Ano 16 | Número 137 | 2017
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Combate ao roubo e furto de veículos SAT COMPANY DOA SERVIÇO DE RASTREAMENTO E MONITORAMENTO À PREFEITURA DE SÃO PAULO
Marco Puerta, CEO da Sat Company, e João Doria, prefeito de São Paulo
Carta ao Leitor Energia do setor
A vitalidade do setor está no seguro de pessoas. Mesmo o País vivendo possivelmente uma das maiores recessões da sua história, o seguro de pessoas conseguiu superar as dificuldades. É o que demonstra os números parciais de 2017 divulgados na Carta de Conjuntura de setembro do Sindicato dos Corretores no Estado de São Paulo. Na soma do faturamento até agosto deste ano as cifras alcançaram R$ 22,5 bilhões frente a R$ 20,2 bilhões registrados em 2016. A evolução do faturamento dos seguros de pessoas (sem o ramo VGBL) sustentou um crescimento de 7% durante o triênio 2013, 2014 e 2015. O efeito da crise só foi sentido pelo mercado em 2016, quando o percentual marcou 4% de crescimento. Em termos acumulados nestes quatro anos, a variação estimada do faturamento do seguro de pessoas de 2013 para 2017 é de 32%. Nos ramos elementares, segundo ainda a Carta de Conjuntura de setembro do Sincor-SP, o faturamento passa de 5% para 8%, respectivamente, com e sem DPVAT. A receita de 2017 com o seguro de danos foi de R$ 46,2 bilhões frente a R$ 43,8 bi, sem a computação de DPVAT. Entanto, foi sem os números do DPVAT que o ramo registrou 8% de aumento na relação com as cifras de 2016. A rentabilidade do setor sofreu com a recessão, de acordo os números trazidos na Carta de Conjuntura. As seguradoras registram -11% de lucro líquido nos anos base 2015/2016. Os valores caíram de R$ 19,7 bilhões para R$ 17,5 bi. No âmbito das projeções, as estimativas de crescimento para 2017 é alcançar R$ 289 bilhões. Vamos aguardar os dados do último trimestre de 2017. E que venha um 2018 repleto de excelentes resultados para todo o mercado! O Editor
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ANO 16 | NÚMERO 137 | 2017
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Fotos Arquivo SB
Sumário Eficiência logística A Sat Company formalizou ao município de São Paulo a doação do serviço de rastreamento e monitoramento em regime de comodato em todos os veículos da Guarda Civil Metropolitana. Os trabalhos serão prestados até 2020. O sistema R12 será utilizado no combate de roubo e furto de veículos. Segundo o prefeito João Doria (foto), também ocorrerá eficiência logística, com uso mais estratégico e inibição do uso de veículos pelas Secretarias e Prefeituras Regionais de maneira equivocada. Págs. 6 a 8
Previdência privada No último balanço trimestral divulgado pela FenaPrevi, o ramo de Previdência Privada fechou com uma expressiva evolução no volume de novos aportes. As contribuições aos planos somaram R$ 9,58 bilhões em setembro, resultado 28,94% superior ao verificado no mesmo mês do ano anterior. O setor vem atingindo um crescimento consistente, relata Edson Franco (foto), presidente da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida. Págs. 10 e 11
Longevidade Pesquisa divulgada pela FenaSaúde - realizada pelo Datafolha com 1.110 entrevistados a partir dos 60 anos, com e sem plano de saúde, nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo - conclui que 64% dos idosos detentores de planos de saúde têm percepção de estado de saúde ‘bom ou ótimo’. Esse índice cai para 53% para quem não dispõe do serviço. “A maioria não pretende mudar de plano nos próximos seis meses”, revela Solange Beatriz Palheiro Mendes (foto), presidente da Federação. Pág. 16
Trabalho e seguro A Lei nº 13.467, que entrou em vigor com a reforma trabalhista, registra a aceitação do Seguro Garantia Judicial em processos trabalhistas. O seguro passa a ser expressamente previsto nos Artigos 882 e 899 da CLT, pacificando a aceitação da modalidade na esfera judicial. A grande novidade da lei refere-se à possibilidade de utilização do seguro como garantia em depósitos recursais, informa Daniela Durán (foto), gerente da Aon. Pág. 28 4
futuro Invista no seu bem mais precioso: o seu
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Capa
Sat Company doa serviço de rastreamento e monitoramento para o combate ao roubo e furto de veículos à Prefeitura de São Paulo
Formalizada em 13 de novembro, com a participação do prefeito João Doria, a doação da Sat Company ao município de São Paulo contempla a instalação de 1.500 rastreadores em regime de comodato em todas as viaturas da Guarda Civil Metropolitana e nos veículos que atendem as atividades das secretarias de Prefeituras Regionais, Saúde, Educação e Assistência e Desenvolvimento Social. Para Marco Puerta, CEO da Sat Company, a doação do serviço de rastreamento e monitoramento está em linha com a política da empresa. “Trabalhamos muito para oferecer a melhor tecnologia de rastreamento e monitoramento ao mercado segurador e, consequentemente, ao consumidor 6
final. Poder estender esse processo à Prefeitura e contribuir diretamente para a melhoria do serviço público é muito gratificante”, comemora o executivo. Os serviços serão prestados em caráter de doação até 2020. O R12, equipamento rastreador da Sat Company, permitirá identificar eventuais casos de mau uso, saber onde estão os veículos, em que velocidade trafegam e para qual fim estão sendo usados através do sistema de monitoramento. Além de aperfeiçoar o uso da frota, aumentar a eficiência e a transparência no uso dos automóveis, com os rastreadores será possível obter o registro do histórico das rotas, compor relatórios e realizar auditorias internas com mais facilidade. “Ganharemos em
Após lançamento do 1º rastreador híbrido do mercado, o R12, que une tecnologias GPS/GPRS e RF, a empresa segue investindo na ampliação da sua rede de radiofrequência
eficiência logística com uso mais estratégico e, certamente, a inibição da utilização dos veículos de maneira equivocada”, afirma João Doria, prefeito de São Paulo. Além da doação do serviço de rastreamento e monitoramento, a Sat Company se dispôs a fornecer tablets para as viaturas com softwares específicos para uso da Guarda Civil Metropolitana visando facilitar e acelerar a detecção de veículos roubados ou furtados durante as abordagens o que indiretamente contribuirá com a performance da própria empresa.
Outra medida que já está em tratativas entre a Sat Company e Guarda Civil Metropolitana de São Paulo é a ampliação do programa City Câmeras, uma plataforma de monitoramento de segurança da cidade, que reúne imagens das ruas através de câmeras disponibilizadas por empresas ou cidadãos com objetivo de combater o crime, garantindo mais agilidade nas ações de prevenção e contribuindo nas investigações. A ideia é instalar câmeras nas regiões com maior incidência de roubo e furto de veículos para facilitar ainda mais o trabalho da
Guarda Municipal e da empresa. Atualmente, a Prefeitura conta com uma frota de 2.522 veículos próprios e 1.785 locados e está trabalhando para reduzir o número de automóveis próprios e devolver os alugados. Até o fim deste ano, vai desmobilizar cerca de 1.300 veículos, entre os devolvidos nos contratos vigentes e a venda dos carros próprios. A economia potencial prevista será de aproximadamente R$ 100 milhões por ano. Equipamentos que atendem à população não serão afetados, como ambulâncias e a frota da Guarda Civil.
