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Grupo Futurão
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FICHA TÉCNICA
Há 25 anos realizando sonhos por meio do conhecimento
Fotografia e produção: Flávia Sá Moda Photo Modelos: Sofia Dessuy Messer Leon Rocha Manoela Lisboa
Um caminho de crescimento, conquistas e sucesso. Assim pode ser facilmente traduzida a trajetória de duas décadas e meia do Grupo Educacional Futurão na região do Vale do Araranguá. Essa história inspiradora da instituição começou a ser escrita há 25 anos, pelas mãos talentosas de duas professoras da rede pública de ensino, Célia Belizária de Souza e Nívea Simonete Lummertz Jones Oliveira, que tiveram visão empreendedora e na época idealizaram uma nova escola, com características peculiares, diferenciando-se através do estabelecimento de culturas organiza-
cionais inovadoras. E foi superando dificuldades e transpondo desafios, que o Grupo Educacional Futurão passou por transformações e encontra-se renovado para continuar superando as novas demandas do futuro. Atualmente a instituição é modelo dentro do panorama estadual, comprometida com a educação e com a inovação. O renome e a força conquistada são consequência de 25 anos de muita dedicação, de atualização constante e de altos investimentos em infraestrutura.
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TRADIÇÃO E INOVAÇÃO ANDAM JUNTAS Preservar em sua trajetória a seriedade para formar cidadãos preparados para os desafios do futuro e profissionais competentes continua sendo um dos objetivos principais do grupo criado em 1991, quando a instituição ainda era apenas uma pequena escola. Para relembrar tudo isso, entrevistamos ela que foi a principal responsável por todo este sucesso, a fundadora do grupo, Nívea Simonete Lummertz Jones Oliveira.
ENTREVISTA REVISTA W3: Uma história de 25 anos de dedicação total à educação. Como a senhora se sente ao olhar para trás e ver toda contribuição que deu para que o Grupo Futurão chegasse até aqui, com uma história de sucesso invejável e com disposição para galgar muitos degraus na escada do crescimento? NÍVEA: 1/4 DE Século... 25 Anos... 300 Meses... 9125 Dias... 219000 horas... Tempo desdobrado em momentos, fases e estações. O que me vem à memória é a lembrança da vida dos plátanos, se me fosse possível relacionar os ritmos da escola e suas relações, com as relações desta árvore admirável. REVISTA W3: A senhora pode considerar então, que o grupo nasceu de um grande sonho? O início foi apenas um sonho! As sementes ainda estavam na mente, mas o solo das mudanças estava propício, apesar das estações estarem constantes naqueles tempos. Não se alternavam, permaneciam indiferentes a qualquer um que ousasse explorar o território para o plantio dos plátanos educacionais. Assim como os plátanos, tínhamos vontade e preparo para viver intensamente as quatro estações de uma educação que adormecera no outono. Era Verão. Nossas primeiras sementes foram lançadas.Cresciam
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nossos propósitos e esforços se multiplicavam na tentativa de subtrair as dificuldades que esta colheita prometia. REVISTA W3: As dificuldades iniciais foram sendo superadas com muito amor e dedicação. Conte um pouco sobre estes desafios? Foi preciso resistência, pois muitos ventos sopraram com a força das dúvidas e incertezas. Mas, a persistência foi o grande aditivo desta plantação.
Vivi os outonos das dificuldades com a intensidade da fé, da esperança, da busca em Deus, porque sabia que poderia ser despida com os vendavais das críticas e das insolências. Convivi com invernos intensos, mas, necessários! Foi nesta estação que tive a chance de ver meus ramos e troncos emocionais despidos das velhas concepções, para pacientemente renovar com a luz da paciência e coragem, as novas folhas do grande livro de um futuro... De um Futurão!
Reconheci a primavera quando tive a oportunidade de lembrar o calor de algumas almas colaboradoras, serenas e amigas que, guardaram comigo as lembranças dos outonos e invernos necessários... Hoje, cada estação é esperada, para com ela viver o encanto e o desencanto, a glória e a dificuldade, olhando sempre na direção do bem comum, do engrandecimento do semelhante, do desenvolvimento da intelectualidade e do ajuste moral, pela fidelidade e responsabilidade que o conhecimento é capaz de oferecer. REVISTA W3: Muitas mãos participam desta evolução do Grupo Futurão. À quem a senhora gostaria de aproveitar este momento e agra-
las certezas e pelo amor. Foram estas sementes que nos fizeram transcender tempos de dificuldades, apesar de elas estarem sempre no seio do crescimento. Mas, o maior espetáculo desta plantação, é que neste solo, ciclos se finalizam para novas sementes renascerem. REVISTA W3: Quais os compromissos que o Grupo Futurão assume com a sociedade para os próximos anos? O compromisso com o despertar dos talentos, da fé na construção do Bem, do crescimento moral e da grande onda do conhecimento, fora o termômetro para a identificação psicológica, vivida e vivenciada por esta comunidade intelectual formada e em formação que despertada, que fará a grande mudança planetária. Este é o nosso maior compromisso, pois nossa instituição preserva e valoriza a dimensão humana do conhecimento. Obrigada à todos, Deus seja louvado.
decer? Hoje, formamos pessoas preparadas para enfrentarem o rigor das estações de suas vidas, recheando-as com a paz abençoada da convivência respeitosa, e do amor saudável das cordialidades. É preciso agradecer aos pais, pelo estímulo ao crescimento e confiança, aos alunos por compreenderem nossa missão em ajudá-los a crescer e florescer para a vida. Agradecemos aos colaboradores, pelo exercício abençoado de permanecer mesmo nas horas escaldantes; aos amigos, pelas ondas mentais de estímulos e encorajamento e também à Araranguá e região. pelo compromisso acentuado, responsável e assumido para o crescimento. Não posso deixar de citar um agradecimento especial à minha família, pela fé, pe-
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Colégio Futurão
de cara nova
Em um ambiente cada vez mais globalizado e ditado pela necessidade da informação, educadores, crianças e jovens têm a tarefa de absorver as novas tecnologias, sem as quais qualquer atividade profissional e até mesmo a vida cotidiana se tornarão inviáveis. As perspectivas que se abrem nos mais diversos campos do saber, implicam um modelo educacional permanentemente aberto ao novo, ao dinâmico, ao interativo - atento a uma realidade que se transforma a cada momento. Assim é o Colégio Futurão, que está de cara nova, com infraestrutura moderna, dinâmica e acessível. Conheça todos os níveis de ensino e descubra os diferenciais que fazem do Colégio Futurão, o melhor e mais completo da região.
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Ensino
infantil ENSINO • Educar as Emoções; • Disciplinas de: Hora do Conto, Musicalização, Educação Física e Artes;
• Oficinas de: Culinária, Ballet, Horta Escolar e Jiu-Jitsu; • Quadra esportiva adequada à idade com grama sintética; • Play Fest (Espaço destinado às festas infantis); • Sala Interativa (atividades diversificadas e cinema); • Orientação Educacional com foco no bem estar físico e mental dos alunos e colaboradores; Ateliê de Artes;
• Pearson (Sistema internacional de Ensino Dom Bosco).
FUNDAMENTAL • Disciplinas de: Hora do Conto, Musicalização; • Espanhol e Inglês; • Oficinas de: Ballet, Futsal e Jiu-Jitsu; • Quadra Esportiva adequada à idade com Grama Sintética; • Play Fest (Espaço destinado às festas infantis); • Sala Interativa (atividades diversificadas e cinema); • Aulas de Monitoria: Reforço do aprendizado diário; • Aulas de Filosofia; • Aulas práticas em Laboratórios Específicos; • Orientação Educacional com foco no bem estar físico e mental dos alunos e colaboradores; • Ateliê de Artes; • Pearson (Sistema de Ensino Dom Bosco).
MO NAYÁ CASAGRANDE JERONI
13 anos - 9º ano
elogios à dar para “Estudo há oito anos e só tenho oportunidades de a estrutura, os professores e as nos permitem evoatividades extracurriculares que luir em conhecimento,” 12
GABRIELLA E. ROCHEDO 13 anos - 8º ano
“ A nova estrutura ficou fantástica e o amb iente moderno permite que o conhecimento seja repassado de forma inovadora. A escola prepara para o futuro e para a vida, muito mais do que só aplicar conteúdo.”
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ENSINO MÉDIO • Educar as Emoções; • Aulas de Monitoria: Gramática / Redação, Matemática, Química e Física; • Oficinas Esportivas: Futsal e Voleibol; • Aulas práticas em Laboratórios Específicos; • Orientação Educacional com foco no bem estar físico e mental dos alunos e colaboradores; • Ateliê de Artes; • Pearson (Sistema de Ensino Dom Bosco).
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O VITÓRIA CÂNDIDO ANTÔNI 14 anos- 1º ano
ie. Nunca tro“Estudo aqui desde a primeira sér lhor. Ao conquei porque é simplesmente o me ocupam em trário de outras escolas que se pre urão aplica passar conteúdo específicos, o Fut a toda. Meu conhecimentos que valem pra vid i. A escola é uma filhos também vão estudar aqu grande família.”
WILLIAN WILLRICH DIAD 16 anos- Terceirão
“Estudo aqui desde a 1ª série. Nos sentimo s tão acolhidos como em nossa própria família e acredito que além de toda infraestrutura que é imp actante, o que temos de melhor são os nossos pro fessores. Eles possuem muita experiência, boa form ação e por isso as aulas ficam mais dinâmicas. Outro diferencial é que a rotina é puxada e realmen te prepara para o vestibular.”
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ESCOLA TÉCNICA FVA Da sala de aula direto para o mercado de trabalho. Este é o sonho de consumo de todo brasileiro que vislumbra melhores oportunidades e que vê na educação uma ponte para alcançar a estabilidade financeira e realização profissional. Com a Escola Técnica FVA, o sonho de conquistar um lugar ao sol virou realidade para 93% dos estudantes que já se formaram na instituição. O alto índice de absorção dos profissionais formados é o que melhor depõe a favor da Escola Técnica FVA, que anualmente deposita no mercado centenas de alunos. Mas você sabe o segredo de tanto sucesso? É fácil. A Escola Técnica FVA possui corpo docente altamente qualificado, laboratórios modernos para aulas prática, realiza visitas técnicas que permitem conhecer as área de atuação e possibilita vivências em projetos sociais e capanhas de prevenção sobre a saúde.
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DIFERENCIAIS: • Formação rápida (apenas dois anos); • Excelente absorção dos profisisonais no mercado de trabalho (93% segundo pesquisa) • Visitas técnicas de acordo com a área do curso; • Aulas práticas em Laboratórios Específicos; • Custo-benefício com relação ao investimento na formação; • Alta demanda de vagas para profissionais técnicos no mercado profissional
CURSOS OFERTADOS: • ADMINISTRAÇÃO • EDIFICAÇÕES • ENFERMAGEM • RADIOLOGIA • SEGURANÇA DO TRABALHO
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ANDREY DE ALMEIDA DA CRUZ 22 anos- Alunos do Curso Técnico em Enfermagem
“Somos todos uma grande família. O ens ino é puxado e os professores além de muito bem preparad os exigem esforço e dedicação dos estudantes. Estou faze ndo o curso com os olhos no mercado, pois sonho trabalha r na área de urgência e emergência. Tenho a certeza de ter feito a escolha certa e recomendo à todos os amigos.”
