Revista
RÁDIO
O futuro é agora As vantagens e oportunidades do rádio com a popularização dos podcasts
# 21
Uma associação ainda mais moderna e conectada com os associados
Ed. Anual | 2019
Congresso apresentou tendências de mercado e conteúdo técnico
Aerp 2020
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Qual seria a melhor palavra para definir 2019? Para o mercado da radiodifusão, uma boa escolha seria Transformação. Afinal, o rádio e a televisão estão vivendo uma mudança profunda, ampliando as formas de interação, mas mantendo sempre a conexão com os ouvintes e telespectadores. Nunca tivemos tantos rádios disponíveis, agora em cada celular novo vendido no país. Os radiodifusores atentos, já estão compreendendo que o modelo de consumo da informação e do entretenimento mudou e que apresentar conteúdos locais e com a cara dos ouvintes é uma grande oportunidade para se manter a frente da concorrência. Pensar em novos formatos para inserções publicitárias também tem dado certo, assim como, utilizar as redes sociais como uma ferramenta de apoio para aumentar a audiência. Nesta nova realidade, os podcasts ganham espaço, afinal são consumidos no momento em que os ouvintes desejam e podem ser facilmente disponibilizados pelos radiodifusores que já possuem no DNA a expertise da produção de conteúdos críveis e de qualidade. Este, inclusive, foi um assunto amplamente debatido no 25º Congresso Paranaense de Radiodifusão, e por este motivo, é o assunto de capa desta edição. E já que estamos falando em mudança, apresentamos também as atividades realizadas pela Aerp Jovem neste ano; o novo posicionamento de comunicação da Aerp; o balanço da gestão 2018-2019 presidida por Alexandre Barros; uma entrevista com o presidente eleito, Michel Micheleto; e os principais números do relatório da Kantar Ibope Media que podem ser utilizados como argumentos de venda para o próximo ano. Boa leitura!
Alexandre Barros
Cezar Telles
Presidente AERP
Presidente SERT PR
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DIRETORIA AERP GESTÃO 2018-2019 Presidente CARLOS ALEXANDRE ROCHA BARROS Vice-presidente MICHEL MICHELETO Diretor Administrativo LUIZ BENITE
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Diretor Regional Noroeste WALBER SOUZA GUIMARÃES JUNIOR Suplente CLERMONT D’ÁVILA SOBRINHO Conselho Fiscal FLÁVIO GHELLERE JUNIOR ALEXANDRE MARQUES GUIMARÃES JOÃO GARCIA RENATO SILVA ELOI BONKOSKI HELENA MIYOKO MIURA DA COSTA
Diretor Financeiro ROGÉRIO AFONSO Diretor Comercial CEZAR TELLES Diretor Jurídico MÁRCIO MARTINS Diretor Institucional ILÍDIO COELHO SOBRINHO
DIRETORIA SERT-PR GESTÃO 2019-2022 Presidente CEZAR TELLES
Diretor de Comunicação CAIQUE AGUSTIN
Vice-Presidente MÁRCIO LUIZ MARTINS Vice-Presidente de Rádio ILIDIO COELHO SOBRINHO Vice-Presidente de Televisão MARIANO LEMANSKI
Diretor de Televisão LEONARDO PETRELLI
Diretor Administrativo CRISTIANO MAURÍCIO KRAMES
Diretor Regional Capital Litoral MARIANO LEMANSKI Suplente AUGUSTO GONÇALVES OLIVEIRA
Diretor Secretário IVALDIR PERACCHI
Diretor Técnico ROBERTO LANG
Diretor Regional Sudoeste ADIR SELESKI Suplente GIOVANNI PAGNOCELLI Diretor Regional Oeste CRISTIANO KRAMES Suplente MOACIR JOSÉ HANZEN
Primeira Tesoureira MARIA LÚCIA C. MAIA KOTSIFAS Segunda Tesoureira JUSSARA HARMUCH Diretor Jurídico CAIQUE AGUSTINI Diretor Técnico ROBERTO LANG
Diretor Regional Centro-Sul IVALDIR PERACHI Suplente MELANIE LISBÔA TRICHES
Conselho Fiscal JOÃO MIGUEL IGNÁCIO FLÁVIO GHELLERE JUNIOR ALEXANDRE MARQUES GUIMARÃES
Diretor Regional Norte JOÃO MIGUEL IGNÁCIO Suplente ANDRÉ FARIA
Suplente Conselho Fiscal CARLOS ALEXANDRE ROCHA BARROS FABÍOLA BUENO DE MAGALHÃES HELENA MIYOKO M. DA COSTA
Revista da Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná e do Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Estado do Paraná. Rua Mal. Hermes, 1440 | Ahú | Curitiba-PR | 80540-290 I (41) 3250.1700 www.aerp.org.br | www.sertpr.org.br Redação: Karina Magolbo e Giovana Massetto. Arte Capa e diagramação: Denis Godoi Jornalista Resp. Giovana Massetto (n° Registro: 46212.004287/2009-07)
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Quebre paradigmas
Gestão com sintonia
16.
O presente e o futuro do rádio
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Os desafios e as oportunidades da TV e do rádio em múltiplas plataformas no 25° CPR
44.
Um futuro melhor para o rádio e a TV 6
48.
A Aerp de cara nova
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24.
A revolução do podcast
20.
Chegou a hora de vender
Capital Litoral Centro Sul Norte Noroeste Oeste Sudoeste
Maringá 28/05
Londrina 27/05
Ponta Grossa 17/06
Cascavel 13/05
Curitiba 18/06 Francisco Beltrão 14/05
53.
Legado da radiodifusão
56.
Conexão e proximidade com o associado 7
57.
Abert lança relatório com dados sobre o rádio no Brasil
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O BRDE é um banco de fomento. Aqui você deposita suas melhores ideias e sua confiança. E seu investimento retorna na forma de novos negócios. O Programa BRDE Inova financia soluções tecnológicas para sua empresa se tornar mais produtiva e inovadora. Se o seu projeto precisa de crédito para sair do papel, conte com o BRDE.
Porque onde tem um sonho virando realidade, tem a mão do BRDE.
Ouvidoria DDG 0800.600.1020
Se você tem planos para o futuro, procure um banco diferente. Fale com o BRDE.
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GESTÃO COM SINTONIA MICHEL MICHELETO - DIRETOR DA RÁDIO BANDA B
Foto: Denis Godoi
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Um profissional dinâmico, inovador e que tem na essência a paixão pelo rádio. Este é Michel Micheleto, diretor da Rádio Banda B e presidente eleito da Aerp para Gestão 2020-2022. Em um bate-papo descontraído, ele contou sobre os projetos para os próximos dois anos da Associação e afirmou que sua gestão será marcada pela proximidade com o radiodifusor. Confira!
Como teve início seu envolvimento com a radiodifusão? Nasci em uma localidade chamada Brejão, município de Jacarezinho (Norte do Paraná). Sou da época em que não havia energia elétrica na minha região, ainda peguei a lamparina a querosene. Mas, tinha o rádio onde recebíamos as informações e entretenimento. À noite lembro-me de ouvir um programa chamado “Balança mais não cai” e éramos acordados toda manhã pelo famoso “Zé Betio”, que tinha um jargão “joga água nele”. Se demorássemos para acordar, meu pai aumentava o som do rádio. Então meu envolvimento com o veículo aconteceu de forma natural. Depois, já na cidade de Jacarezinho tive o primeiro contato com o microfone, apresentando um programa semanal na Rádio Educadora de Jacarezinho, chamado “É tempo de ser gente”. Minha experiência como radiodifusor ocorreu no ano de 1999, quando o amigo, radialista e Deputado Luiz Carlos Martins me convidou 10
Foto: Valterci Santos
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para dirigir a Rádio Banda B – AM 550 em Curitiba. Depois juntos adquirimos a Rádio Cultura de Cambará e veja como é o destino, essa rádio eu ouvia quando morava no sítio.
aos radiodifusores a atrair essa audiência cada vez mais disputada e segmentada, assim como, encontrar alternativas que possam impactar no aumento do seu faturamento.
