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Fortaleza Airport
Fortaleza Airport
Fortaleza Airport recebe câmeras térmicas para auxiliar no combate ao coronavírus
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Equipamento realiza a medição de temperatura de até 500 pessoas em menos de três minutos
Por Redação
OFortaleza Airport, administrado pela Fraport Brasil adotou a solução de detecção térmica da Dahua Technology com o objetivo de aferir a temperatura dos passageiros e contribuir no combate à Covid-19. Recentemente, a ferramenta também foi instalada nos Aeroportos de Porto Alegre e de Guarulhos em São Paulo, como uma grande aliada no combate ao coronavírus.
A câmera térmica da Dahua Technology instalada antes da área de embarque no aeroporto de Fortaleza apresenta o dispositivo black body, que mede a temperatura de até 5 mil pessoas em meia hora, de maneira simultânea e sem contato, com alta precisão, sem a necessidade de parar o passageiro.
“A câmera térmica da Dahua Technology instalada no Fortaleza Airport com o dispositivo black body mede a temperatura dos passageiros com alta precisão, apresentando margem de erro de apenas 0,3ºC grau. Então, envia rapidamente a informação para um painel. O uso da câmera térmica torna possível ‘visualizar’ o calor emitido por cada corpo, o que é representado na imagem. Ao medir a quantidade de calor emitida por uma pessoa é possível determinar a sua temperatura”, afirmou Adriano Oliveira, gerente de soluções da Dahua Technology.
A adoção da solução de câmeras térmicas é parte de uma série de medidas adotadas pelo Fortaleza Airport, incluindo a rotina reforçada de limpeza e higienização, disponibilidade de álcool em gel nas áreas de grande circulação de pessoas, sinalizações que reforçam as recomendações feitas pelas autoridades sanitárias brasileiras, como o uso de máscaras e marcadores de distanciamento seguro, bem como alertas sonoros e em vídeo sobre as formas de prevenção e sintomas da Covid-19 veiculados nas mídias do Terminal.
“A instalação da câmera térmica no Fortaleza Airport soma às demais iniciativas da Fraport Brasil para auxiliar no combate à disseminação do coronavírus. Desde o início da pandemia, a rotina de limpeza e higienização foi intensificada, álcool em gel foi disponibilizado nas áreas de grande circulação de pessoas, sinalizações que reforçam as recomendações feitas pelas autoridades sanitárias foram inseridas no Terminal, como o uso de máscaras e marcadores de distanciamento seguro, bem como vídeos e alertas sonoros sobre as formas de prevenção e sintomas da Covid-19”, explicou Natalie Valezi, diretora de Marketing, Comunicação e Qualidade da Fraport Brasil.
Outra medida que compõe o conjunto de boas práticas do setor contra o coronavírus é o sistema chamado filtro de ar HEPA utilizado nas cabines das aeronaves. O sistema purifica 99,7% das partículas do ar que circulam a cada 3 minutos. Esse sistema ajuda também a evitar a disseminação do coronavírus e outros vírus durante as viagens de avião. SE
C4i Inteligência em Segurança
Monitoramento inteligente: solução detecta possíveis ocorrências antes que elas aconteçam
Inteligência é adicionada às câmeras e os algoritmos de visão computacional detectam os riscos, antecipando as ações dos criminosos
Por Fernanda Ferreira
As câmeras de segurança estão em todos os lugares, porém se resumem a gravar o que acontece – ou no máximo são apresentadas em telas com várias imagens onde eventualmente são observadas por alguém com a ingrata missão de identificar um potencial risco. Isso se torna pouco efetivo à medida em que as imagens acabam sendo utilizadas para esclarecer situações e não para evitá-las. Com o objetivo de mudar a forma que o mercado de segurança realiza esse monitoramento aos clientes finais, a C4i criou um serviço baseado um novo conceito que transforma o monitoramento comum em analítico, inteligente e sistêmico, agindo de forma preventiva e proativa visando proteção efetiva às pessoas e ativos. Para falar mais sobre como essa solução funciona, conversamos com Alexandre Chaves, CEO da C4i Inteligência em Segurança.