CAMILA PEREIRA DOS PASSOS 18 anos- Aluna do Curso Técnico em Edificações
“ Meu maior sonho e me tornar uma gran de arquiteta e por isso me matriculei. É um curso efic az e que oferece muito conhecimento na área. A qualida de do curso é tão satisfatória que as vezes sentimos esta r fazendo um curso de graduação. Deposito na instituiç ão a confiança de um futuro melhor.”
Há 16 anos, a Petalus Eventos assina os mais variados eventos, como casamentos, festas de 15 anos, formaturas, aniversários, destacando-se no ramo pela beleza, criatividade que se une ao profissionalismo da equipe que recebe elogios por onde passa. Atualmente quem está à frente da empresa é o casal Taciane Canto Tristão e Luiz Carlos Campos. Mas, quem iniciou a Petalus foi a mãe de Taciane, Edna Regina do Canto Tristão. “Eu assumi faz três anos e o Luiz está desde o início. Eu atendo o cliente, faço o orçamento, converso com o cliente, eu vou na festa, eu trabalho junto. Cuido da parte administrativa e financeira. O Luiz cuida do gerenciamentos dos funcionários, da montagem e produção”, explica. Juntos eles desenvolvem as mais variadas opções para todos os tipos de eventos. “Nós buscamos sempre fazer algo diferente em cada evento, independente do valor, do tamanho
do evento, sempre procuramos novas inspirações”, ressalta a jovem. A empresa possui móveis, peças que eles mesmos produzem e montam. “Nós montamos a festa que a pessoa deseja. Desenvolvemos painéis diferentes, tudo isso para realizar o sonho do nosso cliente”, diz Luiz. Conforme Taciane, o diferencial da Petalus são as flores. “A nossa florista é muito boa, ela realmente entende do assunto e acredito que isso seja o nosso diferencial hoje, além de sempre estarmos buscando novas
inspirações em tudo que realizamos”, comenta Taciane. A empresa tem o apoio de um arquiteto e um engenheiro, que ao todo são sete pessoas envolvidas na equipe. Quando são realizados eventos maiores é contratado freelancer. Para quem já está pensando em casar, ou em fazer uma festa de 15 anos para a filha, a dica de Taciane é procurar com antecedência de no mínimo seis meses. “Este ano as pessoas estão deixando para procurar mais perto do evento. Mas eu já estou com bastante coisa na agenda, e está melhor do que ano passado. É melhor que nos procure sempre antes do evento, para organizar com calma, e mostrar diversas as opções”, completa. A Petalus Eventos fica localizada em Araranguá, na Rua Augusto Pereira Fragnani, no bairro Nova Divineia, telefone para contato 96934525 ou 9698-5232.
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Faculdade do Vale do Araranguá - FVA A dimensão humana do conhecimento Uma faculdade de excelência acadêmica e voltada à realidade regional. Apesar da curta idade, pouco mais de seis anos de exitência, a FVA já faz parte da história de muita gente. A Instituição de Ensino Superior, está entre as principais faculdades privadas do Sul de Santa Catarina. A FVA preza pela sua capacidade de ser inovadora. Com métodos atuais e emprego de novas tecnologias, está atenta ao mundo contemporâneo e à transformação sem, no entanto, abrir mão de seus valores originais. Dezenas de alunos já foram diplomados ao longo deste período, cuja formação traduz as grandes opções estratégicas da instituição: transdisciplinaridade, educação por toda a vida e desenvolvimento regional.
Cursos oferecidos:
Curso de Bacharelado em Administração: Duração de 08 semestres, noturno.
Curso de Licenciatura em Educação Física: Duração de 08 semestres, noturno. Curso de Bacharelado em Educação Física: Duração de 08 semestres, noturno.
FVA- Vale muito mais porque é do Vale do Araranguá • Única faculdade genuinamento araranguaense • Professores altamente qualificados • Aulas práticas aliadas aos referencias teóricos dos cursos • Inserção dos acadêmicos no mercado de trabalho através de estágios • Oferece dicicplinas optativas 21
FVA entre as melhores do país A Faculdade do Vale do Araranguá-FVA, única instituição de ensino superior genuinamente da região, obteve média 4 no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), realizado em 2014. O Curso avaliado foi de Bacharel em Educação Física, onde os alunos obtiveram um dos melhores desempenhos do estado, comprovando a qualidade de ensino ofertada pela instituição. Mais do que checar o conhecimento dos estudantes na prova, o Ministério da Educação (MEC) aponta a qualidade dos cursos em diversas áreas usando seis critérios. As instituições recebem notas de 1 a 5. No sul do Estado, a maior nota foi alcançada pela FVA que deixou para traz outras instituições de ensino tradicionais.
MANOEL ROBERTO ZIMMERMAN 54 Anos / 5º semestre- Educação Física
“Depois de trinta anos fora da sala de aula resolvi voltar à estudar. Fui atleta na juventude e queria dar um novo sentido à vida, portanto resolvi transformar por meio da educação. Me matriculei no curso de Educação Física e no início tive receio, mas tudo foi superado com o suporte e o acolhimento que foi dado pela faculdade. Aqui nos sentimentos em casa, recebendo todo apoio que precisamos e isso pra mim faz toda a diferença. Transpor as dificuldades com ajuda dos professores e colegas é uma realidade aqui. Meu sonho é ser técnico de futebol e encontrei na FVA a ponte que precisava para conquistar mais este sonho, pois nunca é tarde para sonhar e realizar.”
“Depois de ingressar no curso descobri que tinha vocação para trabalhar com crianças. Foi uma descoberta fantástica que me deu um novo horizonte profissional. Aqui temos todo o suporte que precisamos para colocar em prática as metas que ainda estão no papel.. Essa capacidade de ser inovadora e ao mesmo tempo acolhedora é que mais eu admiro na FVA.”
DOUGLAS RODRIGO DA SILVA 26 anos- 1ª fase. Curso de Administraçã
“Tenho uma empresa de confecção e busquei o curso para obter suporte e aprender como administrar na prática. Tenho certeza de ter feito a escolha certa pois o nível dos professores é elogiável e com esta base acadêmica terei condições de ir mais longe no campo profissional.”
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MARIA EDUARDA GARCIA 24 anos- 5ª fase, Curso de licenciatura em Educação Física
Futurão com os olhos no futuro
Minha missão como Direção Geral é trabalhar a motivação e o propósito do desempenho profissional de cada colaborador. O maior patrimônio da Instituição são as pessoas das quais acreditam neste compromisso assumido. Certamente por acreditar e amar é que possamos fazer a grande dife-
rença na vida de tantos que buscam a realização deste sonho: A formação Intelectual.! Pois ter qualidade de ensino é minha obrigação, mas fazer a diferença é o meu maior compromisso. Esforços se multiplicam, mentes se edificam para que assim alcance os melhores resultados.
Hoje o grupo vive um novo momento, galhos e folhas se renovam, mas a verdadeira essência da floração persistirá, pois a raiz é tão saudável quanto o solo fértil que sustenta esta organização tão viva chamada EDUCAÇÃO! Assumi há dois anos como Administradora Geral do Grupo, juntamente com tantas mentes unidas de um mesmo propósito: CRESCIMENTO; A modernização, o avanço tecnológico, a humanização faz-se conexão direta com um futuro edificado. Nossa Instituição trabalha com um material Didático Dom Bosco Interativo, Interdisciplinar do qual hoje a Pearson é a Matriz Internacional, sendo explorada em 180 países liderando nos últimos 10 anos o melhor Sistema Educacional do Mundo. A cada Curso Técnico e de Graduação aprovado com os melhores conceitos no MEC faz-me acreditar que a Instituição tem a missão de transformar a trajetória Regional. Para o Futuro? Ah! Grandes expectativas, ainda mais compromissos com a minha região tão abençoada. Para o Ano de 2017 ofertaremos mais 5 novos Cursos de Graduação, todos aprovados com os melhores conceitos, aguardando apenas a morosidade de um sistema tão sem compromisso com a ânsia de Aprender. Nos próximos meses novas pessoas agregarão nossa instituição, novos jovens, novos sonhos a serem realizados. A mim cabe estar aqui todos os dias enfrentando os invernos para que quando chegar a tão esperada floração ela seja protegida com o hálito do amor e dos melhores resultados.
Inaly Lechieri Jones Oliveira Diretora Geral
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UM TOQUE ESPECIAL
EXPEDIENTE
A Revista W3 chega a sua sétima edição que está sendo um sucesso em todo o Sul Catarinense. E isso, é claro, com a ajuda de todos vocês, que contribuem de alguma forma para que este trabalho não perca a credibilidade e o profissionalismo que são peças chaves para o sucesso.
Grasiela Drey Diretora Geral
Esta é a segunda publicação do ano de 2016 e que vem recheada de histórias marcantes, emocionantes e surpreendentes. Tudo feito com muito carinho para você, nosso amigo leitor. Nas próximas páginas você terá acesso a conteúdos exclusivos nas áreas de qualidade de vida, moda, mobilidade urbana, economia, política, e muito mais.
Ana Acordi Editora chefe - JP/SC 5780
Você irá conhecer as mamães que se dedicam exclusivamente para cuidar dos seus filhos. A reportagem irá trazer um pouco da difícil tarefa de ser mãe, dos desafios e da superproteção.
Markus Ribeiro Diretor de Arte
Os noticiários têm virado palco de notícias tristes e ruins, esquecendo muitas vezes que ainda há muita coisa boa por aí. Por isso, fomos atrás de pessoas do bem, aquelas que através do trabalho voluntário ajudam crianças e jovens de Araranguá. Nesta edição trouxemos o projeto social Sementinhas e o 100 Carência no Boxe. Dois lindos projetos que auxiliam diversas famílias, nas mais variadas situações. O que você pensa em fazer depois que se aposentar? Fomos atrás dos idosos para saber o que eles estão fazendo para se divertir e ter uma qualidade de vida excelente na terceira idade.
David Cardoso Fotógrafo
Carla Feyh Diretora Financeira
A crise no Brasil tem assustado milhares de pessoas. Muitas empresas fechando as portas, pessoas desempregadas e insatisfeitas com a retratação atual do país. E como dar a volta por cima? Às vezes empreender é uma saída para driblar a crise. Descubra quem são as pessoas que optaram por um negócio em casa.
Claudia Vieira Diretora Comercial
Esta revista veio com um toque especial, um toque de amor. Para que você, meu amigo leitor desfrute de cada página com muito carinho, assim como nós desejamos que seja sua vida. Repleta de amor e carinho para que você possa multiplicar cada vez mais com as pessoas ao redor. Por um mundo melhor.
Distribuição: AMESC, AMREC, AMUREL e Litoral Gaúcho
Desejo uma ótima leitura.