Quais serão suas maiores bandeiras à frente da Aerp?
Em sua gestão os Encontros Regionais, Congresso e EAD serão mantidos?
Minha gestão será marcada pela proximidade com o radiodifusor, tanto da capital quanto do interior, que vivem realidades completamente diferentes. Quero me colocar no lugar deles, compreender suas expectativas, desafios. Penso que isso sei fazer. Olhar para o outro. Depois de ouvi-lo, junto com a equipe da Aerp, vamos disponibilizar ferramentas que possam auxiliá-lo no desenvolvimento das suas emissoras. Desejo dar continuidade ao trabalho dos meus antecessores, que tornaram a Aerp uma referência no Brasil, como Associação, mostrando a modernidade do meio rádio. O slogan que já estamos utilizando é o “Aerp – mudando com o mundo, sintonizada com o Paraná”. Ele resume o conceito do meu trabalho, quero mostrar para o radiodifusor que o rádio é moderno, utilizando-se de multiplataformas e ao mesmo tempo leva conteúdo local, está próximo e é um amigo do ouvinte. Também darei atenção às emissoras de TV que precisam de apoio para seu fortalecimento.
Com toda a certeza. Estes são projetos de gestões anteriores que são verdadeiros sucessos e muito reconhecidos pelos associados. No primeiro semestre de 2020, ocorrerão os Encontros Regionais em Cascavel, Curitiba, Francisco Beltrão, Londrina, Maringá, Ponta Grossa. Nestes eventos, os radiodifusores participarão de um dia com palestras com temas relevantes. A nossa intenção é levar conhecimento técnico para que os profissionais possam colocar o conhecimento em prática e assim auxiliar no crescimento das emissoras. Já em 2021, organizaremos o 26º Congresso Paranaense de Radiodifusão. Novamente, traremos profissionais de peso para dividir conhecimentos com os radiodifusores do mercado paranaense e nacional. Continuaremos tendo mensalmente nosso EaD, que é realizado em parceria com a Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão), e transmitido para todo o país. Mais de 51 mil profissionais já se atualizaram com as aulas dadas por nossos convidados.
Qual seu primeiro desafio?
Como avalia o processo de migração do AM para o FM?
O Rádio e a TV têm um papel significativo no desenvolvimento econômico, social e cultural de nosso País, ajudando a constituir uma identidade junto aos brasileiros. Antigamente, a distribuição da informação se resumia ao Rádio, TV e Jornal. Com o avanço da TV a cabo, internet, mídias sociais e dispositivos móveis, etc, o cidadão é impactado de várias maneiras. Por isso, entendo que o primeiro desafio é auxiliar
Das 1.721 emissoras de rádios AM no Brasil, mais de 700 já efetuaram a migração. Em nosso Estado já avançamos bem, graças à parceria entre a Aerp, Abert, os radiodifusores, os países vizinhos e o MCTIC, porém entendo que a questão das capitais precisa ser enfrentada 12
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mais rapidamente em relação à faixa estendida. Não dá mais para esperar, precisamos agilizar esse processo.
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nas redes sociais, fazendo com que o mesmo chegue a milhares de seguidores e ouvintes. Penso que o mercado publicitário está passando por um momento de reflexão também, mas cabe a nós radiodifusores levar até eles essa percepção. É o nosso trabalho, é o papel das Associações, vamos enfrentar esse desafio. VIVA O RÁDIO.
Em meio à instabilidade econômica e política do ano, como vê o desenvolvimento do setor em 2020? Quero acreditar que o pior já passou. Confio muito em nosso País, e como diz nosso Ministro da Economia, Paulo Guedes, o Brasil é uma economia continental, tem sua dinâmica própria. Ele acredita que o Brasil pode crescer de 2,5% a 3% no próximo ano, mesmo com o mundo parado e a expectativa de menos de 1%. Nosso setor já realizou muitos ajustes durante os últimos anos, assim é hora de retomar o crescimento. Estou esperançoso.
“O rádio é moderno, está na moda, é o companheiro diário de muita gente. É o veículo que mais pode aproveitar a convergência das mídias”
Em cenário da convergência de mídias, o rádio mais uma vez tem buscado se reinventar. Acha que o mercado publicitário percebe este momento? Não gosto dessa frase, que o rádio tem que se reinventar. Sempre pergunto, se alguém no mundo atual, em alguma Universidade, Centro de Pesquisa, inventasse algo que você poderia ao mesmo tempo: trabalhar e ouvir, dirigir seu carro e ouvir, assistir TV e ouvir, navegar na internet e ouvir, enfim fazer várias coisas e ouvir, isso seria moderno? Claro que sim! O rádio é moderno, está na moda, é o companheiro diário de muita gente. É o veículo que mais pode aproveitar a convergência das mídias. Sou um radiodifusor que aproveitou muito isso. Costumo dizer que não teríamos o Portal de Notícias que temos se não fosse a Rádio e não teríamos a Rádio que temos se não fosse o Portal. Para completar, distribuímos nosso conteúdo 13
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QUEBRE PARADIGMAS! Pensar fora da caixa trabalhando com as mídias sociais é garantia de sucesso e monetização Trabalhar com as mídias sociais, requer preparo técnico, artístico e comercial da emissora. Dificilmente, aquela que seguir com o modelo tradicional de replicar o conteúdo do rádio nas mídias sociais, terá sucesso. Além de perder tempo e fragilizar a audiência, o prejuízo financeiro será certo. Não é apenas uma questão de trabalhar com diferentes formatos de conteúdo mas, sim, diversidade de conteúdo, frequência, coerência com o modelo de negócio da emissora e integração com a plataforma que será utilizada. Quando a emissora consegue compreender o funcionamento de cada canal, e o interesse do público-alvo, o desenvolvimento de novos conteúdos em diferentes formatos se dará de maneira fluida. Essa combinação auxilia na distribuição do conteúdo, aderência do usuário, fidelização da audiência e, consequentemente, na monetização da audiência. O mercado identifica que há uma conversa livre da emissora com seu público, sinergia com o dinamismo e a modernidade que as mídias sociais requerem. Vislumbra também possibilidades de trabalhar qualquer conteúdo com credibilidade e inteligência. O olhar do mercado para uma empresa que se posiciona nas mídias sociais é outro, mais disputado e valorizado.
Fernanda Musardo Especialista em mídias sociais e negócios na internet
A mudança de pensamento precisa estar inserida em todas as áreas das emissoras, ir além da visão de vender espaços ou programação. A emissora precisa se apresentar como uma empresa de comunicação que, atenta às mudanças da sociedade, da tecnologia, se posiciona com credibilidade para influenciar pensamentos e consumo dos ouvintes e seguidores. A partir daí, a monetização estará à frente para comercializar espaços, vinculada à capacidade de influenciar pessoas. Quando a emissora compreende que está inserida em um novo mercado, diferente daquele que a colocou em situação próspera, se vê perdida, pois os padrões já estabelecidos não poderão ser praticados. A orientação é que a emissora se livre dos padrões e volte à atenção ao mercado, estude suas referências e novas concorrências, para adequar valores e métodos. Para se manter o sucesso e a monetização, o olhar atento e criterioso para os resultados também é obrigação. Ter constância na mensuração garante isenção analítica para identificar os pontos falhos e, principalmente, valorizar as novas frentes identificadas por meio da análise. O trabalho é árduo, mas o resultado é próspero e consistente. 14
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Foto: Luis Macedo / Câmara dos Deputados
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O presente e o futuro do Rádio Ano após ano, o setor de radiodifusão busca seu fortalecimento frente ao MCTIC (Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações) e Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Tendo este cenário como realidade, o deputado federal e também radialista, Eli Corrêa Filho (DEM-SP), encabeçou a criação de uma das maiores frentes da Casa, a Frente Parlamentar da Radiodifusão. Ela foi lançada no dia 30 de outubro com 270 assinaturas de apoio, sendo destas 21 de deputados paranaenses. De acordo com o deputado, o principal objetivo será defender os projetos que tramitam na Câmara dos Deputados e que são de interesse
do setor de radiodifusão. “Antes, a articulação ocorria caso a caso. Agora conseguimos fundir o apoio às demandas em uma frente única”, explica Eli Corrêa.
