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NOVIDADES

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Digifort

Investimento avançado em pessoas e tecnologias

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Além de ser uma das maiores fabricantes de VMS do mundo, o Digifort tem se destacado ainda mais no mercado por suas políticas de capacitação e treinamentos personalizados para os profissionais do segmento

Por Fernanda Ferreira

Quem atua no mercado de segurança já conhece a potência do software do Digifort. Além dos inúmeros investimentos na solução, a empresa tem se dedicado cada vez mais na formação dos profissionais de segurança, realizando treinamentos e cursos de capacitação para que eles se desenvolvam e se tornem especialistas. Para falar um pouco mais sobre a empresa e suas novidades, conversamos com Carlos Bonilha, Presidente do Digifort, e Éric Bonilha, Diretor de Desenvolvimento do Digifort.

Revista Segurança Eletrônica: O Digifort é uma empresa brasileira e uma das maiores fabricantes de software de monitoramento de imagem do mundo, reconhecida internacionalmente por centenas de fabricantes de equipamentos da área. Como se explica esse sucesso?

Carlos Bonilha: Desde a sua fundação, nosso lema foi sempre ouvir as necessidades do cliente e dar apoio total nos projetos e no atendimento ao suporte técnico. Boa parte das funcionalidades hoje existentes no Digifort vieram das sugestões dos nossos clientes e isso fez uma grande diferença no mercado, até porque temos hoje muito mais recursos diferenciados aplicados à realidade brasileira do que qualquer concorrente. Além de saber ouvir o cliente em suas necessidades operacionais, também investimos muito no atendimento pós-venda, em nosso suporte técnico, que também é considerado o melhor do Brasil, ganhador de vários prêmios nos últimos 8 anos. A qualidade de nossos produtos, os custos adequados à rea-

lidade brasileira e a dedicação de nossos colaboradores para com os clientes fazem toda a diferença. Todos nossos colaboradores são bem treinados para solucionar qualquer dúvida que o cliente tenha. Ministramos cursos de certificação a cada 20 dias com a presença de 12 pessoas entre integradores e clientes finais, promovemos lives para apresentação técnica dos produtos, cursos para principiantes, palestras individualizadas e direcionadas ao projeto, ajuda na elaboração de projetos e seu acompanhamento, ou seja, estamos sempre ao lado do cliente em todas as suas necessidades. Além do exposto acima, nossa política comercial chama a atenção por não cobrarmos do cliente muitos recursos exigidos por nossos concorrentes, como atendimento ao suporte técnico e upgrades dentro da versão adquirida, tornando o software mais barato no mercado.

Revista Segurança Eletrônica: Quais são os produtos oferecidos ao mercado?

Carlos Bonilha: Hoje o carro chefe é o VMS, mas temos os módulos de analíticos inteligentes de vídeo, analíticos de redes neurais, sistema de leitura de placas de automóveis, análise forense, reconhecimento facial, sistema de gestão de eventos, gerenciamento de alarmes e automação, cloud, gerenciamento de drones, sistema de proteção às pessoas e integrações diversas.

Revista Segurança Eletrônica: Além do Brasil, onde é comercializado o Digifort?

Carlos Bonilha: O Brasil ainda é o principal mercado do Digifort, mas hoje exportamos nosso software para 140 países em todos os continentes, em 19 idiomas. Possuímos 14 escritórios no exterior responsáveis pelas vendas e suporte técnico em suas regiões.

Revista Segurança Eletrônica: Estamos a 3 meses do fim de 2021. Como tem sido esse ano para o Digifort?

Carlos Bonilha: Para nós foi uma grata surpresa o ano de 2021 até o momento. Apesar da pandemia, ainda em grande evidência, registramos um excelente crescimento no Brasil e no exterior. Acreditamos que isso se deve ao fato de termos apresentado ao mercado novos produtos relacionados à pandemia e ao grande trabalho de marketing que contratamos de empresas especializadas, além de outros projetos desenvolvidos internamente.

Revista Segurança Eletrônica: Como funciona a área de Pesquisa e Desenvolvimento do Digifort e quanto é investido anualmente?