ANA ACORDI
Jornalista formada pela Faculdade Satc, e Terapeuta Reikiana. Possui passagens por portais de notícias, e atualmente trabalha com Assessoria de Imprensa. JP/SC 5780
ANO 3 | EDIÇÃO 7 | JUNHO/JULHO | 2016
grasiela@revistaw3.com.br
/revistaw3
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#29 AMOR DE MÃE
Conheça as mães que se dedicam 24h para cuidar dos filhos
MOBILIDADE URBANA Ciclistas pedem por ciclovias
#37 A opinião dos jovens sobre a política brasileira
#67 TERCEIRA IDADE Como viver com qualidade de vida na terceira idade
#47 CRESCENDO NA CRISE Trabalho informal para driblar a crise
#80 SHOW DO FÁBIO JUNIOR REÚNE MILHARES DE PESSOAS
#72 SAÚDE Intolerância alimentar, saiba mais sobre o assunto
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Solidariedade
#34 METAMORFOSE
#76 HUMANIZAÇÃO
Entrevista com a empresária e fotógrafa Flávia Sá
Hospital São Judas Tadeu é referência em atendimento
#57 #59
#52 HAMBURGUERIA #94 MODA
Papalegua traz o estilo americano para Araranguá
Saiba a opinião dos profissionais sobre as mudanças da moda
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Center Shopping - Sala 74
COMPORTAMENTO
Amor de mãe
Dedicação total aos filhos Por Ana Acordi Fotos: David Cardoso
Ser mãe não é tão simples como parece. É uma tarefa que exige compromisso, responsabilidade, dedicação e muito amor envolvido. A revista W3 foi atrás de algumas mães que vivem praticamente em função dos filhos. A empresária Melissa Machado Orige, a farmacêutica Lidiane Almeida Pedroso Garcia, e a oficial de justiça Michele Rosso Coelho foram as mamães escolhidas para contar um pouco mais sobre a função de ser mãe.
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A empresária Melissa com as gêmeas Joana e Marina e o filho Henrique.
Melissa é mãe de três filhos, o Henrique de quatro anos, e as gêmeas Joana e Marina de oito meses. Todas as gestações foram planejadas, porém complicadas. “A do Henrique eu tive que fazer uma cirurgia quando estava com sete meses, mas ocorreu tudo bem. A das gêmeas eu precisei ficar de repouso no meio da gestação até ganhar”, disse. Aonde ela vai, leva as crianças, passa o dia inteiro com eles e tem o maior cuidado para não prejudicar nenhum deles. Depois que as meninas nasceram o Henrique ficou com um
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pouco menos de atenção. “Sei que o Henrique gostaria de mais atenção, ele se deu conta que hoje ele tem menos atenção. Mas eu tento dar a atenção para todos da mesma maneira. Nesse momento, como as meninas são menores, elas necessitam de mais cuidados”, comentou. Quando soube que estava grávida de gêmeas, Melissa enlouqueceu. “Eu pirei, achei que não ia caber na minha barriga. Porque ter o Henrique já foi muito difícil. E toda a gravidez eu senti desconforto, foi muito difícil mesmo. Eu enjoei a gravidez
inteira”, contou. Melissa sempre gostou de crianças, hoje como mãe faz de tudo para manter uma boa relação com três filhos e educá-los corretamente. Para ela ser mãe é gratificante. “Eu nasci para ser mãe, sempre gostei de crianças”, completou. Para Melissa os filhos estão sempre em primeiro lugar. “A gente acaba ficando em segundo plano depois que tem filho. Em primeiro lugar é o que está faltando para eles, principalmente no início que eles dependem totalmente de ti”, explicou.
A farmacêutica Lidiane com o pequeno Gustavo. Lidiane é mãe de primeira viagem do pequeno de Gustavo de quatro meses. Ela foi pega de surpresa quando descobriu que estava grávida. E conta como foi o processo da gestação. “A gestação foi tranquila o maior problema foi conciliar com o trabalho, mas eu trabalhei até o dia de ganhar. A farmácia depende muito de mim, então com dez dias eu já voltei ao trabalho”, contou. A jovem mãe leva o pequeno para o trabalho todos os dias e as funcionárias se revezam para cuidar do bebê. “Ainda bem que eu tenho a minha mãe que trabalha comigo e me ajuda”, afirmou.
Como toda mãe coruja, ciúmes e preocupação demais acabam se tornando algo comum no dia delas. Mas, qual é a mãe que não é protetora? Às vezes até sem perceber elas tem atitudes assim. “Tenho ciúmes, e fico insegura se eu deixar com outra pessoa. Não sei se vão cuidar tão bem, se vão dar conta”, comentou Lidiane. Ser mãe para ela é, “é ser presente. Nesse período em que são pequenos, nos primeiros seis meses eles dependem muito da gente. Às vezes é teu colo que eles querem, a tua voz que querem ouvir. Por isso, tem que estar sempre presente”, disse.
A chegada de outro ser humano muda completamente a vida de outra pessoa, em especial a das mães que acabam se tornando guerreiras e dando o máximo para ver o filho bem. Após o nascimento de Gustavo a rotina de Lidiane mudou. “Quando se tem um filho muda tudo. A minha vida mudou completamente, a rotina, o dia-a-dia, mas a principal mudança foi o sono. Eu tive que me adequar a ele, com o horário dele, a vontade dele de comer. É um pouco complicado no começo, mas a gente se acostuma”, disse.
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Michele ao lado do esposo Ranieri, junto com os filhos Davi e Lara.
Com Michele foi totalmente diferente, as duas gravidez foram planejadas, mas o que tem em comum com a Lidiane é que ambas se dedicam completamente para os filhos. A primeira gestação trouxe o Davi, de três anos, uma gravidez tranquila, segundo ela. Michele esperou o filho ficar maior para então planejar a vinda da Lara, de quatro meses. Durante a gestação, quando estava com oito meses, ela recebeu uma notícia ruim do médico. Foi o mês mais complicado, com muita preocupação e sofrimento. “Quando estava com oito meses fui realizar um exame e deu alterado, apareceu um problema no coração e tivemos que ganhar ela em Blumenau, em um hospital que tivesse cirurgião cardíaco. Mas, ela nasceu e não tinha o problema que havia sido constatado no ultrassom”, relembrou. Apesar do susto hoje a pequena está cheia de saúde. E a “mãezona” continua ao lado 24h. Michele está de licença maternidade e pretende sair de férias quando voltar para o trabalho para tentar passar o máximo de tempo possível ao lado deles.
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Davi só foi para a escolinha com quase três anos. O período de adaptação na escola foi bem difícil. “Ele chorava muito, não queria ficar, ficou umas duas semanas assim. A vontade era de desistir e trazer ele para casa, mas para ficar tem que insistir se não qualquer coisa ele vai chorar e vai saber que a gente vai fazer as vontades dele”, explicou. De acordo com a Michele, a escola ajudou o pequeno a se desenvolver mais, a perder a timidez, a fazer novos amigos, mudou o comportamento. E é nessa idade que a mãe pretende deixar a Lara na escola. O pai também é considerado “coruja”, pois passa bastante tempo ao lado dos filhos. Quando pode, o empresário Raniere de Oliveira vai para casa cuidar dos pequenos e larga um pouco o trabalho. Ao ser questionado sobre como é a Michele como mãe, ele diz, “ela é bem dedicada, cuida bem dos filhos, faz de tudo por eles”, completou. Michele também sentiu na pele o cansaço e a correria do dia-a-dia de mãe. “Muita gente fala que vai mudar, mas a gente não tem noção de como muda. Muda totalmente a ro-
tina da casa. É uma felicidade imensa, mas tem os primeiros meses que é um pouco mais difícil”, falou. Apesar das dificuldades, hoje ela se sente transformada em ser mãe.
Ser mãe é maravilhoso, é amor, é encher a vida de amor, de muito amor. Amor, dedicação, é estar ao lado, acompanhar todo o crescimento. Tem responsabilidade, mas transforma a gente, transforma em pessoas melhores”, afirmou Michele. Mas, não são só as mães que sentem as mudanças, os pais também sentem. “Minha vida mudou completamente, a gente pensa neles o dia todo, vou trabalhar pensando neles. Sempre querendo o melhor para os dois. Chego em casa e não faço mais nada, fico cuidando dele até na hora de dormir. É dedicação total a eles”, contou Raniere.
A superproteção
A visão da especialista A psicóloga Tainara Valim Souza explica que a gestação é o período em que a mulher se encontra em um momento de diversas transformações, tanto no aspecto físico quanto no emocional, porém cada mulher enfrenta a gravidez de uma maneira específica. Depois de três dias, após o parto a mulher tem um declínio de no período de três dias, mas é provisório. Por causa da questão hormonal, e geram sintomas de cansaço, desconforto, irritabilidade, algumas características depressivas, mas não chega a ser depressão pós-parto.
Cuidar, proteger e dar carinho são três coisas que todo pai e mãe querem transmitir ao filho. A preocupação dos pais vai desde o amparo contra doenças até a atenção para que a integridade da criança seja mantida em todos os sentidos. Outro fator que acaba trazendo a superproteção é que atualmente só se vê notícias violentas, que acabam gerando inseguranças. Com isso, os pais acabam ficando aflitos e superprotetores. De acordo com a psicóloga Tainara, a superproteção é um cuidado excessivo e que é muito comum nos dias de hoje. “Isso gera uma série de conflitos na criança. A criança tem que ter autonomia, mas cuidado suficiente para recorrer à família quando necessário. Saber ter equilíbrio. Não deixar cair no chão, cuidar com absolutamente tudo, proibir de tudo, a gente sabe que nos dias de hoje é necessário cuidar sim, mas tudo o que é demais acaba atrapalhando o desenvolvimento da criança”, afirmou. Conforme a psicóloga, as crianças que vão para a escolinha mais cedo, para as creches, se desenvolvem com muito mais facilidade. “Ela aprende a se defender, ela bate ela apanha, porque isso é normal. A frustração é coisa necessária, sentir medo, sentir essas emoções. E ela só vai conseguir isso se a mãe e o pai permitir, mas é claro que com os cuidados necessários”, ressaltou. Quando a criança é superprotegida ela pode crescer e se tornar um adulto mais inseguro, um adulto dependente do pai e da mãe financeiramente, um adulto que vai se acostumar a ficar em casa. “Ser bom não é necessariamente fazer de tudo para o filho. Tem criança de sete anos que ainda tem mãe que dá banho no filho. Tem que dar pequenas tarefas para a criança, para que ela vá criando autonomia e segurança”, completou.