Desafios Muitos serão os desafios enfrentados pela Frente, mas o deputado ressalta a atuação dos parlamentares. “Esta é uma frente suprapartidária que tem força e legitimidade para propor debates necessários ao meio, além de exigir, dentro do menor prazo possível, que os órgãos regulatórios atendam as demandas da radiodifusão. É referência e uma oportunidade 16
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para que todos os radiodifusores possam ser ouvidos”. O presente e o futuro da radiodifusão comercial estarão no centro dos debates. “Entre as ações, queremos divulgar para o meio publicitário a importância e a força do rádio, além de dar celeridade e desburocratizar os processos que tramitam na Anatel e no MCTIC”, explica Eli Corrêa Filho. Entre os principais projetos que estarão na pauta da frente parlamentar, está a migração das rádios AM para FM. Outras bandeiras da frente são a redução das assimetrias regulatórias e a defesa da liberdade de expressão e
de imprensa. “Vivemos um momento crítico em relação a estes aspectos, por este motivo, a criação da Frente traz uma oportunidade de posicionamento mais incisivo dos veículos de comunicação e, consequentemente, de sua defesa”, avalia o presidente da Aerp, Alexandre Barros. Além disto, ele destaca o papel do rádio e da televisão no combate às fake news. “É nossa função levar sempre aos ouvintes e telespectadores conteúdos verdadeiros e embasados nas boas práticas do jornalismo. Isso nem sempre é visto nas redes sociais”, destaca Alexandre.
Confira os deputados paranaenses que compõe a Frente Parlamentar da radiodifusão Aliel Machado Boca Aberta Christiane Yared Diego Garcia Enio Verri Evandro Roman Filipe Barros Gleisi Hoffmann Leandre Luciano Ducci Luisa Canziani Luiz Nishimori Luizão Goulart Pedro Lupion Reinhold Stephanes Junior Ricardo Barros Rubens Bueno Sargento Fahur Schiavinato Toninho Wandscheer Vermelho
PSB PROS PL PODE PT PSD PSL PT PV PSB PTB PL REPUBLICANOS DEM PSD PP CIDADANIA PSD PP PROS PSD
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ONDE TEM VONTADE DE INOVAR, TEM COPEL
Um novo jeito de olhar para o amanhã.
A Copel está presente todos os dias em milhões de casas, empresas e indústrias. Mas há outro lugar onde a Copel também já está marcando presença: no futuro. Tão importante quanto pensar no que se faz hoje é pensar no que vamos realizar amanhã. Quais serão as próximas ideias inovadoras? Quais soluções vão transformar o futuro? Ninguém sabe ao certo. Mas pode ter certeza: a Copel vai estar lá para fornecer a energia necessária para que elas se tornem realidade.
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A revolução do podcast
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“Quais podcasts você escuta?” Esta pergunta está tão popular quanto “quais séries você vê?”.
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Vivemos a era de ouro dos podcasts, que precisaram de quase 15 anos para se popularizar de verdade.
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Mas por que demorou tanto tempo? Rodrigo Tigre, gerente nacional da RedMas / Audio.Ad e presidente do comitê de áudio digital do IAB Brasil (Interactive Advertising Bureau) explica que no mundo todo a adesão e a penetração dos podcasts demorou para acontecer considerando que ele “surgiu” em 2004. “O boom nos EUA aconteceu em 2014, quase 10 anos depois e foi impulsionado principalmente pelo programa Serial (https:// serialpodcast.org/), um programa jornalístico que teve a sua primeira temporada sobre um caso de um assassinato de uma colegial americana em 1999. O programa viralizou e foi manchete dos principais
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veículos tradicionais de mídia apresentando e introduzindo o formato podcasts para o grande público”. Para Tigre, o crescimento no Brasil se dá por dois motivos: o primeiro é o lançamento do Google Podcast em 2018, assim como, a abertura do Spotify para programas em podcasts na plataforma, facilitando o acesso e a descoberta de programas. O outro motivo que acompanha a expansão é justamente a adoção do formato por grupos tradicionais de mídia como o Estadão, Folha, Abril e, mais recentemente, a Rede Globo adotando e produzindo conteúdo neste formato e divulgando em seus canais tradicionais.
Público de nicho, linguagem descontraída e debates aprofundados compõem o universo dos podcasts. Além dessas características, o caráter estratégico para o rádio é ressaltado por Ricardo Gandour, diretor executivo de jornalismo da Rede CBN. “O podcast, que nada
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já ouviu algum programa de áudio pela internet.
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mais é do que um áudio sob demanda, mas com narrativa, ritmo e sonorização mais intimistas é estratégico para nós como emissoras, para estarmos próximos da jornada informativa do ouvinte, especialmente dos mais jovens. O formato amplia nosso contato com o público e estimula a criatividade da redação e da produção como um todo”. Rodrigo Tigre destaca que a divulgação nos grupos tradicionais como jornal e TV ajudam no aumento da audiência dos podcasts. Outro ponto destacado por ele é a aferição dos resultados. “Ainda existe muito desconhecimento por parte das agências de publicidade sobre o formato. O mercado trabalha hoje com o número de downloads do programa. Não temos ainda como colocar um adserver de terceiro auditando esta entrega. O que muitos anunciantes usam, especialmente lá fora, é uma URL customizada anunciada no programa ou mesmo um código de desconto personalizado. Desta forma, o anunciante consegue ter uma noção melhor do retorno do seu investimento”, justifica.
Audiência
4 em cada 10 brasileiros
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67% da população ouve podcast. Até 2020 o consumo deve aumentar em 110%. A receita publicitária deve superar a casa de US$ 1 bilhão até 2021.
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Preferência e frequência
e não haver várias pessoas falando ao mesmo tempo foram pontos destacados. Quanto à frequência, 43% dos respondentes disseram não escutar com periodicidade. Já 19% escutam três vezes por semana, enquanto 13% ouvem uma vez. Outros 5% ouvem uma vez a cada 15 dias e 8% apenas uma vez a cada 30 dias. Entre os dispositivos utilizados para o consumo de podcasts, smartphone é o canal preferencial dos ouvintes, com 75% das escolhas. Em seguida, vêm o computador, com 40%, e o tablet, com 8%.
A pesquisa conduzida pelo Ibope Inteligência em junho de 2019 e apresentada durante o seminário “Na Onda dos Podcasts”, realizado em São Paulo pela Aner (Associação Nacional de Editores de Revistas) e ANJ (Associação Nacional de Jornais), aponta que o internauta brasileiro em geral é mais escolarizado, mais jovem e tem uma renda maior em comparação com a população no país. Em relação ao formato, a preferência é por conteúdos curtos, de até 15 minutos. Além disso, a gravação ser boa
Como o rádio pode sobreviver e lucrar com os podcasts? Rodrigo Tigre explica que as rádios têm que enxergar os podcasts como uma oportunidade e não como uma ameaça. Sabendo trabalhar bem o formato, os podcasts podem ser uma nova opção para rentabilizar o conteúdo que já é produzido. Confira algumas dicas:
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Aproveite a estrutura de gravação e conteúdo As emissoras já têm expertise em produção de conteúdo em áudio, então podem facilmente desenvolver projetos específicos para podcasts. Isso pode gerar uma nova fonte de receita para a emissora.