De acordo com os números do 10º Anuário Brasileiro da Segurança Pública, divulgado pelo Fórum Brasileiro da Segurança Pública, a quantidade de veículos roubados ou furtados cresce constantemente. Entre 2014 e 2015, por exemplo, mais de um milhão de veículos foram roubados ou furtados no Brasil, o equivalente a uma média de um caso a cada um minuto. Já quando se fala em roubo de cargas, os dados enfatizam ainda mais a dimensão do problema. No último ano, o prejuízo com este tipo de prática no Brasil alcançou R$ 1,4 bilhão, de acordo com um estudo feito pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). As seguradoras apostam nos rastreadores para recuperar esses automóveis. Os dispositivos de geolocalização indicam por onde eles circulam em caso de roubo e furto. Com o retorno positivo, o seguro passou a ser acoplado aos equipamentos. Mas o uso de inibidores de sinais (os chamados jammers) se tornou frequente e afetou negativamente o índice de recuperação desses automóveis. Atenta a isso, a Sat Company viu a oportuni-
Fotos/Ilustração – Sat Company
A tecnologia e os benefícios do R12
dade e desenvolveu um equipamento extremamente eficiente e eficaz. “Investimos no desenvolvimento do R12, que garante a melhora no índice de recuperação através da radiofrequência, mantendo o GPRS como tecnologia principal para fornecimento das informações de telemetria que permitem analisar o perfil do condutor”, explica Marco Puerta. Com o objetivo de fugir do formato padrão dos rastreadores hoje comercializados, a equipe de engenharia da empresa trabalhou para que o pro-
duto, único do mercado com tecnologia híbrida, fosse descaracterizado. Os formatos semelhantes às peças originais do veículo, como buzina, módulo de injeção e ignição, dificultam a identificação e a retirada do produto. A empresa investiu pesado em pesquisas para alcançar o resultado desejado. Paralelamente, buscou parcerias com fornecedores para a utilização de tecnologia de ponta, imune a ruídos e bloqueadores de sinal. O resultado é um equipamento pequeno, descaracterizado e de alta performance, com 7
custo de mercado competitivo. Os veículos equipados com o R12 funcionam como antenas receptoras e transmissoras. Para utilizar a tecnologia de radiofrequência nas ocorrências de roubo e furto, a Sat Company aderiu às redes proprietárias, compostas por “células” que se intercomunicam. Quando o rastreador detecta a perda do canal GPS/GPRS, a radiofrequência automaticamente emite um sinal de SOS ao veículo da base mais próximo. “Quanto mais veículos tiverem o equipamento instalado, mais rápida será a recuperação em caso de roubo ou furto”, afirma a di-
retora comercial Danielle Serradilla. A rede, segundo ela, se tornará mais eficiente à medida que novas instalações forem efetuadas. Já pensando em sua ampliação, a empresa firma parcerias para a instalação de antenas físicas em locais estratégicos com alta altitude e vislumbra aumentar o apoio recebido durante as ocorrências com a ajuda de órgãos de Segurança Pública. Para este último, a companhia vai apresentar um projeto com o objetivo de facilitar a identificação de veículos roubados ou furtados que estejam dentro do raio de atuação do equipamento. Toda essa estrutura também ganha
força com a não retirada do R12 após o cancelamento da apólice. Quando isso acontecer, as seguradoras deixam de ser cobradas pelo serviço e o cliente fica livre para migrar para outra companhia de seguro sem a necessidade de pagar novamente pela instalação do equipamento. Uma vez que utilizem inibidores de sinais durante as ocorrências, o equipamento detecta a perda do canal GPS/ GPRS e, através do RF, emite um sinal de SOS ao veículo da base mais próximo a ele; e este, por sua vez, reporta as posições de ambos os veículos à central de emergência da Sat Company.
O sistema disponibiliza as seguintes informações: • CEP de pernoite (se o CEP informado é realmente onde o veículo pernoita); • Km de rodagem: total de km rodada por dia, semana, mês e ano; • Informação de utilização do veículo em horas por dia e por região; • Direção perigosa: Análise de aceleração, frenagem e troca de faixas; • Cerca eletrônica; • Localização online; • Crash Detection: detecta colisões e permite reconstituir todo o histórico do evento.
O R12 é capaz de combater as fraudes que mais preocupam as seguradoras, que são as divergências geradas pelo CEP de pernoite e a utilização do veículo para fins comerciais ou faculdade. Muitas vezes os segurados afirmam não usar o carro para essas atividades, mas com o rastreador fica evidente a utilização. A empresa pretende, também, manter os equipa8
mentos após o cancelamento das apólices, permitindo a migração dos veículos entre as seguradoras e gerando uma redução de custos para as seguradoras. Como reforço, o Grupo de Análises Preventivas Operacionais (GAPO) da Sat trabalha para detectar previamente os casos de roubo e furto de veículos – responsáveis por elevar o preço do seguro de automóvel e gerar grandes perdas às seguradoras. Assim, quando alguém tenta desconectar o rastreador para fraudar o seguro, o GAPO é alertado e entra em contato com o segurado, que muitas vezes só descobre que o veículo foi furtado neste momento. Quando o furto é confirmado, a Sat Company, com o apoio de equipes de pronta resposta e órgãos de segurança pública, passa a operar para a
recuperação do automóvel. Um relatório final da ocorrência permite que as informações contidas no boletim de ocorrência e os dados coletados do rastreador sejam confrontados com o relato do segurado e ajudem na detecção de possíveis fraudes. Comprovada a fraude, a seguradora recebe sinal verde para a abertura de uma sindicância.
Empresas
O mercado de seguros está mudando e alguns aspectos são responsáveis por isso. Um deles é a transformação digital aliada à internet das coisas. Esse movimento cumpre o seu papel de popularizar o acesso e o uso dos seguros, além de provocar um avanço incrível no conhecimento dos hábitos dos clientes, tornando o seguro mais humano e sob medida aos perfis e necessidades dos seus usuários. As ferramentas digitais são, verdadeiramente, grandes aliadas em todo esse processo de gestão e controle do seguro ou benefício. Um segundo aspecto muito relevante nessa transformação de mercado está na encantadora mistura de gerações. Aliar o conhecimento tradicional do seguro às cabeças inovadoras, com visões modernas e disruptivas é um desafio que vale à pena enfrentar. Os resultados são incríveis, pois geram soluções de alto nível com muita complexidade tecnológica, mas muito interativas e fluídas para os usuários: uma verdadeira experiência. O terceiro e último aspecto para essa repaginação do mercado está na proteção global e sistêmica, onde o indivíduo é visto não só como um ser, mas como resultado dos ambientes onde está inserido. Isso nos faz repensar como oferecer soluções completas de proteção que visam todos os aspectos da sua vida, de forma bem equilibrada: aspectos biológicos, psicológicos, sociais e organizacionais completamente unidos e harmoniosos. Esse desafio de reunir a transformação digital, as gerações disruptivas e a visão sistêmica em um só lugar
Divulgação
Ô Insurance: experiência além do seguro
foi encarado por José Carlos Macedo (foto) e sua equipe, quando resolveram em pouco mais de um ano criar a Ô Insurance Group, uma distribuidora de soluções diferenciadas de proteção, fomentadora de novos projetos, produtos e serviços às seguradoras e operadoras, e distribuidora destas soluções a todos os canais de mercado, viabilizando a implantação e o uso de todas essas experiências de forma racional e correta. “Nada disso seria possível sem pensarmos fora da caixa de forma global. Reunimos o conhecimento e a tradição dos seguros a uma nova geração de cabeças brilhantes, aliando a tradicional e a moderna visão às ferramentas digitais de última geração, para entregarmos novas expe-
riências ao mercado como um todo: das seguradoras aos usuários finais”, esclarece Macedo. A Ô Insurance Group e todos os seus pilares de negócios buscam atender o mercado como um todo, mas de forma bem diferente quando o assunto é benefícios e proteção de pessoas. “O ano de 2018 será decisivo nesse processo de transformação do mercado de seguros. A Ô, como gosto de chamá-la, está pronta para tornar-se um verdadeiro elo para todos os segmentos e canais de seguros, entregando suas inovações de forma a garantir aos seus usuários experiências jamais vistas de proteção. Esse é o admirável mundo novo que todos nós sempre vislumbramos e ele chegou”, encerra o CEO da Ô Insurance Group.
Balanço
Arquivo SB
Previdência Privada cresce de forma consistente, diz presidente da FenaPrevi
No último balanço trimestral divulgado pela FenaPrevi, o ramo de previdência privada fechou o mês de setembro com uma expressiva evolução no volume de novos aportes, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. As contribuições aos planos somaram R$ 9,58 bilhões em setembro, resultado 28,94% superior ao verificado no mesmo mês do ano anterior, quando os aportes totalizaram R$ 7,43 bilhões. A captação líquida de R$ 4,92 bilhões no período apresentou um saldo 40,01% superior aos R$ 3,51 bilhões verificados em setembro do ano passado. Segundo dados da Federação, em setembro os resgates totalizaram R$ 4,66 bilhões. No mesmo mês 10
do ano passado, os valores somaram R$ 3,51 bilhões. O setor fechou setembro com R$ 743,30 bilhões em ativos administrados, volume 19,29% superior aos R$ 623,08 bilhões registrados no ano passado. Em relação ao número de participantes, o segmento fechou o nono mês do ano com 13.704.032 milhões de pessoas com planos de previdência privada contratados no País, número 8,15% superior ao verificado no ano anterior. Do total, 10.228.065 são contratos de planos individuais (incluindo planos para menores) e 3.475.967 de planos coletivos. Na análise por tipo de contratação, os planos individuais (incluindo planos individuais para menores)
“O crescimento consistente do setor é impulsionado pela convicção dos brasileiros de que é preciso constituir reservas para complementação de renda na fase de aposentadoria”, afirma Edson Franco, presidente da FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), entidade que representa 67 seguradoras e entidades abertas do segmento no País responderam por 88,61% dos novos aportes em setembro, ou seja R$ 8,49 bilhões. O restante (11,39%) dos aportes (R$ 1,09 bilhão) foi destinado aos planos coletivos de empresas, oferecidos em forma de benefícios aos colaboradores, e planos contratados por sindicatos e associações de classes para adesão de seus associados. Os planos VGBL, os mais representativos da indústria, responderam por 92,44% (R$ 8,85 bilhões) do total dos aportes. O PGBL respondeu por 6,92% (R$ 663,55 milhões) do total de novos depósitos. Já os planos tradicionais de acumulação receberam aportes de R$ 60,65 milhões, 0,63% do total verificado em setembro.