Carlos Bonilha: Essa eu deixo para o Éric Bonilha responder, ele é responsável por toda a área de desenvolvimento. Éric Bonilha: Hoje, o nosso centro principal de P&D fica localizado na cidade de São Caetano do Sul (SP), onde temos profissionais extremamente talentosos que contribuem com o desenvolvimento dos nossos produtos. A maior parte do nosso desenvolvimento é feito em São Caetano do Sul, mas também temos profissionais localizados em outros estados do Brasil e na Austrália. Contamos com analistas, programadores e analistas de testes que garantem a qualidade dos produtos Digifort e investimos uma parte significativa do nosso faturamento nesta área. O nosso setor de desenvolvimento está sempre atento às demandas do mercado, analisando requisitos operacionais de clientes e desenvolvendo novos recursos e produtos para atender as constantes mudanças e evolução do mercado de segurança.

Tube. Qual o propósito das LIVES, para quem são direcionadas e quais os assuntos abordados?

Carlos Bonilha: O objetivo das LIVES é apresentar aos nossos parceiros e clientes todos os módulos que compõem a nossa solução, além é claro das novidades em desenvolvimento. Nessas LIVES procuramos demonstrar as facilidades de cada módulo de forma virtual e, quando possível, na prática. Esse é um trabalho constante, pois temos milhares de clientes no Brasil que ainda não conhecem toda parte de inteligência existente em nossos produtos e essa inteligência faz a diferença nos projetos de CFTV. Nossos integradores são constantemente convidados para participar dessas LIVES com a finalidade de se atualizarem, até porque nossos softwares estão em constante evolução e isso precisa ser de conhecimento deles. Além dessas LIVES, a empresa desenvolveu um projeto que está fazendo um grande sucesso e chamamos de UNIVERSIDADE DIGIFORT – já na sua turma número 10. O objetivo é dar a oportunidade para os conhecidos instaladores de CFTV, que são aqueles técnicos que sabem instalar câmeras, conhecem os fabricantes de câmeras e softwares, mas nunca tiveram uma oportunidade para serem treinados e tornarem-se INTEGRADORES na solução de CFTV. De acordo com pesquisa que fizemos há mais de um ano, a grande maioria desses técnicos reclamaram da falta de apoio dos grandes fabricantes e da dificuldade de acesso comercial e técnico das empresas, isso nos chamou a atenção e enxergamos uma grande chance de trabalhar com esses profissionais, pois vontade sempre tiveram, mas faltava essa oportunidade. Parecia muito simples implantar esse projeto, mas precisávamos mostrar para eles todo nosso engajamento nesse curso, nossa experiência, credibilidade, transparência e confiança, só assim teríamos certeza do sucesso e foi então que decidimos colocar os profissionais mais experientes, que poderiam fazer a diferença: nosso Gerente de Treinamento, Sr. Roberto Santiago; o Diretor de Projetos, Sr. Sandro Neves e eu, Presidente da empresa, que tenho uma pequena participação de boas-vindas e na finalização do curso, sempre com a finalidade de demonstrar todo nosso compromisso. Esse curso é feito a cada 20 dias, sempre no período noturno para não atrapalhar o trabalho desses técnicos no dia a dia. O sucesso foi tão grande que já fechamos vários projetos novos gerados por esses novos integradores e a fila de novos candidatos passa de 100 pessoas.

Revista Segurança Eletrônica: O Digifort tem avançado em termos de integração, agregando diferentes tipos de sistemas, tanto de segurança como automação em sua plataforma. Quais foram as últimas tecnologias que foram conectadas à plataforma?

