SIM! 92 web

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Arquitetura

decoração

Design

Arte...

Ano XIII Nº 92 distribuição gratuita W W W . R E V I ST A S I M . C O M . BR

compartilhe

ideias

ideais




S I M ! 92

Diretor Executivo Márcio Sena (marciodesena@gmail.com)

50 ESPAçOS de ideias

pág.

lu c a s o l i v e i r a

Coordenação Gráfica e Editorial Patrícia Marinho (patriciamarinho@globo.com) Felipe Mendonça (felipe.bezerra@globo.com)

REDAÇÃO / DESIGN / FOTOGRAFIA Patrícia Calife (patriciacalife.sim@gmail.com) Erika Valença Beth Oliveira Edi Souza Germana Telles Weslley Leal Diego Pires Micaele Freitas Sara Rangel

t r ê s p r o j e to s p e n s a d o s pa r a e s t im u l a r a c r i a ç ã o d e n e g ó c i o s n o c e n t r o d o r e c i f e : o r b e c o w o r k i n g , im pa c t h u b e p o r to m í d i a

34 Design victor muzzi

Rápidas As novidades da seção Fique Por Dentro

Mercado

Os adesivos exclusivos da IUPI

Um tour com quem escreve sobre décor

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Jardins victor muzzi

O novo espaço do Jardim Botânico do Recife

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88 Mercado

Tita de Paula indica seus favoritos para jardinagem

Eliane Guerra (81) 9282.7979 (comercial@revistasim.com.br)

A inovação dos quadros verdes

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pág.

Operações Comerciais Márcio Sena (marciodesena@globo.com)

A filosofia do Coletivo 7 Fotografia

Livros

Capa

Arquiteto Colaborador Alexandre Mesquita (mesquitaita@gmail.com) Revisão Fabiana Barboza (fabiana_barboza@globo.com)

HÉlia Scheppa

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lucas oliveira

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Greg Lucas Oliveira Victor Muzzi

SIM! é uma publicação bimestral da TOTALLE EDIÇÕES LTDA Redação R. Rio Real, 49 - Ipsep - Recife - PE CEP 51.190-420 redacao@revistasim.com.br Fone / Fax: (81) 3039.2220

Delícias lucas oliveira

Comercial R. Bruno Veloso, 603 - Sl 101 Boa Viagem - Recife - PE CEP 51.021-280 comercial@revistasim.com.br Fone / Fax: (81) 3327.3639

foto de victor muzzi no ambiente do orbe

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cor e apreço oriental na cozinha do chef marcio fushimi

Os textos e artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da revista.



EDITORIAL

Iniciamos 2014 com o sentimento de que é preciso compartilhar. Desde ideias, escolhas e por que não espaços? Esta edição da Revista SIM! se inspira nesse conceito e traz ao leitor um trabalho voltado para o coletivo. Nas páginas a seguir, dicas imperdíveis na seção Fique por Dentro. Saiba como ficou a decoração de Carnaval do Recife e confira dicas de adereços para festejar. Na sequência, o novo trabalho de Jota ZerOff e um tour pelas lojas de decoração do Recife com Amanda Dias e Manuella Antunes. Quando o assunto é design, a Iupi chega ao mercado com novidades, cores e estilos. Na matéria de Arte, o Coletivo 7 Fotografia aparece para comprovar que dividir ideias vai mais além. As meninas apresentam um trabalho que esbanja talento e conhecimento quando o assunto é fotografia. Visitamos o centro do Recife, em busca de estruturas que remetessem a um ambiente de trabalho mais dinâmico e criativo. Espaços coletivos como o Orbe Coworking e Impact Hub desmistificam que é necessário isolamento num ambiente de trabalho. Já o Porto Mídia, relacionado ao Porto Digital, usa contemporaneidade em projeto que abriga ideias voltadas à economia criativa. Não poderíamos deixar de dividir com o nosso leitor a revitalização do Jardim Botânico, observado junto ao paisagista Marcelo Kozmhinsky, para sua coluna Jardins. O verde também sustenta a decoração com quadros verdes e a indicação de livros por Tita de Paula. No Delícias, Marcio Fushimi traz um pouco do Japão para nós e compartilha criações inusitadas. Não perca tempo, leia a SIM!

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foto : victor mu z z i

1. Edi Souza em tour no Jardim Botânico, na companhia de Marcelo Kozmhinsky e Zenaide Nunes 2. Em intervalo de pauta no Orbe, o fotógrafo Lucas Oliveira posa para as lentes de Victor Muzzi 3. A mesa 7 do Bar Central é sempre ocupada pelas meninas do Coletivo 7 Fotografia 4. Tita de Paula aponta um de seus livros favoritos na Livraria Cultura

ERRAMOS! As fotos das matérias de Wandenkolk Tinoco e de C.E.S.A.R são de Victor Muzzi, e não de Lucas Oliveira, como creditamos na SIM! 91.

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oliveira foto : lucas

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foto : victor mu z z i

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foto : victor mu z z i

Erika Valença



fique por dentro

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FOTO : LUCA S OL I VE I RA

Sob o comando de Claudia Aires e Guga Marques, a Nuvem Produções está desenvolvendo um aplicativo que pretende mapear a arte urbana. Através deste recurso, chamado de Nuvem Art, é possível saber o que os artistas cadastrados estão produzindo em qualquer lugar do mundo. Funcionará como uma espécie de rede social da arte e tem data de lançamento prevista para a segunda quinzena de março.

Nuvem Produções Fone: (81) 8175.7208 www.nuvemproducoes.com.br

Desenvolvidos pela designer Adriana Vasconcelos, os pendentes Bao Bao da TYG, disponíveis na B&M Iluminação, são feitos em alumínio e vidro, e agregam modernidade aos ambientes onde ficam instalados. As peças possuem pintura eletrostática nas versões dourado, amarelo, vermelho, cinza, preto e branco.

FOTOs : D I VULGAÇ ã o

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Destaque da grife paulistana Estudio Bola, a cadeira Ada une conforto ao visual moderno. Feita com estofamento em couro sola e madeira de zonas controladas FSC, traz sofisticação a diversos ambientes. O item encontra-se disponível na Villa Naro, em Boa Viagem.

FOTO : D I VULGAÇ ã o

B&M Iluminação Fone: (81) 3466.0222 vendaspe@bmiluminacao.com.br

Villa Naro Fone: (81) 3974.6400 www.villanaro.com.br



fique por dentro

Fotos: Divulgação

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Acaba de chegar às lojas A. Carneiro Home no Recife e em São Paulo, a nova coleção de tapetes Trilogia das Emoções. Os produtos são assinados pela artista plástica Júlia Costa que uniu elementos minimalistas sobrepostos para ressaltar a natureza e os sentimentos humanos. O modelo Círculo de Vidas conta com recortes circulares com a base cinza, que simbolizam as voltas da vida de cada ser humano.

A.Carneiro Home Fone: (81) 3081.9292 www.acarneirohome.com.br

Antenada com o verão, a Eko Ambientes investe em espaços decorados com objetos e cores que remetem à estação mais quente do ano. Um deles é o Dormitório Casal Azul, que combina tons escuros presentes nos revestimentos e mobiliário em madeira com paredes pintadas de azul petróleo, dão ao ambiente estilo e personalidade. Eko Ambientes Fone: (81) 3463.3581 www.ekoambientes.com.br

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O misturador monocomando DocolMassima para cozinha possui volante ergonômico em alavanca. Com um só toque é possível ajustar a vazão e a temperatura da água. O acabamento cromado garante alta resistência e corrosão a riscos. Já a torneira DocolGalaxi é acionada sempre que percebe movimento ao seu redor e o funcionamento se interrompe com o afastamento do usuário.

Docol Fone: 0800.474333 www.docol.com.br



fique por dentro Fotos: Divulgação

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A La Lampe inova com o pendente Bodyless. De visual leve e marcante, confere personalidade e elegância aos espaços. Assinado pelo designer Arik Levy, é fruto das experimentações com o aço, trazendo uma estrutura delicada feita nesse material. Tanto no modelo verde, quanto no modelo vermelho, o lustre é constituído de três camadas de aramado pintado, com cúpula interna de tecido branco.

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Formada pela designer de moda catarinense, Ana Becker, e pelo livreiro paulistano André Pimenta, a marca Veio na Mala conta com artigos de papelaria como stickers, blocos de anotações, de caixas e latas personalizadas, peças em MDF no formato de animais para decorar paredes, além de carimbos com estampas escolhidas pelo próprio cliente. Os artigos são fruto de viagens dos sócios, que decidiram compartilhar os objetos garimpados dessas incursões mundo afora.

La Lampe www.lalampe.com.br Fone: (81) 3466.4518

Veio na Mala www.veionamala.com.br

O premiado designer baiano, Aristeu Pires, conversou com a Revista SIM! durante sua passagem pelo Recife, na loja Casapronta. Sua paixão pela madeira e pelo desenho de mobiliário conduziu a entrevista com detalhes sobre o que inspira a criar e como ele enxerga o mercado de design atualmente. Mesmo trabalhadas em material rústico, suas criações refletem leveza, aconchego e muita elegância.

