Vitrine Revista - nov2014 - Novo projeto gráfico, nova proposta... Vitrine - Uma opção inteligente!

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#58 nov/2014

Se a vida simples ĂŠ uma delĂ­cia, por que a gastronomia simples nĂŁo seria?






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{carta ao leitor} De cara nova Em outras oportunidades já falamos muito aqui sobre mudanças, novos rumos, sair da zona de conforto. Isso é o que a Vitrine Revista vem fazendo ao longo de todos esses anos. Mudando sempre, publicando textos interessantes que atraiam a atenção do leitor, entrevistando pessoas que acrescentem algo na vida das outras pessoas. Cuidando do conteúdo entendíamos que estávamos cuidando para entregar ao nosso leitor um veículo de qualidade. Mas, como o cuidado e o respeito com

o leitor é algo muito sério para a Vitrine Revista, pensamos em inovar também na área de design da revista para dar maior leveza às informações. E para combinar com todas essas mudanças, nossa capa destaca o trabalho do cozinheiro Olivier Anquier, que nos recebeu em seu restaurante, em São Paulo, para um bate papo muito interessante. Na edição de novembro, o leitor faz uma viagem pelo México e Buenos Aires, além de um passeio pela Amazônia. Na editoria de gastronomia,

destaque para a comida feita para os amigos, com uma receita deliciosa de feijão tropeiro. Na editoria de saúde, um projeto uniu profissionais para auxiliar no emagrecimento, promovendo a qualidade de vida. Destaque ainda para nosso designer Vitor Kobbaz, responsável também pelas fotos do novo site do Cristo Redentor. Então é isso, o mesmo respeito com o leitor, com uma proposta inovadora! Espero que gostem. Excelente leitura!!!

{expediente} DIREÇÃO GERAL Andréa Monteiro, Maura Lídia do Vale CONSELHO EDITORIAL Agostinho Pereira Lopes Júnior REDAÇÃO E JORNALISTA RESPONSÁVEL Maura Lídia do Vale MTB 25.727 JORNALISTA Mayra Souza DIAGRAMAÇÃO Bruno Monteiro e Vitor Kobbaz FOTOGRAFIA Vitor Kobbaz CAPA Vitor Kobbaz PUBLICIDADE Bruno Monteiro REVISÃO Marly Léa Ferreira do Vale IMPRESSÃO Resolução Gráfica COLUNISTAS Adriana F Flores Mafra, Cristiane Abreu e Giovanni Romão

COMERCIAL Andréa Monteiro 12 3527-2870 / 9 9772-3077 | Maura Lídia do Vale 12 9 9773-0118 FALE CONOSCO Rua Dr. Monteiro César, 237 Centro - Pindamonhangaba - SP vitrinerevista@terra.com.br www.vitrinerevista.com.br | www.facebook.com/vitrinerevista | 12 3527-2870 DISTRIBUIÇÃO gratuita e dirigida nas cidades de Pindamonhangaba e Taubaté TIRAGEM 4.000 exemplares

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#ProjetoClínicaFacce Dr. Luciano Prudente

Há pouco mais de seis meses nasceu a ideia de realizar um projeto que associasse alimentação saudável e a prática regular de atividade física, visando o combate a obesidade e o sedentarismo. Mas o que levaria um cirurgião plástico a realizar um projeto em que um dos resultados mais evidentes seria o emagrecimento de seus participantes. Não seria mais simples realizar uma lipoaspiração? A lipoaspiração é um procedimento cirúrgico cuja maior finalidade é a melhora da definição do contorno corporal. A interpretação errada da lipoaspiração ser uma cirurgia para emagrecimento, muitas vezes é frustrante para médico e pacientes. De acordo com os critérios de segurança estabelecidos pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, só podemos retirar de 5% a 7% do peso de um paciente em gordura, dessa forma se eu operar um paciente muito acima do peso, dificilmente atingiremos o objetivo proposto, o de modelar o corpo. Além disso, sempre que operamos um paciente muito acima do seu peso ideal ou até mesmo já com algum grau de obesidade, sabemos que seus riscos cirúrgicos aumentam consideravelmente. A obesidade é hoje um dos maiores problemas de saúde pública mundial, cerca de 20% da população mundial possui algum grau de obesidade. No Brasil, mais de 50% da população esta acima do peso, e desses, cerca de 20% já estão

obesos e possuem algum grau de complicação relacionada a doença. Além do desconforto que o excesso de peso causa, junto com a obesidade aparecem os problemas cardiovasculares como varizes, aterosclerose, infarto cardíaco e derrames cerebrais; entre as doenças endócrinas, o diabetes e suas complicações lideram a lista; problemas articulares, problemas afetivos e sociais e, até, distúrbios psicológicos podem acompanhar a doença. Pois bem, realizar uma lipoaspiração até poderia ser a opção mais “fácil” para a perda de peso, mas com certeza não alcançaríamos nosso objetivo proposto e muito menos estaríamos contribuindo para a saúde dos nossos pacientes. Baseado em todos os fundamentos que me foram confiados quando da minha formação em medicina, levei a ideia adiante, e apoiado pela minha família e amigos que também prezam pela saúde das pessoas, criamos o PROJETOCLINICAFACCE, em que duas pessoas ao acaso seriam selecionadas e submetidas a uma rigorosa rotina de exercícios físicos e alimentação balanceada, durante um período de noventa dias, sempre acompanhados pelos melhores profissionais da região, e, em troca, teriam que perder alguns quilos de forma saudável. No inicio do projeto, estabelecemos uma meta de eliminar nove quilos em noventa dias, mas os resultados obtidos foram muito além.


Selecionados os participantes, Priscila Lopes e José Oswaldo Cabral, e com objetivo estabelecido, iniciamos nosso projeto. Durante esses noventa dias, o que parecia fácil para nós, organizadores, tornou-se para eles o maior desafio de suas vidas. Ambos estavam sedentários e acima do peso. Mais do que a luta contra a balança, a rotina de exercícios intensos os levava sempre ao limite da resistência física e psicológica. “... o mais difícil foi me focar na dieta nos encontros com os amigos, nossa vida social é bastante agitada, sempre estamos juntos de parentes e amigos, e geralmente acompanhado de alimentos e bebidas altamente calóricos...”, relatou Oswaldinho. “...Apesar de todas as dificuldades que tive durante o projeto, hoje posso dizer com certeza, o apoio da família e dos amigos foi fundamental. Hoje sei quem realmente se preocupa com o meu bem estar e minha felicidade, provei que sou capaz de mudar meus hábitos e melhorar minha qualidade de vida...”, relatou Priscila. Mesmo com acompanhamento profissional intenso, os nossos dois guerreiros apresentaram problemas físicos, o que obrigava a equipe da Academia Cunzolo Acqua a ajustar, constantemente, a rotina de treino de nossos participantes. Enquanto a Dra Carolina Alves, nutricionista, ajustava a dieta de acordo com a rotina de exercícios, cabia ao Restaurante Santo Alimento, prepará-la de forma nutritiva e com baixo teor calórico. Dr. Luciano Prudente e Dr. Rodrigo Cabral, cuidaram da parte médica, e a Farmapro, farmácia de manipulação, e a Vita Magic Suplementos, ficaram responsáveis pela elaboração e fornecimento dos suplementos prescritos. A HERING STORE de Taubaté também apóia a