Carlos Bonilha: Diferentemente das soluções de software ofertadas pelos fabricantes de câmeras, o sistema Digifort é uma plataforma completamente aberta, permitindo que o cliente integre com qualquer sistema existente, isso quando já não estiver integrado por nós. Sendo assim, existe a garantia que o usuário nunca ficará refém de um determinado fabricante, tendo ele a total liberdade de escolher qualquer hardware de mercado, que esse será compatível com nosso sistema. Além dos sistemas convencionais já integrados, como alarmes e automação, o Digifort desenvolveu uma aplicação que permite a integração com qualquer sistema de controle de acesso existente no mercado, oferecendo diversos recursos para o gerenciamento de qualquer evento oriundo dessas soluções, permitindo ações rápidas, manuais ou automáticas, e gerando evidências através de imagens e relatórios diversos. Esse sistema é único no mundo e os resultados, segundo

nossos clientes, são fantásticos, muito diferente de quando a integração é feita pelo fabricante de controle de acesso. Outro grande diferencial do Digifort é a integração que fizemos em parceria com a Aeroguard, para a transmissão das imagens das câmeras de qualquer drone, sem a utilização de hardwares específicos, diretamente para a central de monitoramento do cliente, permitindo a gravação, recuperação das imagens, visualização online nos clientes de monitoramento, no video wall, e compartilhamento nos smartphones e tablets autorizados no sistema. Outra aplicação que desenvolvemos, também em parceria com a Aeroguard e inédita no mundo, foi a automatização da operação do drone, onde o próprio operador de CFTV , depois de certificado, poderá operar o drone de forma automática, através do mapa Google e de dentro da sala de operação, permitindo acompanhar todo o trajeto do equipamento, movimentar, através do Digifort, a câmera, mudar de rota, acionar áudio ou iluminador, aplicar analíticos inteligentes e de redes neurais, ler placa de automóveis, fazer o reconhecimento facial, dentre outros. A aplicação também está preparada para agir imediatamente quando um evento ocorrer em qualquer ambiente externo da empresa, fazendo com que o drone, após autorização, se desloque imediatamente para o local da ocorrência. Todas as funcionalidades seguem regras estritas da ANAC para que a operação possa se concretizar. Além das integrações citadas, sistemas de BI, sistemas portuários, mapas de delito, gerenciamento de cargas, sistemas relacionados à Receita Federal, controle de balanças, gerenciamento de vendas, sistemas de processos industriais, entre outros, já foram integrados ao Digifort pelos próprios clientes, agilizando os processos e diminuindo custos. Essa é a diferença em optar por um sistema de plataforma completamente aberta, pois nada disso seria possível com sistemas de gerenciamento de imagens ofertados por fabricantes de câmeras.

Revista Segurança Eletrônica: A LGPD entrou em vigor esse ano e trata sobre a proteção de dados pessoais. Como o Digifort tem atuado para estar de acordo com a lei?

Carlos Bonilha: Há uma discussão muito grande com relação ao que um sistema de CFTV, digo de forma geral, poderia oferecer ao cliente em compliance com a LGPD. Entendemos que um sistema oferece a possibilidade de armazenar dados e extrair relatórios, porém é de total responsabilidade do cliente prover a segurança desses dados e evitar acessos indevidos aos bancos de dados. Quando o sistema é vendido ao cliente, nenhum dado pessoal é fornecido pelo fabricante do software, por isso a importância da área de TI da empresa em proteger as informações geradas. Apesar disso, o Digifort desenvolveu um recurso que pode, quando programado, mascarar a imagem de uma câmera permitindo mostrar a silhueta da pessoa e suas atitudes, sem que seu rosto possa ser identificado pelo operador. Esse recurso é para casos específicos, onde o ambiente a ser monitorado exigir regras específicas. Fora isso, o Digifort não armazena nenhuma informação de cunho pessoal de qualquer cliente, resumindo-se apenas as informações fiscais necessárias para a venda dos seus produtos e para suporte técnico.

Revista Segurança Eletrônica: Outro assunto que tem ficado muito em pauta é em relação a cibersegurança. Como o Digifort tem olhado para esse lado e como vocês atuam em relação a esse tema?