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Quatro importantes nomes da fotografia pernambucana ilustram nosso especial online de Carnaval. Com seus trabalhos produzidos durante a Festa de Momo, Annaclarice Almeida, Beto Figueiroa, Hélia Scheppa e Rafa Madeiros apontam seus registros mais coloridos e emblemáticos, na época em que o folião se torna a grande estrela. Confira!

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Foto: Annaclarice

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Foto: LUCAS OLIVEIRA

Confira na web!





fique por dentro Fotos: Divulgação

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As empresárias Gabriela Fiuza (Calma Monga) e Juliana Beltrão, da loja de nome homônimo, junto ao artista Rafa Mattos e à designer do Acessórios Maria Ribeiro lançaram uma linha de produtos para brincar o Carnaval com estilo. A campanha “Carnaval com mais amor” contempla fantasias assinadas pela loja de Juliana, camisetas de Rafa Mattos, pochetes e turbantes personalizados pela Calma Monga e adereços de cabelo com autoria de Maria Ribeiro. Os itens estão disponíveis na loja Juliana Beltrão, na Jaqueira.

Já a coleção da Trocando em Miúdos apresenta brincos dourados com paetês holográficos vermelhos e outros de ferragem prata, com bordado de pérolas e corrente rosa. Outros itens são a tiara inspirada na pintora mexicana Frida Kahlo nas cores da escola de samba Mangueira (verde e rosa); colar golinha franzida de tecido com pérolas; e headband com paetês furta-cor, pena preta e bordado de chatons e pérolas. Pernambucana com ateliê em São Paulo, a artista plástica Joana Lira é foliã assídua. Seguidora do bloco Eu acho é pouco, de Olinda, ela assina os desenhos das camisas da agremiação neste ano. Intitulada “O Dragão da Língua Ferina e a Donzela Nada Santa”, a gravura reflete a inspiração nos artistas Gilvan Samico e Petrônio Cunha. As camisas podem ser compradas nas lojas Avesso, Lupo (RioMar), Monserraz (Shopping Recife), Spelunka (Hiper Casa Forte), Water (Shopping Tacaruna) e Olinda Sorvetes e Sucos. É inspirada em desenhos animados de super-heróis e em personalidades do Carnaval, como Homem da Meia-Noite, que a empresária Cris Pontual, da Avesso, apresenta sua coleção. Além das fantasias, a loja conta com vestidos e shorts para as foliãs brincarem de forma mais despojada. As pulseiras, colares e adereços de cabelo, que imitam flores naturais, são um capítulo à parte no rol de produções da grife.

Juliana Beltrão Fone: (81) 3269.7353 julianabeltraoesc@gmail.com

Trocando em Miúdos Fone: (81) 3269.7766 www.trocandoemmiudos.com

Joana Lira www.joanalira.com.br joanalira@joanalira.com.br

Avesso Fone: (81) 3301.7692



fique por dentro Fotos: Divulgação

Tecnologia no Carnaval do Recife

Figuras tridimensionais de grande proporção do homenageado, além de representações do seu imaginário brincante vão fazer parte do local que receberá as principais atrações da Festa de Momo.

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Destaque para a ponte Buarque de Macedo, abre alas do Carnaval da Cidade, que terá imagens de sereias e tritões fantasiados como elementos do frevo e do maracatu. Ainda em reverência ao homenageado, o tradicional galo com 27 metros de altura, terá uma rabeca acoplada à estrutura. As criações têm assinatura dos designers Bel Andrade Lima e David Alfonso.

Carlos Augusto Lira Arquitetos Fone: (81) 3268.1360 contato@carlosaugustolira.com.br

FOTO : GREG

A tecnologia estará em alta no projeto cenográfico do Carnaval do Recife. Com assinatura do escritório Carlos Augusto Lira Arquitetos e colaboração da arquiteta Márcia Chamixaes, as áreas receberão projeções de imagens através de vídeo mapping – com iluminação que traduz os motes da folia deste ano: Antonio Carlos Nóbrega, o frevo e o maracatu.



fique por dentro Fotos: Victor Muzzi

Carrancas Conhecido pelo Graffiti, Jota ZerOff inicia 2014 com um novo trabalho. A série batizada de Carranca Android é uma interferência do artista nesse elemento tão popular nordestino, que é marca dos artesãos das margens do Rio São Francisco. “Sempre tive um fascínio por carranca e pela mística que ela tem. Antigamente tinha muito isso de espantar o mau olhado. Quando eu era pequeno, lá em Carpina, ouvia dizer que ela na frente de casa ajudava a espantar a inveja. Gosto da ideia de proteção”, conta. Com várias pinturas ele dá vida ao objeto em versão original (1) ou em miniatura (2). Foi a pedido de uma amiga que Jota pintou a primeira carranca em madeira, esculpida em 1984, em Petrolina. É assim que ele tem conseguido executar a série, atendendo a encomendas de amigos e clientes, que possuem a escultura.

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Jota ZerOff Fone: (81) 9899.1699 system.zer0ff@hotmail.com



MERCADO

Elas vão às

compras!

Dicas de produtos por quem escreve sobre decoração

Nas primeiras semanas do ano as lojas renovam o seu estoque de móveis e objetos focadas na tendência vigente para o período. Época para encher a vitrine e os olhos de quem entende do assunto, como a estudante de arquitetura Amanda Dias, autora do blog No118, e a jornalista de decoração Manuella Antunes. A dupla foi convidada pela Revista SIM! para eleger os produtos de destaque em três lojas do Recife. Cada uma, a seu modo, aponta suas preferências no mercado local, de olho no estilo e na funcionalidade das peças. Amanda foi do clássico ao contemporâneo através da Bianco Quiaro, Le Lis e Sinequanon. Já Manuella apostou na delicadeza seguida de ousadia na Chá com Chita, Cavallazi e D.Uas Design. O resultado é um mix, que ganha as páginas a seguir, para arquiteto nenhum botar defeito.

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MERCADO

Amanda Dias Por: Edi Souza Fotos: Lucas Oliveira

Amanda Dias é estudante de arquitetura e autora do Blog Nº 118 – referência ao endereço onde cresceu com a família. Sua página na web tem pouco mais de um ano e é consultada por quem adora o mundo inquieto da decoração. “Sempre gostei de montar a mesa e combinar os objetos. Uma afinidade que vem ganhando espaço na minha vida profissional”, resume Amanda, com a expertise de quem tem nomes de peso em arquitetura e gastronomia dentro de casa. Para o roteiro de compras desta SIM!, a sugestão foi a versatilidade das peças, provando que um item pode ter mais de uma utilidade. Amanda Dias amanda@numero118.com.br www.numero118.com.br

Bianco Quiaro 1

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O vaso da marca francesa SIA é daqueles itens coringa para se ter na mesa. “É uma peça versátil, que pode se adaptar bem à decoração de casas urbanas ou de praia”, aponta Amanda. Também chamou atenção a praticidade no uso sempre bem vindo de flores coloridas.


2 A mesa de madeira SIA pode ser utilizada como escrivaninha ou base para penteadeira. “E se souber escolher bem os elementos sobre ela, transforma-se numa grande peça de design”, comenta. Para isso, a dica é combinar objetos de metal e de toque branco visando à proposta clean.

Fone: (81) 3048.4820 www.biancoquiaro.com.br

Le Lis Blanc 1

O traço indiano dos pratos da linha Goa podem incrementar aquele café da manhã ou jantar especial. “Essa variedade de cores e estampas devem ser combinadas sem medo, porque elas trazem personalidade e estilo à mesa”, destaca. O produto é lançamento na loja e é destaque de venda.

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Azul e branco são as cores preferidas da estudante de arquitetura. E uma combinação que deu certo está nas almofadas da linha Mykonos, inspirada numa famosa ilha da Grécia. “As estampas caem muito bem na composição de varandas cobertas. Tem tudo a ver com o frescor do nosso litoral”, defende.

Fone: (81) 3268.5107 www.lelis.com.br

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MERCADO

Sinequanon 1

O espelho que faz releitura dos modelos venezianos tem detalhe em madeira e acabamento jateado. “A peça pode realçar a decoração de um hall de entrada ou mesmo um lavabo mais sofisticado”, explica. O produto é importado e repleto de pequenos desenhos.

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O conjunto de quadros com o tema “Pássaros” foi adquirido por importação. Eles foram esculpidos na madeira e finalizados com tinta preta. “É uma sugestão mais divertida que agrada a pessoas de todas as idades”, opina. As molduras são leves e produzidas pela Casa Design.