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ENTREVISTA
META
MORFOSE é a palavra que define a empresária e fotógrafa Flávia Sá Por Ana Acordi
“Viver para contar”, é a frase que inspira Flávia de Sá Machado Evaldt. Apaixonada pelo o que faz, ela não vive sem a fotografia, e tem como objetivo fortalecer a empresa de fotografia e a marca de roupas Senhoritas. “Quero ter uma equipe que me de um suporte para isso. Quero conseguir conciliar a minha vida pessoal com a profissional. Que hoje ainda é um pouco turbulenta” diz. Para ela, a fotografia é uma caixinha de surpresas. “O tempo passa e a relação que temos com a fotografia vai mudando. Nos trás um sentimento muito bom. Ela transmuta com o tempo. Ela fica valiosa a cada ano que passa, por isso sei da responsabilidade que tenho quando vou fotografar”, diz. Cheia das manias, uma delas é deixar o celular de lado. Em sua bolsa não pode faltar sorine. É viciada em séries, mas nas horas vagas gosta de descansar, ficar em casa com o marido, andar de moto ou carro antigo e ler. Dentro das suas atividades esportivas estão os patins, a academia e corridas. Ao ser questionada sobre o que mais ama, ela diz, “minha família e
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meu marido”. E sobre o que mais detesta, “a falta de sinceridade”, afirma. Flávia define seu estilo como eclética, e na hora de escolher o look para o dia o humor é quem manda. “Geralmente também procuro uma roupa conforme a rotina que terei naquele dia”, explica. Quando se fala em música o que mais gosta é MPB, Cássia Eller, Rita Lee, e Marisa Monte. O livro favorito é Como Contar um Conto de Gabriel Garcia Marquez. O sonho da fotógrafa é constituir uma família, ter filhos e conseguir conciliar isso com a vida profissional, contribuindo com pessoas e dando oportunidades. “Gosto de estar em contato com as pessoas, influenciando pessoas, ajudando, para que elas vivam felizes. É um sonho também que a minha marca senhoritas tenha um reconhecimento nacional. O objetivo maior é fazer com que os clientes que se encaixem em nosso perfil, que se identificam com o nosso trabalho continuem a nos procurar”, diz. A melhor experiência que já viveu na vida pessoal foi o casamento, e na profissional foi abrir o estúdio de fotografia sozinha. A viagem inesque-
Idade: 30 anos Apelido: Lindê Profissão: Fotógrafa e estilista Signo: Peixes
cível foi em 2006 quando fez um curso no Rio de Janeiro e teve o primeiro contato com a fotografia digital. “Foi um marco na minha vida, quando eu comecei a fotografar com a digital. Eu fotografava com filme e fui para o Rio viajar e morei lá um tempo, para estudar fotografia digital e lá eu comprei a minha câmera. Outra viagem inesquecível foi quando eu fui conhecer a fazenda na Serra. Eu senti uma coisa muito boa, o contato com a natureza, sem energia elétrica. Eu voltei no tempo. Foi algo inesquecível”, relembra. Para o futuro, ela planeja dar andamento nos projetos, fazer um mestrado e depois doutorado. “Quero continuar buscando, estudando, e viver uma vida equilibrada. Eu quero envelhecer saudável, ficar bem velhinha. Eu quero ser uma velhinha bem alto astral, bem informada. Eu gosto de estar em contato com as pessoas e com os sentimentos das pessoas”, conta. A jovem empresária já faz planos para ter filhos, e conciliar a rotina pessoal com o trabalho é uma grande preocupação. “Agora estou tentando estabelecer uma rotina mais rígida, malho três vezes por semana, vou para o estúdio, e me divido entre a Senhoritas e o estúdio”, comenta.
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O que os jovens pensam sobre a política brasileira
Gabriel Costa Peruchi, 21 anos
Marcelo Euclides Tristão, 32 anos
André Borges 27 anos Guilherme Pereira Tonini, 20 anos
Erielson Silva, 20 anos
Mauricio Marbon 28 anos 37
O que os jovens pensam sobre a política brasileira Guilherme Pereira Tonini, 20 anos Eu vejo que a política hoje é um reflexo das pessoas, da sociedade. A política está mostrando toda a podridão dela porque se nasce nos critérios dos eleitores na hora de escolher os políticos. Os políticos devem pensar mais no povo. Pensar que eles estão no poder não para eles, mas para o povo, para atender as reivindicações do povo. Hoje eu acredito que só a juventude tem o poder de mudar, de inovar. Ela vem com energia, com novas idéias, e com ela muitas mudanças podem acontecer no Brasil. Existe uma frase que diz o seguinte: “Políticos para servir a política e não a política para servir os políticos”.
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Marcelo Euclides Tristão, 32 anos
André Borges 27 anos A política hoje está péssima. É um descrédito total, um absurdo. Tem uma frase de Antonio Ermírio de Moraes falou que diz que “o Brasil é um País onde a esperteza passou a ser chamado de competência”. A malandragem tomou conta, hoje tudo está institucionalizado. Acho que está faltando honestidade na política brasileira. Para melhorar o País teria que começar tudo do zero. Hoje não é só a Dilma o problema, é grande parte desses políticos.
A política no Brasil está em transformação. Todos esses acontecimentos que estão acontecendo está mudando os conceitos, a perspectiva mudou, está tudo em ebulição, o que vai resultar ninguém sabe ainda. Acho que está faltando comprometimento dos políticos com a população. Os partidos são importantes para a democracia, quanto mais partidos mais possibilidades de outras pessoas se envolverem. Quanto menos partidos mais elitizado fica. Na escolha do representante eu analiso o passado dele, a maneira como ele se porta e o que ele propõe. É através da política que tudo se encaminha na sociedade, onde tudo se realiza. Então, quando o jovem fica um pouco distante ele acaba ficando mais distante da própria realidade. Fica alienado do processo, e o processo é contínuo e permanente. A interação dele é fundamental para a construção de uma sociedade nova e justa, e que todo mundo prega nas redes sociais, o que na prática não se constrói, porque ao invés dele buscar construir ele fica um pouco alheio. E se a nova geração se engajar ela pode e deve mudar o futuro do País.
Gabriel Costa Peruchi, 21 anos
Erielson Silva, 20 anos A política brasileira está passando por uma situação vergonhosa. Acredito que vamos encontrar muitos desafios pela frente para mudar a realidade do País. O caminho para o futuro precisa ser construído pelo conjunto da sociedade brasileira em um grande pacto e com um amplo diálogo, o que só pode ser feito nos marcos de defesa e ampliação da democracia. O sistema político brasileiro é mantido da mesma maneira: no improviso e sem qualquer perspectiva de melhoria. Nesse momento o Brasil passa por mais uma difícil etapa em sua história política. Os escândalos se multiplicam deixando uma lista diminuta de pessoas idôneas no desempenho de sua função pública. As fraudes, falcatruas, manobras escusas de administração são exibidas nos noticiários continuamente deixando pouco ou quase nada de tempo para se falar dos políticos honestos. Temos o desejo que as coisas mudem, porém temos que fazer uma grande análise e ter um senso crítico mais apurado, ao invés de ficar assistindo a reality show.
A situação política hoje está sofrendo uma ruptura na forma democrática do direito brasileiro. Sem dúvida, abalada pelas instituições, pelos três poderes: Judiciário, Executivo e Legislativo, a crise política é visível. Acredito que não da para comparar com outras épocas, porque são situações diferentes, momentos diferentes. Os governantes são um reflexo daquilo que o povo escolhe. A maneira como o povo lida com o político hoje é meio primitivo. Ainda tem a questão cultural, ligados a partidos políticos e não a agentes políticos. O modelo representativo hoje é falido no Brasil, porque somos representados por um governo que na teoria e na prática não nos representa. É visto que a maioria da população não aprova o governo e pede a saída dele. Eu pude perceber nas manifestações que ocorreram, justamente contra o modelo, foi à versão ao político. Qualquer político que se apresentasse sendo da oposição ou da base governista era vaiado, totalmente rejeitado. Uma medida para melhorar a situação no País, seria reafirmar ainda mais o poder Judiciário, ressaltá-lo cada vez mais, fazê-lo independente. Os poderes nunca se desvincularam, e deveriam atuar em esferas separadas. A mistura desses três poderes acaba geralmente resultando em crise, crise de competência entre eles. Mas o jovem é a esperança para a renovação do ciclo político. Vai depender deles o reflexo político que teremos no futuro, com o pensamento crítico e com conhecimento o jovem poderá dar um novo rumo para a situação do País.
Mauricio Marbon 28 anos A situação política hoje no Brasil está muito difícil e acaba afetando os empresários também. As preocupações como carga tributária permanecem mas o pior é a atual crise política e consequentemente a crise econômica. Isto afeta as empresas, o empresariado não consegue manter todos os postos de trabalho preenchidos, e uma grande parte da população perde seus empregos e renda. Isto acarreta em uma possível recessão e isto não é bom para ninguém. Atualmente todo empresário está buscando diminuir custos com o objetivo de sobreviver. Eu acredito que só o jovem preparado pode mudar o futuro do País, com novos valores, novos princípios e novas ideias, para fazer um Brasil melhor.
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INFORME PUBLICITÁRIO
Marbon Amador de Skate
trouxe skatistas profissionais para a região A loja Marbon Skate Surf Shop trouxe para a quinta edição do Campeonato Amador de Skate os parceiros da QIX Team, que marcaram presença no evento pelo segundo ano consecutivo. O campeonato foi realizado em Balneário Arroio do Silva, no início de abril, dia 02, com a inauguração da pista de skate e com a parceria da prefeitura do município, e contou com a presença dos feras do esporte. Allan Mesquita, integrante da elite do Skate, e campeão mundial pela equipe QIX, Caique Silva, Thiago Pires “Pingo” e Luiz Neto. A pista era uma antiga reivindicação dos skatistas do município. A obra foi construída durante a revitalização da praça Fábio Borges e substituiu um antigo half que existia na praça principal. Durante o campeonato os jovens estavam contentes com a nova pista e também pela oportunidade de
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ver seus ídolos assim tão de perto no 5º Marbon de Skate Amador. Foram mais de 60 inscritos que acabou trazendo um retorno muito positivo para todos os envolvidos. “Veio muita gente de fora e ficamos surpresos. Nos primeiros campeonatos que fizemos era bem local, pessoas da região, e agora vimos que está vindo muita gente de outros Estados”, disse a gerente da Marbon, Liandra Bernardo Marques. Conforme Liandra, a Marbon já trabalha com a marca há muitos anos, e sentiram a necessidade de trazer algo diferente para a região, trazer algum atleta profissional para estimular ainda mais os simpatizantes e todo o pessoal que curte o skate. “No dia foi muito emocionante, muita gente feliz, a criançada pedindo autógrafos. Vimos que realmente a ideia valeu a pena e com isso pretendemos fazer outros campeonatos”, contou.
Incentivo aos skatistas O proprietário da Marbon, Maurício Bom, afirma que trazer esses atletas para a região, como Allan Mesquita, Caique Silva, Thiago Pires e Luiz Neto é uma forma de promover a integração e o incentivo para os jovens do município. “É muito importante que esses jovens sigam seus sonhos e se inspirem nesses atletas que também tiveram um sonho e que foram à luta para concretizá-los. É mostrar para eles que tudo é possível, que sobreviver do esporte é uma maneira de viver e que eles também podem trilhar por esse caminho”, afirmou. Maurício promete que vai continuar trazendo profissionais do Skate e do Surf para fazer a intera-
ção com a comunidade: “É uma experiência muito positiva, e vamos manter este projeto”, finaliza. “É isso o que queremos: incentivar as novas gerações a praticar o skate, que é uma grande aula de persistência e determinação, coisas que servem para todos nós durante a vida inteira”, disse Alan Mesquita. Coquetel Um dia antes da inauguração e do campeonato foi realizado um coquetel na loja Marbon. A confraternização reuniu skatistas locais, amigos, familiares e autoridades municipais. Quem participou do coquetel pode conhecer de perto os ídolos da QIX.
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MOBILIDADE
URBANA
Cansados da inseguranรงa, ciclistas pedem ciclovias A falta de um lugar ideal para pedalar coloca em risco a vida de muitos ciclistas da regiรฃo. Por Ana Acordi Fotos: David Cardoso
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Muitos municípios da região do Vale do Araranguá ainda pecam na questão de mobilidade urbana. O tema tem sido muito discutido nos últimos anos e as pessoas já reconhecem a necessidade de mobilidade urbana para o bem estar social e ambiental. A cada dia vimos o aumento crescente de veículos nas vias e quem mais sofre com isso é o planeta, que acaba sendo a vítima dessas consequências. As pessoas também acabam sofrendo, os ciclistas não tem um lugar ideal para pedalar e os veículos não têm respeito com eles. Alguns especialistas em sustentabilidade afirmam que a bicicleta pode mudar o cenário que se encontra hoje, pois, além de não ocupar o mesmo espaço que ônibus e carros, ela contribui de forma direta para a saúde dos seus usuários. Porém, o que falta é as cidades estarem preparadas para isso.
