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ONG Fala Mulher em parceria com a ztrax disponibiliza botão de pânico para vítimas de violência doméstica
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Os casos de feminicídio aumentaram durante o período da pandemia em todo o mundo e no Brasil não foi diferente.
Em Concórdia, Santa Catarina, o botão do pânico foi crucial para salvar uma mulher de uma agressão iminente no dia 28 de novembro. A Polícia Militar recebeu o acionamento através do dispositivo e devido ao descumprimento da medida protetiva providenciou a detenção do infrator em flagrante.
A mulher conseguiu escapar de uma estatística perversa de violência doméstica que ainda assombra o Brasil. Só no primeiro semestre de 2022, foram registradas 31.398 denúncias e 169.676 violações envolvendo a violência doméstica contra as mulheres em todo o país. Muitas vezes, essas vítimas não possuem outro endereço para permanecer, sendo obrigadas a conviver com o agressor, aumentando o risco de feminicídio.
Pensando em ajudar a reduzir os casos de violência contra a mulher, a ztrax, empresa de tecnologia em monitoramento de alta precisão, concretizou uma parceria com a ONG Fala Mulher, organização sem fins lucrativos de São Paulo que atua no enfrentamento à violência doméstica contra a mulher, pela construção da equidade de gênero e facilitação do acesso às informações sobre a Lei Maria da Penha e os direitos femininos.
A ONG acolhe e encaminha mulheres para residências cadastradas para evitar o convívio com seus agressores, fornecendo abrigo para as que se sintam ameaçadas até que a situação se resolva por completo. A ztrax forneceu botões do pânico que podem ser acionados discretamente quando as vítimas estejam passando por algum perigo iminente.
As mulheres vinculadas a casa usam o botão de emergência ztrax para proteção. Nesse primeiro momento, serão 10 contempladas com o sistema, cinco na unidade Butantã e outras cinco na unidade Casa Verde, mas a tendência é que este número aumente nos próximos meses.
“Apesar do botão portátil não ter sido pensado apenas para esta finalidade, o volume de pedidos para atender essa demanda é muito grande. Empresas de monitoramento, que antes não atendiam esse público, estão se especializando e abrindo o seu leque de negócios para a segurança individual das vítimas de violência doméstica”, explicou Marcelo Lonzetti, diretor da ztrax.
Para Carla Jara, gerente de comunicação da ONG, o equipamento é necessário enquanto a mulher estiver vivendo o ciclo de terror e ameaças. “Vai chegar um momento em que ela sairá do ciclo de violência e estará fortalecida sem correr mais riscos. Quando estiver segura, e o equipamento não for mais necessário, ela deixa de utilizar o botão de emergência e passa para outra”, disse Carla.
A parceria mostra a outras ONGs que existe essa tecnologia e pode trazer maior tranquilidade para as mulheres, como aponta Marcelo Lonzetti. “Esta tecnologia faz com elas possam retomar suas vidas sem o fantasma de um relacionamento abusivo e potencialmente perigoso para suas vidas”, finalizou o diretor. SE