Revista Segurança Eletrônica: A C4i tem uma proposta de monitoramento diferente do resto do mercado. Como funciona esse conceito?
Alexandre Chaves: Em geral o mercado segue os moldes americanos e europeus, cujos grandes provedores de monitoramento no Brasil são grupos estrangeiros e os pequenos monitoradores copiam esses modelos e prestam o mesmo tipo de serviço. Os serviços do monitoramento usuais se baseiam em receber um alerta após disparo do alarme para poder a partir disso tomar uma ação. A C4i faz um monitoramento baseado na imagem e não no
alarme, nós adicionamos inteligência a essas câmeras. O interessante é que não temos o objetivo de fornecer câmeras ou DVRs, e na maioria das vezes utilizamos os equipamentos já existentes. Esses algoritmos permitem que tenhamos um olhar diferente, não de “aconteceu algo, tenho que reagir”, mas sim de identificar na imagem comportamentos que podem trazer risco. A partir disso eu consigo dizer para uma imagem que caso aconteça uma determinada atitude, o sistema deve nos notificar para tomarmos uma ação, então minha central passa a acompanhar isso de perto e a realizar ações preventivas, como exemplo acionar as equipes de campo/pronta resposta com as quais somamos força, pois entregamos um maior nível assertivo e ganhos de eficiência através de alertas mais precisos. Dessa forma nós nos antecipamos ao problema.
Revista Segurança Eletrônica: Poderia ilustrar como a solução funciona?
Alexandre Chaves: Eu gosto de exemplificar as coisas contando histórias reais. A C4i atende alguns nichos e o último que entrou foi o mercado residencial de alta renda. Ano passado eu me mudei de um apartamento para uma casa de rua para ser usuário da C4i. Minha intenção foi vivenciar aquilo que eu vendo, ser usuário do meu trabalho. Comecei a utilizar o serviço e um dia a central de monitoramento ligou para minha esposa perguntando se ela estava esperando visita, e explicaram que havia um carro parado na frente da minha casa. A câmera identificou a mudança de comportamento, uma vez que a minha rua é apenas de passagem. Dentro desse tempo que o carro parou na frente da minha casa, o sistema já consultou a placa para verificar se era roubado, o analista já estava acompanhando a situação, acionado a pronta resposta e o guarda da rua para abordar a pessoa e tudo em estado de alerta para chamar a polícia, se fosse necessário. No fim, a pessoa parou na frente da minha casa para atender ao telefone. Na ótica da C4i poderia ser uma pessoa mal-intencionada acompanhando o fluxo de entrada e saída da casa, esperando um momento de abordagem, ou seja, poderia ser um potencial risco. Essa é a grande diferença do trabalho que a C4i faz, nós não esperamos tocar o alarme, alguém pular o muro ou precisar apertar o botão de pânico para começar a agir. Nós começamos a agir antes, com o uso de inteligência nas câmeras, essa é a nossa proposta. Importante deixar claro que além do mercado residencial – que foi o exemplo acima –, atendemos também ao mercado corporativo, predial e varejo.
Revista Segurança Eletrônica: Como vocês decidem o protocolo de segurança do cliente? É algo já pronto ou cada cliente tem um projeto personalizado?
Alexandre Chaves: Essa é uma das características da C4i, do nosso conceito, nós temos uma linha mestra em termos de tecnologia e protocolos de atendimento, mas cada cliente tem uma matriz operacional. Nós montamos isso a quatro mãos: a C4i, o cliente e o gestor de segurança ou consultor que atende a família ou empresa. Para cada cliente são estabelecidos quais os níveis de serviço e as observações e particularidades que cada local tem. Nós não acreditamos naquele conceito embalado de vender caixinhas: cada família, cada empresa, cada segmento tem particularidades diferentes uns dos outros. Nós acreditamos muito que cada um merece ter o entendimento de saber quais os pontos que podem eventualmente levar algum tipo de risco para aquele projeto.
Revista Segurança Eletrônica: A C4i está há quanto tempo no mercado?
