Ano 20 | Número 158 | 2020
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107 anos de tradição, solidez e segurança voltados para a proteção e o cuidado
Carta ao Leitor
As consequências da pandemia no mercado de seguros A pandemia vai passar, mas o vírus de mudanças no setor segurador, não. Esse parece um diagnóstico comum dos especialistas que participaram do evento Café com Seguros da ANSP (Academia Nacional de Seguros e Previdência), por meio da live “As consequências econômicas da pandemia no Mercado de Seguros”, ocorrida recentemente. A guinada digital do setor, que colocou praticamente 100% de seu quadro funcional em regime de home office para protegê-lo da pandemia a partir de março, demonstrou alta eficiência e um avanço enorme de gestão ao manter o padrão de seus serviços remotamente prestados a segurados e corretores de seguros. Sobre as perspectivas do setor, os especialistas reconhecem que o ambiente de negócios se tornou muito mais desafiador em função da pandemia. Ainda que a trajetória do setor apresente crescimento na média móvel de 12 meses fechados até março ou no resultado do trimestre, os primeiros sinais de desaceleração de prêmios são visíveis no comparativo mês a mês (na margem), uma tendência que deve se aprofundar durante todo o ano. Reforça essa percepção o fato de o setor seguir o rastro da economia - e os dados mais recentes indicam uma recessão de 6% do PIB neste ano - e dos impactos sobre a renda e emprego. De qualquer forma, o setor se comporta de forma resiliente em períodos de crises, apresentando historicamente um desempenho sempre melhor que a média da economia em geral. A pandemia, pelo lado do sinistro, deve pressionar as carteiras de saúde suplementar e o seguro de vida, no segmento de benefícios, e produzir alguma contaminação no resultado de carteiras de Danos e Responsabilidades, como é o caso do seguro de Automóvel, propenso a conviver com uma queda na sinistralidade, efeito direto da quarentena e restrição ao funcionamento das atividades não essenciais, acompanhada de retração de receitas de prêmios, uma decorrência direta da recessão. Há preocupação com os impactos da agenda legislativa sobre o setor, caso algumas de suas propostas prosperem, já que podem agravar a taxa de sinistralidade e afetar as receitas das empresas, simultaneamente. Há projetos que estabelecem o pagamento de eventos relacionados à pandemia, não cobertos pela apólice, sem a contrapartida de prêmios, e a manutenção de coberturas a inadimplentes, criando um ambiente de muita incerteza. Outros temas do debate na live foram a demanda de crescente proteção de seguros pelos consumidores, com cenários promissores para as apólices de Vida, Previdência e Riscos Cibernéticos gradualmente, a necessidade de os corretores diversificarem sua produção, ainda muito concentrada em Automóvel, os impactos do home office na concentração de renda, o uso de tecnologias para antever riscos, inclusive novas pandemias, e o consenso de que o mercado se tornará mais robusto nos próximos anos. O Editor
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ANO 20 | NÚMERO 158 | 2020
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ESPECIAL CAPA
GBOEX mantém o compromisso de cuidar e proteger
Fotos: Divulgação
Momento atual reforça a necessidade que as pessoas têm de planos que assegurem o bem-estar delas e de suas famílias
Todos enfrentam inúmeros desafios, em função da pandemia que se instalou no mundo. Mais do que nunca, cuidados e proteção tornaram-se essenciais na preservação da vida. São inúmeras aprendizagens que as pessoas e as empresas estão vivenciando e se adaptando para se manterem ativas, de forma a atenderem as demandas dos seus clientes e dos envolvidos em seus processos mapeados em sua cadeia de valores. São vidas que preservam vidas, são inúmeros empregos, são muitas pessoas envolvidas nesse trabalho. Para o GBOEX, que nasceu em 1913 – um período também difícil, um cenário mundial de pré-guerra –, o momento atual reforça a necessidade que as pessoas têm de planos que assegurem o bem-estar delas e de suas famílias. O ano de 2020 marca o 107º aniversário do GBOEX. A empresa cen4
tenária, que carrega a tradição em seu DNA, neste momento, intensificou seus canais digitais de atendimento, orientando e esclarecendo dúvidas, para assim seguir mantendo as suas operações e continuar oferecendo produtos e serviços que atendam às necessidades das pessoas. A empresa encerrou o ano passado com 69% de market share entre as Entidades Abertas de Previdência Complementar sem fins lucrativos. O GBOEX apresentou, em vendas, um aumento de 26%, em relação a 2018. “Esse crescimento sustentável significa mais famílias protegidas, fruto de uma gestão séria e comprometida, que vem permitindo que a entidade cumpra a sua missão e atinja os seus objetivos estratégicos de forma a se manter ativa no segmento em que atua”, comenta o diretor-presidente da Diretoria Executiva, Ilton Oliveira.
Desempenho – O GBOEX cumpre a sua atividade-fim com regularidade e se mantém aderente aos requerimentos de capital e às regras de solvência vigentes exigidas pelo órgão regulador, com vistas a maior liquidez. “Em 2019, os pagamentos de benefícios foram integralmente realizados dentro do prazo legal, em uma média de R$ 16 milhões por mês e 5.697 beneficiários receberam o pecúlio”, exemplifica o executivo. A redução de custos operacionais, a comercialização de novos produtos, a gestão de caixa focada no pagamento de benefícios com reflexos na redução das provisões técnicas e a maior fidelização de associados gerou bom resultado operacional. “Isso se traduz em incremento de 30% no patrimônio líquido em relação a dezembro de 2018”, destaca Ilton. Inovação – Com foco no futuro e na inovação, foram agregadas novas tecnologias para gerenciar os seus processos. Foi implantado o Sistema SAP, software de gestão empresarial do tipo Enterprise Resources Planning, ERP. O investimento irá abranger a gestão integrada das atividades financeiras e contábeis, proporcionando soluções ainda mais ágeis e eficientes.
Outra iniciativa que se antecipou medidas de proteção da saúde de seus aos prazos é o desenvolvimento de colaboradores, parceiros, fornecedores metodologias e ações para a aplicação e quadro social. As medidas tiveram de da Lei Geral de Proteção de Dados ser seguidas rapidamente, tendo a Dire(LGPD). A empresa, que já adotava toria Administrativa ficado à frente da muitas das práticas propostas, cons- maioria dos processos, com o intuito tituiu um Comitê de Proteção de de auxiliar as demais áreas para o que Dados para coordenar e mapear as vinha de novo: o home office. atividades atuais e cuidar dos correInicialmente, foram licenciadas tos ajustes dos processos aos critérios pessoas dentro do grupo de risco, candefinidos pela Lei. celadas viagens e reuniões, disponibiliA pandemia do novo coronavírus zados frascos de álcool em gel aos funtornou o home office uma necessidade cionários dos diferentes setores, distripara diversos segmentos. O GBOEX, buídas máscaras de proteção e publique já mantinha canais on-line com su- cadas orientações de como proceder cesso, intensificou a atuação e permitiu durante a pandemia. O expediente que corretores parceiros e associados passou a ser realizado de maneira que seguissem obtendo atendimento e es- 50% dos funcionários trabalhassem clarecimentos de forma qualificada. A em um turno (manhã) e os outros 50% empresa se adaptou rapidamente a essa em outro turno (tarde), evitando-se rotina. É uma situação que demandou agrupamentos de pessoas e auxiliando atitudes rápidas, superadas com efici- o melhor funcionamento do serviço ência, eficácia e economicidade. A área de transporte público da cidade. de TI foi essencial para esse processo ser Em 24 de março, o expedienbem-sucedido. te passou a ser em regime de home O GBOEX implantou e incentivou office para 90% dos colaboradores da condutas de prevenção e de comunica- empresa. Para isso, foram adquiridos ção em relação aos cuidados essenciais e equipamentos de informática, como sobre as novas formas de atuação junto notebooks, para que os funcionários aos seus públicos. “Quando, em março, que não tivessem computadores em fomos atingidos pelo decreto municipal casa, levassem as ferramentas para que obrigava o encerramento das ati- a realização de seus trabalhos bem vidades presenciais e como, muitos equio cumprimento das pamentos de trabaA pandemia do medidas de isolamenlho usados na emnovo coronavírus to social, colocamos presa foram instalatornou o home office em prática o plano de dos nas residências uma necessidade para contingenciamento dos funcionários. diversos segmentos. O e condutas emergenOs desafios foram GBOEX, que já mantinha ciais foram adotadas e continuam sendo canais on-line com para garantir o atengrandes. sucesso, intensificou a dimento e o funcioDiretoria Técatuação e permitiu que namento das suas nica – A paralisação corretores parceiros e atividades”, resume o das atividades presenassociados seguissem diretor-presidente. ciais trouxe o desafio obtendo atendimento e Administrativo de deslocar a maioesclarecimentos de forma – O GBOEX adotou ria dos processos do qualificada 5
