VIU? #30 - Verão

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MAGAZINE Verão Dezembro /2017 R$ 9,90 30ª Edição

A revista PREMIUM do Planalto Central

ASTROLOGIA

PREVISÕES PARA 2018

NICOLAS PRATTES CONHEÇA UM POUCO SOBRE A

VIDA E CARREIRA DO JOVEM ATOR GLOBAL








EDITORIAL

EXPEDIENTE DIRETORA EXECUTIVA: Cássia de Oliveira JORNALISTAS: Dida Brasil e Tatiane Di Passos DIREÇÃO DE ARTE E DIAGRAMAÇÃO: Bruno Bernardes Maximiliano Müller Bruno Souza Vitor Ribeiro FOTOGRAFIA: Alê Queiroz, Gustavo Martins, Maximiliano Müller, Tatiane Di Passos, Ana Póvoas e Acervo Alquimia Comunicação.

Cássia de Oliveira - Editora PRODUÇÃO E REVISÃO TEXTUAL: Maximiliano Müller Samarah Iraq

Caro leitor… Apenas alguns dias nos separam dessa grande virada! Chegar ao fim deste ano difícil com a sensação de missão cumprida é uma recompensa indescritível! Foi um grande desafio. Nesta última revista do ano, celebramos a edição número 30, com toda a beleza e simpatia do jovem Nicolas Prattes na capa, e outras novidades, como o incrível tratamento que promete curar a dependência química; a produção de joias em prata, significativa atividade socioeconômica de Pirenópolis que transformou a vida de gerações; e, ainda, a inédita descoberta, feita pela Travessia Ecoturismo, de uma das maiores cachoeiras do Brasil - mais alta que a do Itiquira -, beleza natural localizada na Chapada dos Veadeiros.

DEPARTAMENTO COMERCIAL: Cássia de Oliveira: 61 9 9676 3908 Alquimia Comunicação © - Av. Ivone Saad, 227, Sala 2, 2º andar, Vila Bela, Formosa, GO. 61 9 9676 3908 Rua Santa Bárbara, 6, Bairro do Bonfim, Pirenópolis, GO. revistaviu@gmail.com

E assim fechamos 2017 em grande estilo, com parcerias que fortalecem o trabalho e dão a medida certa para projetar várias novidades para 2018. Até aqui, muito trabalho, esforço coletivo e muito prazer! Aos nossos leitores, clientes, colaboradores e amigos, mantenedores da publicação e incentivadores deste projeto, o nosso salve! E gratidão! Desejamos a todos um fim de ano cercado de paz e amor e um 2018 de muita luz. Não perca essa aventura!

ERRATA Na edição anterior a matéria sobre cinema “A sétima arte moldada a alma e amor”, foi escrita pela jornalista Edna Gomes com fotos do cineasta Candé Salles, e não pela jornalista Dida Brasil, como saiu nos créditos.

Boas festas!

Capa: Foto: Alê Queiroz Modelo: Nicolas Prattes

viumagazine.com.br #REVISTAVIU



ÍNDICE

COLABORADORES Diego Giallanza

CAPA NICOLAS PRATTES VIDA E CARREIRA DO JOVEM ATOR

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O CEO da Brain Assessoria, responsável por recepcionar a maioria das celebridades que desembarcam em Brasília, assina a coluna Circuito Global.

Pedro Albuquerque Aventura

SAÚDE IBOGAÍNA NO TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA EXPEDIÇÃO

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AO RIO EXTREMA A conquista da maior cachoeira de Goiás. Por Ion David

ion@travessia.tur.br / Fotos: Ion David

outras referências de gran Salto do Rio Preto. Realm m não deu; tivemos ter chegarem para recolher a usá-la novamente no lance

O problema é que abaixo negativa, e não conseguí outro platô para uma para teríamos que emendar co procedimento conhecido estava ficando tarde bastante até que todos o fi

Estava com um grande canionistaparceiro Corda recolhida, para o segundo Modelo, empresário e amigo grande da seguimos revista, hospedado em minha casa, Guilherme lance, descendo pela lateral da rampa até Predebom, e tínhamos em mente fazer a frondosa árvore onde fizemos mais uma Pedro colaborou edição com ouma editorial de moda conquista nessa de um novo cânion. Conversando ancoragem natural para outro rapel de 50 m. com o parceiro de trabalho Marcelo Nissen, Verão by oCerrado Praiano. decidimos por explorar Rio Extrema, o qual Após os dois lances da Andorinhas, tínhamos notícia de que tinha uma cachoeira com 120 m, conhecida como Cachoeira do Label.

Éramos uma equipe composta por cinco experientes canionistas: Marcello Nissen, Júlio, Gabriel, Guilherme e eu. Iniciamos a caminhada utilizando algumas coordenadas predefinidas no GPS e chegamos à primeira cachoeira, conhecida localmente como Andorinhas. Uma bela queda com aproximadamente 100 m de altura em dois lances.

AVENTURA A CONQUISTA DA MAIOR CACHOEIRA DE GOIÁS

caminhamos por quase duas horas seguindo o curso do rio, atravessando belas piscinas translúcidas de água verde, e chegamos no alto da grande cachoeira, com incríveis vistas para o Vale do Paranã.

Romero Ribeiro

Preparamos a expedição, e no dia 9 de setembro saímos às 5 h da manhã em direção a São João D’Aliança, percorrendo estradas de acesso até o local onde o veículo nos deixou.

Logo de início fizemos uma ancoragem natural em uma árvore e descemos por enormes raízes em meio ao cânion. No final da descida - feita um a um, numa imensa e íngreme rampa escorregadia - todos estavam em meio ao cânion.

Estudamos os dois lados para decidir a melhor via, que possibilitasse paradas para fracionamentos no meio da descida. Comentamos que a cachoeira podia ter mais de 120 m, mas não tínhamos referências precisas. Estávamos equipados com duas cordas de 100, uma corda de 60 e outra de 20 metros, furadeira a bateria e muitos parabolts, chapas de ancoragens e material de abandono. Paramos para lanchar e discutir a estratégia. Estávamos ansiosos, e considerávamos também a possibilidade de abortar a descida e procurar uma via de escape. Decidimos descer pela margem direita do rio, pois a outra margem era uma grande parede negativa. Fizemos a ancoragem inicial, que dava acesso à saída do primeiro rapel, uma ancoragem equalizada com chapas e parabolts. Guilherme desceu na frente com a furadeira à procura de um local para fazer a parada, que ficou 70 m abaixo.