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mudança do estilo de vida e hábitos saudáveis, e participou do projeto fornecendo as roupas fitness para a prática de atividade física. A baixa ingestão de alimentos calóricos associados ao gasto elevado de energia decorrente da atividade física intensa, pode desencadear em algumas pessoas o aumento da ansiedade e irritabilidade, uma situação semelhante ao “stress”, neste momento a participação da psicóloga Dra. Ana Beatriz, foi fundamental. Bem, contra tudo e contra todos, Oswaldinho e Priscila venceram o desafio; com menos 9,1 quilos e 12 cm de circunferência abdominal perdidos, Oswaldinho Cabral se sente muito mais disposto para encarar as rotinas do dia a dia; Priscila Lopes está 9,4 quilos mais magra e com 9,5 cm a menos de circunferência abdominal, corpo mais definido, muito mais disposta e com um sorriso estampado no rosto de causar inveja (risos). Brincadeiras a parte, ambos os participantes e todos os organizadores entenderam os reais objetivos do projeto: independente do seu peso atual e da sua rotina diária, só você é capaz de realizar a mudança que você procura, o sedentarismo e a obesidade são dois grandes inimigos da nossa saúde. Mesmo que te ofereçam todos os recursos possíveis, as dificuldades e imprevistos sempre irão existir, e cabe a você seguir em frente e não desistir. Quanto mais próximo você estiver do seu peso ideal, melhores serão os resultados de qualquer procedimento cirúrgico. #PROJETOCLINICAFACCE, mais saúde no seu dia a dia. Ah, e para quem acha que o projeto acabou, ainda vem novidades nos próximos meses!!!


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anquier Maura Lídia do Vale

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Uma das coisas mais interessantes que a profissão de jornalista nos proporciona é a de conhecer personalidades tão diferentes e tão generosas. Digo isso porque o Cozinheiro Olivier Anquier, recebeu a equipe da Vitrine Revista em seu restaurante L’Encôntre d’Olivier, em São Paulo, para uma conversa muito gostosa. Falamos sobre o início de carreira, sobre o amor pelo Brasil, sobre cultura e gastronomia, é claro. O bistrô tem o conceito de Menu único, unindo simplicidade e sofisticação: de entrada uma salada de folhas com o tempero característico a base de mostarda francesa. Como prato principal um entrecôte (um contra filé com um corte especial – o melhor que eu já comi na vida!) regado com um molho delicioso (queria muito a receita, mas é segredo de família), acompanhado de batatas fritas, servidas sem limite. Eu diria que até aí, já tinha sido uma experiência gastronômica de tirar

o fôlego. Mas, nada se comparou aos olhos dos amantes da sobremesa, quando o garçon nos trouxe o carro-chefe da casa, o Royal de Chocolate servido às colheradas, um mousse delicado e de sabor inesquecível, até mesmo para uma pessoa como eu, que não é apaixonada por doces. Tudo isso por um preço único. Durante o almoço, era impossível não observar os detalhes do lugar, como a delicadeza dos azulejos, no bar; a decoração que se encaixa perfeitamente com as mesas e, ainda, um painel de fotos da família Anquier no final do corredor. Era impossível deixar de observar o carinho de Olivier com seus clientes. Enfim, tudo ali deixava nosso almoço ainda mais especial e a expectativa de que nosso bate papo seria muito interessante também. Então, dividimos com você, leitor, a entrevista que fizemos com o Cozinheiro – é assim mesmo que ele se intitula – Olivier Anquier.

Vitrine Revista – Você foi modelo, é fotógrafo, cozinheiro, apresentador, apaixonado por fusca. Como você definiria Olivier Anquier? Olivier Anquier - Como eu definiria Olivier Anquier dentro do que você falou? A prova de uma pessoa que se construiu acumulando experiência.

VR - Você veio a primeira vez para o Brasil como turista. O que te fez voltar para cá e ficar? OA - Então, como você disse eu vim como turista em 1979. Não vim largando a França, vim de passagem, mas, me deparei com um país com uma cultura que me agradou muito, prin-


“Eu sou um contador de histórias e para contar histórias, você tem que ir buscá-las. Tem que vivê-las. Tem que se colocar no lugar do outro. O barato é o contato com as pessoas, eu gosto de gente”


cipalmente, a maneira que o brasileiro enxerga a vida. Descobri que era muito mais próximo do que eu queria para a minha vida. Isso que me fez ficar até 19 84 direto e iniciar a profissão de modelo, por necessidade, porque não falava a língua. Depois voltei para França, para ver se o que tinha começado aqui iria continuar na França. E acabei tendo uma evolução na profissão, fui um dos 10 modelos mais solicitados nos anos 80. Quando decidi voltar, minha decisão foi tomada por três motivos: Eu já estava trabalhando como modelo há 9 anos e já estava me entediando. Meu pai faleceu e o terceiro motivo foi a saudade e o desejo de voltar mesmo. Em 1989 voltei pela segunda vez, aí sim, vim determinado a ficar. Foi quando montei meu primeiro restaurante em Jericoaquara. VR - O que mais te encantou no Brasil? AO - O jeito do brasileiro de encarar a vida. Todos têm problemas, mas, o brasileiro, tem um jeito especial de enfrentá-los. O brasileiro é, muito mais pra cima, muito mais bem humorado. VR - A comida está diretamente ligada à emoção? OA - Sim. Por que muitas vezes você tem vontade de comer o que comia na infância? Porque a comida está diretamente ligada à emoção, ao sentimento. E, muitas vezes, a maneira de detectar, de receber, de analisar, de memorizar esses momentos, faz com que você nunca mais encontre o mesmo sabor. Por isso, a vida inteira, procurei pelo prato que meu pai fazia. Sistematicamente, eu peço, pra ver se eu consigo sentir

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o mesmo sabor. E não consigo, porque, na verdade, eu comia esse prato, preparado pelo meu pai, em momentos específicos, de família, de felicidade e esse prato e todas as suas características e os segredinhos de aromas e sabores, estão diretamente ligados à emoção do momento em família. Quando estou em qualquer restaurante, a família não está. E muito provavelmente, eu nunca mais na minha vida vou encontrar um sabor igual. VR - Por que resolveu fazer um prato só no cardápio? OA - Por três motivos. Primeiro motivo: Constatação de uma realidade que todas as pessoas frequentam quatro, cinco ou seis restaurantes. Esses restaurantes fazem parte da lista de preferências e normalmente a pessoa come sempre a mesma coisa. Quando quer mudar de cardápio, muda de restaurante. Ela só muda aquela seleção de restaurantes quando quer experimentar algo novo, ou quando não é bem atendido. Segundo motivo: Queria montar um restaurante, um estabelecimento para receber clientes, que pudessem a partir dessa experiência, ter a ideia concreta da cozinha que eu faço. Muitos já me conheciam em razão dos 18 anos que estive à frente do programa “Do diário do Olivier”, mas muitas pessoas não conheciam minha comida. Queria um restaurante que fosse diferente, que não fosse simplesmente só mais um. Que não tivesse um cardápio extenso, que não me colocasse num território que não é meu, eu não sou chef, sou cozinheiro. E também que eu oferecesse um prato da minha família, que tivesse emo-