meio físico para o virtual. Esse desafio gerou um aprendizado enriquecedor. Processos inteiros sendo reescritos e adaptados ao cenário atual, com raras dificuldades. Rapidamente, foi possível transformar as atividades diárias em um movimento harmônico e suave, sem perder a agilidade e a rapidez que exige o mercado. Os gestores souberam gerir e liderar as suas equipes com a persistência e a resiliência que se exige em momentos de crise. Tarefas foram completamente transferidas para o home office, como aquelas que são de acompanhamento atuarial, estatístico e de análise técnica, sem qualquer perda de qualidade e sem deixar de atender as demandas da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e a observação dos prazos legais. A área de análise e regulação dos processos de benefícios, que opera com documentos físicos, está, atualmente, realizando as atividades normalmente, com os seus colaboradores em suas residências. A área de Relacionamento com o Cliente está 100% em home office e atendendo, satisfatoriamente, as demandas dos clientes 6
e das unidades do GBOEX. Para isso, utiliza os vários recursos existentes na empresa, entre eles, o chat, e-mail, o 0800 e o WhatsApp. A Diretoria mantém a sua missão de garantia da operação do GBOEX, sob o ponto de vista da regularidade de seus produtos, das suas responsabilidades com seus associados e com a proteção de suas famílias. Produto – Neste momento delicado, lembramos que o Pecúlio, um dos planos mais tradicionais no mercado de previdência, e que visa à proteção e o amparo às famílias em caso de óbito do titular, não exclui pandemia. No momento atual, contar com a proteção de uma entidade que oferece planos para garantia do futuro das famílias é um gesto de amor incondicional daqueles que valorizam a vida. O GBOEX é uma das maiores empresas nacionais do segmento de previdência, com grande representatividade no mercado e reconhecido pela qualidade de seus produtos. Financeiro – Como as demais diretorias, a Financeira passou a realizar suas rotineiras operações em modo remoto,
com o mesmo grau de confiabilidade e de eficiência. Realizou pagamentos de pecúlio aos beneficiários, pagamentos de fornecedores, de corretores, de colaboradores, recolhimentos de impostos e tributos, gestão de ativos financeiros, atividades de orçamento, atendimento aos órgãos consignantes e ao órgão regulador, subscrição de planos, acompanhamento de provisões, dentre outras atividades. Houve a necessidade de revisar todos os processos operacionais e, até mesmo, de refazer muitos deles, mas tudo isso demonstra o profissionalismo, comprometimento e dedicação da equipe diante de uma situação totalmente nova para todos, fazendo com que a operação esteja sendo mantida adequadamente e normalizada. Conselho Deliberativo e Diretoria Executiva – Instituído o trabalho em home office, tanto o Conselho Deliberativo (CD), quanto a Diretoria Executiva, mantiveram-se ativos por meio remoto. Os “Conselheiros Remotos” adaptaram-se rapidamente, empregando os aplicativos disponíveis pela empresa e o sistema “GBOEX ON-LINE”. Utilizando-se da tecnologia de reuniões por videoconferência, a Diretoria Executiva, representada por Ilton Oliveira, foi o elo não somente com o CD, mas também com os demais diretores. Com essa troca de informações, foi possível manter as atividades e a gestão. Tecnologia – Para a Superintendência de Tecnologia e Informação foi um grande desafio o processo de virtualização da empresa (home office). Embora já existisse o domínio de técnicas e ferramentas que permitiam a realização de trabalhos remotos pontuais, ainda não existia a experiência com um processo de larga escala, em ambiente tão heterogêneo e representando a principal forma de trabalho da empresa. Como fatores críticos para o sucesso alcançado até o momento, são destacados
os investimentos em TI que a empresa vem realizando, além do engajamento da equipe às novas dinâmicas de trabalho, fornecendo suporte a todas as áreas da empresa, desde a implantação dos equipamentos, na usabilidade e nas ferramentas de gestão utilizadas no dia a dia. Também manteve, neste período, todo o trabalho referente aos novos projetos, conforme o Planejamento Estratégico. Compliance – O home office constitui-se, nesses tempos de pandemia, um desafio para funcionários e gestores, preocupados em não trabalhar demais e nem serem atraídos pelas múltiplas distrações que seus respectivos lares proporcionam. A equipe da Superintendência de Compliance, Controles Internos e Modelagem, adaptou-se rapidamente a essa rotina, manteve dentro da normalidade as atividades de trabalho relacionadas com as verificações e auditorias sistêmicas – preventivas e reativas – controle de follow ups, desenvolvimento e divulgação de manuais e circulares internas, acompanhamento e controle das exigências legais dos organismos governamentais, elaboração e divulgação de matrizes de riscos, dentre outras ações que estão sendo trabalhadas a contento das necessidades da empresa. Comercial – A área comercial do GBOEX tem implementado esforços no relacionamento com o mercado, na inovação e na diversificação de produtos. Por meio de recentes pesquisas sobre o comportamento do consumidor e de tendências, estão sendo elaborados modelos de trabalho e de interação, absolutamente convergentes com a realidade atual. Em paralelo, está a história centenária a ser celebrada, que une tradição, compromisso, uma marca consagrada e que demonstra a sua capacidade contínua de se reinventar. O tra-
balho segue unindo passado, presente e futuro, em uma síntese de valores únicos, traduzidos em uma sólida aliança com associados, corretores e parceiros. Marketing e Comunicação - Feitas as adaptações necessárias, o trabalho em home office passou a ser a realidade de toda a empresa, inclusive da Superintendência de Marketing. Criar, desenvolver, divulgar e atender remotamente as demais áreas da empresa, associados e corretores tornou-se um grande desafio para a equipe. Muitas trocas de e-mails, conversas em grupos de WhatsApp e a tão requisitada videoconferência foram ferramentas muito utilizadas para que, com responsabilidade e capacidade de adequação de cada integrante, o trabalho fosse realizado com a mesma perfeição, mantendo a missão de planejar e gerenciar a comunicação, além de auxiliar na divulgação e na comercialização dos produtos, solidificando cada vez mais a marca. O GBOEX se comunica de forma intensa com colaboradores, corretores, parceiros e associados. Neste novo cenário, em função da pandemia da Covid-19, com o enfrentamento de novos desafios, a empresa reposicionou a sua linha de comunicação. A empresa busca valorizar a importância do comportamento individual para o cuidado coletivo. Isso é, também, cuidar do futuro, proteger pessoas, assim surgiu a
nova linha criativa: “Cuidado é assim: quando todos têm, o mundo fica bem”. Além do posicionamento que norteia todas as peças e canais, as redes sociais também se tornaram espaços para campanhas esclarecedoras. O objetivo é colaborar com o repasse de informações e dicas para que a população siga em isolamento social, mas com qualidade nas relações de trabalho, com a família e também com a saúde. As postagens incluem ideias para a melhoria da qualidade de vida, cuidados para evitar o contágio com o novo coronavírus e ações para a produtividade em home office. O GBOEX compilou as recomendações para divulgação nas redes sociais utilizando um conceito de leveza, pois tem como premissa a necessidade de cautela e tranquilidade. As peças estão disponíveis no Facebook@GBOEXoficial e Instagram gboex_oficial. Rede de convênios – Com ampliação no número de produtos e serviços, neste ano, a Rede de Convênios atingiu mais de 6.000 produtos e serviços conveniados, com vantagens especiais para clientes. O serviço existe há mais de 50 anos e é constantemente atualizado, inclusive para oferecer novos formatos de utilização. No período da pandemia, destacou serviços virtuais e até atendimentos de especialidades médicas no formato on-line.