Não tínhamos outra saída risco e descer pela corda d de outro platô. Caso n faríamos o nó de emen grande sorte nossa, justo 100 m havia outro escorregadio, mesmo qu fosse necessário pendular

Feita a última ancoragem ainda mais uma descida poço de água extrema cachoeira. Como o platô e angulação das cordas se todos para puxar as c decidimos emendar a c atravessar o poço e pu restando apenas a corda d o último lance. Para rec emendar fitas e cordeletes

Ufa!... Todos embaixo! Com euforia e missão cumpri maior cachoeira de Goiá Cachoeira do Label se cânion técnico, exigindo orientação, navegação e t de canionismo.

Finalizado o trabalho de equipamentos e roup vestimos as roupas sec caminhada de uma hora a onde o carro nos aguar Reserva Belatrix.

Havia uma deliciosa comi caseiros para recarregar a iniciar a viagem de volta, c lembranças de mais desbravadora.

Comunicando pelo rádio, Guilherme

comentou que achava que a próxima descida Geógrafo, professor, especialista em História de Goiás tinha mais de 100 m e que seria bom medir de todos descerem. Para medir a e mestre em Geografia. Nesta edição,antes colaborou junto segunda descida iríamos perder muito tempo, pois a corda de 100 m teria que ser baixada e içada para recolher o sistema. com Tatiane Di Passos com adepois matéria Lá de cima, aem impressão era que abaixo do Pirenópolis: o paraíso das joias artesanais prata. Guilherme tinha uns 60 m, e que com as

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Ion David

cordas de 60 conseguiríamos descer simultaneamente para ganhar tempo. Guilherme montou a ancoragem dupla equalizada na parada e desci em seguida. Pedi para o próximo trazer a corda de 60 m, para já armar o rapel seguinte. Chegando na parada, comentei com o Guilherme: "Cara... isso aqui tem mais de 100 m ainda!". Ficamos tentando lembrar de

NEGÓCIO

Revista VIU? - Verão 2017

PIRENÓPOLIS: O PARAÍSO DAS JOIAS ARTESANAIS EM PRATA

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Pioneiro no ecoturismo na Chapada dos Veadeiros, Ion é fotografo e sócio diretor da Travessia Ecoturismo em Alto Paraiso. Nessa edição ele colaborou com a matéria Expedição ao Rio Extrema.

Tato Neves

ASTROLOGIA PREVISÕES PARA 2018

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Astrólogo , colaborou nessa edição com a matéria de astrologia Previsões para 2018.

viumagazine.com.br

Quer assistir a um trecho d É só acessar o QR Code:

travessia.tu


Capa

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Capa

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¨NICOLAS PRATTES Jovem, talentoso, dedicado à família e focado no trabalho, ele faz sucesso por onde passa... Por Dida Brasil

dida.brasil@gmail.com / Fotos: Alê Queiroz

Beleza: Walter Lobato Style : Fabio Van Bogea Direção criativa: Barbara Breves

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Moda

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Capa

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O belo já ilustrou as páginas da VIU? algumas vezes, e pela quantidade de cliques recebidos pelas redes sociais da revista o ano só poderia ser fechado com ele na capa. Em conversa com nossa equipe, Nicolas Prattes falou um pouco sobre sua carreira na televisão. Nascido no Rio de Janeiro, o filho da atriz Giselle Prattes cresceu observando o universo artístico, por isso começou cedo na carreira, iniciando no teatro aos 10 anos, fazendo peças como O Rei Leão e Meninos e Meninas, peça teen aclamada e com sucesso de público, além do renomado musical Os Saltimbancos Trapalhões, ao lado de Renato Aragão em 2014, que contou com a direção de Charles Moeller e Cláudio Botelho.

Em 2016 foi um dos protagonistas da novela Rock Story, da Globo, e consolidou seu nome na TV e na publicidade levando, no mesmo ano, o Prêmio Febre Teen de melhor ator.

Ele passou uma temporada estudando na New York Film Academy (NYFA) e, de volta ao Brasil, atuou como protagonista da novela Malhação 20 anos com o personagem Rodrigo. “Ser escalado foi um divisor de águas na minha vida, e sou muito grato por tudo. Tenho me empenhado ao máximo para aprender e evoluir como ator”, disse.

“Cursei Administração e tranquei para poder me dedicar 100% à novela. Penso em voltar e ter meu diploma, mas no momento minha prioridade é minha carreira na TV.”

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Atualmente, está como um dos finalistas da Dança dos Famosos 2017, do Domingão do Faustão. Trechos da entrevista com Nicolas Prattes publicadas na VIU?:

“Amo ter o trabalho reconhecido; tenho os fãs como parte da minha família.”

“Gosto de ir à praia com minha família, surfar, praticar crossfit e cozinhar para os amigos.” “Tenho muitos projetos. Quero passar meu conhecimento e minha experiência adiante com base no que eu vivo no meu dia a dia no trabalho.” “A dica é nunca desistir na primeira dificuldade que aparecer, sempre estudar e ter foco! Não deixar a pressão do teste te desestabilizar.”


Moda

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Moda

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VERÃO 2018 BY CERRADO PRAIANO Locação: Casa das Artes de Brasília. Fotografia: Gustavo Martins (61 9 9679 8312). Maquiagem: Johanna Baptistello (61 9 7403 8114 e 9 9994 6737). Produção artística: Pedro Albuquerque. Produção executiva: Diego Giallanza.

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Moda

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Moda

Looks: Cerrado Praiano | Etc & Tal Moda Praia. Modelos: Daniela Galdino, Luan Andrade, Lucas Furtado e Marcela Barbosa (Ăœ Models Brasil).

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Ensaio

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Ensaio

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Quem VIU?

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RESTAURANTE PANELA DE FERRO Espaço diferenciado, com vários ambientes, o restaurante Panela de Ferro, agora sob a administração da poetisa e presidente da ALANEG - Academia de Letras do Nordeste Goiano, Iêda Vilas-Bôas, é uma ótima opção para almoços e reuniões de negócios.

MOVIMENTO

Foto: Maria José Weiss.

MERCATTO MEDITERRANIUM Mercado gourmet, voltado para a alta gastronomia, traz a proposta de apresentar os melhores cortes especiais de carnes nobres, queijos e vinhos, variadas opções de apetitivos, cervejas especiais, peixes e frutos do mar, e massas e molhos sem lactose, sem glútem e sem açúcar. O Mercatto funciona 7 dias por semana, das 9 às 21 horas, e está localizado na Saída Sul, anexo ao posto Somar, em Formosa. Maiores informações: 61 3718 0046.

