14 minute read
Secretaria de Segurança, Defesa e Cidadania
Secretaria de Segurança, Defesa e Cidadania
Rondônia é o primeiro Estado da América Latina a adotar tecnologias para implantação de IA, reconhecimento facial e placas em viaturas
Advertisement
Veículos especiais vão aumentar a eficiência de recursos físicos e humanos, diz Secretaria de Segurança, Defesa e Cidadania
Por Redação
Rondônia acaba de reforçar a segurança pública com a adoção de 265 veículos especiais. Eles contam com vídeo monitoramento, suporte de armamentos, rastreador por satélite, rádios digitais e possibilidade de acompanhamento remoto por aplicativo. Destas viaturas, 19 receberam também inteligência artificial e sistema de vídeo monitoramento para reconhecimento facial e de placas.
O processo de customização das viaturas foi uma demanda da Secretaria de Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec) por meio de licitação, vencida pelo consórcio formado pelas empresas TB e Tecway. O consórcio buscou as melhores opções no mercado para cada uma das demandas e escolheu a Dahua Technology para as soluções de vídeo monitoramento e inteligência artificial.
Os sistemas de reconhecimento facial Dahua fazem parte da lista dos dez melhores do mundo pelo National Institute of Standards and Technology (EUA) e sua tecnologia de segmentação de imagens foi apontada como a nº 1 em todo o mundo pelo MIT no ano passado.
As soluções adotadas em Rondônia irão gravar em vídeo e em áudio todo o trabalho dos policiais, com monitoramento interno e externo e visão 360 graus.
“As tecnologias de vídeo monitoramento e de reconhecimento facial vão reforçar outras ações desenvolvidas na área da segurança pública de Rondônia. Quisemos embarcar esses recursos nas viaturas para dar qualidade aos serviços e ampliar a
proteção dos cidadãos’’, afirmou o secretário de Segurança Defesa e Cidadania (Sesdec), José Hélio Cysneiros Pachá.
As soluções de IA implementadas nas viaturas são capazes de capturar, processar e reconhecer faces e placas em tempo real, com o processamento de imagens na própria viatura. Em caso de pessoa ou veículo procurado, há um sistema para alertar a central de monitoramento do Estado, mesmo que ocorra problema de conexão. A partir de então, são seguidos os protocolos de busca. A solução visa aumentar a eficiência do uso de viaturas e a capacidade policial.
“Somos especialistas na implantação de frotas customizadas para operações complexas. Por isso, apresentamos o melhor preço e entregamos os veículos atendendo todos os requisitos e prazos estipulados”, afirmou o gerente de Operações do Grupo TB, Geraldo Gomes.
“Optamos pela Dahua Technology pela qualidade da tecnologia, assertividade das soluções, alta resolução das imagens e o suporte oferecido pela empresa no desenvolvimento e implementação de todo o projeto”, disse o diretor da Tecway, Érico Rabelo Vieira.
Os equipamentos utilizados foram: Gravadores Mobile MNVR8208-I e MNVR4208, PTZs Mobile MPTZ1100-2030RA-NT, câmeras fixas HDBW3241F-FD-M e HDBW3231F-M12, monitor MLCDF7-T, Joystick MKB1100 e HDs WD20SPZX. Além do Software de Gerenciamento Central, Mobile Center. SE
COMERCIAL.LATAM@TECHBOARDGROUP.COM
SAIBA MAIS
Dahua lança Programa de Relacionamento inédito para integradores
Com diversas vantagens e benefícios, o Programa tem o objetivo de trabalhar em conjunto com o integrador nos projetos de segurança
Por Fernanda Ferreira
Conversamos com Alexandre Mori, Diretor de Vendas na Dahua Technology, sobre o inédito Programa de Relacionamento da Dahua exclusivo para integradores do mercado de segurança.
Revista Segurança Eletrônica: Poderia contar um pouco sobre você, a sua história e trajetória profissional?
