Edição 7 - Revista Sobre Rodas

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ÍNDICE...

Promoção Curtindo a Vida Sobre Rodas ................................................................11 Renault Duster é a nova pedida entre os utilitários esportivos...............................16 Hyundai i30 é o carro mais querido por seus donos, segundo pesquisas......................18 Lançamento: Honda Civic chega mais espetacular e tecnológico.......................20 IPVA 2012 - Fique atento às mundanças ...............................................................24 Carro elétrico; o desafio de superação ...............................................................28 Entrevista: Roni Temp fala sobre empresariado, empreendedorismo e paixão por carros ..............................................32 Aventura: Motopangea: de Foz a Cuba sobre duas rodas .............................................38 Motocross: Velocidade e ousadia na terra ...............................................................42

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Contran prorroga prazo para exigência de placas refletivas ............................46 Ushuaia, Terra do Fogo: 21 dias de viagem e uma lembrança para sempre .............................................................48 Turismo: Quer dirigir um carro elétrico? Visite Itaipu ........................................52 Desenvolvimento: 2012: o ano do novo aeroporto ...........................................56 Conectar as pessoas e fomentar o desenvolvimento são prioridades, por Paulo Bernardo, Ministro das Comunicações.....................................59


QUEM ESTÁ “SOBRE RODAS”

Diretora Geral: Abilene Rodrigues – MTB: 6980 – PR Edição e Reportagem: Abilene Rodrigues e Daniela Valiente Arte: Rogger Sotti Fotografias: Alexandre Marchetti, Antônio Lopes, Caio Coronel, Christian Rizzi, Garon Piceli, Kiko Sierich e Nilton Rolin Revisão: Douglas Furiatti Colaboradores: Cláudio Dalla Benetta, Douglas Furiatti, Gustavo Martins, Jean Sobroza, Omar Ellakkis, Paulo Bernardo Silva, Quésia Cristina da Silva Dias e Zé Rui. Departamento Administrativo: Samuel Félix Anuncie: www.revistasobrerodas.com.br ou e-mail para revistasobrerodas@hotmail.com Rua: Ypacarai, 74, Vila Paraguaia Foz do Iguaçu – Paraná (45) 3025-6024 ou (45) 9123-5461 A Sobre Rodas é uma publicação periódica mensal produzida pela Abilene Comunicações e Edições LTDA. Todos os direitos devem ser reservados. Artigos assinados são de responsabilidade de seus respectivos autores. Tiragem desta edição: 3.000 exemplares

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Editorial

Feliz 2012 à Tríplice Fronteira, ao Brasil e ao mundo

A revista Sobre Rodas inicia 2012 na sétima edição, trazendo informações relativas ao mercado automobilístico e motociclístico em geral. Lançamentos, avaliações de veículos, informações tecnológicas, e também as competições setoriais. Mas uma revista sediada em Foz do Iguaçu não poderia deixar de olhar às grandes e às pequenas questões próprias de nossa cidade e região, incluindo os nossos vizinhos de fronteira no Paraguai e na Argentina. Nossa torcida é a favor do desenvolvimento econômico e social do Brasil e dos nossos vizinhos, e para que esse avanço seja inclusivo, beneficiando todas as regiões e, claro, a nossa. Em 2011, tivemos um ano relativamente bom. Enquanto a crise internacional maltrata duramente vários países e suas populações, especialmente na Europa, aqui tivemos crescimento econômico. Embora em menor dimensão do que em 2010, o primeiro ano do Brasil sob o governo da presidenta Dilma Rousseff foi de crescimento, de geração de empregos e de manutenção da renda das famílias. O comércio experimentou aumento de 12% nas suas vendas, conforme projeções divulgadas pelas entidades representativas do setor. Nossa indústria teve um ano mais duro, devido ao câmbio e à entrada maciça de produtos baratos, vindos principalmente da China, inclusive os automóveis. Mas setores da indústria foram bem, a exemplo da construção civil, beneficiada pelo aumento de renda dos trabalhadores nos últimos anos e pela facilidade de financiamento. Com crédito facilitado no país, o setor imobiliário foi destaque, com 46% a mais do que em 2010. O agronegócio teve um bom ano, com demanda crescente tanto nas exportações quanto no consumo interno. Dentro desse quadro geral, destacou-se a geração de emprego. O índice de desemprego atingiu 5,2% em novembro, sua menor taxa histórica. Nossa expectativa é de um ano melhor para o Brasil e para nossa região. Temos divulgado, e continuaremos a fazê-lo, informações acerca do número de turistas que nos visitam, do desempenho do comércio fronteiriço, sobre os nossos projetos estratégicos, tais como a ampliação do aeroporto de Foz, com a liberação de R$ 68 milhões do Plano de Aceleração do Crescimento; o projeto de iluminação da Ponte da Amizade; a construção da segunda ponte; o desempenho de Itaipu. E queremos discutir os problemas municipais neste ano de eleições para prefeitos e vereadores. Agradecemos todos os nossos leitores e apoiadores, que acreditam num projeto iniciante e nos ajudam. Feliz 2012!

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Leitor

Para mulheres

Excelente a última edição da Revista. Formato atraente para mulheres como eu que não dominam o assunto, mas adoram um possante. Parabéns, vocês de fato estão fazendo a diferença, Maria Auxiliadora Santos, jornalista.

......... Bela aula

Não entendo nada de carro, mas depois da Sobre Rodas pretendo me especializar no assunto. Afinal a equipe da revista está dando uma bela aula em cada edição . Conceição Ariano Moi

......... Feita em Foz?

É impressionante como meus clientes adoram a revista. Deixo em cima da mesa e todos querem levar. Alguns nem acreditam que um material tão bom é produzido em Foz. Tudo é de qualidade, desde o material até as reportagens. Ernesto, da Pneu Car.

......... Como as nacionais

A Sobre Rodas não perde em nada para as grandes publicações de automóveis. Tudo o que tem nas revistas de circulação nacional, também está na Sobre Rodas, Ivan Pias, do Despachante Parachoque.

......... Matéria das moedas

Cada edição da Sobre Rodas é uma surpresa legal, mas a matéria que mais gostei foi publicada em setembro, “Um carro e mais de mil moedas”. É uma lição de vida. Levei para casa e dei para a minha filha de sete anos ler. Ela adorou. Pediu para eu comprar um cofre e já começou a guardar moedas. Quer comprar uma TV de LCD para colocar

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COISA DE TRILHEIRO, enviada por Bruno Resente, da BR Veículos

no quarto. Ela me disse: “Pai se a mulher conseguiu comprar um carro com moedas, também consigo comprar uma TV?”. André Guedes, funcionário público

......... Ao colunista Cláudio Dalla Benetta

Sou leitora da Sobre Rodas, estou escrevendo para elogiar seu trabalho e dizer que adoro suas matérias. O senhor tem uma forma inteligente e muito criativa de escrever, sou fã da revista no geral, mas suas matérias são sempre as primeiras que leio. Parabéns pelo trabalho. Janaina Barroco, recepcionista da Open Renault


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Vitrine

Placas Refletivas, a partir de R$ 70,00, s贸 na Nossa Placa

Bota, a partir de R$ 560,00 茅 na Pico Motos

Aro Viper 18, R$ 190,00 o par, na Bonfante

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Não chore depois

Renault Duster é a nova pedida entre os utilitários esportivos

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ma campanha pra lá de criativa, na qual a montadora pede que os motoristas conheçam o carro antes de comprar qualquer outro, para não chorarem depois. Desde que foi apresentado ao público em Foz do Iguaçu, no início de outubro, o Renault Duster tem sido a grande pedida entre os SUVs (Sports Utilities Vehicles). Não é para menos, o automóvel reúne um grande leque de acessórios somado a um preço acessível, a partir de R$ 49.990,00. “Agora é a hora dos utilitários

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esportivos. Todo mundo quer um jipinho, e o Duster tem agradado o público, pois reúne robustez, imponência e resistência. A concorrência está começando a se espertar, pois o Duster é, sem dúvida, um grande SUV”, afirmou Carlos Fedato, gerente da Open, concessionária Renault em Foz do Iguaçu. Estilo O veículo esbanja robustez em seus faróis, grade e para-lamas. Além de retrovisores cromados, farol de neblina e rodas de liga-leve aro 16.