O artista plástico Otoniel Fernandes participou de um movimento pintando uma tela da praça da Igreja Imaculada Conceição. A intenção do trabalho foi tocar a consciência das pessoas, e da própria Igreja, sobre o valor e a importância do patrimônio ambiental – e histórico – das árvores que ali se encontram há várias décadas e que correm risco de serem derrubadas com a revitalização da praça, localizada no coração da cidade. No momento, o projeto está parado graças a liminar da justiça, a favor da permanência das árvores. O FOMA (Fórum de Meio Ambiente de Formosa), que toma a frente do movimento pró-árvores, defende uma revitalização sustentável da praça, que mantenha as árvores, já tradicionais de Formosa. Quem quiser conferir a obra de perto, ela está exposta no restaurante Panela de Ferro.

MALVES BY BRENNO W. A. MARTINS A novidade para o início de 2018 é a nova loja Malves por Studio Cava arquitetura, a ser inaugurada na primeira semana de janeiro, com a assinatura e direção do arquiteto e curador Brenno W. A. Martins, que por muitos anos teve Brasília como área de atuação. A loja inaugura uma nova fase na carreira do arquiteto que, além de sócio da primeira Malves, aposta agora todas as suas fichas na cidade. A proposta da loja, ao trabalhar com arquitetura, decoração e móveis de alto padrão, é

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ter um espaço de reunião e atendimento coletivo, onde os arquitetos e decoradores de interiores possam interagir com seus clientes em um ambiente único e apropriado.


Rua Valdomiro Miranda, Nยบ 120, Loja 01, Centro, Formosa-GO

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Decoração

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Social

Avenida Brasília, 244 Centro, Formosa, GO. 61 3631 4003 Revista VIU? - Verão 2017


Saúde

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CIRCUITO GLOBAL Colunista da VIU? e CEO da Brain Assessoria, responsável pela agenda de grande parte das celebridades que visitam a capital federal, com a missão de apresentar os melhores restaurantes, passeios e belezas da região.

GISELLE ITIÉ: 40 DIAS NA CHAPADA

O colunista recebeu em Brasília, no dia 7 de novembro, a bela atriz Giselle Itié. Na ocasião, fizeram um breve tour por Brasília e almoçaram em uma das melhores churrascarias da cidade, a Steak Bull. À tarde, Giselle foi para a Chapada dos Veadeiros para uma temporada de 40 dias, entre Alto Paraíso, São Jorge e Cavalcante.

Gi já fez vários trabalhos na Rede Globo, TV Record e filmes internacionais, um deles com Sylvester Stallone. Na Chapada, a musa ficou nas pousadas Paraíso dos Pândavas, Capim Estrela, Vila dos Ipês, Espaço Naves Luna Zen e Casa das Flores.

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Por Diego Giallanza

diego.giallanza@gmail.com / Fotos: Diego Giallanza

GPS BRASÍLIA

Hey, Ho! Iniciamos os trabalhos nas férias tão esperadas. Gracias, Diego, por me ajudar na ‘levitação’. Diego Giallanza, o Guru da Chapada dos Veadeiros”. Giselle Itié

Diego Giallanza, acompanhado do ator Rainer Cadete, fez uma visita especial à editora da revista GPS Brasília, a querida Paula Santana. Novidades à vista!

O JORNAL THE ROLLING STONE Espetáculo obrigatório para quem estiver no Rio! O Jornal The Rolling Stone, em cartaz no Teatro Poeira, em Botafogo. Curta temporada, de quinta a sábado às 21 h e domingos às 19 h. De Chris Urch, com tradução de Diego Teza, direção de Kiko Mascarenhas e co-direção de Lázaro Ramos, a peça tem como pano de fundo a violência contra homossexuais em Uganda, realidade semelhante à do Brasil. O enredo foi inspirado em fatos reais que aconteceram entre 2010 e 2014. Em dois jornais do país africano foram divulgadas duas listas que estimulavam o público a condenar a comunidade LGBT. A montagem esteve em cartaz em Londres e teve sucesso de público com direito a diversas indicações.

Ainda no Rio, um encontro super descontraído no Deusimar Sushi, com Nelsinho, chefe de produtores de elenco da Globo, Paula Burlamaqui - que está de viagem marcada para Pirenópolis, onde ficará de 17 a 22 de dezembro na Vila do Comendador -, os atores Rainer Cadete, Tai Raveli, Isabella Santoni, Jeniffer Nascimento, Jean Amorim e o diretor da Ü Models Brasil, Daniel Silveira.


Saúde

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Social

CASA DAS ARTES DE BRASÍLIA

STEAK BULL Parceira da Brain Assessoria, a Steak Bull oferece conforto aliado à boa gastronomia com espaços pensados para a experiência do cliente ser marcante. Do almoço em família ao encontro de negócios ou happy hour com os amigos, a Steak Bull vai muito além. Entre as personalidades que a Brain já levou para degustar as delícias da casa estão Bianca Bin, Isabella Santoni, Giulia Gayoso, Nando Rodrigues, Gil Coelho, Giselle Itié e Jesus Luz. Rainer Cadete já confirmou presença, juntamente com sua família, na Steak Bull, na noite de Natal.

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MARINA LIMA EM BRASÍLIA Diego Giallanza ciceroneou a talentosa e super querida Marina Lima em Brasília e apresentou as delícias do Chef Lui Veronese, que assina o cardápio do restaurante Sallva, no pontão do Lago Sul.

Já estão abertas as inscrições para a próxima temporada de cursos livres de vivência teatral, com foco em televisão, produção de videobooks e eventos culturais. As aulas terão início em março de 2018. Contatos: Ü Models Brasil (61 9 8156 4923). Diego Giallanza e Giselle Itié

AQUA RIO O maior aquário da América do Sul é mais um parceiro da Brain Assessoria. Privado, mas de visitação pública, é moderno e multifuncional de educação, pesquisa, conservação, lazer, entretenimento e cultura, que cria a oportunidade da Cidade do Rio de Janeiro oferecer a visitação de um espaço único com atrações e tecnologias inovadoras pouco vistas no Brasil. Com 26 mil m² de área construída e 4,5 milhões de litros de água, o AquaRio terá até 8 mil animais de 350 espécies diferentes em exposição.

MOBILIDADE

Isabella Santoni e Giulia Gayoso

Bianca Bin também aprovou a casa

O FIAT MOPAR é um moderno equipamento de mobilidade urbana projetado sobre 3 rodas, com tecnologia patenteada, que permite a inclinação lateral para o contorno de curvas, mantendo sempre as rodas em contato com o solo, proporcionando maior segurança. Sua incrível estabilidade alinhada com a robustez do quadro, leveza, portabilidade e motorização elétrica proporcionam uma condução prazerosa, sem agredir o meio ambiente. O design revolucionário e compactabilidade permitem o seu transporte no porta-malas de um veículo, se tornando um eficiente e divertido meio de locomoção para curtas distâncias. Agradecimentos à CicloWay e à Approach por nos ter oferecido esse super passeio na região do Porto do Rio de Janeiro.

