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Auricchio Junior toma posse pela 4ª vez

Auricchio é o único a governar São Caetano pela quarta vez

A Joia Rara do Triângulo terminou 2021 com um novo velho prefeito. Saiu o vereador e presidente da Câmara Tite Campanella e entrou a dupla eleita em 15 de novembro de 2020: José Auricchio Junior (PSDB) e Dr. Seraphim (PL), respectivamente prefeito e vice-prefeito. O hiato de um ano entre a eleição da dupla e a posse propriamente dita deu-se em função de um longo imbróglio judicial.

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A cerimônia foi realizada no dia 23 de dezembro, na Câmara Municipal de São Caetano e contou com a presença de autoridades, como o governador em exercício Rodrigo Garcia, o deputado estadual Thiago Aucchio, o prefeito de Santo André Paulo Serra e o ex-prefeito da capital paulista Gilberto Kassab.

Em seu discurso Auricchio mencionou a ex-chanceler alemã Angela Merkel, uma das mulheres mais influentes do mundo. “Sem liberdade a mente humano é impedida de desencadear a sua força criativa. Mas é claro que ela não está sozinha. É liberdade na responsabilidade e liberdade para exercer a responsabilidade”, destacou.

Na sequência o agora oficialmente prefeito de São Caetano ressaltou que pretende trabalhar arduamente para cumprir o plano de governo, mesmo com menos tempo de mandato para executá-lo. Embasando esta ideia, o tucano relembrou também uma célebre frase de outra importante figura no cenário político.

“Juscelino Kubitschek teve o desejo de avançar o Brasil e fazer 50 anos em cinco. Eu pretendo e vou fazer quatro anos em três”, afirmou o tucano, que estava na companhia da primeira-dama Denise, além do filho e deputado Thiago Auricchio.

 Mesa de honra formada por politicos da região e de São Paulo

 Auricchio assina o termo de posse; primeira-dama, Denise Auricchio e o vice-governador

de São Paulo, Rodrigo Garcia acompanham a solenidade

Questão judicial

O imbróglio que poderia ter culminado na impugnação da chapa, bem como na convocação de uma eleição suplementar, teve como centro da questão o indeferimento do registro da candidatura via Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP). Tal fato ocorreu dois meses antes do pleito.

A ação foi motivada por uma suspeita de recebimento de doação de pessoa física, que por sua vez não possui capacidade econômica para realizar a transação, ocorrida durante a campanha de 2016. No entanto, em sessão realizada no último dia 16 de dezembro, o plenário do TSE afastou a inelegibilidade da chapa, o que culminou na diplomação em 20 de dezembro e consequentemente na posse.

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