O amplo espaço interno também chama a atenção, pois proporciona mais conforto para cinco ocupantes. Ou seja, é ideal para aproveitar cada minuto de uma viagem ou passeio em família. Algumas versões do Renault Duster possuem bancos traseiros bipartidos que permitem carregar até 1.640 litros. No porta-malas, são 475 litros que podem levar tudo para qualquer lugar. A característica de SUV está presente no Duster. A altura em relação ao solo é de 210mm, com ângulos de ataque de 30º e de saída de 35º, o que facilita a condução em trechos com obstáculos. Em terrenos alagados, o veículo enfrenta até 400mm de nível de água. Também é uma ótima pedida para o dia a dia nas grandes cidades. Na versão 4x4 possui a primeira marcha reduzida, facilitando arranques em encostas íngremes e progresso lento em caminhos ásperos. E para deixar a viagem mais confortável ao motorista, motor e câmbio se adaptam ao seu perfil de condução. O conforto para cinco

ocupantes inclui conexão Bluetooth, USB e iPod. Assim, é possível viajar ouvindo as músicas preferidas. Modelos O Duster é equipado com motores 1.6 16V e 2.0 16V Hi-Flex. No primeiro caso, o câmbio é manual de cinco marchas, enquanto a segunda opção é acompanhada por uma transmissão manual de seis velocidades, ou por uma automática de quatro. Há também uma opção de tração 4x4, disponível para os modelos com motorização 2.0. Quanto às versões, são assim divididas: 1.6 16V; Expression 1.6 16V; Dynamique (1.6 ou 2.0); Dynamique automático; e Dynamique 4x4. O carro mede 4m34 de comprimento por 1m83 de largura. Todas as opções contam com arcondicionado e direção hidráulica. Visite a Open Renault em Foz do Iguaçu e conheça o Duster. Rua Nelson da Cunha Júnior, 300. Se preferir, agende um test-drive pelo telefone (45) 3576-5000.

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O Eleito

Hyundai i30 é o carro mais querido por seus donos, segundo pesquisas

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Hyundai i30 recebeu em dezembro o título de carro mais querido por seus donos, conforme a pesquisa “Os eleitos”, realizada pela revista Quatro Rodas, a maior do segmento de automóveis, em parceria com o Instituto GFK. Ele também venceu na categoria Hatch Médio. Foram entrevistadas 2.931 pessoas de todo o Brasil, que avaliaram 23 itens, divididos em nove categorias: custos,

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confiança na marca, cobertura da rede, design/modelo, desempenho, segurança, dirigibilidade, conforto e manutenção. A maioria dos entrevistados deu nota acima de 100 pontos ao i30, ou seja, encontrou no carro mais do que o proprietário precisa ou mais do que ele esperava. As médias foram de 115,2 pontos para o porta-malas, 108,4 para espaço interno, 108,4 para acesso aos comandos, 104,7 para visibilidade, e 105,5


para rapidez no arranque. No geral, o i30 foi o melhor em 15 dos 23 atributos avaliados. No final, conquistou 101,4 pontos. É o maior entre todos os carros avaliados dentro de diferentes segmentos. Esta foi a primeira vez que um modelo importado recebeu nota tão alta. Com essa pontuação, o i30 apresentou um crescimento de 1,8 ponto percentual em relação a 2010, quando estreou na pesquisa. Seus concorrentes atingiram a seguinte pontuação: Ford Focus, 98,4 pontos (queda de 2,3 pontos); e Chevrolet Astra, com 98,2 pontos. Segundo os pesquisadores, foi uma vitória fácil sobre os concorrentes. Difícil mesmo foi achar defeitos, segundo a opinião de seus donos. Seguro e econômico Gerson Braschi tem um i30 há

um ano. “Embora já tenha rodado 32 mil quilômetros com ele, o aspecto é de novo. É como se eu tivesse saído da loja ontem”, contou. Para ele, além da durabilidade do carro, outros itens que chamam a atenção são a estabilidade na pista e a economia. Na cidade, chegou a fazer nove quilômetros com um litro de combustível. Na estrada, o consumo é ainda menor. “Quando viajo com minhas filhas, mantendo a velocidade permitida, chego a fazer 17 quilômetros por litro”, relatou. Segundo Braschi, só pretende trocar o automóvel daqui mais um ano. E a pedida será outro carro da marca. “Adoro o i30 e só troco se for por um Veloster”, disse. Para fazer um test-drive no i30, basta visitar a Slavel, concessionária Hyundai em Foz. Avenida Costa e Silva, 1065. É possível, ainda, agendálo pelo telefone (45) 3520-9700

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Lançamento

Honda Civic chega mais espetacular e tecnológico

Tsunami no Japão no início de 2011 atrasou o projeto, mas não impediu que a Honda lançasse a nona versão de um dos carros mais vendidos no mundo

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m dos sedãs mais desejados, o Honda Civic, depois de um atraso provocado pelo tsunami no Japão no início de 2011, foi lançado no Brasil. A reportagem da Sobre Rodas conferiu bem de perto as novidades que deixaram o carro – que já era considerado o máximo – ainda melhor. Semelhante à versão anterior, que chamava a atenção por seu design moderno, somado à potência e à estabilidade, a atual será comercializada em três versões: LXS, LXL e EXS, com valores a partir de R$ 69.700,00. Embora esteja com novo visual, mantém a identidade lançada pela geração

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anterior, mas pequenos detalhes deixam o veículo ainda mais atraente. O capô ficou maior e ganhou vincos marcantes, uma nova grade cromada foi projetada para frente, e de perfil permanece com o teto na forma de arco. O para-choque dianteiro também tem novo desenho, enquanto os faróis são mais finos, sobressalentes e multirrefletores. Uma novidade é o farol baixo com projetores do tipo canhão. Nas versões LXL e EXS, o modelo também conta com acendimento automático. Faróis de neblina com molduras cromadas são itens de série na EXS. Na traseira, para-choque, lanternas


e tampa do porta-malas possuem novo desenho. Um diferencial em relação ao modelo vendido na América do Norte é a adoção de refletores, que simulam uma extensão das lanternas ao invadir a tampa do porta-malas. Os vidros das portas dianteiras do Honda Civic 2012 ganharam novo formato e ficaram maiores, reduzindo os pontos cegos, e as portas traseiras também cresceram para facilitar o acesso dos passageiros. O Civic também cresceu, passando de 4.489mm para 4.525mm em seu comprimento. Outra novidade é o tanque de combustível, que ficou maior: de 50 para 57 litros. O porta-malas, antes considerado pequeno por muitos donos, e item de comparação pela concorrência, ganhou espaço: de 340 litros passou para 449 litros. Agora, sim, o Civic tem porta-malas de sedã e a abertura feita exclusivamente pelo botão na chave ou pela alavanca no interior do veículo, sem fechadura à mostra.

Uma grande vantagem apontada pela montadora é o baixo consumo. O Civic 2012 tem o modo ECON, que quando acionado configura o carro para uma condução mais econômica. O sedã ainda possui câmera de ré e ar-condicionado automático digital. As rodas são de liga leve de 16 polegadas. Na versão EXS, mais completa, o desenho é diferente, e a superfície tem acabamento polido. O Civic EXS vem também com um sistema de navegação via satélite que pode ser acessado em uma tela touch screen de 6,5 polegadas do sistema multimídia. Conta ainda com o sistema MAEPS (Motion Adaptative Electronic Power Steering), o qual trabalha em conjunto com o VSA (Sistema de Assistência à Estabilidade) e fornece um auxílio ao comando de direção para o controle mais preciso e rápido da estabilidade. No volante, comando extra que aciona a conexão bluetooth e airbags. Para deixar o sedã um pouco mais esportivo, uma das novidades é o teto-solar. Mais potente e estável O motor do Novo Civic 2012 continua potente. É o i-VTEC 1.8l SOHC Flex, que produz 140cv a 6.500rpm, com a utilização de álcool, e 139cv também a 6.500rpm quando abastecido

Acessórios O painel, que já era moderno, ficou ainda mais interessante. Em comum, as três versões receberam uma inédita central de informações denominada i-MID, que exibe em uma tela de LCD colorida, de cinco polegadas, diversas informações e opera como interface para customização do carro.

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com gasolina. Seu torque é 17,5kgf.m a 4.500rpm (gasolina) ou 17,7kgf.m a 4.500rpm (álcool). Entretanto, a montadora japonesa fez algumas mudanças. A Honda aprimorou a tecnologia i-VTEC e incorporou melhorias nos componentes do motor do Civic, o que resultou em mais elasticidade - torque alto a partir de baixas rotações, mantendo-se alto até as rotações próximas ao limite máximo. Embora siga as linhas do atual modelo, o novo Civic é um carro distinto. De acordo com a Honda, 95% das peças foram trocadas. Além das evoluções no motor e no câmbio, mexeu-se também na plataforma. Graças a um subchassi (que sustenta a suspensão dianteira) mais flexível, há mais estabilidade. Além de mais estável, está sensivelmente mais macio, absorvendo melhor as irregularidades do piso. E o desempenho continua adequado às intenções de um sedã médio.

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Cores O modelo tem três anos de garantia e está disponível nas seguintes cores: novo cinza-iridium metálico, branca-tafetá, cinza-paladium metálico, dourada-poente metálica, prata-global metálica, e pretacristal perolizada.