YOLO CLUB

Uma das maiores atrações do AquaRio é o Recinto Oceânico e de Mergulho, o tanque principal. Com 3,5 milhões de litros de água, sete metros de pé-direito e um túnel passando por seu interior, a combinação da impressionante massa d’água, com a grande quantidade de peixes, proporcionará uma experiência incrível e usualmente pouco acessível à grande maioria: a oportunidade de participar de um mergulho real com peixes, raias e tubarões. Além disso, há mais 24 tanques secundários e áreas específicas (três tanques de toque) onde o público - especialmente as crianças - poderá interagir com alguns dos animais expostos. Neste passeio, acompanharam nosso colunista os atores Jean Amorim e Jeniffer Nascimento, que atualmente interpreta a camareira Tânia na novela das sete Pega Pega. Revista VIU? - Veão 2017

A Steak Bull, em Brasília, foi escolhida para o lançamento do Yolo Club, método inovador para as pessoas conhecerem os restaurantes mais cotados da cidade, onde o cliente tem 100% de desconto no segundo prato, ou seja, duas pessoas comem e pagam o preço de apenas um. Os empresários Diego Giallanza, Nilvo Salvatori, Victor Thomé e o ator Rainer Cadete representam a franquia em Brasília, que tem extensa lista de estabelecimentos participantes, incluindo roteiro em Pirenópolis, além de empresas de outros segmentos. O lançamento no dia 18/12 será feito pelo ator, a partir das 19h30. Todos os detalhes sobre Yolo Club em: www.yoloclub.com.br

Ao fundo, o belíssimo mural de Eduardo Kobra (@kobrastreetart), artista brasileiro que começou carreira como pichador artístico, depois se tornou grafiteiro e hoje considera-se muralista, com record reconhecido pelo Guinness World Records. Viva a arte e a mobilidade!


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IBOGAÍNA TRATAMENTO PODEROSO CONTRA A DEPENDÊNCIA QUÍMICA Ultimamente tem sido bastante divulgado na mídia nacional o grande poder da ibogaína no tratamento de pessoas com dependência química. A planta oriunda da África Central tem despertado tanto interesse pela eficácia de resultado, que alguns acreditam que ela seja milagrosa. Por Dida Brasil

Os números não são atuais, mas empiricamente as estimativas da quantidade de dependentes químicos no Brasil assustam. Em setembro de 2012, pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) constataram o Brasil como o segundo consumidor mundial de cocaína e derivados, atrás apenas dos Estados Unidos. Dados divulgados em 2013 apontaram consumo de maconha, cocaína, além da ingestão de bebidas alcoólicas por 5,7% dos brasileiros, índice que representa mais de 8 milhões de pessoas. Ainda, o Levantamento Nacional de Famílias

dida.brasil@gmail.com / Fotos: divulgação

dos Dependentes Químicos (LENAD), feito pela UNIFESP em 2015, informou que mais de 28 milhões de pessoas no Brasil têm algum familiar que é dependente químico. Estatísticas à parte, fato é que a dependência química adoece não apenas o usuário, mas também a família, e a busca incessante por tratamento muitas vezes é frustrada pela pouca eficiência das terapias disponíveis.

gerado tanta expectativa. Segundo o portal da rede Mentes Livres Iboga Brasil, que trata de pessoas no Brasil e no exterior com dependência química e outras enfermidades psicossomáticas, a medicina natural da raiz africana é a melhor terapia para libertar o paciente da dependência, sendo cientificamente comprovado em 85% dos casos como a alternativa mais eficaz, fato destacado também pela UNIFESP em relação aos tratamentos convencionais que apresentam índice de recuperação em apenas 5 a 10% dos pacientes.

É por isso que o resultado apresentado pelo tratamento com a ibogaína tem

IBOGAÍNA A ibogaína é o princípio ativo da iboga (tabernanthe iboga), arbusto originário da África, sendo encontrada nos bosques do Gabão e outras regiões. Os alcalóides desta árvore, que os nativos consideram sagrada, são altamente curativos e medicinais, produzindo resultados surpreendentes no tratamento de dependência química, alcoolismo, tabagismo, medicações controladas e em pessoas que sofrem com depressão, ansiedade, bipolaridade, síndrome do pânico, compulsões e outras disfunções psicológicas. O coordenador da rede Mentes Livres Iboga Brasil, o psicoterapeuta Vitor Paulo Teixeira Vitti, explica que a ibogaína é uma substância enteógena, que proporciona a expansão da consciência. “Faz o paciente rever todas as lembranças de erros, sentimentos de culpa, raiva, ódio, medo, frustrações e Revista VIU? - Veão 2017

perdas enraizadas no subconsciente. Neste processo, o paciente é capaz de entrar em um profundo mergulho para dentro de si, liberando-se emocionalmente de traumas”. A ibogaína atua aumentando os níveis de serotonina e dopamina no cérebro, repara as sinapses danificadas pelas drogas e cria novas conexões entre os

neurônios. Assim, ocorre um reequilíbrio de diversos neurotransmissores e, por consequência, cria a proporção adequada entre serotonina, dopamina e noradrenalina, responsáveis pelas sensações de prazer. “Todo esse processo nós chamamos de "RESET", uma reorganização do cérebro que não causa prejuízo nenhum à mente e à saúde”, observa Vitti.


Saúde

TRATAMENTO Em locais especializados, como a rede Mentes Livres Iboga Brasil, que atua em Brasília, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Bahia, o tratamento é realizado em cinco dias, podendo se estender por mais tempo. A rede possui chácaras com infraestrutura preparada para receber os pacientes e equipe de profissionais composta por médicos, enfermeiros, psiquiatras, psicoterapeutas, nutricionistas e apoiadores que fazem ainda o acompanhamento dos pacientes quando retornam às suas casas. O protocolo, sessões e quantidade de ibogaína em cápsulas são ministrados individualmente, conforme o estado físico, psicológico e emocional de cada paciente. Os efeitos podem durar

de 8 a 12 horas, podendo ocorrer sudorese, tremores, náuseas e vômitos, efeitos colaterais comuns à maioria das substâncias enteógenas, sendo que a planta provoca estes efeitos em intensidade muito menor àqueles observados com a ayahuasca (do Santo Daime). Durante o tratamento também pode ocorrer ligeiro aumento dos batimentos cardíacos, por isso a aplicação de doses maiores não é recomendada a quem tem problemas no coração. Em doses mínimas, a planta não apresenta qualquer risco à saúde humana e não causa nenhum tipo de dependência. Cada vez mais pessoas buscam no tratamento com a ibogaína a solução,

DEPOIMENTOS

“Experiência única na minha vida. Nunca me senti tão bem nos últimos nove anos. Me sinto novo, livre, porque antes eu era refém de um vício e de mim mesmo, não tinha mais vida, só a compulsão no cigarro e crack, sempre e sem parar. Hoje não sinto vontade, não sinto nada. Nunca achei que tivesse cura, e tem: é a ibogaína”. Paciente Ronnie, Florianópolis, após cinco dias de tratamento. “Percebemos que podemos mudar os hábitos. Estou indo para casa muito melhor do que quando cheguei. Usava uma lista de remédios controlados, agora me sinto livre”. Victor Della Rima, Rio de Janeiro, após tratamento de nove dias.

