Ano 19 | Número 160 | 2020
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O FUTURO SEGURO “Mais do que nunca, o sentimento de fragilidade encontra conforto no ‘seguro emocional’ – a fundamental sensação de acolhimento. O diálogo no pós-pandemia terá um foco central: estamos retomando as atividades, houve perdas nos negócios e como viabilizar a proteção à vida, à residência, à saúde, à empresa etc.? O seguro é parte preponderante do desenvolvimento civilizatório e o Brasil, enfim, absorve essa cultura. Esse é o futuro”. Marcio Coriolano (CNseg)
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Carta ao Leitor
Mesmo com queda no PIB, setor de seguros cresce
Com a retomada de diversos segmentos de seguros nos últimos meses - após a reabertura de uma série de atividades econômicas -, o faturamento do setor (sem saúde e previdência) ficou em R$ 11,3 bilhões no mês de julho de 2020. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o crescimento foi de 1%. Na separação por ramos, os números foram parecidos, com avanço de 1% nos seguros de pessoas (R$ 4,1 bilhões) e nos ramos elementares (R$ 7,2 bilhões). As informações são da última edição da Carta de Conjuntura do Setor de Seguros, publicação mensal desenvolvida pelo Sindicato das Empresas de Seguros e Resseguros (SindsegSP) e pelo Sindicato de Empresários e Profissionais Autônomos da Corretagem e da Distribuição de Seguros do Estado de São Paulo (Sincor-SP). Tabela de faturamento até julho 2020:
O estudo ainda aponta que o PIB brasileiro sofreu uma retração de 9,7%, mostrando que o segundo trimestre do ano apresentou os efeitos econômicos da pandemia do novo coronavírus no País. “A expectativa é que a economia volte a crescer no terceiro trimestre de 2020, otimismo que se reflete no aumento constante dos índices de confiança da indústria, do comércio e do setor de seguros, conforme registros nos últimos meses”, diz a publicação. O Editor
EXPEDIENTE
ANO 20 | NÚMERO 160 | 2020
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Desafio
Confiança das seguradoras se estabiliza Pelo quarto mês seguido, a trajetória de recuperação da confiança das seguradoras continuou. É o que indica o Índice de Confiança do Setor de Seguros (ICSS), pesquisa mensal realizada pela Fenacor, com base em questionários respondidos por corretores de seguros, seguradores e resseguradores. Com dados de setembro, o cenário é de estabilidade, com números em torno de 100 pontos. Ou seja, a manutenção da situação nos próximos seis meses, sem otimismo ou pessimismo.
Rentabilidade do seu setor
Faturamento do seu setor
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Capa
Arquivo SB
A missão civilizatória do seguro
“O seguro tem uma missão civilizatória muito importante, que é a da mobilização da sociedade em prol da proteção e segurança de todos”, afirmou o presidente da CNseg, Marcio Coriolano (foto), durante sua participação no Connection 2020, evento online organizado pelo Clube dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro (CCSRJ). Segundo Coriolano, o “susto” gerado pela pandemia do novo coronavírus e a consequente crise epidemiológica tiveram como um dos principais efeitos o fortalecimento do sentimento de finitude das pessoas, “fazendo crescer a demanda da sociedade por proteção e aumentando a necessidade do setor de oferecer produtos cada vez mais acessíveis a todos os públicos, de todas as regiões desse Brasil imenso”.
Com nível de solvência reconhecido internacionalmente, que “permitiu ao setor atravessar quase incólume a grande recessão ocorrida entre 2015 e 2017”, com reservas de capital na ordem de R$ 1,2 trilhão e preparo tecnológico, que “possibilitou a colocação da esmagadora maioria de seus profissionais em regime de home office, praticamente da noite para o dia, sem comprometimento da produtividade”, o segmento de seguros brasileiro mostrou-se à altura de sua missão. Para o presidente da CNseg, “a inovação é construída a cada dia”, ressaltando a importância dos processos que já vinham sendo implementados pelas seguradoras antes da pandemia. “A atual crise sanitária criou mais aversão aos riscos da natureza e mostrou a necessidade de se acele-
rar o passo para deixar a tecnologia à disposição de todos, especialmente daqueles que mais precisam, que são os de menor renda”. O executivo disse que a ampliação da proteção securitária da sociedade também depende de outros fatores, como as reformas estruturais, principalmente a administrativa e a tributária. Na análise do presidente da CNseg, “a atual administração da Susep, depois de algumas mensagens de difícil entendimento, vem avançando positivamente em desregulamentações que podem vir a reduzir custos e aumentar eficiência”. Destacou a necessidade de enxugamento dos custos regulatórios e da ampliação do conhecimento dos fundamentos do seguro por parte dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Fonte CNseg 5
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O futuro seguro Marcio Serôa de Araujo Coriolano (*) Chegamos a um paradoxo: o de planejar o futuro estando em um presente ameaçado gravemente por uma doença, a Covid-19, causada pelo novo coronavírus. O ânimo vem de promissoras vacinas que estão a caminho e dos indícios de que a vida vai, aos poucos, voltando a se movimentar mundo afora. Mas, que futuro é esse? Não é possível afirmar muita coisa porque a sociedade ainda está passando por um grande trauma, e as pessoas devem sair diferentes do “outro lado”. Porém, pelo menos um legado destes tempos difíceis parece claro: a busca por segurança. Neste contexto, o crescimento do mercado de seguros, quando tudo parece ruir em volta, tem ligação direta com a experiência covideana. Ninguém quer ser surpreendido, novamente, por algo que vire a vida de cabeça para baixo, quebre a empresa de uma hora para outra, leve à morte tantas pessoas queridas. Em junho se comparado ao mês de maio, os seguros alcançaram índices robustos de expansão: quase 33%, potencializado pelo Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), e 18,3%, sem essa alavanca. A demanda é ampla. Estudos apontam para um maior grau de exigência das pessoas em relação à sustentabilidade, às questões sanitárias e ao investimento científico. Tudo isso está relacionado ao seguro. Aprendemos, a duras penas, que a negligência com saneamento, água, floresta, lixo, pode custar muito caro, ceifar vidas. Como a tendência é de que catástrofes ambientais se repitam, a prevenção é prioridade. O desafio 6