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A Rede integra estabelecimentos de diversos segmentos que podem ser localizados por nome, cidade ou ramo de atividade. Na área da saúde, em foco nos últimos meses, são 480 médicos, com 1.050 especialidades; e 320 hospitais, clínicas e laboratórios, com 325 especialidades. Novo APP – Com o objetivo de oferecer ainda mais praticidade para os associados, a entidade também lançou um novo aplicativo, o GBOEX Integra. A ferramenta agrega todos os serviços disponíveis pela empresa e garante a comodidade na utilização. A plataforma substitui o APP da Rede de Convênios, integrando o serviço ao novo canal de atendimento. O ambiente é intuitivo, descomplicado, prático, oferece mais facilidades para o associado. Valorização – Em 2019, o GBOEX também manteve a tradicional campanha Mensalidade Premiada. Com sorteios no período de março a dezembro, dez associados, de diferentes regiões do Brasil, foram contemplados. A iniciativa segue neste ano, valorizando quem confia na marca e contrata seus serviços e produtos. Como forma de incentivar e reconhecer o trabalho dos corretores de seguros, a campanha Desafio também permanece ativa. A promoção tem o objetivo de premiar e estimu-
lar os profissionais, contemplando as suas conquistas. Em 2019, a empresa qualificou ainda mais a campanha, incluindo novas etapas, concluindo o ano com sete fases, que reuniram prêmios específicos: Desafio Etapa Verão (janeiro a abril), Páscoa Premiada, Aniversário GBOEX, Mês dos Namorados, Inverno GBOEX, + Promoção + Prêmios (agosto a novembro) e Fim de Ano Especial. Neste ano, segue com a ação com as promoções temáticas e novas premiações. Ambiente responsável - Atitudes para viver melhor – Ao longo do ano, o GBOEX promove campanhas que buscam apoiar instituições ou comunidades carentes, auxiliando com a arrecadação de alimentos, material escolar e brinquedos em datas comemorativas (Páscoa ou Natal, por exemplo). Todas as iniciativas contam com a participação dos colaboradores, corretores e associados, que são envolvidos nas ações e propagam os valores de solidariedade defendidos pela empresa. Além disso, o GBOEX também apoia, mensalmente, diversas instituições para que possam se manter operando nas comunidades em que atuam. Em janeiro último, a entidade repassou mais de 250 quilos de alimentos não perecíveis para o Banco de Alimentos, com foco no projeto Natal do Bem, que
entrega refeições para a população que mais precisa de apoio. A empresa participa da campanha desde a sua criação. Em outras recentes ações, com foco no combate ao coronavírus, além de novos donativos para o Banco de Alimentos, doou material para a fabricação de máscaras protetoras para o Comando Militar do Sul e para a 3ª Divisão de Exército, de Santa Maria. Os equipamentos de proteção individual foram utilizados pelos profissionais de saúde e pela tropa que participa das ações de enfrentamento da pandemia. Futuro – Com planejamento sólido e perspectivas de crescimento, o GBOEX mantém o compromisso de cuidar e proteger as pessoas, valorizando sempre os interesses dos seus associados e corretores de seguros, contando com o trabalho dos seus colaboradores e a parceria dos seus fornecedores. Para os próximos meses, as dinâmicas de trabalho permitirão outros ajustes diante das mudanças de cenários ou mesmo a volta de rotinas praticadas anteriormente à pandemia. Serviços serão implantados, campanhas permitirão outros desafios, novos benefícios estão em desenvolvimento para quem interage com a marca e novidades comerciais serão apresentadas para o mercado. O ano de 2020 marca o 107º aniversário do GBOEX. A empresa encerrou o ano passado com 69% de market share entre as Entidades Abertas de Previdência Complementar sem fins lucrativos. O GBOEX apresentou, em vendas, um aumento de 26%, em relação a 2018. “Esse crescimento sustentável significa mais famílias protegidas, fruto de uma gestão séria e comprometida” Ilton Oliveira, diretor-presidente da Diretoria Executiva
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Perspectivas
Divulgação
Mercado de seguros será severamente impactado, mas sairá da pandemia mais coeso
O setor de seguros será muito afetado pelas consequências da pandemia do novo coronavírus neste ano de 2020, e também em 2021, mas as perspectivas são de gradual retomada, com o fortalecimento de sua credibilidade e de suas condições de atendimento à população. O desempenho resiliente das seguradoras brasileiras nada fica a dever ao de outros países, mostrando o alto padrão de eficiência que alcançaram, ao colocar rapidamente a imensa maioria de funcionários em regime de home office, com assistência remota e tecnologia para manter o atendimento a todos os clientes. O futuro ainda 10
guarda muitas incógnitas, mas uma coisa é certa: todos sairão mais digitais, criativos e com produtos desenvolvidos para atender a antigas e novas demandas dos consumidores na era pós-COVID-19. Essas foram as principais mensagens transmitidas durante o webinar “Pandemia e o Mercado de Seguros no Mundo”, realizado pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg). Participaram, coordenando o debate, o presidente da CNseg, Marcio Coriolano, e os CEOs de três grandes seguradoras multinacionais: Edson Franco, da Zurich Brasil Seguros; José Adalberto Ferrara, da Tokio
Marine Seguradora, e Luis Gutiérrez, da Mapfre Seguros. Os quatro executivos integram o Conselho Diretor da CNseg. “O nosso setor segurador será duramente afetado por esta crise epidemiológica e econômica. Assim como os mercados de seguros do mundo todo. O ponto de partida aqui do nosso webinar é exatamente mostrar que os seguros não são uma ‘jabuticaba’ brasileira. Ao contrário, os fundamentos são os mesmos, globalmente. E todos os países estão sendo afetados da mesma maneira, defendendo os mesmos conceitos e buscando soluções semelhantes. O que varia é a
estrutura e funcionamento e o grau de maturidade dos seguros em cada país.” Essa foi a síntese da abertura de Marcio Coriolano no encontro que contou com a participação remota de mais de 1.100 pessoas. “Os fundamentos do setor de seguros são universais e isso é importante para que possamos observar e trocar experiências para enfrentar essa ameaça mundial absolutamente imprevista”, afirmou Coriolano.
Como outros países estão lidando com a situação A Global Federation of Insurance Associations (GFIA), uma organização mundial que reúne as seguradoras, foi citada pelo presidente da CNseg pela publicação de uma declaração na qual afirma que a indústria de seguros global é a principal força estabilizadora que o mundo tem hoje, ao repor financeiramente perdas seguradas. O órgão multinacional também reforçou que, em face à pandemia, todos os seguradores implementaram planos de continuidade de negócios, que incluem cuidar dos funcionários, colocando todos em teletrabalho; garantir atendimento aos clientes e flexibilizar indenizações nos seguros de vida, mesmo com exclusão de pandemias; até disponibilizar um elevado volume financeiro para doações dedicadas a ajudar a conter a COVID-19. Marcio Coriolano também comentou que a GFIA admite flexibilização de coberturas, mas sem abrir mão do fundamento universal das exclusões de pandemias, sem o que as representadas poderiam simplesmente falir. Aproveitou para citar o posicionamento da Association of British Insurance (ABI), a CNseg britânica, que reforça a urgência de defesa da solvência dos mercados. “A ABI es-
Qual será o crescimento de mercado? Eis a pergunta mais frequente no webinar. José Ferrara espera uma queda entre 5% e 10% nas vendas da companhia em 2020, com retomada significativa já em 2012. “Em automóvel há uma queda natural por conta das vendas de carros novos, com recuo de 70%, segundo dados da indústria automobilística. O que se vende neste ano são caminhões, tratores e equipamentos agrícolas. Mas todos sabem que o mercado de veículos leves tem tudo para se recuperar. Com certeza, o Brasil vai ser a bola da vez, e sair de 6% para 12% na penetração de seguros no PIB”, afirmou. Luis Gutiérrez afirmou ser muito difícil saber. “Vai depender do impacto do confinamento. Qual vai ser a evolução do seguro do jeito que conhecemos? Quais as oportunidades de um mercado emergente, levando-se em consideração que há um grande núcleo da população que não tem acesso. O brasileiro está mais disposto a escutar sobre seguro. Mas tem de ter uma oferta ativa. Venda consultiva, que analise as necessidades do cliente e não oferte o produto que tem pronto. É preciso questionar: o consumidor precisa disso? Escutemos os clientes para saber quais são as suas demandas. Temos de pensar que o mundo está mudando. E precisamos mudar junto para crescer”. Edson Franco também afirmou ser muito difícil saber qual será o percentual de queda nas vendas em 2020. “Não sabemos a extensão, a duração da quarentena, ou se teremos agravamento de lockdown. Naturalmente, hoje estamos fazendo as nossas projeções e dependendo do mix de cada seguradora o impacto será diferente. O efeito em resultado acaba sendo amortecido, mas tende a durar mais tempo. Nos cabe ser realistas no planeamento e otimistas na execução. Vamos nos planejar para diferentes cenários”. Marcio Coriolano lembrou que no ano passado o setor avançou 12,2% em termos nominais e 8,7% em termos reais. “A maioria dos setores econômicos não conseguiu isso”, ressaltou. Em fevereiro deste ano, na análise de doze meses, o setor cresceu 12,7%. “É certo que a partir do segundo semestre veremos uma outra tendência. Mas o setor vai ter o benefício do carregamento de contratos feitos no ano passado, o que vai nos ajudar a ter um bom desempenho no primeiro semestre. Mas o segundo semestre é a grande incógnita, pois ainda não sabemos o tamanho da queda da produção, emprego e renda, que são os combustíveis dos seguros, nem quanto tempo vai durar o distanciamento”, comentou. Como será esse novo consumidor? Todos se perguntam que mudanças de comportamento dos consumidores vão ser permanentes. “Demos um salto de digitalização. Vemos um Congresso Nacional e um Supremo Tribunal Federal tomando suas decisões por meio de videoconferência. Houve uma quebra de paradigmas. Isso vai nos levar a uma sociedade sem dinheiro em papel? As empresas vão usar menos metros quadrados para seus escritórios uma vez que o trabalho remoto é realidade? As pessoas vão preferir comprar produtos no 11
