Vida bebê 13a Edição

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Ed

IN içã VE o d RN e O www.vidabebe.com.br ANO III N. 13 Junho 2012 R$ 5,90

Comportamento

A difícil tarefa de dizer não aos filhos

NUTRIÇÃO

A criança tem que mastigar

Mercado de Luxo

SAÚDE

Plástica no pós-parto. Quando fazer?

Novidades em produtos e serviços

Educação

Saiba mais sobre como deve ser a relação entre avós, pais e netos


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Editorial Com esta 13ª edição, celebramos o terceiro aniversário da Revista Vida bebê. Nesses três anos veiculamos dezenas de artigos sobre os diversos assuntos ligados ao privilégio da maternidade. Suas alegrias, dificuldades, novidades nas diversas áreas da educação, comportamento, relacionamentos, saúde, moda, entre outros. Tudo com muita seriedade, cuidado e principalmente carinho. O nosso foco é informar, trazer a todos, conhecimentos específicos, através de entrevistas e pesquisas com os melhores profissionais, entendendo dessa forma que estamos contribuindo no crescimento de todos os envolvidos com a vinda e com a vida de uma criança. Posso afirmar que ganhamos credibilidade e com ela também a responsabilidade de atender aos anseios e expectativas de nossos leitores, o que nos motivou a darmos um passo a mais. Em nossa próxima edição teremos um caderno especial, o Vida mulher, afinal de contas: Antes, durante ou depois da maternidade... Sempre mulher!

Aguardem e boa leitura.

Raquel Penedo Oliveira Editora

Sumário

04 A difícil tarefa de dizer Não aos filhos 10 Vitrininha 13 Brinquedos X Idade 16 Editorial Bebê e Infantil 26 O papel dos avós 36 Criança tem que mastigar 40 Espacinho Gourmet 44 Plástica no pós parto. Quando fazer? 48 Fraturas na primeira infância 52 Teste do Pezinho 58 Saindo das fraldas sem pressa 62 Uma grávida nunca bebe sozinha 66 Retratinhos da Vida

www.vidabebe.com.br

CAPA

Ana Beatriz Dias de Melo Foto: Inez Miranda Cabelo: Cuca Maluca Veste: Peteca

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A difícil tarefa de dizer NÃO aos filhos

Márcia Maria Toledo CRP 0640033 Psicóloga e Psicoterapeuta

Fotos: Demétrio Razzo

Ana Paula com sua filha Giovanna Dizer “não” desde cedo é fundamental para a criança aprender a lidar com as frustrações no futuro Não existe receita pronta para se educar um filho, nem há maneira certa ou errada, a educação depende dos valores de cada família. No entanto, os especialistas não têm dúvidas em afirmar que a fórmula “do nunca dizer não” tem formado crianças sem habilidade 4

de enfrentar problemas comuns da infância, sem resistência à frustração e sem limites. A Psicóloga e Psicoterapeuta Márcia Maria Toledo faz algumas colocações sobre a importância de se saber dizer não e que, cada vez mais, em virtude da falta de

tempo para se dedicar aos filhos, os pais sentem-se culpados e é comum pensamentos como “ele fica sozinho na escola o dia todo e eu ainda vou negar algo a ele?”. Realmente vivemos uma época em que pai e mãe, na maioria das vezes, trabalham fora o dia todo e


“O importante é ser flexível. Ter sempre em mente que o “não” indica caminhos para a criança, senão os pais estarão deixando estes caminhos abertos”

se contorcem para dar conta das atribuições domésticas e familiares. Mas é preciso estar atento porque, na tentativa de suprirem a falta na vida dos filhos, os pais podem assumir uma postura omissa no momento de impor limites e corrigir comportamentos inadequados. “O maior perigo deste comporta-

mento é que os pais não poderão dar tudo aos filhos o tempo todo, a vida irá privá-los de muitas coisas. Os pais não poderão dar, por exemplo, o namorado ou a faculdade que eles quiserem”, lembra Márcia. “Mais tarde os filhos irão aprender a comparar valores e irão começar a se perguntar: eu não era tudo? não podia tudo?

E agora? Não sou a mais bonita? Não posso ter o que quero? A conseqüência? Adolescentes deprimidos”, garante. A psicóloga lembra uma frase clássica para a discussão: é de pequeno que se torce o pepino. Segundo ela um recém-nascido já pode ser consciente de um não. “A mãe sabe quando o bebê chora por-

Mesmo se houver birra, os pais devem continuar firmes ao impor limites aos filhos 5


que tem dor, está com fome ou está sujo. Sabe ainda quando ele está fazendo manha. Aos poucos o bebê associa que se ele chora, ela vem. Então, se ela estiver ocupada e demorar um pouco a atendê-lo, isso não é motivo para se culpar porque não irá acontecer nada com ele”. Por volta dos oito meses de idade, um bebê já entende o não quando dito em tom firme e dentro dos olhos. É a fase em que ele já quer pegar tudo, mas há coisas que não pode, como tomadas ou óculos. Até um ano e meio, orienta Márcia, não adianta explicar porque não pode. Basta dizer não porque a criança só entende a palavra concreta e até os dois anos não tem capacidade de entender o que irá acontecer com ela se mexer em uma tesoura por exemplo. A partir dos dois anos as explicações devem ser curtas e ainda não “científicas”. Não mexe porque eu não quero! E tem que ser na hora. Exemplo clássico são “birras” em supermercados. Neste caso, não adianta dizer: conversamos em casa, porque a criança já sabe que não vai receber o “não” e por isso, não obedece. “Costumo dizer que quando saem das fraldas, elas se acham donas do nariz. As crianças são naturalmente opositoras e por isso, precisam dos pais para impor limites. O excesso de sim pode deixá-las sem reflexão, sem ter que analisar o que realmente querem e sem saber lidar com escolhas. Até os seis anos o autocontrole ainda está 6

O “não” deve ser dito com firmeza, amor e carinho

É um processo de aprendizagem mútuo, que requer muita paciência, coragem e amor. sendo desenvolvido e aí, uma boa conversa já resolve”. “O fato é que assim como começamos esta reportagem, não existem regras e nem manual para quando se dizer não ou sim para um filho. O importante é ser flexível. Ter sempre em mente que o “não” indica caminhos para a criança, senão os pais estarão deixando estes caminhos abertos”, alerta a psicóloga. “Toda criança precisa sentir que os pais são mais fortes, precisa de limites, mas isso não significa excesso de “nãos”. As crianças hoje realmente estão mais argumentadoras e haverá muitas vezes que os pais precisarão ser incisivos e para isso, é preciso que estejam seguros e acredi-

tando no que estão falando. Saber impor os limites e também apresentar as conseqüências”. É sabido que se não houver a dose certa, pode-se gerar adultos ora passivos demais porque aceitam ou aceitaram o não o tempo todo, ora onipotentes, porque não aceitam um “não” de forma alguma. Ter o controle da educação, independentemente do tempo em que se está com o filho é uma dica preciosa. Ser capaz de transmitir valores pessoais, afetivos e sociais, impondo limites consistentes é realmente um dos maiores desafios dos pais. Um treino diário e um processo de aprendizagem mútuo, que requer muita paciência, coragem e amor.