é falar de segurança em um cenário pós-pandêmico coalhado de desemprego e baixa renda. No caso do Brasil, uma rápida olhada para trás, entretanto, evidencia que o novo coronavírus não inventou a crise, apenas agravou o quadro recessivo em andamento. O que a doença alterou, de fato, foi o conceito de risco. Hoje, ninguém quer ouvir o alerta popular sobre a impossibilidade de um raio cair duas vezes sobre a mesma cabeça, porque ficou provado que, sim, ele cai até mais vezes, uma vez que famílias ou patrimônios foram dizimados nesta tempestade. A Covid-19 provocou o rastreamento consciente, qualificado e global, ao mesmo tempo, de cauções possíveis. Os seguros pessoais e empresariais protegem a vida e o patrimônio; as ações individuais e coletivas protegem o mundo. Essa conta só fecha com a participação dos governos na promoção do desenvolvimento e da igualdade social. Até 2018, por exemplo, 67% da população brasileira ganhavam menos do que dois salários mínimos por mês. A ideia da prevenção está diretamente relacionada à do desenvolvimento. O país precisa crescer para que mais gente tenha acesso a padrões mínimos de renda, alimentação, higiene, saúde e, na esteira, à proteção. A pandemia deu visibilidade a esses problemas seculares e que têm que ser resolvidos. Alternativas estão sendo criadas, adaptadas ou flexibilizadas. Por exemplo, a cobertura intermitente, que pode ser bem-sucedida em apólices de automóveis, celulares e bicicletas, para citar alguns, tem perfil adequado para épocas de orçamentos
Mais do que nunca, o sentimento de fragilidade encontra conforto no “seguro emocional” – a fundamental sensação de acolhimento menores. Mas é interessante notar que a pandemia recuperou a importância do seguro anual de automóveis. O carro se transformou em uma “cápsula móvel” de proteção. Em relação à residência, o isolamento social sacramentou uma mudança de comportamento que veio para ficar: o home office. Muitas moradias passarão a ser, em definitivo, ambiente de trabalho, e essa fusão pode significar economia. De seu lado, a Superintendência de Seguros Privados (Susep) tem demonstrado estar comprometida a analisar as diferentes modalidades em esforço conjunto. Mais do que nunca, o sentimento de fragilidade encontra conforto no “seguro emocional” – a fundamental sensação de acolhimento. O diálogo no pós-pandemia terá um foco central: estamos retomando as atividades, houve perdas nos negócios e como viabilizar a proteção à vida, à residência, à saúde, à empresa etc.? O seguro é parte preponderante do desenvolvimento civilizatório e o Brasil, enfim, absorve essa cultura. Esse é o futuro. *Marcio Serôa de Araujo Coriolano é economista e presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg)
Panorama
Crescimento do seguro de pessoas e tendências no pós-pandemia
Fotos: reprodução
Empresas fazem balanço das mudanças e aprendizados e analisam o futuro do ramo
A pandemia e o isolamento social provocaram grandes mudanças no mercado de seguros de pessoas, que, apesar dos desafios, cresceu acima de outros ramos. Como as seguradoras enfrentaram essas mudanças e o que esperam do futuro foram alguns dos assuntos abordados na 4ª edição do Encontro com Especialistas, almoço virtual promovido em setembro pelo CVG-SP com a participação de seguradoras associadas e transmissão ao vivo pela internet. Sob a mediação do presidente do CVG-SP, Silas Kasahaya, o encontro
contou com a participação de Márcio Magnaboschi, diretor Comercial da Centauro-ON, Fábio Lessa, diretor Comercial da Capemisa, e Alexsander Kaufmann, superintendente Comercial da MBM. Para o trio, Kasahaya perguntou sobre as principais ações das respectivas empresas para o desenvolvimento do mercado de seguro de pessoas.
com os valores incorporados pela empresa, como o trabalho humanizado. “São valores que prezo e que estão em linha com os meus próprios”, disse. No período de isolamento social, segundo ele, a empresa impulsionou o treinamento e a interação digital com corretores de seguros. A Centauro-ON está no grupo de seguradoras que passaram a indenizar sinistros por Covid-19, e que foi além ao não estabeleTrabalho humanizado cer carência para novos contratos. Magnaboschi contou que está Em relação aos projetos, Magatuando na Centauro-ON desde 1º de naboschi adiantou que a seguradora setembro, mas que já se surpreendeu pretende intensificar atuação nos se7
guros coletivos, com foco no pequeno e médio mercados e atuação com corretores generalistas. “Além de reforçar a base em São Paulo e de dar expressão de caráter nacional para a empresa, meu desafio é priorizar o trabalho com corretores, investindo em tecnologia, novos portais e ferramentas para torná-los mais eficientes”, ressaltou. O executivo adiantou que a seguradora já tem prontas novidades para o próximo ano. “Nosso propósito é desenvolver parcerias com corretores, tornando a jornada deles e dos consumidores mais amigável, e também com seguradoras que possam complementar o nosso modelo de negócio de distribuição”, acrescentou.
Crescimento Na opinião de Fábio Lessa, o mercado de seguros demonstrou resiliência e se reinventou para achar soluções positivas durante a pandemia. O corretor de seguros também se reinventou para manter o relacionamento com a sua base de clientes. O estágio avançado de automação das seguradoras ajudou nesse sentido e os resultados já estão surgindo. Lessa trouxe os dados mais recentes do levantamento da Susep referente a julho, destacando o crescimento do seguro de pessoas de 16,8% entre junho e julho deste ano. O seguro de vida cresceu 10,2% até julho de 2020 em comparação com julho de 2019. “Esse crescimento é bastante significativo porque é fruto do trabalho que o mercado vem desenvolvendo”, afirmou. Para Lessa, o papel do corretor é de transformação social. “Porque vender seguro é um ato de amor”, disse. Ele avalia que o seguro de vida evoluiu ao incorporar novas coberturas, além das tradicionais. A Capemi8
Iniciativas para o desenvolvimento do mercado
Na 3ª Rodada do Encontro com Especialistas do CVG-SP, realizada em agosto, executivos da Bradesco, SulAmérica e Tokio Marine relataram as respectivas iniciativas para o desenvolvimento do mercado de seguro de pessoas. No almoço virtual, os destaques foram o bom desempenho do ramo e a inovação em produtos e serviços, acelerada pela transformação digital. Ambiente favorável Bernardo Castello, diretor da Bradesco Vida e Previdência, observou que a pandemia está mudando a percepção das pessoas em relação aos riscos e abrindo espaço para a venda consultiva do corretor de seguros. Ele destacou o crescimento de 30% no seguro de vida individual neste semestre e a maior demanda do seguro para doenças graves. Em relação às iniciativas da Bradesco Seguros, Castello citou a plataforma “Com Você Corretor”, que oferece informação e capacitação aos corretores. A seguradora também avançou no processo de transformação digital e, hoje, além da proposta de seguro, o aviso de sinistro é 100% digital. O executivo ressaltou, ainda, a iniciativa da Bradesco e também de muitas seguradoras de indenizarem as mortes por Covid-19. “Essa decisão é hoje um divisor de águas, porque garante a função social do seguro de proteger pessoas”, disse. Momento importante Victor Bernardes, diretor de Vida e Previdência da SulAmérica Seguros, comentou o desafio de acelerar o processo digital na empresa. Hoje, segundo ele, a distribuição de vida e previdência é 100% digital. Com as vendas em crescimento, fez a diferença, a seu ver, o lançamento do guia de vendas digital, uma ferramenta interativa. “Permite ao corretor estar sempre atualizado”, ressaltou. Bernardes lembrou que a SulAmérica está atravessando um momento
sa, especializada no segmento de vida para pequenas e médias empresas, segundo Lessa, está atenta ao atual momento de empreendedorismo. “O fato de se tornar MEI não elimina a exposição aos riscos. O mercado está pronto para oferecer proteção”, disse.
