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NÍVEIS DECRESCENTES DE CONTAMINAÇÃO

“A Pesquisa de Contaminação de Algodão 2022 do ITMF mostra que o nível de contaminação do algodão bruto por questões estrangeiras e pela pegajosidade diminuiu em comparação com 2019. Ao mesmo tempo, a aparência dos fragmentos de casca de semente permaneceu a mesma. A pesquisa também revela diferenças significativas entre as variedades de algodão”. Estas são as principais conclusões do “Cotton Contamination Survey n°16/2022” que acaba de ser lançado pela International Textile Manufacturers Federation (www.itmf.org). Esta edição abrange 104 fiações localizadas em 21 países que avaliaram 78 variedades diferentes de algodão.

CONTAMINAÇÃO – DIMINUIÇÃO

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O nível de algodão moderadamente ou seriamente contaminado, como percebido pelas fiações de todo o mundo, caiu de 25% em 2019 para 22% em 2022. Uma análise mais detalhada da extensão da contaminação mostra que 6% de todo o algodão avaliado estavam seriamente contaminados por algum tipo de matéria estranha, enquanto 16% estavam apenas moderadamente contaminados. Como os dados resumidos são médias aritméticas dos diferentes contaminantes, a extensão da contaminação é totalmente ilustrada pelos resultados para os contaminantes individuais. Eles variam de 5% de todos os cotões processados sendo moderada ou gravemente contaminados por “alcatrão” a 43% sendo moderada ou gravemente contaminados por “matéria orgânica”, ou seja, folhas, penas, papel, couro, etc. Outros contaminantes graves são “cordas feitas de filme plástico” (31%), “tecidos feitos de filme plástico” (39%), “cordas feitas de plástico tecido” (30%), bem como “matéria inorgânica - areia/ pó” (29%). As 10 descrições de algodão mais contaminadas consideradas para a pesquisa tiveram origem na Índia (Índia-Outros, MCU-5, DCH, Shankar-4/6, J-34), Paquistão (NAIB, MNH93), Afeganistão, Togo e Tanzânia (Litoral). Os 10 algodão bruto menos contaminados foram produzidos na Espanha, China (Anhui, Shandong), Austrália, EUA (Memphis Territory, Pima, Arizona, Sudeste) e México (Juarez).

PEGAJOSIDADE – DIMINUIÇÃO

A presença do algodão pegajoso como percebido pelas fiações vem diminuindo há quase 10 anos (ou seja, 23% em 2013 contra 12% em 2022) e permanece no nível mais baixo desde 1989. As 10 descrições mais afetadas pela pegajosidade tiveram origem no Afeganistão, EUA (Pima, Arizona), Tajiquistão (Grampos Médios), Camarões, Brasil, Argentina, Índia (DCH), Sudão (Barakat) e Zimbábue. Na outra ponta da escala, os cotões do Paquistão (MNH93), China (Shandong, Anhui, Hebei), Grécia, África do Sul, Moçambique, Sudão (Sudão-Outros), EUA (Território Memphis) e Uganda não foram ou quase não foram afetados pela pegajosidade.

FRAGMENTOS DE REVESTIMENTO DE SEMENTES – ESTAGNAÇÃO

O aparecimento de fragmentos de casca de semente em plantações de algodão continua sendo um problema para as fiadeiras em todo o mundo. 33% de todos os cultivos de algodão consumidos continham quantidades moderadas ou significativas de fragmentos de casca de semente (o mesmo que em 2019).

As 10 origens mais afetadas pelos fragmentos de casca de semente são Afeganistão, Paquistão (MNH93, NAIB), Índia (MCU-5, DCH, Shankar-4/6), Tanzânia (litoral), Egito (Egito-Outros), Türkiye (Türkiye-Outros) e Togo.

Os 10 algodões com menor presença de fragmentos de sementes são Sudão (Sudão-Outro, Barakat), Camarões, Austrália, Grécia, Espanha, China (Shandong, Hebei, Anhui), e México (México-Outro).

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