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Não caia na ilusão! Para fazer um podcast não basta ligar um microfone e sair falando o que vem a cabeça. Planeje, pesquise assuntos que a audiência gosta de consumir, peça sugestões de pautas, formato e duração para os ouvintes.
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Feedback Escute a opinião de quem já conhece seu trabalho. Os comentários dos ouvintes são ainda mais valiosos, portanto use-os à vontade.
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Quantidade Caso já esteja preparando o lançamento da sua série de podcasts, grave de cinco a 10 programas e suba todos de uma vez só na plataforma escolhida, isso ajuda no melhor ranqueamento dos podcasts.
Frequência Mais importante do que o formato (ou formatos) escolhido, é a frequência de publicações, seja uma vez na semana ou uma vez por mês. Escolha um número que caiba em sua rotina e mantenha-se firme nele.
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NOSSO TRABALHO ENCHE SUA VIDA DE SAUDE.
Mario D’Andrea, presidente da Dentsu Creative Group
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Os desafios e as oportunidades da TV e do Rádio em múltiplas plataformas no 25° CPR
Fotos: Valterci Santos
O 25° Congresso Paranaense de Radiodifusão se confirmou como um dos maiores eventos do segmento no Brasil. Realizado entre os dias 18 e 20 de setembro, em Curitiba, ele contou com 539 participantes - um aumento de 11,13% em relação à edição realizada em 2017 - e 17 empresas expositoras. A Aerp (Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná) e o Sert-PR (Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Estado do Paraná) consideram o balanço muito positivo. “Tivemos um evento de alto nível, com números recordes e, o principal, com radiodifusores satisfeitos pela qualidade do conteúdo debatido”, avaliou o presidente da Aerp, Alexandre Barros. Para Cezar Telles, presidente do Sert-PR, o congresso materializou o grande momento vivido pelo rádio atualmente. “A radiodifusão vive seu melhor momento e o congresso mostrou de que forma as emissoras podem se modernizar e evoluir para acompanhar essa nova fase”, comenta Telles. A abertura do evento, no dia 18 de setembro, teve a presença de autoridades como o Governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior; Hudson José, Secretário da Comunicação Social e da Cultura do Estado do Paraná; representantes de entidades estaduais; da Abert (Associação
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e Televisão) e os principais empresários de rádio e TV do Estado. Participaram também da cerimônia de abertura o secretário da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex; o presidente da Copel, Daniel Pimentel Slaviero; o vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel Slaviero; o presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, desembargador Adalberto Jorge Xisto Pereira; o presidente da Associação Comercial do Paraná, Gláucio Geara; e os deputados estaduais Emerson Bacil e Luiz Carlos Martins.
A importância da imprensa Na abertura, o procurador da república Deltan Dallagnol fez um balanço da Operação Lava Jato e falou do importante papel da imprensa. “No combate a corrupção, a imprensa não só leva informações e fatos essenciais para que as pessoas compreendam o tamanho do problema, mas também provê opiniões e até mesmo críticas que são absorvidas para que possamos melhorar o nosso trabalho. É preciso levar mais informações para os eleitores, para que possam melhor escolher seus candidatos, cobrar preparo dos candidatos com base em políticas públicas e fomentar uma participação mais cidadã em nossa política. Edgard Piccoli, ex-VJ da MTV, falou sobre a relevância do conteúdo local e da internet no rádio, além de contar sobre sua experiência a frente do “Morning Show”, programa misto de jornalismo e entretenimento da Rádio Jovem Pan em rede nacional. Para Piccoli o rádio detém características como interatividade, instantaneidade e participação da audiência, que a internet exacerbou, mas que já estavam no DNA do rádio. “O rádio com a internet se fortaleceu e o conteúdo local tem uma força inimaginável. É a informação regional que vai dar legitimidade para a emissora”.
Carlos Massa Ratinho Júnior, Governador do Paraná
Brasileira de Radiodifusão); da Fenaert (Federação Nacional das Empresas de Rádio 32
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MCTIC e Anatel
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alertou que não há mais o receptor tradicional de rádio AM e FM nas residências dos Estados Unidos, mas isso não é necessariamente um problema, já que as smart-speakers são uma febre no país e têm impulsionado o consumo de rádio, porém via streaming. Ainda de acordo com Layer, o mercado de radiodifusão norte-americano acredita que a combinação entre rádio híbrido e rádio digital pode ser um caminho promissor para o meio. “Esses sistemas proveem mais experiências aos usuários”. O rádio híbrido trabalha da seguinte maneira: ele recebe o sinal do ar (FM e AM, analógico e digital) e usa a internet para receber outros dados, como detalhes de programação, imagens (logotipos, capa de álbuns, dados de artistas), permite a interação entre audiência e estações de rádio, entre outras facilidades. Se o ouvinte sai da área de cobertura do sinal do ar, o sistema altera automaticamente para o áudio via streaming da emissora sintonizada”, explicou. Esse sistema não é uma novidade nos Estados Unidos, mas ganha em aprimoramento e também em adesão. Segundo Layer, quanto mais rádios automotivos embarcarem a tecnologia, mais relevante ela será. E, combinado com as transmissões do ar em formato digital, a tendência é de que o sistema custe menos para os radiodifusores e proporcione uma melhor experiência para a audiência.
Não por acaso, o painel que contou com a presença de representantes do MCTIC (Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações) e da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) recebeu muitas perguntas. A proximidade com esses órgãos e a possibilidade de formular perguntas que poderiam ser respondidas em tempo real motivou os congressistas a interagirem de forma intensa com os debatedores. “Ter a presença desses órgãos e ter respostas sobre diversas questões foi, sem dúvida, muito importante para o setor”, destacou o diretor técnico da AERP, Roberto Lang, que mediou o debate. Com a participação de Elifas Chaves Gurgel do Amaral, secretário de radiodifusão do MCTIC e William Zambelli, assessor da superintendência da Anatel, o painel discutiu as demandas do setor como a Voz do Brasil, assentimento prévio, desburocratização dos processos, celeridade na análise dos processos, além de evoluções e correções do Sistema Mosaico como: exclusão de canais, o fim do problema de duplicação dos débitos, a publicação dos mapas, entre outros.
Rádio híbrido e digital Os congressistas tiveram a oportunidade de conhecer experiências de sucesso nos Estados Unidos, por meio da palestra de David Layer, vice-presidente de engenharia de tecnologia avançada da NAB (National Association of Broadcasters), que mostrou como as smart-speakers (caixas de som inteligentes) estão mudando o comportamento da audiência de rádio nos EUA. E como a combinação de rádio híbrido e digital pode ser um caminho promissor para o mercado radiofônico. Layer
Liderança Hermine Schreiner, eleita 7 vezes a profissional de RH mais admirada do Brasil, falou sobre o que é liderar e o propósito de um líder. Em sua fala defendeu a ideia dele ser capaz de inspirar e ajudar as pessoas a construírem um significado para o seu trabalho e encontrarem o seu propósito. Para ela, um líder de alta performance inspira sua equipe, eleva, orienta, 33
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educa e transforma. Hermine apresentou um passo a passo para construir uma liderança sustentável. Primeiro é preciso construir uma imagem positiva e saudável para sua empresa para que ela atraia bons candidatos. Em seguida é preciso fazer uma seleção de pessoas com qualidade, contratar profissionais que tenham foco com a cultura e valores da empresa, contratar pessoas de bom caráter. O terceiro passo é receber bem esses novos profissionais e fazer uma integração efetiva, procurando engajar e acolher as pessoas. Na sequência vem a fase do desenvolvimento contínuo, para estimular as pessoas para que estejam sempre em processo de crescimento e desenvolvimento dentro da empresa. Para esse desenvolvimento contínuo, Hermine enfatizou a importância de dar feedback constante ao time, reconhecendo as diferenças de cada integrante. Aliado a esta técnica criar um bom clima de trabalho, onde todas as pessoas estão comprometidas com os resultados e por isso dispostas a compartilhar conhecimentos e repassar informações importantes.