Fone: (81) 3037.6237 www.sinequanon.art.br/blog

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MERCADO

Manuella Antunes Por: Beth Oliveira Fotos: Lucas Oliveira

Para a jornalista Manuella Antunes, decoração é sinônimo de ideias e criatividade. Fatores que percebeu ao realizar duas reformas em sua casa. A paixão pelo assunto cresceu e transformou-a em setorista do suplemento Arrecifes do Jornal do Commercio. Na sequência, assumiu a coluna Casulo e embarcou em projeto de fanpage e instagram batizados de “Seu Casulo Vivo”. “Foi a partir do meu primeiro contato com o mundo das reformas, da arquitetura e da decoração de interiores que meu olhar começou a mudar. Leio livros e revistas de design. E, principalmente, apuro o olhar”, conta. Para o roteiro, ela apresentou possibilidades.

Manuella Antunes Fone: (81) 9747.3000 manukaantunes@gmail.com

Cavallazi Decoração Retrô 1

A escolha da luminária criada em 1898 por Louis Tiffany foi uma busca pelo clássico. “Ela combina com qualquer ambiente e dá toque acolhedor e charmoso. Na minha casa, eu colocaria perto do sofá ou em um cantinho de leitura. É legal para quem gosta de luz indireta”, sugere.

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“Casa, para mim, é organismo vivo. Uma eterna construção. Nunca tá pronta”, enfatiza. A escolha dos puxadores feitos de miçanga, porcelana, madrepérola, madeira e outros materiais é para valorizar o seu móvel e usar um detalhe que faz diferença”.

Cavallazi Decoração Retrô Fone: (81) 3265.0748 www.facebook.com/ cavallazzi.decoracao.retro

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D.uas Design 1

“A poltrona em pés palito é uma peça clássica”, afirma. Para a jornalista, o móvel destaca-se não apenas pelo design, mas pela estampa exclusiva, criada por Lia Tavares e Marina Viturino. “Em uma casa neutra, cabe usar colorido com uma cara bem retrô”, acrescenta.

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“Acho que não precisamos ter medo de ousar. Nem o ambiente precisa ser todo clean”, aponta. Por isso, uma indicação para colorir o espaço é o uso de almofadas. “Elas podem ser usadas em sofás, poltronas, camas e até no chão. Dá aconchego e charme”.

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Manuella escolheu um móvel versátil. A sugestão dela é aplicar ao lado de uma mesa de jantar ou em uma varanda descolada com poltrona. “Ele é uma peça coringa. Feito em madeira de demolição, pode ser laqueado e pintado de várias cores, dando muitos contrastes. Na minha casa usaria cru,” argumenta.

D.uas Design Fone: (81) 3204.6783 www.duasdesign.com

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Chá com Chita 1

“Gosto de criar composições com peças improváveis, garimpar, mexer”, destaca. Seguindo esse sentimento, Manuella usou baús antigos para exemplificar. “Usaria no chão de uma sala perto de uma parede colorida ou branca. Você pode colocar uma cafeteira ou um jarrinho de flores”.

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Sugerindo ideias, caixotes da loja transformaram-se em uma espécie de estante-aparador. “É barato e fácil. Basta apoiar no chão e colocar uma fita 3M para segurar. Depois você vai compondo com acessórios e biscuits”, demonstra.

Chá com Chita Fone: (81) 3267.6662 chacomchita.wordpress.com

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A jornalista sempre ouviu que espelhos virados para a entrada da casa espantavam o mau olhado. “Eu acho legal criar uma parede com espelhos coloridos e de vários estilos”, indica. “Penso: Gostou? Compre e siga sua intuição. Você achará um lugar perfeito... e a cada cantinho bem resolvido, o coração fica alegre. Ao menos o meu. Casa é amor e doação”, finaliza.



design

Layout

exclusivo Praticidade e personalidade na ambientação Por: Weslley Leal Fotos: Victor Muzzi

ana lúcia miranda, carolina figueirêdo e bruno santana

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ransformar. Renovar. Recriar. É baseada nesses conceitos que a IUPI Ambientes Criativos chega ao mercado para apresentar uma nova forma de personalização de espaços residenciais e corporativos.

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A empresa foca no desenvolvimento de estampas para adesivos vinílicos de alta resolução e para tecidos – tricoline 100% algodão, brim, sarja e flag, de modo a oferecer opções que unem praticidade e descontração.


“Os adesivos são laváveis e podem ser aplicados em diversas superfícies, como paredes e mobiliários com durabilidade de até cinco anos”, conta Carolina Figueirêdo, arquiteta à frente da empresa, junto aos designers Bruno Santana e Ana Lúcia Miranda. “Sempre fui muito ligada ao universo infantil. A IUPI surgiu com o propósito de oferecer serviços de decoração diferenciados para esse público, mas hoje abarcamos outros nichos de mercado: desde mães que vêm montar uma ambientação mais descontraída para o quarto dos seus filhos até arquitetos que casam seus projetos com o que temos na loja”, complementa Carolina

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design

Os adesivos possuem estilos que variam de paisagens, como a Times Square que decora o ambiente principal da loja, além vetores. São comercializados de forma contínua e saem, em média, por R$ 100 o m² – aplicados pela própria empresa no local. Na parte de tecidos, a IUPI desenvolve enxovais para berços, camas e ambientes diversificados (colchas, fronhas e almofadas), a partir de um conceito moderno e minimalista, em que o princípio básico é a composição de cores e desenhos como listras, quadriculados, chevron e xadrez. “Mostramos as estampas em tecidos de forma física, num target, para que o cliente veja como ficará o resultado da cor impressa no material e não tenha maiores surpresas. Os adesivos, por sua vez, são confeccionados na medida exata do local de aplicação, para evitar desperdícios”, frisa Carolina, que também assina, em conjunto com os sócios, o projeto arquitetônico da loja.

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Espaço autoral Os 40m² da loja são aproveitados em formato de loft, em que os ambientes dialogam entre si de forma mais direta. Destaque para a parede em formato de “L” (1), feita em gesso a partir do teto rebaixado nesta parte, e pintada de amarelo. As paredes contam com aplicações de adesivos que passeiam por estampas como a cabine telefônica britânica (2), realçados pela iluminação em LED.

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O mobiliário colorido é acompanhado por alguns produtos desenvolvidos pela marca. Um deles é o rack em MDF branco logo na entrada, que apresenta adesivo com estampa de sofá em capitoné que expõe alguns estilos de estampas em tecidos da loja (3). “A ideia é unir o ambiente de escritório ao de showroom da empresa. Por isso, optamos por esse esquema de loft, em que as paredes servem de vitrine para o nosso trabalho”, sublinha Carolina.

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Em tempo, até o início do segundo semestre deste ano, a marca implementa o projeto A Arte Vem do Berço, em que obras de artistas plásticos como Joana Pena (Nuvem), Carla Merlot e George Barbosa serão transformadas em estampas para adesivos e tecidos, e integradas ao portifólio da empresa.

3 IUPI Ambientes Criativos Fone: (81) 3426.2819 www.conceitoiupi.com.br

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arte

7 FOTOGRAFIA Coletivo tem como ponto de partida a paixão pelas imagens

Por: Beth Oliveira Fotos: Hélia Scheppa | Divulgação

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fotografia vai além. Ultrapassa as fronteiras do visual, prolifera sentido, emoção e tem a capacidade de fazer com que o espectador não seja mais o mesmo após entrar em contato com ela. Talvez por isso nasceu o 7 Fotografia, sem pretensão, apenas com a vontade de dialogar, questionar e pensar sobre essa linguagem. As conversas informais entre Bella Valle, Joana Pires, Maíra Gamarra, Pri Buhr, Val Lima (atuais componentes), Ana Lira e Joana Calazans (hoje em outros projetos), na mesa sete do Bar Central – Recife/PE, transformaram-se naturalmente em um coletivo.

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“A essência surgiu no Festival de Fotografia de Porto Alegre, onde eu, Ana Lira e Maíra éramos as únicas pernambucanas. O evento mexeu com a nossa cabeça, então a gente discutia muito e sempre emendava o debate para um barzinho. Antes disso, Aninha tinha voltado de Istambul cheia de ideias. Foi uma grande loucura fotográfica na cabeça de todo mundo”, relembra Pri. Ana Lira complementa, “em POA foi lançada uma revista com vários colaboradores da América Latina e tinha um texto de Claudia Linhares chamado ‘Vai dizer que nunca sentiu uma fotografia desviar seu caminho?’. Esse texto me pegou de

7 Fotografia www.7fotografia.com.br setefotografia@gmail.com

maneira muito intensa e mexeu com todas. A partir dele desenvolvemos várias conversas e coisas relacionadas”. Das afinidades, das inquietações sobre o fazer fotográfico, da necessidade de refletir e escrever. Foi assim que o 7 tomou forma e sedimentou-se. “Não somos um coletivo de venda de foto, mas de pensar junto e buscar a fotografia”, afirma Pri. “A finalidade desse trabalho é estimular as pessoas a virarem, participativamente, 7 com a gente. Isso em vários aspectos, inclusive quando trazemos oficinas e workshops e produzimos o Mesa 7. A ideia é fazer com que


Somos muito diferentes, por isso cada uma tem uma visão de mundo e pensa fotografia de um jeito bem peculiar. A troca e o compartilhamento só faz a gente crescer Pri Buhr elas tenham acesso a pensar, discutir e praticar. Além de trocar ideias com pessoas que pra gente são referência”, acrescenta Bella. O blog, que em dezembro de 2013 tornou-se site após aprovação em edital, foi um espaço de escoamento da intensa produção crítica. “Quando nos juntamos, não tínhamos a perspectiva de um produto”, esclarece Joana. Bella contextualiza: “Em dezembro de 2010, começamos a pensar no espaço virtual e a fazer reuniões com todas juntas, exceto com Joana Calazans que saiu naquele momento. Queríamos crescer as discus-

sões de forma colaborativa. Então pensamos que ele poderia ser uma plataforma para além de um espaço físico restrito”. Conceito compartilhado também por Ana Lira, que há um ano saiu do coletivo e, hoje, atua como colaboradora. “O 7 é um espaço de pesquisa. Tinha todo o cuidado para desenvolver meus textos, ia a festivais e comprava livros para ter referências e conhecer novos trabalhos. O fotógrafo não pode partir do princípio de que só a imagem o alimenta, as pessoas pensam e produzem imagens. Estabelecer o diálogo com o outro é uma questão importante”, pontua.