Resultados Alexsander Kaufmann iniciou na MBM um ano depois de a seguradora remodelar a sua área comercial e expandir nacionalmente, há cinco anos. Com sede no Rio Grande Sul, a seguradora completou 70 anos de atuação e, hoje, está presente em doze capitais e mais o Distrito Federal. Ele relatou que pandemia obrigou a MBM a se reinventar por meio de home office, lives, videoconferências etc. Segundo Kaufmann, o isolamento social trouxe a oportunidade para a MBM olhar para dentro e descobrir como poderia melhorar as ferramentas tecnológicas, os produtos e a proteção ao cliente. Essas ações vieram ao encontro da maior demanda pelo seguro de vida, que, ele espera, não acabe com o fim da pandemia. “Cabe ao mercado e aos corretores não deixarem que isso se apague”, ressaltou. Na sua visão, o trabalho remoto trouxe alguns resultados positivos, como a percepção de que as reuniões presenciais não são tão necessárias. Para o executivo, a pandemia acelerou a transformação tecnológica do mercado. Kaufmann contou que além de preparar o lançamento de novos produtos para este ano, a MBM também está cada vez mais online. “Queremos estar mais próximos dos corretores, levando soluções e fomentando o mercado”, disse.
importante com a conclusão da venda da carteira de automóvel. Ele afirma que agora a empresa está mais focada em pessoas e benefícios. Daí porque desenvolveu um olhar integral sobre a saúde do cliente, inclusive a financeira. Novo cenário O seguro de pessoas ultrapassou pela primeira vez o faturamento do seguro de automóvel, em 2016, segundo o vice-presidente do CVG-SP, Marcos Kobayashi, também diretor Comercial Nacional Vida da Tokio Marine Seguradora. Ele ressaltou que, no final de 2019, o seguro de pessoas também superou a carteira de saúde, atingindo a primeira colocação no ranking de seguros. “Isso é muito relevante e merece destaque”, concluiu. Apesar dos desafios da pandemia, Kobayashi enxerga um novo cenário para o seguro de pessoas. Prova disso é o aumento significativo de corretores que migraram para o ramo. A Tokio Marine, segundo ele, que em 2014 tinha 3,4 mil corretores ativos, atingiu em julho deste ano a marca de 14 mil corretores. Durante a pandemia, a seguradora promoveu ações sociais importantes, como a homenagem aos profissionais de saúde no Hospital das Clínicas e a doação para leitos de UTI na Santa Casa. Na área de produtos, uma das inovações foi a telemedicina. Ele comentou, ainda, a iniciativa da Tokio Marine e demais companhias de indenizarem a Covid-19. “Isso foi possível graças à solidez financeira do mercado”, ressaltou. Inovação A inovação foi o tema de uma das perguntas dos participantes respondida por Bernardo Castello, que apontou a telemedicina como exemplo. “Já se foi o tempo de vender o mesmo produto para todos os clientes”, disse. Já Victor Bernardes observou que o mundo digital ampliou as alternativas de capacitação para os corretores. A SulAmérica, por exemplo, já treinou mais de 30 mil corretores. Kasahaya aproveitou a oportunidade para informar que o CVG-SP em parceria com FECAP lançou o seu primeiro curso de ensino à distância na área de riscos pessoais. “Temos muito orgulho dessa iniciativa que irá beneficiar o mercado”, disse. Ele também divulgou o encontro nacional dos CVGs, que acontecerá em outubro com a participação de sete entidades.
convidados as perguntas dos participantes recebidas pelo chat. Uma delas sobre o modelo de relacionamento dos corretores no pós-pandemia. Magnaboschi utilizou o exemplo da Centauro-ON, que contratou profissionais para trabalharem remotamente, inclusive de locais distantes, como Manaus (AM), para concluir Talentos Silas Kasahaya transmitiu aos que o “paradigma do presencial foi
quebrado pela pandemia”. Mais do que a presença, para ele o importante são os talentos. Fábio Lessa afirmou que hoje fala mais com os corretores do que antes, graças à tecnologia. “Sempre motivamos os corretores a repensarem os seus modelos de negócio e a tecnologia é uma aliada. Mas, nada substitui o talento das pessoas”, disse. 9
PubliEditorial
Liberty Seguros lança novo clube de vantagens +Liberty com centenas de descontos e cursos grátis A Liberty Seguros acaba de lançar a nova versão de seu clube exclusivo de benefícios: o +Liberty. O novo clube 100% digital foi idealizado com o objetivo de trazer mais proximidade e oferecer uma experiência de qualidade para clientes e corretores mesmo quando não precisam dos serviços de assistência e sinistro da seguradora. Dentre os benefícios disponíveis no lançamento, destacam-se o curso de Personal Organizer, que ajudará as pessoas a cuidarem de seus espaços neste momento em que passamos mais tempo em nossas casas, e também um curso de Marketing Digital completo, que será oferecido gratuitamente aos clientes PME. Além disso, a Liberty seguirá oferecendo a assinatura anual do Chefsclub. Combinados, esses benefícios já oferecem mais de R$ 120,00 em descontos de imediato para os clientes. E em toda plataforma, também estão disponíveis cupons de desconto em mais de 200 parceiros que podem ser utilizados sem precisar sair de casa, além de novas experiências exclusivas que serão lançadas a cada mês. A seguradora trabalha diariamente para oferecer a melhor experiência possível para todos os seus públicos e esse objetivo é refletido em sua pesquisa do nível de satisfação dos clientes (NPS). Os dados desse levantamento apontam também que clientes que passaram por alguma experiência com a Liberty tiveram em média 19 10
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Corretores também têm acesso a benefícios exclusivos para desenvolver seus negócios e suas carreiras
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pontos percentuais de satisfação a mais do que os que não precisaram utilizar nenhum serviço. Pensando nisso, a Liberty levou para dentro de casa o desafio de dar a todos os clientes e seus corretores parceiros a melhor experiência com a seguradora, mesmo quando não precisaram de serviços de assistência ou sinistros, entregando assim ainda mais confiança para que aproveitem seus bens e os momentos importantes da vida e dando início ao projeto do + Liberty. “Depois do sucesso do Clube Li-
berty Momentos, que teve mais de 500 mil acessos no ano passado, ficou claro que o próximo passo seria reformular esse programa, disponibilizando vantagens ainda mais exclusivas e úteis neste momento. Com o novo +Liberty, os clientes têm seu investimento, ao contratar o seguro, valorizado. Ao mesmo tempo, os corretores também podem aproveitar os benefícios do clube e utilizá-lo como mais um argumento para que seus clientes escolham a Liberty.”, afirma Patricia Chacon, diretora de Transformação da Liberty Seguros.