“Passei pelo reset. Não lembrava o quanto é bom sentir prazer em estar saudável, e a ibogaína me trouxe isso. É um método que funciona, e aqui o ambiente é muito bom, a equipe é profissional e preocupada com o nosso bem-estar”. Gustavo, após tratamento de cinco dias. “É uma experiência nova pra mim. A ibogaína age nos tecidos neuronais e pude perceber ao longo do tratamento e no reset meu cérebro mexendo, renovando... Hoje sou outra pessoa; é como um renascimento. Não tenho vontade de usar química. No início tive dúvidas, mas posso dizer que resolve mesmo. Eu recomendo”. Paciente Clayton, Mentes Livres Iboga Brasil, Florianópolis, após tratamento de cinco dias.

a alternativa para se livrar do vício. A planta no Brasil não tem restrição da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), contudo, segundo o psicoterapeuta Vitor Vitti, mesmo com resultados tão promissores, não há interesse das autoridades em expandir o uso da medicação. “Sabemos que a luta é grande frente aos laboratórios da indústria farmacêutica e da classe psiquiátrica ortodoxa, bastante ultrapassada com métodos obsoletos, já que os métodos tradicionais de tratamento têm taxa de 5 a 10% de recuperação, enquanto que o tratamento com a ibogaína chega a 100% de não recaídas em mulheres e 85% em homens nos últimos 7 anos, de acordo com nossas estatísticas”.

Os métodos tradicionais de tratamento têm taxa de 5 a 10% de recuperação, enquanto que o tratamento com a ibogaína chega a 100% de não recaídas em mulheres e 85% em homens nos últimos 7 anos, de acordo com nossas estatísticas.” Vitor Paulo Teixeira Vitti.

BENEFÍCIOS DA IBOGAÍNA Espiritual: expansão da consciência e resgate da própria essência. Físico: alívio da dor causada pela abstinência, ausência de angústia, ansiedade e estados depressivos. Bem-estar, vitalidade (impulso de realização) e vontade de viver. Mental: reset da memória química e anulação de pensamentos negativos. Centramento, clareza mental e foco nos objetivos. Estimula o aspecto criativo e a rapidez de raciocínio. Estes benefícios realizam o trabalho completo no paciente, devolvendo o controle sobre si mesmo e dos impulsos causados pela ansiedade do “agir sem pensar”.

Contatos: Vitor Paulo Teixeira Vitti Coordenador da rede Mentes Livres Iboga Brasil Site: menteslivresibogabrasil.com.br Facebook: facebook.com/menteslivresibogabrasil WhatsApp: +55 48 9 9695 1249

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Cobertura

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Seu lugar é aqui.

Á g u a s C l a ra s : ( 6 1 ) 3 0 1 1 2 2 4 5 R u a 2 5 N o r t e , s /n - L o t e 4 w w w. c o l e g i ov i s a o b s b. c o m . b r /colegiovisaoformosa Revista VIU? - Veão 2017

Fo r m o s a : ( 6 1 ) 3 6 4 2 3 5 1 2 Av . J o ã o I s p e r G e b r i m n º 2 6 3 0 w w w. c o l e g i ov i s a o fs a . c o m . b r @colegiovisaooficial


Cinema

Retrospectiva 2017. Revista VIU? - VerĂŁo 2017


C Â M A R A M U N I C I PA L

FORMOSA MAIS UM ANO CHEGA AO FIM, E A CÂMARA MUNICIPAL DE FORMOSA TRAZ UM RESUMO DO TRABALHO REALIZADO EM 2017! PROJETOS: Foram votadas mais de 2000 matérias, aprovando, entre vários projetos, o Plano Diretor do Município.

ECONOMIA: No setor administrativo da Câmara, foram economizados mais de R$ 340 mil, que serão devolvidos ao Poder Executivo para serem investidos em mais melhorias para o município.

BIBLIOTECA VIRTUAL: A Biblioteca Virtual foi reformada e ampliada, e agora conta com ambiente climatizado e 20 computadores à disposição, funcionando de 8 h às 20 h.

ASSESSORIA JURÍDICA MUNICIPAL: Em parceria com o Poder Executivo, foi instalada no prédio da Câmara a Assessoria Jurídica Municipal, especializada na Vara da Família, um serviço gratuito voltado para a população de baixa renda, que atendeu mais de 3000 pessoas em 2017. Câmara Municipal de Formosa

formosa.go.leg.br

@camaraformosa


Destino

EXPEDIÇÃO AO RIO EXTREMA A conquista da maior cachoeira de Goiás. Por Ion David

ion@travessia.tur.br / Fotos: Ion David

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Aventura

outras referências de grandes alturas, como o Salto do Rio Preto. Realmente a corda de 60 m não deu; tivemos ter que esperar todos chegarem para recolher a corda de 100 m e usá-la novamente no lance seguinte. O problema é que abaixo havia uma parede negativa, e não conseguíamos ver se havia outro platô para uma parada. Caso contrário, teríamos que emendar cordas e pular o nó, procedimento conhecido por todos, mas estava ficando tarde e demoraríamos bastante até que todos o fizessem.

Estava com um grande amigo canionista hospedado em minha casa, Guilherme Predebom, e tínhamos em mente fazer a conquista de um novo cânion. Conversando com o parceiro de trabalho Marcelo Nissen, decidimos por explorar o Rio Extrema, o qual tínhamos notícia de que tinha uma cachoeira com 120 m, conhecida como Cachoeira do Label. Preparamos a expedição, e no dia 9 de setembro saímos às 5 h da manhã em direção a São João D’Aliança, percorrendo estradas de acesso até o local onde o veículo nos deixou. Éramos uma equipe composta por cinco experientes canionistas: Marcello Nissen, Júlio, Gabriel, Guilherme e eu. Iniciamos a caminhada utilizando algumas coordenadas predefinidas no GPS e chegamos à primeira cachoeira, conhecida localmente como Andorinhas. Uma bela queda com aproximadamente 100 m de altura em dois lances. Logo de início fizemos uma ancoragem natural em uma árvore e descemos por enormes raízes em meio ao cânion. No final da descida - feita um a um, numa imensa e íngreme rampa escorregadia - todos estavam em meio ao cânion.