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Vitrininha

Fotos: Demétrio Razzo

R$ 158,00

R$ 113,90 R$ 182,00

BABY FASHION Tel. 19 3452-8399

R$ 169,00 cd

R$ 116,20

R$ 74,90

CHARLOTTE Tel. 19 3701-0313 www.charlotteclub.com.br

R$ 157,90

R$ 129,90

A MALUKINHA Tel. 19 3704-5604 R$ 99,00

SONHO DI BEBÊ Tel. 19 3702-0280 www.sonhodibebe.com.br

R$ 241,50

R$ 256,00

R$ 399,00 R$ 118,50 R$ 358,00

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LITTLE Tel. 19 3442-1177 www.littlebabystore.com.br

R$ 247,50


R$ 379,90

PETECA Tel. 19 3452-7724

R$ 208,00

R$ 215,80

R$ 112,80

HORTELÃ Tel. 19 3453-5813 R$ 323,60

R$ 128,80 R$ 174,00 R$ 149,90

R$ 130,00

R$ 130,00 R$ 110,00

ANNA COELHO Tel. 19 3703-1884 www.annacoelhomoda.com.br

ANJO SAPECA Tel. 19 3444-6490

R$ 300,00

MUNDO BABY Tel. 19 3713-5339 www.mbaby.com.br

R$ 00,00 R$ 00,00 R$ 139,00

R$ 120,00

R$ 65,00

R$ 38,00 cd

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R$ 261,90

R$ 109,90

BEE HAPPY Tel. 19 3702-5910

R$ 145,90

R$ 279,90

CASA DA ÁRVORE Tel. 19 3701-0180 www.arvorekids.com.br

R$ 110,00 R$ 130,00

MARIA JOÃO Tel. 19 3495-7398

R$ 202,00

BALA COM CHEIRO Tel. 19 3453-5872 www.balacomcheiro.com.br PÉ DE PANO Tel. 19 3033-9095 www.pedepanocalcados.com.br R$ 85,00

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R$ 115,00


Brinquedos x idade Não importa a idade, criança gosta mesmo é de brincar. Seja com outros amiguinhos, com jogos ou sozinhos, a brincadeira é a melhor maneira de deixar a criança livre para imaginar e pensar o que quiser. É um momento de criação que desenvolve todos os sentidos: audição, olfato, tato, paladar, visão, além da imaginação, o controle emocional, a atenção, a memória, o vínculo afetivo, a linguagem, a agilidade, a coordenação motora, regras de convívio, de respeito e de solidariedade. As brincadeiras fazem parte de um contexto cultural e social, refletem o mundo real e o imaginário da criança, nas quais ela recria a realidade usando sistemas simbólicos, expõe suas ideias e forma conceitos. Os pais precisam estimular os filhos a promoverem brincadeiras e jogos porque isso está diretamente relacionado ao processo de aprendizagem.

De acordo com especialistas, quando a atividade é inédita, a criança entra em conflito, percebe e compreende melhor a proposta, assimilando e acomodando o novo conhecimento. Toda idade precisa de um estímulo diferente e por isso, para cada fase existe uma lista de brinquedos mais adequados. Até os 24 meses, o bebê precisa de objetos com textura, cores, sons e formas variadas que estimulem os sentidos e os movimentos como os de empurrar, morder, rolar, puxar, e os musicais, por exemplos, chocalhos, mordedores, móbiles, bichinhos e livros de plástico para banho, bonecas e animais de tecido (sem detalhes que possam ser arrancados) ou de vinil maleável, João bobos infláveis, cavalinhos de pau, carrinhos de mão, bolas, caixas ou carrinhos de encaixes de formas e cores, fantoches, telefones etc.

Dos dois aos sete anos, a criança já fala e as brincadeiras de faz de conta e simulação que desenvolvem a imaginação e o potencial criativo são as mais indicadas, sem deixar de lado o estímulo sensório-motor. As sugestões são as casinhas de bonecas, bichos de pelúcia, instrumentos musicais, carrinhos, mesas de atividades com peças de montar e encaixar, lápis e papel, triciclos, bicicletas, quebra-cabeças, peças de construção para girar e parafusar, baldes de areia, cordas, brinquedos de controle remoto, ioiôs, massinhas de modelar, fantasias, fantoches, bonecos de diferentes personagens e cenários (cidades, fazendas e zoológicos), microfones e relógios. * Colaborou com esta reportagem a psicopedagoga clínica e institucional Carine Bosqueiro.

