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SOLIDARIEDADE E CULTURA
PLATAFORMA DO INSTITUTO TMO PERMITE QUE APAIXONADOS POR
ARTE POSSAM MERGULHAR NO UNIVERSO DAS ARTES E, AINDA, FAZER A DIFERENÇA NA VIDA DAS PESSOAS
AO LONGO DOS anos, o Instituto TMO formou um acervo de obras de arte que foram recebidas por meio de doação de galerias, artistas e apoiadores da entidade, com o objetivo de arrecadar fundos para as ações da instituição em prol do transplante de medula óssea.
Entre as obras da coleção, estão pinturas de artistas consagrados, como André Mendes, Fernando Ikoma, Paolo Ridolfi, entre outros. A partir de abril de 2023, esse acervo estará disponível para aquisição pelo site Grife Solidária, um e-commerce criado pela vice-presidente do Instituto TMO, Bettina de Souza Muradás, e pela presidente da instituição, Cristiane Canet Mocellin.
“É UMA OPORTUNIDADE DE ADQUIRIR essas peças a preços convidativos e contribuir para uma causa tão nobre” — Bettina de Souza Muradás
“A plataforma surgiu com a intenção de disponibilizar ao público itens que foram doados ao Instituto TMO. Além dos quadros, nosso site também conta com bolsas, calçados, acessórios e roupas de marcas de luxo, como Chanel, Louis Vuitton, Prada, Gucci, Valentino, entre outras. É uma oportunidade de adquirir essas peças a preços convidativos e contribuir para uma causa tão nobre como a do transplante de medula óssea”, revela Bettina.
Eventualmente, o site também contará com leilão de joias e obras de arte. Além disso, em breve, também serão disponibilizadas peças de decoração. x
Novos Olhares
E TÉCNICA MÉDICA ELIMINAM A NECESSIDADE DO AUXÍLIO DO ÓCULOS EM 95% DOS CASOS DE ERROS REFRATIVOS DA VISÃO
COM O AVANÇO da ciência oftalmológica, a necessidade do auxílio do óculos para a visão vem diminuindo com o tempo. É o que aponta o Dr. Marcelo Vilar, oftalmologista e chefe do setor de catarata e cirurgia refrativa do Hospital de Olhos do Paraná.
Ele afirma que, durante a pandemia, esses casos aumentaram. “Atualmente, percebemos um aumento exponencial nos casos de erros refrativos, tanto no número de novos pacientes como na progressão de quem já sofre com essas questões. Graças à tecnologia, conseguimos reverter essa situação”, analisa.
Os dois principais procedimentos apresentados pelo profisisonal são: cirurgia refrativa com auxílio do Excimer Laser e a cirurgia de substituição do cristalino, por meio do implante de lentes intraoculares que têm apresentado excelentes resultados em todo o mundo. Vilar ressalta a importância da avaliação no consultório do oftalmologista e de exames computadorizados para ter um resultado preciso antes de qualquer procedimento cirúrgico, a fim de indicar a melhor técnica para cada paciente.

CIRURGIA REFRATIVA
Considerado um dos procedimentos mais realizados na oftalmologia cirúrgica, utiliza o equipamento Excimer Laser, em que o especialista esculpe a córnea – dessa maneira, consegue eliminar a dependência dos óculos. Essa tecnologia apresenta alta previsibilidade e segurança. Normalmente, o procedimento é recomendado para pessoas mais jovens, a partir dos 20 anos, e com estabilidade refracional.
CIRURGIA FACOEMULSIFICAÇÃO
A partir dos 45 anos, a maioria das pessoas precisa dos óculos para perto (presbiopia). Isso se deve ao envelhecimento do cristalino (lente interna dos olhos). Por meio de implantes de lentes internas, é possível restabelecer a recuperação visual para longe e perto com os implantes das lentes internas trifocais. Segundo o médico, “cerca de 95% dos casos pós-cirúrgicos ficam independentes dos óculos. Mas alguns poucos pacientes ainda vão precisar de algum auxílio óptico em ambientes de pouca iluminação”, ressalta. x

CERTAMENTE, A FRASE em destaque no título desta coluna foi proferida por um homem, pois não passou pelo climatério. Ou talvez tenha sido uma mulher que renasceu no sentido mais amplo do seu feminino. Posso afirmar pela minha experiência: entrar “nos quarenta” dá um certo medo. Não concorda?