Resultado trimestral Na avaliação do acumulado de julho a setembro, a performance do setor também apresentou um resultado positivo, segundo dados do balanço da FenaPrevi. No terceiro trimestre, as contribuições somaram R$ 29,76 bilhões, e o total foi 14,19% maior que o montante registrado no terceiro trimestre de 2016. O resultado da captação líquida no período ficou com saldo positivo de R$ 14,76 bilhões, apresentando resultado 11,20% superior ao computado de julho a setembro do ano passado. Segundo a Federação, os planos VGBL receberam contribuições de R$ 27,46 bilhões no acumulado do ano. Já no PGBL o volume de aportes foi de R$
2,09 bilhões no mesmo período. Na análise por tipo de contratação, no terceiro trimestre, os aportes nos planos individuais somaram R$ 26,38 bilhões (incluindo planos para menores) e registrou crescimento de 15,69%. O restante dos aportes de R$ 3,38 bilhões,foi destinado a planos coletivos contratados por empresas em favor de seus colaboradores, e apresentou alta de 3,74%. Resultado acumulado Segundo a FenaPrevi, nos nove meses de 2017 (janeiro a setembro), as contribuições somaram R$ 84,23 bilhões e a expansão foi de 7,9% em relação aos R$ 78,03 bilhões do mesmo período em 2016. O resultado da captação líqui-
da foi de R$ 39,09 bilhões (+0,6%), na comparação com os R$ 38,87 bilhões computados de janeiro a setembro do ano anterior. Os planos VGBL receberam contribuições de R$ 77,28 bilhões no acumulado do ano. Já no PGBL, o volume de aportes foi de R$ 6,32 bilhões no mesmo período. Na análise por tipo de contratação, os aportes nos planos individuais somaram R$ 75,67 bilhões (incluindo planos para menores) e registrou crescimento de 8,92%. O restante dos aportes de R$ 9,95 bilhões foi destinado a planos coletivos contratados por empresas em favor de seus colaboradores, e apresentou um recuo de 0,46%.
A opção por planos de caráter previdenciário deve considerar e priorizar uma visão de longo prazo, dada a tributação diferenciada para o poupador. No PGBL, modalidade de plano indicada para quem declara o Imposto de Renda (IR) pelo formulário completo, o poupador pode deduzir anualmente da base de cálculo do tributo, o valor total das contribuições efetuadas a planos de previdência complementar, durante o exercício social, até o limite de 12% da sua renda bruta, reduzindo o imposto a pagar ou, até mesmo, podendo ter direito à restituição. É o chamado diferimento fiscal, ou seja, o pagamento do IR devido sobre esses recursos, acrescidos dos rendimentos auferidos, é realizado apenas no momento do resgate total ou parcial, ou do recebimento do benefício. Para usufruir da dedução, o participante da previdência complementar
aberta tem de estar contribuindo para a previdência oficial, inclusive no caso do titular, com mais de 16 anos, ser dependente de quem faz a declaração. Já no VGBL, modalidade de plano indicada para quem declara o Imposto de Renda pelo formulário simplificado, para quem se encontra na faixa de isenção do IR, ou para quem já atingiu o limite de dedução previsto para a previdência complementar (12% da renda bruta), não é possível deduzir da base de cálculo do IR os valores dos aportes realizados ao plano. No entanto, no momento do resgate ou do recebimento do benefício, o IR incide apenas sobre o valor dos rendimentos auferidos, e não sobre o valor total do resgate ou do benefício recebido, como ocorre no PGBL. De acordo com o presidente da FenaPrevi, Edson Franco, é importante destacar que, para ambas as modalidades de planos (PGBL e VGBL), não há cobrança do imposto
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Tributação diferenciada para o poupador
de renda a cada seis meses, sobre os rendimentos obtidos, como ocorre em alguns tipos de aplicações. Outra característica do PGBL e do VGBL é a possibilidade do poupador optar pelo regime de alíquotas progressivas ou de alíquotas regressivas do imposto de renda, significando, neste último caso, que, quanto mais tempo os recursos permanecerem aplicados, menor será a alíquota do Imposto de Renda incidente. Fonte: FenaPrevi 11
Análise | DILMO BANTIM MOREIRA
Seguros de Vida e Valores Resgatáveis
Produtos securitários de Vida têm a capacida-
Analisando o primeiro destes dois produtos, temos
de de gerar uma rede de proteção bastante eficien- que os seguros de Vida Resgatável são disponíveis nas te, mas sua montagem depende intrinsicamente do modalidades de Vida Inteira e Vida Temporário. As coconhecimento das necessidades dos consumidores, berturas, conforme os planos disponíveis no mercado, exigindo um processo consultivo de atendimento. são as de Morte, Sobrevivência, Invalidez Acidental, O ideal é que os consumidores, auxiliados por pro- Doenças Graves e Antecipação do Capital por Doenças fissionais de seguros, possam visualizar o conjunto Terminais. de necessidades imediatas e futuras criando planos No Vida Inteira, a duração do contrato, como o próintegrados.
prio nome sugere, é vitalícia e, no caso do Vida Tempo-
Os seguros de Vida tradicionais possuem a carac- rário, os contratos são realizados usualmente por períterística de terem os pagamentos de seus prêmios odos de 10 a 30 anos. As parcelas mensais de prêmio evoluindo de acordo com a idade alcançada pelos não sofrem alteração de acordo com a idade do segurasegurados, sendo que o pagamento de seus prêmios do. De fato, são ajustadas com observância da inflação. à seguradora, que não são resgatáveis, destina-se a As apólices prevêem o acionamento do resgate habilitar o recebimento de indenizações por garantias de parte da reserva acumulada antes do falecimento que podem abranger eventos de morte, de invalidez, do segurado (ou, a depender do plano, do valor inteincapacidade temporária, doenças graves, reembolso gral aplicado). de despesas médicas ou de internação e, ainda, diáObservadas as regras do contrato, o segurado pode rias hospitalares.
resgatar parte do dinheiro pago a partir de um determi-
Contudo, além dessa opção mais tradicional, exis- nado período de carência, que em geral é de dois anos. tem mais dois tipos de produtos disponíveis - o Vida Como se trata de uma reserva, quanto maior o tempo de Resgatável e o Vida Universal. A principal caracterís- contribuição maior será o valor disponível para resgate, tica desses dois produtos é a de permitir aos segu- pois parte dos valores pagos ao plano é destinada a um rados o recebimento de parte dos valores pagos ao fundo que é corrigido pela taxa pactuada no contrato, o longo do contrato.
qual também sofre valorização positiva por índice infla-
Estes tipos de seguro também possuem, assim cionário, podendo ainda haver acréscimo de excedencomo o Vida tradicional, indenização pelas cobertu- tes financeiros. ras de risco (morte, invalidez, doenças graves etc). Dependendo do contrato e da performance da
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aplicação do fundo, o percentual de ção, com o objetivo de que a soma de valor de resgate. Assim, seu objetivo resgate pode chegar a 100% a partir ambas as parcelas de capital se mante- não é o recebimento de uma aposendo décimo ano de vigência do seguro. nha equivalente ao valor do capital se- tadoria complementar, mas oferecer O segundo tipo de produto resgatá- gurado inicial, observada a atualização proteção complementar de risco vel é o novíssimo Vida Universal.
anual de valores.
(para os casos de morte, invalidez
Uma de suas características é a
Já no Capital Segurado Variável, etc) e também financeira, em situade ter apólices de longo prazo, sendo esse será igual à soma do capital se- ções emergenciais. o mínimo de cinco anos. Em termo de gurado de acumulação e do capital Ambos os produtos são importangarantias disponíveis, esse produto segurado de risco; este último, igual tes instrumentos de proteção, devendo somente poderá ser estruturado com ao capital segurado inicial, observa- sua contratação ser efetuada de acoruma ou mais coberturas de risco, sen- da a atualização anual de valores. do obrigatória a cobertura de Morte, por
do com as necessidades específicas de
O segurado poderá solicitar for- cada pessoa.
causas naturais ou acidentais. No Vida malmente, durante o prazo de vigênUniversal não há o oferecimento de co- cia da apólice, a alteração do valor bertura por sobrevivência.