Alexandre Mori: Ingressei no mercado de segurança em 2008 e tive a oportunidade de trabalhar em diferentes nichos. Na Axis Communications estava focado na área de câmeras e monitoramento; na Bosch em alarmes e detecção de incêndio; e na United Technologies, por ter a Lenel como parte do grupo, atuei no segmento de controle de acesso. Agora, faço parte do time Dahua Technologies e regresso para a área de videomonitoramento, o core business da empresa.
Revista Segurança Eletrônica: Como a Dahua enxerga o mercado brasileiro de Segurança Eletrônica em 2021?
Alexandre Mori: Ano passado tivemos um período muito difícil, de muitas transformações e em 2021 a situação permanece, estamos mais adaptados, mas ela vai continuar. Por isso, precisamos buscar criatividade, soluções novas e atuações diferentes. Por outro lado, de acordo a Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese) no ano de 2020 o mercado de segurança cresceu 13%, e as previsões segundo a Abese e a IHS Markit é de que o segmento vai continuar crescendo na casa dos dois dígitos em 2021, o que é algo bastante expressivo. Acredito que o foco do mercado continuará sendo a proteção da saúde das pessoas, como por exemplo, solução termográfica (que faz a leitura de temperatura das pessoas), controle de acesso por reconhecimento facial, solução sem toque etc. Outro fator positivo é que, por estarmos mais adaptados ao novo normal, alguns projetos que acabaram não acontecendo ano passado, estão sendo incorporados para que ocorram em 2021. Tudo isso poderá ajudar a termos um tempo melhor do que o ano passado.
Revista Segurança Eletrônica: Quais são as principais áreas de atuação da Dahua para este ano?
Alexandre Mori: Temos alguns pontos chaves que queremos atuar em 2021 e que queremos fazer a diferença no mercado. Um dos pontos chaves é que estamos estruturando um trabalho com canais de uma forma muito interessante; nosso objetivo é nos aproximarmos dos principais integradores para que possamos – em conjunto – desenvolver projetos e alcançar o sucesso. Também estamos estruturando a área de verticais com uma
Novidades para Integradores
equipe de cinco pessoas, justamente para desenvolver negócios e estar mais presente no mercado. Além disso, por investirmos todos os anos cerca de US$ 400 milhões em P&D, novas tecnologias estão por vir. A Dahua mudou um pouco a forma de se posicionar, deixando de ser uma empresa de videomonitoramento para ser uma empresa de Internet das Coisas (IoT) com foco em imagem. Nosso objetivo é transformar imagens em informações.
Revista Segurança Eletrônica: A Dahua lançou um Programa de Relacionamento para os integradores do mercado. Quais são os principais diferenciais competitivos desse programa?
Alexandre Mori: Trata-se de um programa focado no fortalecimento do relacionamento com os integradores. Temos a categorização dos parceiros (Autorizado, Elite e Elite Pro) e diversos benefícios. Um deles, por exemplo, é de construir e desenvolver negócios em conjunto com o integrador, realmente como parceiros. Nossa missão é que o integrador escolha a Dahua, não pela competitividade dos produtos, mas porque ele prefere trabalhar conosco, porque se sente bem e confortável. Para criar esse programa buscamos o que havia de melhor no mercado, seguimos nossa experiência e tudo o que já estava sendo feito e entregamos algo melhor. Esperamos neste ano estar bem próximo dos integradores.
Revista Segurança Eletrônica: Poderia detalhar quais são os benefícios que o integrador terá ao ser um parceiro de negócios da Dahua?