Vantagens que vão além do seguro contratado Para os segurados, a companhia oferecerá opções de descontos para que aproveitem a vida com confiança, como cursos online de música pelo site Musicdot, o aplicativo de treino e personal BioTreino, cupons para os streamings de vídeo Watch ESPN e Clubinho Play, descontos no aplicativo de delivery James, além do acesso gratuito aos serviços de limpeza de casas e escritórios do app Parafuzo. O novo clube também traz benefícios exclusivos para clientes empresariais de PME. Já no caso dos corretores parceiros, visando expandir suas carteiras e desenvolvê-los pessoal e profissionalmente, a Liberty irá disponibilizar descontos em lojas de equipamentos de escritório como Dell, Lenovo, Oppa e Multilaser; além de cupons em cursos das escolas online, Alura e Leveduca. Para acessar o clube basta entrar no Meu Espaço Cliente ou Meu Espaço Corretor no site ou acessar nos apps Liberty – em IOS e Android.
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Ponto de Vista | ANTONIO PENTEADO MENDONÇA
A telemedicina veio para ficar
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Graças à pandemia do coronavírus, a telemedicina entrou em cena, se Deus quiser, para ficar. Por razões pouco claras, antes da Covid-19, apesar de reconhecida como importante ferramenta para melhorar o atendimento à saúde, a telemedicina havia sido vetada. Não podia ser usada, ainda que salvasse vidas. Nada que o Brasil não conheça, mas que, agora, parece que atingiu o ponto de não retorno, com tudo de bom e positivo para a população brasileira. Bem antes da chegada da pandemia, as operadoras de planos de saúde privados já falavam em empregar a telemedicina como um instrumento importante para melhorar o atendimento e baratear custos. Através dela seria possível fazer consultas à distância, analisar resultados de exames, diagnosticar e prescrever tratamentos. Seria possível fazer o acompanhamento dos pacientes quando estivessem fora de seu domicílio. E, principalmente, seria possível disponibilizar conhecimento e experiência para médicos, em locais distantes, realizarem inclusive cirurgias complexas, assessorados pelos melhores especialistas. Imagine alguém que sofre um AVC (Acidente Vascular Cerebral) no interior de Roraima e que necessita uma cirurgia de emergência para salvar a vida. As chances de ser transportado a tempo para um centro médico com condições ideias para atendê-lo são mínimas, em função do tempo e da distância. Usando a telemedicina, um cirurgião sem especialização na área poderia realizar o procedimento, monitorado e guiado por um neuro cirurgião de um dos hospitais de ponta do país, sentado em seu consultório a milhares de quilômetros de distância. A vida de um paciente, em princípio, condenado à morte pela precariedade da localidade onde sofreu o AVC, seria salva pela utilização de uma ferramenta que permite ao especialista, longe do local, sentado na frente de seu monitor, acompanhar milimetricamente o que acontece na sala de cirurgia e indicar ao cirurgião que está realizando a intervenção cada passo que deve dar para concluir com sucesso o procedimento salvador.
E o exemplo se estende para todos os campos da medicina, abrindo para os médicos do interior a possibilidade de realizar intervenções sofisticadas, para as quais não têm a especialização necessária, graças ao monitoramento remoto realizado por um especialista. Mas não é só no campo das cirurgias que todos saem ganhando. Através da telemedicina é possível a realização de consultas à distância, além da análise dos resultados dos exames, oferecendo ao médico que está diante do problema a avaliação e o conhecimento do especialista que emite uma segunda opinião, confirmando ou aperfeiçoando a avaliação do profissional que está atendendo o paciente. O uso da telemedicina tem ainda a vantagem de baratear os custos do atendimento médico-hospitalar. Com sua utilização, remoções, que de outra forma seriam obrigatórias, podem ser substituídas pela intervenção à distância de um especialista capaz de auxiliar a equipe que está atendendo, oferecendo o conhecimento profissional indispensável para a realização dos procedimentos para o caso, no próprio local. Outra utilização óbvia para a telemedicina é o acompanhamento de pacientes crônicos longe de suas residências. Através dela, o médico pode acompanhar seus pacientes e determinar imediatamente as providências, tanto para situações de rotina, como extraordinárias. Com a telemedicina ganha o cidadão, que passa a ter acesso a recursos que de outra forma estariam fora de seu alcance. Ganham os profissionais, que passam a ter acesso às técnicas dos especialistas que os apoiam, não só solucionado problemas, mas adquirindo novos conhecimentos para melhorar seu desempenho. Ganham os planos de saúde e seus segurados, pela redução de custos e sofisticação do atendimento. E ganha o SUS (Sistema Único de Saúde), que pode se valer dela para aumentar a oferta de serviços e melhorar os já existentes. Pretender acabar com a telemedicina após a pandemia é dar um tiro no peito do brasileiro.
Análise | DILMO BANTIM MOREIRA
Telemedicina, Pandemia e Seguros
Considerada como um relevante suporte para a medicina tradicional, a telemedicina, uma área da telessaúde, teve origem com a evolução do conhecimento científico e dos recursos tecnológicos, permitindo que se realizem de maneira virtual tanto a monitoração por sistemas de inteligência artificial das condições de saúde, quanto o apoio de profissionais da medicina às pessoas, de forma rápida e simplificada. O primeiro relato da utilização de telemedicina data de 1910, com a invenção do estetoscópio eletrônico, em Londres. Naquela época, foram desenvolvidos amplificadores, receptores e repetidores, permitindo a transmissão da leitura do aparelho por distâncias de até 80 quilômetros. Com a evolução dos aparelhos telefônicos, surgimento da internet, computadores pessoais e o avanço dos sistemas de inteligência artificial, a facilidade, velocidade de comunicação e capacidade elevada de transmissão de dados expandiu enormemente o alcance da telemedicina. No Brasil, os primeiros contatos com esse instrumento começaram em 1994, com sua aplicação à realização remota de eletrocardiogramas, os quais eram transmitidos por meio de fax para médicos realizarem análises e, nesse mesmo ano, implantou-se um programa de videoconferência para conectar uma rede hospitalar, possibilitando a troca de informações clínicas. Em 1996 já havia disponibilização do primeiro serviço de monitoração domiciliar de pacientes. Nos anos seguintes, criaram-se hospitais virtuais, salas de teleconferências, laboratórios de telemedicina,