Conheça o Civic 2012. Visite a Honda Enjin, na Rua José Maria de Brito, 890. Telefone (45) 2105-3100


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IPVA 2012

Fique atento às mudanças! Com o fim das férias aproximandose, o cotidiano começa a ser retomado, inclusive com a chegada das contas. Entre os compromissos para fevereiro está o pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). E algumas alterações serão repassadas aos donos de veículos este ano. Entre as mudanças está a alteração de dez para cinco o número de parcelas de débitos pendentes de anos anteriores. A proposta inicial também aumenta de 125cv para 155cv a potência do motor de veículos sujeitos à isenção para os portadores de deficiência física, ampliando a quantidade de modelos que pode ser adquirida por eles. Para este ano, ocorre a dispensa

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de pagamento dos débitos tributários decorrentes de fatos geradores do IPVA ocorridos até 31 de dezembro de 2006, ajuizados ou não, não autorizando a restituição ou compensação de importâncias já recolhidas, em face da necessidade de regularização das pendências daquele exercício. A justificativa do governo é que os débitos pendentes não compensam os custos com inscrições em dívida ativa. O percentual de inadimplência de 2011 foi de 1,09%. Como pagar O imposto pode ser pago em qualquer agência da rede bancária, ou suas autorizadas, utilizando a ficha de compensação para pagamento do IPVA. Os documentos “GR-PR” e “ficha


de compensação” estão disponíveis no portal da Secretaria de Estado da Fazenda (www.fazenda.pr.gov.br), em qualquer das opções IPVA, devendo ser informado o número do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), escrito no documento do veículo. A taxa deverá ser quitada nas datas estabelecidas no calendário de pagamento, por final de placa (veja abaixo), com desconto de 5% em fevereiro; sem desconto – em cota única – em março, ou ainda em cinco parcelas, com vencimento de março a julho, até a data-limite conforme cada final de placa. Vale lembrar que na compra de veículos novos ou primeira aquisição não é possível parcelar ou ter o desconto para pagamento à vista, devido a uma previsão legal. Os documentos para pedido de restituição do IPVA devem ser originais,

e os demais podem ser apresentados em fotocópia simples ou originais. Os débitos de exercícios anteriores pendentes e não inscritos em dívida ativa podem ser parcelados pela internet, no portal da Secretaria de Estado da Fazenda. Basta acessar o menu IPVA, informar o número do Renavam e digitar a imagem de controle. Embaixo da discriminação dos débitos de exercícios anteriores está o link “Clique aqui e saiba como parcelar o IPVA de exercícios anteriores”. Selecione todos os exercícios que deseja parcelar, preencha os dados do solicitante, a quantidade de parcelas desejadas, e conclua. Em seguida imprima a GR-PR da primeira parcela. Não há necessidade de apresentar documentos. Considera-se formalizado o parcelamento com o pagamento da primeira parcela.

Prazos de pagamento Bonificação 5% Fevereiro

Sem Bonificação ou 1ª Parcela / Março

Veículo Automotor

14/2/2012 15/2/2012 16/2/2012 17/2/2012 18/2/2012 21/2/2012 22/2/2012 23/2/2012 24/2/2012 25/2/2012

14/3/2012 15/3/2012 16/3/2012 17/3/2012 18/3/2012 21/3/2012 22/3/2012 23/3/2012 24/3/2012 25/3/2012

Placa Final – 1 Placa Final – 2 Placa Final – 3 Placa Final – 4 Placa Final – 5 Placa Final – 6 Placa Final – 7 Placa Final – 8 Placa Final – 9 Placa Final – 0

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Opinião

O pescoço do príncipe e o brasileiro veloz Quando os sheiks do petróleo nadavam em dinheiro – alguns ainda nadam, mas a ostensividade diminuiu –, um príncipe herdeiro encomendou um superesportivo, daqueles que fazem de 0 a 100 em menos de quatro segundos. Ansioso, esperou no aeroporto a chegada do cargueiro com sua máquina. Mal o carro pôs as rodas em terra, o herdeiro do sheik se aboletou e, ainda sem apertar o cinto de segurança ou mesmo verificar qualquer detalhe do carrão, ligou o som, depois o motor, acelerou, acelerou de novo para testar o ronco e, depois, ali mesmo na pista do aeroporto, soltou o pé da embreagem com o pé no fundo do acelerador. A arrancada foi tão violenta que seu pescoço, mal-acomodado no assento, não aguentou e se quebrou como graveto. A história parece lenda, mas dizem que é real. E tem tudo para ser. O uso de uma supermáquina requer no mínimo uma habilitação especial. Ou pelo menos uma inteligência acima da média. Poucos minutos atrás, o noticiário das emissoras de tevê mostrou um acidente em São Paulo envolvendo – mais um – carro de luxo. No caso, não era um superesportivo, mas um respeitável esportivo BMW. Desta vez, o acidente não foi tão grave e não teve mortes, como em tantos outros casos Brasil afora. O motorista e suas três passageiras, todos muito jovens, foram salvos pelos air-bags. O condutor não estava embriagado de álcool, só de adrenalina do prazer de dirigir o seu possante. Na velocidade em que vinha, numa avenida de São Paulo, mostrou-se inábil para fazer uma curva e foi parar num muro. Para ele, como ninguém se feriu gravemente, pode ser mais uma aventura a contar para os amigos. Uma leve repreensão dos pais, quem sabe, e a proibição de dirigir por alguns meses, se tanto. Um motorista de táxi de São Paulo, velho amigo da família, tem uma tese interessante. Com base nos inúmeros acidentes envolvendo importados, ele diz que o governo se preocupa demais com o perigo que representam motoristas embriagados ao volante. Segundo ele, deveria haver obrigatoriedade de cursos especiais para quem vai dirigir um carro possante. Porque a velocidade que eles atingem torna esses carros semelhantes a balas perdidas nos confrontos de nossas urbes. Saia da frente quem puder.

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Cláudio Dalla Benetta é jornalista. E-mail: cbenetta@ gmail.com


O mesmo motorista que por anos a fio dirigiu um pacato hatch ou sedan, com a tranquilidade de quem sabe que alta velocidade é um fim inatingível, de repente, com o enriquecimento progressivo da classe média brasileira, tem acesso a um carro que compete com o vento – e ganha, porque um vendaval raramente chega aos 150km por hora. E eis o pacato cidadão transformado num monstro adrenalizado. Pior ainda é quando este cidadão que subiu na vida decide dar um mimo ao filhote que passou no vestibular e extrapola: – Escolha, filhão, entre a Mercedes, o BMW, o Porsche ou o Camaro... E lá vai o garoto, feliz, para a sua primeira festa como aluno de curso superior... É claro que qualquer motorista pode cometer imprudências e que o álcool torna todo mundo irresponsável, e não só no trânsito. Mas junte imprudência com a exagerada autoconfiança do jovem, somando-se isso aos excessos típicos da juventude, e eis ingredientes explosivos. Mas o leitor poderá perguntar. Ora, e é diferente nos países que produzem esses carrões? Bom, a diferença começa na condição das estradas, passa pelas exigências para se conseguir a carteira de motorista e – por último, mas não menos importante, – pela legislação severa e aplicação de fato das leis. Um pouco diferente daqui, onde reina a impunidade, e onde a justiça, tão lenta, bem que poderia andar num superesportivo ou num esportivo qualquer, para tentar alcançar a cada vez mais rápida transgressão. Os carros importados de luxo, quase todos, são para rodar em boas estradas, nas mãos de motoristas habilidosos ou ao menos cuidadosos, sob o olhar atento das autoridades de trânsito. Para que tudo termine bem, e não em cenas de latas e corpos retorcidos.

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Ainda vai demorar Encontro de produtores de veículos elétricos reúne fabricantes em Foz e revela que investimentos privados devem chegar ao setor em peso

Carro elétrico; o desafio de superação

Carro elétrico circulando aos montes pelas ruas do Brasil? Ainda vai demorar um pouco. Pelo menos essa é a avaliação nada animadora de quem produz o veículo no país. A falta de incentivos fiscais, os altos impostos e a necessidade de importar peças caras ainda são os principais entraves para a tecnologia, que já está bastante presente na Europa e Ásia. Durante um evento realizado na Usina de Itaipu, os fabricantes da tecnologia do veículo elétrico encontraram-se para discutir sobre os desafios da fabricação e de como o país pode se tornar membro desse grupo que encontrou na energia limpa uma maneira de melhorar o meio ambiente. Quem quer ter um carro elétrico hoje é só pedir. Algumas marcas já

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providenciaram a fabricação de carros híbridos – o que ajuda a baratear os custos, mas mesmo assim os valores ainda continuam bem salgados. Hoje para se ter um modelo inteiramente movido a energia é preciso desembolsar de R$ 150 mil a R$ 200 mil. Claro que o bem feito ao meio ambiente não tem preço, mas ainda assim a intenção de vê-lo circulando pelas ruas existe em muitas montadoras. O encarecimento da tecnologia deve-se a componentes fabricados fora do país; a problemas como alta no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que chega, no caso do carro elétrico, a 25% – em carros normais é de 7%; e à falta de incentivos. Durante o 1º Congresso Paranaense


de Veículo Elétrico, representantes de algumas marcas que já desenvolvem protótipos ecologicamente corretos apresentaram metas, trocaram informações e avaliações para o que chamam de “um futuro não muito distante”. US$ 2,3 trilhões O coordenador brasileiro do Projeto VE da Itaipu Binacional, Celso Novais, acredita que conhecendo a realidade em outros países o Brasil também estará inserido no contexto evolutivo do carro elétrico, já bastante adiantado nos Estados Unidos, China e Japão. De acordo com ele, além dos US$ 2,3 trilhões de investimento privado até 2020, a expectativa é que, até 2030, um em cada quatro empregos no mundo estará ligado à economia verde – incluindo os veículos elétricos.