A indústria de seguros global é a principal força estabilizadora que o mundo tem hoje, ao repor financeiramente perdas seguradas, declara a GFIA, órgão multinacional clarece que nenhum país é capaz de oferecer cobertura total para todo mundo e que o envolvimento dos governos neste momento tem de ser ativo, como temos observado aqui com o executivo federal garantindo liquidez para os mercados, renda para os pobres e empréstimos para a recuperação de empresas. Com o nosso setor não pode ser diferente”, esclareceu. A primeira lição que fica, segundo Edson Franco, da Zurich, é que não é hora de negacionismo ou minimização do problema. “O momento é de uma crise sem precedentes. As consequências econômicas, com recessão e desemprego recorde, afetam a todos. E todos sabemos que é uma crise que não estará contida dentro de 2020. Vai se arrastar para 2021. Na comparação com outros países percebemos que não somos tão diferentes assim. A resposta demanda ações de governos, empresas e individuais. Nossa responsabilidade social é importante e vemos isso em todo o setor nas centenas de ações divulgadas. As empresas devem dar sim a sua contribuição e nós como indivíduos podemos contribuir de forma material, financeira e de respeito ao próximo. A história é uma ótima professora. Já o pânico, um péssimo conselheiro. “ 12
e-commerce do que sair para ir passear nas lojas? Todos vão reinventar negócios ou voltarão aos hábitos antes da pandemia? Essas são respostas que ainda não tempos. Mas sabemos que temos de nos preparar para sermos mais competitivos”, disse Edson Franco. Quais os principais produtos demandados por este consumidor? Esta resposta ainda também é incerta, mas o que se sabe, pelas pesquisas já divulgadas, é que seguros de vida e de saúde seguirão na lista de desejos. Certamente também haverá demanda para os riscos excluídos. Todos os participantes afirmaram que há muitas oportunidades em termos de produtos, uma vez que a pandemia expôs à sociedade que o mundo tem muitos riscos. Os conhecidos, como danos causados pela natureza, e os desconhecidos como ataques cibernéticos e pandemias. “Temos de juntos discutir novos produtos para atender riscos gravosos, uma demanda que já vinha antes da pandemia. E agora com pandemia, quais produtos podemos ofertar. Devemos pensar nisso já”, disse Ferrara. Gutiérrez acrescentou: “Temos de agir. Colocar em prática esses produtos que serão demandados. E ninguém melhor do que o corretor para nos trazer quais são esses riscos que seus clientes estão preocupados ou expostos”. Qual o papel do corretor, se realmente houver um novo mundo? Digitalização não é desintermediação, afirmou Edson Franco. Só quem está no dia a dia, ao lado do cliente, para saber quais os riscos mais o aflige. “O que temos é uma venda mais consultiva. O corretor é um consultor de riscos para seus clientes. Essa é a mudança. E a ferramenta tecnológica é fundamental neste cenário”, disse Franco. Nenhum dos participantes do debate acredita na desintermediação e sim na profissionalização e num processo mais digital. Gutiérrez acrescentou: “Chega de pensar e falar, vamos fazer. Somos capazes de fazer juntos. Não existe um mercado para seguradoras, para corretoras. Dependemos todos uns dos outros. Temos de agir. Colocar em prática produtos que serão demandados. E ninguém melhor do que o corretor para nos trazer quais são esses riscos que seus clientes estão preocupados ou expostos. Temos de estar em todas as frentes que os consumidores exigirem, seja analógica ou digital. Juntos estamos construindo um setor cada dia melhor”. Marcio Coriolano encerrou o debate, que se estendeu por quase 1 hora e 15 minutos dado a importância do tema e das perguntas. Ao agradecer aos convidados e público que assistiu, emendou: “Sou um apaixonado pelo mercado de seguros. Tenho confiança de estar num setor que continua sendo construído com dedicação e competência. Tenho muito orgulho do nível de qualificação que o setor chegou nos dias de hoje. Entrou nesta crise já tendo enfrentado a recessão recente e sabendo que o ‘mimimi’ acabou. O consumidor está empoderado e mais consciente de sua posição privilegiada no mercado, e os corretores estão fortalecidos pela sua luta e ação dos últimos anos para enfrentar este novo cenário desafiador”.
Segundo Luis Gutiérrez, da Mapfre, nos vários mercados onde o grupo atua, seguradoras, corretores e prestadores de serviços dão uma resposta muito positiva desde o início da crise. “Ninguém estava pronto para uma situação que afeta todos os países e todos os setores econômicos. Os governos divulgam medidas financeiras para apoiar a sociedade. Na Espanha sofremos muito com tantas mortes e por isso sentimos a obrigação de flexibilizar o pagamento do seguro de vida, mesmo com a exclusão nas apólices. Todos adotam flexibilizações. O Brasil está sofrendo os mesmos efeitos e adota as mesmas ações de outros países.” José Adalberto Ferrara resumiu a atuação do Grupo Tokio Marine, que atua em 46 países do mundo. “Todos os países asiáticos estão fechados, com exceção da China que retoma as atividades desde meados de abril, mas mesmo assim preserva os grupos de riscos. Todos atuam com horário flexível para garantir o distanciamento
social de dois metros entre as pessoas”. Ele contou também que a matriz da empresa anunciou dia 4 de maio um fundo mundial para ajudar todos os países onde a Tokio Marine tem presença. O volume de ajuda que o grupo local tiver possibilidade de oferecer à sociedade, a matriz colocará 50% a mais. “Tenho certeza de que é um bom funding para todos os países em que opera.” Sobre a inserção do País no contexto internacional, Ferrara foi enfático: “No Brasil, a indústria securitária não deve nada para a indústria bancária. Todos nós conseguimos colocar os funcionários em home office. Tudo funcionando bem. Não só as seguradoras. Os corretores também conseguem operar em home office com as ferramentas que as seguradoras colocaram à disposição deles. Uma mudança de comportamento. Se os corretores pensavam que a tecnologia iria substituí-los, agora eles sabem que veio mesmo para ajudar a vender mais.”
De acordo com os estudos locais e internacionais, o seguro não vive se não houver previsibilidade. “Todos os países visam preservar as cláusulas, a despeito de soluções flexíveis que têm sido adotadas como foi no seguro de vida. Nenhum país pode sair rasgando contratos, pois isso pode afetar a solvência das empresas”, voltou a afirmar Marcio Coriolano. Todos foram unânimes em lembrar que em menos de uma semana o setor de seguros estava operando em home office, sem qualquer prejuízo para funcionários e consumidores. Isso demostra o quão preparada a indústria de seguros está. Essas abordagens foram sucedidas de questões endereçadas aos convidados por Marcio Coriolano, que agrupou os temas mais frequentemente colocados pelo público para as perspectivas pós-COVID-19: o crescimento do mercado, o novo consumidor, os novos produtos e o papel do corretor de seguros. Ver boxes páginas 11 e 12.
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Perspectivas
Quais produtos estarão na mira das seguradoras para atender à demanda surgida no pós-coronavírus. Este foi o tema do CNseg Webinar, realizado pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), que reuniu mais de 1,1 mil inscritos. “Esse é um tema que merece aprofundamento não apenas em relação aos produtos, mas também em suas interrelações com os canais de intermediação - os corretores - e com os diferentes perfis de clientes que surgirão após a pandemia”, afirmou Marcio Coriolano, aduzindo que a participação dos presidentes das Federações traz consistência ao debate e respostas mais assertivas para o que poderá ocorrer nos segmentos do setor. Além de Marcio Coriolano, pre14
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Adaptação ao cenário pós-coronavírus fortalecerá o setor de seguros
Jorge Nasser : “No ‘novo normal’, os negócios serão centralizados em ferramentas online, sem intervenção humana. ‘Qual será o papel do corretor consultor. Vai perder espaço?’ Para mim, esse novo cenário reforça a importância do corretor, como em muitos momentos da nossa história, como um agente de revolução. E agora com a responsabilidade de ser mais preparado ainda”
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Antonio Trindade: Seguros e um novo ciclo virtuoso de desenvolvimento. “Temos gargalos de infraestrutura, que devem gerar oportunidades para o setor. É uma questão de tempo para atividades ainda nas mãos do Estado serem transferidas para a iniciativa privada com os programas de privatização”
sidente da CNseg e Fenaseg, participaram do debate os presidentes da FenSeg, Antonio Trindade (também CEO da Chubb Seguros Brasil), da FenaSaúde, João Alceu Amoroso Lima (vice-presidente do Grupo NotreDame Intermédica), da FenaPrevi, Jorge Nasser (presidente da Bradesco Vida e Previdência e Bradesco Capitalização), e da FenaCap, Marcelo Farinha (diretor Comercial da Brasilcap Capitalização). Para todos os presidentes, a crise aumentou a consciência das pessoas e empresas sobre riscos e a sua percepção da importância da proteção. Superado o período de fragilidade econômica causada por uma crise epidemiológica, essa nova consciência de proteção poderá possibilitar que seguros entrem num novo ciclo virtuoso de desenvolvimento. E isso vale tanto para pessoas físicas como jurídicas. “Temos gargalos de infraestrutura, que devem gerar oportunidades para o setor. É uma questão de tempo para atividades ainda nas mãos do Estado serem transferidas para a iniciativa privada com os programas de privatização”, disse Antonio Trindade, presidente da FenSeg. Antes de debaterem o tema pro16