Corda recolhida, seguimos para o segundo lance, descendo pela lateral da rampa até uma frondosa árvore onde fizemos mais uma ancoragem natural para outro rapel de 50 m. Após os dois lances da Andorinhas, caminhamos por quase duas horas seguindo o curso do rio, atravessando belas piscinas translúcidas de água verde, e chegamos no alto da grande cachoeira, com incríveis vistas para o Vale do Paranã. Estudamos os dois lados para decidir a melhor via, que possibilitasse paradas para fracionamentos no meio da descida. Comentamos que a cachoeira podia ter mais de 120 m, mas não tínhamos referências precisas. Estávamos equipados com duas cordas de 100, uma corda de 60 e outra de 20 metros, furadeira a bateria e muitos parabolts, chapas de ancoragens e material de abandono. Paramos para lanchar e discutir a estratégia. Estávamos ansiosos, e considerávamos também a possibilidade de abortar a descida e procurar uma via de escape. Decidimos descer pela margem direita do rio, pois a outra margem era uma grande parede negativa. Fizemos a ancoragem inicial, que dava acesso à saída do primeiro rapel, uma ancoragem equalizada com chapas e parabolts. Guilherme desceu na frente com a furadeira à procura de um local para fazer a parada, que ficou 70 m abaixo.

Não tínhamos outra saída a não ser correr o risco e descer pela corda de 100 m a procura de outro platô. Caso não fosse possível, faríamos o nó de emenda de cordas. Por grande sorte nossa, justo no fim da corda de 100 m havia outro pequeno platô escorregadio, mesmo que para acessá-lo fosse necessário pendular. Feita a última ancoragem nesse platô, havia ainda mais uma descida de 15 m no grande poço de água extremamente gelada da cachoeira. Como o platô era pequeno, e pela angulação das cordas seria difícil caberem todos para puxar as cordas de 100 m, decidimos emendar a corda de 60 para atravessar o poço e puxar do outro lado, restando apenas a corda de 20 m para descer o último lance. Para recolher, tivemos que emendar fitas e cordeletes. Ufa!... Todos embaixo! Com uma sensação de euforia e missão cumprida, descobrimos a maior cachoeira de Goiás, com 185 m. A Cachoeira do Label se mostrou como um cânion técnico, exigindo conhecimento de orientação, navegação e técnicas avançadas de canionismo. Finalizado o trabalho de cordas, tiramos os equipamentos e roupas de neoprene, vestimos as roupas secas e iniciamos a caminhada de uma hora até o local de apoio, onde o carro nos aguardava, na sede da Reserva Belatrix. Havia uma deliciosa comida preparada pelos caseiros para recarregar as baterias antes de iniciar a viagem de volta, carregados das boas lembranças de mais essa aventura desbravadora.

Comunicando pelo rádio, Guilherme comentou que achava que a próxima descida tinha mais de 100 m e que seria bom medir antes de todos descerem. Para medir a segunda descida iríamos perder muito tempo, pois a corda de 100 m teria que ser baixada e depois içada para recolher o sistema. Lá de cima, a impressão era que abaixo do Guilherme tinha uns 60 m, e que com as cordas de 60 conseguiríamos descer simultaneamente para ganhar tempo. Guilherme montou a ancoragem dupla equalizada na parada e desci em seguida. Pedi para o próximo trazer a corda de 60 m, para já armar o rapel seguinte. Chegando na parada, comentei com o Guilherme: "Cara... isso aqui tem mais de 100 m ainda!". Ficamos tentando lembrar de Revista VIU? - Verão 2017

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Comportamento

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Negócios

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PIRENÓPOLIS O PARAÍSO DAS JOIAS ARTESANAIS EM PRATA

Joia by Antônio Honório de Melo (Toin).

A história da colonização e fundação da cidade de Pirenópolis sempre esteve ligada às riquezas minerais por aqui encontradas, sobretudo o ouro. Algum tempo depois outro metal começou a fazer parte da economia da cidade: a prata. Por Tatiane Di Passos

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tatianedipassos@hotmail.com / Fotos: Ana Póvoas


Negócios

No início houve várias misturas de novas técnicas e desenhos. Os aprendizes captaram isso e a joia produzida em Pirenópolis passou a ter uma identidade."

Edson Paranhos e sua esposa Lucilene Paranhos.

Edson Paranhos O uso da prata, enquanto matéria-prima, iniciou-se com a chegada do movimento hippie na década de 1980. Esse foi um marco importante na história da cidade. Edson Paranhos, natural de Taubaté, São Paulo, morou 12 anos no exterior. “Cheguei a Pirenópolis no final de década de 1970, focando na ideia de formar uma comunidade alternativa”. Segundo ele “éramos hippies e viajávamos para todo lado. Eu aprendi a trabalhar com prata no Senegal, um lugar perto de Dakar e Dali. Acabei me apaixonando e montei uma pequena oficina. Era móvel, bem compacta. Quando voltei ao Brasil para montar a comunidade, resolvi trazer a oficina para Piri em um lugar que se chama chácara Mar e Guerra, na entrada da cidade. Comecei lá. Montamos a primeira oficina de prata, dentro de um galinheiro. E o tempo foi passando e as crianças começaram a nascer. Adquirimos uma fazenda de mais de 100 alqueires. Começamos então uma ‘comunidade alternativa’, trabalhando com prata”, relembra Paranhos. Segundo ele, deu-se início a uma preparação de outros artesãos e interessados no trabalho com prata. Eram artesãos e artistas lançando uma linha de joias simples, sem pedra, o básico. Como o próprio afirma: “era tudo chapa de prata. Para dar efeitos, pegava pedra de Pirenópolis e batia com martelo em cima da chapa de prata. Ela ficava toda arranhada e marcada, e a gente tinha um processo de envelhecimento, não precisava de técnica nenhuma, era um início, então o pessoal começou a aprender", acredita ele. Por esse motivo, acrescenta: "na cidade de Pirenópolis, na época, não tinha condições de comércio. Saímos para vender e Brasília era o lugar mais apropriado. Tinha acesso à Feira da Torre, no Senado, na Câmara, nas autarquias, nos ministérios. Não tinha ninguém que trabalhava a prata em Brasília; só havia alpaca, o latão. Passei a participar de todas as feiras famosas, no Rio Grande do Sul, em Ipanema, na Praça da República, em São Paulo e na praia de Boa Viagem, em Recife. Onde chegavam com as pratas as