A Revista W3 procurou saber a opinião de quem utiliza a bicicleta sobre o assunto. O ciclista Cleberson Vieira, de Balneário Arroio do Silva, pedala há pouco tempo, mas mesmo assim já viu a realidade nas vias e rodovias da região. “O ciclismo tem sido uma prática esportiva muito procurada, e em todos os municípios sempre se encontra alguém pedalando. E falta um lugar adequado, pois os motoristas não respeitam”, diz. Norma da Silva também está cansada de não ter um local com
segurança para poder pedalar. “Muitas vezes vamos para outros municípios, nos arriscamos na BR-101, onde já tivemos amigos que foram assaltados. Estamos na luta para que Araranguá faça a ciclovia”, afirma. A preocupação se torna algo comum, principalmente para os pais que acabam ficando inseguros ao deixar o filho pedalar. “Muita gente pedala, é criança, é pai é mãe. E como que a gente vai deixar uma criança andar de bike se mal da para andar e pé na cidade”, ressalta a organizadora do movimento Ciclovias Já, Gisele Hespanhol.
CICLOVIAS JÁ A luta pelo projeto que pretende implantar uma ciclovia na rodovia ARA-227, que liga Araranguá ao Morro dos Conventos, continua. Gisele Hespanhol está cansada de tanta burocracia e tantas promessas. “Eu descobri que existia 26 pedidos de ciclovias e nenhum aprovado pelo prefeito. E ele havia falado que já existia o projeto, e fomos à Câmara de Vereadores e descobrimos que não tinha nada”, conta. Na última reunião em que Gisa participou com o Secretário de Desenvolvimento Urbano, Everson Casagrande e com a diretora de turismo de Araranguá, Danielle Leite, ela pode conhecer o projeto em mãos. Ele foi
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Sem um local adequado, ciclistas optam por outros caminhos.
elaborado em fevereiro deste ano e já foi encaminhado para o Ministério do Turismo e aguarda aprovação. Para a obra não se tem um prazo concreto para a data início e nem de finalização. É um processo demorado, que pode muitas vezes acabar nem saindo do papel, que é a maior preocupação do pessoal que participa do movimento, devido às eleições de 2016. “Eu achei o projeto apropriado e bonito, mas continuo insegura, pois cada um diz uma coisa e não me pas-
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A ciclovia terá mais de 7 km, toda feita em asfalto, com placas de sinalização, pinturas, e será mais elevada que o asfalto em 15cm para proteger contra os veículos
sou confiança em relação se esse projeto realmente sairá do papel. Mas a gente não vai parar de correr atrás e de ficar em cima para que essa ciclovia tome forma”, ressalta Gisele. A ciclovia inicia próximo ao restaurante Recanto e vai até o camping do Morro dos Conventos. “A ciclovia terá mais de 7 km, toda feita em asfalto, com placas de sinalização, pinturas, e será mais elevada que o asfalto em 15cm para proteger contra os veículos”, explica o secretário Everson.
res Grupo formado por mulhe para pedalar, as Magrelas
GRUPOS PARA PEDALAR Muitos grupos foram criados para a prática do ciclismo que está atraindo cada vez mais adeptos. Rafael Figueiredo foi quem criou o grupo Ekypedal Beach com a intenção de reunir os amigos para pedalar por toda a região. Atualmente o grupo possui 40 pessoas envolvidas nas atividades. Eles se reúnem toda a semana para pedalar e vão para os mais variados lugares, praias, interiores, já foram até Torres. Mateus da Silva Fernandes é um dos participantes, e conta que já caiu muitas vezes. “Mesmo tendo alguns cuidados às
vezes acabamos caindo. Quando é noite principalmente, pois é mais difícil ver os buracos”, afirma. Por falta de segurança, as pessoas da cidade estão saindo para pedalar na BR-101, ou em outros municípios da região. “Aqui não tem nem acostamento para a gente andar, diz Gisa. O grupo As magrelas também foi criado com o mesmo objetivo, reunir um grupo de mulheres para pedalar pelas estradas da região. São mais de 60 mulheres que se reúnem para a prática esportiva.
Grupo Ekypedal Beach possui mais de 40 pessoas envolvidas.
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ECONOMIA
CRESCENDO
NA CRISE
Trabalho em casa pode ser saída para driblar a crise O momento ruim da economia exige coragem para enfrentar as diversas situações que podem ocorrer. Aumento na conta de luz, gasolina, nos alimentos, e por aí vai. Para muitos é hora de economizar, conter os gastos. Mas, tem gente que com tudo isso, acaba vendo outras oportunidades em meio à crise. Maria Gorete Fagundes Felipe cansada do trabalho de faxineira preferiu montar um negócio em casa. Com mais de 20 anos trabalhando com faxinas e cuidando de crianças ela trocou tudo e optou pela venda de bolos. “A ideia de montar o negócio foi minha. Na verdade eu comecei numa brincadeira, vendendo bolos para as amigas da Fernanda, na loja em que ela trabalha e a coisa tomou uma proporção maior”, conta. Sem muito investimento, o negócio acabou dando certo. As pessoas foram indicando ela, e ela foi conquistando a clientela que precisava. Hoje, a semana é puxada. Ela acorda já faz as encomendas e leva para as clientes que a maioria trabalha no comércio. “Faço bolos, cavaquinhos e pães todos os dias. Eu saio para entregar de manhã e a tarde”, explica. Ela tinha apenas um forninho, agora já comprou outro, contando com o forno do fogão está com três
fornos em casa para dar conta das encomendas. E tudo o que ela faz é sem ajuda de ninguém, e às vezes até falta bolos para quem vem comprar. “Sempre tem alguém que acaba procurando. Estou fazendo mais por encomenda para não sobrar muita coisa e não ir fora. Estou tirando um renda melhor do que eu tinha antes”, diz. Feliz com o próprio negócio e com ajuda das filhas foi assim que ela entrou para um exército de trabalhadores praticamente invisíveis, que nem o IBGE consegue identificar com precisão em suas estatísticas. O número de brasileiros que trabalha por conta própria no País chegou a 22 milhões – nesse grupo há, por exemplo, autônomos que pagam impostos, mas a grande maioria está mesmo na informalidade, fazendo bicos e tentando se virar. Em um ano, o total de pessoas nessa situação aumentou em quase 5%, o que indica um
Por Ana Acordi Fotos: David Cardoso
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avanço, previsível, dos trabalhadores informais. Moradora de Sombrio, a jovem Manuela Martins Teixeira, 25 anos, formada em design gráfico e tecnóloga em moda e estilo, começou a vender acessórios quando ia para a faculdade. E assim, foi fazendo clientes e teve a iniciativa de montar um negócio em casa. Faz um ano e meio que vende roupas e acessórios. “Atendia as pessoas no meu quarto, mas passava muito aqui pela casa toda, daí montei uma sala ali na frente para atender as pessoas”, conta. A divulgação dos produtos ela faz através das redes sociais, instagram e facebook. Futuramente pretende criar um site e-commerce, para vender os produtos pela internet. “O lucro que eu tiro com as vendas é bom, e mesmo em período de crise as vendas continuam boas. Eu não pago aluguel, não pago funcionárias, então não tenho despesas”, diz.
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Mas não para por aí. Outro exemplo de quem está apostando em um negócio próprio é Karina Ramos Martinelli. Há 17 anos sua mãe sofreu um acidente vascular cerebral que acabou mu-
dando a rotina da casa. Ela já teve cuidadores, mas preferiu cuidar da mãe, mas teve o incentivo do marido para trabalhar em casa e ter uma renda extra. Com a ideia ela fez um curso de depilação e montou uma salinha para atender as clientes. “Eu optei por ficar em casa, assim eu faço meu horário, me organizo com minha mãe e não dependo de ninguém”, afirma. As clientes foram chegando aos poucos, primeiro para as amigas e conhecidas e assim foi indo. “Já até me ofereceram um espaço em uma clínica. Mas, no momento eu não posso, pois tenho que cuidar da mãe, e não compensa, pois eu teria que pagar outra pessoa para ficar com ela. Enquanto eu depender disso eu prefiro trabalhar em casa”, diz.
CRISE ECONÔMICA
O economista Cristiano Brasil explica o momento econômico que vive o Brasil. “Já existiram várias crises, mas não de uma magnitude aqui no Brasil, como esta. Eu trabalho com economia e finanças desde 2001, e nunca vi algo tão grandioso como este. No sentido de crise política, econômica e nos números macroeconômicos”, afirma. Segundo o economista os números com gastos públicos, taxas de juros, tudo está ruim. “Já vimos um número ruim, mas o outro está bom, mas dessa vez todos estão ruins. A gente retrocedeu quase três décadas, só nessa questão de crise”, observa.
Para ele, isso é reflexo de governo passado, mesmo assim, ainda há esperança. “Estamos sofrendo agora o que foi feito no governo do passado. E o que eles estão fazendo agora, que é basicamente nada, vai repercutir daqui a um ano. A gente acredita que essa crise deve melhorar a partir do final de 2017, início de 2018”, comenta. O crédito que era uma maneira de fazer o país crescer acabou endividando a maioria dos brasileiros. “Se as pessoas estão endividadas o consumo para e as indústrias sofrem, pois não tem gente para comprar. A pessoa endividada começa a perder o emprego
e aumenta a inadimplência. Se acreditou que o crédito faria o país crescer, mas ele cresceu de uma forma ilusória”, conta. De acordo com Cristiano, 191 mil empresas brasileiras fecharam as portas em 2015, deixando um número de 2 milhões de desempregados no país, multiplicando pelos filhos dependentes, chega a 6 milhões de pessoas sem renda. Em Santa Catarina ainda a crise não está tão forte, como no Sudeste e no Rio Grande do Sul, mas vai acabar chegando aqui. A dica para o empresário é cortar custos. “Muitas vezes esse cortar custos envolve demissões. Mas ele tem que cortar, tem que melhorar o processo dele, e tentar otimizar”, explica. Com o aumento do desemprego, uma das alternativas das pessoas que estão desempregadas e que não estão conseguindo um emprego formal é montar o seu próprio negócio. “O brasileiro é criativo, acredito que vamos dar a volta por cima disso. Com certeza, empreender ainda é a melhor saída”. A dica para quem quer abrir um negócio é procurar o SEBRAE e ir atrás de informações, para que se tenha um planejamento correto, um plano de negócios. “É importante saber empreender, pois a cada cinco empresas que abrem, quatro fecham, porque as pessoas não sabem administrar. Tem que saber administrar as contas pessoas e as da empresa, não misturar as contas com o dinheiro da empresa”, afirma. Uma maneira para ajudar as pessoas que trabalham como autônomas é abrir um cadastro de Microempreendedor Individual – MEI. Assim o autônomo fica regularizado, paga os impostos que já vão contar para a aposentadoria.