dutos, os participantes ressaltaram uma das principais preocupações de todos: a interferência do Legislativo e do Judiciário no funcionamento do setor, tendo como pano de fundo a existência de mais de 4,8 mil projetos de lei no Congresso Nacional e Assembleias Estaduais e Câmaras Municipais. Além de decisões judiciais que impõem obrigações que não estão previstas nos contratos. “A estabilização financeira é vital para a indústria de seguros. Sem ela, as seguradoras não estarão preparadas para responder à crise. Querer que as seguradoras cubram coberturas excluídas em contratos, retroativamente, é colocar em risco a solvência do setor”, comentou Coriolano no início do webinar. Indagados sobre o que tira o sono dos executivos do setor segurador, a resposta se concentrou nos projetos de leis que afetam os quatro segmentos do setor, com destaque para os de saúde, que concentra quase 1 mil projetos em curso. De acordo com o presidente da FenaSaúde, João Alceu Amoroso Lima, “não se muda um setor regido por uma lei especifica com um projeto ou liminar. A judicialização tem um custo caro para todos e
isso elitiza o uso do plano de saúde. O foco da Agência Nacional de Seguros (ANS) tem sido o de manter o mercado em funcionamento. A ANS fez uma série de ajustes, mas que não atendem ao principal problema de blindagem da inadimplência, o que pode ameaçar a solvência das operadoras”. Trindade chamou a atenção para projetos que possam ameaçar o equilíbrio dos contratos. “As exclusões estão muito claras nas apólices e as seguradoras vão seguir o que está escrito. Se tem cobertura indeniza. Se não, não indeniza”, reforçou. O presidente da FenaPrevi, Jorge Nasser, concordou com ele. “Não podemos esquecer neste momento que o seguro sempre foi parte da solução. Esse olhar de longo prazo é vital. Precisamos preservar as instituições e seus direitos, bem como entender que estamos em momento de exceção. Precisamos de tempo, entendimento e de diálogo. Essa é a grande contribuição do regulador neste momento. Disso depende a nossa capacidade para ofertar novos produtos à sociedade”, disse. Os participantes do webinar estavam curiosos para saber mais sobre a posição das seguradoras em relação ao sandbox, um ambiente de teste para novos produtos e serviços, regulamentado pela Susep. Por ser uma incubadora de insurtechs, o público perguntou o quanto isso pode impac-
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João Alceu Amoroso Lima: “A telemedicina se tornou uma ferramenta de ajuda e suporte aos clientes, reduziu idas desnecessárias ao prontosocorro, além de atuar rapidamente até mesmo no diagnóstico do coronavírus. Certamente haverá ajustes, do ponto de vista regulatório e ética médica, mas a telemedicina veio para ficar”
tar as seguradoras tradicionais. “Se o negócio for bom, será desenvolvido no mercado. Ou a empresa testada se junta a uma seguradora ou vai buscar um investidor. Trata-se, na minha opinião, de uma iniciativa saudável para criar novos nichos e formas de operar”, afirmou Trindade. Marcio Coriolano concordou, mas lembrou que novos cenários estarão à frente para as insurtechs, com as restrições de acesso a novos capitais em função do próprio período recessivo que se avizinha. Sobre a tendência de home office, todos foram unânimes em afirmar que veio para ficar. A síntese é de que algumas companhias já usavam o teletrabalho e este processo vai se acelerar. Os escritórios vão encolher para balancear a receita menor, pois trabalham para dar resultado ao acionista. Com isso, o setor se prepara para mudanças tanto na forma de comercialização como também de produtos que atendam as novidades em riscos trazidas por funcionários trabalhando à distância, entre eles os seguros para riscos contra ataques cibernéticos e também cobertura para equipamentos mais sofisticados instalados nas residências. 18
Novo normal No pós-pandemia, ninguém ainda consegue adiantar como será a nova sociedade. Mas todos foram unânimes em reconhecer a importância do corretor de seguros. Os executivos afirmaram que o profissional precisa estar muito ativo junto aos clientes para saber como assessorá-los no momento pós-pandemia. Boa parte das perguntas aos palestrantes foi direcionada sobre o ‘novo normal’ dos consumidores para que se possa criar produtos e serviços adequados, principalmente em saúde, vida e previdência, bens patrimoniais e riscos financeiros, bem como a tendência dos títulos de capitalização. “Há uma grande incógnita ainda com tudo. Os seguros intermitentes, por exemplo, hoje já em uso em seguro de carro. As pessoas podem passar a usar mais o carro para se protegerem do contato com outras pessoas. Será? É provável”, comentou Marcio Coriolano. Trindade disse que o setor passará por uma adaptação e talvez por uma ou outra novidade. “Nós todos vamos sair diferentes em função do gigantesco impacto social e econômico que o mundo passa, e vamos perceber à medida em que a crise for sendo mais controlada”, comen-
tou. Automóvel, incêndio, transporte e responsabilidade civil são as principais linhas de negócios no escopo da FenSeg. Entre os destaques em demanda e soluções no pós-crise, Trindade citou seguros cibernéticos como um dos mais promissores, uma vez que o home office traz um risco de conexão que precisa ser gerido de forma mais atenta. Ele também citou o seguro residência, que certamente terá coberturas mais completas com a tendência de teletrabalho se consolidando. O seguro para pequenas e médias empresas, segundo ele, tem um viés de que a crise torna claro a importância da transferência de risco para o setor, o que elevará a demanda pelos seguros empresariais. Incêndio e transporte permanecem com o mesmo perfil já consolidado, mas incorporados de tecnologias para ajudar na precificação e assim trazer ganhos aos clientes que gerenciam melhor o seu próprio risco. Outro produto citado por Trindade que deve se consolidar com o aumento de demanda e de concorrência é o seguro viagem. “Será praticamente obrigatório a compra por quem vai viajar, diante da consciência de que fatos totalmente fora do nosso controle podem causar perdas significativas”. Quanto a novos produtos, ele
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Marcelo Farinha: O setor de Capitalização está otimista com o póspandemia. “Vejo boas mudanças na comercialização dos produtos, que certamente ganharão um formato mais digital e adesão dos corretores neste processo, como também maior demanda por títulos com garantia de crédito, como a fiança locatícia” acredita que surgirão, principalmente os que usam índices paramétricos, que avançarão do seguro agrícola para outros segmentos. Em relação aos seguros intermitentes, aquele em que o segurado paga somente pelo tempo que usar, o executivo acredita que vieram para ficar. “Este tipo de seguro pode atrair um percentual da população interessada nesta modalidade em auto e residência. O tempo vai dizer como será essa experiência”. Segundo Jorge Nasser, os brasileiros percebem agora, mais do nunca, a importância do seguro, principalmente de vida e previdência, para mitigar as perdas que muitos estão tendo neste momento. No ‘novo normal’, os negócios serão centralizados em ferramentas online, sem intervenção humana. “Qual será o papel do corretor consultor. Vão perder espaço? Para mim, esse novo cenário reforça a importância do corretor, como em muitos momentos da nossa história,
como um agente de revolução. E agora com a responsabilidade de ser mais preparado ainda. Por isso, o mundo pós- pandemia será mais conectado, com soluções práticas para a nossa operação e para os nossos clientes. Sairemos mais humanos e valorizando a relação humana. E mais uma vez ganha o corretor que agregar mais valor ao seu cliente”, afirmou. O presidente da FenaSaúde não acredita que haverá mudanças relevantes nos produtos de saúde que já são ofertados atualmente. Desde 2019, o segmento vem reagindo à crise econômica - que tirou milhares de pessoas da saúde suplementar - com o lançamento de produtos mais acessíveis. Para ele, os grandes vencedores desse momento são a telemedicina, o home office e as soluções digitais do sistema privado. “A telemedicina se tornou uma ferramenta de ajuda e suporte aos clientes, reduziu idas desnecessárias ao pronto-socorro, além
de atuar rapidamente até mesmo no diagnóstico do coronavírus. Certamente haverá ajustes, do ponto de vista regulatório e ética médica, mas a telemedicina veio para ficar”, segundo João Alceu. O setor de Capitalização está otimista com o pós-pandemia. “Vejo boas mudanças na comercialização dos produtos, que certamente ganharão um formato mais digital e adesão dos corretores neste processo, como também maior demanda por títulos com garantia de crédito, como a fiança locatícia”, afirmou Marcelo Farinha, Presidente da FenaCap. “A criatividade nasce da angústia e com ela a necessidade de refletir. Aqui temos de contar com a ajuda do regulador, para tornar o produto mais aderente a uma nova realidade de distanciamento social. Somos altamente regulados e temos de preparar as bases para o pós- crise. Em fianças locatárias, por exemplo, é preciso reconhecer firma. Precisamos aceitar assinaturas eletrônicas, por exemplo. Entender que precisa ser mudado do ponto de vista legal é uma pauta relevante do nosso segmento”, finalizou.