“E como atrair parte desses recursos, desses novos empregos, para o Brasil? O país que estiver mais estruturado, com a pesquisa mais avançada, com mais profissionais capacitados, terá mais condições de receber os investimentos”, comentou. Impressões No encontro foi possível conhecer de perto protótipos de veículos elétricos da Fiat, Nissan-Renault, Iveco, Mitsubishi, Edra, Tink e Mascarello.

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“A viabilidade do carro elétrico no país ainda não é realidade. Mas isso deve mudar em curto espaço de tempo, e países que saírem na frente com investimento e pesquisa tirarão proveito disso”, confirmou. Apesar dos entraves, o Brasil ocupa a sexta colocação na captação de recursos para a produção do VE. A nacionalização dos componentes tem sido uma luta dos fabricantes, que assim como a Fiat apostam na produção do VE. Segundo Leonardo Cavalieri, da Fiat Group, a nacionalização de componentes tem sido um desafio para a equipe.

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“Num arco de alguns anos teremos componentes nacionais para fazer o carro. Hoje a produção é artesanal.” Hoje a Fiat e a Itaipu representam uma das maiores parceiras na produção de carros elétricos. No total a parceria já rendeu a produção de 60 veículos elétricos. A CPFL Energia, concessionária de energia de São Paulo, desenvolve projetos paralelos na produção do VE. O primeiro modelo foi trazido da Noruega, e o segundo, um pequeno caminhão, projetado no Brasil, com algumas peças importadas. De acordo com o coordenador do projeto, Marcelo Soares, o caminho para a produção ainda é longo. “Como o IPI de um carro elétrico e o preço da bateria do VE que ainda representa 40% do valor do veículo. O que estamos fazendo é tentando montar aqui no Brasil uma bateria de lítio.”


Papo Entre Nós

Motorista, você sabe economizar combustível? O

Brasil é autossuficiente em produção de petróleo e possui reservas na camada pré-sal que ainda nem começaram a ser exploradas, entretanto os combustíveis são caros no país. Que contradição! Na Venezuela, por exemplo, o litro de gasolina custa o equivalente a quatro centavos de real. Abastecer é um dos gastos mensais inevitáveis dos donos de veículos automotores, por isso é necessário saber como dirigir e economizar no fim do mês. Para quem valoriza seu dinheiro, apresento algumas dicas de como rodar mais consumindo menos. Em primeiro lugar está a forma mais adequada de arrancar o veículo. A aceleração deve ser gradual, e não abrupta. A troca de marchas não pode ocorrer “no limite” do motor, ou seja, em altas rotações. Também evite reduzir a marcha sem necessidade. Outro ponto importante é realizar a calibragem correta dos pneus. Dê preferência, faça uma por semana e respeite a quantidade de libras recomendada pelo fabricante. Transitar com os pneus murchos aumenta o contato com o solo, gerando mais consumo. Planejar um trajeto no qual a velocidade permaneça constante por mais tempo, mesmo sendo mais longo, colabora com seu bolso. Ao arrancar e parar com frequência, como em congestionamentos ou em vias com mais semáforos, a queima é maior. Esse é um dos porquês nas rodovias o consumo é menor. Se o seu automóvel tem injeção eletrônica, esqueça aquele hábito antigo de aproveitar a “banguela” nas descidas. Isso só é válido para os carros carburados. Para poupar petróleo ou etanol nos com injeção, basta tirar o pé do acelerador com a marcha engatada, deixando o veículo “ir no embalo”. Outro procedimento que consome combustível à toa é “segurar” o automóvel com um pé na embreagem e outro no acelerador nas paradas em aclive. Da mesma forma, manter alguma janela aberta com o ar-condicionado ligado. E nos veículos automáticos ou automatizados, selecionar a opção N (neutro) em paradas prolongadas é uma boa dica. Ao adotar essas atitudes ao dirigir, você provavelmente notará uma melhora na relação de quilômetros rodados por litro de combustível. Vale a pena fazer o teste. Até a próxima edição.

Douglas Furiatti é jornalista e autor do blogue Papo Entre Nós (www.papoentrenos. blogspot.com). E-mail: douglasbob@ hotmail.com.

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Entrevista Nas páginas especiais da SobreRodas, empresário revela como se apaixonou por Jipe e sua ligação com carrinhos elétricos

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Roni Temp fala sobre empresariado, empreendedorismo e paixão por carros

empresário Roni Temp, eleito presidente da Associação Comercial e Industrial de Foz do Iguaçu (ACIFI), fala à reportagem da Sobre Rodas sobre os desafios de mercado, integração do empresariado com a comunidade e de uma grande paixão pelos Jipes. Temp, 48, nascido em Sobradinho, no Rio Grande do Sul, onde cursou Engenharia Elétrica na Universidade Federal de Santa Maria, recebeu a reportagem em seu escritório na Enerluz,

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sua empresa que veio de Cascavel para Foz na década de 90. No local, as estantes e paredes guardam lembranças e troféus conquistados ao longo dos anos em que ele integra o Clube dos Jipeiros na cidade. Seu feeling para negócios permitiu que enfrentasse diferentes oscilações na economia local e finalmente se estabelecesse. Da empresa criada na sala de casa com a esposa, hoje conta com 35 funcionários, mais outros terceirizados, e acredita que ainda é possível investir em Foz.


Acompanhe os melhores momentos desse encontro. SR: Quando você fala na cidade, notase um otimismo... RT: Até hoje vejo muita opção de abrir muitos negócios aqui. É só atender bem as pessoas. Hoje, mais que na época em que viemos, a economia está estabilizada. Enxergo lá na frente e vislumbro o que está acontecendo, vejo na energia das pessoas o que está ocorrendo. Basta ver que a maioria dos hotéis está em reforma. Antes era comum desligar energia, e hoje acontece exatamente o contrário. O parque hoteleiro, o turismo em alta, a eleição das Cataratas como uma das Sete Maravilhas do Mundo, tudo ajuda. Otimista? Sempre fui! SR: Ao assumir a ACIFI grandes desafios o aguardam. Qual o maior deles? RT: A ACIFI é lembrada para tudo. Faz tempo que está muito expressiva. Mas a missão é proteger seus associados e ter responsabilidade social, mas como se destaca somos chamados para tudo. Sem dúvida esse é um dos focos principais, participar, mas também precisamos desenvolver o associativismo, para que mais pessoas se associem. Depois participar de movimentos importantes para a cidade como ampliação da 277, construção da segunda ponte, implantação do curso de Medicina, construção e trincheiras, dentre outros.

SR: Nisso tudo há também pontos bastante críticos. RT: Há uns que enxergam diferente esse papel da ACIFI. O pequeno empresário, por exemplo, não se vê nesse movimento da ACIFI e acha que a associação teria que fazer mais por ele. Estamos fazendo um trabalho estratégico para mudar a mensagem, entretanto muitos ainda não se enxergam na associação, mas acho que com os pequenos ainda falta comunicação. A ACIFI não é elitista, queremos que isso mude, não somos somente os grandes. Vamos atrás desses pequenos, essa é uma das metas. SR: As bandeiras mais polêmicas levantadas pela ACIFI foram unanimidade entre associados? Como, por exemplo, o

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Social, um órgão multidisciplinar que trabalha com ética, pedindo informações e mostrando a realidade. Fico preocupado porque muita gente interpreta mal. Não tenho partido, se tomo postura dentro da ACIFI, muitas portas se fecham, e queremos abrir muitas portas. Militar em partido não é minha postura. A ACIFI está aberta a todos os candidatos, e vamos levantar bandeiras assim com fizemos com deputados. não aumento do número de vereadores? RT: Essa foi uma luta que apareceu agora, pois já participamos antes do movimento “O Paraná que queremos” com uma passeata, e aí começou, pois fomos o segundo maior movimento do estado. O pessoal se sentiu motivado, e a gente precisa fazer a nossa parte como cidadão. Deu certo. Foi bom, e mudanças aconteceram. Depois disso as mudanças iam acontecer em nossa casa, e ninguém ia falar nada? O aumento de vereadores viria, e ninguém discutiria? Ninguém chamou a gente para conversar. SR: Manter essas bandeiras também rende alguma dor de cabeça? RT: A ação arrecada coisas boas e ruins, mesmo porque temos este ano as eleições. Estou há 12 anos na ACIFI e sempre vejo que muitos têm posturas diferentes, mas a forma como a associação atua é decidida por um conselho com 36 membros, e há pessoas de todos os ramos. A ACIFI tem como missão ser apolítica e evitar conflitos, como já houve no passado. Quando tomamos uma posição e, inequivocadamente, alguém associa que tomou tendência, a gente perde o associado; nossa postura é profissional. Estamos fazendo o que dá, vamos continuar questionando. Uma das ferramentas mais interessantes que temos é o Observatório

