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Juca Ferreira / Prefeitura de Itu

Prefeito de Itu fala sobre ações e expectativas futuras

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Com o início de mais um ano, a Revista Singular entrevistou o prefeito de Itu, Guilherme Gazzola, para fazer um balanço de 2022 e as expectativas para 2023. Para ele, este deverá ser um ano promissor visto que a economia começou a dar sinais de recuperação acima das expectativas.

Começamos 2022 com alguns efeitos da pandemia, mas com alguns setores reagindo ainda no primeiro trimestre do ano. Qual a sua avaliação da geração de empregos e desenvolvimento econômico?

Os índices do Caged, cadastro que mede a empregabilidade, apontam que Itu já voltou aos padrões anteriores à pandemia. Não foi um ano fácil, pois embora a retomada tenha sido mais rápida do que imaginado, ela teve custos para a sociedade, mas a cidade reagiu muito bem e nós já atingimos os níveis pré-pandemia, até um pouco acima.

A crise hídrica é sempre um tema recorrente e tivemos já no início de 2022 a reforma do Braiaiá. Qual a sua avaliação desse setor, que tem tido bastante dificuldade em sua gestão, e desta importante reforma da represa que abastece 25% da área central da cidade?

Nunca deixamos de tratar a crise hídrica com seriedade e com a transparência necessária. Conseguimos garantir o equilíbrio hídrico, mas não foi suficiente, devido à crise de pluviometria muito acima do normal. Isso não é desculpa, vamos enfrentar esse desafio. Estamos fazendo praticamente uma nova barragem no Braiaiá, como também uma segunda linha, um novo sistema, que vai ligar a região do Mombaça até a ETA I.

Com essas obras e outras tantas que já foram feitas, o grande desafio é nós entregarmos uma cidade equilibrada, com potencial hídrico suficiente para atender suas demandas e pensar no futuro. E ainda, de brinde pela excelência da equipe e das outras quatro cidades envolvidas, já lançamos a licitação da tão sonhada barragem do Piraí.

Ainda sobre a questão hídrica, pela cidade estão distribuídas algumas tubulações. Para qual projeto serão destinadas essas tubulações?

Importante falar sobre esse assunto, porque pode parecer que estão somente para enfeite. Mas na verdade, o que temos à vista da sociedade é muito pouco do que temos estocado e ainda do que chegará. Serão 22 km de tubulação que ligará o Rio Mombaça à Estação de Tratamento do Rancho Grande. Ainda faltam chegar mais de mil tubos que serão o fator condutor da água. Para se ter uma ideia, serão 600 litros por segundo, ou seja, uma caixa d’água a cada segundo.

Na área da Saúde, o grande destaque foi o Hospital da Criança que contempla a UTI Pediátrica. Quais os benefícios deste novo local para a população e quais outros investimentos na Saúde foram realizados?

Tem um dado que a secretária Janaína gosta de falar que é um extremamente relevante. Existe um mínimo que deve-se gastar em Saúde que é de 15%, porém, desde meu primeiro mandato, investimos ao menos de 24% de todo orçamento. Isso se refletiu em reforma de postos, na melhoria da qualidade de atendimento e novas obras importantes. A primeira foi o Hospital Municipal, logo no início do Governo, e a segunda, uma obra que tem uma carga emocional muito forte, que é o Hospital da Criança.

Itu nunca teve uma UTI Pediátrica. Itu nunca teve um local específico para atender as nossas crianças. É muito bom como administrador saber que agora temos atendimento infantil exclusivo. Isso é um marco em nossa gestão, fora outras ações que estão sendo feitas: os exames, consultas e o enfrentamento da pandemia.

A Santa Casa é muito relevante para a população. Quais mudanças, avanços e as principais dificuldades que o hospital enfrenta?

A Santa Casa é um hospital estadual e atende 48 cidades de toda a região, sendo financiadas pelo Governo do Estado. Com a saída do São Camilo, que vinha deixando a desejar, houve uma lacuna que gerou desconforto, mas rapidamente o Governo do Estado nos autorizou fazer processo administrativo, em conjunto, para permitir funcionamento e, mais do que isso, aproveitamos o nosso antigo Hospital de Campanha para fazer o Hospital da Criança.