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Seguranรงa Seguranรงa

Praticidade Praticidade

Vรกrias Vรกrias cores cores 15


Editorial Bebê e Infantil

Giovanna Uzuelle Rebechi veste Hortelã

Eloá Denardi

veste Anjo Sapeca

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Lanna

veste Little

Barbara Marcelly Paula veste Baby Fashion

Fotos: Demétrio Razzo / Agradecimento à Ri Happy Brinquedos

Lucas Silva Granusso

Anna Coelho

veste Peteca

veste Anna Coelho

Melissa Vicelli

Enzo Silotto Marangon

veste Mundo Baby

veste Casa da Árvore


Maria Clara Cabral Simioni veste A Malukinha

Caetano Liberatori Ribeiro veste Hortelã

Paola Perissoto Graf

veste Casa da Árvore

Lucas Correa

veste Charlotte

Enrico Malaman Rodrigues

Pietra Vitalle Gomes

Alicia

Nathália De Julio Bonin

veste Peteca

veste Little

veste Charlotte

veste Maria João

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Clara Micheletti

Gabriel

Raíssa de Sampaio Barros

Gustavo Granzoto O´Flaherty

veste Charlotte

veste Anjo Sapeca

veste Hortelã

Gabriel Balestrini Cavasin

Kaíque Rafael Ferreira veste Mundo baby

Pamela Rodrigues Barbosa

Maria Eduarda

veste A Malukinha

veste Anna Coelho

veste Casa da Árvore

veste Little

18 13a.EDICAO2.indd 18

18/06/2012 12:06:25


Diogo Barboza

veste Anna Coelho

Lucas De Lucca Demiciano veste Anjo Sapeca

Lorena Silva Souza

Lucca De Dea Meletti

Barbara Marcelly Paula

veste Casa da Ă rvore

veste Peteca

veste Baby Fashion

Lorena veste Little

Miguel Francisco da Silva

Charlotte Masutti de Camargo

veste HortelĂŁ

veste Charlotte

19 13a.EDICAO2.indd 19

18/06/2012 12:06:52


Gabrielle Ponzo Caraccio

José Pedro

veste Hortelã

veste Little

Heitor Dylian Boiam Rondon Santos

Maria F. Maekawa Dias

veste Peteca

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veste A Malukinha

Ana Carolina Gonçalves veste Peteca

Theo Prada Fernandes veste Baby Fashion

Paola Ferrari Ceneviz veste Charlotte

Isabelli Cherri Soares veste Anjo Sapeca


Leticia Correa veste Charlotte

Vicente Grisolio Ragonha veste Maria Jo達o

Lucas Ponzo Caraccio

Ka鱈que Rafael Ferreira

veste Hortel達

veste Mundo Baby

Isabeli dos Reis Tetzner veste Baby Fashion

Jo達o Guilherme veste Little

Catarina Bilatto Marcio veste Anna Coelho

Sophia Arriviera veste Peteca

Melissa Vicelli veste Mundo Baby

Bruno Rodrigues Barbosa veste A Malukinha

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18/06/2012 12:07:17


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O papel dos avós Fotos: Inez Miranda

Curtindo o colinho da vovó, que também gosta de contar histórias e alimentar a imaginação da netinha

“Os avós auxiliam na construção das raízes familiares por meio de histórias e acontecimentos da família e estabelecem uma relação afetiva saudável com os netos.” Eles buscam na escola, levam no parquinho, ajudam no banho e mimam sempre que têm uma oportunidade. Cada vez mais, os avós participam ativamente da vida dos netos e, algumas vezes,

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estão mais presentes que os próprios pais. Os tempos mudaram e os avós deixaram para trás aquela imagem de senhores com cabelos brancos sentados na cadeira de balanço e com o aumento da ex-

pectativa de vida, eles têm mais vitalidade e energia para acompanhar as brincadeiras das crianças. Os avós são responsáveis pela contribuição na formação de identidade dos netos, auxiliando na


construção das raízes familiares por meio de histórias e acontecimentos da família e estabelecem uma relação afetiva saudável com os netos. Além disso, os pais não poderiam contar com pessoas tão preparadas e confiáveis para seus filhos. Mas quando o assunto é a educação, muitos se perguntam até onde deve ir a interferência dos avós e como lidar com as diferenças de opiniões entre as gerações. Em primeiro lugar, a responsabilidade sobre a educação e formação dos filhos recai sobre os pais e não é delegável. São eles que planejam as principais linhas educativas, os hábitos e os valores humanos que desejam transmitir a seus filhos. Certamente os avós podem apoiar essa tarefa, porém nunca devem permitir que lhes repassem essa responsabilidade. Outro ponto diferencial é a disponibilidade de tempo, que pode ser também a origem ou a desculpa para que recaiam sobre eles deveres que não lhes correspondem. Mesmo que os avós não concordem com a educação que o neto está recebendo, eles precisam agir de acordo com os princípios dos pais. As crianças precisam de regras, e caso pais e avós entrem

“Eles têm mais vitalidade e energia para acompanhar as brincadeiras das crianças”

em desacordo, devem conversar em particular, sem a presença das crianças. As famílias não são iguais, portanto não há fórmula que defina melhor essa relação. O importante é não deixar de conversar, dizer o

que pensa. Basta não se esquecer da delicadeza e do respeito, agradecer a ajuda e lembrar que, mesmo que se venha a errar, a responsabilidade pelas decisões com relação aos filhos agora é de vocês pais.

Vovô também se diverte com os momentos que divide com a neta 27


Foto: Inez Miranda

Vovó Cecilia, Vovô José e Fernanda

Algumas dicas para manter um relacionamento saudável entre pais e avós - Respeitar os costumes e regras estabelecidos pelos pais - Ensinar as crianças a respeitar os avós e suas orientações, quando elas estiverem sobre a responsabilidade deles. - Ensinar os filhos a aproveitar o que os avós têm de bom: tempo, carinho e amor de sobra. - Avós e pais nunca devem entrar em atrito ou se desrespeitarem na frente das crianças

Os perfis dos avós mudaram, mas o amor continua sendo o principal ingrediente da relação com os netos Foto: Arquivo pessoal

BISAVÓS

Muitas pessoas, além de terem avós e conviver com eles, têm bisavós, e isso é muito gostoso, pois os filhos têm avós e os pais deles também. É um privilégio que tem se tornado cada vez mais comum. E viva a longevidade! Se o que dizem é verdade de que avó é mãe com açúcar. Quão doce são as bisavós!

Bisavó Maria com Davi e Maria Eduarda 28


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Revolução no tratamento da flacidez

Informe Publicitário

HERTIX No tratamento por radiofrequência Hertix, ondas eletromagnéticas emitidas pelo equipamento provocam oscilação das moléculas de água, que transformam a energia eletromagnética em energia térmica. Ocorre a produção de um aquecimento na área tratada e formação de um novo colágeno (uma das fibras de sustentação e preenchimento na pele) e o aumento do metabolismo das células gordurosas. Com isso ocorre uma retração imediata e uma estimulação mais tardia das fibras colágenas, diminuindo a flacidez. Atua também na quebra de adipócitos e reduz a gordura localizada e a celulite. O procedimento é indolor, rápido e seguro, pode ser utilizado por homens e mulheres em praticamente todo o corpo. As regiões que podem ser tratadas são as seguintes: braços, costas, abdômen, flancos, nádegas, coxas e pernas. Também pode ser usado para diminuir a flacidez do rosto, pescoço e colo, promovendo um efeito imediato notável, chamado de “Efeito Cinderela” Vale lembrar que o número de sessões depende diretamente da resposta de cada indivíduo e do objetivo de tratamento. Por isso se faz necessária uma avaliação por um profissional especializado, para traçar um plano de tratamento personalizado para cada caso, podendo ser recomendados outros tratamentos coadjuvantes. Os resultados do Hertix são vistos com uma média de 5 a 8 sessões, que devem ser aplicadas por profissional qualificado.