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SR: E como está o atendimento às 18 intenções entregues na carta aos deputados? RT: Devagar [risos]. Ainda escutamos de quem ficou de fora e perdeu as eleições que foi a ACIFI a culpada, mas não há decisão tomada em interesse próprio. O grupo não deixa. Paixão por Jipe SR: Como surgiu a paixão por Jipes? RT: É um grupo de amigos que frequento desde 2001. Existia o Jipe Clube, que rachou, e nasceram outros dois grupos. Um deles é a Equipe Foz 4x4, que faço parte. No grupo há mais essa vontade pela aventura. Hoje são mais de 40 pessoas. Em 2001, adquiri um Jipe 1951, mas aprendi a dirigir num Jipe lá no Rio Grande do Sul. Hoje vou para vários lugares com ele, inclusive trabalhar. Meus filhos já sabem que esse é um tesouro que vai ter que ficar na família. SR: Como é a rotina de participação no grupo? RT: Tem profissionais de todas as áreas, é um relax. Em 2002, cada cidade fazia prova de regularidade, ganhava planilha na largada, e o objetivo era passar no trecho no melhor tempo, e não no menor. No final


quem faz a prova mais regular marca os pontos. Foi criada a Copa Iguaçu de Jipe Ride, que envolve sete cidades: Francisco Beltrão, Pato Branco, Guarapuava, Cascavel, Palotina, Toledo e Foz; isso há nove anos. Participamos para descontrair, levamos os Jipes de cegonha até o local e realizamos as provas. Mas agora a turma está mudando o foco, e vamos buscar mais passeios diferentes em outros estados como Mato Grosso e Santa Catarina. SR: Você mesmo cuida da mecânica de seu Jipe? RT: Tenho mecânico de confiança, mas no dia a dia tem que saber cuidar. Para os problemas mais graves levo no mecânico. Já desmontei uma vez ele inteirinho e remontei, mas sobraram peças e tive que pedir socorro para o mecânico [risos]. Não tem jeito, o Jipe é um carro robusto e valente, não troco. Até tenho outro carro, mas o meu preferido é o Jipe.

tecnologia e software. O concurso dá três rodinhas de bicicleta e uma bateria, o resto é por conta de cada um. Foi feito teste do carrinho aqui na frente, e botei o patrocínio da loja. Há três anos ganharam terceiro lugar; ano passado ficaram em segundo e quarto lugares; e agora este ano [2011], em terceiro elétrico, segundo no a gasolina, e primeiro no carro a álcool. Eles ganharam dois carros zero da Fiat e três motores, e ganharam também, de melhor projeto socioambiental, carenagem com provas e banco de palha de coqueiro.

SR: E onde entra a paixão por carrinhos elétricos? Foi influência do seu filho? RT: Foi um sonho realizado ver meu filho, que faz Engenharia Elétrica, conquistar a premiação. Montamos o carrinho aqui na Enerluz. Competição de ciências energéticas em São Paulo, competição nacional, e insisti. Doei cabos de PVC com chassi, com

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Zé Ruy

JARI - Por que não? Por conta de não ter obtido a pretensão satisfeita quando do recurso da Defesa Prévia, é certo que o pretendente receberá outra notificação – desta vez com a aplicação da penalidade. Cabe lembrar que esta notificação é muito semelhante a da autuação, diferindo desta ao trazer o valor imposto para pagamento, inclusive com código de barras para pagamento. Se inconformado com o indeferimento, caberá recurso à JARI, mormente conhecida como Junta Administrativa de Recursos de Infrações. Todo município onde há órgão executivo de trânsito tem de contar com uma JARI – em Foz do Iguaçu, o órgão responsável é o Foztrans. A JARI estende a ampla defesa e o contraditório aos casos de infração de trânsito, de tal sorte a possibilitar a satisfação da pretensão quanto ao cancelamento da penalidade imposta. Diferentemente da instância anterior, qual seja, a Defesa Prévia, na qual seu pedido fora analisado apenas por uma pessoa, nesta será avaliada por uma junta formada pelo mínimo de três integrantes nomeados para este fim. Ela atenderá aos seguintes requisitos: um integrante com conhecimento na área de trânsito com, no mínimo, nível médio de escolaridade; um representante servidor do órgão ou entidade que impôs a penalidade; um representante de entidade representativa da sociedade ligada à área de trânsito. Frise-se que ao optar por este recurso não haverá necessidade de efetuar o pagamento, o que não significa dizer que não o possa fazêlo, e se assim pretender poderá pagar apenas 80%. Se o seu pedido for deferido, será ressarcido com correção; caso contrário, se não efetuou pagamento algum e sua pretensão for indeferida, restará a obrigação de pagamento integral. Vale lembrar que a tese utilizada para seu pedido não pode distanciar-se daquela utilizada na Defesa Prévia, sendo admitida anexação de novas provas quando for o caso. Persistindo o indeferimento junto à JARI, terá em última instância administrativa a possibilidade de recorrer ao Conselho Estadual de Trânsito (Cetran), tendo desta vez a obrigatoriedade do pagamento da multa para acolhimento do recurso. Estes recursos estão disponíveis a qualquer nível, sendo que os aqui esmiuçados são das esferas municipais e estaduais. Na esfera federal os recursos são praticamente os mesmos, distinguindo apenas quanto ao último recurso administrativo – que deverá ser direcionado ao Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

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José Ruy Alexandre é bacharel em Direito. zr@foznet.com.br


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Aventura Revivendo aventura de ícone CheGuevara, estudantes vão percorrer 10 mil quilômetros de moto

Motopangea: de Foz a Cuba sobre duas rodas

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bordo de uma motocicleta e muitos ideais no coração, um jovem partiu para uma viagem pela América Latina. Já ouviu a história ou assistiu ao filme? Pois bem, a saga de Diego Che Guevara ainda inspira muita gente, principalmente três acadêmicos que decidiram repetir a façanha e enfrentar 10 mil quilômetros de Foz do Iguaçu à Havana em Cuba a bordo de Intruders 125 cc da Suzuki. Ary da Silva Franco Neto, Renan Carlos Peixoto Souza e Alexandre de Oliveira Martins, estudantes da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), uniram vontades e ideais para montar o projeto Motopangeaque prevê a participação dos estudantes no 8º Congresso Internacional de Educação Superior, que será realizado

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em fevereiro de 2012 em Havana. A viagem que deve durar dois meses já tem seu roteiro traçado partindo daqui seguem pela Argentina, Chile, Equador, Colombia, Panamá, Costa Rica, Nicarágua, El Salvador, México e Cuba. O caminho é longo e os preparativos duraram cinco meses, até a partida em dezembro de 2011. Para a viagem eram necessários R$14mil. Desses R$9 foram arrecadados com a ajuda de amigos e trabalhos extras que incluíram desde a venda de alfajores a corte grama. O valor parcial permitiu que duas motos fossem compradas, ambas 125 cilindradas. “A idéia era 225 cilindradas, mas não tínhamos dinheiro, então optamos pela 125”, revela Ary Neto. Para evitar que problemas comuns nas motocicletas, o grupoestá fazendo a


viagem intercalando os dias com muitas paradas. No total estão previstas 31 paradas, das quais 15 já foram garantidas através de contatos pelas redes sociais, Couchsurfing e Hospitalityclub. Minutos antes de sair de Foz, dia 15 de dezembro perto do meio-dia, Neto conversou com a reportagem e confirmou que o apoio dado através das redes tem sido essencial. “As pessoas se conectam e contam umas com as outras, isso é o que precisamos”. Pouco antes de sair o grupo havia conseguido fechar contato em San Ignácio. “Foi muita sorte”. Na bagagem Dos três aventureiros apenas dois estão habilitados para dirigir as motocicletas. Na bagagem um bauleto de 33 litros, uma mochila de acampamento de 20 quilos e uma mochila pequena de 4 quilos.

Neto,o único a fazer uma viagem longa de moto – percorreu 4 mil quilômetros de São Paulo ao Rio Grande do Norte – revela que o grupo precisará de paciência e estratégia. “Tem que ter calma e saber a hora de parar e continuar”. Intenções Além de conhecer cada pedaço dos países por onde devem cruzar caminho até Cuba, o grupo ainda vai produzir vídeos para elaboração de um documentário, mostrando a vontade de integração.