Atualmente, o coletivo segue um fluxo de produção textual no site junto com ações, como oficinas e workshops, que ampliam o debate e o acesso a essa ferramenta expressiva.

Texto de Claudia Linhares www.revistanuestramirada.org/ suenodelarazon/claudialinhares

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arte

bella valle Fotografia é texto, comunica, toca, mexe, remexe, nos faz pensar, nos deixa confusos Bella Valle Fone: (81) 8856.8988 | (81) 9643.5754 bella.valle@gmail.com

“O fato de fotografar é o mais importante. Às vezes eu nem estou com a câmera e faço foto. É mais que ter um registro visual para mim”, afirma Bella. Esse exercício e paixão surgiu em viagem à Espanha com intuito de estudar cinema. “No meio do caminho me apaixonei por fotografia, foi quando comecei a clicar o meu cotidiano e minhas viagens pela Europa. Ou seja, o que me move a fotografar: minha casa, meu marido, minhas gatas, minhas viagens, minha sala de aula, meus amigos, os lugares por onde passo, a aula de dança, coisas que acho curiosas, os eventos, casamento de amigos, carnaval, enfim, a vida que experimento”, conta. Seguindo um caminho diferente das outras integrantes, a fotógrafa envere-

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dou pelo lado acadêmico, após ter sido repórter fotográfica no Jornal do Commercio. “Pesquisar e dar aula é algo que me dá prazer. Descobri que eu gosto de gente e de estar discutindo coisas”, comenta. Com formação em jornalismo, Bella integra o corpo docente do Departamento de Comunicação e Turismo da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). É doutoranda em Comunicação pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP e estudou audiovisual na Universidad de Sevilla (Espanha). Apesar de dedicar-se à carreira acadêmica, os ensaios criados por ela refletem a sua vida e aquilo que sente. “Meu trabalho fotográfico são aqueles textos

que escrevo pra mim ou para o outro. Fotografia é texto, comunica, toca, mexe, remexe, nos faz pensar, nos deixa confusos. Isso é expressão. Tento traduzir em imagens aquilo que quero dizer ou sugerir e isso tem tudo a ver com as palavras”, finaliza.

Sentimento pelo coletivo “Percebo a atuação do 7 como uma forma de trazer diálogo, de promover a fotografia como encontro. É uma construção coletiva, entre gente que se ama, recheada de conflitos, ideias, opiniões, dúvidas, alertas, risos e carinhos. Nos faz crescer”.


m o n ta g e m c o m f oto s d o i n s ta g r a m

r e ss a c a

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arte

joana pires Acredito que a fotografia é, em si, uma busca, a tentativa de encontro consigo mesmo, com o mundo e com o outro

Com formação em jornalismo pela UFPE, a fotografia entrou na vida de Joana ainda no primeiro período da graduação. Embora tivesse grande afinidade com a literatura, a imagem despertou o seu interesse, levando-a a cursar fotografia na Unicap. “Sempre me senti muito mais à vontade escrevendo do que fotografando. Fotografar para mim é sempre um desafio que me tira do eixo, da minha zona de conforto. Escrever é um espaço de transbordamento, onde consigo me deixar verter mais intuitivamente”, expressa. Relação tão intensa e intrínseca, que transformou-se em universo de pesquisa para o mestrado em Comunicação (Imagem e Estética) pelo PPGCom da UFPE.

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Joana Pires Fone: (81) 8190.5414 joanafpires@gmail.com

“Acredito que a fotografia é, em si, uma busca, a tentativa de encontro consigo mesmo, com o mundo e com o outro. Não acho nem que esse encontro é o ponto final de motivação para fotografar, mas os aspectos que vamos vivenciando enquanto tentamos isso, as construções, desconstruções, transbordamentos que a prática vai proporcionando”, reflete.

de acompanhar esses fotógrafos, Joana conta que temáticas como a presença da mulher na imagem, o retrato do corpo feminino, a autoimagem feminina e diversas questões ligadas à identidade, sexualidade e gênero despertam seu interesse.

Em sua produção, algumas referências são pontos de partida para a busca ou mesmo o reflexo para chegar ao exercício. “Algumas pessoas me estimulam e me fazem pensar fotografia de uma forma especial como o mineiro João Castilho, Francesca Woodman, Nan Goldin, Gui Mohallen, Pri Buhr e o trabalho recente de Leo Caobelli”, aponta. Além

“Não dá pra definir. O que guardo pelo 7 são aspectos muito pessoais de uma relação que transpõe as expectativas de relacionamento com um trabalho. Ele é pautado numa amizade criada pós-surgimento do grupo que se tornou imprescindível.”

Sentimento pelo coletivo


Destino

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Fotografo pouco, preciso de razões e motivos para pegar a câmera. Tenho sérios problemas com o excesso de imagens

“Acredito que mais do que referências busco sentidos. Entender o que motiva alguém a fotografar, seja no meu trabalho ou no dos outros, isso me guia mais que tudo. Para mim, tem que tocar, fazer sentir”, conta. Alagoana, Maíra teve como primeira formação o Turismo. Depois que chegou ao Recife, em 2008, fez o bacharelado em fotografia pela AESO. “Mais do que descobrir outra profissão, encontrei uma forma de ver e estar no mundo”, comenta. O trabalho como produtora na Art. Monta Design possibilitou a interação com a fotografia contemporânea. “O diálogo que tenho com as imagens fotográficas é muito forte. Ver, entender, pegar um

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Maíra Gamarra Fone: (81) 9927.2977 maira.gamarra@gmail.com

livro, olhar uma exposição, conhecer o trabalho de alguém e ali mergulhar no mundo do outro. Perceber as coerências ou incoerências com o meu é algo fantástico”, reflete. Toda essa fluência funciona como uma espécie de amplas possibilidades na produção de Maíra, que percebe esse fazer mais como um ofício.

do a fotografia como um lugar ao qual cheguei e onde encontro sentido nas minhas buscas, pesquisas, e dúvidas. Acho que chegar a uma clareza sobre o seu próprio trabalho e trajetória é tarefa para toda a vida”, complementa.

Para ela, essa linguagem ainda não é um objeto de conhecimento concreto. “Ela ainda me surpreende e me encanta a cada dia. Com ela sou criança, sempre me descobrindo. Fotografo pouco, preciso de razões e motivos para pegar a câmera. Tenho sérios problemas com o excesso de imagens, verborragia imagética ou qualquer coisa do tipo. Enten-

“O 7 é das coisas que fazemos com amor, carinho e dedicação. Aprendemos muito umas com as outras, porque temos opiniões diferentes. Somos todas mulheres com opiniões fortes e esse intercâmbio e confronto de visões é um dos maiores presentes”.