Dilmo Bantim Moreira
do capital segurado inicial, podendo
Presidente do Conselho Consultivo Ele também é diferente dos seguros a solicitação ser aceita ou não pela do CVG/SP, Diretor de Relacionamento de Vida tradicionais por seu capital se- sociedade seguradora, observadas com o segmento de Seguros de Pessogurado ser formado de duas parcelas: as disposições das Condições Gerais as da ANSP, atuário, administrador pós capital segurado de risco e capital se- e, quando for o caso, das Condições graduado em gestão de Seguros e Pregurado de acumulação, podendo estes Especiais. serem constantes ou variáveis.
vidência, membro da Comissão Técni-
Os seguros de Vida Resgatável ca de Produtos da FenaPrevi e de Se-
No caso do Capital Segurado Cons- mesclam a proteção do seguro de guro Habitacional da FenSeg, docente tante, esse é recalculado ao longo da Vida com uma formação de reserva, em Seguros de Pessoas, Previdência
Divulgação
vigência do seguro, em função da evo- auxiliando na proteção da renda do Complementar, Capitalização, Saúde e lução do capital segurado de acumula- segurado, pois permite o acesso ao colunista em mídias de seguros
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Ponto de Vista | ANTONIO PENTEADO MENDONÇA
A única certeza é o DPVAT Num país em que mais de sessenta mil pesso-
O que o Governo Federal faz para implementar a
as são assassinadas todo os anos, em que o mes-
malha rodoviária aos seus cuidados? Onde o plane-
mo número morre em acidentes de automóveis,
jamento do traçado, a garantia de qualidade da exe-
onde mais seiscentos mil ficam permanentemente
cução da obra, a sinalização, a manutenção da con-
inválidos por causa do trânsito, milhares de mulhe-
dição das pistas, os acostamentos? Pois é, não tem.
res perdem a vida por causa de abortos clandesti-
É por isso que, neste cenário de terra arrasada,
nos. Onde a violência é parte do cotidiano até das
até hoje, eu me pergunto o que levou o Ministério da
pequenas comunidades do interior, que assistem
Fazenda a decidir reduzir o preço do DPVAT em mais
suas agências bancárias serem explodidas a dina-
de 30%, retirando da saúde pública mais de um bi-
mite por quadrilhas fortemente armadas. E onde o
lhão e meio de reais. Como não consigo uma respos-
Poder Público se esconde e foge de suas atribui-
ta razoável, sobra a alternativa de que simplesmen-
ções, a única ferramenta efetiva de reparação de
te não fizeram conta. Ou pior, fizeram um pouco de
danos à disposição da sociedade é o seguro obri-
populismo. Só que o tiro saiu pela culatra. Ninguém
gatório de veículos terrestres, o DPVAT.
deu a mínima para a redução do preço do seguro, só
A verdade é que o brasileiro não recebe qualquer indenização ou ajuda do Governo em fun-
que o SUS ficou com menos dinheiro para atender os mais necessitados.
ção de perdas decorrentes da incompetência, da
O DPVAT é a única ferramenta social que entrega
bandalheira e do nepotismo que grassa no Poder
o que deve entregar, sem complicação, sem custo ex-
Público. Ao contrário, poucos povos têm a carga
tra e rapidamente, para os beneficiários de suas inde-
tributária que se abate sobre o Brasil sem oferecer
nizações. O seguro garante para as vítimas dos aci-
um mínimo de contrapartida para melhorar as con-
dentes de trânsito a possibilidade de recomeçarem,
dições de vida da população.
depois do trauma da perda do provedor da família.
Não há planejamento, não há fiscalização, não
Nos últimos doze meses, a Seguradora Líder do
há aplicação da lei, exceto para fazer politicagem
Consórcio do DPVAT se desdobrou para prosseguir
em benefício de um ou outro grupo ou abrir espaço
atendendo seu público, basicamente brasileiros de
para um ou outro demagogo dizer isso ou aquilo,
baixa renda, apesar da perda de receita. Neste perí-
sem nunca pensar seriamente em implementar
odo, impediu fraudes da ordem de cento e cinquenta
qualquer ação que reverta o quadro trágico da nos-
milhões de reais. Foram mais de doze mil tentativas
sa realidade.
desbaratadas, ou 30% a mais do que em 2016.
As poucas ferramentas de proteção social à
O curioso é que, apesar de ser a única ferramen-
disposição do brasileiro são as apólices de segu-
ta de proteção social que funciona no Brasil, com
ros, que cobrem uma parte ínfima da população
centenas de milhares de vítimas e seus beneficiá-
contra prejuízos de todas as naturezas que fazem
rios atendidos anualmente, tem gente propondo a
parte da rotina do Planeta.
extinção do DPVAT.
É preciso salientar que no Brasil ter seguro é a
O Brasil vive um momento único em sua história.
exceção absoluta a todas as regras distorcidas que
Temos a possibilidade concreta de mudar as más
nos cobram um preço absurdo pelo simples fato de
práticas que condenam o país a patinar no subde-
existir. A quantidade de exemplos que demonstram
senvolvimento. Rever o DPVAT, não para acabar com
diariamente isso deveria ser suficiente para sensi-
ele, mas para torná-lo mais eficiente, seria uma boa
bilizar a classe política, mas não é isso o que se vê.
demonstração de que o Governo acredita nisso.
Ao contrário, quantos anos já se passaram desde a grande catástrofe que atingiu a Serra Flu-
Publicado no “O Estado de S.Paulo” em 13/11/2017
minense sem que até hoje o Governo tenha feito o mínimo razoavelmente decente para minimizar os prejuízos de milhares de brasileiros que perderam tudo quando a montanha veio abaixo?
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Antonio Penteado Mendonça é sócio da Penteado Mendonça e Char Advocacia
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Longevidade
Arquivo SB
Plano de saúde faz diferença no bem-estar do idoso
Solange Beatriz : clínico geral é a segunda especialidade mais procurada
A FenaSaúde divulgou a ‘Pesquisa Longevidade: Idosos e Planos de Saúde’. Realizada pelo Datafolha com 1.110 entrevistados a partir dos 60 anos – com e sem plano de saúde – nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo, o levantamento conclui que 64% dos idosos detentores de planos de saúde têm percepção de estado de saúde ‘bom ou ótimo’. Esse índice cai para 53% para os idosos que não dispõem do serviço. “Esse resultado soma-se ao índice de 70% de satisfação do idoso com seu plano de saúde também demonstrado na pesquisa, sendo que 53% estão satisfeitos com tudo. Hoje, cria-se uma imagem de que o idoso é maltratado pelo serviço até ser expulso pelos planos, o que não foi constatada pela 16
pesquisa, antes o contrário. Para ter ideia, os beneficiários acima dos 60 anos têm, em média, seus planos há 19 anos e a maioria não pretende mudar de plano nos próximos seis meses”, revela Solange Beatriz Palheiro Mendes, presidente da FenaSaúde. O acesso do idoso aos serviços também foi comprovado pela pesquisa. O idoso que dispõe do serviço faz mais exames em relação a quem não tem o atendimento privado à saúde. Segundo o Datafolha, 51% dos beneficiários acima dos 60 anos na amostra fazem, pelo menos, um exame a cada seis meses. Esse número cai para 39% para os idosos que não têm plano. Atualmente, há 6,2 milhões de beneficiários acima dos 60 anos – grupo que mais cresce nos planos de saúde. Nos últimos doze meses terminados em julho de 2017, aumentou em 2,3% o número de idosos detentores de planos, enquanto as faixas etárias mais jovens apresentaram quedas significativas de beneficiários. Em geral, na população brasileira, 24% têm cobertura pelos planos de saúde. Na pesquisa, 37% dos idosos têm assistência privada, sendo que 50% acima da faixa etária dos 80 anos possuem o atendimento. “O plano é um serviço estimado pelo idoso, que tem a garantia de atendimento à saúde de qualidade, como comprovam os resultados. Isso demonstra que não há seleção de risco por parte das operadoras,
Pesquisa inédita mostra que 64% de beneficiários acima de 60 anos percebem seu estado de saúde como “bom ou ótimo” como muitos alardeiam sem razão”, explica a executiva, que complementa com mais um insight gerado pela pesquisa: “Outro dado interessante é o que o clínico geral é a segunda especialidade mais procurada, o que mostra que não há barreira cultural para um médico generalista ser um orientador do cuidado. A FenaSaúde defende esse tipo de modelo de atendimento que possibilita uma visão integrada do paciente, na qual um profissional detém todo o histórico de saúde”. As associadas à FenaSaúde realizam programas de promoção e prevenção à saúde em todas as faixas etárias de seus beneficiários, como também participam do programa ‘Idoso Bem Cuidado’, da Agência Nacional de Saúde Suplementar, que visa a melhora na qualidade do atendimento por meio de um acompanhamento sistemático.
Planejamento financeiro
Além de um retrato da saúde de idosos com ou sem plano, a pesquisa Datafolha também apresenta características que influenciam a qualidade de vida desse grupo da população. O planejamento financeiro mostra a relação entre planos de saúde e idosos: dos 34% que fizeram planejamento, 46% possuem plano de saúde. Já em relação aos 66% que não se planejaram, 73% não têm o benefício.