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Dr. Lucas P. Tamani CRM 117443 Médico Clínico Geral e Pós Graduado em Medicina Estética

“O procedimento é indolor, rápido e seguro”


Informe Publicitário O que é Processamento Auditivo Central? É o que se faz com o que se ouve (Katz). É um conjunto de habilidades que ocorrem no “percurso” entre orelhas e cérebro, e que faz com que a criança faça um bom uso daquilo que ela ouviu. Não adianta ouvir perfeitamente bem, se ela não souber usar o que ouviu de forma adequada. Como acontece esse processamento auditivo? Ele corre através do amadurecimento de um conjunto de habilidades que, quando bem desenvolvidas, auxiliam a criança a localizar sons (para saber onde a professora está falando); perceber diferenças entre um som e outro (auxiliando como é a forma correta de falar); separar sons importantes de outros nem tanto (prestar atenção na aula e não no ruído do corredor da escola); guardar uma sequencia de ordens como “vá no seu quarto, feche o armário e apague a luz”; entre outras. E quando não acontece o bom desenvolvimento dessas habilidades? A criança tem desempenho pobre em ambientes ruidosos, dificuldades para seguir instruções orais, dificuldades na fala e escrita, é desatenta, tem pobre desem-

penho acadêmico, fica sempre pedindo para repetir o que foi falado. A criança comporta-se como se não escutasse, mas a Audiometria (exame de audição) aparece normal. A alteração do processamento auditivo é uma doença? Não. É, na realidade, uma descrição de déficits funcionais, um sinal de que algumas funções estão sendo realizadas de forma inadequada. E se for verificado que existe mesmo esse distúrbio? É feito um trabalho em terapia, chamado treino auditivo, que visa favorecer o desenvolvimento das habilidades auditivas alteradas, trabalho esse, normalmente, rápido e com excelente resultado. E como saber se existe esse distúrbio do processamento auditivo? É feito uma bateria de testes comportamentais, em cabine audiométrica, sem incômodo algum para a criança e este exame é um dos procedimentos realizados pelo Setor de Diagnósticos da Camminare.

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Criança tem que mastigar

Prof. Dra. Viviane Veroni Degan CRFa 4169 Fonoaudióloga

Fotos: Demétrio Razzo

Beto e Fabiana com seus filhos Theo e Lara Refeição em família: filhos se alimentam bem e desenvolvem a musculatura facial através da mastigação

Pais precisam estimular filhos a mastigar porque o processo influencia no desenvolvimento dos músculos da face e até na fala As mamães precisam estar atentas ao cardápio dos pequenos, mas devem ir além dos nutrientes. Outro item importante para o bom desenvolvimento da criança é a mastigação. Esse movimento funciona como uma espécie de exercício para a língua e para a musculatura da face. 36

O processo de desenvolvimento dos músculos da boca e do rosto começa antes mesmo da criança ganhar seus primeiros dentinhos. “A amamentação é excelente estímulo de desenvolvimento de ossos e músculos da face, e também das funções de respiração, deglutição, mastigação, fala e deve ser

exclusiva até os seis meses de idade. A criança quando suga no peito realiza movimentos intensos, que funcionam como um exercício físico”, explica a fonoaudióloga, Mestre e Doutora em Odontologia pela FOP-UNICAMP, Viviane Degan. Ainda segundo ela, todo este trabalho muscular favorece


o desenvolvimento das arcadas, que quando bem desenvolvidas, propiciam espaços adequados para a acomodação dos dentes. Além da amamentação, a alimentação também tem participação importante na maneira como a mastigação vai se desenvolver e no tipo e quantidade de estimulo de crescimento que os ossos da face e arcadas dentárias terão. E músculos mais exercitados, por meio da amamentação e da mastigação, terão mais força e habilidade para produzir sons, portanto o estímulo dessa região também pode influenciar a fala da criança. Cada fase uma consistência Após os seis meses, além da amamentação, outros alimentos (pastosos) podem ser introduzidos ao cardápio da criança, de acordo com as orientações do pediatra. Mas atenção, mamãe! É importante que nessa fase os alimentos não sejam passados no liquidificar porque ficam muito liquefeitos, não estimulam a mastigação e favorecem episódios de náusea quando pedaços maiores de alimentos são colocados na boca da criança. “A presença de pequenos pedaços vai inibindo o reflexo de vômito que ao nascimento se apresenta anteriorizado”, explica a fonoaudióloga. Inicialmente os alimentos (frutas e papinhas) podem ser passados na peneira e gradualmente podem ser associado com alimentos amassados com o garfo, até que se utilizem somente amassados com o garfo. As frutas mais duras podem ser raspadas com uma colher pequena. Com os irrompimentos dos primeiros molares por volta de 12 a

Os benefícios da refeição vão bem além da nutrição

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Alimentação adequada também auxilia no bom desenvolvimento da arcada dentária

Para crianças maiores a dica é ir aumentando o tamanho dos pedaços para que a criança tenha um ciclo mastigatório mais longo.

Para completar esse momento tão importante, um gesto de carinho entre mamãe e filhinha 38

18 meses, a criança começa a ter condições de comer alimentos mais sólidos, porém mantendo atenção para o tamanho dos pedaços, que deve ser aumentado também gradualmente. Os alimentos consistentes e mais duros devem fazer parte da dieta da criança porque estimulam o crescimento da arcada dentária, preparando-a para a acomodação dos dentes. “Introduzir alimentos mais consistentes na dieta da criança não é tarefa fácil, já que atualmente a grande maioria dos alimentos que ingerimos, mesmo na dieta de adultos, é macia, mas mesmo assim, isso é importante para o desenvolvimento”, lembra. Para as crianças que já possuem os dentes decíduos devem ser oferecidos frutas e legumes crus. Frutas mais duras, se possível com casca para ser um elemento a mais para ser triturado, como por exemplo, a maçã ou a pêra. Os legumes crus, como a cenoura, inicialmente pode ser ralada em ralo fino, depois grosso e, finalmente, cortada em palito. Cereais sem açúcar, não industrializados, mediante a autorização do pediatra, também são boa opção. “A carne, exceto moída ou desfiada, é o que temos de mais consistente. Para crianças maiores a dica é ir aumentando o tamanho dos pedaços para que a criança tenha um ciclo mastigatório mais longo. É importante os pais se certificarem que a criança tem condições para boa mastigação, pois dificultá-la em um quadro de desequilíbrio pode gerar malefícios”, aconselha Viviane.