pessoas adoravam, e era mais caro, é até bíblico. O lucro da prata era significativo. A matéria-prima não é tão cara e o valor é muito grande por ser um metal precioso", esclarece o comerciante. Retomando ainda o diálogo com o nosso entrevistado, onde, segundo ele, por falta de eletricidade na terra (naquela fazenda de 100 alqueires adquirida), passamos a oficina para a cidade (Pirenópolis). O local foi uma casa na Rua Nova. Ali foi a oficina de prata, chamada de Terra Nostra. Na Terra Nostra cada um montou o ateliê individual ou fez associações, e começou a se formar o ateliê escola, com jovens de Pirenópolis. No local havia vinte mesas. Todos eram responsáveis, a cada dia, pelas tarefas e atribuições dos dias seguintes da escola. Para inovar as oficinas em Pirenópolis, Paranhos viajava pelo mundo, e descobria o desenho dos lugares, nas feiras e em outros espaços da arte, e trazia as novas descobertas para serem repassadas aos aprendizes. Segundo seu depoimento, "com o tempo aconteceram duas coisas: tinha o pessoal que tinha talento, que fazia a peça do início ao fim, e os que não tinham, que participaram de etapas específicas. A gente começava a ideia e deixava o artesão livre. Os que tinham talento foram trazendo peças com um novo foco, uma nova etapa no design, completamente diferente de tudo que tinha antes. No início houve várias misturas de novas técnicas e desenhos. Os aprendizes captaram isso e a joia produzida em Pirenópolis passou a ter uma identidade." Com o tempo, segundo Paranhos, as peças se tornaram maravilhosas, e o negócio cresceu demais. O pessoal tinha de 15 a 17 anos. Sem apoio para se estabelecer no local, acabou tendo problemas trabalhistas, tomando outras dimensões. Ninguém queria mais assumir a responsabilidade ou estabelecer outras liberações individuais. Por estes impasses, resolveram, então,

ceder concessões e instrumentos aos novos artesãos, passando e vê-los como uma institucionalização individualizada no comércio com a prata. Na Terra Nostra, os conflitos de interesses, e de ideias diferentes, foram tirando a essência tribal. A comunidade se dividiu, e a Terra Nostra tornou-se um condomínio. Todos, os aprendizes mais antigos e os novatos , receberam uma porcentagem no trabalho efetivado. As divisões generalizadas, no âmbito das joias, passaram a negar a transferência de conhecimento e tornouse uma competição grande. A prata trabalhada em Pirenópolis espalhou-se por todo o país, tomando dimensões internacionais. Comprovaram-se focos de prata no México, no Arizona (EUA), e em tantos outros países latinos e europeus. Os tempos mudaram, e Edson teve experiências vivas, e os direitos trabalhistas encareceram muito a joia de prata. Em 30 anos mudou tudo no Brasil: diminuíram mão de obra e encolheram a produção de pedra, sem deixar a qualidade da prata e da pedra. A paixão pelas pedras e o valor lucrativo das peças foram responsáveis pelo crescimento do movimento de valorização do artista e artesão e pelos primeiros questionamentos de qual deveria ser a cara da joia pirenopolina. Atualmente Edson Paranhos e sua esposa, Lucilene Paranhos, têm duas lojas em Pirenópolis, sendo que parte da loja com metade de produção local, e outra metade com mercadorias de fora, mais comercial, que é indispensável, e é tendência mundial. Joias em prata 950, com pedras de boa qualidade, geram admiração pelos estrangeiros, pelo valor e beleza. Edson acredita que houve dois tempos: antes era o desenho, a criatividade e o tempo. Hoje é mais comercial, mas não deixou de ser criativa e mais acessível. As pedras encareceram muito.

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Negócios

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MERCADO ATUAL DAS JOIAS

Algumas peças da exposição coletiva Mãos Criativas

Joia by Marisa Pacheco e Eva Rodrigues.

Jóia by Paulo Henrique Moreira de Melo

A empresária Delma de Melo

A empresária Delma de Melo está há 30 anos no processo de criação de joias arrojadas, com desenho refinado, combina gemas de rara beleza e múltiplas cores. Ativista constante dentro do movimento da prata, Delma destacou que os artesões criaram a Associação da Cultura Ecológica da Prata de Pirenópolis - ACEAPP, que hoje se esbarra a 120 joalheiros. O SEBRAE nacional, junto com os joalheiros, está no processo da identidade geográfica. A reorganização do setor, consolida a identificação das joias de Pirenópolis em qualquer lugar do mundo. Seremos a segunda indicação geográfica de goiás, primeiro é o açafrão e agora Pirenópolis com a Prata. Este metal precioso também envolve as pedras preciosas, circula uma quantidade de pedristas de todas as partes do pais, com as ametistas do Rio Grande do Sul, as turmalinas do Piauí, setor que gera emprego e renda e movimenta uma economia significativa no e para o município. Este ano de 2017, umas das atrações da abertura do III Encontro Brasil Central Negócios e Turismo, foi a abertura da Exposição Coletiva Mãos Criativas, na Galeria do Museu do Divino, em Pirenopolis. Segundo a ACEAPP, compareceram autoridades do município e do SEBRAE/GO. A primeira-dama da cidade, senhora Nair Vidal Cabral, por ocasião do coquetel de abertura, recebeu um colar em prata e cerâmica, ofertado por Marisa Pacheco - artesã que há 10 anos harmoniza cerâmicas esmaltadas com a prata e tesoureira da associação- reforçou o pedido de tê-la como madrinha e divulgadora das joias em prata do município. A primeira dama agradeceu o presente e falou da importância da atividade joalheira para a economia da cidade e para a geração de emprego para os jovens. Ela e o secretário de Cultura Beto Rego prometeram ajuda para conquistar um espaço permanente de exposição e vendas na cidade, pela realização da Segunda ExpoJoias e se empenharem na criação de um curso de joalheria em Pirenópolis em parceria com a UEG - Universidade Estadual de Goiás. Revista VIU? - Veão 2017

Jóia by Ateliê da Filigrana Jóia by Élcio da Costa Gonçalves

Jóia by Radamés Luís de Sousa Jóia by Roniswon Mendes de Morais, Roni.

Jóia by Rô Regis

Jóia by Marcos Honório da Silva

SELO IG DO INPI (Selo de Indicação Geográfica do Instituto Nacional de Propriedade Industrial) O produto que tem esse selo de origem adquire qualificação internacional.

Jóia by Liane Campos

Para o consumidor, o IG é a garantia de um produto diferenciado e sustentável, que beneficia o produtor, promove o turismo e a cultura da região reconhecida. O Brasil tem 48 IGs. Se Pirenópolis conquistar esse selo, será o segundo município goiano com essa distinção de procedência. O primeiro município goiano a obter o selo foi Mara Rosa om o açafrão da região.


Cultura

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Negรณcios

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Cinema

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Quem VIU?