centros de informática em saúde, registrando-se avanço considerável de teleassistência domiciliar, teleconsultas e telecirurgias. Atualmente, a telemedicina é conceituada mundialmente como eHealth (de forma simplificada, saúde digital). Segundo a Healthcare Information and Management Systems Society - HIMSS, trata-se da utilização da internet em conjunto com outras tecnologias de informação, objetivando fornecer melhoria de condições à processos clínicos, maior acessibilidade aos pacientes e redução de custos de sistemas de saúde. A telemedicina tem dois pilares básicos: telelaudos e teleassistência. Telelaudos é o segmento principal da telemedicina no Brasil, consistindo de emissão de laudos à distância com base em softwares de saúde, os quais recebem exames de radiologia, eletrocargiograma, eletroencefalograma e outros, os quais são analisados por especialistas. Já a teleassistência transita os serviços da rotina clínica para o ambiente digital, como por exemplo, mas sem limitar à orientação da saúde, triagem, monitorização de pacientes e emissão de segunda opinião médica de diagnósticos. Mundialmente, essa atividade médica é regulamentada pela American Telemedicine Association – ATA e, no Brasil, pelo Conselho Federal de Medicina – CFM. Atualmente no território nacional a atividade está regulamentada pela Lei 13.989, de abril de 2020 e Portaria nº 467 (sobre o uso da telemedicina no Brasil durante a pandemia da Covid-19), podendo ser utilizada para atendimento pré-clínico, de suporte assistencial, de consulta, monitoramento e diagnóstico, tanto em atendimentos do Sistema Único de Saúde como na rede privada. Enquanto durarem as medidas governamentais de combate à atual pandemia, tanto a ANS quanto o SUS determinaram procedimentos específicos na utilização da telemedicina. 13
A ANS determinou que hospitais e clínicas não têm obrigação de oferecer serviços de telemedicina, contudo, operadoras de planos de saúde devem dispor em sua rede essa modalidade de atendimento. O SUS também disponibiliza serviços de consultas remotas, emissão de atestados e receitas médicas. O Conselho Federal de Medicina - CFM, através do Ofício CFM nº 1756/2020 - Cojur, o qual se adiciona às determinações da Resolução CFM nº 1.643/2002, reconheceu a possibilidade e a eticidade da utilização da telemedicina, em caráter de excepcionalidade e enquanto durarem as medidas de enfrentamento à pandemia causada pelo Covid-19. No ambiente securitário, os serviços de teleassistência - em situações não emergenciais – têm sido aplicados aos Seguros de Pessoas - como por exemplo ao seguro de Vida e de Viagem e, também ao Seguro Saúde, disponibilizando serviços ligados à subscrição de risco, orientação médica, pedidos de exames, prescrição de medicamentos, emissão de atestados e até encaminhamento entre serviços de saúde. Ainda que não conectada diretamente à telemedicina, no mercado de seguros tem sido cada vez mais utilizado o recurso da tele-entrevista, coletando informações dos proponentes com a utilização de profissionais ligados à área de saúde, refinando assim as informações obtidas e permitindo maior assertividade na análise de aceitação. De toda forma, ainda que reconhecida a praticidade e capacidade contributiva oferecida pela telemedicina, há ainda muito a se discutir sobre sua prática, limitações e benefícios. Aos órgãos reguladores da medicina, ultrapassado o momento atual de utilização desse instrumento como ferramenta emergencial, se imporá a tarefa de estabelecer regulamentação adequada para aplicação consciente desse recurso na relação entre os profissionais da medicina e os usuários de seus serviços. Dilmo Bantim Moreira Presidente do Conselho Consultivo do CVG/SP, acadêmico da ANSP no segmento de Seguros de Pessoas, administrador pós-graduado em Gestão de Seguros e Previdência Privada, atuário, membro da Comissão Técnica de Produtos de Risco da FenaPrevi e de Seguro Habitacional da FenSeg, docente em Seguros de Pessoas, Previdência Complementar, Saúde, Capitalização, Atendimento ao Público e colunista em mídias de seguros. 14
Presidente da FenaSaúde aponta rumos para a telemedicina
O presidente da FenaSaúde, João Alceu Amoroso Lima (foto), defendeu a rápida regulamentação definitiva da telemedicina. Ele ressaltou alguns aspectos que merecem atenção especial por parte do Conselho Federal de Medicina (CFM), a quem caberá à tarefa. “A grande vitoriosa da pandemia foi a telemedicina. Filtrou a ida a prontos-socorros e atende centena de milhares de casos com índice de resolutividade de 85% na primeira consulta”, afirmou João Alceu, no webinar “Como a pandemia tem transformado as relações entre prestadores e operadoras de planos de saúde”, promovido pela Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp). Com relação à territorialidade, ou seja, a possibilidade de pacientes serem atendidos por médicos de outra região ou Estado, as melhores experiências indicam que o acesso deve se dar sem limitações. Já a decisão sobre a necessidade de a primeira consulta ser ou não presencial deve caber ao médico, caso a caso. Finalmente, a remuneração das consultas à distância deve resultar de livre negociação entre prestadores e operadoras, como ocorre com os procedimentos presenciais. João Alceu, entretanto, afirmou que a empresa que estiver interessada na telemedicina apenas por redução de custos, “queima a largada”. O objetivo é racionalizar as operações e oferecer um serviço mais eficiente para o beneficiário.
Mercado
Seguro de Fiança Locatícia cresce em vendas ano a ano O mercado imobiliário tem registrado um aquecimento, apesar da pandemia. A venda e aluguel de imóveis usados, em junho, foi a maior dos últimos cinco meses, 10% superiores à média registrada em fevereiro, quando o país ainda não havia registrado casos de Covid-19. É o que aponta levantamento do Painel do Mercado Imobiliário (PMI). Este cenário também puxou um forte aumento na procura pelo Seguro de Fiança Locatícia, que vem crescendo em vendas ano a ano. No primeiro semestre de 2020, foram vendidos no Brasil mais de R$ 360 milhões em prêmios de seguro, superando em mais de 50% o que foi comercializado no mesmo período de 2019. No Norte e Nordeste, foram vendidos R$ 8 milhões em prêmios do produto, um acréscimo de 25,5% em relação ao ano passado. “Este seguro substitui o fiador no caso de locações residenciais e comerciais, abrangendo a totalidade das obrigações do locatário”, explica Evandro Barroso, especialista em seguros e delegado do Sindicato das Seguradoras Norte e
Nordeste (Sindsegnne). Com a Fiança Locatícia, fica garantido o pagamento de indenização, ao segurado, dos prejuízos que venha a sofrer em decorrência da inadimplência do locatário em relação à locação do imóvel mencionado na apólice, respeitadas as disposições, as coberturas e os limites definidos em contrato. “São várias as vantagens desta proteção. Para o inquilino, evita o constrangimento de pedir a familiares ou amigos que sejam seus fiadores e o desembolso imediato da caução, além de dar mais agilidade na aprovação do contrato; para o estipulante, confere segurança e comodidade nos processos de sinistro; e para o proprietário do imóvel, garante o recebimento dos alugueis e demais encargos (se contratados), mesmo que o inquilino esteja inadimplente”, afirma Barroso. Algumas imobiliárias, inclusive, já estão trabalhando apenas com o seguro para garantia de recebimento de aluguel, dispensando opções como indicação de fiadores, extremamente
burocrática, ou depósito de caução, já que nem sempre o inquilino terá o dinheiro equivalente a três meses de contrato para fazer o adiantamento. “Dispensa da análise de cadastro, que passa a ser feita pela seguradora; a possibilidade de assistência jurídica da seguradora, caso seja necessário, e a certeza do recebimento do aluguel garantindo a regularidade no recebimento da taxa de administração do imóvel são alguns dos benefícios que o seguro traz para as imobiliárias”, completa o delegado.