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“Partindo disto, pretendemos realizar um documentário que colherá informações sobre as condições da educação (não só educação superior) em nosso longo e diverso percurso. Assim, pretendemos fazer com que nossa participação no congresso de Havana não se dê num formato clássico fundamentado numa viagem de avião apenas. Viajaremos por terra, queremos ver. Dialogaremos com as pessoas, queremos ouvir. Refletiremos diante das nossas sensibilidades afloradas pela viagem, queremos sentir”, relata Neto no blog já criado especialmente para a expedição (http://motopangea.blogspot. com). Nele é possível acompanhar passo a passo do projeto e conhecer as dificuldades de quem tem uma ideia de viagem na cabeça e vai atrás para conquistá-la. Além de levantar o dinheiro (veja

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links das contas abaixo) a burocracia para a retirada de documentos também exigiu esforço e boa vontade dos aventureiros de primeira viagem. Um dos desafios foi conseguir a Permissão Internacional para Dirigir, que substitui o porte da Carteira Nacional de Habilitação em mais de 100 países. Outro problema é que o grupo ainda não tem visto para entrar em Cuba. “Já estamos cuidando disso e vamos tentar. Sabemos que entrar de moto em Cuba vai ser quase impossível, mas vamos tentar”, disse Neto. Por aqui fica todo mundo na torcida. (Colaborou Mariana Serafini) Quer ajudar? Então ajude doando qualquer quantia pelas contas: Banco do Brasil - (Ary da Silva Franco Neto) Ag: 0140-6 / CC: 68832-0 Santander - (Alexandre de Oliveira Martins) Ag:0771 / CC: 01.001586-2


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Motocross Em 2012, o Campeonato Brasileiro de Motociclismo será na modalidade Freestyle

Velocidade e ousadia na terra

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final de 2011 foi movimentado em Foz do Iguaçu. Mesmo com o intenso calor, pilotos do Paraná, da Argentina e do Paraguai se enfrentaram na primeira etapa do Brasileiro de Motocross e na final do Paranaense da modalidade, na pista do Terminal Turístico de Três Lagoas. Com a realização dos campeonatos, a expectativa é que a cidade passe, definitivamente, a integrar uma das principais sedes para realização de eventos esportivos. Na final foram mais de 200 competidores inscritos, além do

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show de para-quedismo, manobras de bikers, e o desafio Brasil-Paraguai. Para 2012 já está confirmado o Campeonato Brasileiro de Motociclismo na modalidade Freestyle. O campeonato estadual de motocross de 2011 contou com nove etapas, uma a mais que nos anos anteriores. De acordo com o presidente da Federação Brasileira de Motociclismo, Gilberto Rosa, o encerramento da competição em Foz do Iguaçu foi uma escolha estratégica. “Todo mundo gosta de vir para


cá, pela pista que é fantástica, a estrutura do local, e ainda a possibilidade das pessoas fazerem o turismo de compras no Paraguai e na Argentina. Acredito que estamos fechando o ano com chave de ouro mesmo.” Outra estratégia da federação é dar atenção especial às categorias menores, com pilotos cada vez mais jovens disputando campeonatos, a exemplo de crianças com idades de 4 a 9 anos; de 9 a 12; e a classe de 1985 até 15 anos. Depois

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disso, eles disputam a categoria Superior, se profissionalizando e disputando a MX 1 e MX 2. Um dos pilotos revelados nestas categorias menores, Jean Ramos viajou para os Estados Unidos, onde foi representar o Brasil no Campeonato Americano de Super Cross nos meses de janeiro e fevereiro. Para 2012, o presidente também confirmou a vontade de realizar algumas etapas em Foz. “Estamos negociando

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com o prefeito e queremos realizar três eventos grandes em 2012: uma etapa do Campeonato Brasileiro, que já é tradicional; uma etapa do LatinoAmericano; e a Copa das Federações, no final do ano, reunindo as 25 federações do país, cada uma trazendo quatro pilotos, e a realização de duas baterias de 30 minutos. Deverá ser a melhor prova do ano, disputada pelos melhores pilotos de todo os estados brasileiros.”


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Segurança Embora tenham custo maior, novas placas oferecem mais segurança e visibilidade; elas serão obrigatórias a partir de abril

Contran prorroga prazo para exigência de placas refletivas

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) deu mais três meses para os motoristas paranaenses e paulistas se adaptarem à Resolução 231/07, que exige o uso de placas refletivas em todos os veículos. Nos outros estados, quem fizer o primeiro emplacamento ou trocar de município será obrigado a adquirir o novo modelo. A decisão do Contran visa a oferecer mais segurança, pois a placa refletiva proporciona melhor visibilidade de um veículo, principalmente em situações adversas como chuva, neblina e no período noturno. Por outro lado, facilita para a polícia no momento de aplicar multas, pois auxilia na visualização

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por parte dos agentes de trânsito e de radares. “As placas têm uma película que possibilita uma melhor visualização. É uma opção pela segurança”, explicou o gerente da Comércio de Placas Nossa Placa, Rodrigo Wilde. Embora este modelo venha sendo vendido há vários meses, a procura ainda é pequena devido ao valor. Ela pode custar o dobro da convencional. Enquanto um par da comum custa, no máximo, R$ 70, o da refletiva é vendido por R$ 100 a R$ 150. Independentemente da escolha, Wilde alerta que o produto escolhido deve ser de qualidade. “Por isso é interessante buscar casas especializadas, pois há um padrão de letras e números a ser seguido, também determinado pelo Contran.” O alerta fica por conta dos

cuidados com a manutenção. “Como é um adesivo é importante ter cuidado no momento da lavagem. A durabilidade dessas placas é de, no mínimo, três a cinco anos, pois são de qualidade aprovada pelo Denatran.” Motos Outra mudança aprovada é o aumento da placa de motocicletas, triciclos e motonetas, para facilitar a identificação. De acordo com as novas regras, o tamanho atual, de 136mm de altura e 187mm de comprimento, passará para 170mm de altura e 200mm de comprimento. Assim, os caracteres terão 53mm de altura (na placa antiga têm 42mm). A obrigatoriedade do uso da placa refletiva já está em vigor desde 2008 para as motocicletas.

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Curtindo a Vida SobreRodas

Ushuaia, Terra do Fogo: 21 dias de viagem e uma lembrança para sempre Carlos Sem Destino, como é conhecido; a mulher, Joceli; e o amigo Jairo saíram de Foz do Iguaçu e rodaram sobre suas motos por mais de dez mil quilômetros com destino à Terra do Fogo: Ushuaia. A cidade é capital da província (estado) da Terra do Fogo e conhecida como “La ciudad más austral del mundo ou La ciudad del Fin Del Mundo”. Agora, os aventureiros compartilham parte da experiência com os leitores da Sobre Rodas. Para eles foram 21 dias de viagem e lembranças que vão ficar na memória para sempre. Confira o relato:

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m 2005 fui ao Uruguai; em 2008, ao Deserto do Atacama e Chile; e em 2009 a Machu Picchu, Peru. Em 2011, o planejamento consistia em irmos – eu Carlos e minha esposa, Joceli, de Suzuki V-Strom 1000, e mais meu amigo Jairo, também de V-Strom 1000 – até Ushuaia, passando por alguns pontos

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turísticos, como a Pingüinera, na Península Valdez, na cidade de Puerto Madryn; o Glacial Perito Moreno, em El Calafate; o Estreito de Magalhães; e outros 21 dias de viagem, que farão parte de nossas vidas para sempre. Rodamos um total de 10.245 quilômetros, pernoitamos em 14 cidades


diferentes, adentramos três parques nacionais argentinos, vimos inúmeros animais que não fazem parte da fauna brasileira, como focas, leões-marinhos, pinguins, guanacos, etc., andamos em cima de um glacial, nos deparamos com sensações térmicas muito abaixo de 0ºC junto com ventos fortíssimos, e chegamos à cidade mais austral do mundo. Eu coloco três momentos como sendo os inesquecíveis nesta viagem. O primeiro foi encontrar no local menos provável a melhor hospedagem e comida de toda a viagem. Isso foi em Cerro Sombrero (Chile), a 4.719 quilômetros de

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Foz do Iguaçu. Não é possível enquadrar esse local como cidadezinha, é apenas um povoado. Ficamos no hostel Cruz del Sur, que pertence a uma senhora chamada Maria Nelly. Local com aquecimento, confortável e aconchegante. Ela nos serviu uma janta maravilhosa, com arroz, purê de batatas e peixe, ao preço de P$ 15,00/pessoa (R$ 7,50 na época), embalados ao som de Bee Gees, Eric Clapton e outros; músicas essas que ela tinha no seu computador. A sobremesa foi uma espécie de flan de uma fruta típica da região, chamada lucuman. O segundo momento foi o passeio no Glacial Perito Moreno. Passeio de um dia todo, sendo que de manhã andamos nas passarelas, de frente para o imponente e maravilhoso glacial. Ouvimos várias vezes o gelo se desprendendo e caindo no rio, com um som semelhante a um trovão. Na parte da tarde, fizemos uma bela caminhada em cima do glacial. Para esta caminhada no gelo, os guias colocaram grampões nos sapatos de todos, para evitar que alguém escorregasse ao andar sobre o gelo. É uma espécie de solado metálico, cheio de pontas e fixado por tiras nos calçados dos turistas. O passeio em si é algo deslumbrante, inigualável, fascinante.