Alexandre Mori: Nós não queremos que o integrador traga negócio para nós, queremos desenvolver junto com o integrador esses negócios. Por isso potencializamos o nosso time, com excelentes profissionais para ministrar treinamentos e cuidar do pré e pós-venda. Hoje temos uma equipe completa com sete pessoas dedicadas a fazer a pré-venda e dar suporte aos nossos integradores; e fazer a pré-venda do projeto é um recurso que muitas empresas não possuem nesse segmento de projetos e isso faz toda a diferença. Também temos um pacote em que a Dahua investe para que possa ajudar o parceiro a desenvolver e concluir o negócio. Temos, por exemplo, uma parceria muito consolidada com o Allianz Parque. Eles adotaram a tecnologia Dahua para a estrutura do local e temos inclusive um camarote lá dentro, e isso não é para nós, é para os nossos integradores utilizarem e fortalecerem o relacionamento deles, para que possam levar os seus clientes para verem todo o centro de comando do Allianz Parque, possam ver a tecnologia em funcionamento, conversar
com os profissionais que estão cuidando dessa tecnologia e que isso possa realmente fortalecer o negócio. Além disso temos o nosso Experience Center na nossa sede em São Paulo. O espaço foi construído para que todas as nossas tecnologias estivessem em funcionamento e assim as pessoas possam ver tudo funcionamento e que possam interagir com as soluções, e assim o cliente pode entender, de uma maneira mais pessoal, o que conseguimos oferecer. E como o Experience Center é uma experiência que dá muitos resultados, nós criamos o Dahua Inovation, para podermos levar uma parte dessa experimentação para outras cidades do Brasil. Inicialmente aplicaremos em 15 cidades, assim nossos integradores poderão levar seus clientes, fazer uma reunião individualizada e poder mostrar a solução funcionando na prática. Também temos um projeto de marketing que trabalharemos com os integradores Elite Pro. Vamos nos reunir com o integrador, vamos desenvolver um plano juntos, aprovar o investimento que a Dahua vai fazer no projeto e colocar o plano de marketing em prática. Não se trata de co-marketing, de determinados por centos, e sim algo mais significativo. Esses são alguns exemplos do que estamos fazendo para trabalhar em conjunto com o integrador.
Revista Segurança Eletrônica: Quais são os recursos e incentivos que estão permitindo maior engajamento de cada profissiona cadeia do canal de venda?
Alexandre Mori: Dentro do Programa de Relacionamento nós temos um pacote que envolve as pessoas com a Dahua, um é o Guru Dahua e o outro é o Embaixador Dahua. O Guru Dahua significa que as pessoas vão poder interagir nas mídias sociais com a empresa, ganhar pontos por isso e essa pontuação geram prêmios a cada trimestre. Para se ter uma ideia, haverá trimestres que vamos premiar o primeiro colocado com um Playstation 5, ou seja, as pessoas que se envolverem com a Dahua serão premiadas. Já o Embaixador Dahua começou o ano passado, que são as pessoas que realmente vestem a camisa como embaixador e que fazem um trabalho de divulgar o que estamos construindo de bom. Nós também temos duas outras campanhas: Sales Leader e o VIP. A Sales Leader é uma campanha fantástica, em que o vendedor que vender US$500 mil, automaticamente em 2022 irá conhecer a sede da Dahua na China, tudo pago pela Dahua. Não é sorteio, é uma questão de meritocracia, a pessoa é um grande vendedor, abraçou a camisa da Dahua e nós premiamos dessa forma. O programa VIP trata-se dos grandes stakeholders dos integradores. A Dahua irá presentear essas pessoas para que elas realmente entendam como a empresa trata os clientes, que é com a maior importância possível.
Revista Segurança Eletrônica: Qual é a expectativa da Dahua com o novo Programa de Relacionamento? Quais são as metas em relação ao número e ao perfil de canal?
Alexandre Mori: Nós queremos desenvolver parcerias, esse é o ponto fundamental. Queremos parceiros para que nós possamos colaborar, cooperar em conjunto, ter uma transparência e um relacionamento para desenvolver projetos. O perfil são empresas que estejam dispostas a fazer esse trabalho em conjunto com a Dahua. Se falarmos em números, começaremos com cerca de 200 empresas, que são integradores elites no país, vamos procurar abordá-los, procurar trazê-los em conjunto com a Dahua, e vai depender deles e de nós qual será o resultado disso tudo. Nosso objetivo obviamente é que nós cresçamos substancial-
VIZINHANÇA COLABORATIVA
A vizinhança colaborativa é um sistema de monitoramento em nuvem através do aplicativo do Fullcam instalado no celular, onde permite que cada integrante de cada grupo de moradores tenham acesso as câmeras, com o objetivo de garantir uma melhor vigilância e segurança.
mente a quantidade de parceiros e que eles possam entender que fazemos parte dessa família, parte de dentro da Dahua como grandes parceiros.