A crise aumentou a consciência das pessoas e empresas sobre riscos e a sua percepção da importância da proteção. Superado o período de fragilidade econômica causada por uma crise epidemiológica, essa nova consciência de proteção poderá possibilitar que seguros entrem num novo ciclo virtuoso de desenvolvimento
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Perspectivas
Avanço tecnológico do setor segurador está sendo comprovado em tempos de COVID-19
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Apesar do previsível avanço deste mercado, seja com a maior consciência da sociedade em adquirir seguros ou novos investimentos feitos para reter e atrair novos consumidores, o surto deve afetar algumas áreas do ramo este ano. “Os seguros de vida e de saúde tendem a ser os mais afetados, já que óbitos, afastamentos por invalidez e internações serão maiores. Já os de Patrimoniais e Responsabilidades devem ser mais resilientes. Mas serão os mais afetados pela queda da produção de setores importantes da economia. Ao mesmo tempo, vimos que o seguro de vida e o seguro residência retomaram a importância nas carteiras das empresas. Segurar a casa é relevante porque ela se tornou também o escritório”. Coriolano afirmou ainda que a crise do novo coronavírus deixa um sentimento de finitude e abre uma possibilidade do reforço do mutualismo.
desafiadora do País. “Os desafios da economia enfrentados pelo país nos últimos dois anos de recessão acabaram levando as famílias a fazerem maior investimento em seguros para se proteger, sobretudo, da ameaça do desemprego e da perda de renda”, disse Marcio Coriolano. O presidente da CNseg considera ainda cedo para fazer um balanço da performance do setor durante a pandemia, e de cenários para produtos, mas já aponta caminhos. Um deles deve ser a comercialização do seguro temporário e intermitente, que veio para ficar, porque trouxe um avanço para as relações de consumo do setor on demand. Com isso, as seguradoras passarão a oferecer produtos diferenciados ao segurado, que estará coberto pelo período específico que desejar, seja ele anual, mensal ou por poucos dias. “Foi um passo adiante dado pela Susep”, pontua Coriolano. Arquivo SB
Em parte graças ao investimento em tecnologia que já estava há bastante tempo em curso, o setor segurador segue firme com as suas atividades, mesmo em meio às dificuldades trazidas pela pandemia. Em pouco tempo, as seguradoras conseguiram colocar 100% de sua força de trabalho em home office e manteve a prestação de serviços. A avaliação é de Marcio Coriolano, presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), em entrevista online. “A implementação da tecnologia e a modernização dos processos e serviços foram essenciais para que o setor mantivesse o relacionamento com seus clientes, contribuindo com a economia do país. Foi uma resposta efetiva à qualificação de nosso setor como ‘obsoleto’. Nesta pandemia, nada foi desligado da tomada”, ressaltou. Em 2019, o setor segurador, um dos principais segmentos econômicos do Brasil, registrou arrecadação (sem Saúde e DPVAT) de R$ 270,1 bilhões, evolução de mais de 12% sobre 2018. “Isso deve servir como um colchão para esse primeiro semestre de dificuldades”, adicionou Coriolano. “O setor de seguros é um dos mais regulados do mundo, se não o mais. Ainda assim, seguimos nos modernizando e as empresas do setor têm feito um trabalho importante para ampliar a solvência dos negócios”, explicou o executivo. Esse avanço conjunto das seguradoras tem contribuído, ano após ano, para uma expansão contínua, mesmo diante da situação
“Sabemos que essa crise é passageira. Ao mesmo tempo, abre uma grande possibilidade para o setor segurador por meio do mutualismo, que é quando todos se unem na busca por um mesmo destino, na mesma direção: a proteção, independente de raça, gênero, credo ou posição social. Essa é uma importante missão e visão civilizatória que enxergamos como legado da crise” Marcio Coriolano
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Proteção
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Como a pandemia está mudando a percepção do seguro de vida
“As pessoas estão se conscientizando de que o maior patrimônio que devem proteger não é material, mas a própria vida”, disse o vice-presidente do Clube Vida em Grupo São Paulo (CVG-SP), Marcos Kobayashi, durante o webinar “O COVID-19 e o Seguro de Vida - Desafios e oportunidades no atual panorama”, com transmissão ao vivo pelo YouTube e a participação de mais de 170 inscritos. Além de Kobayashi, a live do CVG-SP contou com as apresentações do presidente Silas Kasahaya, do vice-presidente Alexandre Vicente da Silva e a mediação do jornalista colaborador Paulo Alexandre. Os diretores comentaram a mudança de percepção dos brasileiros em relação à importância do seguro de vida. Na visão de Kasahaya, a pandemia tem despertado o interesse das pessoas pelo seguro. Alexandre Vicente observou que se tornou mais evidente para a população a importância da 22
proteção do seguro para os riscos de doenças, morte, internação hospitalar e outros. Alexandre Vicente relatou que se surpreendeu com a mudança de atitude de um cliente. “Ele me disse que poderia até cancelar o seguro de automóvel nessa crise, mas, jamais o seguro de vida”. Kobayashi reconheceu que o momento atual é propício para levar à sociedade a mensagem de proteção, divulgando outras coberturas do ramo vida. “Talvez, alguns desconheçam que o seguro de vida oferece cobertura para diárias de internação hospitalar, para doenças graves e que dispõe de serviços como a telemedicina”, ressaltou. Kasahaya também se disse surpreso, mas com a capacidade de inovação do mercado de seguros em tempos de pandemia. “Nesse momento de crise, o mercado tem criado novos modelos, alternativas, formas de vendas, produtos e inéditas maneiras de subs-
crição”, afirmou. Segundo ele, as limitações do isolamento abriram espaço para a subscrição por vídeo. “Mas, isso somente é possível graças ao avanço tecnológico das seguradoras e também do processo de subscrição, que hoje utiliza modelos preditivos com base na combinação de análises de dados financeiros, de saúde e demográficos”, declarou. Sobre o impacto do COVID-19 nos seguros de vida, uma das muitas perguntas formuladas pelos internautas que participaram do webinar, o presidente do CVG-SP respondeu que ainda é uma incógnita. No entanto, afirmou que algumas carteiras deverão sentir mais rápido os efeitos da crise econômica, como, por exemplo, os seguros empresariais e os coletivos. Kobayashi prevê que a situação dessas carteiras deva se agravar nos próximos meses com o aumento das demissões. Por outro lado, acredita que muitos funcionários se esforça-
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rão para manter o benefício que era custeado pela empresa. Nesse aspecto, Alexandre Vicente enxerga oportunidade de expansão para os seguros individuais. Kasahaya lembrou que antes da pandemia o seguro de vida crescia acima de dois dígitos e que a previsão era que o vida individual ultrapassasse o coletivo em dois anos. “Vamos refazer as contas, mas acredito que a carteira de pessoas continuará crescendo”, disse. Alexandre Vicente concordou: “O mercado sairá mais maduro e o futuro do seguro de vida será ainda mais promissor”.
Distribuidores Em outro webinar promovido pelo CVG-SP, em 25 de maio, representantes de distribuição de seguros de pessoas relataram como estão enfrentando a pandemia e quais as perspectivas. Beatriz Abadia, gerente comercial São Paulo e Sul do PASI, relatou um aumento na demanda do atendimento psicológico, serviço que integra o pacote das assistências oferecidas pela Central de Amparo PASI. “Liberamos para os corretores e para os segurados e suas famílias, porque o nosso trabalho é proporcionar benefícios para serem usufruídos em vida”, disse. Se, por um lado, a inclusão de seguros e benefícios nas convenções
coletivas de trabalho é uma grande oportunidade de negócios para o mercado, já que tem força de lei, por outro, segundo Beatriz, nem sempre foi fácil convencer os empresários de que se trata de investimento e não de custo. Daí porque o trabalho de consultoria do corretor se tornou essencial. “Chamamos os nossos corretores de influenciadores. São eles que mostram o quão importante é ter um seguro para a proteção”, ressaltou. Se existe algum aspecto positivo na pandemia é o fomento à necessidade da proteção do seguro. A avaliação é de Diogo Arndt Silva, sócio fundador e CEO da Rede Lojacorr, que enxerga oportunidades para alavancar a venda de seguro de vida. “Todos voltamos para o núcleo familiar e isso aumentou a percepção de incertezas. As famílias precisam do seguro de vida para se garantirem”, afirmou. O trabalho informal, que tende a aumentar na proporção do desemprego, tem também um lado positivo na visão de Diogo Arndt. “A grande massa que está migrando para o informal não contará com as garantias do Estado, como FGTS e INSS. Esses trabalhadores sentirão a necessidade da proteção do seguro e de produtos que possam ser usufruídos em vida, como o seguro saúde. O momento é favorável para este segmento”, disse.