Uma mistura de incertezas sobre o futuro, de medo do processo de envelhecimento, da sensação de que o tempo está passando e ainda temos tanto o que realizar e conquistar, das angústias da percepção das mudanças corporais… tudo isso misturado aos bons sentimentos de maturidade e experiência que vêm com o tempo. Quando comecei a faculdade de Medicina, meu amor por fisiologia e bioquímica só não foi maior do que o amor e o entusiasmo que sentia ao estudar tudo o que se relacionava ao metabolismo – em especial ao metabolismo feminino. Durante a faculdade, inclusive, estudei para me formar em Ginecologia e Obstetrícia, mas a vida me levou para caminhos diferentes. Assim, quando me tornei nutróloga, vi que minha especialidade era tão rica e tão ampla que eu poderia novamente me voltar ao estudo da saúde feminina – e assim eu fiz. E já são quase 12 anos nessa especialidade, mantendo uma busca constante pela saúde feminina, por entender o que nos faz únicas.
Assim, o tema “climatério” sempre esteve no meu subconsciente e nas minhas escolhas. Mas por que isso é tão fascinante? Um organismo determinado por mudanças hormonais tão sutis e, ao mesmo, tão intensas – e toda essa ação hormonal mediada por nutrientes. A nutrologia assume seu papel nesse cenário: será que nutrientes específicos poderiam modular respostas metabólicas a fim de minimizar sintomas inerentes às diferentes fases da vida da mulher, em especial à fase de transição da menopausa? A resposta é sim. essas alterações de forma adequada não apenas poderá reduzir sintomas como, também, fornecer qualidade de vida para uma mulher em plena flor da idade.
A transição para a menopausa começa muito antes do que imaginamos. Em geral, 30 anos após a primeira menstruação. E, muito diferente do que se acredita, não começa com os “calorões” nem com a parada da menstruação.
A menopausa inicia-se com pequenas e frequentes alterações de comportamento, como maior irritabilidade, humor depressivo ou ansioso, alteração de sono e memória, mudança na disposição mental e física, mudança na pele e nos cabelos, que ficam mais finos, mudança na flora intestinal e no processo digestivo, que fica mais lento, podendo apresentar intolerâncias alimentares, mudança na composição corporal, com acúmulo de gordura e pior resposta ao exercício, enfim... são tantas as mudanças antes do “calorão”, mas que, muitas vezes, são ignoradas, inclusive por médicos. Porém, progressivamente, afetam a autoestima e a qualidade de vida da mulher.
Assim, acredito que minha história com a medicina, em especial meu olhar de médica nutróloga para a saúde feminina, foi um grande chamado.
“A VIDA FLORESCE AOS 40 DESDE QUE SAIBAMOS LIDAR COM OS ESPINHOS. (...) A maturidade traz espinhos, mas não nos obriga a sofrer com eles.”
E não se iludam. Tenho plenos interesses pessoais em todo esse conhecimento, pois quero que meus 40 sejam minha melhor idade – e as próximas décadas também. Com a evolução do meu conhecimento e experiência, também evoluiu meu espaço. Hoje, a nutrologia feita de forma científica, humanizada e ampla, com um olhar feminino muito peculiar, e a associação com especialidades como ginecologia, dermatologia, nutrição e psicologia, formam um grupo de cuidados oferecidos nesta clínica que é minha casa e onde coloco todo meu coração.
As alterações antes da pausa da produção de estrogênio começam com mudanças no ciclo da progesterona, na ação da insulina e assim por diante. São 10 anos ou mais com inúmeras queixas sendo ignoradas ou taxadas muitas vezes como chatice mas que, na verdade, são o período de transição menopausal ou o climatério. E tratar
A vida FLORESCE aos 40 desde que saibamos lidar com os espinhos. Vivenciar o climatério é inerente à vida feminina, mas passar por ele de forma leve será uma escolha – e um olhar nutrológico fará toda a diferença nos capítulos dessa história.
A maturidade traz espinhos, mas não nos obriga a sofrer com eles. Podemos suavizá-los a ponto de não perder o foco na beleza de sua plenitude: o momento de florescer o melhor da mulher que você tanto batalhou para ser. E usufruir da vida que tanto batalhou para ter. x