia 31%, e nos EUA, 30%. Em relação ao seguro de proteção financeira, só 4% dos brasileiros

entrevistados dizem ter. Bem abaixo quando comparado ao México, onde 40% têm as coberturas para proteger a renda. Previdência Privada O estudo também mapeou o total de brasileiros que tem um plano de Previdência Privada. Dos 1.145 trabalhadores entrevistados, 20% contrataram um plano para complementar renda no futuro. Comparado com outros países como Alemanha, Irlanda e Romênia, por exemplo, os brasileiros ficam atrás. Na Alemanha e na Irlanda, 43% têm um plano de Previdência Privada e na Romênia, 41%. A coleta de dados online aconteceu com grupos divididos em jovens da geração millennials (20-29 anos), adultos da geração millennials (3039 anos), adultos da geração X (4054 anos) e baby boomers (55-70 anos) do Brasil, México, Austrália, Reino Unido, Irlanda, EUA, Espanha, Itália, Alemanha, Suíça, Emirados Árabes Unidos, Malásia, Hong Kong, Romênia, Japão e Finlândia. A pesquisa pondera que, em alguns países, os produtos têm um menor índice de aquisição porque os trabalhadores contam com proteção social do governo. Porém, ainda assim, há uma tendência de procurarem uma proteção adicional.


Existe uma grande lacuna de proteção tanto para homens quanto para mulheres, quando se fala em seguros Sobre a Pesquisa

Mulheres, menos protegidas O estudo aponta ainda que as mulheres estão menos protegidas do que os homens. Das brasileiras que responderam à pesquisa, 59% não têm nenhum tipo de seguro. Entre os homens, o índice é menor e só 50% os têm. De acordo com o levantamento, o índice de aquisição de produtos de proteção entre os brasileiros fica abaixo da média global que é de 40% entre as mulheres e 33% entre os homens.

“No contexto geral, existe uma grande lacuna de proteção tanto para homens quanto para mulheres, quando se fala em seguros. O estudo indica que, globalmente, 2 em cada 5 mulheres, e 1 em cada 3 homens, não estão segurados. “É uma grande oportunidade para orientar as pessoas sobre a importância de uma proteção para a renda familiar e conscientizá-los que seguros e previdência são produtos complementares que garantem o sustento da família.” Fabiano Lima Diretor de Vida, Previdência e Capitalização da Zurich

A pesquisa “People Protection: insigths sobre como capacitar uma força de trabalho ágil”, que traz esses dados mais recentes, é um desdobramento de outro estudo, o “Agile Protection – Proteção social: do frágil ao ágil”, que analisa estratégias de proteção de renda dos indivíduos, divulgado em junho de 2019. As publicações fazem parte do projeto Agile Workforce Protection, desenvolvido pela Zurich e Universidade de Oxford, que analisa as decisões financeiras e profissionais dos individuos diante das profundas mudanças no mercado de trabalho, e o papel do seguro de Vida e da Previdência Privada no planejamento de longo prazo dos entrevistados dos 16 países. Em 2020, em uma nova rodada, o estudo vai tratar de outros temas do ponto de vista dos empregadores em um levantamento sobre políticas e práticas em diversos países, e como as circunstâncias específicas de cada país podem estruturá-las. Posteriormente, a seguradora e a universidade publicarão uma série de recomendações para melhorar a proteção financeira dos indivíduos – inclusive trabalhadores com empregos não-tradicionais. As recomendações serão direcionadas a governos, empregadores, seguradoras e outras instituições financeiras e intermediárias, assim como a indivíduos e famílias. 21


PONTO FINAL LEILA NAVARRO

10 sinais que indicam que é preciso recalcular rota Costumo dizer que a vida é como dirigir e o que fazemos quando dirigimos? Traçamos uma rota. É a partir dessa rota que chegaremos no destino desejado. Porém, assim como na direção, na vida encontramos muitas vezes obstáculos ao longo do caminho e precisamos nos adaptar a eles e ultrapassá-los. Quando desviamos dos obstáculos recalculando a rota escolhida inicialmente, encontramos uma nova maneira de chegar ao destino desejado. Na vida não é diferente. Já que podemos claramente fazer um paralelo do trajeto que realizamos como condutores com o destino final que queremos chegar em nossas decisões do dia a dia. Hoje é fundamental termos cabeça de waze que significa saber onde estamos, onde queremos chegar e qual a rota que faremos para isto, mas como reconhecer os sinais que indicam quando é preciso mudar a rota das nossas decisões cotidianas? Confira 10 dicas abaixo que podem te auxiliar:

1. Quando o lugar que queremos chegar já não faz mais sentido para nós.

3. Quando nos deparamos com a possibilidade de otimizar o tempo por meio de novos processos. 4. Quando a rota oferece riscos que não valem à pena e nos colocam em extremo risco. 5. Quando não temos claro onde queremos chegar. 6. Quando não agimos com clareza, determinação e assertividade. 7. Quando não agimos com paixão. 8. Quando perdemos o equilíbrio perante a gestão das outras áreas da nossa vida. 9. Quando os benefícios da rota traçada são insatisfatórios. 10. Quando encontramos um propósito maior.

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2. Quando encontramos uma nova forma de resolução do problema.

Recalcular a rota não significa desistir, mas sim encontrar meios mais eficazes de chegarmos onde queremos com muito mais foco, persistência e superação. Pense nisto! Leila Navarro é palestrante motivacional há 20 anos. Top 5 na categoria “Palestrante” no Top of Mind de RH 2019. Autora de 16 livros, especialista em comportamento humano, influenciadora motivacional e atitudinal.


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