ção, receita da nossa família. Molho tradicional da França que cada um tem o seu. Terceiro motivo: Constatação de uma economia estabilizada que propiciou que os brasileiros viajassem mais e conhecessem outros lugares, como a França e o Le Relais de L’Entrecôte de Paris. O local tem 59 anos, onde se come exatamente esse conceito, baseado numa proposta única, entrada com saladinha com nozes, com molho tipicamente de família francesa e a seguir esse bife, um entrecôte - é um corte que temos na França, como aqui tem a picanha. E acompanhado de batata frita. O que caracteriza a cozinha francesa são os molhos. A França tem a sabedoria dos molhos, tudo é molho. Então cada família francesa, faz um domingo por mês , um entrecôte com molho, e por isso que dizemos na

minadas pessoas comem alguma coisa é porque é bom. Então tenho obrigação de experimentar. Eu falo isso para meus filhos. Não pode apenas dizer que não gosta, tem que experimentar primeiro. Faço questão de experimentar tudo sem ideias pré-concebidas. E então a farofa de içá hoje é alta gastronomia, mas, na minha casa virou tradição familiar. VR - Como surgiu o programa Diário de Olivier? OA - Por meio de duas experiências que tive. A primeira delas quando fui chamado para administrar um programa na Record “Forno, fogão e Cia”, que abria o programa da Ana Maria Braga. E depois quando a Globo me convidou para trabalhar como repórter durante a Copa do Mundo de 98. Você lembra não é? Aquela que a França

A comida está diretamente ligada à emoção, ao sentimento. E, muitas vezes, a maneira de detectar, de receber, de analisar, de memorizar esses momentos, faz com que você nunca mais encontre o mesmo sabor de um prato saboreado na infância França, que o molho da minha família é melhor que o dos outros...(risos). Bife com batata frita é universal, todas as culturas gostam. Chineses, australianos, mongolianos, franceses, brasileiros, africanos. Come-se bife com batata frita no mundo inteiro. Trabalhamos com três matérias- primas fundamentais: a carne, a batata, e a salada. Não podemos errar, nossos fornecedores são especiais. O corte da carne é feito na cozinha e esse processo é que faz a diferença. Fazemos com consciência. VR - Você é divulgador da farofa de içá, muito consumida, em Silveiras, no Vale Histórico. Como foi trabalhar um prato específico de uma região e divulgá-lo para a alta gastronomia? OA - Então, hoje ela é muito consumida pela alta gastronomia, mas há 18 anos, quando conheci o prato, era apenas uma tradição do local. Eu sou curioso, vim de uma família de uma filosofia e uma relação muito estreita com a culinária. Eu parto sempre do princípio, que se deter-

ganhou... (risos) . Eu passeava pela França apresentando pontos turísticos em programas de 3, 5 ou 8 minutos que iam ao ar nos telejornais e nos intervalos dos jogos. Isso teve uma repercussão violenta, e para mim, foi uma experiência de fazer jornalismo, de fazer reportagem externa. Então, quando voltei da Copa com a taça (risos). Não podia imaginar a repercussão. A receptividade foi muito grande. Já sabia do sucesso, mas, não tinha vivido na pele. Quando voltei foi impressionante, queria continuar a fazer televisão, com culinária, juntando viagem no Brasil. Então pensei em incluir o fusca, para que as pessoas me aceitassem melhor. Procurei fazer com toda a sinceridade, procurando receber a autenticidade do entrevistado. O fusca me ajudava a ter carisma e ser aceito mais fácil. Então colocamos o fusca com a culinária brasileira. A essência é isso que gosto. E daí além das viagens com o fusca, fomos para o estúdio, no meu sítio, na Serra da Bocaina, no meu fogão à lenha. Depois levei o programa para a Record e me colocaram no


Domingo Espetacular, e constatei o que sempre tive certeza, que o “Diário de Olivier” não era para a elite, apesar de ter nascido na TV fechada. O Diário de Olivier era para ao povo e isso me deixou muito feliz . VR - O fusca, sempre esteve em seus programas. Se ele falasse, o que diria? OA - Levanta, o pé! (risadas)

seis meses. Você forma um jornalista em seis meses? Então. É preciso buscar especialização. Hoje eu vejo que os jovens estão se aventurando mais na cozinha e buscando a formação. Infelizmente, muitas pessoas ainda acham que por ser uma profissão manual, não é preciso formação. Tem que estudar muito, buscar especialização. Cursos que são só práticos não formam um bom profissional. Não se pode enganar as pessoas com cursos que não ensinam de verdade. Não podemos fazer a alimentação da mediocridade. O tempo das pessoas é precioso e a vida é uma só!

Eu me considero uma pessoa em realização. Eu tenho 55 anos. Estar realizado quer dizer que chegou ao fim. Tenho muitas coisas ainda para fazer, inclusive um filho VR - Você se considera uma pessoa realizada? OA - Não. Eu me considero uma pessoa em realização. Eu tenho 55 anos. Estar realizado quer dizer que chegou ao fim. Olha que juventude... (risos). Tenho muitas coisas ainda para fazer, inclusive um filho. VR - Está a caminho? OA - Estamos trabalhando no assunto... (risos) VR – Você acredita que o futuro está na especialização? OA – É lógico! Você não forma profissionais em

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VR - O que você traz para a sua vida dessas experiências? OA - Eu sou um contador de histórias, para contar histórias, você tem que ir buscar. Tem que vivê-las. Tem que se colocar no lugar do outro. O barato é o contato com as pessoas, eu gosto de gente. Por isso que vocês me viram atuar no restaurante, gosto de dar atenção para as pessoas, gosto de diálogos, gosto de conhecer, de alimentar minha curiosidade. A curiosidade é uma ferramenta muito importante, que muitos desvalorizam, mas, é muito importante. Tem que ter curiosidade, tem que observar. É isso que vou buscar. Fico contente de ter inspirado tantas pessoas, que hoje cozinham e também apresentam programas culinários como o Rodrigo Hilbert. Depois do Diário de Olivier, fizemos os programas fora do Brasil e agora para 2015 temos uma surpresa: vamos voltar para o Brasil.



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Au

PAIR Aprenda um idioma trabalhando Mayra Souza

A

experiência de ser um “au pair” é muito mais intensa do que um simples trabalho. É uma oportunidade de viver em outro país, conviver com uma família diferente, conhecer uma cultura diferente e ainda aprender a falar o inglês fluentemente. É uma chance que jovens de 18 a 26 anos têm de morar legalmente nos Estados Unidos com uma família americana, trabalhar, estudar e, ainda, receber salário em dólar, participando de um programa de intercâmbio cultural aprovado pelo governo americano. No “Au Pair” a pessoa é recebida como membro de uma família americana, participa de seu dia a dia, cuida de seus filhos e vivencia uma nova cultura, tudo isso aperfeiçoando o seu inglês. O candidato precisa ter no mínimo o inglês intermediário. A jornalista Patrícia de Vilhena, 25 anos, antes de fazer o “Au Pair” ficou dois meses na

Florida em uma Universidade fazendo intercâmbio para poder aperfeiçoar o seu inglês, hoje ela é “Au Pair” e mora em Falmouth, no estado de Massachusetts. “Para fazer o ‘Au Pair’ precisa ter pelo menos o básico do inglês, pois quando você procura uma agência que oferece este tipo de serviço você precisa fazer uma prova que é toda em inglês e se você não passar, não pode dar continuidade”, explicou Patrícia. Os principais requisitos para participar desse tipo de intercambio cultural são: ter entre 18 e 26 anos; ser solteira e não ter filhos; gostar de crianças e ter pelo menos 200 horas de experiência de trabalho com elas, comprovadas por referências; ter inglês intermediário na conversação; estar cursando ou ser formada em um curso superior, ou ter recentemente concluído o ensino médio; ter carteira de motorista e saber


dirigir; não ter antecedentes criminais e ter um passaporte válido. O intercâmbio cultural é o objetivo do programa Au Pair, ao conviver diariamente com uma família americana, você vai estar completamente mergulhada na língua inglesa e cultura americana. “Tudo é muito intenso, quando você está triste, você realmente está triste, quando está alegre você fica muito alegre, você fica muito bem. Aqui nos Estados Unidos não tem meio termo. Eu aprendi muito, adquiri muita paciência para saber lidar com uma cultura diferente”, ressaltou Patrícia. No Au Pair os participantes não vão só fazer novos amigos, melhorar o inglês e

ganhar uma experiência de trabalho valiosa, mas também vão ter outros benefícios como: ter aulas em uma universidade americana, aprender sobre a cultura americana, fazer diferença na vida das crianças, ganhar um salário semanal e férias remuneradas. Para fazer o Au Pair os interessados precisam procurar uma agência que seja especializada neste tipo de intercâmbio, é importante pesquisar sobre a agência antes e ver se ela está regularizada. “Quando decidi ser ‘Au Pair’ sabia que ia ser uma oportunidade única e inesquecível. E assim está sendo, em janeiro completo um ano como au pair, e já renovei com a família por mais um ano”, finalizou Patrícia.