Empresas
Previsul: a seguradora digital do corretor
A Previsul Seguradora, referência em seguro de pessoas no Brasil, está sempre inovando em seus processos e produtos. Prova disso foi a série de inovações e soluções digitais implantadas ao longo de 2017 e que serão intensificadas em 2018. A seguradora, que possui 111 anos, facilita a vida dos corretores e oferece soluções completas para seus segurados. O principal desafio, segundo o presidente Renato Pedroso (foto), é ser uma Companhia moderna que acompanha os movimentos do mercado e busca oferecer, cada vez mais, soluções que possibilitem que as pessoas vivam o hoje de forma mais leve, com a tranquilidade de que o futuro está garantido. “Para isso, investimos cada vez mais em tecnologias que oportunizem mais acesso a informações e que agilizem o contato do corretor com o segurado. Prova disso, é que chegamos aos 111 anos, com muitas novidades”, diz Pedroso. A Companhia oferece soluções que proporcionam + agilidade, + facilidade e + autonomia, a exemplo dos portais do Corretor, do Segurado e das Assessorias, além do cotador online Cota +, do aplicativo Previsul e do novo site, assim como o atendimento online via chatBot e WhatsApp, a ferramenta de proposta online, e a atualização de sistemas para qualificar e agilizar o processo interno da Companhia. O Portal do Corretor é um canal exclusivo e totalmente digital para que o corretor possa ter acesso a todas as informações sobre cotações e propostas, de uma maneira simples e fácil. Ele permite consultar todo o relacionamento do corretor com a Previsul, como movimentação financeira, pagamento de seguros por apólice e por segurado, além de emitir segunda via de pagamento, de certificado e de boleto registrado. Um dos destaques é o Cota +, cotador online que facilita e agiliza o processo de cotações. O serviço é realizado em cinco passos e pode ser concluído em até um minuto, trazendo muito mais autonomia e agilidade ao corretor. Para o segurado, está sendo disponibilizado um novo canal que permite acesso completo às informações do seu
Divulgação
Seguradora está alinhada com o novo perfil do mercado, que busca cada vez mais meios digitais e um relacionamento mais próximo
seguro, tais como consulta de apólices e informações financeiras, além do acesso aos benefícios do Cartão Previsul de Vantagens. O Portal do Segurado oferece + praticidade e + facilidade de acesso aos documentos e serviços contratados. Já o Portal Assessoria foi lançado para trazer + facilidade às assessorias na gestão e suporte operacional da carteira de corretores. Com ele, é possível ter acesso ao cadastro dos corretores, comissões dos corretores, fazer upload de Nota Fiscal e emitir 2ª via digital de documentos (boleto, certificado etc). Há ainda a ferramenta Proposta Online, que traz + facilidade e + agilidade ao dia a dia do corretor, pois possibilita a venda de seguros nas apólices do corretor sem a necessidade de proposta física. Com ela, é possível fazer a confirmação da venda através do Call Center, ligação em horário agendado com o Segurado, Assinatura Digital e Token pelo celular, além de possibilitar a utilização de Tablets, para vendedores externos. A Previsul está presente em 12 Estados brasileiros, 8 sucursais e 11 escritórios, além da matriz em Porto Alegre (RS).
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www.seguradorbrasil.com.br
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Internacional | CARLOS BARROS DE MOURA
O que vai pelo mundo dos seguros
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O ano de 2017 chega ao fim, mas o mundo não acabou e não há previsões do fim do mundo em 2018. Além de eleições gerais no Brasil, teremos o Centenário do fim da I Guerra Mundial (19141918). Infelizmente, podemos dizer que 1918 foi uma parada para rearranjo das forças totalitárias na Europa. Voltamos para 2017. Nosso setor de atividades está mantendo sua dignidade e trazendo novos clientes, via serviços e abrangência de coberturas. No Brasil, houve ajustes nas taxas de várias carteiras. Clientes reclamaram e, com profissionalismo, os corretores de seguros superaram essas dificuldades. Vejamos o que foi publicado recentemente pela agência Bloomberg: O Banco Central do Reino Unido – Bank of England – informou que 36 milhões de segurados britânicos e europeus poderão ter suas coberturas de seguro anuladas, se um acordo não for fechado sobre os contratos de seguros e o Brexit. Além disso, o Bank of England divulgou que há quase US$ 34,6 trilhões de contratos em vigor, que podem ficar flutuando no espaço pela falta de acordo. Essa questão é realmente complexa e desafiadora. Experts afirmam ser necessário haver clareza absoluta no Acordo de Transição, indicando se o Reino Unido seguirá aplicando as normas europeias ou não, durante esse período e qual a data de encerramento. Enquanto isso, muitas seguradoras estão esta-
belecendo novas bases em Frankfurt, Paris, Luxemburgo e Dublin, para manter relações com clientes europeus depois do Brexit? Passando para o outro lado do Atlântico até a América do Norte, ficamos sabendo que o setor de Seguros Gerais publicou um prejuízo operacional líquido preliminar de US$ 20 bilhões para o período Jan a Set (nove meses). Vale lembrar que em 2016, para o mesmo período, o saldo negativo foi de US$ 2,3 bilhões. A agência A.M. Best estima que a sinistralidade de seguros gerais nos EUA, nos nove meses de 2017, chegará a US$ 38,4 bilhões, sendo 89,1% maior que a taxa de 2016. Além disso, eclipsará os números do ano cheio de 2012, com sinistros de catástrofes chegando a US$ 36,1 bilhões. Esse foi ano do superstorm Sandy. Temos mais estimativas feitas pela A.M. Best. Referem-se à participação das perdas por catástrofes no Índice Combinado (Combined Ratio), uma vez que tais perdas representam 9,8 pontos percentuais de P&C Seguros Gerais. Vemos uma piora de 4,3 pontos percentuais, sobre o mesmo período do ano anterior, passando para 104%, sendo o pior índice para nove meses dos últimos cinco anos. Os dados acima representam 95% dos prêmios subscritos no período. Em breve, estaremos em 2018! Vamos acompanhar o seguimento desses temas, pois são diferentes dos antigos desafios da Indústria do Seguro, mas têm grande impacto nas relações segurados+seguradoras+governos. Carlos Barros de Moura, corretor de Seguros
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Logística
A Buonny Projetos de Riscos e Serviços Securitários, que atua há mais de 20 anos no setor de gerenciamento de riscos em transporte e logística, investe constantemente em tecnologia para combater roubo e furtos de cargas no Brasil. Dessa forma, a empresa vem registrando números positivos, que demonstram a eficiência de planos de gerenciamento de riscos para clientes em qualquer parte do Brasil. Comparado ao período de janeiro a agosto de 2016, o volume de operações monitoradas pela Buonny cresceu 14%. Em 2017, foram mais de 1,4 milhão de viagens monitoCyro Buonavoglia: tecnologias para nada servem se os seus recursos não forem bem programados
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radas pela Central 24h BuonnySat, com índice de sucesso de 99,992%. Na comparação do mesmo período, a Buonny reduziu em 23% a ocorrência de sinistros, além de ampliar em 13% o número de recuperações de cargas com valor aproximado de R$ 13 milhões.
Estes números mostram que, embora o número de roubo de cargas tenha crescido no País (somente no Estado de São Paulo subiu 10,36% em agosto deste ano, em comparação com 2016, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública), o investimento em gerenciamento de riscos é a forma mais eficiente e segura para as empresas transportarem suas cargas no Brasil. O gerenciamento de riscos envolve uma minuciosa análise situacional das operações, bem como a devida aplicação dos procedimentos, treinamento, implantação e manutenção, o que contribui efetivamente para a prevenção e a mitigação das perdas. “Esta afirmação é facilmente percebida quando estabelecemos um comparativo do número de cargas gerenciadas e recuperadas confrontado com o número de perdas”, enfatiza Cyro Buonavoglia (foto), presidente da Buonny. Arquivo SB
www.transportemundial.com.br
Aumentam índices de recuperação de cargas roubadas
Gerenciar riscos em transporte e logística O Gerenciamento de Riscos envolve a elaboração de um projeto, chamado de PGR – Projeto de Gerenciamento de Riscos, específico para cada cliente em função do perfil do transporte e viagem. De uma forma geral, o PGR envolve veículo, tecnologia embarcada e de comunicação, redundâncias, macros de segurança, associação de iscas eletrônicas e escoltas, sensores e atuadores necessários, perfil do motorista, treinamentos técnicos e operacionais, origem e destino, roteirização, plano de viagem e jornada do motorista.
“Todos estes itens e seus detalhes são criteriosamente parametrizados pelo nosso conhecimento e experiência de 22 anos em gerenciamento de riscos”, destaca Buonavoglia. As tecnologias são ferramentas fundamentais para a gestão de riscos das operações, porém, devem sempre buscar dispositivos que dificultem e/ ou impeçam as ações marginais. “A evolução das ferramentas devem andar a frente do modus operandi das quadrilhas. É importante destacar que as tecnologias para nada servem se os seus recursos não forem bem programados e utilizados pelas centrais de monitoramento com ações de pronta
resposta”, diz Buonavoglia. “Diante de tudo isso, o gerenciamento de riscos é indispensável; inclusive, os modelos usados no Brasil já se tornaram referência mundial nessa prática, principalmente em países como México e Argentina”, explica. “Além disso, sempre destaco que gerenciar riscos é uma cultura. É importante que todos os setores envolvidos, gerenciadoras de Riscos, embarcadores, transportadores, seguradoras, corretoras de seguros e órgãos de segurança pública, trabalhem em sinergia com foco diário no controle e redução de perdas”, finaliza Cyro.