Alexandre Chaves: Estamos há 4 anos no mercado, conquistamos clientes importantes nos segmentos de varejo, logística, financeiro, torres comerciais, residências de alta renda – a partir de um trabalho de prospecção ativa. Recentemente decidimos divulgar nosso trabalho de forma mais massiva, para que as pessoas possam conhecer e entender como podemos ajudá-las a ter um nível de segurança mais elevado. Queremos que as pessoas entendam as nossas crenças. Temos hoje disponíveis no mercado muitas empresas que querem fazer tudo e não gostamos desse conceito de clínico geral. Nós nos posicionamos como especialistas em um pedaço do processo, que é o monitoramento. Nós não queremos fornecer câmera porque entendemos que fornecer equipamentos e mantê-los é o trabalho de integrador. Também não fazemos a consultoria, porque quem faz é consultor. Nós focamos em fazer o monitoramento. Por nos posicionarmos dessa forma temos uma estrutura muito dinâmica: não precisamos vender câmera para o cliente, adicionamos inteligência no legado de equipamentos que ele já possui. Esse processo é muito bom para o cliente porque ele não tem que dispender qualquer tipo de investimento para poder ter o trabalho da C4i. Outro ponto importante que difere o nosso trabalho e novamente vamos exemplificar através do mercado residencial de alta renda é que se eu tiver um potencial risco do lado de fora da casa, eu não quero que esse meliante chegue perto nem do meu muro. Se houver uma pessoa mal-intencionada, uma situação suspeita, a solução da C4i é capaz de identificar o potencial risco e avisar a família. O nosso serviço é capaz de
trazer esse tipo de alerta. Outro dia vi uma propaganda que fiquei chocado: era uma solução que ouvia a conversa de dentro da casa da pessoa, depois que acionava o botão de pânico, com o bandido dentro da residência. Achei um absurdo. Por que eu quero ouvir isso? Já pegaram a família. Não é para ele chegar perto da calçada, quanto mais invadir a casa.
Revista Segurança Eletrônica: Vocês não se consideram integradores e nem consultores de segurança. Como vocês se definem?
Alexandre Chaves: Nós ainda não nos enquadramos em nenhuma caixinha existente. Eu não sou integrador, não faço fornecimento de mão de obra e não somos faz-tudo. Nós estamos nos posicionando como especialistas, e quando chamamos de monitoramento inteligente, o inteligente é porque entendemos que para ser preventivo, precisamos ativar a camada de inteligência. Todo mundo tem o conceito de monitoramento com a câmera gravando e isso só serve para assistir a autópsia do problema. Você não está prevenindo nada, só está gravando a ocorrência para poder assistir depois. E o que nós fazemos é justamente não deixar o incidente acontecer. É por isso que somos disruptivos, pois temos uma proposta de evitar o problema. Em muitos casos, por incrível que pareça, as empresas só percebem que estão com problemas na gravação e armazenamento das imagens quando acontece uma ocorrência e percebem que em algum momento o sistema parou de funcionar.
Revista Segurança Eletrônica: Vocês guardam as imagens do monitoramento?
Alexandre Chaves: Todas as imagens que fazem parte do nosso trabalho recebem uma cópia gravada e criptografada na nuvem para garantir a integridade daquela informação. Não é possível apagar os dados e não tem como não estar disponível, seja para seguradora, polícia, etc.
Revista Segurança Eletrônica: Vocês deixam disponível essas imagens na nuvem por quanto tempo?
Alexandre Chaves: Nosso tempo é modelado, pode ser 7, 15, 30 dias, mas temos clientes que acordamos gravar durante 5 anos. Fazemos de acordo com o tempo que o cliente precisar.
Revista Segurança Eletrônica: A C4i possui alguma taxa de erro, ou seja, existe a possibilidade de algo passar despercebido e infelizmente a ocorrência acontecer?