Sentimento pelo coletivo


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pri buhr Fotografia é algo que me move, me desvia de caminhos, me tira o sono, me perturba e acalma, tudo ao mesmo tempo

“Se uma única pessoa que seja olhar meu trabalho e sentir que alguma coisa lá dentro, que algum sentimento saiu do lugar, pra mim já fez sentido. Fotografia é algo que me move, me desvia de caminhos, me tira o sono, me perturba e acalma, tudo ao mesmo tempo. É calafrio, coração acelerado, falta de ar”, declara. De início, o sonho de Priscilla era fazer cinema. Porém, cursou a graduação em jornalismo pela Unicap e ainda no primeiro período fez um curso básico de fotografia, que despertou seu encanto. A primeira experiência e câmera vieram a partir da irmã, Karina Buhr, que na época estava gravando o segundo disco da sua banda, a Comadre Fulozinha, e a convidou para fazer a foto do encarte. Em 2007, Pri começou a estagiar no Jornal do Commercio, a partir daí reconheceu-se profissional. No fotojornalismo, desenvolveu grande afinidade com a cobertura de shows. “Descobri que não sou

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Pri Buhr Fone: (81) 8175.2466 pribuhr@gmail.com

fotojornalista. Hoje, começo a perceber que todos os meus trabalhos tem uma coisa de me colocar no mundo”, afirma. A produção atual versa sobre memória e busca. “Tenho trabalhado a finalização do ensaio ‘Ausländer’ (em alemão, estrangeiro), que é sobre minha relação com o meu avô alemão que faleceu em 2001. Diria que é uma construção de memórias imaginárias, de busca por referências. Retrata o paradoxo dos sentimentos despertados durante a procura por uma identificação pessoal em uma terra desconhecida, distante e, ao mesmo tempo, impregnada de memórias e raízes”, conta. À frente da Gerência de Fotografia da Cidade do Recife, vencedora de vários prêmios e com algumas exposições no currículo, Pri percebe seu trabalho como “um grande catalizador de sentimentos muito densos”. “São autorretratos, da

forma como olho e sinto as coisas que de alguma forma me movem, me inquietam e me doem. Uma palavra sobre eles? Busca.” Apesar da carga emocional, ela não gosta de dizer que fotografa sentimento. “Talvez eu fotografe histórias imaginárias que são guiadas por eles. É como se eu criasse um ambiente em que eles pudessem viver, se relacionar, deixar marcas”, divaga. Sentimento pelo coletivo “O 7 é um projeto de vida guiado pela fotografia e pelo afeto. O meu sentimento por esse coletivo e por tudo que vibra é de puro e simples amor. É muito feliz vê-lo crescendo, saindo da esfera virtual e agitando a cidade com ações agregadoras, construtivas. A gente que faz o 7 cresce e amadurece junto com os projetos”.


En sai o Au sl 채nd er

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val lima Até hoje lembro da sensação de liberdade que senti nas primeiras vezes que saí para fotografar

Durante a formação em Letras vieram os questionamentos. O curso básico de fotografia foi uma escolha que permitiu a Val uma nova vivência. “Até hoje lembro da sensação de liberdade que senti nas primeiras vezes que saí para fotografar com uma câmera mecânica. Sensação de que o mundo cabia num laboratório. Acho que até hoje persigo essa emoção”, relembra. Durante algum tempo dedicou-se à fotografia de espetáculos. Agora, morando em São Paulo, cursa pós-graduação em Artes Visuais pela PPGAV/ECA/USP. “Com o mestrado, eu quase não tenho usado a câmera para fotografar, mas sinto que tenho fotografado o tempo inteiro, como no poema de Manoel de Barros, O Fotógrafo. Ando fotografando com as palavras. Nele, pude entender

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Val Lima Fone: (11) 96454.1819 slimaval@gmail.com

como construir meu percurso poético, quais são os caminhos que preciso fazer, como posso articular a teoria com a prática”, reflete. Outra atividade que tem renovado a atuação de Val é o seu trabalho no Programa de Iniciação Artística da Prefeitura de São Paulo.

descoberto, a possibilidade de reinventar o mundo, de reinventar a mim mesma. Até hoje tenho a sensação de que quando quero deixar a fotografia de lado, ela me dá uma volta e me traz coisas absolutamente interessantes que me fazem mergulhar ainda mais nela”, conclui.

Além dessas formas de dialogar com a imagem, a produção sobre as religiões de matriz africana é algo que pretende continuar desenvolvendo afundo. “É sobre as contas e as guias do Candomblé, onde busco a intimidade, a feminilidade, falar dos orixás de outra maneira, quase como um sussurro.”

Sentimento sobre o coletivo

Para Val, o ingresso na pesquisa em arte educação foi uma nova experiência. “Foi sem dúvida uma outra guinada na minha vida, onde vi um universo imenso a ser

“Os encontros que estamos conseguindo proporcionar com as pessoas e as trocas estabelecidas são o que temos de mais importante. A fotografia é só uma ponte. Morando em São Paulo, é difícil estar longe, vejo que quando estamos todas juntas, a potência se multiplica. Sinto um laço estendido, de saudade, de vontade de estar perto e fazer mais.“


E n s a i o L a r oy ê

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capa

Um

centro

de negócios Um conceito, que vem ganhando espaço no mundo inteiro, chegou ao Recife transformando a maneira de pensar e executar ideias. Baseados na interação e na sustentabilidade das ações, o Impact Hub e o Orbe Coworking investem, conectam, empreendem, criam soluções, compartilham recursos e propõem um novo uso dos espaços coletivos. Seguindo a linha do empreendedorismo, o Porto Mídia, no Bairro do Recife, abriga empresas voltadas à economia criativa, numa área de 500 m², com salas de capacitação, incubadora de negócios, laboratórios audiovisuais, salas de exibição e finalização de som e imagem. Três projetos distintos abrem as páginas a seguir por agregar novos valores e transformar o cenário do centro da cidade.

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Orbe

co-working O projeto usa referências pernambucanas para trazer personalidade ao espaço de trabalho Por: Germana Telles Fotos: Victor Muzzi

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OS Sócios Guilherme Luigi e Ticiano Arraes

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ruto da ideia dos sócios Guilherme Luigi e Ticiano Arraes, a Orbe Coworking está instalada no 8° andar do Edifício Pernambuco, na Av. Dantas Barreto, numa área de 300 m2, com capacidade para 45 pessoas. O local dispõe de internet wi-fi, sala de reunião climatizada, lockers, copa equipada, áreas de descanso, biblioteca, banheiros masculino e feminino, entre outros equipamentos que visam proporcionar conforto e bem-estar aos usuários do espaço.

Para que o espaço fosse condizente com a proposta, os arquitetos Marília Matoso e Ticiano Arraes imprimiram personalidade ao local, com traços explícitos da pernambucanidade.

A proposta da casa é ampliar a rede de relacionamentos e interação entre diversos setores. O local também recebe eventos terceirizados, podendo ser alugado para sediar workshops, exposições, oficinas e lançamentos.

“Parte do nosso público está acostumado ao home office, mas procura um local de trabalho onde sinta-se em casa, então transformamos o nosso espaço num pedacinho de casa com tudo que se precisa para trabalhar bem”, diz Ticiano Arraes.

O fato de estar no Centro do Recife, num prédio com grandes janelas e espaços amplos ajudou a incorporar o “universo ao redor”, segundo Guilherme. “Garimpamos objetos que fazem parte do nosso cotidiano e remetem às casas do interior”, conta o designer.


O resultado é um espaço com uma ambientação acolhedora para o fomento de novas ideias. Começando pelas paredes de cobogós (1), passando pelas redes e tapetes coloridos (2), cadeiras de metal e macarrão de plástico (3) — referencial das casas pernambucanas. Luminárias, portas e janelas (4), sempre abertas, dividem a função de trazer luz aos ambientes – deixando o Recife sempre à vista.

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O ladrilho hidráulico (5) foi incorporado ao cenário – elemento muito comum nas casas de Olinda e do Recife. O piso de taco foi totalmente restaurado (6). De Gravatá vieram os móveis em madeira (mesas e bancos) feitos à mão (7). Nas paredes, fotos antigas de um Recife guardado na memória, cedidas do acervo do Museu da Cidade do Recife, usado por Josivan Rodrigues no livro “Imagens do Recife”.

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Luminárias de metal e papel vegetal (também criação de Guilherme) desprendem-se de gambiarras sobre as mesas de trabalho (8).

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Os cobogós, que acabaram tornando-se símbolo do lugar, foram desenhados por Guilherme e confeccionados especialmente para servir de divisória entre a recepção e o salão principal. “Tudo aqui foi bem pensado para que o despojamento fosse inspirador. O lugar com mais sobriedade é a sala de reuniões (9), mas mesmo assim, com paredes de vidro, para que o clima da casa seja absorvido. Nosso projeto fugiu do conceito formal dos escritórios. Buscamos valorizar a identidade local e a criatividade, em todas as referências e elementos usados”, lembra Ticiano.

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Reforçando o clima de informalidade, os tapetes de malha esbanjam charme, combinados com as redes coloridas (10), as “mesas carretéis” (11) e os caixotes de feira também são aproveitados como guarda-livros e guarda-trecos (12). A Orbe traz ainda uma carta coringa na manga, com sacadas abertas (13) ao Centro do Recife, de onde se pode ver o coração da cidade, com sua arquitetura antiga e modernista, resistindo ao tempo e fazendo história.