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Green Construções traz um novo conceito residencial A Green Construções nasceu com um propósito inovador, trazendo para o Sul do Estado obras e projetos diferenciados. Os sócios Sergio Mario da Silva e Alexandre Pinter é que comandam o negócio no projeto Villa da Lagoa Residencial, em Balneário Gaivota. Conforme conforme os sócios Alexandre e Sérgio, a Green é comprometida com a qualidade, sustentabilidade e gestão eficiente dos recursos: logísticos, operacionais, técnicos, de suas edificações “Nós nos diferenciamos das outras empresas construtoras, pois não atuamos com alvenaria convencional”, explica Pinter. As obras e os projetos seguem o conceito de Construção “Energitérmica” Sustentável que funciona através de um método construtivo a seco e estruturado em perfil leve de aço contraventado (LSF). A sede da Green Construções está localizada junto ao empreendimento Praia da Lagoa Cortada, onde desenvolve junto aos parceiros do loteamento a gestão do empreendimento e a construção das casas
dispostas no condomínio. As Casas e Projetos da Green Construções, contem toda a infraestrutura necessária para proporcionar a harmonia e integração entre a tecnologia em qualidade e eficiência construtiva, com a manutenção e preservação ambiental.
www.greenconstrucoes.eco.br 50
Condomínios Lagoa Cortada
O projeto Lagoa Cortada Residencial está localizado em uma área privilegiada de Balneário Gaivota, tendo a sua frente o mar e ao fundo uma lagoa, além de áreas de preservação, lazer e descanso em todo o seu interior e entorno. A ideia surgiu com uma brincadeira de três amigos e sócios, Neivo Luiz Bischoff, Lahyere Stein Escobar e Paulo Dagoberto Marques. Na verdade o que eles buscavam era um clube ou um campo para jogar futebol e acabaram ficando encantados com o local e começaram a investir. Os três são do Rio Grande do Sul, de Porto Alegre, e já estavam cansados do estresse da capital gaúcha. Faz oito anos que compraram os 113 hectares em Balneário Gaivota, e hoje prezam muito pela qualidade de vida. “A criminalidade está muito grande, em Porto
Alegre temos que andar sempre com cuidado. Então aqui nós procuramos por qualidade de vida. Viemos para cá três dias da semana, mas estamos nos preparando para vir morar aqui”, afirma Escobar. Conforme Neivo, o condomínio possui mais de mil lotes para comercialização, todos os terrenos são registrados no cartório de imóveis, e possuem a documentação completa. “As casas aqui seguem um padrão e possui um plano diretor da praia aprovado pela prefeitura. As casas possuem uma área de 80 m² de área habitável, terrenos de 12x25, metragem padrão de 300 m²”, explica. Foram investidos mais de R$10 milhões para o projeto. Em um ambiente em meio à natureza, onde foram plantadas mais de 100 mil árvores, com jardins, lago, passarela para a praia com decks, árvores frutíferas, pergolados, chafariz, parque infantil, quadras de esportes, cancha de bocha, diversas opções de lazer. “É uma praia para a família, que atende desde as crianças até os avôs. Possui também espaço gourmet para eventos”, ressalta Escobar. Todo o condomínio é monitorado com câmeras de segurança, para dar mais tranquilidade aos moradores. Aproximadamente 100 famílias, entre moradores e veranistas possuem residência junto ao loteamento, neste momento , e na contra mão da crise, cerca de 18 novas residências estão em construção e pelo menos outras 12 estão em fase de projeto e aprovação na prefeitura. O ambiente que é único na região acaba atraindo pessoas de todas as localidades do país.
www.praialagoacortada.com.br 51
Papalegua Burger Experience traz o estilo americano para Araranguá
Inaugurado no dia 17 de março, a Papalegua Burger Experience já é referência quando o assunto é hamburgueria. Isael Coelho Paes, 27 anos, é quem está à frente do negócio, e hoje se sente mais que realizado. A ideia surgiu em 2014 junto com uma paixão que já tinha pelas motos e a vontade abrir um novo empreendimento. “Com a Saint Bier acabei percebendo que o ramo alimentício trazia bons retornos. A gente viu que Araranguá estava precisando de uma gastronomia diferente, e como não tinha hamburgueria, nós optamos por trazer para o município”, disse. O ambiente possui uma estrutura completamente diferenciada dos bares e restaurantes da cidade. Motos estrategicamente posicionadas fazem parte do cenário que remete a ideia de famosas hamburguerias americanas. São diversos elementos que encantam as pessoas que entram no local. De acordo com Isael, as inspirações vieram de casas temáticas que conheceu em diversas viagens que fez pelo mundo inteiro.
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O nome Papalegua foi ideia do pai, o empresário Abrahão Paes Filho. “Ele queria um nome que fosse fácil de gravar e que as pessoas não tivessem dificuldades em pronunciar, então surgiu o nome Papalegua”, conta. A casa oferece uma carta de hambúrgueres, dos mais variados sabores, peixe, frango, cortes de gado, vegetariano, ovelha, e ainda, os pratos individuais. “Temos também, filé de salmão, file mignon, filé de frango e carré de cordeiro, que foi pensado para quem não gosta de hambúrguer”, revela Paes. De acordo com o empresário, os clientes estão satisfeitos e tem elogiado a estrutura da casa e a qualidade dos hambúrgueres. “A aceitação tem sido muito boa. Primeiro, porque é algo diferente, e os comentários que as pessoas falam deixam a gente mais feliz”, diz. Futuramente ele pretende expandir o negócio, com franquias. “Essa casa irá servir de casa modelo, uma casa piloto para formatar todo o negócio. Depois de tudo definido, vamos definir o modelo de casa para franqueado, modelo de cardápio, para ficar tudo padronizado”, afirma.
Diferencial O ambiente temático e os produtos de qualidade são peças chaves que tornam a Papalegua uma nova experiência gastronômica. Mas, para o empresário o principal diferencial dos produtos é que eles são mais saudáveis. “Nós utilizamos uma tecnologia alemã, aonde tudo na casa é assado, não fritamos nada. Isso faz com que nossos hamburgers tenham uma quantidade menor de gordura, mantendo o sabor da carne e qualidade do produto.”, explica. A casa conta com uma equipe de 22 pessoas treinadas e comprometidas em realizar um trabalho de extrema excelência. A hamburgueria está localizada ao lado da Igreja Matriz Nossa Senhora Mãe dos Homens, funciona de terça a domingo, sempre aberto a partir das 19h.
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ENTRETENIMENTO
3,2,1.. GRAVANDO Jovens reúnem em canal do youtube dicas de filmes, séries e jogos Por Ana Acordi
Giovanna Teixeira Joaquim Sombrio, Santa Catarina, Brasil
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Três jovens apaixonadas por filmes, séries, livros, desenhos animados e jogos criaram um canal no youtube para compartilhar com as pessoas algumas dicas sobre esses assuntos. Bruna Barbosa, que mora em Sydney na Austrália, Giovanna Teixeira Joaquim de Sombrio e Karine Rabello Silva, que mora em Toronto no Canadá. Elas se conside-
Karine Rabello Silva Toronto, Canadá
ram um pouco diferente das mulheres tradicionais. Não são muito fãs de maquiagens, ou moda, preferem mesmo o mundo “geek”. As três são melhores amigas, cursaram a faculdade de publicidade e propaganda juntas. Porém, Bruna e Karine, após a faculdade decidiram ir embora. Mesmo afastadas pela distância, a internet têm aproximado elas. A ideia de criar o canal no youtube partiu de Giovanna. “Me veio do nada um dia a vontade de fazer vídeos, ter um lugar para expressar as ideias. Eu falei com a Kah na hora e ela disse que também estava pensando nisso. Já começamos a planejar e depois convidamos a Bruna, que adorou e aceitou de primeira”, conta. O nome do canal se chama Blank Space, nome que foi sugerido pela Karine. “É um espaço em branco que vamos preenchendo com tudo que gostamos”, explica Giovanna. Para Giovanna, o canal traz um pouco do universo que elas mais
gostam, séries, livros, filmes, jogos, tudo com a perspectiva feminina e de meninas que moram atualmente em três países diferentes. De acordo com Karine, as reuniões de pautas são feitas através do whatsapp e facebook. “Decidimos quase tudo por lá, porque como estamos em países e fuso horários diferentes, geralmente só sobra os finais de semanas para gravar e mesmo assim, ainda em horários loucos, tipo de madrugada para mim, de manhã cedo pra Giovanna e noite pra Bruna”, explica. Os vídeos são editados pela Karine, com a ajuda de todas, com relação a ideias para a edição. Os assuntos são os mais variados. “A gente não se limita a apenas um público, acabamos falando de tudo um pouco. Acabamos por falar mais de cultura pop por ser o assunto que mais temos em comum e que mais nos sentimos a vontade em falar”, diz Karine. Até o momento o canal já possui mais de 20 vídeos no ar, que são pu-
blicados toda terça-feira e sexta-feira. O canal ainda está no momento inicial, onde a maioria do público se dá entre os amigos e a família. Mas, elas também ficaram surpresas com a divulgação nas mídias sociais devido ao número de visualizações. Ganhar dinheiro com os vídeos não é o objetivo delas. “Nós não criamos o canal com essa finalidade, mas é claro que se surgir oportunidade para isso nós vamos analisar e tentar unir o útil ao agradável”, explica Bruna. Ainda com pouco seguidores, os vídeos recebem elogios. “Nós temos recebido vários elogios, tanto nos vídeos de sexta que são voltados mais para um público seletivo que gosta de filmes, séries e livros quanto nos de terça-feira que aborda assuntos mais variados. Muitas pessoas têm curiosidade a respeito dos lugares diferentes que moramos e acabam sugerindo temas que gostariam de assistir nos próximos vídeos”, completa Bruna.
Bruna Barbosa, Sydney, Austrália
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Desapegados
Cansados da rotina casal vende as coisas para ir viajar o mundo Por Ana Acordi Fotos: David Cardoso
Abandonar o trabalho em um escritório e ir atrás de uma vida em meio à natureza, promovendo práticas sustentáveis. Muitas pessoas já pensaram nisso, poucos são aqueles que de fato seguem esse caminho. Mas, foi exatamente isso que o casal, a jornalista Mariana Noronha e o designer Júlio César dos Santos estão dispostos a fazer. Cansados da rotina decidiram largar os empregos, vender as coisas e viajar o mundo. Quando os dois se conheceram a
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Mariana já tinha a ideia de ir embora, fazer um intercâmbio na Europa. Mas, como não queria ir sozinha, pois havia conhecido o namorado, ela decidiu esperar mais um pouco, adiando o sonho. O tempo passou, o trabalho foi ficando cada vez mais difícil e mais estressante. Então, juntos tomaram a decisão de viajar. O casal pretende ficar dois anos viajando, um ano no Brasil e um ano na Europa. A viagem está mar-
cada para começar no mês de abril. “O nosso objetivo é viver através de trocas, ir atrás de um lugar que nos de comida e estadia e em troca nós realizamos algum tipo de serviço. Só vamos gastar com passagens, e locomoção”, disse a jovem. O casal também irá criar um site, como se fosse um diário online para mostrar os lugares, e dar dicas para quem tem o mesmo sonho, ou planeja fazer algo nesse estilo.