Alexandre Chaves: Nós somos muito exigentes, então se algo for demandado para nós que não seja possível entregarmos, não começamos. Existiram alguns poucos casos ao longo do tempo que demandava uma determinada situação, com um determinado nível, e nós – por termos alguma situação física, técnica, link – declinamos. Temos um mantra que é: ou começa certo ou não começa. O que pode limitar o nosso trabalho quase sempre são fatores que dependem mais do cliente do que nós, por exemplo, falhas nos equipamentos, câmeras posicionadas de forma incorreta, capacidade do link e etc. Quem visita a nossa central fica encantado, porque você não vê pessoas olhando câmeras, quem faz esse papel de olhar a imagem é a máquina, nós automatizamos uma etapa do processo. E aquele ser humano que deveria estar olhando as imagens, “procurando agulhas em palheiro”, nós fazemos com que se desenvolva e fique capacitado para fazer aquilo que a máquina não consegue, que é empenhar todos os esforços para tomar as ações necessárias, nas mais diversas condições de criticidade – mesmo que desconhecidas até então. Por isso falamos da importância de ter caixinhas separadas. Você traz um bom especialista para instalar as câmeras e mantê-las, outro para analisar o projeto, outro para fornecer pessoas e um especialista para fazer monitoramento.
Revista Segurança Eletrônica: Caso o cliente ainda não tenha equipamentos de segurança instalados, vocês possuem parceiros que realizam essa parte do projeto?
Alexandre Chaves: Sim, quando os clientes solicitam essa demanda de equipamentos, a nossa orientação natural é que o cliente contrate alguém, e inevitavelmente somos provocados a indicar. Por isso, estamos expandindo nosso programa de canais e parceiros, convidando integradores, instaladores, fabricantes, consultores do mercado em geral a serem parte da nossa família, todos são muito bem-vindos.
Revista Segurança Eletrônica: Em quais regiões vocês atuam?
Alexandre Chaves: Nós atuamos em todo o Brasil, mas hoje não tem nada que nos impeça de fazer com que nossa proposta de valor seja global. A conectividade melhorou no Brasil e no mundo inteiro, não temos fronteiras hoje. Inicialmente a nossa ideia é fazer esse processo de expansão. Já temos clientes hoje em 25 estados no Brasil e já temos proposta em andamento para a América Latina.
Revista Segurança Eletrônica: Atualmente vocês atuam em 4 vertentes: varejo, corporativo, condomínio e residencial. Poderia explicar como funciona o monitoramento inteligente nesses nichos?
Alexandre Chaves: Para cada segmento nós podemos ter uma aplicação voltada para solucionar as dores dos clientes. No varejo eu posso identificar alguém parado do lado de fora que pode ser um potencial criminoso estudando a área e se preparando para arrombar a porta, mas também ao longo da jornada posso ajudar o cliente com a questão da operação dele, como a área de marketing. Aquela mesma câmera que verifica se a porta foi ou não violada também pode contar o número de pessoas que entram na loja. Também posso observar situações de formação de filas com a mesma câmera, não preciso ter diversos equipamentos direcionados para apenas uma função. É possível ter uma câmera com vários olhares. A segurança, dessa forma, passa a ser uma porta de entrada para que possamos agregar às câmeras inteligência que impacte em outras áreas estratégicas. Começamos a fazer o monitoramento inteligente para sanar as dores do varejo, depois estendemos os demais mercados que em geral possuem centrais de monitoramento internas, e hoje – quando possível – conseguimos até retirar as salas de monitoramento de dentro das empresas, porque esse trabalho pode ser feito remotamente com o uso de inteligência e uma camada 24 horas x 7 dias por semana A nossa proposta é adicionar inteligência, garantir que o processo seja mais preventivo e que todo ele possa acontecer remoto ou local. SE
Unike Technologies
Empresa utiliza soluções tecnológicas para melhorar a experiência do cliente
Por Fernanda Ferreira
Buscando inovação e melhoria nos processos, a Unike atua em diversos segmentos, como segurança, varejo e saúde, com soluções que melhoram a experiência do cliente em diferentes situações, como autenticação de acesso em um edifício ou no consumo de alimentos em um evento. Para falarmos sobre esse assunto, entrevistamos o empreendedor André Barretto, fundador e CEO da Unike, que conta com mais de oito anos de experiência em soluções de identificação e autenticação biométrica.
Revista Segurança Eletrônica: Poderia apresentar a Unike para os nossos leitores?
André Barretto: A Unike Technologies é uma FricTech – startups que atuam na indústria dos negócios frictionless, sem atrito – que utiliza tecnologias de autenticação por biometrias, inteligência artificial e visão computacional para melhorar a experiência em diversas jornadas das pessoas, como consumo, acesso, etc. A Unike faz parte da Blockpar, uma Venture Builder com diversas startups em diferentes estágios.
