Profissionais do turismo fazem protesto em Bento Gonçalves

Profissionais do turismo de Bento Gonçalves protestam pelo direito de trabalhar

Bons vinhos, paisagens maravilhosas, passeio de Maria-Fumaça, ótimas companhias e dias inesquecíveis em Bento Gonçalves. Mas aí veio a pandemia, o isolamento, o adiamento desse sonho e como um dos efeitos mais tristes de tudo isso, os profissionais do turismo se viram sem o ofício que ajudava a colocar o pão todos os dias na mesa.

Nesse sentido, a Pipa Pórtico, também conhecido como aquele grande estrutura em forma de tonel de vinho instalada na entrada principal da cidade, amanheceu enlutada na terça-feira, 23 de março. O motivo de tal ato, como todos podem imaginar, foi uma ação de sensibilização assinada pelos profissionais ligados ao segmento do turismo, que estão impedidos de trabalhar em função das restrições impostas pelo modelo de Distanciamento Controlado do Governo do Estado do RS. Sobre o monumento, que mede 15 metros de altura, aqueles profissionais estenderam uma faixa com os impactantes dizeres “Esse destino turístico deixará de existir. #SOSTURISMO”.

A iniciativa estava dentro de uma série de atividades programadas, que ocorrem ao longo do dia 23, em diversos pontos do município e dentro da campanha ‘O Turismo Não é o Vilão’, agregando força ao movimento iniciado na Região das Hortênsias. A mobilização também se estendeu por diversas cidades gaúchas cuja economia está fortemente ligada ao segmento. Na Capital Brasileira do Vinho, os manifestantes anunciaram a aplicação de faixas e cartazes em locais de grande movimentação, sensibilizando a sociedade para o drama do setor.

Nelas, é possível ler frases fortes como “Se traz o sustento da família, então é essencial”. Outro material explica o argumento da campanha da seguinte forma: “Chamar o turismo de vilão é desconsiderar nossa história, nossas raízes. Ele que é o motor de uma engrenagem composta por cidades, empresas e pessoas, muitas pessoas. Nós que sempre recebemos de braços abertos, agora recebemos de máscara. Investimos forte em protocolos para que a segurança, que é uma das nossas marcas, nunca ficasse de lado. O turismo gera empregos, renda e impostos, que mantém nossa estrutura de saúde e salva vidas. O turismo não é o vilão”.

Além disso, estabelecimentos da área exibiram panos pretos em suas fachadas, representando o luto decorrente da proibição do atendimento ao público. Profissionais também compartilharam, por meio das redes sociais, comoventes depoimentos contando as consequências que o estendido período de paralisação/restrição impôs aos seus negócios.

Entidades apoiam iniciativa A mobilização dos profissionais do setor conquistou o apoio das entidades representativas, direta e indiretamente ligadas ao segmento, como é o caso do Bento Convention Bureau, SEGH, CDL-BG, Sindilojas e CIC-BG. Tendo o incentivo ao turismo como uma das bandeiras de sua gestão, o presidente do Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC BG), Rogério Capoani, faz coro ao rol de entidades que avalizam a iniciativa ao posicionar o CIC-BG como apoiador da manifestação.

“Nos momentos mais difíceis da nossa sustentabilidade econômica, quando a indústria passava dificuldades significativas há anos, o turismo foi a base forte para não só a manutenção como, principalmente, o crescimento econômico e desenvolvimento social da nossa cidade e região. São milhares de famílias que dependem da cadeia turística para sobreviver e isso inclui os restaurantes e afins, tão atingidos pelas duras medidas do Governo do Estado”, afirmou.

Praia, churrasco apimentado e morro colorido: bora pra Busan, na Coreia

Fotos: Depositphotos

Cansou de NYC, quer dar um tempo de Paris e não se vê em Orlando tão cedo? Então seus problemas acabaram! Vem com a gente conhecer Busan, a segunda maior cidade da Coreia do Sul, com aproximadamente 3.5 milhões de habitantes. Esse destino vem ganhando notoriedade nos últimos tempos graças a um combinado de motivos, dentre eles a cultura local, que você conhecerá com mais detalhes nessa conversa.

Falando em cultura local, não há melhor forma de entrar no clima de Busan do que desbravar a reverenciada Vila Gamcheon Culture. Em termos de tempo investido para conhecer Gamcheon, que fica no alto de um morro, é recomendável que você separe pelo menos um dia para essa atração. Dessa forma terá tempo para conhecer com calma as casinhas bem coloridas que exalam a cultura, os hábitos e a ancestralidade coreana.

Churrasco coreano

Já que o passeio pela Vila pode (e deve) durar o ano inteiro, é natural que bata uma fome básica lá pela hora do almoço. Nesse sentido a pedida é não perder a oportunidade de desfrutar de um churrasco coreano. Os tipos de churrascos coreanos mais comuns são os marinados e os não marinados. Os primeiros primam mais pela textura, a suculência e o sabor da carne. Já nos não marinados, como é possível presumir, os alimentos não recebem nenhum tempero diretamente na grelha, mas são servidos com shoyu, óleo de gergelim, entre outros similares. Só mais um aviso: eles adoram molhos que prevaleçam sabores mais fortes, inclusive com pimentas.

Já que estávamos lá em cima do morro, morro lembra altura, que lembra perto do céu. Já céu, vocês sabem, remete a templos e igrejas. E quando falamos de seres

 Busan, Coreia do Sul

celestiais, fica a dica do Templo Haedong Younggug. Logo na estrada já é possível contemplar várias estátuas dedicadas a Buda, que por sinal foram produzidas a partir do ouro puro. Repare também na decoração repleta de cores.

Ainda quanto ao Haedong, mas estendendo para outros que você almeje conhecer, não se esqueça que o silêncio é regra básica, sempre se certifique se é permitido ou não tirar fotos e, principalmente, nada de tentar burlar as regras como o famoso jeitinho brasileiro. Pega mal, fica chato e a nossa fama lá fora acaba sendo arranhada.

Seguimos agora para uma proposta literalmente “pé na areia”. Que tal mergulhar em mares coreanos, banhados pelo Oceano Pacífico? Nesse sentido a dica é a praia de Haendae, que tem sua locação bem próxima ao centro da cidade, é a mais conhecida e a maior. Por todos esses elementos e conjuntos de fatores, tem uma animação toda própria, muita música e ótima vibe. Ou seja, não é as praias localizadas em solos tupiniquins, mas dá pra ter uma boa experiência, não é mesmo?

Gostou dessa ideia? Agora é só começar a planejar a sua ida até lá e nos marcar as fotos depois.

 Busan, na

Coreia do Sul se destaca pela modernidade