O QUE OS LEVOU A MUDAR
Mariana sempre gostou da profissão de jornalista, mas cansou da correria e das imprevisões que tem uma redação. “Eu continuarei sendo jornalista, mas eu não quero estar em uma redação diária tendo que produzir coisas que eu não gosto. Ter que escrever sobre morte, assaltos, sobre assuntos negativos. Eu vi que é uma energia que eu não quero para mim, procurar tragédias”, relatou. Em viagens que Mariana fazia, quando acampava e conhecia pessoas novas ela percebeu que queria aquilo e agora está indo atrás dessa realização. Para o jovem que trabalha com designer o estresse no ambiente de trabalho foi acumulando, e por isso tomou a decisão de largar tudo. “Eu sempre gostei do meu trabalho e de computador, mas nunca pensei que se eu continuasse nessa carreira eu ia passar a minha vida atrás de um computador em uma sala. Dentro de um cubo. Acabava não vivendo o dia. Então eu decidi que não queria aquilo. Os empresários estão tudo estressados, tudo malucos, só querendo dinheiro, e não ligam para o funcionário. Eles te enxergam como objeto, te desrespeitam, não ligam para a tua pessoa. Meu ex-chefe já ate me roubou. Tudo isso foi me magoando”, desabafou Júlio.
trando sites e blogs de pessoas que já foram, de mochileiros, para mostrar para eles que era possível viver assim e que futuramente iriam se aventurar pelo mundo. “A minha mãe aceitou mais fácil que a da Mari. Sempre me questionando, mas ela disse: se é o que tu quer, se é o que vai te fazer feliz, vai. Eu só quero que você vá com segurança”, contou. A mãe de Mariana não g o s t o u nem um pouco da ideia. Desde cedo ela já percebia que a jovem era diferente das outras pessoas, com tendência de sair sozinha e viajar. “Quando eu comecei a acampar ela até achou que eu ia virar hippie e veio conversar comigo. Até eu conseguir fazer ela entender o nosso objetivo, foi aos poucos. Foi mostrando para ela como eu estava infeliz no trabalho, no ambiente que estávamos, independente de ter um salário razoável, uma vida confortável”, explicou Mariana.
ACEITAÇÃO DA FAMÍLIA
TROCA DE INFORMAÇÕES
Filhos de pais conservadores, convencer eles não foi uma tarefa fácil. A família de Júlio aceitou um pouco mais fácil que os pais de Mariana. “As nossas mães são muito conservadoras, na cabeça delas temos que sair da escola, ir para a faculdade, pegar um emprego, achar um companheiro, ficar velho e ter filho. Um padrão da sociedade, mas esse padrão está mudando”, disse. Aos poucos o jovem foi mos-
Para fazer a viagem o casal leu bastante e conversou com hippies na rua, trocou informações com pessoas que já haviam viajado, e que mantêm esse estilo de vida. “Os hippies são bem mais receptivos do que os que estão nos padrões da sociedade. São muito mais inteligentes. Perguntamos como eles vivem, se dá para viver assim, onde dormem, e eles foram explicando e fomos aprendendo. Dá de viver tran-
quilo”, disse Júlio. O jovem tem certeza que não irão passar dificuldades no caminho. “Vamos suprir todas as necessidades, alimentação e lugar para dormir”, afirmou.
ECOVILAS
O casal pretende ficar durante a viagem em ecovilas. Mariana explicou o que é e como funciona. “Ecovila é um conceito de comunidade, em um modelo de sociedade sustentável que busca integrar um ambiente social assegurador de um estilo de vida de baixo impacto ecológico. Elas integram vários aspectos de projeto ecológico, permacultura, bioconstrução, produção verde, entre outros. A ecovila é aberta a viajantes dispostos a aprender, ajudar, e trocar conhecimentos”, disse. Através de um site eles descobriram as ecovilas em todos os lugares do Brasil que aceitam pessoas para trabalhar em troca de estadia e alimentação, e também ficaram sabendo de como proceder para participar. “A nossa primeira parada é no Oikos aqui em Criciúma, antes de sair dali já vamos entrar em contato com a próxima ecovila, e assim por diante”, explicou Júlio.
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faz bem
Solidariedade Projetos sociais auxiliam crianças através do esporte
Dois projetos ganham destaque no município de Araranguá. Um deles utiliza o futebol e o outro o boxe, ambos possuem algo em comum, ajudam crianças e jovens a terem um futuro diferente.
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Sementinhas Bruna Zeferino e Emanuelle Maciel Fernades, quando ingressaram na faculdade de Educação Física começaram a desenvolver um projeto que envolvesse crianças através do futebol. Com muita luta e dedicação as jovens conseguiram criar o projeto. O projeto saiu do papel em 2013, quando conseguiram um campo no bairro Jardim Cibeli, para treinar as crianças. Há quatro anos, o projeto vem contribuindo para que estudantes das escolas municipais e estaduais aprendam e desenvolvam suas habilidades nos campos, por meio de aulas de futebol. O programa não envolve só o futebol, atualmente conta com a oficina de violão que é oferecida uma vez por semana. Um dos alunos, Nathan Miguel Favarin, ajuda a professora Bruna a dar as aulas. Pela internet ele aprendeu a tocar violão, e ganhou uma bolsa para fazer um curso de violão da professora Bruna. Faz três anos que o jovem está no Sementinhas e acompanhou o crescimento do projeto. “Aqui eu conheci mais gente, fiz bastantes amizades, e aprendi muita coisa, não só a jogar bola, mas a conviver como uma equipe, e saber respeitar os outros”, diz. Conforme Bruna, o objetivo é usar o esporte como ferramenta para a evolução educacional formal e inclusão social dos alunos. Ainda segundo ela, atualmente o projeto atende 115 crianças, que treinam futebol semanalmente em dois encontros. Infelizmente, com a falta de recursos não dá para atender os pequenos todos os dias. As jovens se dedicam voluntariamente para transformar a vida de muitas crianças. Mesmo com as dificuldades encontradas no caminho, já conseguiram conquistar algumas coisas, como o campo e a nova sede.
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“Nós temos algumas empresas que contribuem com o projeto. É difícil, principalmente no começo as pessoas entenderem o nosso trabalho e confiarem que todo o dinheiro será destinado para melhorias para o programa”, afirma Bruna. Em 2015 elas conseguiram camisetas de jogadores autografadas para realizar o bingo beneficente que arrecadou mais de três mil reais onde deram início no campo. Mesmo assim, a quantidade era insuficiente. A solução foi fazer um empréstimo no banco que hoje conta com apoio de pessoas que contribuem para arcar com o gasto. “Conseguimos fazer o aterro, colocar as redes, as traves, fazer o campo. A sede foi doada pelo jogador Aloisio dos Santos, pois a gente não tinha lugar para colocar as coisas”, conta.
Futuro melhor A história de Bruna é parecida com a das crianças que participam do programa. Apaixonada por futebol, ela tinha o sonho de ser jogadora profissional. “Eu lembro que eu saia do Jardim Cibele para ir jogar nas escolinhas que tinham no Centro, pois
nos bairros não havia projetos como este”, relembra. Bruna cresceu naquele bairro e conhece a realidade das pessoas que moram lá. “É um pouco complicado, muitas pessoas que estudaram comigo se envolveram em drogas, já tem quatro ou cinco filhos, ou até mesmo estão presos. A nossa intenção é resgatar essas crianças, oferecer a elas uma oportunidade para com o futebol poder enxergar melhor outras maneiras de ver o mundo”, ressalta. O projeto não é só correr atrás de uma bola, mas também auxiliar as crianças a ir atrás de um futuro melhor. É incentivá-las a serem honestas e trabalhadoras. “Sei que muitos querem ser jogadores, como eu quis ser. Por mais que o aluno não venha a ser um profissional, ele vai aprender coisas básicas do esporte, como comprometimento, união e trabalho em grupo”, comenta. A jovem não conseguiu se tornar uma jogadora profissional, mas estudou para ter o projeto e contribuir com o sonho de outras crianças. “Por que não uma criança dessas desenvolver ou trabalhar dentro do projeto? Como o Nathan. É o que a gente quer, que ele cresça e comece a ajudar os outros também”, completa.
100 Carência no Boxe O outro projeto que utiliza o esporte para auxiliar na formação de jovens e crianças é o 100 Carência no Boxe, idealizado pelo Ricardo Bert, que auxilia 100 crianças. O
projeto 100 carência no boxe começou há seis anos. Ricardo já havia participado de um projeto social e foi através desse contato com a realidade dos jovens e crianças que ele se interessou pelo trabalho. “Eu já fui que nem essas crianças, então eu sei como é, eu queria treinar, mas não tinha condições”, diz. Atualmente ele conseguiu alugar uma sede no bairro Coloninha, onde atende com o boxe 40 crianças. Ricardo, André Mota e Henrique, que está no projeto há três anos, são os professores. “Temos patrocinadores que ajudam com recursos e o governo. A nossa academia é considerada uma das mais bem montadas de Santa Catarina. A gente já está estudando um lugar maior”, informa. Com a nova sala ele pretende trazer novas oficinas e serão mais de 200 crianças e jovens atendidos. “Eu pretendo trabalhar com novas oficinas, jiu-jítsu, caratê, biblioteca, música e outras”, conta. O projeto não se dá somente através das aulas, Ricardo consegue prestar uma assistência para as famílias dos jovens que participam
do programa. “Ajudamos com cestas básicas, atendimentos na área da saúde, isso acaba envolvendo umas 100 famílias”, conta. Para atrair esses jovens para o projeto ele conta com o apoio dos diretores dos colégios do município. “A gente procura crianças que tem algum tipo de problema, seja dentro de casa ou em sala de aula, que vivem em condições vulneráveis”, comenta. O sonho de Ricardo é conseguir pagar profissionais para que o projeto funcione todos os dias. “É importante que as pessoas ajudem, assim vamos conseguir atender mais pessoas. Falta patrocínio de empresas para que a gente possa pagar o aluguel dessa nova sala”, diz. Quando iniciou o projeto 100 Carência no Boxe, ele também encontrou muitas dificuldades, mas mesmo assim não desistiu. “A gente usava a sede de esporte do bairro Urussanguinha, onde dividíamos a sala com o pessoal do futebol. E não tínhamos muitos equipamentos. Eu trabalhava com apenas sete alunos”, relembra. Com a ajuda de patrocinadores e voluntários ele conseguiu uma sede para atender adequadamente os jovens e crianças. Há seis anos Ricardo nunca perdeu uma criança para as drogas, e é isso que considera o mais importante. “Já me passaram mais de 300 crianças e nenhuma delas está no mundo da marginalidade”, ressalta. Ele vê de perto o crescimento desses jovens, e a família também elogia. “Eles acabam mudando sua postura até dentro de casa, e os pais é claro que percebem as mudanças”, destaca. É desta forma que aos poucos eles vão conseguindo melhorar cada vez mais o projeto e mudando a perspectiva de vida de muitas crianças e adolescentes.
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O que dizem as crianças e familiares
A mãe de um dos alunos do projeto Sementinhas, Rosangela Garcia, acompanha o filho nos treinos e em campeonatos em que o pequeno Gustavo Coelho Borba participa. Ela conta que o garoto que teve a iniciativa de entrar no projeto. “Ele sempre gostou de futebol, é praticamente 24h com a bola no pé. Quando Gustavo está em casa fica jogando, ele realmente adora”, comenta. Ainda conforme a mãe, antes do projeto Gustavo era extremamente envergonhado e tinha poucos amigos. Hoje a realidade é outra, o garoto acabou se desenvolvendo mais. “Hoje ele é mais conversador, extrovertido, sabe se relacionar melhor com as pessoas”, observa. A vontade de ter um futuro melhor e brilhar nos gramados mundo afora é o desejo da maioria das crianças que participam do projeto. Aos 12 anos, Gustavo joga como atacante e sonha em ser um jogador de futebol. “Eu adoro o projeto Sementinhas e gosto muito de jogar futebol. Estou me esforçando para que talvez um dia eu seja um grande jogador”,
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afirma. Com as luvas de boxe na mão, o pequeno Suedi Monteiro, de 12 anos, sonha em ser um grande lutador. “Gosto muito do boxe e se um dia eu tiver a oportunidade de participar de campeonatos, com certeza irei lutar”, fala. O garoto conheceu o projeto 100 Carência no Boxe através dos filhos da amiga de sua mãe que participavam. Até então, ele não sabia que tinha boxe no município. Ele reside no bairro Urussanguinha e faz um ano que está no projeto.. “Aqui fiz mais amigos, aprendi muita coisa, hoje tenho mais disposição para fazer as minhas coisas e estou adorando participar do projeto”, afirma. Recentemente Ricardo tomou uma iniciativa. Ele conversou com famílias de jovens infratores, que já tiveram passagens pela polícia, e irá começar a treinar com eles. Inicialmente serão 12 jovens que irão treinar boxe duas vezes por semana. “A
prática esportiva, contribui também na disciplina e desenvolvimento da pessoa. É uma maneira de ensinar o que é certo e o que é errado”, afirma. Ele reafirma o seu compromisso com esses jovens, não só no boxe, mas para a vida deles. “Eu tenho certeza que esses 12 jovens não voltam mais para a rua, eu confio demais no meu trabalho”, completa.