Revista Segurança Eletrônica: Como é a atuação da Unike na área da segurança?
André Barretto: Nós atuamos em qualquer mercado que busque a inovação e melhoria da experiência nos seus processos, entretanto, atualmente temos uma presença mais forte nas áreas de educação, varejo, acessos, entretenimento, saúde e meios de pagamento. Além da unike.PAY, utilizada em processos de pagamentos, a startup ainda conta com as seguintes soluções:
• unike.FUN: substitui os ingressos de eventos, cinemas, etc, permitindo desde a entrada até a saída do usuário uma
experiência única sem a necessidade de papéis e/ou celulares para comprovações/autenticações, além de trazer mais eficiência e eficácia para a gestão da realização do evento.
• unike.ID: visa facilitar o acesso físico a estabelecimentos diversos, como condomínios corporativos e residenciais. Benefício para um cadastro único e qualificado. Elimina processos de identificação em portarias, como o “sem parar” de automóvel, além de proporcionar uma Gestão e Analytics completos dos acessos para funcionários (incluindo registro de ponto) e visitantes.
• unike.SHOP: voltada para a inteligência de dados (analytics), ajuda a identificar e analisar anonimamente tendências e perfis de consumidores que circulam em shoppings, centros comerciais, lojas, supermercados, etc, ajudando na elaboração de estratégias de marketing.
• unike.EDU: possibilita a identificação e autentificarão passiva de estudantes física ou virtualmente (em plataformas EAD). Dessa forma, é possível realizar ações como confirmação de presença em salas de aulas, provas e eventos com mais facilidade e conveniência.
• unike.CONTROL: solução "filha" da unike.ID, criada no início da pandemia com o intuito de resolver alguns problemas dos novos tempos: medição de temperatura a distância, verificação do uso de máscara associada a identificação através de reconhecimento facial e todos as outras funcionalidades da unike.ID.
Revista Segurança Eletrônica: Como as soluções da Unike podem colaborar com os projetos de segurança?
André Barretto: A Unike nasceu com o propósito de melhorar a experiência das pessoas, dessa forma, nosso foco principal sempre foi a conveniência que o uso de tais tecnologia pode trazer, entretanto, uma vez que criamos uma metodologia baseado em tecnologias fortes e precisas de autenticação e identificação, a segurança é a principal consequência desse processo. Por outro lado, segurança e conveniência sempre estiveram em um "cabo de guerra". Se nós aumentamos a segurança, tiramos a conveniência e vice-versa. Dessa forma, na história, tudo que foi baseado em processos seguros foi visto com repudia pelos usuários por se tratar de um inconveniente. A contribuição da Unike nesse mercado é justamente minimizar esse conflito com uma proposição de equilíbrio pautado na Tecnologia (biometrias, localização indoor, etc), na Educação (trazer conhecimento e esclarecer essas novas visões) e no Compliance Jurídico (a preocupação, presente desde a concepção da ideia, em estar de acordo com todas as regras de proteção dos dados e privacidade, conforme estabelecido pela LGPD).
Revista Segurança Eletrônica: Como a Unike tem que reinventado com as novas exigências do mercado em relação a controle de acesso sem toque?
André Barretto: Eu, como empreendedor, estou no mercado de autenticação/identificação desde 2012 e parte desse trata do controle de acesso, que vem sofrendo mudanças e evoluções a cada dia e tornando-se cada vez mais exigente. O con
trole de acesso sem toque e sem atritos já é uma realidade e catalisado pelas exigências da pandemia tornou-se quase que obrigatório, o que para nós é muito gratificante e recompensador, uma vez que a Unike já nasceu nesse cenário e com esse propósito. Dessa forma foram necessárias muito poucas "reinvenções". Há algumas semanas, por exemplo, nós fomos responsáveis pelo controle de acesso da Porsche Cup no autódromo de Interlagos que além de oferecer toda a segurança no cumprimento das regras exigidas pelas autoridades (o novo normal), o acesso inteligente da Unike proporcionou a conveniência aos participantes do evento. A DHL é um cliente que trabalhamos em diferentes frentes. Além de monitorarmos e fazermos a gestão dos acessos dos seus milhares de colaboradores e visitantes, ao lado deles e da MyView, empresa especializada em automação de drones, desenvolvemos o MyView D4 Touchless Delivery. Projeto baseado em inteligência artificial, para atuar na linha de frente do combate ao coronavírus, além de acenar para o futuro das entregas em domicílio. As startups buscam reduzir o atrito (friction, em inglês) no acesso a produtos e serviços, além de aprimorar a conveniência do usuário/cliente graças à eliminação do atrito. Não só no Brasil, como também no Vale do Silício, nós já somos referência nesse mercado. E ficamos muito felizes com o status.