Rio de Janeiro representa 43% do total de ocorrências
O Rio de Janeiro vive um forte clima de insegurança, com o aumento da criminalidade impulsionado principalmente pelo roubo de cargas. Recentemente, o crime organizado passou a usar o roubo de carga como uma alternativa mais rentável e menos arriscada ao tráfico de dro-
gas. Assim, as empresas passaram a enfrentar um verdadeiro cenário de guerra para conseguir realizar o frete dos seus produtos. De acordo com dados da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), no ano passado os prejuízos com roubos de cargas no Brasil che-
garam a R$ 1,4 bilhão. Ao todo, foram 22.547 ocorrências. Só no Rio de Janeiro foram 9.870 casos, o que representa 43% do total de cargas roubadas. O Estado ficou atrás apenas de São Paulo, com 9.943 casos. No acumulado entre 2011 e 2016, foram registrados 97.786 casos de rou23
bos de carga no país. Esses números representam um prejuízo estimado aos empresários de R$ 6,1 bilhões. Já em 2017, de janeiro a agosto, São Paulo registrou 7.282 ocorrências, enquanto o Rio de Janeiro teve 5.769 casos. O Rio de Janeiro é o único Estado do Brasil em que os transportadores cobram uma taxa adicional de entrega, denominada EMEX (Taxa de Emergência Excepcional). A tarifa foi criada para garantir novos processos de segurança ao embarque e tentar minimizar os riscos. Por conta do alto risco envolvido, as seguradoras passaram a tomar providências internas para se proteger e manter a sinistralidade das apólices de seus clientes equilibrada. “Algumas mudanças estão acontecendo no desenho das apólices, tornando as taxas mais elevadas. Em alguns casos, elas podem até triplicar o valor das notas. Em outros desenhos, menos flexíveis, as fran-
quias de participação nos sinistros são aumentadas”, explica Ricardo Guirao, diretor de Transportes da Aon Brasil. O cenário de insegurança cria uma rigidez nos planos de gerenciamento de risco para o trânsito de cargas no Rio de Janeiro. “Os problemas incluem proibições de circulação em algumas áreas de extremo risco e de viagens noturnas”, comenta Guirao. “Em alguns casos extremos, as seguradoras estão declinando a cobertura de mercadorias mais visadas, como alimentos, celulares, eletrônicos, higiene e limpeza”, complementa. Perspectiva Global de Riscos Em um levantamento sobre a perspectiva Global de Riscos para o ano de 2017, o Brasil está ranqueado como o 8º país com o maior índice de insegurança no mundo, ficando atrás somente dos países em guerra, como Síria e Afeganistão. O principal mo-
tivo para esse resultado é o risco do roubo de carga. “Esses números retratam um cenário assustador para todos nós, principalmente pela falta de perspectivas de mudança, por conta das incertezas do cenário político atual. Tudo isso acumulado com anos de falta de investimento e medidas de segurança eficientes que façam frente à criminalidade cada vez mais preparada e organizada”, afirma Guirao. A situação de insegurança não é exclusiva do Rio de Janeiro. “O momento é de alta sinistralidade em todo Brasil e reforça a importância de contratar um pacote de seguros eficiente e completo, que conte com também com uma boa consultoria de gerenciamento de risco”, aponta. “Essas duas ferramentas têm trazido um conforto maior para as empresas frente ao descontrole e aumento dos roubos”, complementa.
Segundo balanço mensal da AT&M Tecnologia, em processos de averbação eletrônica, foram registrados no mês de setembro deste ano R$ 396 bilhões em movimentação de transporte de cargas no País, para efeito de seguros, incluindo o seguro de responsabilidade civil obrigatório, conforme Resolução 247 da Susep, gerando a movimentação de 80 milhões de documentos de seguros, entre transportadoras, corretores, embarcadores e seguradoras. Em setembro de 2016, foram registrados R$ 299 bilhões em movimentação de transporte de 24
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80 milhões de documentos de seguros
cargas, gerando a movimentação de 60 milhões de documentos. No período comparativo, foi registrado um aumento de 29,5% em relação à quantidade de cargas averbadas com
seguro. A AT&M detém em torno de 40% do mercado de sistemas e serviços para a averbação do seguro de transporte de carga.
Crime no campo: sete veículos agrícolas são roubados ou furtados por dia no Estado de SP FURTO – por veículos mais visados
O agronegócio paulista corresponde a 13,8% do PIB total do Estado de São Paulo e 18,7% do PIB do agronegócio brasileiro. Emprega cerca de dois milhões de pessoas, representando 14% do mercado de trabalho do Estado de São Paulo e 25% dos empregos no agronegócio brasileiro. Já o transporte de cargas no campo compõe 10% do segmento de agrosserviços, sendo que este representa 42,7% do PIB do Agronegócio do Estado de São Paulo (Fonte: CEPEA e FIESP (2017). Nos seis primeiros meses de 2017, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo registrou 957 roubos e 325 furtos de veículos agrícolas, em todo o Estado. Os dados foram tabulados e analisados no Boletim Econômico Tracker-Fecap de setembro, fruto de uma parceria entre o Grupo Tracker (empresa de rastreamento e localização de veículos) e a Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (referência na área de gestão de negócios).
“Ao analisar os índices de roubo e furto destes maquinários nos últimos 12 meses, é possível observar comportamentos divergentes. Enquanto o foco maior do furto se concentra nos reboques e tratores, o roubo tem sua grande concentração no semirreboque”, afirma o especialista em Inteligência de Mercado do Grupo Tracker, Frederico Augusto Lanzoni. “Quando comparamos os furtos e roubos das grandes metrópoles com a zona rural, é possível ver que a ação é completamente diferente. Na zona rural, existe muito mais planejamento e dinheiro envolvidos por trás do furto e roubo, porque essa carga pesada vale mais”, comenta o professor de Economia e coordenador do NECON – Núcleo de Conjuntura Econômica da Fecap, Erivaldo Costa Vieira. Outro ponto a ser destacado é a diferença do comportamento entre os crimes de roubo e furto. “O volume de roubos apresenta índices três vezes maiores que o furto”, acrescenta Lanzoni.
Já com relação aos modelos, na modalidade furto os tratores representam 47% do total. Na modalidade roubo, 49% do total ocorrem no semirreboque, seguido pelo caminhão trator com 46% das ocorrências. Para o gerente de Operações do Grupo Tracker, Rodrigo Boutti, este aumento era previsto. “Os números mostravam o interesse em ‘pesados’, já que localizamos, por diversas vezes, reboques sem as rodas e pneus, abandonados em meio a zonas rurais”. Os aspectos que diferenciam esses dois tipos de crimes não se limitam ao volume. O perfil de atuação do criminoso também diverge quanto aos horários. Os furtos ocorrem, em sua maioria, na madrugada (26,58%), já os roubos, no período da noite (33,09%). Com relação às cidades com maior número de ocorrências, em julho, 45% das ocorrências foram em Jaguariúna, Jaú e Campinas, no Estado de São Paulo.