Carlos Bonilha: A ameaça cibernética está em todos os segmentos da sociedade e não é diferente em nossa área. Milhares de tentativas de ataques cibernéticos são registrados todos os dias no Brasil. Quanto mais conectados estivermos, maior a probabilidade de tentativas de invasão por hackers ou por softwares maliciosos. A pandemia do Covid-19 colaborou ainda mais para esta situação, uma vez que fez com que funcionários passassem a trabalhar de forma remota, gerando mais vulnerabilidade nas operações. Em nosso caso, o sistema de CFTV e seus módulos de inteligência, funcionam da mesma maneira que um sistema CRM, ERP ou outros relativos ao processo da empresa, e devem ser protegidos por redes confiáveis e sistemas de proteção contra invasão, cuja responsabilidade é do cliente. Os administradores de TI devem sempre estar atentos no sentido de implantar o melhor sistema contra possíveis ataques cibernéticos, não deixar suas câmeras e servidores abertos na internet. Cabe também ao usuário do sistema a conscientização de não abrir arquivos desconhecidos que possam gerar desconfortos à organização.

a ser ofertado no mercado há cerca de três anos. Como tem sido a recepção e demanda desde então?

Carlos Bonilha: Hoje o Digifort Cloud é um produto ofertado para pequenos comerciantes e pessoas físicas que desejam colocar suas câmeras na nuvem e gerenciá-las. Sabemos que a infraestrutura no Brasil ainda é insuficiente para que estas operações sejam mais eficientes. Links de comunicação ainda são precários em várias regiões do Brasil, prejudicando muito a transmissão de imagens e gerando delay nas gravações. No momento, esse sistema de nuvem com gravação em data centers terceirizados não é aconselhado para grandes empresas e áreas governamentais que necessitam de qualidade e rapidez na informação e gerenciamento das câmeras. Isso porque, como dissemos acima, os links de baixo custo não são apropriados para permitir diversas operações ao mesmo tempo em uma determinada câmera, como por exemplo, a operação contínua e rápida de uma câmera speed dome, ou ainda a operação das novas tecnologias de compressão de imagem H.265, pois os navegadores ainda não estão preparados. Processamento de analíticos de redes neurais, análise forense, reconhecimento facial também exigem qualidade de transmissão e rapidez, o que poderia tornar muito caro o processo de terceirização em nuvem. Se o entendimento do cliente for apenas para gravar as imagens e recuperá-las quando necessário, sem o gerenciamento efetivo dos diversos recursos que um VMS oferece, então poderá optar pelo sistema em nuvem, adequando os links com a capacidade de cada câmera. Com a implantação do 5G, entendemos que muitas aplicações que hoje são inviabilizadas, serão viáveis e com qualidade, gerando mais opções no mercado no gerenciamento de imagens. Hoje temos milhares de clientes que utilizam nosso sistema em variados data centers no Brasil e no exterior e em muitos casos utilizando recursos disponíveis em nosso VMS.

Revista Segurança Eletrônica: Quais novidades podemos esperar da Digifort para os próximos meses?

Carlos Bonilha: O desenvolvimento de novas versões do software e o aprimoramento dos recursos existentes fazem parte do nosso dia a dia. O software está em constante evolução para oferecermos qualidade ao nosso cliente. Para se ter uma ideia, da versão 7.3.0 para a versão 7.3.2 em operação, mais de 200 novos recursos e facilidades foram lançados e todos os clientes que possuem esta versão fizeram seu upgrade de forma totalmente gratuita. Em breve lançaremos a versão 7.4 com mais de 50 recursos novos e todos os clientes da versão 7.3 poderão fazer seu upgrade também de forma gratuita. Recentemente lançamos o módulo Digifort Live Witness, que é um software voltado à proteção das pessoas. Consiste em um aplicativo instalado em seu celular que quando acionado o sistema entrará, automaticamente, em contato com o operador na central de monitoramento, abrindo as imagens da câmera e o áudio do celular e informando o geoposicionamento dessa pessoa. Nesse momento, o operador na central de monitoramento saberá quem é a pessoa, estará vendo as imagens ao vivo, escutando tudo que se passa ao redor dela e a sua real localização, mesmo que essa esteja em movimento. Caso a pessoa desejar, poderá acionar o áudio para falar com o operador. O sistema, que já está sendo instalado em áreas governamentais e empresas, permite uma ação rápida por parte dos operadores ou policiais, quando algo grave ocorrer. Alguns exemplos de aplicação: escolas para a proteção dos professores e dos funcionários em caso de invasão ou brigas entre alunos/funcionários, empresas para ajudar seus colaboradores, entregas de mercadorias, proteção dos motoristas nas estradas, aeroportos, fazendas e sítios, proteção de idosos, empresas de transportes de toda natureza, dentre outros.