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Marília Matoso Fone: (81) 8859.0052

Orbe Coworking Fone: (81) 3048.6863 www.orbecoworking.com.br

Parte do nosso público está acostumado ao home office, e procura um escritório com mais informalidade, então transformamos o nosso espaço num pedacinho de casa com tudo que se precisa para trabalhar bem

Ticiano Arraes

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Casa de ideias Impact Hub, na Rua do Bom Jesus, abre suas portas ao empreendedorismo Por: Germana Telles Fotos: Lucas Oliveira

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Impact Hub segue o movimento global, surgido no ano de 2005, em Londres. O conceito espalhado pelos quatro cantos do planeta, tem como principal produto o poder das ideias e o compartilhamento como base de todo e qualquer trabalho. A filial do Recife é a primeira do Nordeste e já conta com mais de 100 membros. Os sócios Karla Paes, Alfredo Júnior, Guilherme Cavalcanti e Luís Neto resolveram apostar no empreendedorismo local, abrindo as portas do casarão 180 na Rua do Bom Jesus, em novembro passado. O prédio pertencente à Santa Casa de Misericórdia passou por intervenções de adaptação ao “Padrão Hub” internacional. O projeto feito a quatro mãos pelas

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arquitetas Dani Guedes, Raíssa Jucene (da NAV – Arquitetura e Vitrinismo), Maria Scorel e Patrícia Quintella, buscou respeitar o aspecto histórico, sem mexer na parte estrutural, criando um espaço amplo, sustentável e interligado. Os quatro andares abrigam salas de reunião, coworking, workshops, auditório para eventos, lounges, cozinha compartilhada, bicicletário e banheiros com chuveiro. “Trabalhamos de forma colaborativa, nossa casa teria que refletir os nossos valores e, obviamente, estar em constante cocriação. Por isso, o nosso projeto nunca estará concluído. O que define os ambientes são as propostas que chegam, através dos nossos membros. Essa flexibilidade está em toda parte, nas referências e nos elementos da decoração”, diz Karla Paes.


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O primeiro piso da casa ficou sob responsabilidade de Patrícia Quintella e Maria Scorel, sócias da RecicloBikes, instalada no local. A loja ocupa o salão voltado ao Marco Zero, com o despojamento de poltronas em pallets, bicicletas dispostas nas paredes, almofadas e mesas compridas de madeira, mais uma vez pensando na interatividade. Todos os detalhes foram bem elaborados, imprimindo a informalidade como traço mais marcante, de um lugar cheio de charme e personalidade. Cores fortes contrastam com a crueza dos tijolos aparentes (protegidos com resina) e o cinza do piso vinílico (sobre o porcela-

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FOTO : V I CTOR M UZZ I

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nato original, mantido intacto), de fácil aplicação e que pode ser removido sem qualquer dano. “A casa possui opções de entrada e saída, tanto pela avenida Alfredo Lisboa como pela Rua do Bom Jesus. É ótimo, porque permite criar um corredor de circulação, interagindo com a cidade. Por isso, evitamos qualquer obstáculo

no caminho. Este foi um dos motivos da escolha pelo piso vinílico, que faz alusão aos dos ônibus – já que estamos num local de passagem, fluxo constante”, diz Patrícia. A arquiteta ressalta a praticidade do material usado. “É fácil de limpar, neutro, valorizando o traçado original do edifício e as informações trabalhadas”.


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No teto da sala de espera, Maria e Patrícia optaram pelos tubos de conexões, remetendo aos mapas do metrô, com quatro linhas que se cruzam e se unem. “Tivemos o cuidado de não fazermos intervenções definitivas. Usamos a arquitetura para deixar bem claro o conceito Hub, com forte senso de comunidade”, reforça. Outro detalhe chama a atenção como a parede vermelha interativa, atualmente com trabalho do artista Luciano Meira (1). Uma escada em caracol (2) leva a um mezanino, cercado de vidro (3), num dos “aquários”, distribuídos pelo casarão.

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Tecnologia e preservação Responsáveis pelo projeto dos três pisos superiores, as arquitetas Dani Guedes e Raíssa Jucene viram-se diante de um desafio. “Tínhamos um lugar lindo, antigo, que deveria abrigar um projeto super atual, onde seriam usadas tecnologias avançadas na qual a preservação seria fundamental. Então, resolvemos unir os contrapontos, o antigo convivendo em total harmonia com o novo”, explica Dani Guedes. O lado histórico foi evidenciado, seguindo o mesmo mote do térreo, com paredes em tijolos aparentes, piso em madeira restaurado e conexões também à mostra, para não comprometer a estrutura original. Outros cuidados foram tomados, como o aproveitamento da ventilação e da iluminação natural, deixando as portas e as janelas abertas, sempre respeitando o conceito sustentável. Espaços O primeiro piso traz a sala de workshop e o salão de eventos. Os ambientes são altamente flexíveis. Com 40 m², a sala de workshop possui capacidade para acomodar até 25 pessoas confortavelmente. Mesas em formato de colmeia foram utilizadas, permitindo adaptá-las (unindo ou separando sem comprometer o conforto).

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O salão de eventos, com 60 m², tem capacidade para 50 pessoas. Lá, cadeiras no estilo diretor de cinema foram distribuídas trazendo despojamento e flexibilidade ao espaço. A madeira tem forte presença em todo o pavimento, nos detalhes do piso e do teto (que mantém a estrutura original, pintada de preto, imprimindo sobriedade).

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No segundo piso, as estações de trabalho estão instaladas em mesas compridas de madeira, com pequenas divisórias, que estimulam o compartilhamento de ideias. Mais uma vez, os espaços vazios foram respeitados, criando um corredor de circulação, entre os dois extremos. O local dispõe ainda de um aquário em vidro, criado para pequenas reuniões. Rafa Mattos (4) e Pedro Melo (5) dão o seu recado, diretamente nas paredes, espalhando arte por todos os lados, inspirados na filosofia de trabalho dos “hubers”. Ao lado, duas pequenas estações e um café (6), no único espaço da casa onde há cerâmica no piso (pela facilidade na higienização do local).

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O terceiro piso dispõe de lounge e mais um salão de eventos, onde a amplitude foi supervalorizada. A ideia é oferecer espaço voltado a conversas informais, café da manhã, mini palestras e happy hour. O ambiente é aconchegante, montado com pallets e almofadas confortáveis, com capacidade para acomodar até 15 pessoas sentadas. O salão de eventos, com 70 m², tem capacidade para receber 60 pessoas, em cursos, palestras, oficinas e networking.

Nav Arquitetura e Vitrinismo Fone: (81) 9734.9313 www.nav.arq.br

RecicloBikes Fone: (81) 9519.4050 www.recciclobikes.com.br

Impact Hub Fones: (81) 9191.5118 www.recife.impacthub.net

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mais criativo Contemporâneo e o histórico em um único lugar Por: Edi Souza Fotos: Victor Muzzi

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A estruturação do Porto Mídia, no Bairro do Recife, é prova de que as antigas construções do Centro Histórico da cidade podem receber leitura contemporânea, sem descaracterizar a essência. Este foi o ponto de partida da arquiteta Carmen Lúcia de Andrade Lima ao executar o projeto de reforma, onde hoje existem iniciativas voltadas para a economia criativa do Porto Digital. Por lá, estão empresas ligadas ao cinema, design, música, fotografia, multimídia e game, que ocupam as salas de produção e apresentação de projetos. Chegar ao hall de entrada e notar o ambiente clean, com painel interativo disposto sobre o adesivo de assuntos apoiados na casa, ligados como uma rede (1), é entender que essa atmos-

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fera propõe movimento. “A agilidade da informação faz parte das empresas instaladas aqui e, de certa forma, inspirou nosso trabalho atento a quem iria usufruir de tudo isso”, define Carmen. Nesse primeiro espaço chama atenção o conjunto de luminárias da Trust, que faz um desenho especial no teto e diminui a sensação de lugar fechado devido à leveza no desenho (2). O chão tem piso monolítico branco (3) que oferece alta resistência e não contrasta com as demais informações da estrutura. Uma delas é a escada helicoidal mantida da intervenção antiga (4), agora ladeada por retraços de vidro temperado (5), dando acesso aos três pavimentos do lugar.


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Ainda no térreo, um amplo vão com parte do piso em vidro e teto escuro, repleto de focos de luz, sinaliza a área voltada para exposições e reuniões de pequenos grupos (6). “Os pontos de iluminação foram criados para deslizarem sobre vigas e modificam sua intensidade quando necessário, assim como as caixas de som. As poltronas Tulipa (branca) e Egg (vermelha) trazem conforto e ar de design”, completa. A movimentação dos materiais continua na sala de treinamento (7), onde as mesas podem ser arrumadas conforme a preferência, enquanto os fios dos equipamentos – mantidos aparentes – também revelam a flexibilidade de se modificar a ordem dos itens (8).


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O tratamento acústico foi outra latente do projeto. Um miniauditório, com capacidade para 20 pessoas, agrupa bem os recursos em prol do usuário que apresentará trabalhos audiovisuais (9). “A questão do som foi bem definida ao lado do arquiteto especialista, Ronaldo L’Amour. A sala foi isolada com borracha e não tem qualquer interferência de ruído graças, também, ao bom uso da madeira – algumas com frestas que rebatem as ondas (10). Já as malhas pretas cobrem a lã de rocha que absorve o barulho interno”, explica a arquiteta.

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Em outra área do Porto Mídia, fica o espaço de prototipagem (11). O acesso, como nos demais laboratórios, acontece por identificação biométrica ou cartão, viabilizado pela Giga Security (12). “É um formato que garante não só a segurança junto às câmeras, como libera a visão. Diferente do que aconteceria se usássemos as antigas catracas”, defende Carmen. Neste setor, destaca-se a parede com interferência do artista Pedro Melo (13). O vermelho intenso sinaliza uma paleta vibrante, que acolhe a arrumação simples composta por bancada de vidro (14). “Esse material dá leveza e agrupa menos informação”, confirma.