Conteúdo Podcast é um formato de mídia que não é novidade, modalidade praticada por muitos em diferentes países. Porém, na onda do on-demand, passou a ter uma importância expressiva nos últimos três anos e foi um dos pontos centrais de discussão no painel “Podcasts: mercado, produção e conteúdo”, com a participação dos palestrantes Daniel Starck, Marco Tulio, Ricardo Gandour e Rodrigo Tigre. Daniel Starck, diretor do Tudoradio.com, explicou que a produção de podcast não é um segredo para as rádios, mas afirmou que é preciso se especializar. “É importante conhecer a linguagem mais aceita pelos ouvintes dessa plataforma. É uma modalidade que tem chamado a atenção do mercado em todo o mundo, seja pelos números de audiência alcançados, assim como o faturamento crescente”, explica. 34
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Ricardo Gandour, diretor executivo de jornalismo da CBN Rodrigo Tigre, country manager da RedMas/Audio.ad Marco TĂşlio, diretor da ZyDigital Daniel Starck, diretor do TudorĂĄdio.com
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Marco Tulio, diretor da ZY Digital, ressaltou que os podcasts abrem oportunidades para as rádios explorarem todo o seu potencial criativo de produção, inseridas no atual mundo digital de forma nativa e equipadas com todos os recursos de distribuição e monetização deste novo ambiente para construir um negócio moderno, desejado e sustentável. Já Ricardo Gandour, diretor executivo de jornalismo da Rede CBN, reforçou o aspecto estratégico. “O podcast, que nada mais é do que um áudio sob demanda, mas com narrativa, ritmo e sonorização mais intimistas, é estratégico para nós como emissoras estarmos próximos da jornada informativa do ouvinte, especialmente dos mais jovens. O formato amplia nosso contato com o público e estimula a criatividade da redação e da produção como um todo”. A origem dos podcasts, os formatos e como monetizar foram abordadas por Rodrigo Tigre, gerente nacional da RedMas / Audio.Ad e presidente do comitê de áudio digital do IAB Brasil (Interactive Advertising Bureau). - SAIBA MAIS NA PÁGINA 24!
todo mercado com apenas um outdoor, carro adesivado e algumas vinhetas.
Rádio 360º, inovação, tecnologia, transformação digital e as decisões do consumidor Como transformar o discurso sobre inovação e transformação digital em ações concretas? O palestrante Allan Costa, diretor de inovação da ISH, ressaltou em sua palestra que embora muitas pessoas e empresas estejam falando sobre transformação digital, não estão conseguindo fazer a travessia na direção de tornar as empresas mais inovadoras. “A cultura inovadora é algo que não pode ser copiada, é um estilo de vida e deve ser incorporada ao DNA das empresas. Para conhecer as melhores paisagens é preciso ir aos locais menos percorridos”, explicou Allan.
Riscos É cada vez maior o impacto da inovação para empresas de sucesso, seja qual for o tamanho da emissora, tanto faz se pequena, média, ou grande. Esse processo se tornou um diferencial competitivo gigantesco, afinal, é só inovando que as empresas conseguem se manter à frente da concorrência. Mas, segundo Cris Alessi, diretora presidente da Agência Curitiba de Inovação, é preciso não ter medo de correr riscos. “Precisamos aprender errar, correr riscos, pois só assim aprendemos a fazer as coisas de uma nova forma”, explicou Alessi.
Mercado Henrique do Valle, correspondente da Rede Band FM nos EUA, e Robson Ferri, fundador e diretor-executivo da RF Mídia, falaram de forma criativa, bem humorada e dinâmica sobre as perspectivas do mercado e a importância da união da criação, negócios e conteúdo. A palestra “A realidade do mercado americano versus perspectivas do mercado brasileiro”, apresentou exemplos práticos de emissoras regionais que se reposicionaram como geradoras de soluções nas suas regiões e estão colhendo resultados acima da média do seu mercado. Outro destaque foi a ação de marketing “Linguiça FM”, que em 15 dias movimentou
Mudança “A forma de consumir mudou, não as pessoas”, com essa frase Mario D’Andrea, presidente da Dentsu Creative Group e da Abap (Associação Brasileira de Agências de Propaganda), iniciou 36
Cris Alessi - Diretora-presidente da Agência Curitiba de Inovação.
sua palestra e afirmou ainda que a emoção tem um peso gigantesco nas escolhas do ser humano. “A reação emocional pesa em nossa vida mais do que a gente imagina”. O executivo apresentou aos radiodifusores, uma série de campanhas nacionais e internacionais, algumas históricas, que tiveram como ponto inicial sentimentos bastante humanos, como inveja, autoestima, o desejo de voltar a ser criança, o carinho pela pessoa querida, e muitos outros human insights.
como a relevância do conteúdo, o mercado de publicidade e propaganda e a revolução digital. Segundo Thiago Fernandes, com a internet das coisas, a inteligência artificial e muitos outros expoentes binários (e, em um futuro próximo, quânticos), a ciência está passando de coadjuvante e facilitadora para peça central na rotina das pessoas. “E a publicidade criativa acompanha esse movimento, fazendo uso de maneiras cada vez mais eficazes de se comunicar pela tecnologia, como a mídia programática”.
Tecnologia à favor do rádio
A radiodifusão no mundo superconectado
No painel “Tendências e tecnologia para distribuição, análise e publicidade ao vivo e on demand”, Thiago Fernandes, diretor da Nextdial e Marco Moretto, diretor da Rádio Hot 107 FM, abordaram temas muito importantes
“O que é sucesso no rádio é sucesso nas demais plataformas”. Esta declaração extremamente positiva para o mercado da radiodifusão, assim como outras, foi feita pela diretora
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comercial Sul e Sudeste da Kantar IBOPE Media, Giovana Alcântara, durante o painel “A força e a importância da radiodifusão no mundo super conectado”, em parceria com Eduardo Boschetti, diretor geral da RPC. Giovana ressaltou a força do rádio regional. “86% dos curitibanos ouvem rádio. O meio é vitrine para artistas e é importante para a indústria da música”. Já os números da TV, a diferença do consumo de vídeo e publicidade, a comunicação multidirecional, os dados de audiência entre outros assuntos foram apresentados por Eduardo Boschetti, diretor geral da RPC. “O mundo é dinâmico, é preciso observar e inovar sempre”.
consistência e coração”. Mas, segundo o palestrante, o amor é apenas o começo. “Com técnicas e ferramentas é possível botar pra quebrar e vender cada vez mais”.
A visão do cliente Palestras de vendas são empolgantes e encorajadoras para os profissionais da área comercial. Agora conhecer a opinião dos clientes que anunciam em rádio é uma opção mais inusitada. Este foi o objetivo do bate-papo do gerente de marketing da TIM, Carlos Roberto Abilhoa Junior e Gilsi Vicilli, gerente de marketing do Grupo Vale Sul (Chevrolet). De acordo com Abilhoa, mais da metade dos investimentos da TIM são direcionados ao rádio, mas ele reforça que todos precisam estar antenados com a equipe comercial da emissora. “É fundamental a sinergia entre proposta comercial da emissora e a programação”. Já Gilsi Vicilli reforçou o relacionamento. “Para saber o que o cliente precisa é importante visitá-lo. É preciso personalizar o atendimento”.