A GRANDE JORNADA PELO MUNDO DOS SEGUROS Toda segunda-feira, das 7hs às 8hs Apresentação – Pedro Barbato Filho Rádio Imprensa FM 102,5 O programa pode ser ouvido em tempo real, pelo portal www.pbfproducoes.com.br
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Retomada
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Em crescimento, mercado automobilístico projeta mudanças no perfil do consumidor “A partir de maio, a situação melhorou e estamos nos ajustando de acordo com a evolução da demanda, tanto em quantidade como o tipo de modelo. A indústria automobilística está preparada para atender” Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea
O setor automotivo mostra que ganhou tração depois de meses de paralisação na pandemia. Os financiamentos de veículos dão indicativos de melhoria e a oferta de crédito tem contribuído para esse cenário. Para expandir esse debate, a Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi) realizou um evento que debateu “Financiamento de Veículos: A hora e a vez da retomada”. Luana Bichuetti, vice-presidente de Auto da Creditas, entende que o momento é peculiar. “Estamos falando de uma crise econômica, que é derivada de uma questão de saúde pública. Ela traz uma necessidade maior de financiamento para a compra de veículos, mas também existe o medo que compõe esse cenário. A retomada é clara, mas precisa estar alinhada com nossos parceiros – a transação terá valor maior com a compreensão 16
da necessidade dos clientes”, ponderou Luana. “Sempre vai existir aquele consumidor que quer ir na loja, mas agora temos também aquele que se acostumou a comprar pela Internet. Então é preciso preparar os lojistas para este novo mercado digital. Ele [mercado] está em expansão e é preciso entender a experiência digital, além da necessidade individual. O momento de retomada é bom, há espaço - e o foco deve ser nessa humanização e construção de relacionamento que transcende uma venda”, ressaltou Luana Bichuetti. Luana ainda mencionou que a riqueza de dados permitiu evoluir para produtos, inclusive o refinanciamento. “Toda vez que ajudamos um cliente, isso é uma oportunidade. Nem sempre é a venda, pois o refinanciamento também é um produto financeiro. Boas soluções de crédito,
que ajudam clientes, colaboram com esse ciclo”, alertou. Para Luiz Carlos Moraes, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o País passou por um momento difícil. “A indústria estimava mais de 3 milhões de veículos, próximo de 10% de crescimento, que estavam sendo trabalhados para venda. Tivemos fechamento de concessionárias e Detrans e isso trouxe um impacto relevante. Retomamos a produção agora, com mudança do modelo, adaptando as rotinas aos protocolos sanitários. Há fábricas que empregam de 5 mil a 10 mil pessoas, ou seja, é uma logística de cuidado que precisou ser repensada. A partir de maio, a situação melhorou e estamos nos ajustando de acordo com a evolução da demanda, tanto em quantidade como o tipo de modelo (qual perfil, carro de preferência etc.). A indústria está preparada para atender”, afirmou.
Locação em destaque Luiz Carlos Moraes também argumentou que a locação é um mercado em destaque. “A gente vê que esse é um mercado importante em termos de modelo de negócio, até há um movimento diferente do tradicional por conta da pandemia – mais de 500 mil veículos foram vendidos em 2019 neste segmento e, embora esse número sofrerá impacto por conta da pandemia, com certeza será um dado relevante. Temos uma incerteza em relação ao mercado de trabalho - que faz com que o consumidor não contrate um financiamento de longo prazo -, mas com certeza a indústria já passou pelo pior. Estamos observando o mercado para entender como será a retomada”, avaliou o presidente da Anfavea, relembrando que “a indústria mundial vendeu 91 milhões de veículos – e agora com a crise, existe projeção de que desaparecerão 20 milhões desse número no mundo, estando o Brasil inserido neste contexto. – o que dará algo em torno de 70 milhões”. Alexandre Gil, Head Comercial da Safra Financeira, mencionou que todos precisaram se reinventar no campo dos relacionamentos. “Todo mundo parou em um primeiro momento, mas depois todos reagiram muito rápido. A gente encontrou caminhos, até por meio da tecnologia, para estar perto do consumidor e ultrapassar essas dificuldades. Entendemos que a pandemia jamais poderia nos tirar desse foco – que é o relacionamento com o cliente – e que sempre nos colocou em ritmo de crescimento. O setor reagiu e, em julho, tivemos indicadores parecidos com os do ano passado. Estamos otimistas”, ressaltou. De acordo com José Mauricio
Andreta Junior, vice-presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), no início da pandemia tudo era uma incerteza. “Crescemos em agosto 7,35% em relação a julho, mas a Fenabrave projeta uma queda anual de 36% para o setor, comparado com o ano passado. Vamos ter uma nova projeção em outubro, mas avaliamos uma questão positiva: temos uma Selic baixa, uma maior propensão ao crédito e, também por isto, o mercado está fluindo melhor”, ressaltou. “No começo da pandemia, 70% das vendas estavam em plataformas digitais – hoje temos uma reversão desse quadro: começa pela Internet, mas o test-drive e a negociação estão acontecendo nas concessionárias. O mercado está retomando e estamos com viés otimista”, projetou Andreta. Segundo ele, o novo normal será muito parecido com o antigo normal. “Desde abril, o Decreto que mantém a alíquota zero do IOF sobre operações de crédito contratadas é de extrema importância. Precisamos lembrar que, nos últimos meses, isso colaborou muito para os financiamentos. Acredito em crescimento melhor do que estava previsto”, acredita Andreta.