Revista Segurança Eletrônica: O que você espera de 2022 em relação ao mercado de segurança e até sobre as tendências que irão predominar nos próximos anos?

Carlos Bonilha: O ano de 2022 é um ano de eleições e como todo ano de eleição, verbas federais, estaduais ou municipais são liberadas para diversos projetos. Isso claramente aquece o mercado e o nosso segmento é um dos privilegiados. Acredito que teremos muitos projetos na área governamental, porém acredito também no aquecimento do setor privado devido a diminuição da pandemia e a melhora do setor econômico brasileiro. Outra coisa que devemos considerar é que a implantação do 5G no Brasil trará enormes benefícios para nossa área, principalmente com projetos voltados a IoT (Internet das Coisas). SE

WDC Networks

Segurança As a Service

Distribuidora investe na modalidade há quatro anos e vê crescimento cada vez maior

Por Fernanda Ferreira

AWDC Networks atua no mercado de tecnologia há 18 anos focada nos segmentos de infraestrutura, fibra ótica de telecom, energia solar e produtos de tecnologia da informação e comunicação. Em 2017 começou a disponibilizar aos seus parceiros a opção As a Service, ou seja, hardware e software como um serviço. Dessa forma, ao invés do cliente ter que investir um alto valor na compra de produtos ele pode alugar as tecnologias Para falar sobre esse assunto, conversamos com Thiago Martini, Coordenador Comercial da WDC Networks.

Revista Segurança Eletrônica: O que fez a WDC investir no mercado de Segurança as a Service? Lá em 2017 vocês já enxergavam o potencial dessa modalidade?

Thiago Martini: A WDC possui integradores que atuam em diversos segmentos de mercado e, em 2017, vimos que as verticais de shoppings centers, galpões logísticos e condomínios tinham a necessidade de fazer as aquisições de produtos de segurança no modelo Opex, ou seja, pagando uma mensalidade. Atualmente, nossa oferta começou a fazer muito sentido para os mais diversos segmentos de mercado (indústria, agro, financeiro, retail etc.) e os principais integradores de segurança do mercado brasileiro aderiram ao nosso modelo de TaaS (Technology as a Service).

Revista Segurança Eletrônica: Como funciona o As a Service para o segmento de segurança?

Thiago Martini: É muito simples a operação. Nosso integrador levanta a oportunidade e em conjunto com nosso time de pré-vendas e vendedores montamos a proposta no modelo As a Service, onde ele pode optar por 24, 36, 48 ou 60 meses. Importante salientar que não participamos da negociação do nosso integrador com o cliente final, o nosso contrato permite sublocação, portanto, fazemos o contrato com o integrador e ele subloca para o cliente final pelo valor que achar conveniente. Claro que, em casos de exceção, se o integrador preferir, podemos fazer o faturamento direto e comissioná-lo.

Revista Segurança Eletrônica: Quais as vantagens e os benefícios para o integrador em utilizar essa modalidade ao invés do modelo tradicional de compra de equipamentos?

Thiago Martini: Há uma óbvia vantagem financeira de poder pagar um projeto em até 60 meses, mas há também vantagens fiscais importantes. Além disso, ao contrário de um empréstimo bancário ou leasing, o TaaS não afeta o endividamento bancário do nosso integrador e do cliente final. Outro fator importante para o integrador é explicar que um contrato de longo prazo com o cliente final é sempre melhor, pois neste modelo ele consegue colocar produtos de maior valor agregado, que consequentemente gera menos retrabalho e problemas com manutenção. E para finalizar, ele consegue colocar contrato de manutenção no mesmo acordo, tendo uma maior lucratividade.

Revista Segurança Eletrônica: E para o cliente final?

Thiago Martini: Primeiro é importante ressaltar que a tendência global aponta o As a Service ou Pay per Use, onde o cliente contrata tecnologia sem utilizar seu dinheiro disponível no caixa da empresa, pagando mensalmente pelo uso. Segundo ponto é que neste modelo o cliente final consegue utilizar um produto de maior valor agregado, consequentemente tendo maior segurança. E por último, a tecnologia muda muito rapidamente e neste modelo ele tem maior facilidade em deixar suas instalações atualizadas.