“Não se deve retirar o alimento da colher raspando-o nos dentes da criança”

Dica! A escolha do talher também é importante. A colher deve ser sempre de acordo com o tamanho da boca da criança: inicialmente, a de café, e depois, a de chá. “Somente a ponta da colher deve ser colocada na boca e deve-se esperar que a criança retire o alimento com os lábios. Este movimento é importante também para os músculos que atuarão na fala. Não se deve retirar o alimento da colher raspando o alimento nos dentes da criança”.

Veja a seguir o passo a passo de como se faz o Sanduíche do Palhacinho

Ingredientes: 1 cenoura, 1 pimentão vermelho, 1 tomate, 1 ovo, azeitonas pretas sem caroço, 4 fatias de pão integral 2 colheres de sopa de creme de ricota, 1 pepino e mussarela. Rendimento: 2 sanduíches. 39


Passo a Passo

Cozinhar um ovo Cortar as fatias de pĂŁo com forma redonda

Ralar uma cenoura

Passar o creme de ricota no pĂŁo e acrescentar pepino e tomate

Cortar duas rodelas de ovo para os olhos

Cortar duas fatias de azeitona preta sem caroço 40


Fotos: Edu Cesar/Fotoarena

Colocar a boca do palhaço bem perto da borda do pão Colocar os olhos logo acima da boca

Fazer a boca do palhaço no queijo em forma de meia lua

Cortar uma bola pequena do pimentão vermelho

Retire uma pequena tira do pimentão para o chapéu

Fazer o chapéu retirando as laterais de uma fatia grossa do pepino

*As informações foram retiradas do site http://delas.ig.com.br

Cortar a boca em formato de meia lua no pimentão vermelho

Colocar dois punhados de cenoura ralada ao lado do pão

Colocar o nariz, boca, chapéu e olhos no lanche 41


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Plástica no pós-parto: quando fazer?

Dr. Edmundo Simões CRM 53078 Cirurgião Plástico

Fotos: Inez Miranda

“Uma boa maneira de voltar ao mesmo corpo depois do parto é começar a pensar nisso ainda durante a gestação” 44

A gravidez traz mudanças no corpo de toda mulher: as mamas aumentam, a pele estica e o peso aumenta. Depois do parto, as mães nem sempre gostam ou aceitam o resultado: flacidez, acúmulo de gordura e estrias. Mesmo sabendo que todas essas consequências são naturais das transformações hormonais e adaptações orgânicas, muitas mulheres têm o desejo de ter o mesmo corpo, ou melhor, de antes da gestação. Existem aquelas que têm a genética como aliada, e outras, que seguiram uma dieta equilibrada com exercícios físicos. Para elas, recuperar a silhueta pode ser mais rápido. Mas, para a grande maioria das mulheres, o processo pode ser um pouco mais longo e algumas, acabam optando pelas cirurgias plásticas. “A orientação é fazer a plástica depois de ter tido todos os filhos. Se fizer a cirurgia e, posteriormente, engravidar, a mulher pode perder parte ou todo o procedimento, dependendo de quanto ela engordar”, explica o cirurgião plástico, Edmundo Simões. O melhor momento para realizar a cirurgia é de no mínimo três meses após parar de amamentar, já que durante o aleitamento, a mulher não pode utilizar nenhum medicamento. A plástica só poderá ser feita se a paciente tiver emagrecido, porque esse procedimen-


to não servirá como forma de emagrecimento, apenas para proporcionar maior harmonia estética. As intervenções mais comuns pós-parto são a correção na mama, por conta da flacidez que pode surgir por causa do grande aumento e diminuição do tamanho em um curto espaço de tempo, e vão desde a implantação de silicone, cirurgias para diminuir ou levantá-las, e ainda, as no abdômen. As gordurinhas localizadas podem melhorar com a lipoaspiração e a flacidez, com a abdominoplastia. Hoje, a cirurgia lipoabdominoplastia é bastante comum é une os dois procedimentos. Para qualquer intervenção, a mulher precisa estar preparada para o período pós-cirúrgico. “A paciente precisa lembrar-se que ficará 90 dias sem carregar peso algum, com um bebê em casa, isso pode ser um desafio”, alerta Simões. Embora a cirurgia plástica pareça ser a solução para todos os problemas, ela não deve ser a primeira opção da mãe. “Ela deve emagrecer, ter uma dieta equilibrada e praticar atividades. As plásticas só valem para a gordura localizada e a flacidez”, lembra. Uma boa maneira de voltar ao mesmo corpo depois do parto é começar a pensar nisso ainda durante a gestação: exercícios físicos desenvolvem mais a musculatura e evita a flacidez muscular, além de ajudar no controle do peso.

“O melhor momento para realizar a cirurgia é de no mínimo três meses após parar de amamentar, já que durante o aleitamento, a mulher não pode utilizar nenhum medicamento”

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47 Informe Publicitรกrio


Fraturas na primeira infância Dr. Daniel Ribeiro CRM 123966 Ortopedista

Foto: Arquivo pessoal

“No que eu vi a mãozinha solta, sem muito movimento, na hora percebi que tinha fratura. Era como se doesse em mim.” Koppe Como evitar quedas e quais as providências em caso de acidentes envolvendo fratura. Quando tinha apenas dois anos e três meses, a pequena Ana Beatriz Moreira Koppe ganhou um acessório diferente: um gesso no bracinho direito. “Coloquei-a sobre a cama para trocar sua fralda e ela simplesmente se atirou no chão. Tentei evitar sua queda direta ao chão esticando minha perna esquerda e acho que evitei que ela 48

batesse a cabeça. Ao apanhá-la do chão já notei sua mãozinha meio pendurada e o choro muito desesperado. Tentei acalmá-la, mas percebi que algo mais sério tinha ocorrido”, conta o pai Valter Koppe, que estava sozinho na hora do acidente. Nessa pequena queda, Ana Beatriz fraturou o braço em dois locais diferentes. De acordo com a coordenadora de enfermagem do SAMU, Gisele Correa Barbosa, os acidentes mais

comuns na primeira infância ocorrem principalmente dentro de casa. “Geralmente estão relacionados à falta de supervisão dos pais/responsáveis ou à exposição a locais perigosos”. Mas durante essa fase da infância, dentro e fora de casa, é preciso redobrar o cuidado porque o corpo está em pleno crescimento e desenvolvimento, e qualquer que seja a lesão, poderá ter complicações futuras.