Quando decidi ser “Au Pair” sabia que ia ser uma oportunidade única e inesquecível. E assim está sendo, em janeiro completo um ano como au pair, e já renovei com a família por mais um ano

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Viajar: mais que um hobby, uma experiência de vida Mayra Souza

Viajar é o hobby de muitas pessoas, conhecer outras regiões e países, aprender novas línguas e conviver com culturas diferentes, assim como é o caso da jornalista Ana Paula Alves, de 23 anos, que este ano se aventurou em uma viagem de seis meses para o México, onde aprendeu o espanhol e trouxe em sua bagagem muitas histórias.

Vitrine Revista: Por que você resolveu se aventurar nessa viagem? Ana Paula: Para mim sempre uma viagem leva a outra. E assim aconteceu comigo. Uma viagem ao Rio de Janeiro, que me levou a Argentina e que me levou ao México. Agora, certamente o México vai me levar a algum lugar. E sempre o que me motiva a viajar é a curiosidade de conhecer gente e histórias. VR: Quais os lugares que você conheceu? Ana: Na Argentina não fiquei por muito tempo, mas o suficiente para conhecer Buenos Aires e me apaixonar pela cidade e pelos argentinos. No México vivi mais tempo, pude conhecer mais, acredito que conheci uns 14 estados e mais de 40 cidades incríveis e ines-

quecíveis. VR: Como você planejou a viagem? Ana: Nunca planejei muito minhas viagens. A única coisa que faço com antecedência é comprar a passagem, algumas vezes pesquiso um pouco sobre o lugar que pretendo ir, mas não fico presa a um roteiro. Sempre procuro hospedagem quando chego no lugar. Na maioria das vezes, tudo sai mais barato. Acredito que assim me permito conhecer mais lugares e pessoas incríveis. VR: Quais experiências pessoais e profissionais você adquiriu com a viagem? Ana: Aprendi que não há esta diferença pessoal/profissional. Posso dizer que aprendi coisas pra vida, que refletem em tudo, na relação com


El Tajín, lugar de sol forte e energia renovadora

minha família, amigos, no trabalho. Experiências que são verdadeiros testes, que ensinam muito. Aprendi a acreditar que existem pessoas boas e lado bom em tudo; aprendi a ser mais tolerante, paciente; aprendi a compartilhar e a me inspirar cada vez mais para realizar novos sonhos e resgatar os antigos. VR: Quando você decidiu viajar, você já falava a língua do país? Como foi para você se adaptar com outro idioma? Ana: Pra Argentina fui falando um espanhol muito básico. Lá estudei e aprendi bastante, mas quando cheguei ao México tive que praticamente aprender outra vez, pois o sotaque espanhol varia de país pra país e os modismos também. Tive uma adaptação rápida, porque convivia com mexicanos todo o tempo, mas todos os dias aprendia uma palavra nova com eles. VR: Para você qual a importância de aprender outro idioma e conhecer novas culturas? Ana: Somos como uma formiguinha e, muitas vezes, não temos ideia da imensidão desse mundo. Viajar, seja pra onde for, é sair do casulo, da comodidade da rotina e descobrir que a realida-

de não é só aquilo que vivemos. Essa descoberta só acrescenta coisas positivas na nossa vida e, consequentemente, na vida de pessoas que temos a oportunidade de conhecer e compartilhar com elas o que aprendemos. VR: Desse período que você ficou fora do Brasil o que você trouxe de mais interessante em sua bagagem? Ana: A vontade de continuar aprendendo sempre. VR: Você acredita que para se aventurar em viagens para outros países é necessário estar dominando o idioma do local? Ana: Dominando perfeitamente não necessariamente, mas ‘por favor’ e ‘obrigado’ são sempre essenciais. Penso que é um sinal de respeito você aprender, pelo menos, as palavras básicas do idioma do país que irá visitar/ morar. E enquanto estiver no país, se esforçar para aprender o restante e procurar falar o idioma local sempre. Nós é que temos que nos adaptar a realidade deles, pois se estamos visitando/conhecendo um país é para emergir na cultura dele.

Já fez intercâmbio ou morou no exterior? Acesse o código QR ao lado e nos mande o seu depoimento!

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DIÁRIO DE BORDO: Viajando pela Amazônia Aguinaldo de Jesus

A expedição pela Amazônia teve início no dia trinta e um de janeiro de 2014, em Boa Vista/ Roraima e terminou no dia dois de maio de 2014 em Rio Branco, Acre. Idealizado por mim mesmo e arcando com todo o custo da viagem, conheci uma parte do bioma

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amazônico do Brasil, do Peru e da Venezuela. Na Venezuela, conheci o Monte Roraima e a Cachoeira de Salto Angel, a maior do mundo. No Brasil, viajei de barco por vários dias, alguns até uma semana dentro do barco e dormindo em redes. Subi o Rio Amazonas de Be-


lém do Pará até Iquitos, no Peru. Além disso, fiz outra viagem de barco de Manaus, no Amazonas até Porto Velho em Rondônia, isso me possibilitou conhecer quase todos os estados da região Norte, como, Acre, Amapá, Roraima, Rondônia e Amazonas. Já no Peru, conheci as cidades de Iquitos, Pucallpa e Puerto Madonado, ali foi possível conhecer a Selva Amazônica em uma expedição de quatro noites, em Iquitos e outra expedição, de três noites, em Puerto Maldonado, onde se fica num Lodge, tudo muito simples, porém muito prático e tem acampamento na selva, pesca de piranhas, entre outras atividades. Um oportunidade única de conhecer a riqueza e a grande da realidade da floresta.

Entramos em contato com moradores e ribeirinhos e, ainda, ouvimos histórias muito interessantes, como essa no barco de Manaus para Porto Velho: No barco todos tinham apelido, eu era o paulista e tinha também o Ceará, ele me falou das agruras de sua vida, como depois de pegar uma indenização por muitos anos de trabalho, comprou tudo em materiais e utensílios para abrir uma vendinha, só que o barco que estava transportando os produtos, afundou, perdeu tudo, contudo; a má sorte ainda o perseguia, logo depois desse fato lamentável ele me contou que o seu genro Darcy Alves da Silva matou o Chico Mendes. Histórias da Amazônia!