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Valeu cada peso e quilômetro até aqui. No final do passeio, fizemos um brinde com uísque e gelo do próprio glacial. Segundo o guia, uísque 512 anos (12 anos do uísque e mais 500 do glacial). O terceiro e último momento foi conseguir chegar ao final da Ruta 3, depois de 5.178 quilômetros rodados. Isso sempre foi uma meta pra mim, chegar aonde poucos chegaram, mas muitos almejam. Houve também momentos de apreensão, motivados pelos temidos e fortíssimos ventos que encontramos pelo caminho, que segundo relatos são capazes de tombar um caminhão em certas épocas do ano. Rodar, por exemplo, mais de 500 quilômetros com a moto praticamente deitada, como se estivesse fazendo uma curva sem fim. Em Caleta Olivia, as motos estavam paradas na frente de um hotel em que pretendíamos ficar e quase foram ao chão, por causa desses ventos. Encontramos curiosidades como, na cidade de Lujan, um argentino muito bravo com seu próprio povo, apaixonado pelo Brasil e pela praia de Canasvieiras, em Santa Catarina. Em outro momento, andamos quase juntos com um bando de ingleses que desembarcaram de avião em Buenos Aires, pegaram suas motos, iam até Ushuaia para depois subirem ao Alaska, tudo de moto.


Em Ushuaia, visitamos um museu que anteriormente era um presídio, que em seus tempos de glória era comparado à famosa prisão de Alcatraz, nos Estados Unidos. Ainda em Ushuaia, conhecemos o Canal de Beagle e seu farol. Enfim, foi uma viagem inesquecível, na qual o cuidado com o planejamento, equipamentos, conforto e a segurança tornou a viagem um sucesso para todos. Mais informações, como os relatos

mais detalhados, custos, fotos, mapas, coordenadas de GPS, e outros, é só acessar meu site: http://carlos.semdestino. sites.uol.com.br/semdestino.htm. Você também é um aventureiro? Adora curtir a vida sobre rodas? Compartilhe suas histórias com nossos leitores. Envie-nos um e-mail: revistasobrerodas@hotmail.com.

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Turismo Se você nunca chegou nem perto de um veículo elétrico e gostaria de saber como é dirigir uma dessas máquinas, agora a Itaipu Binacional vai realizar seus desejos.

Quer dirigir um carro elétrico? Visite Itaipu

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partir de 20 de janeiro, o testdrive com o carro elétrico será disponibilizado na usina. O passeio terá um circuito de 20,4 quilômetros, saindo do Centro de Recepção de Visitantes (CRV) e passando pelo Canal da Piracema, Mirante do Vertedouro, Mirante Central, Cota 144 (ao lado dos condutos forçados) e Cota 225 (no alto da barragem). A duração do passeio será de uma hora, com três paradas. Para fazer o test-drive, o turista deverá portar Carteira Nacional de Habilitação (CNH), dentro do prazo de validade, e assinar um termo de

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responsabilidade. Um monitor vai acompanhar toda a visita, dando orientações sobre a condução do veículo, normas de segurança, e também sobre Itaipu, o Projeto VE e as ações ambientais promovidas pela usina. A tarifa será de R$ 150 por saída, mas até o dia 29 de fevereiro haverá desconto promocional de 50%. No passeio, poderão embarcar no veículo o condutor, que assinará o termo de responsabilidade, e até três convidados. O valor será o mesmo, independentemente do número de passageiros. Inicialmente, serão três protótipos


do Projeto Veículo Elétrico (VE) destacados para a nova ação, todos modelos Fiat Palio Weekend elétrico. Os veículos, com adesivagem exclusiva, ficarão estacionados em espaço do CRV, em local visível, e conectados a uma fonte de energia elétrica. As visitas sairão às 9h, 10h, 14h e 15h (os horários poderão ser ampliados, conforme a demanda). Mas é importante agendar com antecedência o passeio, pelo telefone 0800-645-4645. “É um projeto que traz a marca da inovação tecnológica”, destacou o superintendente de Comunicação Social de Itaipu, Gilmar Piolla, que preside o

Fundo de Desenvolvimento e Promoção Turística do Iguaçu - o Fundo Iguaçu. “Esperamos que se torne uma nova marca para Foz do Iguaçu”, completou. Para Celso Novais, coordenador do Projeto VE, o test-drive dará maior visibilidade ao Projeto VE - desenvolvido por Itaipu, a empresa suíça KWO, a Fiat e outros parceiros. Segundo o engenheiro, a cidade também será beneficiada. “Eu sei a emoção que é dirigir um veículo elétrico, e agora o turista vai poder ter a mesma sensação. Esse projeto vai agregar valor ao turismo de Foz do Iguaçu”, afirmou. (Assessoria)

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Coluna do Jean

Ano novo, vida nova, carro novo.... Ano novo, vida nova, muitos de carro novo! Chegada a hora de colocar em prática os planos que foram feitos para 2012, alguns ainda sem saber como fazer isso, outros com tudo planejado, e há até quem já terminou 2011 com alguns projetos em andamento para conclusão este ano. No ramo automotivo, estas ações também são desenvolvidas da mesma maneira que as pessoas planejam. Algumas marcas já lançaram os veículos que acreditam fazer frente ao mercado, outras pretendem lançar durante o ano, e há ainda aquelas que no decorrer do ano farão mudanças em suas linhas atuais para se manter competitivas. Neste contexto podemos incluir também a revista Sobre Rodas, lançada em meados de 2011, que já tem ideia do que apresentar em 2012 e que a cada edição conquista mais adeptos e leitores assíduos, inclusive aqueles que fazem questão de ter todas as edições na mão. Nesta coluna, por exemplo, pretendo continuar apresentando alguns lançamentos do setor automotivo, mas não deixarei de tratar alguns assuntos, como segurança no trânsito, comportamento e concorrência no mercado. Em relação ao mercado, como foi dito na edição passada, este deve continuar apresentando crescimento, pois o consumidor está disposto a trocar ou comprar um novo carro, e o setor continua incentivando, já que teremos vários lançamentos, inclusive em uma fatia de mercado na qual os veículos são mais acessíveis e, consequentemente, o volume de vendas é maior. Para os veículos importados, que sofreram aumento de IPI, e que tiveram aumento significativo nos valores de venda, teremos de aguardar a reação do consumidor para saber qual será a demanda. Para os veículos das marcas mais tradicionais e com qualidade já comprovada, acredito que os consumidores não deixarão de comprar, não irão abrir mão da qualidade superior e até mesmo da conquista de um sonho em razão de um pouco a menos de dinheiro no bolso – já que esta diferença no preço final será de alguma maneira subsidiada pelas montadoras, seja com menos juros ou até mesmo elevando os preços de tabela moderadamente. Enfim, teremos em 2012 um ano com muitas expectativas para o setor e, devido a isto, teremos de estar atentos a tudo o que pode acontecer. Quero aproveitar para desejar a todos um excelente ano!

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Jean Sobroza é consultor de vendas da Mitsubishi e um apaixonado por carros E-mail: jean. franco@hotmail.com


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Desenvolvimento Ao que tudo indica, obras orçadas em R$ 68 milhões para ampliação e melhorias sairão do papel este ano

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2012: o ano do novo aeroporto

om a proximidade de grandes eventos, como a Copa de 2014, e o aumento na demanda, a preocupação em preparar o Aeroporto Internacional Foz do Iguaçu/Cataratas para receber turistas é cada vez mais visível. No final de 2011, com a movimentação recorde de passageiros, a necessidade de ampliação do espaço reservado ao estacionamento se tornou evidente. A abertura de licitações deve ocorrer ainda no primeiro trimestre deste ano. Previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), as obras – orçadas em R$ 68 milhões – devem contemplar ampliação do terminal e melhorias na pista, além de ampliação das salas de embarque e desembarque (para

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voos domésticos e internacionais). A construção de um prédio ao lado do aeroporto para atender empresas terceirizadas (contratadas), climatização de todo o terminal aéreo, reforma dos pisos, pintura e um novo layout também estão previstos. O estacionamento ficou fora, mas medidas alternativas, como a ocupação de um espaço específico ao lado do aeroporto, já foram adotadas. Ainda no final de 2011, a Infraero – estatal que administra o aeroporto – anunciou que três empresas disputam o processo de seleção. A expectativa da Secretaria de Aviação Civil é que a Infraero conclua o processo licitatório ainda este mês.