Espaço para crescer Rodnei Bernardino de Souza, diretor de Negócios Veículos do Itaú Unibanco, diz que há espaço para crescer. “Ainda vamos sentir alguns impactos econômicos a médio prazo, há risco de aumento de desemprego e inadimplência, mas todos aprenderam a trabalhar no Brasil em cenário de crise. Temos queda da taxa de juros e inflação baixa, o que vai nos ajudar nesse
processo. Os bancos estão preparados, até porque evoluíram em análise de dados, como conceder crédito de forma regionalizada, e conseguem colocar inteligência na concessão para precificar prazo, taxa e entender o perfil de cada cliente. Estamos com boas perspectivas, até por conta dessa curva de aprendizado”, enfatizou. Souza destacou que há uma migração do transporte público para propriedade, mas isso é uma questão de cenário, de médio prazo. “Ainda há espaço para aquisição no País, até porque a relação é 1 carro para 4 pessoas. O que vamos fazer é estar próximos do cliente, das suas necessidades, do ecossistema de mobilidade e gerando soluções”, considerou. Tadeu Silva, presidente do Omni Banco & Financeira, menciona que a história da companhia foi marcada pela ousadia. “Somos conhecidos pelo financiamento dos ‘velhinhos’, mas hoje temos uma solução mais ampla e abrangente. “Omni” quer dizer “para todos” e, dessa forma, conseguimos atender os mais diversos perfis. O momento mostrou que, diante da pandemia, houve uma adaptação do perfil de compra de um veículo diante da necessidade de cada cliente. Estamos em um momento de crise, com condições de risco que demanda atenção no crédito, mas há oportunidade nesse mercado para todos”, destacou. Na visão de Silva, a troca com troco e o refinanciamento são produtos importantes. “Sabemos operar bem nessas plataformas. Não é só a venda que faz diferença, mas entendermos de forma humanizada a necessidade individual de cada um – em razão do momento de vida do cliente”. 17
Arquivo
Visã Brasil 80% dos brasileiros retomaram compras, uso de transporte e lazer
De cada dez brasileiros, oito realizaram recentemente atividades como visitas a bares e restaurantes, shoppings ou comércio de rua, parques ou praças, salões de beleza ou clínicas de estética e uso de transporte público, segundo pesquisa C6 Bank/Datafolha. “Depois de um período longo de quarentena, a maior parte da população já retomou as atividades que costumava realizar antes da pandemia”, diz Paulo Alves, gerente de pesquisas do Datafolha. Entre os brasileiros que flexibilizaram a quarentena, 50% visitaram shopping ou comércio de rua nos 15 dias anteriores à pesquisa, 24% foram a salões de beleza ou clínicas de estética, 21% estiveram em restaurantes ou lanchonetes e 16% frequentaram parques ou praças. A retomada das atividades é mais frequente entre os perfis mais escolarizados da população e com maior renda. Entre brasileiros das classes A/B, 54% relatam compra em lojas do comércio de rua ou visita a shopping. Os entrevistados com 60 anos ou mais são os que menos indicam a realização dessas atividades: 32% fizeram 18
compras em comércio de rua, 7% foram a shoppings, 13% a salão de beleza, 9% a restaurante, bar ou lanchonete e 6% a parques ou praças. A pesquisa também mostra que 37% dos entrevistados aumentaram os gastos com atividades e compras fora de casa, índice que cai para 24% na região Sul. Por outro lado, 31% dos brasileiros mantiveram o nível de gastos e 32% estão gastando menos atualmente. Uso de transporte público A pandemia também alterou os hábitos dos brasileiros em relação aos transportes públicos. Entre os entrevistados, 40% aumentaram o uso de meios alternativos ao transporte público que não tinham o hábito de usar antes da quarentena, como bicicleta e carro próprio. A pesquisa mostra que 30% do público usou transporte público nos 15 dias anteriores à pesquisa, percentual abaixo das médias registradas antes da pandemia. A pesquisa foi feita entre os dias 21 e 31 de agosto de 2020, com base em 1.536 entrevistas nas cinco regiões .
Visã Brasil
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Brasil tem um dos 20 governos mais digitais do planeta, segundo estudo da ONU
A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou recentemente uma pesquisa sobre a transformação digital dos seus 193 Estados membros e o Brasil aparece no Top 20 do ranking. O estudo (E-Government Survey 2020: Digital Government in the Decade of Action for Sustainable Development) é conduzido pelo Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU e publicado a cada dois anos, com foco em analisar políticas e serviços propiciados pelos governos, além de incentivar os trabalhos que resultem na tecnologia como fator de inclusão. Segundo a pesquisa, o Brasil tem dado prioridade à transformação por meio de uma boa estratégia de governo digital, otimizando o acesso a informações públicas e criando estruturas que garantam maior inclusão digital e cidadania, como as consultas públicas com indivíduos e sociedade civil. Há explicações para isso, e mesmo que muitos não sejam simpáticos a este ou aquele governo, a verdade é que o estado brasileiro trilhou um bom caminho até aqui. “Uma delas é a forte e produtiva atuação da Secretaria de Governo Digital do Ministério da Economia para a oferta concreta de serviços eletrônicos. Iniciativas como o www.gov.br em que o cidadão poderá acessar inúmeros balcões digitais, evitando deslocamentos, filas e o desperdício de recursos (aproximadamente R$ 2 bilhões por ano, sendo R$
500 milhões para o governo e R$ 1,5 bilhão para a sociedade) e tempo (cerca de 149 milhões de horas antes gastas com burocracia) são mostras concretas de que a intenção é fazer mais com menos por meio das tecnologias da informação e comunicação”, analisa o presidente-executivo da Associação das Autoridades de Registro (AARB), Edmar Araújo. Em um artigo publicado por Edmar Araújo em seu LinkedIn, ele observa que a estratégia de governo digital 2020-2022 é ousada, com meta da digitalização de 100% dos serviços públicos até o final de 2022. “Se tiver êxito, cerca de R$ 38 bilhões serão economizados em cinco anos. Seria um governo de menos papel, com considerável redução da máquina pública e de despesas desnecessárias” avalia. “Mas, se por um lado estamos a progredir na transformação digital e no futuro dos negócios, tendo serviços disponíveis de forma ininterrupta e ambientes muito mais seguros e convenientes para navegação, por outro o Congresso Nacional precisa dar mais atenção às novas e disruptivas tecnologias. Sem uma identidade digital forte e amparada nas melhores práticas, como a regulação europeia (eIDAS), dificilmente essa revolução não será outro forte elemento de exclusão e abandono dos mais necessitados”, finaliza Araújo. por Lucca Willians Fonte: Jovem Pan Bauru 19
Sinistros
O efeito do coronavírus no seguro D&O por Alvaro Igrejas (*) As decisões tomadas pelas empresas e seus diretores em resposta à crise da Covid-19 estão sendo rigorosamente acompanhadas no mundo dos negócios. A ausência de um bom plano de contingência já é motivo para algumas reclamações por parte de acionistas e órgãos reguladores. Tal cenário traz como consequência a elevação dos casos de sinistros de seguros D&O, que protege o patrimônio de altos executivos caso sejam responsabilizados por alguma ação ou omissão no seu dever de diligência durante a gestão da empresa. O seguro D&O foi criado pelo sindicato Lloyds Underwritters, sediado em Londres, como reflexo da crise econômica de 1929 e posterior promulgação nos Estados Unidos da América do Securities Act (1933) e o Exchange Securities Act (1934). O seguro foi introduzido no mercado brasileiro no final da década de 90, em decorrência do programa de privatização de empresas no governo Fernando Henrique Cardoso, quando executivos vindos do exterior não se sentiam confortáveis em assumir altos cargos nas empresas, sem o seguro de D&O que já tinham no seu país de origem. Este segmento tem representado um desafio para as seguradoras nos últimos anos. Dados oficiais da Superintendência de Seguros Privados (Susep) indicam que a taxa média de sinistralidade deste tipo de seguro atingiu 85% no ano de 2018 e 152% em 2019 e os números do primeiro semestre de 2020 podem superar estes índices. 20
Com toda a exposição ao risco trazido pela crise aos executivos, os preços deste produto já registram um aumento médio de 15 a 20%. A tendência é que as taxas e especificações das coberturas continuem sofrendo alterações influenciadas por toda a pressão que a pandemia traz para as empresas. De um modo geral, as apólices D&O incluem cobertura por danos e custos de defesa para executivos em caso de reclamações que apontem erros de gestão cometidos por eles no exercício das suas funções na empresa. Alguns diretores podem ter sua conduta investigada caso suas decisões tragam prejuízos aos negócios ou mesmo levem a empresa a um processo de insolvência durante a atual crise. As reclamações podem vir de acionistas, consumidores, órgãos reguladores (CVM, Banco Central, Susep, etc.) podendo ser ações individuais ou coletivas, em decorrência da falha de gestão dos diretores e administradores em não capitalizarem a empresa para eventuais crises, ou que não divulgaram oportunamente informações relevantes ao mercado. Eles também podem enfrentar alegações de que não protegeram de forma correta a equipe e mantiveram a empresa funcionando por mais tempo do que deveriam, sem as medidas preventivas adequadas, acarretando a contaminação dos seus colaboradores. Além da cobertura básica para os custos de defesa, podemos citar também a penhora on-line, bloqueio de bens, a indenização de um risco co-
O seguro D&O foi criado pelo sindicato Lloyds Underwritters, sediado em Londres, como reflexo da crise econômica de 1929. Com toda a exposição ao risco trazido pela crise aos executivos, os preços deste produto já registram um aumento médio de 15 a 20% berto pela apólice, dentre outros. Mas com a evolução do seguro de D&O, outras coberturas adicionais foram oferecidas, tais como: multas e penalidades, inabilitação do exercício de gestão, custos de defesa para danos ambientais, etc. As empresas de capital aberto devem avaliar o grau dos riscos operacionais ou financeiros diretos ou indiretos apresentados pela disseminação da Covid-19. É importante conversar com profissionais qualificados para que seja feita a revisão dos programas de D&O. Tais medidas podem amenizar o impacto de uma possível reclamação.
