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Entrevista Exclusiva com Paulo Serra
Paulo Serra celebra excelentes resultados em Santo André
Para fazer um balanço sobre os dois anos de mandato e apontar o que vem por aí em Santo André, o prefeito dessa cidade, Paulo Serra, recebeu a equipe da Revista Unick. A conversa ocorreu em 20 de dezembro e, na ocasião, Paulo abordou temas como segurança, educação, além dos avanços na saúde.
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Qual o balanço que o senhor faz de 2018?
Nós tivemos um ano bastante positivo e produtivo. Foi possível começar a colher alguns frutos de tudo aquilo que foi plantado. A cidade estava totalmente falida. No início de 2017 Santo André tinha R$ 320 milhões em dívida de curto prazo e 742 fornecedores em atraso. A situação era completamente fora de planejamento.
Nesse sentido, nós ganhamos a eleição sinalizando claramente que implementaríamos um novo modelo de gestão e assim foi feito. O primeiro passo foi colocar as finanças em dia a partir de algumas medidas austeras, com um grande enxugamento da máquina. Foram 40% a menos de cargos, o que resultou em R$ 20 milhões de economia. Também diminuímos de 21 para 14 secretarias e vendemos os carros oficiais. Com esses automóveis a prefeitura gastava R$ 12 milhões por ano, entre manutenção e gasolina. O município também pagava a locação de imóveis. Com a devolução deles economizamos R$ 4 milhões. Também descontinuamos o Carnaval e poupamos R$ 2 milhões por ano.
Essas medidas representaram mudança na classificação econômica. Pode falar um pouco sobre isso?
Outro sinal que já estávamos no caminho certo foi exatamente a nossa classificação. Ela subiu de E para B ainda em 2017. A partir disso foram destravados financiamentos, convênios e obras. Aliás obras essas que a cidade há muito tempo não via.
E isso foi reverberado para 2018?
Sim. Na saúde, por exemplo, iniciamos o Qualisaúde e terminamos 2018 com 11 novos equipamentos entregues à população. Foram duas UPAs - Jardim Santo André e Bangu, além das Policlínicas Campestre, Bom Pastor e Parque Novo Oratório. Entram nessa conta ainda a Clínica da Família no Jardim Cipreste, o Centro de Diagnóstico do Hospital Municipal, os Centros de Especialidades da Vila Vitória, do
Centro, a Central de Medicamentos e o Centro de Regulação.
Junta-se a isso a capacitação de profissionais e a informatização de 400 mil prontuários, que antes eram em papel.
Sobre a questão das filas, nós tínhamos 148 mil pessoas e já tiramos 120 mil. Faltam 28 mil para zerarmos todas as especialidades, tanto de exame quanto de consulta.
E os avanços na educação, quais foram?
Nós colocamos em construção 10 creches. Em 2019 vamos entregar seis e no ano seguinte mais quatro. A título de comparação, nos últimos cinco anos foram construídas duas. Nós, em dois anos, temos 10 em construção. São 3.500 novas vagas. Quando nós assumimos eram cinco mil crianças fora da creche. Já tiramos 1.500. Com essas novas, nós vamos zerar.
E as câmeras de monitoramento?
Outro aspecto que preocupa muito é a segurança. O comitê integrado, com as polícias Militar e Civil, além da Guarda Municipal, funcionou. São feitas reuniões quinzenais e delas saíram ótimos resultados. Uma dessas operações foi a Sono Tranquilo, que praticamente acabou com o chamado pancadão.
O combate a roubo e furtos de veículos também está obtendo sucesso graças ao Detecta, sistema implementado por nós logo no início da gestão. Ele lê a placa do carro e dispara um alarme se preciso for. O Detecta representou uma importante redução de 18% no número de furtos. Todos os radares de velocidade estão também equipados com o Detecta.Colocamos nas ruas também mais 30 guardas.
A novidade que eu quero anunciar é que nós saltamos de 70 para 270 câmeras de monitoramento. Ou seja, compramos 200 câmeras, que já estão sendo instaladas. Todos os corredores da cidade vão receber esses equipamentos e, nos corredores comerciais, haverá também o reconhecimento facial. Já no início deste ano nós vamos inaugurar a moderníssima central de monitoramento. Estamos efetivamente dando um salto com essa nova ferramenta.
Pra finalizar, como está sendo o Moeda Verde?
Arrecadamos 50 mil quilos de material reciclado e distribuímos 10 mil quilos de alimentos, para 200 famílias fixas, espalhadas em sete comunidades. A ideia é ampliar cada vez mais.