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Agronegócios
Regulamentação
Microsseguro precisa de aprimoramento Criado para oferecer proteção à população de baixa renda do Brasil com rendimento mensal de até três salários mínimos, o microsseguro ainda não atraiu o interesse dos players e dos corretores. O sistema de seguros de baixo tíquete foi regulamentado pela Susep em junho de 2012, por meio das Circulares de números 439 a 444. Mas, passados pouco mais de cinco anos, sua comercialização patina entre um interesse e outro específico de determinada Companhia. Segundo especialistas, as mensalidades para os consumidores custam, em média, de módicos R$ 5 a R$ 15. Mas seguradoras e corretores consideram o produto pouco rentável. “Microsseguro não é subproduto, não é produto de segunda categoria e nem produto marginal. É uma tentativa de resolver um problema social que acaba voltando para o governo”, definiu o mentor do Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo e membro da Comissão de Microsseguros da Fenacor, Adevaldo Calegari, durante evento recente realizado em São Paulo pela União dos Corretores de Seguros (UCS). Em novembro de 2016, a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) encaminhou ao superintendente da Susep, Joaquim Mendanha, documento contendo propostas de formação de uma comissão conjunta entre a autarquia e o mercado segurador voltada a aprimorar as normas do microsseguro. Entre as sugestões da Confederação, destacam-se a simplificação de informações no bilhete do seguro, exclusão da obrigatoriedade 26
Calegari: microsseguro não é subproduto
de indicação do público-alvo do produto e previsão da correção monetária para atualização dos limites de capital segurado. A CNseg sugere inclusive a retomada do estudo da regulamentação da venda de seguros por meios remotos, a realização de estudos sobre a autorregulamentação da comercialização de produtos também pela via remota e sobre metodologias e ferramentas de avaliação de impacto regulatório. Em um painel no Congresso dos Corretores de Seguros, em Goiânia, o superintendente Mendanha revelou que a entidade publicará, em curto prazo, ajustes nas disposições do microsseguro. Em novembro de 2008, a Comissão Consultiva de Microsseguro, criada pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), designou a Escola Nacional de Seguros como responsável pela coordenação de um subgrupo de pesquisas para fundamentar medidas políticas e apontar sugestões para a implantação do microsseguro no Brasil, num prazo de até 24 meses. Este subgrupo identificou três produtos básicos: seguro prestamista (programas
de microcrédito), vida em grupo mais acidentes pessoais (modelo Pasi) e assistência funeral. Em 28 anos de trajetória e pioneiro em microsseguros, o Plano de Amparo Social Imeditato (Pasi), presidido por Alaor Silva Junior, se tornou um mecanismo exemplar de inserção econômica e social, atendendo a cerca de 2,5 milhões de segurados. “O Brasil, com suas particularidades sociais e econômicas, não pode deixar de ser contemplado pelos microsseguros. Continuo otimista de que a Susep dará prosseguimento a este importante marco regulatório o quanto antes”, acredita Alaor. Na opinião do presidente do Pasi, é preciso vontade política para que seja dinamizado esse sistema de proteção relativo a um novo mercado consumidor de grandes proporções. Alaor defende a discussão de quais componentes técnicos, financeiros e tributários deverão ser contemplados em estudos finais para que o microsseguro tenha a melhor e justa relação custo/ benefício às classes menos favorecidas da sociedade brasileira. (Carlos Alberto Pacheco)
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Processos
Reforma trabalhista prevê utilização de Seguro Garantia Judicial para depósitos recursais Entrou em vigor (11 de novembro) a reforma trabalhista (Lei nº 13.467, de 13 de julho de 2017), que modifica a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), trazendo novidades sobre a aceitação do Seguro Garantia Judicial em processos trabalhistas. O seguro passa a ser expressamente previsto nos artigos 882 e 899 da CLT, pacificando a aceitação da modalidade na esfera judicial. “Desde 2007 o Seguro Garantia Judicial é utilizado na esfera trabalhista devido à aplicação de maneira subsidiária do Código de Processo Civil”, diz Daniela Durán, gerente de Produtos Financeiros da consultoria e corretora de seguros Aon. “A nova lei reafirma a validade e utilização do instrumento, sendo mais um marco legal na trajetória do seguro garantia judicial”, afirma. A grande novidade da lei refere-
-se à possibilidade de utilização do seguro como garantia em depósitos recursais. Antes, ao entrar com um recurso depois de uma decisão desfavorável, as empresas precisavam fazer depósitos em dinheiro para garantir a admissibilidade do pedido perante os tribunais. Os custos desses depósitos são fixos, tabelados pelo próprio Tribunal Superior do Trabalho (TST). Atualmente, os custos desses depósitos são tabelados pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), fixados em R$ 9.189 para a interposição de recurso ordinário, e em R$ 18.378 para recursos direcionados aos tribunais superiores. Em muitos casos, é necessário realizar múltiplos depósitos em uma única ação. “Se a empresa quiser entrar com recurso diante de uma decisão desfavorável, ela precisa fazer o depósito, que permanecerá vigente pelo tempo que
perdurar a discussão judicial”, explica Daniela Durán. “As empresas despendem milhões de reais para terem suas decisões judiciais revisadas pelos tribunais. Apesar do valor parecer pequeno, o impacto de sua somatória no médio e longo prazo pode ser devastador financeiramente”, diz a executiva da Aon. Portanto, o Seguro Garantia Judicial vai simplificar, agilizar e principalmente desonerar os depósitos recursais que têm que ser oferecidos pelas empresas. Atualmente, as apólices são emitidas de forma eletrônica, em até 48 horas. Dessa forma, a seguradora oferece ao Tribunal a garantia de que o valor do depósito recursal será integralizado na condenação. “Se a empresa não cumprir a determinação judicial, a seguradora é acionada para efetuar o pagamento”, detalha Daniela.
A GRANDE JORNADA PELO MUNDO DOS SEGUROS Patrocinadores: Escola Nacional de Seguros, Sincor-SP, Bradesco Seguros, HDI, Icatu, Porto Seguro, Tokio Marine, Sompo Seguros, Sindseg-SP
Toda segunda-feira, das 7hs às 8hs Apresentação – Pedro Barbato Filho Rádio Imprensa FM 102,5 O programa pode ser ouvido em tempo real, pelo portal www.pbfproducoes.com.br
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Eventos
A Sociedade Brasileira de Ciências do Seguro-SBCS, tradicional entidade do segmento, promoveu, em São Paulo, o “Programa Seguro Consciência: Educação, Inovação e Tecnologia”. O programa trouxe à tona temas fundamentais e recorrentes na rotina dos corretores de seguros, como estratégias de gestão, regulamentação e comercialização. Para o presidente da SBCS, Afonso de Oliveira Fausto, o evento apresentou ferramentas importantes que potencializam o desenvolvimento e a qualificação profissional. “Desejo que o setor permaneça ávido por conhecimento, pois, desta forma, a entidade segue sua diretriz de total contribuição para o mercado de seguros, ressaltou. O painel Tecnologia para Gerir Resultados à Corretora de Seguros foi conduzido pelo especialista Jean Manuel, da Pinhão Tecnologia, que afirmou ser preciso considerar todo o processo da empresa para ter resultados. “Não é possível focar apenas no resultado. A tecnologia da informação pode contribuir para o gerenciamento de uma corretora na automatização de tarefas repetitivas, por exemplo, e também no controle de processos, além de
Carlos Cândido
SBCS trata de temas recorrentes na rotina dos corretores
ativar alertas e relatórios”, descreveu. Já no painel sobre Responsabilidade Civil, o superintendente da Liberty Seguros LIU, Luiz Antonio Oliveira, falou como o corretor pode transformar a sua responsabilidade profissional em oportunidades de negócios. Ele lembrou que nos últimos tempos aumentou bastante a procura pelo produto voltado para responsabilidade civil profissional (E&O).
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Tecnologia
por Daniel Moretto (*) As seguradoras e a indústria de serviços financeiros estão inseridas em um ambiente complexo de sistemas legados, que além de poderem se tornar um grande risco para as empresas, também são um tópico cada vez mais presente na agenda dos executivos: como navegar ou substituir sistemas que carregam consigo uma diversidade enorme de informações sobre clientes, mercados, perfis de consumo e informações históricas? Quando este cenário é projetado em um ambiente onde as pessoas – que utilizam e manipulam dados dentro destes sistemas – se encontram preenchendo lacunas entre sistemas legados, processos de negócios e legislação, a complexidade e a percepção de que o serviço pode ter falhas, é ainda maior. Por isso, é muito comum hoje perceber que dentro da indústria de seguros, muitas vezes, os serviços possuem um prazo muito longo, justamente pela amplitude de sistemas, telas, comandos e consultas, que devem ser decifrados pelos analistas. E ainda quando novas versões de sistemas são colocadas no ar, acontece toda uma movimentação das áreas de TI e gestão de mudança, e uma exposição à riscos financeiros não controlados. Desta forma, a velocidade com que os executivos de seguradoras 30
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Como o mercado de seguros ganha com a robotização do atendimento?
desejam que os processos de negócio atendam às necessidades do mundo de seguros nem sempre é acompanhada na prática, dada à complexidade deste emaranhado de sistemas, processos de negócio, e pessoas. Então, como encontrar o equilíbrio em uma equação difícil como esta, e adaptar os elementos de negócio, considerando a sensibilidade, o risco financeiro e diversidade das informações dentro destes sistemas? A resposta é que uma nova abordagem – conceitual e prática – precisa ser adotada. É o que acontece com o uso da solução de Automação Robótica de Processo (RPA), que troca os esfor-
ços manuais por um atendimento robotizado. O conceito é utilizar a programação para serviços básicos, e, para os mais complexos, continuar com o atendimento efetuado por pessoas. Isso ajuda a substituir áreas e departamentos de esforços repetitivos e manuais, que consomem tempo e recursos, deixando de agregar valor ao negócio. No universo das seguradoras, por exemplo, existe uma grande demanda de atendimento em casos de segunda via de boletos, carnês e extratos, assim como, em períodos sazonais de declaração de imposto de renda, picos de chamadas para resolução de casos de informe de ren-
Por ano, mais de 2,5 milhões de serviços especializados em toda a América Latina.