Revista Segurança Eletrônica: Com a pandemia, a procura por câmeras e dispositivos termográficos aumentou. Quais as soluções da WDC para esta área?

Thiago Martini: Nosso portfólio possui muitos produtos que

vão de encontro ao momento que estamos passando. Gostaria de citar as câmeras termográficas que nós tivemos enorme sucesso na comercialização, elas fazem a medição de temperatura a distância e alerta o operador se há alguém entrando no ambiente com febre. Temos também câmeras com inteligência para fazer contagem de pessoas – evitando aglomerações –, e em controle de acesso temos terminais faciais e leitores de controle de acesso biométricos sem contato físico.

Revista Segurança Eletrônica: A WDC conta com parceiros para quais produtos na área de segurança eletrônica? Qual a importância dessas parcerias para este mercado?

Thiago Martini: Hoje temos o portfólio mais completo do mercado e somos capazes de entregar um projeto de segurança de fim a fim. Em CFTV, somos distribuidores master da Axis, Bosch, Hanwha, Hikvision e Pelco. No segmento de controle de acesso temos Bosch, Idemia, HID, Tyco e Vault. Em detecção de incêndio trabalhamos com a Bosch e VMS temos Digifort, ISS e Milestone. Como podem ver, somos parceiros dos principais players do mercado de segurança eletrônica, além de contar com fabricantes complementares ao sistema de segurança como nobreaks Vertiv, servidores Supermicro, cabeamento Panduit, conectividade Aruba. A WDC conta com um estoque das principais linhas de produto dos fabricantes citados acima.

Revista Segurança Eletrônica: Muitas vezes o integrador não consegue implantar a modalidade As a Service em um projeto porque o cliente ainda mantém a mentalidade de que adquirir equipamentos é melhor do que locar. Como o integrador pode contornar esse tipo de argumento?

Thiago Martini: Apesar de vermos a procura por este modelo crescer ano a ano realmente há casos em que o cliente final prefere comprar do que usar o As a Service e tentamos transmitir a mensagem que ele pode usar aquela verba disponível para algo que realmente traga um retorno financeiro para o seu negócio ao invés de gastar com segurança. Vamos pegar um exemplo de um shopping center ou uma concessionária de automóveis: é preferível ele gastar o dinheiro que tem disponível na aquisição de câmeras ou em uma reforma para deixar o ambiente mais atraente para seus clientes? Com certeza ele não precisa fazer um investimento de uma vez em segurança, nisso nós, em conjunto com o integrador, podemos ajudá-lo. Outra dica importante é que fazemos muito retrofit de sistemas com nossos clientes, quantos não tem câmeras ainda analógicas instaladas ou sistemas de acesso obsoletos? Podemos ajudar a fazer atualização tecnológica desses sistemas.

Revista Segurança Eletrônica: Quais os planos da WDC para o mercado de segurança eletrônica, em relação a novidades, lançamentos e novas parcerias?

Thiago Martini: Possuímos um importante histórico de inovação no mercado brasileiro e estamos sempre atentos a novos produtos e tecnologias. Estamos avaliando constantemente novos parceiros e buscamos analisar se tem sinergia com nosso portfólio, se a tecnologia é complementar e se continuaremos a agregar valor aos nossos parceiros. Se a resposta for sim, fechamos novas parcerias. Podem ter certeza de que virão novidades no futuro, nossa ideia é continuar crescendo como nos últimos anos e não estamos parados, estamos trabalhando para trazer novidades aos nossos clientes.

Revista Segurança Eletrônica: Gostaria de deixar um recado final para os nossos leitores?

Thiago Martini: Sim, convido a todos a conhecerem o modelo As a Service da WDC. Sempre digo que a melhor forma de saber mais é simulando uma oportunidade com nossa equipe comercial. Tenho certeza de que não irão se arrepender. Estamos à disposição para fazer quantas apresentações forem necessárias para entenderem no detalhe a operação. Fazemos isso há muitos anos e sabemos como ajudar o integrador a viabilizar mais negócios. SE

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