O prazo para execução das obras está estimado em 18 meses, ou seja, até junho de 2013. Milhões de passageiros O ano fechou dentro da previsão. Pelo aeroporto passaram 1,7 milhão de passageiros. Com o investimento, a capacidade do terminal será para quatro milhões de pessoas ao ano. A previsão da empresa e da secretaria é que a demanda em 2014 seja de 2,6 milhões de passageiros. Hoje, o aeroporto recebe 29 voos diários, sendo dois deles internacionais. A revitalização deve atender não somente a mais voos, mas principalmente à maior demanda, ofertando mais conforto aos passageiros que escolhem a cidade como destino. A última reforma foi há 23 anos. “O movimento na cidade vem aumentando muito devido aos intensos esforços da gestão integrada do turismo, e não estávamos mais dando conta da demanda. A reforma vem em boa hora”, disse a superintendente do Aeroporto Internacional das Cataratas, Maria do Perpétuo Socorro Pinheiro. Ao longo de 2010, dezesseis entidades representativas do Destino Iguaçu produziram um documento que foi enviado ao então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, à então ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, e para outros ministros e autoridades, elencando os pontos mais importantes do aeroporto. Com o apoio da senadora e atual ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, o projeto passou a fazer parte do Programa de Aceleração do Crescimento – Fase 2 (PAC 2), do governo federal. Em 2011, um grupo de empresários e lideranças

políticas participou de uma audiência com a Ministra, em Brasília. “Essas obras vêm dar um fôlego extra para o aeroporto, até que o projeto maior, que está sendo coordenado pelo Fundo Iguaçu, seja viabilizado”. avaliou Gilmar Piolla, superintendente de Comunicação Social da Itaipu e presidente do Fundo Iguaçu, que coordena as articulações para a melhoria das condições do aeroporto.

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Banda Larga

Conectar as pessoas e fomentar o desenvolvimento são prioridades

O

Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) é uma das grandes prioridades do governo da presidenta Dilma Rousseff. Sua execução está a cargo do Ministério das Comunicações. Se fosse descrever de forma rápida e resumida os objetivos do PNBL, diria que pretendemos impulsionar a oferta de internet no país, aumentar a velocidade das conexões e reduzir os preços cobrados dos usuários, pessoas físicas ou jurídicas. Uma das medidas do PNBL já beneficia 544 municípios em 23 estados (as exceções são Amapá, Amazonas,

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Distrito Federal e Rio Grande do Norte), onde os moradores podem contratar serviços com velocidade de 1 Mbps por R$ 35 mensais. Em estados nos quais o governo local abriu mão do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o preço é de até R$ 29,90. Em 2011, o número de conexões ativas de internet cresceu 68% em relação a 2010, atingindo 58 milhões de usuários. Nossa expectativa é avançar mais rapidamente nos próximos três anos de governo da presidenta Dilma. No Brasil, diferentemente do que ocorre nos países onde a atual crise econômica é mais forte,


o mercado está em crescimento, por vários motivos, sendo o principal deles o aumento da classe média, que ganhou cerca de 35 milhões de pessoas nos últimos oito anos. Com poder aquisitivo crescente, essas pessoas chegam ao mercado de consumo querendo usufruir bens que antes eram apenas um desejo remoto. Além disso, o governo Lula tirou os impostos federais cobrados na venda de computadores, fazendo com que os preços baixassem muito, facilitando o acesso. No governo Dilma, desoneramos os tablets e nos preparamos para fazer o mesmo com os smartphones, celulares que podem acessar a internet. Queremos atingir, ao término do governo Dilma, uma taxa de 70% dos domicílios conectados à internet. Esse é um desafio importante. Ao dispor de uma conexão de internet, as pessoas crescem do ponto de vista individual, podem melhorar seu acesso a informações referentes à educação, à cultura, ou à simples comunicação com outras pessoas. Mas a economia do país será muito beneficiada porque o comércio tende a aumentar muito. Além disso, a produtividade cresce à medida que as pessoas são mais informadas. Há estatísticas internacionais mostrando que, a cada 10% a mais de pessoas com acesso à internet, gera-se um crescimento potencial da economia de mais 1,3%. Para 2012, temos várias ações que

deverão dar impulso à banda larga no Brasil. Em primeiro lugar, sairá em março o regulamento da nova lei de televisão por assinatura, que ajudará a aumentar bastante a oferta desse serviço, quase sempre associado à banda larga. Em abril, a Anatel deverá fazer a licitação para o celular de quarta geração, serviço com velocidades muito mais altas do que os serviços atualmente disponíveis. E, também em abril, teremos licitação para definir a empresa ou as empresas que prestarão serviços de telefonia e internet para a área rural. Neste caso, iremos cobrir uma lacuna muito grande que é a ausência de serviço de telefonia celular e de internet em todo o campo brasileiro. Atividades de assistência técnica, previsão do tempo, negócios em bolsa, sistemas de bancos on-line e muitas outras facilidades chegarão ao homem do campo e serão incorporados à sua rotina, tal como acontece nas grandes cidades. Com essas iniciativas, todas integrantes do PNBL, e a continuidade do bom desempenho de nossa economia, chegaremos ao final de 2014 em situação de igualdade de condições com os principais países do mundo também no volume e na qualidade de acesso à banda larga, fator imprescindível para o desenvolvimento de uma nação na atualidade. Paulo Bernardo é ministro das Comunicações

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Conto

Tem hora que facilitam demais as coisas

Quando eu era adolescente, sempre que via um sujeito com uma mulher bonita rodando de carro por aí me vinham dois pensamentos: “com um carrão desses até eu” e “quando eu tiver o meu carro vai ser moleza”. Cresci e vi que a coisa não é tão simples. Mas teve uma ocasião que o carro me facilitou tudo. O caso é que naquela temporada o bar da moda da praia ficava a uns seis quilômetros do centro. Eu era jovem e tinha carro, emprestado da mãe, mas estava na mão. Era fim de tarde, eu papeava com meu tio do interior de São Paulo na frente de casa quando aparece o Pedrão com a Roberta. Ela não era bonita, era LINDA em toda vulnerabilidade dos seus 16 aninhos. Pedrão, o namorado, tinha os mesmos 19 que a maioria do pessoal da turma. Era um conhecido que a gente só encontrava na praia. Pois o Pedrão disse que ela estava a fim de sair à noite e perguntou se eu não poderia fazer o favor de levar, pois ele estava com uma indisposição gastrintestinal. Óbvio que eu disse sim, e combinamos a hora em que eu pegaria a sereia. Enquanto isso meu tio dava cabeçadas na porta da casa, incrédulo com o que tinha acabado de presenciar. Não vou entrar no mérito do que aconteceu na noite, pois cavalheiro não conta vantagem, mas o problema é que ela gostou, queria mais e resolveu que ia confessar tudo para o Pedrão — o detalhe é que o “ão” não era de graça, o rapaz passava de um metro e noventa. O instinto de sobrevivência falou mais alto e achei melhor evitar o casal no resto da temporada.

Gustavo Martins é escritor, músico e carregador de pedras. Nasceu em Lins, interior de São Paulo, mas vive desde “piá” em Curitiba. Autor do livro MiniContos Perversos & Outras Licenciosidades. Gostou do conto? Compre o livro: - pelo blog minicontosperversos.blogspot.com - pelo telefone da Editora Inverso 41-3022-7915

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Poesia

Noite de Dante Viro-me na cama, os enigmas da madrugada perseguem minh’alma em chamas: Nem sei se estou acordado ou ferido, as lágrimas derretem o homem de barro, o choro de desespero é um grito mudo ou no máximo um soluço. Súbito acordar, efêmera consciência dos fatos, segue novo coma no leito das lembranças. É hora de levantar e ver o sol queimar minha solidão.

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Omar Ellakkis é médico e poeta poemta.verde@gmail.com


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Papo-Cabeça

Mais ideias, mais vendas Quem consegue um melhor resultado em vendas não o consegue por que: participou do melhor treinamento; conhece o comportamento do seu cliente; tem o site mais bonito; seus vendedores têm um bom desempenho; ou sua loja é a mais atraente e confortável. Está em tudo isso somada a valorização, o reconhecimento e a sensibilidade de harmonização com o cliente. E esta “mente” é possível com o conhecimento de algumas técnicas poderosas que você acompanhará mês a mês no nosso “Papo-Cabeça”. Muito mais que oferecer dicas, queremos criar com você um canal direto para tirar suas dúvidas corporativas e/ou sugerir temas do seu interesse, pois parece simples pensar em inovações, acreditar no sucesso, conhecer técnicas, entre outros; porém o segredo está justamente em como aplicar seus conhecimentos na prática. Mais do que simples palavras, essas técnicas são as chaves que, se usadas de maneira correta, abrem as portas para o sucesso. Na atualidade, com a capacidade de difusão de propaganda e marketing, o cliente é bombardeado com um volume enorme de ofertas e informações, fato que leva este consumidor a cada vez mais se envolver apenas por empresas e vendedores que possuem capacidade de ser congruentes com seus interesses de consumo. As vendas na atualidade são de competição acirrada, exigindo equipes disciplinadas com muita motivação, criatividade e interatividade. Do profissional de vendas, exige muito mais que gostar de vender; ele precisa necessariamente sentir TESÃO pelo que faz, e sua busca precisa ser incansável pela excelência. Nos nossos próximos encontros falaremos, então, dos seguintes temas: Além do Preço Comunicação Foco Gestão de Pessoas Lei da Atração Marketing pessoal Parcerias Saber Ouvir Soluções Conjuntas Transparência nas Relações Visão do Cliente. Excelência é esgotar seu potencial usando criatividade e superando todas as expectativas. Atualmente fazer parte do mundo corporativo é um privilégio para poucos, mas poucos são privilegiados!

Quésia Dias é psicóloga CRP: 08 16581 quesiapsico@hotmail.com

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