O que fazer em caso de acidentes Nessa fase é muito importante que os pais proporcionem brincadeiras que estimulem a criatividade e a consciência corporal das crianças, porém um momento de diversão acompanhado de distração pode acabar em um acidente. Em casos de fraturas, por exemplo, os pais nunca devem mexer no local. “Em situações mais graves com perda de consciência ou múltiplos traumas o paciente não deve ser mobilizado por pessoas não treinadas. O melhor a fazer é discar o 192. Como a maioria das fraturas em crianças não se enquadra nesses casos, o primeiro socorro deve se basear em estancar possíveis sangramentos, mover o mínimo possível o membro acometido e encaminhar o paciente a UBS mais próxima, o mais rápido possível. A tentativa de redução de uma fratura pode ocasionar lesão neurológica ou vascular no membro manipulado, devendo ser realizada apenas por um médico”, alerta o ortopedista Daniel Ribeiro. Mesmo que na hora do acidente as emoções sejam muitas, é preciso que os pais mantenham a calma para não prejudicar o estado de saúde da criança. “No que eu vi a mãozinha solta, sem muito movimento, na hora percebi que tinha fratura. Era como se doesse em mim. Havia carro em casa, mas a cadeirinha estava no outro carro com minha esposa. Liguei em diversos pontos de táxi e nenhum atendeu. Como tinha relatado o caso ao funcionário da portaria do condomínio onde moramos, acabei por ser levado ao Hospi-

tal Unimed pelo carro de ronda da empresa que cuida do acesso e segurança do condomínio. Não fiz qualquer tentativa de colocar o osso no lugar até porque, da forma como ela chorava, eu não teria coragem de mexer”, relata Koppe.

De acordo com o ortopedista, os traumas esqueléticos correspondem a quase 15% de todas as lesões em crianças, sendo 15-30% destes na cartilagem de crescimento. “Uma das principais complicações em fraturas na primeira infância e em lesão da cartilagem Fotos: Demétrio Razzo

“A supervisão pode minimizar riscos potencialmente maiores e as quedas mais graves podem ser evitadas.”

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de crescimento, é a deformidade desses ossos, em até 10% dos casos”, explica Ribeiro. As consequências de uma fratura também podem ir além dos danos físicos. “A criança nessa fase, encontra-se em crescimento e desenvolvimento, assim a ocorrência de uma fratura, pode prejudicar esse momento, pois é por meio das brincadeiras, das questões lúdicas, que ela se desenvolve”, lembra Gisele.

estão aprendendo a andar, se movimentam muito quando testam um brinquedo novo, e todo esse processo é natural e importante para o desenvolvimento. Porém, a supervisão pode minimizar riscos potencialmente maiores e as quedas mais graves podem ser evitadas. Por exemplo, prenda as crianças com o cinto de segurança em cadeirões e carrinhos de bebê; não posicione mobília próxima a janelas; auxilie e supervisione crianças próximas a escadas, degraus e varandas; use portão de segurança no topo e no pé da Prevenção Não é possível evitar todas as escada para impedir o acesso da quedas. As crianças caem quando criança; proteja a janela com redes

ou grades de segurança; ao praticar esportes, não deixe de colocar os equipamentos de segurança; e verifique os equipamentos de recreação do playground, que não devem ultrapassar a altura de 1,5 a 2 metros. Após o susto, a rotina na casa família Koppe mudou. “Além do aumento do cuidado de nossa parte, como ela já conseguia entender alguma coisa, usamos o acidente para conscientizá-la diante de qualquer excesso nas brincadeiras, sem que isso se transformasse em um trauma em tão tenra idade. Ela própria passou a tomar muito cuidado”, relata.

Foto: Demétrio Razzo

“Ela própria passou a tomar mais cuidado” Koppe

Foto: Arquivo pessoal

“Usamos o acidente para conscientizá-la diante de qualquer excesso nas brincadeiras , sem que isso se transforme em um trauma ”

Koppe Valter, Ana Beatriz e Ismênia

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Teste do Pezinho Dr. Egeu Bosse CRM 75762 Neurologista Infantil Foto: Reprodução

“Os caminhos do seu filho dependem deste primeiro passo.”

O Teste do Pezinho é um exame laboratorial simples que tem o objetivo de detectar precocemente doenças metabólicas, genéticas e ou infecciosas que poderão cau52

sar lesões irreversíveis no bebê, como por exemplo, deficiência intelectual. A maioria das doenças pesquisadas pode ser tratada com sucesso desde que diagnosticadas

antes mesmo de manifestar os primeiros sintomas. Esse teste faz parte dos exames de triagem neonatal e é garantido por lei. No Sistema Único de Saúde (SUS) o exa-


“Os pais devem sempre ficar atentos ao desenvolvimento da criança e se perceberem alguma alteração, devem sempre procurar um médico, e seguir as orientações necessárias.”

me cobre a identificação de até quatro doenças (fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, anemia falciforme e fibrose cística). O teste pode ser realizado nos postos de saúde, sem nenhum custo. No entanto, o médico neurologista da APAE de Limeira, graduado e residente pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e membro efetivo da Academia Brasileira de Neurologia, Dr. Egeu Bosse, lembra que existem hoje testes mais completos como o teste do pezinho ampliado ou teste super, que podem detectar outras doenças, que somadas podem chegar a 46 doenças. O médico observa que seria fundamental que as autoridades de saúde, em âmbito municipal, estadual e federal se mobilizassem e pudessem oferecer os testes completos para toda a população in-

fantil. Mas até que isso aconteça, eles são os mais indicados, pois se identificadas algumas destas doenças precocemente, ainda que haja um custo, a triagem poderá fazer toda a diferença na qualidade de vida do bebê. “Para o teste do pezinho existem valores de referência, ou seja, existem resultados padronizados e quando o resultado obtido em um teste não é condizente com estes valores, podemos dizer que o mesmo está alterado. Geralmente, recomenda-se refazer o teste para que a anormalidade seja confirmada”, explica Dr. Egeu. Ainda falando sobre possíveis alterações, o médico explica que todas são passíveis de tratamento e o que é mais importante, podem ser tratadas precocemente e isso pode fazer toda a diferença. “O pediatra deve fazer a análise

do exame e quando necessário, o bebê também poderá ser encaminhado para realizar o tratamento com outros especialistas, como por exemplo, endocrinologista, hematologista, geneticista, otorrinolaringologista, entre outros”. O tratamento irá depender da doença detectada, podendo ser por meio de medicamentos específicos, ou de dietas balanceadas, de acompanhamento com nutricionistas, etc. Importante é que os pais devem sempre ficar atentos ao desenvolvimento da criança, ao desenvolvimento motor, ao desenvolvimento da fala e da linguagem, ao comportamento, à capacidade de aprendizagem, aos aspectos da saúde e na dúvida, ou se perceberem alguma alteração, devem sempre procurar um médico, e seguir as orientações necessárias.