Me empresta seu formato? Nos anos 1950, quando a televisão se transformou no eletrodoméstico mais desejado pela classe média, quem daria atenção para uma mídia baseada apenas em áudio? Os rumores sobre a morte do rádio foram largamente declarados. Noventa anos depois, ele segue vigoroso na forma de podcast e transmissão por streaming, que o deixa semelhante a TV. Roberto Alves de Araújo, CEO do Grupo Jovem Pan, apresentou em sua palestra como a Jovem Pan se transformou em um publisher digital. “A essência do rádio é similar à do mundo digital. Todo mundo pode contar boas histórias em todas as plataformas”.
“O rádio é imortal” O evento contou também com uma palestra de Milton Neves. O apresentador do programa Terceiro Tempo, colunista da Rádio Bandeirantes e multiempresário do setor de entretenimento. Ele falou sobre comunicação, vendas, suas histórias divertidas de vida e claro, do rádio. “O rádio é imortal. A internet multiplicou a sua força”. Com uma história de esforço e superação para obter espaço dentro dos meios de comunicação do país, Milton trouxe uma palestra emblemática, cheia de humor e histórias incríveis.
Eu amo vender A tatuagem “Eu Amo Vender” é de verdade e Leandro Branquinho acredita que é necessário amar o que se faz para conseguir resultados extraordinários. Em sua palestra “Máquina de atrair de clientes”, falou das características do bom vendedor. “É preciso criatividade, 38
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Mais de 70 profissionais da área marketing e comercial puderam atualizar conhecimentos na Pocket Aula “Como vender a audiência nas mídias sociais agregando faturamento para sua emissora?”, realizada dia 19 de setembro, pela manhã. Entre os temas abordados estiveram: os formatos de conteúdo; posicionamento; o que vender; como elaborar o valor, monetizar e mensurar os resultados obtidos.
Fernanda Musardo, especialista em mídias sociais e negócios na internet
A Rádio Alvorada do Sul, de Rebouças, foi a grande vencedora do Nissan 0KM sorteado no 25° CPR para a ação, a Aerp e o Sert-PR contaram com o apoio da RCP que doou o veículo para sorteio
Cezar Teles, presidente do Sert-PR; Alexandre Barros, presidente da Aerp; Mariângela Sarraff Perussolo e Diego Perussolo Reichelt da Rádio Alvorada do Sul; e Michel Micheleto, vice-presidente da Aerp.
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Marco Antonio de Melo da Showcase.
Patricia Krames, Cristiano Krames, Luiz Vieira, Jair Almário, Thais Krames, Talvani Michelin, Cleo Redivo e Tainara Rosseto.
JB Faria da Rádio Paiquerê FM e Márcio Villela, ex-presidente da Aerp.
Malu Villela, Jean Pierri Gonzales, Marília de Lima e Elizabeth Bruna da Conceição da Access.
Elias Augustinho, eng. técnico do Sert-PR; Elifas Gurgel, secretário de radiodifusão do MCTIC; David Layer da NAB; Ticiane Pfeiffer, superintendente da Aerp e do Sert-PR.
Emerson Bacil, deputado estadual; Michel Micheleto, vice-presidente da Aerp e Daniel Pimentel, presidente da Copel.
Evelazio Vieira do Stúdio Radiodifusão; Marcelo Petrelli, pres. da Acaert; Alexandre Barros, pres. da Aerp; Neliege de Souza da Rádio Fraiburgo FM; e Antonio Carlos de Souza.
Denise Mello, Juarez Cunha, Michel Micheleto, Aline Pires e André Canassa da Rádio Banda B.
Integrantes da Aerp Jovem: Cezar Telles Filho, Carol Chab, Aline Ruge, Diego Perusollo e Fábio Cantini.
Renato Silva, Rádio Colméia; Leonardo Petrelli presidente-executivo do Grupo RIC; Ticiane Pfeiffer da Aerp e do Sert-PR; Mário Petrelli, ex-presidente da Aerp; Marcelo Petrelli, presidente da Acaert.
Cezar Telles, pres. do Sert-PR; Eduardo Pimentel, vice-prefeito de Curitiba; Alexandre Barros, presid. da Aerp; Daniel Pimentel, presidente da Copel.
Marcelo Petrelli, pres. da Acaert; Sandro Alex, dep. federal; Roberto Melão, pres. da Agert; Alexandre Barros, pres. da Aerp; Christina Gadret, pres. do SindiRádio e Ana Paula Melo, pres. do Sert-SC.
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Thiago Fernandes, diretor da Nextdial e Leonardo Patrelli, presidente-executivo do Grupo RIC.
Bianca Bittencourt e Eduardo Ferri da Agência RF.
Cezar Telles, presidente do Sert-PR e João Garcia da Rádio Atual de Guairacá.
Verli Farias Junior e Marcelo Santana da YoungTech.
Luiz Ricardo Tonin e Sérgio Martines SM Facilities.
Cezar Telles, pres. do Sert-PR; Alexandre Barros, pres. da Aerp; Elifas Gurgel, secretário de radiodifusão do MCTIC; e Rogério Afonso, dir. financeiro da Aerp.
João Marcelo Costa Junior da Playlist e Gilson Dário da Dário Produções.
Caique Agustini, diretor de comunicação da Aerp; Daniel Pimentel, presidente da Copel e Ilídio Coelho Sobrinho, Ex-presidente da Aerp.
Guliver Leão, pres. da Fenaert; Ticiane Pfeiffer, superint. da Aerp e do Sert-PR; Roberto Melão, pres. da Agert e Ricardo Maia da Rádio Maia.
Rogério Afonso, diretor financeiro da Aerp; Alexandre Barros, presidente da Aerp; Daniel Pimentel, presidente da Copel e Luiz Benite, diretor administrativo da Aerp.
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Equipe da Aerp.
Marcelo Amorin de Godoi, Roseli Gaia e Jessica Lages Silva da MGE.
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Benedito Sydnor Pessoa da Rádio Arapongas e Alexandre Bastos, presidente da Aerp.
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Hudson José, Secretário da Comunicação Social e da Cultura do Estado do Paraná.
Ticiane Pfeiffer, superint. da Aerp e do Sert- Paulo Cotta, Adolfo Gaspar, Lucas Gabriel -PR; Alexandre Bastos, presidente da Aerp; Cruz e Eloísa Gaspar de Moraes da Maxie Ivaldir Peracchi da Rádio Líder Sul. mus RF.
Luiz Benite, diretor administrativo da Aerp e Ticiane Pfeiffer, superintendente da Aerp e do Sert-PR.
Phelipe Ferreira Brito da Ideal Antenas.
Alexandre Bastos, presidente da Aerp e Ilídio Coelho Sobrinho da Rádio FM Ilustrada e Ex-presidente da Aerp.
Augustinho Seleski da Socidade Rádio Prin- Cezar Telles, presidente do Sert-PR e Maria Luiza Cruz de Oliveira da Rádio Mundi FM. cesa e Ex-presidente da Aerp; e Alexandre Bastos, presidente da Aerp.
Juliano Donato da Rádio +; Alexandre Barros, presidente da Aerp e Carol Chab da Rádio +.
Elisângela Cristina de Carvalho e Patrícia Rezende da Teletronix.
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Integrantes da diretoria da Aerp.
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Michel Micheleto, vice-presidente da Aerp; Giovana Massetto, coord. de comunicação da Aerp; Roberto Alves de Araújo, CEO do Grupo Jovem Pan; e Ticiane Pfeiffer, superint. da Aerp e do Sert-PR.
Cezar Telles, presidente do Sert-PR; Michel Micheleto, vice-presidente da Aerp; Luiz Carlos Martins da Rádio Banda B; Márcio Villela, ex-presidente da Aerp; e Alexandre Bastos, presidente da Aerp..
Henrique do Vale, correspondente internacional da Rede Band FM, Daniel Starck, do Tudorádio.com; Giovana Alcântara, da Kantar Ibope Media e Deividi Lira, diretor de jornalismo da Rede Aerp.
Daniel Oliveira da BT Boardcast.