Fotógrafo taubateano produz

VISÃO INÉDITA

do Redentor, no Rio de Janeiro

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As imagens 360º, produzidas por Vitor Kobbaz, dão vida ao tour virtual do Monumento e proporcionam uma experiência interativa inigualável ao internauta No dia 08 de outubro de 2014, o fotógrafo e diretor de arte taubateano Vitor Kobbaz, 28, marcou sua carreira e a história de um dos mais importantes monumentos do mundo, o Cristo Redentor, na capital carioca. Kobbaz foi convidado pela agência MaCost para produzir uma visão nunca antes registrada. As fotos produzidas com tecnologia 360º, irão compor o tour virtual no novo site oficial do Cristo Redentor e poderão ser acessadas de tablets e smartphones em geral. O Cristo Redentor é considerado um dos monumentos das sete novas maravilhas modernas do mundo e a iniciativa faz parte de uma série de ações de interação com o público e a inserção do Monumento à alta tecnologia. Para criar imagens à altura do projeto, Kobbaz utilizou o que há de mais moderno neste segmento, como por exemplo, o giroscópio — onde o internauta terá a possibilidade de controlar a visão do tour movendo o seu Iphone ou iPad. Além disso, através das imagens produzidas, o internauta poderá identificar e ter informações de vários pontos turísticos do Rio. “Essas imagens nunca foram feitas dessa maneira, sem que houvessem turistas lá. Realmente é gratificante profissionalmente e, sobretudo,

É uma honra ter meu nome exposto para o mundo no site oficial deste Monumento tão sagrado para os brasileiros

muito emocionante. É uma honra ter meu nome exposto para o mundo no site oficial deste Monumento tão sagrado para os brasileiros, independentemente da fé que se tenha”, diz Kobbaz. Daqui para frente, o fotógrafo, que sempre atuou no segmento editorial para agências e editoras do estado de São Paulo, tem a esperança de que a produção ajude a expandir o mercado de fotos em 360º e chame a atenção de outras cidades do Brasil e do mundo para repetir a iniciativa. Mais informações: www.cristoredentoroficial.com.br e www.vitorkobbaz.com ou pelo telefone (12) 99202-6880.




GRUPO DOKAR

INAUGURA CONCESSIONÁRIA

EM TAUBATÉ Mayra Souza

O

Grupo Dokar, que já tem 33 anos de tradição em Pindamonhangaba, inaugurou no mês de outubro, em Taubaté, uma concessionária da montadora Chery, a DULI, que em mandarim significa independência. A DULI é uma concessionária completa que oferece para seus clientes da compra à assistência técnica. O grupo Dokar investiu 2 milhões de reais em infraestrutura e, durante os oito meses de obras, gerou 100 empregos indiretos. Com a inauguração da DULI 20 empregos diretos foram gerados, equipe formada pela Assistência técnica e Comercial. A DULI é fruto de planejamento e muito trabalho dos sócios proprietários Sérgio Louza, Douglas Louza e Gerson Britto. “A DULI vem do resultado de um trabalho e de muito profissionalismo, muita dedicação no ramo de automóveis, a DULI faz parte de um grupo que tem locadora, concessionária Wolksvagem e agora a concessionária Chery”, explicou Gerson. Os sócios proprietários da DULI escolheram Taubaté para sediar a concessionária por acre-

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ditar no potencial da cidade e na sua força econômica. Assim como a Dokar, a DULI tem como visão o compromisso de ser referência em qualidade no atendimento e serviços prestados, com uma equipe comprometida e focada nos objetivos qualitativos e quantitativos, buscando com plena responsabilidade o desenvolvimento sustentável. A Chery é a primeira montadora chinesa a investir na construção de uma fábrica no Brasil, este ano ela inaugurou sua fábrica em Jacareí para oferecer a melhor relação em custo e benefício do mercado, a marca apresenta a opção mais completa e econômica ao consumidor brasileiro. A DULI oferece para seus clientes os cinco modelos comercializados no mercado automotivo brasileiro, o SUV Tiggo; o Celer, nas versões hatch e sedan; o Face e o compacto QQ. A DULI fica na Avenida, 1061, Jardim das Nações, Taubaté. Mais informações da concessionária podem ser obtidas pelo telefone (12) 3682-1920.



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Rodízio todos os dias Disk entrega Festas e Confraternizações

Das 19h às 23h

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CULINÁRIA JAPONESA UNE

SABOR & ARTE Mayra Souza

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culinária japonesa está atualmente presente no cardápio de muitos brasileiros e, ela vai muito além, dos conhecidos e famosos sushis e sashimis, ela reserva aos seus apreciadores surpresas fantásticas de sabores, cores e aromas, tudo elaborado como arte sobre pratos. Além do sabor e da arte, a cozinha japonesa é extremamente benéfica à saúde, pois o preparo dos alimentos leva pouca ou nenhuma gordura saturada, o que torna os pratos mais leves. O salmão, um dos ingredientes da culinária japonesa, é rico em ômega 3, substância que ajuda na prevenção de doenças cardiovasculares. Em Pindamonhangaba os sócios proprietários do Restaurante e Buffet Takô Makisushi, Jonatah Lopes e Marcelo Jara oferecem há seis anos o melhor da comida japonesa e ressaltam que os diferenciais de um bom restaurante japonês são: a qualidade dos produtos e atendimento, a elaboração dos pratos e a música do ambiente, no Takô o som fica por conta do rock e do blues. Os pratos japoneses são caracterizados por suas apresentações que parecem verdadeiras

obras de arte, utilizando ingredientes extremamente frescos e servidos em pequenas porções. Para o sócio proprietário e sushiman do Takô Makisushi, Jonatah Lopes o principal ingrediente e matéria prima da culinária japonesa é o peixe. Houve uma época em que a comida japonesa era consumida porque estava na moda, mas hoje ela caiu no gosto das pessoas e está muito presente nos cardápios dos brasileiros. “Até alguns anos atrás confesso que a maioria das pessoas que frequentavam restaurante de comida japonesa, frequentavam mais por status, hoje em dia vejo que a maioria dos frequentadores são pessoas que prezam pela saúde e qualidade de vida, pois comida japonesa é sinônimo de saúde”, explicou Marcelo Jara. No Takô Makisushi o prato mais pedido pelos clientes foi criado pelo sushiman Jonatah, “o Jyo à moda”, elaborado com fileto de salmão, envolvendo creem cheese Philadelphia, coberto por salmão batido e molho especial, que depois de montado é levemente maçaricado com toque final de cebolinha verde.

CUIDADOS A comida japonesa envolve muitos produtos frescos e por isso precisa de muitos cuidados, então na hora de escolher um local para comer é importe observar se o restaurante é de boa procedência, observar limpeza e higiene do local de preparo, e de quem está preparando, a conservação dos peixes e alimentos que devem estar devidamente armazenados e com

aspecto de fresco. “Quando chegar a um restaurante de comida japonesa aproxime-se do sushi bar, local onde são preparados os pratos com peixe cru, observe as tábuas em que são cortados os peixes, elas devem estar extremamente limpas, assim, como os demais equipamentos de preparo. O profissional deve estar devidamente uniformizado,

unhas cortadas, cabelos aparados e protegidos, os peixes devem estar armazenados em estufas refrigeradas para melhor conservação e devem ter aspecto de fresco, coloração viva e brilhosa, pois se aparentemente ele não estiver atraente e com bom aspecto, provavelmente não deve estar em condições de ser servido”, ressaltou Marcelo Zara.