Revista Segurança Eletrônica: Qual é a estratégia de produtos da Dahua neste ano? A empresa dará destaque a quais linhas?
Alexandre Mori: A Dahua está focada no conceito de IoT com foco em imagem, entendendo que IoT são elementos que estão em uma rede e que estão trocando informações, integrados entre si, e que fornecerão elementos para tomar uma decisão. A termografia é um bom exemplo disso. A termografia não é uma imagem, é uma informação, eu não estou buscando a imagem, eu quero saber qual a temperatura da pessoa, e é essa informação que eu estou dando para alguém tomar uma decisão ou tomar uma ação. Isso é IoT focado em imagem. Temos um portfólio chamado Machine Vision que está focado em transformar uma imagem em uma informação para que alguém possa tomar uma decisão ou uma ação. A Dahua tem um grande foco também em Safe City. Quando se pensa em soluções para uma cidade, é um ponto que a empresa tem bastante desenvolvimento, está lançando bastante produtos, como por exemplo radar, uma grande solução aliada com câmera. Agora não é mais um equipamento, é um conjunto de equipamentos que cada um manda uma informação e esse conjunto de informações é o que vai ajudar uma empresa a tomar uma decisão ou cuidar melhor da segurança. Temos grandes lançamentos estão focados nisso: LPR, reconhecimento facial, metadados, vídeo estruturado, tudo isso a Dahua está trabalhando, investindo bastante e lançando cada vez mais produtos nesse sentido.
Revista Segurança Eletrônica: Como foi este tema da Dahua do Brasil virar uma regional? O que isto significa na prática no mercado?
Alexandre Mori: Significa que a Dahua Brasil veio para se estabelecer e a sede da Dahua na China está reconhecendo o trabalho que foi feito e vai dar muito mais relevância para o que a Dahua quer desenvolver no país. As coisas acontecerão com mais rapidez e intensidade, não dentro de um pacote chamado LATAM, como normalmente acontece, mas buscando entender o Brasil, o que acontece no país, tomando decisões por aqui, e não a nível LATAM. Isso na prática significa mais recursos e também mais responsabilidades. A partir do momento que a empresa quer olhar o Brasil como uma região, obviamente ela quer ter mais resultados, quer mais marketing share, quer desenvolver negócios diferentes, melhores e assim por diante, isso tudo é os nossos deveres. Mas o bom é que estamos planejando tudo isso, pedimos para a empresa e ela também está disposta a investir, colocar mais recursos para que nós consigamos atingir esses objetivos.
Revista Segurança Eletrônica: Gostaria de deixar uma mensagem final para os leitores?
Alexandre Mori: A questão de a Dahua Brasil agora ser uma região é muito importante porque mostra o quanto a empresa está olhando para o Brasil e quer desenvolver. O Programa de Relacionamento demonstra a seriedade com que queremos fazer isso, a transparência. Não queremos os recursos dos nossos integradores, queremos fazer em conjunto com os nossos integradores. Estamos fazendo todo esse trabalho de forma diferente, lançamos um programa muito sério, o trabalho que vamos fazer também vai ser muito importante na questão de desenvolvimento de negócio. Essa é uma chamada para os integradores que estão lendo essa entrevista, para vocês darem uma olhada no que estamos fazendo, em como estamos fazendo e vocês vão perceber que somos uma empresa diferente, que está fazendo um trabalho com seriedade. Uma grande parceria pode nascer esse ano entre a sua empresa e a Dahua Technology. SE