Adaelena Micheleto; Ester e Adir Seleski da Rádio Princesa; Michel Micheleto, vice-presidente da Aerp; Augustinho e Julieta Seleski da Rádio Princesa.
Cezar Telles, presidente do Sert-PR; Roberto Lang, diretor técnico da Aerp; Márcio Villela, ex-presidente da Aerp; e Alexandre Bastos, presidente da Aerp.
Cezar Telles, presidente do Sert-PR; Gabriel Massa, presidente do Grupo Massa; Márcio Villela, ex-presidente da Aerp e Alexandre Barros, presidente da Aerp.
Lúcio Pesseti e Nei Pereira da Informa; e Cristiano Stuani, gestor artístico da Massa FM – Curitiba, Maringá e Londrina.
Elias Augustinho, engenheiro técnico da Aerp e Márcio Villela, ex-presidente da Aerp.
Aline Ruge, presid. da Aerp Jovem; Alexandre Barros, presid. da Aerp; Cezar Telles Filho, diretor financeiro da Aerp Jovem.
Bruno Silva e Pedro Henrique Furbino da Playlist Soluções.
Cezar Telles, presidente do Sert-PR e Edson Silva Lino da Rádio Clube de Faxinal.
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Foto: Valterci Santos
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Um futuro melhor para o rádio e a TV Ações fortalecem a radiodifusão paranaense em diversas frentes Nos últimos quatro anos, a Aerp e o Sert-PR vivenciaram grandes experiências que mostraram aos radiodifusores que tecnologia, criatividade e inovação são conceitos que não se separam mais do nosso meio. Com uma forte atuação junto aos órgãos reguladores e um olhar aprofundado sobre os desafios que a radiodifusão enfrenta, as entidades têm materializado seus esforços em ações concretas para os radiodifusores. A gestão do presidente Alexandre Barros foi marcada pelo intenso e permanente diálogo com os associados. Em 2018, foram promovidos Encontros Regionais em Curitiba, Ponta Grossa, Londrina, Maringá, Cascavel e Francisco Beltrão, aproximando os radiodifusores, promovendo a troca de experiências e levando informações relevantes aos participantes. Em 2019, o 25º Congresso Paranaense de Radiodifusão, que teve como tema “A Força da TV e do Rádio Multiplataformas” reuniu grandes nomes do mercado nacional e internacional para
debater sobre as múltiplas plataformas, compartilhar experiências, além de discutir como melhor aproveitar o momento de excelência que vive o rádio.
Presença marcante A presença das instituições em discussões nacionais foi constante no período. A criação do GSul é um exemplo da forte atuação das entidades. Criado em parceria com a Acaert e Agert, além dos três Sindicatos das Empresas de Rádio e Televisão da Região, a iniciativa inédita propõe, através dos meios de comunicação, provocar a união dos setores público e privado, no sentido de trabalhar as pautas comuns da Região Sul. E os veículos de comunicação têm papel fundamental na formação da opinião sobre as demandas que são inerentes aos três Estados. Outras importantes conquistas foram alcançadas quando as entidades se posicionaram junto 45
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Experiência e Futuro
ao MCTIC reivindicando pautas como a simplificação dos procedimentos de pós-outorga, apoio para a flexibilização da “Voz do Brasil” e combate eficaz à radiodifusão comunitária ilegal, entre outros. “Nestes quatros anos que estive à frente da entidade, vimos a flexibilização da Voz do Brasil sair do papel, conquistamos a desburocratização das regras regulatórias, tornando muito mais ágeis os trâmites dos nossos processos junto ao poder concedente, mantivemos nosso setor entre os que gozam da desoneração da folha de pagamento e demos nova regulamentação a profissão de radialista, reduzindo o total de funções de 94 para 25”, explica Alexandre Barros.
Com a missão de trazer inovações para o setor foi criado em 2018 o Conselho Permanente Aerp Jovem. Segundo Barros, chamar os jovens para pensarem em novos caminhos para o rádio é uma forma de preparar o setor para o futuro. “O objetivo é criar um núcleo de renovação que oxigene nosso negócio e forme novos líderes que nos ajudem a inovar com soluções criativas”. Mas é preciso orientar os mais jovens, assim o presidente da Aerp junto com sua diretoria entendeu que deveria desfrutar da experiência e vivência de profissionais de renome ligados ao mercado do rádio e da TV do Paraná. Com esse objetivo foi criado o Conselho Permanente Guardiões da Aerp. Ele tem caráter consultivo e será convocado em momentos decisórios, em que a gestão necessitar de aconselhamento. “Precisamos da experiência de todos para orientar as novas gerações que irão assumir a entidade no futuro”.
Inovação Entendendo que a busca pela inovação deve ser constante no setor, a Aerp e o Sert-PR têm se posicionado na defesa da digitalização do rádio como mais uma importante etapa para colocá-lo em um novo patamar. A renovação do meio rádio também foi amplamente abordada pelos presidentes das entidades em todos os eventos promovidos. Para o presidente da Aerp, Alexandre Barros, está equivocado o empresário ou consumidor que acredita que o futuro do rádio está só na internet. “Ela é um importante meio complementar, mas o futuro do rádio está principalmente no dial, no sinal livre, universal e gratuito. Há quatro anos, poucos de nós sabíamos que era preciso um chip de FM nos celulares. Hoje estamos na iminência de aprovar o projeto de lei do deputado paranaense licenciado Sandro Alex, que estabelece que todos os aparelhos de celular vendidos no Brasil tenham chip de FM habilitado. Temos orgulho em saber que esta mudança é resultado do projeto Radiophone, criado pela Aerp em 2016, que lançou luz sobre esse tema”.
Combate às irregularidades Outra importante frente de trabalho das instituições é o combate às rádios comunitárias ilegais e ao uso criminoso das radiofrequências nas fronteiras do país. Barros explica que as entidades, permanecem atentas, buscando novas formas de combate às irregularidades que prejudicam a atividade desenvolvida de forma legítima e regular por emissoras sérias e de grande relevância para a comunidade. “É urgente encerrarmos a questão das comunitárias com uma legislação justa e equilibrada que deixe claro que rádio comunitária não é negócio e sim prestação de serviço social sem fins lucrativos e comerciais.”
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Excelente oportunidade para aumentar o seu faturamento! Com incrível diferencial, gerando envolvimento entre os ouvintes e anunciantes!
PromoLive No congresso da AERP, o grande destaque da Access foi o lançamento do Promolive!
Promolive é uma tecnologia que permite a identificação de um áudio pelo dispositivo móvel, através do reconhecimento de ondas sonoras captadas de TV ou rádio. Pode ser usado para interação com o público na realização de ações promocionais, com diversas possibilidades. Funciona nos smartphones com sistema operacional IOS e Android.
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A Aerp de cara nova Este ano ficará marcado na história da Aerp pela sua modernização! A atual gestão (2018/2019), liderada pelo presidente Alexandre Barros, estabeleceu dois planejamentos primordiais para a continuidade da entidade: o estratégico e o de comunicação. No planejamento estratégico, foram definidas as grandes diretrizes para a entidade, seu modelo de governança corporativa com melhoria e padronização de seus processos. Foram estabelecidas também a missão e visão de futuro com um olhar para 2035 com o propósito de ser a principal referência para a radiodifusão paranaense e atuar como parceira do radiodi49
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fusor no enfrentamento dos seus desafios. Ao longo dos próximos anos, o radiodifusor sentirá as mudanças voltadas ao fortalecimento institucional, a busca pelo engajamento constante do associado e a gestão tendo como base a governança institucional, que visa reduzir riscos e alinhar ações ao planejamento estratégico.