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Cozinhando para os amigos Cozinhar para os amigos é uma terapia, um convite ao paladar, à conversa, ao riso, um momento de encontro e reencontro. Mayra Souza

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ozinhar virou um hobby para muitos homens e um dos prazeres da cozinha é poder reunir os amigos, fazer um cardápio que renda elogios dos convidados, poder conversar, partilhar tarefas, trocar receitas e beber um bom vinho. O comerciante Paulo Roberto Moreira Filho, 33 anos adora cozinhar e há quatro anos “pilota” o fogão da sua casa para receber seus amigos na “Janta de Quarta”. A “Janta de Quarta” surgiu durante os encontros semanais de Paulo com seus amigos, nas quais começou com os tiras gostos, e com o tempo, passou para pratos mais elaborados e, há 4 anos, todas as quartas-feiras cozinha para os seus amigos. Paulo se define como um companheiro que tem prazer de agradar os amigos e com os seus pratos consegue tirar elogios de seus convidados. “Na hora de cozinhar seja autên-

tico, porque nunca você vai agradar a gregos e troianos, siga seu estilo e faça com carinho”, aconselha Paulo. As receitas feitas na “Janta de Quarta” surgem com ideias do dia a dia de Paulo. “Não tenho curso, aprendi na prática e com minha mãe que cozinha muito bem, gosto de pegar muitas dicas, pergunto muito e presto atenção em todos que vejo cozinhando”, disse Paulo. Segundo Paulo Roberto, o importante na cozinha é fazer as receitas com o seu estilo, a ideia do prato pode ser a mesma, mas a maneira como se executa cada cozinheiro tem o seu. “Gosto muito de agradar as pessoas, sou muito receptivo e, com a comida, você consegue isso, me da prazer quando estou cozinhando para os amigos. A melhor parte, é depois que você termina e vê todos comendo, e percebe que todos estão se deliciando com o que você preparou, é muito gratificante”, finalizou Paulo.


Os desafios de Dilma Rousseff Giovanni Romão

Não são as porcentagens, mas sim os números de votos reais. Dilma Rousseff somou 54,5 milhões de votos; Aécio, 51 milhões. A apertada diferença de 3,5 milhões de votos entre a petista e o tucano é histórica na recente democracia brasileira e revela um país dividido em votos. Mas ainda é cedo para saber se também temos um país dividido em dois formatos de governo – ou se essa divisão se acomodará. Isso apenas o tempo dirá e, à presidente reeleita, alguns desafios estão à mesa. A primeira grande e fundamental tarefa de Dilma será tranquilizar o mercado econômico – a bolsa caiu e o dólar disparou no dia pós-eleição. Está claro que, antes mesmo de começar seu segundo mandato, Dilma terá que sinalizar para medidas que resgatem a confiança – tanto do mercado interno, como dos investidores internacionais. É preciso apresentar uma agenda de investimentos, de incentivos aos setores industriais e de dinamização da economia interna. O segundo passo, mas não menos importante do que o anterior, será as articulações para as reformas – em especial a política. Dilma ressaltou essa prioridade em seu discurso após a vitória. Para que esse avanço seja uma realidade, a petista terá que montar uma equipe capaz de articular com o Congresso, que será responsável por dar os passos da reforma. À presidente fica a possibilidade também de intensificar um plebiscito sobre o tema, fazendo com que a sociedade dê as bases de sustentação para que o projeto caminhe no legislativo. Por fim, fica claro que em seu novo mandato – o quarto consecutivo do PT –, Dilma precisará, além de seguir com a am-

Saiba como combater a anemia ferropriva Cristiane Abreu

A Organização Mundial de Saúde define anemia como um estado em que os níveis de hemoglobina no sangue estão abaixo dos normais, sendo a hemoglobina um pigmento presente nos glóbulos vermelhos do sangue, com função de captação e transporte do oxigênio do sangue para todo organismo. Existem diversos tipos de anemia, a mais comum é a anemia ferropriva, que é a anemia por deficiência de ferro. Embora seja comum em crianças a anemia ferropriva também pode acometer adultos, adolescentes, idosos e gestantes. Os sintomas mais comuns da anemia são cansaço, indisposição, sonolência, indisposição, entre outros. O tratamento da ane-

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pliação dos programas sociais, intensificar uma agenda mais voltada ao que se classifica como a nova classe média e também à tradicional. É preciso buscar caminhos para a qualificação do mercado profissional e a ampliação de acessos a serviços públicos de qualidade (como transporte, saúde, segurança e educação) – medidas essas que exigirão de Dilma um diálogo constante e construtivo com estados e munícipios, responsáveis pela gestão desses temas. Enfim, os desafios estão lançados!

mia se dá por suplementação de ferro e vitamina C, que ajuda na absorção do ferro ingerido e também alimentação. O aumento do consumo de alimentos ricos em ferro é importante no tratamento da anemia, entre eles: - Carnes vermelhas, principalmente a carne bovina, que possui uma maior quantidade de ferro heme que é aquele de fácil absorção. - Leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, grão de bico) e vegetais verde-escuros : fonte de ferro vegetal ou ferro não heme, esse ferro necessita da “ajuda” da vitamina C para absorção, então o ideal é sempre consumir um suco de frutas cítricas ou fruta (limão, laranja, abacaxi, acerola, etc), logo após as refeições. E por último, procure sempre um médico ou nutricionista, para avaliação do seu caso e prescrição do tratamento adequado.


Campanha de Natal beneficiará crianças carentes de Pinda

Com o objetivo de deixar o Natal das crianças de Pindamonhangaba mais feliz, o Departamento de Assistência Social, e o Fundo Social de Solidariedade da Prefeitura de Pindamonhangaba iniciaram a campanha “Natal Solidário”. O projeto recebe o apoio de diversos parceiros, tais como ACIP, Basell, Gerdau, Spani, Tenaris, entre outros. Durante a campanha serão arrecadados brinquedos novos ou em bom estado que serão doados para crianças atendidas em entidades, projetos e também nos Centros de Referência em Assistência Social. As doações poderão ser feitas até o dia 15 de dezembro em diversos estabelecimentos associados da ACIP, Shopping Pátio Pinda, nos Cras e no Creas, Centros Esportivos João Carlos de Oliveira, “João do Pulo”, e José Ely Miranda, “Zito”, OAB, na sede do Fundo Social, localizada ao lado da antiga sede da prefeitura e no prédio da Prefeitura. O lançamento dos trabalhos aconteceu na Prefeitura, no dia 22 de outubro, e contou com a

presença de representantes de empresas parceiras, entidades, projetos sociais, órgãos de imprensa e público em geral. “A proposta da Campanha de Natal Solidário ‘Sua ajuda é o Melhor Presente’ para proporcionar um momento mágico para crianças carentes do nosso município. Lembrando, nada melhor que comemorar o Natal espalhando magia e felicidade”, ressaltou o coordenador do Fundo Social, José Elias de Castro Neto. OS PARCEIROS DA CAMPANHA

A Associação Comercial de Pindamonhangaba (ACIP) é uma das parceiras da Campanha, por meio dos seus Associados que concederam o espaço de suas lojas e estabelecimentos para receber doações para campanha. Os associados que abraçaram esta causa foram: Drogalar, Veste 12, Cozzi Magazine, Bala de Goma, Jocko’s, Portal Calçados, Miss Kiss, Erk, Pinda Pneus, Contra-Ponto, Joia Calçados, Nova Hagacê, Doris Magazine, Lidia Modas (lojas 1 e 2), Clau’s Vision, Loja Japonesa, O Lojão Magazine, Neto Jeans (lojas 1, 2 e 3) e Gold Finger. Balbino Caetano Neto, diretor da Basell, comenta que está muito feliz com mais este trabalho que será realizado na cidade, pois, desde que a empresa se instalou em Pinda realiza várias ações de apoio às crianças e aos adolescentes, porque a Basell é engajada em projetos sociais. Ele pede para que todos os parceiros se empenhem bastante.