(*) Alvaro Igrejas (foto) é diretor de Linhas Financeiras da Willis Towers Watson
Tendência
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Venda de bicicletas deve impulsionar também mercado de seguros
O setor de bicicletas vive um momento histórico no país. Se no primeiro momento a pandemia causada pelo novo coronavírus gerou uma queda das vendas - com o fechamento temporário de lojas e fábricas para impedir a proliferação do vírus – agora a realidade é outra. A necessidade de evitar aglomerações, especialmente no transporte público, tem contribuído para aumentar as vendas em patamares nunca vistos antes. Segundo dados da Aliança Bike (Associação Brasileira do Setor de Bicicletas), entre junho e julho, as vendas de bicicletas no Brasil cresceram 118% em comparação ao mesmo período do ano passado. Os modelos mais procurados são as chamadas “bicicletas de entrada”, que custam entre R$ 800 e R$ 2 mil, normalmente utilizadas para transporte, lazer e
exercícios físicos de baixo impacto. Nos modelos mais caros, a demanda também se repete. De acordo com uma pesquisa feita com mais de 2,2 mil ciclistas de montanha, pela Ciclotrilhas Floripa, cerca de 80% deles devem comprar uma nova bicicleta nos próximos dois anos. Os modelos preferidos dessa categoria custam entre R$ 2 mil e R$ 15 mil. Com base em todo esse cenário, a Argo Seguros – a maior seguradora de bicicletas do Brasil - estima um crescimento de até 40% na venda de seguros. “Por sermos especializados nesse segmento, conseguimos formatar novos produtos, como o Bike Mulher, especialmente criado para as ciclistas, além dos acordos com fabricantes e lojas de bicicletas, por exemplo. Assim, já estamos sentindo os efeitos dessa demanda, o que deve
aumentar nesse segundo semestre”, afirma Vanessa Oliveira, Head de Consumer Lines. As coberturas protegem contra roubos, acidentes e danos contra terceiros.
Vanessa Oliveira: estamos sentindo os efeitos dessa demanda
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PONTO FINAL LEILA NAVARRO
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Sonhar diante a uma pandemia?
Coração e mente de poeta são coisas maravilhosas, não é mesmo? Parei em um texto de Carlos Drummond de Andrade e revirei a minha existência em uma profunda reflexão: Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Mas ninguém esperava por uma pandemia, certo? Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente! E aqui faço um parêntese! Eu sou uma pessoa entusiasmada com a vida e sempre acredito que o amanhã será realmente diferente e melhor! E você? – O que você espera desse novo momento? – O que você deseja realizar para a sua vida? – O que é realmente importante para você? 22
A vida passa muito rapidamente… Nasci ontem e já estou com quase 70 anos! Quantas coisas se passaram e ainda passarão! A tendência é que as mudanças se tornem cada vez mais aceleradas. A velocidade no mundo VUCA (volátil, incerto, complexo e ambíguo) está nos tocando para frente. Foi e está sendo um momento de profunda reflexão. Mas, se você tem consciência do que deseja para o seu futuro, e luta por isso, verá que o impossível pode ser possível! Você precisa escolher algum desses dois extremos! Os grandes homens e mulheres reconhecidos como bem-sucedidos se programaram para isso. Eles fazem planejamento das coisas que desejam e estabelecem metas para alcançar cada passo. Estão dispostos a recalcular a rota quantas vezes for necessário. E cada conquista é uma grande vitória.Tenho alguns passos que podem fazer muita diferença – por experiência própria – e tenho o desejo de compartilhar isso com você, poderoso leitor. Vamos lá: 1. Pegue um pedaço de papel ou
então no aplicativo de notas do seu celular e escreva todos os seus grandes sonhos conquistados e sonhos que ainda deseja conquistar. Afinal, viver é materializar sonhos! Se você não sonha, então já morreu meu querido!; 2. Quais são seus objetivos para este Novo Agora? Ao lado de cada objetivo, relacione quais os passos necessários para você alcançar cada um deles; 3. Há tantas possibilidades neste universo online que estamos experenciando, então invista em modelos exponencias. Com o advento da tecnologia, vimos que a distância social em tempos de Covid salva, mas é a internet que nos aproxima; 4. Levante os recursos necessários ou pessoas que podem ajudá-lo nessa caminhada. Você ainda não percebeu que juntos somos mais fortes? 5. Entre em ação! Ao fazer isso, você coloca foco no que é importante e, seguindo cada um dos passos, terá condições de fazer grandes realizações neste novo momento. Esses passos podem parecer simples, mas de um poder extraordinário. Acredite nos seus sonhos! Acredite em você! Se continuar fazendo as mesmas coisas, terá o mesmo resultado… Então, FAÇA DIFERENTE E CONQUISTE! Estamos juntos nessa! Leila Navarro é palestrante motivacional há 20 anos. Top 5 na categoria “Palestrante” no Top of Mind de RH 2019. Autora de 16 livros, especialista em comportamento humano, influenciadora motivacional e atitudinal.
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Os procedimentos mais modernos de Gerenciamento de Riscos indicam a correta Avaliação dos bens como um dos fatores mais importantes para a contratação dos seguros. Independentemente da forma com o seguro é contratado, conhecer o valor correto dos bens, permite ao segurado definir com segurança qual o valor que pode ser adotado como franquia e também optar com tranquilidade sobre qual tipo de apólice comprar. Nada mais problemático do que descobrir no momento de um sinistro que a importância segurada não cobria o valor dos bens e que a Seguradora somente irá indenizar parte dos bens perdidos.
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