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Já o planejamento de comunicação foi desenvolvido tendo como base o feedback dos associados da Aerp e o novo posicionamento frente ao mercado, definido no planejamento estratégico. O objetivo é apresentar por meio de campanhas, uma associação atenta às mudanças tecnológicas da radiodifusão e que ao mesmo tempo está conectada com os radiodifusores paranaenses. Foi assim que surgiu o slogan:
“Mudando com o mundo, sintonizada com o Paraná”
Visão de futuro até 2035: Ser reconhecida como a força e o espírito da radiodifusão em qualquer tempo e plataforma.
Desde o 25º Congresso Paranaense de Radiodifusão, o radiodifusor já está tendo contato com esta “nova cara” da Aerp, que tem fundo verde e elementos orgânicos. Esta identidade se reflete em posts nas redes sociais e materiais gráficos. Ainda este ano, os associados começarão a receber emails com a mesma linha e em breve, será lançado um vídeo manifesto, defendendo o posicionamento.
Corrida Rádio Run
Missão: Contribuir com a sociedade por meio da radiodifusão, comprometendose com o desenvolvimento de seus associados preparando-os para o futuro.
Para celebrar com os ouvintes e lembrar a população sobre a importância do rádio, a Aerp patrocinará a Corrida Rádio Run, a Primeira Etapa das Corridas de Rua de Curitiba, no dia 16 de fevereiro. A ação tem como objetivo celebrar o Dia Mundial do Rádio, que é comemorado sempre em 13 de fevereiro, mas além disto, visa reforçar a importância do meio no combate às fake news e, é claro, mostrar a sua força como ferramenta de diversão na vida dos ouvintes. “A corrida será uma oportunidade para lembrarmos da importância do rádio no dia a dia da população. Esperamos que esta iniciativa, nos próximo anos, se replique pelo Estado”, almejou o presidente da Aerp, Alexandre Barros.
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Legado da Radiodifusão Criado com o objetivo fomentar a inovação, além de formar novas lideranças e incentivar o associativismo entre as novas gerações, o Conselho Permanente Aerp Jovem já delineou
algumas ações para 2020. A presidente do Aerp Jovem, Aline Ruge, destaca que no ano que vem o conselho irá continuar reforçando seus objetivos por meio de
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ações estratégicas. “Incentivaremos a busca permanente por inovações, tendências, novas tecnologias e ideias com encontros trimestrais. A troca de experiências e integração com conselhos e entidades congêneres também será reforçada”, explica. As visitas técnicas e viagens também estão nos planos do Aerp Jovem. “Nossa missão é criar um núcleo de renovação que oxigene nosso negócio e forme novos líderes que ajudem a inovar com soluções criativas. As visitas técnicas em outros estados que estamos programando para o ano que vem irão nos ajudar muito, assim como a viagem para a NAB Show 2020 e para o Vale do Silício, que já estão em nosso calendário”, destacou.
Encontros Em 2019, foram realizadas, na sede da Aerp, diversas reuniões estratégicas, onde foram planejados, por exemplo, dois encontros. O primeiro, no início do ano, proporcionou a imersão focada em associativismo, empreendedorismo jovem, inovação e em formação de lideranças. Além disto, ocorreu uma visita técnica à RPC. Este encontro aconteceu em Curitiba (PR) e contou com mais de 30 participantes. Já o segundo, foi realizado em Ponta Grossa (PR), no segundo semestre. Juntamente com a 3ª AGO (Assembleia Geral Ordinária) da Faciap (Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná), os jovens radiodifusores paranaenses fizeram visitas técnicas em indústrias da região. De forma privada, assistiram palestras com profissionais do meio rádio e debateram sobre o associativismo. Além disto, também tiveram um momento de diversão e, especialmente, desenvolvimento de liderança e espirito de equipe quando realizaram a prática do rafting.
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Encontros Regionais 2020 Já é tradição e todo radiodifusor paranaense espera pelo contato mais próximo da Aerp com as suas Regionais. Por este motivo, os Encontros Regionais de 2020 já estão sendo planejados pela próxima gestão que assumirá a entidade no final de janeiro. A composição do evento será a mesma. Uma cidade de cada Regional da Aerp – Cascavel, Curitiba, Francisco Beltrão, Londrina, Maringá, Ponta Grossa – terá um dia com palestras com temas relevantes para o radiodifusor. “A nossa intenção é levar conhecimento técnico para que os profissionais possam colocar a mão na massa e assim auxiliar no crescimento das emissoras”, justifica o presidente eleito da gestão 2020-2022, Michel Micheleto.
Os participantes dos Encontros Regionais, gestores e colaboradores terão acesso a temas relacionados a: conteúdo de programação, vendas, gestão e redes sociais. Micheleto destaca que além do compartilhamento de informações, os Encontros Regionais têm a missão de criar uma conexão com os associados da Aerp, entender suas dificuldades e assim encontrar meios de auxiliá-lo. “Queremos compreender o que mais podemos fazer para apoiar o radiodifusor. Já temos algumas ideias em mente, mas que precisam do comprometimento de todos, por isto, utilizaremos esses momentos oportunos para apresentação”, explicou.
PROGRAME-SE PARA PARTICIPAR Capital Litoral Centro Sul Norte Noroeste Oeste Sudoeste
Maringá 28/05
Londrina 27/05
Ponta Grossa 17/06
Cascavel 13/05
Curitiba 18/06 Francisco Beltrão 14/05
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ABERT LANÇA RELATÓRIO COM DADOS SOBRE O RÁDIO NO BRASIL Fernando Morgado Consultor e Palestrante
Realizada pelo professor Fernando Morgado, pesquisa apoia profissionais de vendas O rádio é o meio líder em confiança no Brasil. Mais da metade dos ouvintes brasileiros ligam o rádio porque querem se informar. Quando usado de forma combinada, o rádio fortalece todas as mídias. O perfil do ouvinte de rádio é muito semelhante ao da população em geral. O P atamar de alcance do rádio no Brasil é semelhante ao dos maiores mercados do mundo. Em apenas cinco anos, dobrou a escuta de rádio pelo celular e quase triplicou o consumo pelo computador e em outros equipamentos. Esses são alguns dos destaques do “Rádio: credibilidade, resultado e união nacional”, estudo que apresentei durante o evento “Rádio: mercado em sintonia”, realizado em 25 de setembro, Dia do Rádio, em São Paulo. Tanto o estudo quanto o evento foram promovidos pela Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão). Ao longo de vários meses, realizei uma extensa desk research. Por meio dela, reuni e analisei diversas pesquisas nacionais e internacionais que tratam do con-
sumo de rádio. Tudo feito por instituições com credibilidade reconhecida, como Kantar IBOPE Media, XP Investimentos, Edison Research e Deloitte. O objetivo: consolidar informações que apoiem órgãos governamentais, agências e anunciantes na decisão dos seus investimentos em mídia e ajudem as emissoras a defenderem os resultados que geram. Todo o relatório foi escrito com uma linguagem clara e direta. Além disso, o formato foi pensado para facilitar o aproveitamento das informações pelos profissionais de vendas e de conteúdo. A parte final, por exemplo, se chama “Destaques”. Ela reúne, em tópicos, as descobertas que podem gerar tanto pautas quanto argumentos de venda. A repercussão do relatório tem sido muito positiva em todo o Brasil. O download é livre e gratuito. Baixe através deste endereço: bit.ly/relatorioabert
Sobre Fernando Morgado — Consultor e palestrante. Professor das Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA) e da ESPM. Coordenador-adjunto do Núcleo de Estudos de Rádio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Possui livros publicados no Brasil e no exterior, incluindo o recém-lançado “Comunicadores S/A” e o best-seller “Silvio Santos: a trajetória do mito”. Membro da Academy of Television Arts & Sciences, entidade realizadora dos prêmios Emmy. Mestre em Gestão da Economia Criativa e especialista em Gestão Empresarial e Marketing pela ESPM.
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Consultoria para implantação e transmissão ao vivo de eventos pela internet