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NÃO! Já perceberam como é muito mais difícil dizermos não do que sim? Adriana Flores

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ndo reparando, inclusive, que esta onda do politicamente correto está cada vez mais limitando as pessoas em suas atitudes e suas opiniões. Pode ser bom, mas pode ser muito ruim também. Quando pequena meus pais me diziam, “-Se alguém na esquina da escola te oferecer uma balinha você não aceita.”, “Se o amiguinho quiser pegar o seu material escolar e levar pra casa, você diz que não, porque ele tem que respeitar o que é de propriedade sua.” Um pouco mais velha, eles diziam: “-Se estiver em uma festa e alguém desconhecido te oferecer bebida você diz que não quer, nunca beba do copo dos outros, você nunca sabe o que pode ter ali dentro.” E por aí vai... Aí crescemos e, quando, nos tornamos adultos, vemos a dificuldade que as pessoas têm em se posicionar, impor seus limites, se respeitar. Parece que se esquecem desses tais ensinamentos “infantis” e passam a construir um universo de medo, mentira, falsidade e até, discriminação. É, impedir alguém de dizer o que sente e quer realmente fazer da “sua” própria vida é também discriminação, e falta de respeito.

Quando abrimos exceções o tempo todo e aceitamos tudo o que as pessoas a nossa volta nos “obrigam” a fazer, haverá um momento em que nossas vidas não mais nos pertencerão e a carga que carregaremos sobre as nossas costas, acumuladas nos problemas, anseios e inseguranças dos outros, se tornarão nossas também. E aí mesmo que dê aquela vontade de negar o que já foi aceito, não dá mais para voltar atrás. O problema de não saber dizer não, é que se torna uma bola de neve, que cumulativamente nos corrompe, nos contagia, nos impede de viver. Um não dito com elegância, classe e categoria, pode ser melhor do que muito sim dito de forma agressiva, repleto de cobranças e murmuração. Aprenda a dizer não para o que te desagrada. Diga sim para você mesmo! Claro, pode abrir uma exceção aqui outra ali, mas lembre-se de se posicionar. Ou você prefere continuar comendo a balinha do cara estranho da esquina da escola? A maior parte das vezes, a escolha a sua!

Quando abrimos exceções o tempo todo e aceitamos tudo o que as pessoas a nossa volta nos “obrigam” a fazer, haverá um momento em que nossas vidas não mais nos pertencerão


Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1 O sucesso das bilheterias está de volta

CINEMA

Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) encontra-se no Distrito 13 depois de ter literalmente acabado com os jogos para sempre. Sob a liderança da Presidenta Coin (Julianne Moore) e seguindo os conselhos de seus amigos de confiança, Katniss abre suas asas tanto quanto luta para salvar Peeta (Josh Hutcherson) e toda uma nação movida por sua coragem. A última versão do filme, “Em Chamas”, ultrapassou “Homem de Ferro 3” e se tornou a maior bilheteria de 2013. O filme estreia dia 20 de novembro.

TV

Interestelar Uma viagem espacial Ambientado no futuro, o filme detalha o impacto das mudanças climáticas na agricultura. Resta apenas uma plantação de milho para ser cultivada. Em busca de outros lugares viáveis para plantar, um grupo de cientistas viaja para outras dimensões através de um “wormhole” (buraco de minhoca), conceito cósmico que pressupõe a existência de atalhos dentro do espaço-tempo. Dirigido e adaptado por Christopher Nolan, o filme estreia dia 06 de novembro.

Stalker Um thriller psicológico O canal Universal adquiriu a nova série de Kevin Williamson (The Following). Trata-se de Stalker, descrita como um thriller psicológico. A história acompanha a vida de detetives que trabalham na Threat Management Unit da polícia de Los Angeles. Sua missão é solucionar casos relacionados a assédios.

SHOWS

Os Homens são de Marte... E é prala que eu vou O sucesso do cinema que virou série

GAMES

Fernanda é uma bem sucedida produtora de eventos que vê sua vida mudar radicalmente quando assina os papéis de seu divórcio. Agora com quarenta anos, ela terá que embarcar na árdua missão de encontrar um homem ideal enquanto mantém as rédeas de sua carreira profissional. A série é exibida todas as quintas no canal GNT.

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Em outubro foi lançado o Just Dance 2015 com uma forte playlist. Disponível para PlayStation 4, Xbox One, Nintendo Wii U, PlayStation 3, Xbox 360 e Wii, a nova versão traz sucessos como Happy (Pharrell Williams), Bad Romance (Lady Gaga), Birthday (Katy Perry), Bang Bang (Jessie J Ft. Nicki Minaj & Ariana Grande), entre outras.

VALE E BRASIL Em novembro, a Banda Mais Bonita da Cidade, se apresenta dia 14, no Anexo da Nena (São José dos Campos). No dia 16, o cantor Naldo se apresenta no Clube Santa Rita (São José dos Campos). No dia 29, a banda Skank e a dupla Fernando e Sorocaba, se apresentam no Luso Brasileiro (São José dos Campos). A banda Arctic Monkeys se apresenta dia 14 em São Paulo, na Arena Anhembi e dia 15, na HSBC Arena (Rio).

LIVRO Com 4 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo, ‘Garota Exemplar’ conta a história de um casamento em crise e alia humor perspicaz a uma narrativa eletrizante.



Queridinha de Coco Chanel e estrela do teatro, Vera Valdez respira talento e expira inspiração Maristela Claro

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m frio de dez graus, mas a mulher de 78 anos não hesitou em pedir uma cerveja gelada e começar a contar em terceira pessoa a história de duas vidas como se fossem pseudônimos. A primeira de Vera Barreto Leite, a menina tímida que foi expulsa de colégios internos, e de Vera Valdez a modelo transgressora onde Gabrielle Chanel costurava suas roupas. A trajetória de Vera não começou com era uma vez uma pobre garota que sonhava em ser modelo. Por conta da profissão da mãe Maria Barreto Leite que era atriz e trabalhava na embaixada, a família morava em Paris e frequentava um círculo privilegiado de artistas, políticos e pessoas influentes. Foi um desses homens importantes que percebeu a presença da menina esguia na sala de jantar e questionou se era manequim. “Manequim? Eu nem sabia o que era aquilo, só sabia que queria ser” lembrou Vera. Ao folhear revistas sentiu ainda mais fascínio pela profissão e logo conseguiu o primeiro trabalho com a estilista italiana Elsa Schiaparelli. A maneca entrou deslumbrada pela primeira vez no ateliê de Schiaparelli, a maior artista da moda na opinião de Vera: “Produzia de maneira brilhante. Ninguém, muito menos eu, conseguia entender de onde vinha tudo aquilo”. Na década de 50 Elsa estava à frente do seu tempo, assinou o estilo surrealista, no qual experimentava influências nunca vistas anteriormente, como bordados tridimensionais, ombreiras, e materiais inusitados. Aos 16 anos Vera já vivia cercada por adultos, senhoras a censurando e magnatas que propunham casamento. Viajou o mundo, conheceu o Japão - o lugar mais incrível que visitou -, ria quando levava bronca pelos atrasos, festejou a juventude na boemia, se envolveu em problemas, e consolidou-se como modelo da Chanel, que em 1954 se refazia. Sobre o relacionamento com Coco Chanel, um dos nomes mais marcantes da moda, contou: “Era uma senhora, e me tratava como a menina, que eu era”. A caçula dos olhos de Chanel era o quadro onde ela criava, as peças eram modeladas e costuradas sobre seu corpo, uma moda que para Vera Valdez exibia a leveza do pós-guerra de forma mais rica do que vimos atualmente. Apesar da intimidade, Gabrielle não tinha a menor disponibilidade em ouvir os devaneios e opiniões das modelos: “Sabe como dizem, não era tão fácil assim. Tinha um grande ego, sua marca registrada era o perfume Chanel nº1 que só ela podia usar”. A fragrância era o primeiro de