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O PODER DO JINGLE POLÍTICO

AMYR KLINK FAMÍLIA IDEA A família Idea, mais nova loja de decoração e paisagismo em Pirenópolis, que abriu na Rua Matutina, uma das mais charmosas de Piri, durante coquetel de inauguração do espaço!

Pirenópolis recebeu o maior navegador do planeta em noite especial, na abertura do III Encontro Brasil Central Negócios e Turismo. O evento teve participação das caravanas do Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Chapada dos Veadeiros, Luziânia e Formosa. A decoração e harmonização do espaço do evento, realizado no Cine Pireneus, teve um toque especial: a designer do Galpão RetrôAtivo, Katia Porfirio, a convite da Secretaria de Cultura, ambientou o cinema com obras dos artistas Claudimar Pereira, Soraya Dib, Edmar Fernandes e Vera Michels.

Nasser Khalil.

Não se pensa em campanhas eleitorais sem que nos venha à cabeça, à lembrança, o som dos jingles políticos. Eles são a essência das campanhas, onde o conceito, o coração do que pensa cada candidato deve conter, a base de sua campanha. As músicas, muitas vezes paródias de sucessos do momento, também servem para engajar os eleitores com o candidato e também podem ser úteis para ajudar a gravar o número que deve ser votado no dia das eleições, por exemplo.

Élvio Vasconcelos, Thalita Adamian e Iago Adamian.

Nas eleições que se aproximam, é preciso reaprender e utilizar ainda mais essa importante ferramenta do marketing político em prol da sua campanha, pois aumentaram as possibilidades de uso do jingle nas redes sociais e nas velozes e viralizantes mensagens de WhatsApp. Se você pensa em disputar as próximas eleições, conheça o poder do jingle político com o compositor Nasser Khalil, há 20 anos criando jingles vencedores nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste. 61 9 9812 1525.

CHEF FILIPE MOTTA O Chef Filipe Motta tem se destacado no cenário gastronômico da capital. Por onde passou pôde demonstrar suas habilidades em cozinhar pratos deliciosos. Agora foi escolhido a dedo para trabalhar junto aos renomados chefs Ramiro Bertassin e Rodrigo Sato no BHotel Brasília.

ENERGIA SOLAR Com tantos problemas ambientais causados pela utilização de energias não renováveis e ainda a ameaça de esgotamento desses recursos, cada vez mais se buscam alternativas menos agressivas por meio de fontes renováveis e limpas e, neste sentido, a energia solar tem ganhado espaço pelas inúmeras vantagens que apresenta. A energia a partir do sol é uma das formas mais inteligentes de preservação do planeta e ainda diminui gastos com as contas de luz. Em Formosa, a Engetécnica Energia Solar disponibiliza sistema de aquecimento em toda a região, desde as residências até sítios e fazendas, com inovação e tecnologia visando principalmente a sustentabilidade ambiental e custo benefício. Engetécnica Energia Solar fica na Av. Brasília, 919, Formosinha, Formosa, GO. 61 3642 5676.

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Retrospectiva

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Astrologia

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ASTROLOGIA PREVISÕES PARA 2018 2018 será um ano atípico. Não é possível concluir nada sobre ele sem falarmos de 2019. Nestes 2 anos, Saturno estará transitando por Capricórnio, onde já se encontra Plutão. Em meados de 2019 ambos estarão no mesmo grau do signo, alinhados no céu. Teremos então, a combinação que faz a cabeça dos escatológicos, daqueles que esperam o fim dos tempos. Por Tato Neves

Enquanto Plutão joga por terra os fundamentos e os padrões que até então alicerçavam nossas escolhas e práticas, Saturno exigirá respostas e soluções de longo prazo. Velhas maneiras e antigas atitudes não valem mais. Antes de entrar em Capricórnio, Saturno transitou por Sagitário, expondo a falsidade e a hipocrisia, deixando claro, portanto, quem é quem. "Esquentando ainda mais a chapa", Urano continuará sua passagem por Áries enquanto Júpiter estará em Escorpião. O fogo e o vigor arianos se juntarão à intensidade de Escorpião. A ação tenderá ao descontrole. Cada um defendendo de forma intransigente e estabanada seus desejos e pontos de vista. A configuração astrológica de 2018 e 2019 representa um prato cheio, uma chance única para os líderes do mundo inteiro que enxergam na crise atual e numa Terceira Guerra Mundial a chance de resolver a questão da super população e da crise climática. Por isso as espadas estão sendo afiadas; aqueles que apostam no conflito estão assumindo suas posições, estão em busca concomitante de tudo isso. Netuno transita por Peixes nos lembrando que o ser humano é um idealista, que em nós há uma centelha divina, que nos estimula ao enobrecimento do caráter e a melhoria da conduta. Revista VIU? - Veão 2017

domicianoterceiro@gmail.com

A crise que vivemos expõe uma fratura, as coisas não vão bem... De um lado, forças nos dizem que o antagonismo e o conflito são os veículos da resolução; que a separatividade e a discriminação conduzem à solução. Resolvendo, inclusive, nossa insatisfação e solidão. Por outro lado, essa voz e esse anseio dentro de nós nos dizem que o amor e a união representam a resposta, que não existe melhor caminho que a generosidade, pois, a punição. Aparentemente estamos num impasse, no entanto, estamos próximos de uma decisão, de uma tomada e um salto de consciência que irá modificar em todos nós a forma como encaramos e tratamos a VIDA. Os signos cardinais (Áries, Câncer, Libra e Capricórnio) são os mais sujeitos ao medo. Mas, diante de uma conjuntura como essa, o ideal é abrir mão das atitudes defensivas e encarar de frente os novos tempos.

conforto, em aceitar mudanças. Para eles não é um período de manter a desconfiança e a resistência. O ideal é introduzir no dia a dia práticas que permitam flexibilidade e adaptação. As provocações dos agentes do "quanto pior, melhor" estarão por toda parte. Através da prática do fundamentalismo e do ideologismo buscarão acirrar os conflitos, apostando na antiga prática da dominação e do cala a boca. Aos homens e mulheres de boa vontade caberá evitar o jogo das forças em conflito e cultivar a certeza de que o BEM prevalecerá. O que não significa de jeito nenhum passividade diante da situação. Feliz Ano Novo!

Os signos mutáveis (Gêmeos, Virgem, Sagitário e Peixes) devem deixar de lado o estilo "barata tonta" e assumir compromissos de médio e longo prazo, percebendo, assim, que as grandes vitórias e as grandes conquistas exigem o autocomprometimento. Os signos fixos (Touro, Leão, Escorpião e Aquário) são os que apresentam maior dificuldade em sair da zona de

O Astrólogo Tato Neves


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