Porém, a Santa Casa ainda precisa de aporte, porque Itu não pode pagar o preço de pacientes de outras cidades. Não que eles não mereçam, mas o Estado precisa colaborar com isso. Esse é o nosso próximo passo, aumentar o que chamamos de teto, o Estado repassar mais dinheiro para a Prefeitura. O custo está ficando muito alto, mas mesmo assim a gente continua trabalhando.

No ano de 2023, o senhor entra na segunda metade do seu segundo mandato. O que deseja realizar até o fim da sua gestão?

Os desafios são imensos. Nós temos um projeto que está sendo desenvolvido na Educação que é colocar o maior número de alunos possíveis no ensino integral, que chamamos de Rede Saber. E, com certeza absoluta, trabalhar diuturnamente para resolver problema da água. Eu tenho compromisso não só com a cidade de Itu, eu tenho compromisso comigo, um desafio lançado lá atrás por uma fala minha que não tiro uma palavra. Os investimentos já estão aí, as licitações já foram feitas. Eu tenho certeza de que Itu estará preparada na questão hídrica para ser uma cidade do futuro.

Além disso, temos os desafios do cotidiano que é preparar as pessoas, preparar a cidade para voltar a ser aquilo que ela é: uma cidade que se destaca pela sua capacidade, competência e valor de investimento.

Os Mitos que Envolvem o Tratamento Psiquiátrico

APsiquiatria é uma ciência médica relativamente nova. Apenas no século XX surgiram as primeiras classifi cações e estudos científi cos a respeito da natureza biológica das doenças mentais e passou a se propor tratamentos para cura ou alívio do sofrimento da mente. É uma área médica que evoluiu muito em pouco tempo desde sua origem, com tratamentos mais efi cazes e acessíveis nos dias atuais.

Apesar disso, ainda existe muito preconceito relacionado à especialidade, em parte pela ideia de que perder o controle da mente está relacionado a algum tipo de fraqueza ou até mesmo pela ideia de que o indivíduo que sofre de um adoecimento psíquico tem o poder de voluntariamente melhorar, basta ter força de vontade e querer mudar. Outras pessoas, reduzem a origem das doenças mentais aos seus problemas de vida e, portanto, pensam que ao resolvê-los, todo o mal-estar cessaria. Pois bem, estas ideias são falsas.

Estar doente não é uma condição voluntária, não se escolhe se sentir mal, para se chegar no adoecimento um conjunto de fatores estão associados: predisposição genética, alterações químicas no cérebro, traumas, ambientes desestruturados e até mesmo hábitos pouco saudáveis, como privação de sono, má alimentação, uso de drogas ou álcool, sedentarismo e tantos outros. Apenas um destes fatores descritos talvez não seja sufi ciente para sozinho provocar um adoecimento, mas o conjunto deles sim. Da mesma forma, o tratamento das doenças da mente não depende apenas de mudanças de hábitos ou desejo do indivíduo, inclusive algumas destas condições até impedem que a pessoa perceba que está doente e não tenha vontade ou energia para buscar uma solução. Propor que alguém tenha a possibilidade de melhora, apenas pelo seu desejo, é como solicitar a alguém que tem pressão alta que pare de tomar seus remédios e deseje que sua pressão fi que controlada. Sabemos que o resultado deste ato será catastrófi co, o indivíduo correrá sérios riscos de vida.

Outros mitos acerca do tratamento psiquiátrico que impactam a procura da especialidade envolvem o uso das medicações, que nem sempre serão a primeira e única escolha do tratamento, mas que podem muito contribuir com a melhora do paciente. Muito se fala em dependência aos remédios psiquiátricos, mas atualmente, pouco se usa medicamentos com este risco e a maioria dos tratamentos costuma ter um tempo determinado, a depender da história e evolução de cada paciente.

O efeito a longo prazo do uso das medicações também é uma preocupação frequente, mas hoje sabemos que à medida que os remédios corrigem o funcionamento do cérebro, prevenimos a deterioração da memória e da cognição, ou seja, protegemos o cérebro dos danos das doenças. É claro que algumas pessoas podem apresentar efeitos adversos com o uso das medicações, mas o psiquiatra tem o papel de ajustar o tratamento até que este se torne efi caz e tolerável.

Uma longa conversa com um profi ssional confi ável pode solucionar dúvidas e desmistifi car o cuidado com a saúde mental!

Maria Alice Sobreira

Psiquiatra CRM 189467 | RQE 94120

Clínica Tellure

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