12 “O interessante é perceber que as empresas instaladas ou incubadas aqui se expandiram rapidamente e, hoje, ocupam quase um andar inteiro. Isso é reflexo do apoio que o Porto Digital oferece”, diz Carmen, lembrando o desenvolvimento do lugar desde a conclusão inicial da obra, no segundo semestre de 2013. A partir desse processo de execução, outras intervenções estão programadas para abrigar uma cafeteria e trazer melhorias ao setor das incubadoras – os detalhes na página virtual da Revista SIM!.

Continua www.revistasim.com.br 74


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Núcleo de gestão No último pavimento do Porto Mídia, funcionava o grupo administrativo do PD, chamado Núcleo de Gestão. “Mas eles cresceram tanto, que foram provisoriamente para o último andar do edifício projetado por Marco Antônio Borsoi, no Cais do Apolo”, acrescenta Carmen. A vista exuberante e a metragem generosa motivou a instalação definitiva dos 50 postos de trabalho, ajustados com a reforma concluída no final do ano passado. “A ideia foi integrar a paisagem ao ambiente, por isso a máxima transparência adquirida com os vidros temperados em substituição às esquadrilhas de alumínio”, argumenta. O corredor realçado com tapete de Philippe Starck (15) adianta um pequeno setor de espera formado por cadeiras assinadas pelo designer Sérgio Rodrigues (16). “Há poucos visitantes neste pavimento, motivo para fazermos uma circulação rápida e eficiente”, detalha.

Na sala da presidência, a paisagem do Recife continua imperativa e alinhada com a rusticidade dos móveis em madeira. “Utilizamos poucos objetos para o lugar não ficar agressivo e repleto de informação. Foram várias reuniões até chegarmos neste resultado interessante a todos, um trabalho com retorno muito positivo do público do Núcleo”, finaliza.

Carmen Lúcia de Andrade Lima clal.arquitetura@gmail.com Fone (81) 3441.2325

Porto Mída www.portomidia.org Fone: (81) 3419.8034

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Um novo Jardim Botânico

Marcelo Kozmhinsky Agrônomo e paisagista www.raiplantas.com marckoz@hotmail.com (81) 9146.7721

Trajeto para entender a biodiversidade do Recife Fotos: Victor Muzzi

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o reunir espécies nada tradicionais para o olhar comum, o Jardim Botânico cumpre a tarefa de aproximar a população de um verdadeiro ecossistema. Atrativo de grande importância na área de 10,7 hectares delimitados no bairro do Curado, Zona Oeste do Recife, onde as novas instalações vêm reconquistando o público afeito por áreas verdes na cidade.

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As surpresas surgem pelo caminho de concreto que corta a mata, onde é possível ouvir o barulho de aves e outros bichos existentes na mata. Por ali, há vida suficiente para acolher árvores de grande porte como o Abricó de Macaco (1), comum na Praça de Dois Irmãos, nativa da Amazônia, e conhecida por sua floração exuberante brotada diretamente do tronco.

O entorno aponta grande quantidade de matéria orgânica útil na recuperação do nosso solo tão ácido. Ao contrário do que muitos pensam, as folhas caídas são a riqueza de áreas como essa ou mesmo de um jardim. Outro sinal de vida saudável está nas “manchas brancas” do caule, denominadas liquens, sinalizando clima atmosférico adequado.


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O primeiro setor de exposição é o de plantas medicinais, com sua temática sempre presente na cultura popular nordestina. O que se vê é um ambiente harmônico e de composição formada por Hortelã, Capim Santo, Arruda, Begônia e a popular Babosa (2) capaz de restaurar a fibra capilar. Na sequência, um canto só de Bromélias (3). Aqui, elas surgem plantadas no chão ou no tronco das árvores acumulando a matéria orgânica dentro do copo que se forma no centro das folhas.

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O percurso revitalizado indica a variedade de espécies estrangeiras e nativas convivendo no mesmo habitat. O Pau-Brasil (4) é uma das nossas árvores de destaque, que hoje possui acervo considerável na capital graças ao trabalho do engenheiro agrônomo Vasconcelos Sobrinho em recuperar seu plantio no século passado. A parte ornamental fica por conta das palmeiras comuns de outros países. É uma coleção exótica incluindo as espécies Laca, Triângulo, Fênix, Garrafa e Azul (5). Essa última é muito utilizada nos projetos de paisagismo por conta da sua forma escultórica.

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Outro “setor” avistado adiante revela um acervo típico da nossa região. São cactos como Facheiro, Xique-xique e os característicos Mandacarú (7) e Coroa de Frade (8) – com sua bela forma arredondada e achatada. Nesse mesmo trajeto, a área das Orquídeas (9) é parada obrigatória. As pessoas acham que esta é uma planta de difícil cultivo, quando é algo extremamente fácil. Para a flor crescer anualmente, basta aguá-la duas vezes por semana deixando-a em luz natural. Dependendo da espécie e do cuidado, seu tempo de vida pode ser de muitos anos. Uma das mais curiosas é a espécie Vanda (10) posta suspensa para também captar os nutrientes do ar.

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o Jardim Botânico cumpre a tarefa de aproximar a população de um verdadeiro ecossistema

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jardins O Jardim Tropical reúne cor e beleza. Aqui, o destaque vai para a composição paisagística de tonalidades bem vivas. Desde o vermelho intenso da Cordyline (11) até o verde e amarelo das Helicônias (12) – usadas em arranjo de mesa ou nos jardins que beiram muros, já que podem atingir três metros de altura.

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Para coroar o fim do passeio, outras espécies de cores vibrantes mostram-se frutos da infinita possibilidade trazida pela natureza, que o Jardim Botânico apresenta de maneira educativa a todas as idades. São elas o Manjericão Roxo (13), a Orquídea Azul (14) — tingida artificialmente —, e tipos de Onze Horas (15) e (16).

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Projeto verde Revitalização do Jardim Botânico do Recife atrai novos visitantes Por: Edi Souza Fotos: Victor Muzzi

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projeto de reforma coordenado pela arquiteta e gerente de Unidades Protegidas da Prefeitura, Zenaide Nunes, viabilizado junto à Secretaria de Meio Ambiente do Recife, oferece mais acessibilidade ao Jardim Botânico. As mudanças são percebidas logo na fachada de nova cor e placa maior em relevo (1). No jardim de entrada, o visitante é logo apresentado a uma planta Ravenala (2), conhecida como “Árvore do Viajante”,

símbolo de todos os JBs do mundo. “Essa é uma introdução do que está sendo disponibilizado aqui. Funcionávamos de terça a sexta, com foco no público escolar. A vinda espontânea era mínima até, finalmente, conseguirmos abrir nos finais de semana oferecendo condições de as pessoas circularem com segurança. Para isso, trouxemos uma brigada ambiental e priorizamos a reforma dos lugares que reservam três importantes coleções registradas e catalogadas”, adianta Zenaide.

Zenaide Nunes Fone: (81) 3355.5827 zenarqui@gmail.com

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jardins A parte das Bromélias (3) agora ocupa 360 m2 e tem bancada em granito, além da rampa de acesso para cadeirantes. Lá, estão à mostra mais de 100 espécies.

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O conjunto de cactos (4) ganhou abrigo com bancadas amplas e teto em policarbonato, que permite a passagem adequada do sol. As cactáceas estão ao lado da área de apoio do viveiro florestal, onde são ministradas aulas de jardinagem, com apoio de uma estrutura coberta (5) equipada com mesa de madeira. Outro ponto de intervenção foi o orquidário (6) com melhorias no gradil, substituição de teto, pintura e construção de um deck ao redor, com área de contemplação e pequeno mirante. “Queríamos um lugar agradável para se admirar a vegetação presente. Este tem sido um dos lugares mais disputados do Jardim Botânico”, explica a arquiteta.

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Queríamos um lugar agradável para se admirar a vegetação presente. Tem sido um dos lugares mais disputados do Jardim Botânico

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Foram seis meses para criação e execução do projeto, com investimento de R$ 2 milhões, via compensação ambiental. Iniciativa que incluiu melhorias do então existente Jardim Sensorial (7). “Um ponto para auxiliar o deficiente visual e instigar os sentidos do visitante comum, através do cheiro, do toque (8) e até mesmo do som (9) ”, completa Zenaide destacando a legenda em braile anexada ao corrimão (10). O trajeto é finalizado em uma praça onde se encontra o EcoNúcleo (11), uma unidade de Educação Ambiental para a realização de atividades que despertam a consciência ecológica. “Equipamos as salas com materiais coloridos e de fácil manuseio (12) para o encontro recreativo de crianças e jovens“, conclui a arquiteta.