“Todas as possíveis alterações, são passíveis de tratamento e o que é mais importante, podem ser tratadas precocemente e isso pode fazer toda a diferença.”

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São quatro tipos: Teste Básico: é o teste mais simples e que pode identificar 04 doenças: hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria, anemia falciforme e fibrose cística. Teste Mais 07: detecta até 07 doenças: hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria, anemia falciforme, fibrose cística, leucinose, deficiência de biotinidase e toxoplasmose. Teste Mais 10: hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria, anemia falciforme, fibrose cística, leucinose, deficiência de biotinidase, toxoplasmose, galactosemia, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de G6PD. Teste Super: detecta as 10 doenças do teste Mais e outras 36 importantes doenças (grupo das aminoacidopatias e do ciclo da uréia, distúrbios dos ácidos orgânicos e distúrbios da oxidação dos ácidos graxos).

Foto: Reprodução

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Mercado de Luxo

Fotos: Reprodução

eletrônicos e dezenas de acessórios. Mas não são só produtos, existem serviços sofisticados para quem quiser e puder. Já ouviram falar em Baby Planner? São vistas como as melhores amigas de uma grávida, auxiliam a gestante desde o início em mil detalhes como a indicação de profissionais de todas as áreas, planejamento do enxoval e muito mais.

Um pouquinho de excessos com a prole não faz mal. Pensando assim, muitos pais tem alimentado um mercado que cresce a passos largos: o mercado de luxo infantil. São novidades e inúmeros produtos diferenciados, às vezes caros e extravagantes, mas que invadem esse enorme nicho formado por roupas, brinquedos, jóias, carrinhos, óculos, sapatos para bebês, botas,

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Saindo das fraldas sem pressa

Fotos: Demétrio Razzo

Elisangela com seu filho Josué Com o uso desse importante equipamento, mamãe incentiva o filho a sair das fraldas

Toda mudança na rotina de uma criança deve respeitar sua individualidade e seu ritmo. Em vez de pressa, bom humor, criatividade e paciência dos pais ajudam muito os filhos em uma fase que não tem idade exata para chegar: a hora de deixar as fraldas. Toda mudança na rotina de uma criança deve respeitar sua individualidade e seu ritmo. Em média, por volta dos dois anos, os pequenos começam a usar a privada ou o penico, mas o início varia de acordo com seu amadurecimento neurológico e fisiológico. Traduzindo, alguns sinais físicos, com58

portamentais e até cognitivos podem indicar se o seu filho está preparado para o desfraldamento. Andar com firmeza, fazer bastante xixi de cada vez (e não de pouquinho em pouquinho), fazer cocô razoavelmente sólido (em horários mais ou menos previsíveis) e ficar “seco” por pelo menos três horas (sinal de que os músculos da bexiga conseguem segurar a urina) são alguns indícios de que o momento de usar o banheiro chegou.

Acrescenta-se nesta lista de itens a capacidade do seu filho já ficar sentado na mesma posição entre dois e cinco minutos, conseguir abaixar e levantar as calças e ficar incomodado quando a fralda está suja ou molhada. Os pais também devem observar se a criança não demonstra resistência à ideia de usar o penico ou a privada e se, de fato, está em uma fase em que gosta de colaborar e não ser “do contra”. Entre os sinais cognitivos, veja se


seu filho segue instruções como “vá pegar aquele brinquedo”, se compreende que cada coisa tem seu lugar, se percebe que está com vontade de ir ao banheiro ou ainda se é capaz de segurar a vontade um pouco. O número de sinais é elevado porque o segredo do êxito para o desfraldamento é só começar o processo quando a criança realmente já tiver capacidade física (controle esfincteriano) para segurar as necessidades. Quando se adianta o processo, ele acaba levando mais tempo, fica mais trabalhoso e estressante. Enfim, se os sinais indicarem que realmente a hora de sair das fraldas chegou, verifique ainda se a rotina do seu filho está tranquila, pois grandes mudanças na escola ou na família podem atrapalhar o desfraldamento. Vale lembrar que aprender por imitação auxiliará muito a compreensão, ou seja, deixe que o filho veja a mãe e o pai fazerem xixi, pois vai notar que há diferenças na forma de usar o banheiro entre meninos e meninas.

Tirar a fralda de uma vez ou gradativamente? Antes de iniciar o desfraldamento, é preciso decidir se a fralda diurna será tirada de uma vez só ou de forma gradual, colocando-a sempre que necessário, quando for sair de casa, por exemplo. Tirar de uma vez às vezes agiliza o processo, mas os pais precisam se preparar para um grande número de acidentes. O ideal é iniciar esse procedimento no calor, de preferência quando a família for passar bastante tempo em casa. Existe a possibilidade, se a criança estiver realmente pronta, de em menos de uma semana o desfraldamento estar completo. Já a retirada gradual tende a demorar bem mais, mas se encaixa melhor na rotina e nos compromissos, como escola ou saídas para a casa da avó. Nesse caso, proponha deixá-la sem fralda por algum tempo sempre que puder e faça bastante festa sempre que ela pedir para fazer xixi ou cocô no penico ou quando a fralda ficar seca. Brincadeiras como livrinhos no banheiro ou produtos de limpeza coloridos, que mudam de tom quando a criança usa o vaso sanitário, tornam o desfraldamento mais divertido.