Abordando o segmento corporativo de saúde, Cassio Giometti, sócio da Sciath Benefits Services, empresa que atua com pequenas e médias empresas na cidade de São Paulo, relatou que não houve forte impacto da COVID. Segundo ele, nem mesmo por causa de demissões. “Pelo contrário, poucos segmentos estão demitindo, mas também não estão contratando”, ressaltou. Giometti informou, ainda, que a Sciath não teve em sua carteira nenhuma morte por COVID e que na área de saúde registrou poucas internações por essa doença. Ele supõe que a razão seja o perfil dos clientes, que pertencem ao segmento corporativo. Por outro lado, a empresa tem observado a preocupação das PMEs de reduzirem custos no seguro de vida e saúde. “Hoje, as empresas querem pagar menos pelos mesmos benefícios”, disse. Por causa da pandemia, a sinistralidade da carteira da Sciath tem caído drasticamente. Segundo Giometti, houve queda no uso dos planos de saúde, sobretudo nas cirurgias eletivas, e também na sinistralidade de saúde e odonto. “Muitas clínicas estão fechadas. Vimos uma redução de quase 90% nas solicitações de reembolso”, afirmou. 23
Processo Operacional
Andris Bovo
Crise antecipa em cinco anos processos de modernização de empresas brasileiras
Paulo Chabbouh: trabalho remoto como parte da rotina A chegada da pandemia no Brasil mudou as relações de trabalho e antecipou um processo de transformação no mercado previsto para o prazo de cinco a dez anos: a operacionalização à distância. Segundo especialistas, mesmo quando a quarentena acabar, o modelo deverá fazer parte da rotina e ganhar, cada vez mais, espaço nas empresas. Uma pesquisa recente realizada pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) aponta que o home-office deve crescer 30% após a pandemia da COVID-19. Intitulado Tendências de Marketing e Tecnologia 2020: Humanidade Redefinida e Novos Negócios, o estudo, elaborado com base em 100 empresas, constatou a intenção da continuidade no trabalho remoto como parte da manutenção das operações, fortalecendo uma tendência que cresce no Brasil e no mundo. Para Paulo Chabbouh, CEO da L5 Networks, empresa atuante no desenvolvimento de sistemas de telecomu24
nicações em nuvem, a recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) pelo isolamento como forma de combate a proliferação do coronavírus fez com que muitas empresas de todos os portes aderissem à tecnologia para não ficarem paradas e, ao mesmo tempo, mantivessem os funcionários em segurança, trabalhando de casa. Todo o processo feito de forma emergencial. “Infelizmente foi diante de uma situação limite que muitas empresas passaram a enxergar a importância de se ter uma estrutura completa de trabalho remoto, tanto em termos de gestão quanto de operação. Algo que a gente já vem defendendo há alguns anos e a pesquisa comprova isso. É uma tendência”, conta. No final de 2018, uma pesquisa que contou com o apoio da Sabratt (Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades e da ABRH (Associação Brasileira de Recursos Humanos)
divulgou os resultados de um levantamento que já mostrava o aumento da adesão do trabalho à distância pelas empresas: crescimento de 22% em relação aos dados coletados em 2016. Participaram do estudo 315 empresas de todas as regiões do país e que empregam 1 milhão de pessoas. Na ocasião, o setor de TI/Telecom foi o que registrou maior adesão, 16%. “Além da possibilidade da realização do trabalho sem que os colaboradores e gestores tenham que se deslocar todos os dias, o trabalho remoto também proporciona redução de custos e, muitas empresas, devido à crise, estão de olho nisso. Hoje, a implementação de um sistema com estruturas de PABX, CRMs, atendimentos por chats (redes sociais) e demais softwares de gestão de equipes em nuvem, por exemplo, pode gerar uma economia superior a 30% ao compararmos gastos com os mesmos itens convencionais”, informa Chabbouh. O estudo da FGV mostra que cada vez mais as empresas estão considerando a tecnologia como um aliado na execução do trabalho, em termos de flexibilidade e também satisfação dos colaboradores e, mesmo com o fim da pandemia, as empresas deverão retomar suas atividades, considerando o home office como parte da rotina. Para citar um caso, como exemplo, só no mês de março, quando a quarentena teve início, a L5 Networks registrou um crescimento de 25% na implantação de sistemas em grandes e médias empresas.
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Tendência
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Construindo uma plataforma segura que ajuda a combater o crime cibernético
Os cibercriminosos estão mais bem equipados e mais prolíficos do que nunca – a única maneira de combater a crescente ameaça é ficar esperto e vencê-los em seu próprio jogo O ano de 2020 foi um alerta para todas as empresas que ainda estão atrasadas na curva digital. Como centenas de milhões de pessoas estão trabalhando em casa, nas circunstâncias sem precedentes causadas pela crise do COVID-19, as medidas de segurança cibernética foram estendida até o limite e os criminosos perceberam as oportunidades. Embora muitas empresas já tenham aproveitado as oportunidades trazidas pela transformação digital Inteligência Artificial (AI), redes móveis sem fio de quinta geração (5G) e a crescente disponibilidade de energia computacional barata -, elas não são as únicas a colher os dividendos. 26
Os cibercriminosos estão utilizando da mesma tecnologia para seus próprios fins maliciosos - sejam ataques cibernéticos, fraude de dados, roubo ou todos os itens acima. Os ciberataques à infraestrutura crítica afetaram setores como os de energia, saúde e transporte. Enquanto isso, a mudança quase universal das organizações para um modelo de ecossistema - parcerias intrincadas e longas cadeias de suprimentos, possibilitadas pela computação em nuvem - colocou os setores público e privado em um maior risco de serem reféns dos cibercriminosos. “Se olharmos para o COVID-19, o Coronavírus, há grandes semelhanças”, diz Philipp Hurni, Líder de Prática Global em Engenharia de Riscos Cibernéticos da Zurich Insurance Group. E explica: “Você precisa estar ciente de que ele existe e ter
uma higiene específica para impedir que você o pegue. E, se você o contraiu, como se tratar e se recuperar? Isto é exatamente a mesma forma de como o Ransomware (*1) está sendo espalhado - como vimos com o WannaCry (*2) e o NotPetya (*3) -, na medida em que há uma ampla gama de informações que você precisa conhecer para enfrentá-lo”. Além da pandemia, que virou a vida das pessoas de cabeça para baixo este ano, há outros paralelos entre os riscos tradicionais - como incêndio e inundação - e a maneira como o ransomware afeta os negócios. “Incêndios e inundações não se importam se causam danos ou não, enquanto um cibercriminoso se adaptará a isso”, afirma Hurni. “As empresas têm seu seguro contra incêndio e responsabilidade civil, mas o seguro cibernético precisa estar
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próximo disso, porque esses desastres podem ser verdadeiramente catastróficos para o seu negócio”, acrescenta Hurni. Segundo o executivo, todo mundo sabe que uma fábrica em chamas significa uma grande perda, porque atrapalha a produção comercial. Porém, nem todo executivo entende que os problemas cibernéticos podem ser ainda mais desastrosos, pois podem afetar muitos locais diferentes ao mesmo tempo. “A ameaça de crime cibernético é, de muitas maneiras, ainda maior por estar em constante evolução. Incêndios e inundações não se importam se causam danos ou não, enquanto se um criminoso cibernético não for bem-sucedido, ele se adaptará e voltará a atacar com técnicas diferentes”, diz. No entanto, aderir aos modelos tradicionais herdados da tecnologia da informação (TI) - desenvolvidos internamente e de forma mais fácil, protegidos contra riscos externos não é mais viável para os negócios modernos. Mais de 75% dos líderes empresariais acreditam que os ecossistemas serão os principais disruptores dos modelos de negócios nos
próximos cinco anos. O risco pode ser gerenciado com sucesso, no entanto. O ponto de partida é reconhecer que cada empresa agora possui um grande “fator de dependência de tecnologia da informação”. Isso inclui os provedores de nuvem nos quais os aplicativos comerciais estão sendo executados, funções comerciais terceirizadas, como ferramentas de gerenciamento de RH ou processadores de pagamento e a cadeia de suprimento físico automatizada, cada vez mais direcionada por TI, de matérias-primas e peças. Você precisa criar uma estrutura formal para identificar e gerenciar o risco Embora o perigo representado por esse admirável mundo digital seja real e evidente, ele tem sido um risco “crescente”, aumentando ano após ano, com as etapas da cadeia de valor cada vez mais se tornando digitais. A maioria das empresas raramente conhecem totalmente o aumento do risco cibernético e, portanto, negligenciaram tomar contramedidas. “Isso precisa mudar”, diz Hurni. “Primeiro, você precisa criar uma es-
trutura formal e recursos dedicados para identificar e gerenciar o risco. Também é necessário criar uma cultura de alfabetização digital em seus negócios e cadeia de suprimentos, para que todos entendam como o risco digital funciona para os ecossistemas. É preciso aprender e ensinar sempre, porque os cibercriminosos estão se tornando especialistas em engenharia social, espionando ecossistemas inteiros e, depois, invadindo uma organização para lançar um ataque ainda maior”. “Mesmo assim, algumas pessoas ainda clicarão em um link de malware e eles infectarão sua máquina. Portanto, é necessário haver um sistema de monitoramento constante, com pessoas e processos para detectar violações e reagir rapidamente - porque você pode conter a severidade de um ataque cibernético drasticamente usando de resposta e recuperação rápidas”, afirma. O mesmo nível de vigilância é necessário em todo o ecossistema, com medidas tomadas para garantir que fornecedores e parceiros mantenham sua própria “higiene digital”. Essa tensão contínua entre empresas e cibercriminosos só vai aumentar. Os ataques de ransomware - facilmente a maior ameaça cibernética hoje em dia - aumentaram 41% no ano passado. No entanto, a probabilidade de ser condenado por esses crimes é muito baixa. Atualmente, os criminosos podem terceirizar o ransomware como um serviço E, longe de ser uma reserva de especialistas em computação altamente inteligentes e instruídos, essa forma de crime organizado está aberta a qualquer pessoa. 27
Principais tópicos: • O risco cibernético é maior do que nunca - e cresce exponencialmente • A transformação digital é uma força para o bem e para o mal • Muitas empresas subestimam o risco cibernético • As contramedidas precisam ser abrangentes, multifacetadas e apoiadas com financiamento e apoio da diretoria
aprimorados e, como o pagamento é feito com criptomoedas, os criminosos podem permanecer completamente anônimos”. “Você quase não precisa de nenhum conhecimento ou experiência para ser um cibercriminoso de sucesso - você pode basicamente ficar como apoio e usar as ferramentas fornecidas por eles”, acrescenta Delvos. Este é apenas o começo. O Relatório Global de Riscos 2020, produzido pelo Fórum Econômico Mundial em colaboração com a Zurich, classifica os ataques cibernéticos como o segundo risco mais preocupante para as empresas globais na próxima década.