A robotização do atendimento é uma saída para as empresas do mercado de seguros que buscam melhorar seus processos dimentos. O atendimento de todos estes setores envolve a manipulação de diversos sistemas e muitas etapas manuais, que podem alcançar patamares equivalentes a 30% ou 40% do volume total de acionamentos. Desta forma, o processo acaba requerendo muitos agentes tratando um volume alto de casos, que ocupam tempo e impactam a capacidade do agente em dar uma melhor experiência ao cliente do outro lado da linha, afetando a percepção dos consumidores sobre a qualidade do serviço prestado. Diante desse cenário, a robotização do atendimento é uma saída para as empresas do mercado de seguros que buscam melhorar seus processos. Na Concentrix, por exemplo, realizamos um papel consultivo, mapeando os principais gargalos nesses processos com o propósito de desenvolver um serviço de automação “end to end”, no qual robôs executam todo o processo, tal qual um humano faria. Assim, é possível eliminar o esforço humano desnecessário em tarefas repetitivas, empregando a robotização e o conceito da força de trabalho virtual para atingir altos níveis de produtividade e escala. Desenvolvemos esse trabalho
em uma das maiores companhias de seguros privados do País e, como resultado, tivemos, em um período de um mês, uma melhoria de aproximadamente 40% de eficiência no TMA (Tempo Médio de Atendimento), comparado aos períodos anteriores, e a força de trabalho total conseguiu ser economizada em cerca de 20%. A capacidade desta operação em absorver futuras demandas e picos sazonais também aumentou consideravelmente sem a necessidade de grandes contratações, proporcionando mais tempo disponível para novos atendimentos que demandavam mais complexidade dos atendentes. De modo geral, a implantação desta nova ferramenta de atendimento reduz de 70% a 80% o custo fixo desta unidade de negócio, assegurando um retorno sobre o investimento perene em aproximadamente quatro meses. Já sendo uma realidade, a automação robótica promete grandes mudanças para o setor de contact center, que está se adaptando e readequando seu formato, sem perder a essência. É fato que muitas pessoas ainda preferem o contato humano na hora do atendimento, mas otimizar processos que demandam menos complexidade é um ganho para ambos os lados. Além disso, com estas inovações, teremos uma nova demanda de profissionais – aqueles responsáveis pela programação dos robôs. O importante é lembrar que, com estes novos processos robotizados, o ideal é sempre atingir o equilíbrio entre humanos e máquinas, tornando o negócio robusto, eficaz e adequado aos dias de hoje. (*) presidente da Concentrix, multinacional especializada em soluções de outsourcing
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48% dos brasileiros usam redes sociais para planejar viagens
Ninguém duvida que os brasileiros sejam apaixonados pelas redes sociais. Somos os principais usuários de redes sociais da América Latina, seguidos por México e Argentina. Em 2016, mais de 93 milhões de brasileiros usaram as redes para ler notícias, conversar com amigos e trocar informações. Um estudo conduzido pela Amadeus (empresa de soluções para viagens) que traçou o perfil do viajante latino-americano mostra que 48% dos brasileiros também usam as redes sociais para planejar suas viagens, acima dos 43% que o fazem na América Latina. Entre os que as utilizam durante todo o processo da viagem (pré, durante e pós), a preferência é pelo Facebook, com 87% de adoção, seguido pelo Whatsapp, com 85%, e Instagram com 52%. “Estes números são o reflexo das mudanças que a internet trouxe para o turismo. Os viajantes, acompanhados de novas tendências, hábitos e 32
comportamento de compra, estão remodelando o sistema global de viagens. Eles trazem novos desafios para a indústria, mas também oportunidade e mercado para as agências de viagem trabalharem”, explica Paulo Rezende, country manager da Amadeus Brasil. O smartphone é o principal meio utilizado pelos viajantes brasileiros antes, durante e depois das viagens: 84% dos respondentes usam o smartphone para auxiliá-lo durante a viagem, por meio da consulta do clima, para escolha de atividades e restaurantes no destino, para consultar o internet banking etc. Dentre as funções oferecidas pelos smartphones, o serviço de mensagem é o mais utilizado, sendo aproveitado por 73% dos usuários. O uso de redes sociais também conta como uma parcela significativa do tempo gasto nos celulares: 62% dos viajantes utilizam o aparelho para compartilhar suas experiências nas redes sociais.
O estudo da Amadeus mostra que cerca de 70% dos brasileiros são considerados viajantes “Buscadores de Capital Social”. O termo, criado no estudo da Amadeus Futuras Tribos de Viajantes 2030: Além da Viagem Aérea, classifica aqueles viajantes que consideram a viagem uma experiência pessoal de alta qualidade e que buscam as mais diversas alternativas para atender seus desejos. Além de usarem as mídias sociais para pesquisas, esses viajantes também compartilham suas experiências com o intuito de informar e de serem vistos no mundo online. Todos esses novos perfis de viajantes, acompanhados de novas tendências, hábitos e comportamento de compra, irão remodelar o sistema global de viagens e trazer novos desafios para a indústria, que se tornará cada vez mais complexa e interligada. Entender o que esses clientes realmente querem é crucial para sustentar o sucesso do negócio a longo prazo.
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PONTO FINAL LEILA NAVARRO
Motivação em vendas: 10 atitudes para tornar-se um consultor de elite Recentemente uma amiga saiu com a família para fazer um levantamento de preço de uma cama box. Num dia de calor escaldante, quando as portas de determinada loja se abriram, o frescor do ar condicionado confirmou ser aquele o local ideal para o início de uma pesquisa. Em seguida, uma pessoa muito bem-educada, com sorriso discreto e gentil estampado no rosto, surgiu para acolher os recém-chegados com boas-vindas. A aproximação inicial nada teve a ver com a intenção principal da família e, em poucos minutos, o entrosamento com aquele anfitrião parecia como o de velhos amigos. Conclusão, entre um papo inteligente, água fresca, cafezinhos e a atenção exclusiva, o que era apenas uma intenção de pesquisa transformou-se num pedido com duas camas de solteiro,colchões, protetores impermeabilizados e travesseiros. Tudo isso regado com um tratamento VIP e a realização antecipada de um desejo. Além da satisfação com o atendimento, surgiu dali uma relação de respeito e amizade. Automotivação é o combustível para o sucesso Os vendedores tops, ou melhor, os consultores de vendas de elite têm consciência de que não se deve “fechar” uma venda e sim “abrir” portas para um relacionamento quando se quer construir um negócio duradouro e de sucesso. Nesse contexto, automotivação é o combustível para o sucesso. Um profissional desmotivado tem dificuldade para vislumbrar uma relação duradoura quando o foco é sua urgência imediata. Baseada no comentário entusiasmado da minha amiga, observei 10 atitudes que todo profissional de 34
vendas deve adotar para tornar-se um consultor de excelência. 1. Assuma a originalidade do seu próprio eu. Ridículo é fazer o que todos fazem. No mundo dos negócios, a originalidade nos relacionamentos, no direcionamento de um negócio e na apresentação de um produto é o que atrai um cliente. Conscientiza-se que sua forma de agir é única e você pode tirar proveito disso. 2. Faça do bom humor um imã da superação de metas. Um semblante sorridente e feliz atrai pessoas, cria vínculos e impulsiona a decisão favorável do cliente. O profissional de vendas alegre e de bem com a vida contagia o ambiente e realiza bons negócios. 3. Livre-se de hábitos inúteis. Elimine os clichês de vendas e comporte-se como um bom anfitrião que recebe alguém importante que merece total atenção e exclusividade, mesmo que tenha mais dez outras pessoas aguardando o seu contato. 4. Assuma a postura de realizador de sonhos. Encare a sua atividade profissional como uma ocupação muito além da troca de um produto por um valor em reais. Você é um realizador de sonhos e um sonho realizado é muito mais valioso que qualquer quantia. 5. Atenda da forma que deseja ser atendido. Em qualquer nível de relacionamento, para ser bom para os dois lados, você deve oferecer o que gostaria de receber do outro. Com esta atitude você permanecerá conectado às neces-
sidades do seu cliente, mesmo que elas sejam diferentes da sua. 6. Faça do desafio sua energia. O não já faz parte da regra. A exceção é embarcar em busca do SIM como uma estimulante aventura. Coloque-se como um desbravador de territórios e a superação de metas será “apenas” consequência. 7. Pense no que você pensa sobre si mesmo. O que pode sabotar suas vendas é o conceito que você faz de si mesmo. Se pensa que vai realizar bons negócios, assim será. O contrário também é verdadeiro. 8. Concentre a atenção no êxito das suas ações. Cada venda deve ser celebrada como uma conquista especial. À medida em que você tiver êxito no envolvimento e relacionamento com seus clientes, a confiança vai fortalecendo sua atuação. 9. Vislumbre os obstáculos como oportunidades de crescimento. A flexibilidade necessária para contornar os obstáculos que você encontra em cada venda está diretamente relacionada à permissão que você se dá para se desenvolver e aperfeiçoar suas competências profissionais. 10. Amplie constantemente a sua competência intelectual. O profissional antenado vai além dos limites do seu próprio campo de atuação e se mantem preparado para criar canais de aproximação com o cliente de todos os níveis. Ele investe no seu autodesenvolvimento e cria diferenciais competitivos. Providencia o que é necessário para criar sua própria realidade. Leila Navarro www.leilanavarro.com.br
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