PENICOS O penico, que proporciona mais

Quando se adianta o processo, ele acaba levando mais tempo, fica mais trabalhoso e estressante. Transformar o desfraldamento em brincadeira auxilia muito a criança nesse processo 59


segurança à criança, continua sendo o equipamento mais recomendado pelos especialistas. Mostre a seu filho que esse objeto é dele e deixe-o sentar até com roupa se quiser. Com calma, sugira que experimente sentar sem a roupa e não se assuste se a criança estranhar. Se achar gelado, por exemplo, não force e só incentive. É preciso muito cuidado para não pressionar os filhos, um dos maiores erros que os pais cometem involuntariamente. Caso houver recusa inicialmente, brinque com uma boneca ou um bichinho de pelúcia, colocando-o para fazer xixi e cocô no penico. Deixe-o sempre em um lugar acessível e mantenha a porta do banheiro aberta. ACESSÓRIOS QUE AJUDAM O adaptador para o vaso sanitário também é ótimo porque evita que a criança caia e poupa os pais da operação de lavar o penico. No entanto, adverte-se que o acessório pode assustar no começo e, portanto, deve ser usado quando a criança estiver mais treinada. Um banquinho bem firme também é uma sugestão para este momento, pois ajuda seu filho a alcançar o vaso sanitário quando quiser experimentar a privada. Também serve para apoiar os pés enquanto estiver sentado e será

Somente quando a criança estiver sem fraldas o dia inteiro, os pais podem começar a pensar em tirar a fralda noturna. 60

Roupas fáceis de tirar O desfraldamento não é o momento oportuno para usar jardineiras, macacões, calças com cintos ou vestidos complicados e meia-calça, no caso das meninas. Prefira roupas de elástico. Por falar nisso, não se esqueça de comemorar sempre que seu filho fizer xixi ou cocô no lugar certo. Por outro lado, controle a ansiedade porque, se cada ida ao banheiro for a coisa mais importante da sua vida, a criança vai perceber e pode ficar nervosa. Todo o esforço pode ser em vão se os pais perderem a paciência e fizer o filho se sentir mal porque o xixi ou o cocô escaparam. Nada de broncas, pois mesmo as crianças mais treinadas têm acidentes de vez em quando. Se as escapadas estiverem ficando frequentes demais e a criança parecer não se importar, talvez seja preciso dar uma pausa e começar o processo daqui a alguns meses. útil na hora de lavar as mãos. Levar as meninas nas lojas para escolherem calcinhas e os meninos cuecas também incentivam os pequenos a abandonar as fraldas e ficarem mais parecidos com a mamãe ou o papai. As pull-ups, fraldas de treinamen-

to que vestem como calcinhas, são boas para esta fase, porque não vazam se ela se esquecer de pedir, e podem ser baixadas e levantadas pela própria criança, o que não acontece com a fralda, porém são caras e mais difíceis de encontrar.

Depois que a criança se acostumou com o penico, é hora de aprender a usar o adaptador de vaso sanitário


Bonecas Clean

Mam達e Darciana, Giovanni e Papai Danilo

Aninha com Carina e Papai Maicon

Galinha Pintadinha

Placidia, Simone, Giovanni e Darciana

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Uma grávida nunca bebe sozinha Prof. Dr. João Monteiro de Pina Neto CRM 26450 Geneticista

“Qualquer quantidade de álcool na gestação, por menor que seja, pode colocar em risco o desenvolvimento do bebê.”

Quanto uma mulher pode beber de álcool durante a gravidez? Nada! Zero! É esta a reposta dos especialistas, uma vez que não há mais dúvidas sobre os efeitos do álcool para os bebês. A Síndrome Alcoólica Fetal (SAF) é considerada a pior das conseqüências relacionadas ao consumo de álcool na gestação, mas há ainda outros transtornos ligados ao álcool na gravidez, que somados, estima-se que afetem cerca de 12 mil crianças por ano no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. Além de aumentar os riscos das crianças nascerem com problemas motores, físicos e mentais, o álcool ingerido na gravidez pode provocar aborto, nascimento prematuro, surdez, cegueira, malformações nos ossos e nos órgãos como rins, fígado e até no coração. Déficit de atenção, dificuldades para se concentrar, hiperatividade 62

ou problemas de relacionamento também estão relacionados à ingestão de álcool na gravidez. Alguém daria um copo de pinga para um recém-nascido? Na prática, é quase isso que acontece quando uma mulher grávida bebe. O doutor João Monteiro de Pina Neto, professor titular do Departamento de genética da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP é especialista neste tema e conta que em 1973 foi publicado pela primeira vez nos Estados Unidos dados sobre os efeitos fetais do álcool. “O álcool é hoje considerado o agente mais tóxico para o SNC- Sistema Nervoso Central, tanto para adultos como principalmente para fetos e age de forma a induzir a destruição neuronal”, explica. “Como o fígado do feto é imaturo, o álcool atinge mais ainda o SNC do feto do que de um adulto e as lesões são extensas. Consideramos dois quadros clínicos: A SAF - que é uma

microcefalia com redução da massa encefálica e lesões em muitos outros órgãos, e os Efeitos Fetais do Álcool, que são menores, sem microcefalia, mas com alterações comportamentais. Não há período da gestação isento de efeitos, mas o início é o período pior, principalmente 50 dias após a fertilização”, orienta.


Indicações Inchaço e dores nas pernas Dor na região lombar, pelve, ombros, etc Perda de urina durante e após a gestação Alívio de dor e desconforto muscular Alívio dos desconfortos respiratórios

Benefícios Melhora a disposição física Promove o bem estar Melhora da auto estima Diminui ansiedade e estresse Diminui risco de depressão

Atendimento Especifico para Gestantes: PILATES SOLO, REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL (RPG), DRENAGEM LINFÁTICA, PREPARO PARA O PARTO E ORIENTAÇÕES Espaço Terapêutico - Saúde e Educação Avenida Antonio Ometto, 616 Vila Cláudia — Limeira SP

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Feliz Aniversário Fotos: Arquivo pessoal

Aniversário Ahanna e Arissa com Vovô Rêgo, mamãe Ladjane, Ahanna 5 anos, Vovó Tereza, Arissa 2 anos, papai Reginaldo e Vovó Maria

Aniversário de 8 anos da Carolina Bertanha Peruchi - Filha de Geraldo Jose Peruchi e Graziela Bertanha Peruchi

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Retratinhos da Vida

ieri Spinelli Manuela Jan 1 ano

Isabella Anjos da Silva 9 meses

Ex�ediente

Coordenação e edição Raquel Penedo Oliveira Jornalista responsável Raquel Vieira - MTb 26.370

Bian

ca Gr opp 4 me o da Silv a ses

Lorena Sandrin de C. Ferreira 10 meses

Vitor Polido Bon fim 2 meses

Fotografia Inez Miranda Demétrio Razzo

Comercial Aderley Negrucci 9155-5100

Projeto gráfico e diagramação Depto. de arte - Vida bebê

Administrativo 3713-2212 | 3446-2919

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Maria Valentina Hebling Silvestre 11 meses

O conteúdo das reportagens são de inteira responsabilidade dos colaboradores, assim como as informações contidas nos anúncios.

e-mail: revistavidabebe@gmail.com


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