uma série de essências inspiradas na personalidade da costureira, o Chanel nº5 foi escolhido para comercialização e iniciou a associação de grandes grifes à venda de cosméticos. Já casada e mãe em 1964, com o início da ditadura no Brasil, Vera sentiu necessidade de voltar para casa e ficar ao lado da família que foi perseguida pelos militares. A modelo foi presa e torturada por encabeçar movimentos teatrais, uma época que admite ter pesadelos constantes. A transição das passarelas para o palco foi natural, pois a paixão com o teatro começou aos sete anos quando brincava nos bastidores das peças da mãe. Aquela Vera Barreto Leite mesmo nos palcos não abandonou a moda que a fazia Vera Valdez. E em 1971 desfilou a última coleção assinada por Chanel em vida, e até hoje fotografa editorias. Mesmo tendo vivido a maior parte de vida entre o glamour das passarelas e capas de revistas, Vera é amante da praticidade e expõe isso no conjunto de moletom que vestia: “Prefiro roupas confortáveis, acho que isso veio muito da convivência com Chanel. Ela criava peças dinâmicas para a mulher moderna, que saía para trabalhar, e pegar ônibus. Conhecia o corpo humano e mantinha a feminilidade”. Assim como recebeu influências da estilista francesa, o estilo da jovem carioca também interferiu no processo de criação de Coco. Quando se conheceram Vera vestia um casaco vermelho de botões dourados, peça que chamou atenção e foi repetida nas coleções seguintes da grife. Os cabelos brancos na altura dos ombros, as marcas da idade, e as falhas na memória não escondem os mais de 60 anos apenas de carreira, mas como uma criança inconformada pestaneja: “Envelhecer é um saco! A gente perde tudo, a audição, a visão, o andar e a independência”. Uma frase perturbadora vinda de uma libertária que se diz apenas um peixinho do que a mãe feminista representou. Vera assistiu e escreveu a história da moda, presenciou o renascer da leveza da alta-costura depois da segunda guerra mundial Viu Chanel vestir calças nas mulheres pela primeira vez, conheceu o estilista francês Yves Saint Laurent quando ainda era um aprendiz que recolhia botões no ateliê da Dior, e atuou nos principais palcos do país. “Sempre tive o prazer de trabalhar com grandes ícones, pessoas que realmente fizeram história”, conta orgulhosa, porém quando perguntada sobre o auge da carreira, ela responde sem saudosismo “é hoje, estou realizada!”


Verão MASCULINO ACESSÓRIOS DE MADEIRA TÊNIS RESPIRÁVEIS A Nike lançou a linha Breathe. São três tênis que contam com a trama do mesh espaçada, que cria bolsões entre os materiais do tênis e permite maior fluxo de ar, tornando-os “ventiláveis”.

Case para celular, relógio, óculos, carteira e porta-cartão, são peças com design irreverente feitos de madeira.

MAIS LEVE QUE O JEANS A calça chino pode substituir a calça jeans nos dias com temperaturas mais quentes. Tradicionalmente confeccionada com 100% algodão, ela confere muito conforto a quem usa. Os modelos mais comuns são as lisas, sem estampas, sem bolsos, sem texturas, tendo um caimento reto ou ajustado que veste bem em vários biotipos. 46 vitrine


ÓCULOS ESPELHADOS

BERMUDA COM CAMISA SOCIAL Não é porque a camisa é “social”, que o look não pode ser despojado. Uma ótima opção para um dia de trabalho. Não esqueça de dobrar a manga da camisa.

ALIADO AO VERÃO O mocassim é um ótimo exemplo de calçado para o verão, mas pode ser usado em qualquer estação. É confortável, leve e pode ajudar a deixar o look mais casual.

Hoje as estampas florais não são somente associadas às mulheres, os homens também podem usá-las e permanecerem masculinos. Elas aparecem no guarda roupa masculino com grandes pretensões, pois engana-se quem acha

que essa tendência limita-se somente às coleções e peças de moda praia. O floral (e também tropical), está presente em roupas que vão desde o estilo básico, em bermudas e camisas, até o estilo mais formal, onde encontramos camisas de alfaiataria e gravatas cheias de cores e desenhos que seguem o estilo.

Os óculos espelhados foram fortes no inverno e vão continuar no verão. Esse tipo de lente fez muito sucesso nos anos 80 com os modelos aviadores, que se tornaram clássicos. Nos anos 90 foi a vez dos clubbers tomarem conta dos espelhados com seus visuais cibernéticos e futuristas. Como a moda tem se reciclado com mais frequência, tudo tem ganhado roupagem nova, inclusive os óculos. Antes vistos como “absurdos” por uma certa onda aqui no Brasil ha anos atrás, os espelhados hoje fazem a cabeça dos fashionistas pelo mundo e trazem modernidade ao visual, por mais simples que seja.


NAVITRINE CONFIRA ALGUNS PRODUTOS QUE NÃO PODEM FALTAR NO SEU VERÃO. PRATICIDADE, ESTILO E CONFORTO.

LEVE As sandálias Havaianas Flat Graphic trazem a tendência das estampas geométricas.

TROCA PULSEIRA Os relógios que trocam de pulseira da Champion nunca saem de moda e podem ser usados em várias ocasiões.

2 EM 1 O hidratante Nívea Sun é ideal para quem busca uma proteção solar eficaz, sem deixar de lado a hidratação para da pele.

NOVO JEITO DE CAPTURAR IMAGENS A Polaroid Cube é uma câmera que veio para concorrer com a Go Pro.

CONFORTÁVEIS A alpargata tradicional de solado de corda é uma boa opção para dias quentes. (Cervera R$98)

Valores médios pesquisados no mês de outubro de 2014

DO FITNESS AO CASUAL

Queridinho do momento, o New Balance pode ser usado tanto para uma corrida no parque, quanto para um encontro mais casual.

FEITO À MÃO

A Naturalook cria óculos de madeira feitos à mão. Cada par é único e original.

PULSEIRA DO BEM A SunFriend é uma pulseira que monitora os níveis de radiação solar que você está recebendo. À prova d’água, ela procura ser uma forma de precaução contra o câncer de pele, além de impulsionar que as pessoas fiquem em contato com a luz solar, importante para a produção de vitamina D. Pode ser adquirida no próprio site: http://sunfriend.com/collections/products.

CASES PARA A PRAIA A lifeproof é uma marca que disponibiliza capinhas à prova d’água. Aqui no Brasil, o acessório está disponível por R$ 130.

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Degustacao de vinhos no empreendimento

Colonial Village II em Pindamonhangaba

Equipe linda e competente no lançamento

Alto Verão Arezzo Pindamonhangaba

Inauguração da

Concessionária Dulli-Cherry

Lançamento da Coleção Primavera-Verão da

Maris Modas, em Pindamonhangaba 52 vitrine

Eliete Cabral e o fisioculturista Rafael Cabral, que ficou em 3º lugar na

Competição 2 SP Open de Musculação

Sócios proprietários Gerson Britto e Douglas Louza entre convidados na inauguração da Dulli Concessionária Cherry

a mais nova agência do grupo Dokar, em Taubaté

Enrico e Sandra Tutihashi, José Renato Schimidt, Andrey Jorge de Andrade e Ana Paula Schimidt na inauguração do

Centro de Ressonância Magnética



Sky Deck promove Sexta Cool no Hotel San Michel, TaubatĂŠ

Encontro do grupo Arquitetura do Vale no Restaurante Tapuia, TaubatĂŠ

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