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Serviços para o visitante: Jardim Botânico do Recife Funcionamento: de terça a domingo, das 8h30 às 15h30 - Entrada franca Fone: (81) 3355.0000

• Ônibus gratuito Aos domingos, saindo do Parque da Jaqueira às 8h30 | 9h30 | 14h • Piquenique Não há venda de alimentos, mas é permitida a entrada de lanches

• Trilhas ecológicas Com horários programados pelo JBR • Atividades recreativas Vídeos, contação de histórias e brincadeiras, diariamente

Conheça o percurso 1

Entrada

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Jardins de Plantas Medicinais

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Estacionamento

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Coleção de Palmeiras

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Jardim de Cactáceas

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Viveiro Florestal

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Brigada Ambiental

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Coleção de Bromélias

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Meliponário

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10 Orquidário 11

Jardim Sensorial

12 Administração

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13 Núcleo de Educação Ambiental 14 Jardim Tropical

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mercado

Originais e

criativos

EcoGreen aposta nos quadros verdes para a decoração Por: Beth Oliveira Fotos: Lucas Oliveira

O

conceito WallFlower chega ao Recife com representação exclusiva pela EcoGreen Ideias Sustentáveis. O produto de tecnologia francesa é a aposta da empresa para inserir a vegetação em projetos de interiores. A Revista SIM! convidou a arquiteta Fernanda Durães para aplicar o produto em diversos espaços, sugerindo dicas de utilização. Versátil, o quadro verde apresenta moldura colorida e sistema de funcionamento muito prático, no qual basta adicionar água ao reservatório pelo menos uma vez na semana. Plantadas diretamente na bolsa de cultura, que possui irrigação por pavio, as espécies disponíveis são Bromélias, Avencas, Aspargos, Alocásias e Syngoniums, por adaptarem-se melhor ao clima tropical. Além de necessitarem de pouca água, elas se adequam a locais com iluminação indireta. “Elas podem ser usadas em qualquer ambiente, basta ver a composição e a harmonização de cores. Essa é uma boa opção, pois nos meus projetos me preocupo de trazer o verde para dentro de casa, com intuito de humanizar”, explica Fernanda.

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Fernanda Durães Fone: (81) 3423.3182 fernandaduraes.com.br


Caso o ambiente seja clássico, você pode colocar uma moldura mais colorida para dar toque de modernidade. Ou então, usar o preto para manter o padrão

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mercado

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Em uma parede com revestimento bacana, você pode tirar partido criando nichos ou formando uma composição com os quadros

No estar, elas podem compor o espaço como um porta-retrato, já que não deixa vazar a água. Também valorizam objetos e peças de decoração

EcoGreen Fone: (81) 9943.7441 facebook.com/ecogreen.ideiassustentaveis

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Livros

Tita de Paula

f oto s : L u c a s o l i v e i r a | d i v u lg a ç ã o

Apaixonada pelo verde, a publicitária e designer floral, Tita de Paula, cultiva desde pequena um carinho especial com as plantas. Não à toa, dirige desde 2012 a consultoria em paisagismo, decoração e jardinagem da Dona Jardineira. A convite da SIM!, ela relacionou alguns títulos que abordam a arquitetura e o paisagismo de um ponto de vista mais humano, e outros que exploram o visual dos jardins, conferindo dicas de como melhor planejar esses espaços que servem de ponto de encontro com a natureza.

Dona Jardineira Fone: (81) 3036.6314 www.donajardineira.com.br

1 1000 Ideas para El Jardín Stafford Cliff | Editora Blume Através de imagens de jardins fotografados ao longo de 40 anos, o autor apresenta soluções interessantes para problemas paisagísticos e opções para organização desses espaços com vegetação. Por apresentar inúmeras dicas para esses lugares, acaba motivando a concepção de projetos completamente originais por parte do leitor.

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Arquitetura Paisagística Contemporânea no Brasil Raquel Tardin, Monica Bahia e Ivete Farah | Editora Senac

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Livro de cabeceira para estudantes, profissionais da área e acadêmicos, o título mapeia a evolução do cenário paisagístico nacional, em especial, no que se refere a espaços que fazem parte do dia a dia das pessoas. A obra inclui discussões sobre a verticalização das cidades, proteção ambiental, sustentabilidade e as perspectivas para a profissão de arquiteto-paisagista. Um dos méritos do trabalho são as ilustrações que aguçam a visão do leitor.

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O Prazer de Cultivar José Arimateas da Silva e Lisandre Figueiredo de Oliveira | Editora Casa da Palavra Um professor universitário e uma psicóloga — jardineira por hobby — apontam as facilidades de cultivar uma horta ou jardim, seja num quintal de casa ou numa pequena área. O livro traz explicações do que, onde e como plantar cada espécie, com foco na importância de colher o que se tem de melhor da natureza.

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Paula Pryke’s Flower School: Mastering the Art of Floral Design Paula Pryke | Editora Rizzoli Uma das principais designers florais da atualidade, Paula Pryke inspira iniciantes e especialistas no assunto. Pryke oferece, através do livro, as bases do curso ministrado na sua escola em Londres, um dos mais reconhecidos mundialmente. Escola Floral de Paula Pryke: Dominando a Arte do Design Floral é maravilhosamente ilustrado por imagens de espécies diversas, apresentando aos leitores dicas de como montar arranjos florais modernos e inventivos.

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Jardins do Recife: uma história do paisagismo no Brasil (1872-1937) Aline de Figueirôa Silva | Cepe Editora A obra é um interessante registro do acervo paisagístico do Recife, construído entre os anos 1872 e 1937. Foca na efervescência e contribuição de Burle Max à cidade. O livro apresenta também uma perspectiva crítica nesse sentido, já que traz imagens de espaços públicos como jardins e praças à época de suas construções, propondo uma reflexão o estado atual desses equipamentos na capital pernambucana.

Livraria Cultura | Paço Alfândega e Shopping RioMar | www.livrariacultura.com.br

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delícias

Precisão

fusion

Marcio Fushimi revisita a apresentação da culinária oriental Por: Edi Souza Fotos: Lucas Oliveira

É sob o contexto de uma culinária milenar, guiada por técnicas padrão, que o chef paulista fixado no Recife, Marcio Fushimi, consegue transformar comida em arte. A busca por uma estética mais contemporânea traz novos ares à gastronomia oriental servida por ele nos restaurantes Edo, no bairro do Pina, e no recém-inaugurado Jo Joo Creative Sushi, em Casa Forte. Neste último o convidado do Delícias vem experimentando novas formas de impactar os olhos e aguçar o apetite dos clientes. “A intenção é trabalhar forma, cor e textura sabendo que a apresentação do prato tem que funcionar até o momento em que ele chega à mesa, porque logo em seguida não pode intimidar quem for degustá-lo”, adianta Fushimi. Esse cuidado no desenho reflete sua formação como artista plástico pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo, concluída em paralelo ao curso de gastronomia, em meados de 1990. “Bem antes de elaborar o cardápio faço meus rabiscos no papel levando em conta o estudo das cores e a combinação dos ingredientes”, lembra. Sua experiência em consultorias dentro e fora do Brasil compõe um know-how atento às melhores produções. O perfil ousado do chef ainda permite incrementos como a taça de espumante feita de suporte ao temaki já revisitado. “Esse cone de uramaki não está no mesmo estilo e tamanho dos comuns, ele encaixa perfeitamente no utensílio. O comum seria utilizar base japonesa na forma de leque em que o temaki se mantém em pé”, explica.

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A intenção é trabalhar forma, cor e textura sabendo que a apresentação do prato tem que funcionar até o momento em que ele chega à mesa, porque logo em seguida não pode intimidar quem for degustá-lo

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Aos 18 anos ele mergulhou profissionalmente na cozinha, mas seu interesse por este universo surgiu bem antes, com os ensinamentos do pai. Uma mistura de técnica e sentimento aprimorada em receitas como a do típico bolinho de arroz. “O grão passa por um processo de lavagem, cozimento e descanso, que a mantém vivo ainda no prato. Esse processo impede seu rompimento e facilita a distribuição na boca, além de deixá-lo mais branco e nítido. Diferente de um simples bloco de arroz chamado popularmente moti”, completa. É assim no Lagostino Pasion com camarões salteados em alho thai e redução de maracujá distribuídos ao redor dos pequenos bolinhos com gergelim. Segundo o chef, “esta é uma entrada que une a louça funda com a rasa para auxiliar no movimento”. Aliás, o bom uso dos itens em volta da mesa é outro ponto forte no seu trabalho. “O amarelo intenso do jogo americano realça o prato ao mesmo tempo em que traz frescor à casa. Isso influencia na ambientação e no bem-estar do cliente”, opina.

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delícias

O tradicional Tuna Tataki, por exemplo, surge agora com certa verticalidade. “O atum selado no azeite de funghi com pesto de cebolinha e molho ponzu foi distribuído com leveza em volta do nabo. Isso dá a noção de continuidade circular, embelezando a produção”, reforça o chef ainda lembrando que, de uso gastronômico, o nabo tem a função de limpar o paladar.

Marcio Fushimi

Continua www.gastroonline.com.br

Fone: (81) 3019.0444 marciofushimi@hotmail.com




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