Revista Segurança Eletrônica: Como funciona a política comercial da empresa?
André Barretto: É bastante eclética. Uma vez que estamos propondo algumas quebras de paradigmas na forma como pessoas de relacionam (como instituições com seus clientes, funcionários, etc), não existe uma regra de como isso irá funcionar, sendo assim nós também estamos muito abertos a ouvir e desenhar a quatro mãos, com nossos clientes, modelos que façam sentido para ambos. Costumo dizer aos nossos clientes: "Temos uma página em branco em cima da mesa e precisamos desenhar juntos nela", o que torna cada acordo comercial distinto. Dessa forma temos negociações que vão desde modelos fixos até transacionais e variáveis, respeitando principalmente os propósitos dos clientes e o DNA da Unike.
Revista Segurança Eletrônica: Quais são os planos futuros da empresa para o mercado de segurança?
André Barretto: Nos últimos quatro meses colocamos inúmeros produtos na “rua”. Justamente porque entendemos a real necessidade do cliente antes de sugerir a solução. Nesses últimos meses, a grande maioria foram soluções ligadas a necessidades trazidas pela COVID-19, como: reconhecimento facial para entrada de estabelecimentos, aferição de temperatura a distância e automatizada, solução para auxiliar no trabalho remoto, como é o exemplo de empresas de telemarketing, entre outros. Para o futuro, pretendemos continuar fazendo as melhores entregas para os nossos clientes e mercado, trazendo inovação e melhorias nas soluções já existentes, como por exemplo pagamentos invisíveis e instantâneos (com a evolução com o PIX), etc. Já para o mercado de Segurança, especificamente, pretendemos colocar em prática um roadmap de evoluções previstas no projeto da unike.ID que trarão ainda mais conveniência aos participantes e usuários. Falando de novos lançamentos, ainda não temos novidades previstas.
Revista Segurança Eletrônica: Gostaria de deixar um recado final?
André Barretto: Mais uma vez é muito importante frisar que nós nascemos com o propósito de melhorar a experiência nas jornadas em variados momentos do dia a dia das pessoas, como por exemplo, na entrada de um show, cinema e até mesmo em um prédio comercial, no passeio em shoppings centers, na experiência de uma noite em um bar, balada, restaurante e também com pagamentos utilizando reconhecimento facial e tecnologia de posicionamento indoor. Sempre considerando a biometria como catalisador e com o compromisso tecnológico que isso aconteça sem atrito. SE
Elsys
Empresa busca expandir atuação no mercado de segurança
Elsys chegou ao segmento de segurança em 2018 e pretende consolidar e ampliar sua marca
Por Fernanda Ferreira
AElsys está há 30 anos no mercado de TV, telefonia e internet, e em 2018 decidiu também atuar no setor de segurança eletrônica. Com soluções para o mercado residencial e corporativo, a empresa tem visado cada vez mais esse segmento e pretende ampliar o seu portfólio. Para falar mais sobre isso, conversamos com Claudio Blatt, diretor comercial da ELSYS.
Revista Segurança Eletrônica: Poderia compartilhar um pouco da trajetória da Elsys e por que decidiram entrar no setor de segurança?