Atualmente, já vemos métodos de inteligência artificial aplicados em técnicas de ataques cibernéticos - mas eles ainda estão começando. Na próxima década, essas tecnologias amadurecerão e o desenvolvimento da computação quântica poderá permitir que os cibercriminosos quebrem a maior parte da criptografia de ponta atualmente em um futuro não muito distante. Portanto, é obvio que o problema cibernético se tornará bem mais complexo e desafiador. O tempo para agir e implementar um contra plano abrangente está efetivamente sobre nós.
(*1) Ransomware é um tipo de software nocivo que restringe o acesso ao sistema infectado com uma espécie de bloqueio e cobra um resgate em criptomoedas para que o acesso possa ser restabelecido. Caso não ocorra o mesmo, arquivos podem ser perdidos e até mesmo publicados. (*2) WannaCry é um crypto-ransomware que afeta o sistema operativo Microsoft Windows. A sua difusão a larga escala iniciou-se a 12 de maio de 2017 infectando mais de 230.000 sistemas. (*3) Petya, também chamado de NotPetya ou ExPtr, é um malware inicialmente de tipo ransomware descoberto em 2016. Posteriormente, analistas descobriram que a praga evoluiu, e então está sendo tratada como um wiper, que tem como característica provocar destruição do acesso ao computador sem mesmo exigir um resgate, ou com pagamento, sem efeito de recuperação. Fonte - Wikipédia
Todo mundo sabe que uma fábrica em chamas significa uma grande perda, porque atrapalha a produção comercial. Porém, nem todo executivo entende que os problemas cibernéticos podem ser ainda mais desastrosos, pois podem afetar muitos locais diferentes ao mesmo tempo 28
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“Anos atrás, você precisava ter um entendimento completo da tecnologia da informação para realizar ciberataques”, diz Oliver Delvos, gerente global de subscrição cibernética da Zurich. “Mas, hoje em dia, os criminosos podem terceirizar o ransomware como um serviço da mesma forma que as empresas legítimas usam o Software como Serviço (SaaS). Os profissionais do ramo de crimes cibernéticos lidam com muitas tarefas individuais necessárias para realizar um ataque cibernético, fornecendo o malware e as listas de possíveis vítimas. Um ecossistema criminal foi criado com qualidade e profissionalismo amplamente
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Navegando on-line com segurança durante o surto
Devido ao surto do COVID-19 e com muitas pessoas trabalhando remotamente, a Internet se tornou ainda mais valiosa. Nestes tempos de instabilidade, é importante termos certeza de que estamos usando a Internet com segurança! Devemos estar cientes que há muitos tipos de malware, como os vírus spyware, adware e ransomware, que podem infectar o computador. Contudo, tomar as medidas certas pode minimizar o risco de você ser uma vítima e tornar a navegação pela Internet muito mais segura. Os navegadores de Internet mais populares oferecem alguma proteção Os navegadores de Internet mais populares são: Internet Explorer, Firefox, Google Chrome e Safari. Todos eles oferecem programas, configurações, atualizações e outras funções que ajudam a proteger as vulnerabilidades e alertam sobre possíveis ameaças. Além disso, disponibilizam a instalação de um software para ajudar ainda mais a segurança do navegador de Internet, como o Spybot Search &
Destroy, Web of Trust e o Symantec Endpoint Protection. Orientações gerais para tornar a navegação mais segura na Internet: • Entre apenas em sites seguros, por exemplo, endereços que começam com “https://”. O “s” significa que ele é proveniente de um “nível seguro” - em outras palavras, de uma página que codifica os seus dados. • Não confie apenas na navegação privada/anônima: isso não impede que alguém monitore a sua atividade on-line, muito menos oculta completamente sua identidade. O seu administrador de rede e o seu fornecedor de serviços de Internet ainda conseguem identificá-lo, por exemplo. • Tente utilizar outras ferramentas de busca: o DuckDuckGo é um bom exemplo de um site que não grava endereços IP e não utiliza cookies, nem mesmo transmite informações de referência para os sites que você visitar. Você também pode dar uma olhada no StartPage que funciona de forma semelhante. • Considere utilizar uma rede
privada virtual (VPN): a utilização de uma VPN durante a navegação aumenta consideravelmente a segurança. Embora eles sejam normalmente utilizados pelas empresas, vários serviços de VPN podem ser adquiridos para serem utilizados em dispositivos pessoais. • Utilize diferentes navegadores para diferentes atividades: se algum malware quiser atacar você comprometendo um navegador da internet que você utiliza, ele ainda não conseguirá transitar de um navegador da internet para outro. Então, por exemplo, você pode utilizar o Firefox para sites de navegação em geral e de compras, como a Amazon, e o Safari/Google para sites que não requerem informações sensíveis, como música em streaming ou sites de informação como a Wikipédia. Assim, você pode ter um browser dedicado, como o Internet Explorer, apenas para informações confidenciais e para gerenciar sua conta bancária online, por exemplo. Fonte – Artigos Zurich
PONTO FINAL LEILA NAVARRO
Como manter a imunidade mental, emocional e física em tempos de home office
“Não sobrevive a espécie o mais forte, mas o que se adapta à mudança.” Charles Darwin Darwin que me perdoe, mas tenho que fazer um adendo “hoje” a está célebre frase: “Não sobrevive a espécie o mais forte, mas o que se adapta a mudança com mais velocidade.” Acredito que a velocidade hoje não é opcional, mas sim fato! Já sabíamos dessa verdade, mas o COVID-19 deixou isso muito bem claro! Os países que tiveram cifras de contágio, mortes inferiores a seus vizinhos e máxima eficiência ao se livrar do vírus, foram os que praticaram: • capacidade de decisão rápida e execução imediata; • comunicação clara, efetiva e transparente; • criatividade nas soluções e na busca constante de inovação. Assim como as empresas que de imediato colocaram toda sua equipe em home office, já não era mais uma questão de opção e sim de precisão! A linguagem necessitou ser modificada e adaptada a um novo cenário. Por isso, a importância de falar sobre “Darwinismo Digital”. Em uma sociedade tão volátil como a atual, onde a revolução digital está mudando a forma como consumimos, comunicamos e obtemos 30
informação, as empresas, do mesmo modo que as espécies, estão obrigadas a se adaptarem para sobreviver. Já que atualmente estamos lidando com uma geração de “Figitais”, o físico e o digital se tornou uma experiência vital plena. Mas, acredito que para lidar com tanta informação e velocidade, precisamos alinhar alguns aspectos: Imunidade Mental - O que não deseja ver em seu mundo, não mantenha em sua mente! Afinal, você pensa ou é pensado? Imunidade Emocional - O medo trás o passado ao presente, a confiança leva o presente ao futuro. Assim como o ser humano depende do ar para viver, depende também de suas emoções para se comunicar. Saber se utilizar das emoções básicas (sistema límbico), do nosso alfabeto emocional, para através do neocórtex que escreve as emoções mais complexas e transcendentes como a gratidão, a contemplação e outras. Não precisamos controlar nossas emoções, precisamos apenas aprender a transitar entre elas e usá-las a nosso favor. Você não é o medo! Você sente o medo. Imunidade Física - O ser humano assim como os animais, vieram com um manual de instrução chamado instinto e que a vida moderna acabou resetando, por isso é fundamental recuperar esse mecanismo. Em tempos de home office é preciso nos desenvolver e nos aperfeiçoar cada vez mais. Analisar a mente, as emoções e corpo físico que estão ao nosso favor, e não nós a mercê deles. Sabê-los e entendê-los faz toda a diferença nesse momento! Passar por esse período de contingência e resiliência, não precisa
ser um bicho de sete cabeças. Pensar apenas nos males da humanidade acaba afetando a criatividade, logo a empresa, a equipe, a família e você! Por isso, reforço de maneira prática, bem humorada e positiva as ferramentas cruciais para essa viagem não planejada. Você só precisa incluir na bagagem: Autocontrole, Autodisciplina, Autorrespeito, Autoestima, Autoconhecimento e Autoconfiança. Essa é a base para desenvolvermos o trabalho e integração sob a ótica da produtividade, do cooperativismo, da liderança e do espírito de equipe. Vivemos num mundo VUCA! Vuca é um termo inglês, que significa volatilidade (volatility), incerteza (uncertainty), complexidade (complexity) e ambiguidade (ambiguity), uma combinação de qualidades que, em conjunto, caracterizam a natureza de algumas condições e situações difíceis. Esse é o mindset do planejamento estratégico, da liderança! É o panorama para atitude ideal diante à prova de crise. E não é porque nós ou o outro deseja, simplesmente é assim!. Que tal analisar os fatos e procurar soluções se apaixonando pelos problemas? É com essa configuração mental de Startup que aceitaremos o sentido do real caos com verdadeira maestria. Juntos podemos continuar a sonhar, pois viver é materializar sonhos! Leila Navarro é palestrante motivacional há 20 anos. Top 5 na categoria “Palestrante” no Top of Mind de RH 2019. Autora de 16 livros, especialista em comportamento humano, influenciadora motivacional e atitudinal.
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