Claudio Blatt: Atuamos há mais de 30 anos no mercado e buscamos conectar pessoas. Por isso estamos sempre ampliando nossas linhas de atuação para atender as diferentes necessidades dos nossos clientes. A entrada da marca no setor de segurança se deu justamente para atender tanto o consumidor final, com dispositivos de fácil uso que proporcionam um ambiente seguro nas residências, quanto a empresas e estabelecimentos que precisam de produtos eficazes para a manutenção da segurança. Desde o início, os produtos de segurança foram projetados para proporcionar integração com dispositivos de outras linhas proporcionando assim o conceito de casa inteligente.
Revista Segurança Eletrônica: Dentro do mercado segurança, quais são as áreas de atuação da Elsys?
Claudio Blatt: Em um primeiro momento o foco da linha de segurança foi para consumidores finais, para residências e pequenos comércios com dispositivos de fácil utilização, como as câmeras inteligentes Wi-Fi, fechaduras digitais e elétricas e videoporteiro. Junto com a integração das câmeras com nosso dispositivo de streaming, o SMARTY, iniciamos as vendas de soluções corporativas. E neste ano estamos expandindo a frente de atuação para área de segurança profissional, com a linha de câmeras de CFTV e do serviço ELSYS Monitora.
Revista Segurança Eletrônica: Recentemente foi lançado uma linha de câmeras inteligentes e uma linha de CFTV profissional. Poderia explicar os recursos dessas soluções?
Claudio Blatt: Os produtos lançados na área de segurança trabalham de forma integrada, com fácil usabilidade. Em sua 2ª geração, a linha de Câmeras Inteligentes traz como novidades a detecção inteligente de pessoas, linha de passagem, alarme com frases, sons e iluminação, imagem com resolução Full HD e autotracking. Já os modelos profissionais, voltados para empresas e condomínios, funcionam como um Circuito Fechado de Televisão (CFTV) contando com o diferencial da tecnologia ANPOE, o que torna a instalação do sistema muito mais rápida e organizada e menos suscetível a manutenções. O sistema também é compatível com as tecnologias BNC disponíveis no mercado. Além disso, a imagem é gravada em Full HD, com sensores e lentes de ampla abertura que permitem o melhor alcance da visão.
Revista Segurança Eletrônica: O que a Elsys planeja para o futuro em relação a essa área de segurança dentro da empresa?
Claudio Blatt: O ano de 2020 trouxe inúmeros desafios, principalmente no período de isolamento social. Neste semestre, com a retomada gradual da economia no país, especialistas preveem uma expansão de 12% no setor de segurança para os próximos meses, e nós temos como propósito a nossa consolidação no mercado de segurança, tanto na linha residencial quanto na profissional, agregando em nosso portfólio, soluções e atualizações, como a nova geração de controle de acesso residencial.
Revista Segurança Eletrônica: A Elsys possui mais de 30 mil pontos de venda pelo Brasil. Poderia explicar como funciona a política comercial da empresa?
Claudio Blatt: A rede ELSYS de 30 mil pontos de venda está espalhada em mais de 4 mil municípios do Brasil. Dentro da nossa estrutura da rede credenciada, os parceiros se habilitam de acordo com a linha de negócio com que trabalham e são divididos em: distribuidores, lojistas e integradores. Um ponto importante para destacar é que o contato com eles é majoritariamente feito de forma online com uso do Sistema de Gestão ELSYS e seus aplicativos via web, que permitem gerar relatórios, ter controle de equipamentos e estoque, acesso a questões de comissionamento, facilidades para habilitações, acesso ao material de marketing, treinamentos, contato para qualquer questionamento e muitas outras funções de forma rápida e prática. A ELSYS conta com diferentes canais de venda, distribuição, varejo, e-commerce e central de atendimento, cada um possui sua particularidade e atinge os diferentes públicos para que mais vidas sejam transformadas com a conexão.
Revista Segurança Eletrônica: Gostaria de deixar um recado final para os nossos leitores?
Claudio Blatt: Com o propósito de conectar pessoas para transformar vidas, a ELSYS se preocupa em investir em tecnologia para oferecer soluções de qualidade a todos os públicos, ajudando pessoas e empresas a se conectarem ao mundo da informação do entretenimento. A inserção da marca na área de segurança por meio de dispositivos inteligentes e profissionais, mostra quanto a empresa está atenta às necessidades dos consumidores. SE