Ajude você também Quer contribuir com esses jovens e crianças? Você também pode ajudar. Para contribuir com o projeto Sementinhas basta entrar em contato com a Bruna através do número: (48) 9932-4924, e para ajudar o projeto 100 Carência no Boxe é só ligar para Ricardo: (48) 9632-9497.
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Programa Cooperjovem da CEJAMA fortalece as boas práticas cooperativistas
A Cooperativa de Eletricidade Jacinto Machado (CEJAMA) implantou o Programa Cooperjovem em 2011, e é madrinha da escola EMEB Figueira. Através deste programa, 253 alunos do ensino fundamental estão envolvidos em diversas atividades. A coordenadora do Programa Cooperjovem da CEJAMA, Lurdes Manfioleti, explica como funciona o programa. “O Programa Cooperjovem, é um programa da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), desenvolvido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (SESCOOP) e cooperativas, com objetivo de disseminar a cultura da cooperação, baseada nos princípios e valores do cooperativismo, por meio de atividades educativas”, afirma. Lurdes acompanha as capacitações e ações do programa desde 2011, e como está sempre por dentro das atividades, ela ressalta a importância desse projeto para a sociedade. “O programa coloca em prática o 5º e o 7º princípios do cooperativismo, ou seja, a formação e informação e o interesse pela comunidade. Para toda a comunidade escolar, fortalece as boas práticas cooperativistas, o resgate dos valores e princípios essenciais para o
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No dia 25 de abril de 2016 a CEJAMA fez a entrega da premiação do 4º Concurso Estadual de Desenho do Programa Cooperjovem. A ação é pro-
movida pelo SESCOOP/SC, com o objetivo de estimular a criatividade e a expressão artística dos alunos, por meio da criação de desenhos que retratem a cultura da cooperação vivenciada nas escolas participantes do Programa Cooperjovem. O tema da edição de 2015 foi: “Vivendo a Cooperação: valores se aprendem”. Na EMEB Figueira, dois alunos, a Isadora Da Rolt Pícolo do 2º ano na categoria I e o Vinícius Possamai Della Paulino do 4º ano na categoria II, que fazem parte do Programa Cooperjovem- SC CEJAMA, tiveram seus desenhos selecionados. Para a diretora, Terezinha Claudete Angelino este programa trouxe uma mudança muito positiva relacionada às atitudes e hábitos dos alunos dentro e fora da sala de aula. “As crianças estão cada vez mais tendo uma consciência melhor com relação ao meio ambiente e a cooperatividade”, explicou. A coordenadora do projeto na escola é a professora Fernanda Pokomaier Da Rolt Piccolo. Para ela, o Cooperjovem tem dado um resultado excelente para os alunos e todos os envolvidos no programa. “Hoje os alunos fazem as atividades pensando sempre coletivamente, o que antes isso acontecia pouco”, finaliza.
Pícolo
Vinícius Possam ai Della Paulino
ser humano e ainda promove o fortalecimento das relações de todos que dele fazem parte. Para a escola, propicia formação de qualidade para os professores, e apoio instrucional em atividades cooperativas”, diz. As ações do Cooperjovem contribuem na formação tendo como base o espírito de cooperação, trabalho mútuo e cuidado com o meio ambiente, para que no futuro os jovens tenham interesse no cooperativismo e com desejo de promover um mundo melhor. Premiação dos alunos do Programa Cooperjovem - SC CEJAMA
Desenho da aluna Isadora Da Rolt
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QUALIDADE DE VIDA
Saúde e felicidade na terceira idade
Muitas pessoas acima de 60 anos estão procurando cada vez mais participar de grupos sociais para desenvolver algum tipo de atividade. Por Ana Acordi Fotos: David Cardoso
Antigamente envelhecer era sinônimo de solidão e melancolia. Ainda tem gente que acredita que a terceira idade está restrita a cadeiras de balanço, agulhas de tricô e crochê. Muitos ainda têm uma visão equivocada da terceira idade, com a ideia de que com o avançar da
idade, os idosos diminuem suas redes de relações sociais, tornando-se menos satisfeitos com a vida. Embora muitos pensem que envelhecer significa deixar de desenvolver-se, adoecer e afastar-se de tudo, na verdade, existem possibilidades da pessoa continuar ativa e de
manter uma boa qualidade de vida. Atualmente existe um leque de possibilidades para a integração dos idosos, grupos, Centros de Convivência, e outros movimentos que os inserem em diversas atividades direcionadas, cada um com o seu objetivo. Essa interação aca-
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Eunira participa de diversas atividades do Ciarti. ba promovendo uma satisfação enorme na vida de cada um deles. O trecho da música “Viver e não ter a vergonha de ser feliz”, de Gonzaguinha, reflete uma forma simples de viver a vida. E é dessa forma que Eunira Pereira Garcia participa do Centro Integrado de Atividades Recreativas da Terceira Idade (CIARTI), em Araranguá, há três anos. A vida dela mudou completamente depois que começou a participar das atividades. “Aqui fiz mais amizades, realizo exercícios, bingo e outras atividades em grupo. Isso me ajudou muito a ocupar o meu tempo com coisas boas”, diz. Após perder o esposo, há dois anos, Marli de Araujo Costa encontrou no grupo uma forma de lidar com o luto. “Isso me ajudou muito, se não fosse ter encontrado essas pessoas maravilhosas eu não sei como teria suportado a dor”, explica. Ela participa da ginástica, zumba, aula de canto, aula de música e dança. Antes disso, ela só ficava em casa, não saia para lugar nenhum. A coordenadora do Ciarti Arlete Salomé Cristiano trabalha com a terceira idade há 16 anos. Para ela trabalhar com essas pessoas é maravilhoso. “É muito bom conviver com eles. Aqui eles esquecem os problemas, as dores, os remédios. E eu vejo a melhora deles
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nessas condições e me sinto muito feliz com isso. Eu sei que de alguma forma eu estou ajudando eles”, diz. Aos 69 anos, Odete Vieira Valério Januário, do bairro Alto Feliz, foi escolhida para representar a terceira idade ganhando o título de rainha no Araranguá Fest. Com muita alegria e disposição ela participa a mais de dez anos dos encontros junto com o esposo. Para ela é muito gratificante ser escolhida como rainha. “Eu já fui duas vezes princesa. E hoje estou muito feliz em ser rainha. Tenho cinco filhas e todas elas me dão total apoio”, comenta.
Grupo de cantoria do SESC se reúne todas as quintas-feiras cia e juventude maravilhosa. E agora na terceira idade ela está aprendendo a lidar com essa nova fase. “Antes eu ficava em casa, esse espaço veio para preencher a minha vida. E aconselho a todo mundo. Acho necessário ter a vida ativa na terceira idade, é questão de saúde. O contato humano é essencial”, explica.
Faz um ano que ela perdeu o esposo e graças ao grupo encontrou o apoio que tanto precisava. Valciria Emerim Almeida sempre gostou de música e quando soube do grupo de cantoria ficou encantada. “Junto com as amigas é um compartilhar muito gostoso. Sempre fui muito
Ruth Quadros participa do grupo de cantoria e do grupo de atualização da pessoa idosa (Grupati), que é realizado no Sesc de Araranguá. Para ela o grupo veio de encontro ao que estava procurando. “É um trabalho de cultura, conhecimento, qualidade, entrosamento, de alegria, tudo aquilo que o ser humano busca para ser feliz. Participo de todos os grupos, e me preenche muito”, afirma. Aos 70 anos, com muita motivação e alegria ela conta que teve uma infân-
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Ivani não perde a oportunidade acompanhar as novas tecnologias. ativa e nunca parei de realizar outras atividades que me dessem um prazer imenso”, conta. Depois que se aposentou nunca mais parou de se envolver em outras atividades, aulas de violão, música e trabalho voluntário. Há dois meses perdeu o marido e para tentar amenizar o sofrimento busca outras atividades para passar o tempo. Ivani Roncada, 71 anos, de Balneário Arroio do Silva participa de oficina de informática para tentar se adaptar as transformações tecnológicas. “Acho importante as pessoas estarem sempre se atualizando, evoluindo, pois o mundo não para, então temos que acompanhar”, comenta.
Qualidade de Vida Para a médica Cristina Rodrigues Osório a interação social gerada entre os idosos desenvolve o senso de bem-estar nos mesmos, assim como a melhora no funcionamento físico. “O idoso quando fica isolado apresenta um quadro depressivo que acaba agravando a sua saúde. As famílias às vezes acabam não dando tanta atenção para eles, então é importante a participação em grupos sociais para que ele possa ter o convívio com as pessoas de sua idade e não se sentirem sozinhos nessa etapa de vida”, diz. A médica atende na emergência do Hospital Regional de Araranguá e afirma que a faixa etária dos idosos que atende hoje está mudando. “Hoje eu atendo pessoas de 90 anos, e antigamente 70 anos já era idoso. As pessoas estão envelhecendo, porém com novas oportunidades para melhorar a saúde e a qualidade de vida”, afirma. A visão do idoso ativo acaba quebrando o paradigma de que o idoso que não realiza mais uma atividade produtiva remunerada ou que apresenta alguma limitação física não é mais capaz de desempenhar um papel de participação ativa na sua comunidade, seu domicílio e na sociedade de forma geral. Há várias medidas que devem ser tomadas para que os idosos se mantenham ativos, a primeira é a mudança de paradigma, ou seja, valorizar o idoso vê-lo como um indivíduo que pode e deve ter participação ativa na sociedade e criar condições para que seja protagonista de sua própria vida e que ele próprio também se veja assim.
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SAÚDE
A intolerância alimentar é cada vez mais comum Por Ana Acordi Fotos: David Cardoso/Ilustração
Atualmente a intolerância alimentar é mais comum do que se imagina. Há componentes de certos alimentos que não são tolerados por determinados organismos, o que dá origem a diferentes reações que por vezes até podem ser confundidas com alergias. A nutricionista Rafaela Angeloni explica o que é a intolerância e o que causa. “A intolerância alimentar é uma reação adversa aos alimentos, mas que não envolve o sistema imunológico e não apresenta base psicológica, podendo ser resultado de fatores etiológicos e fisiopatológicos, como contaminação, reações farmacológicas, tóxicas, metabólicas, neuropsicológicas. Alguns exemplos de intolerância alimentar são a intolerância à lactose, que é a mais comum, além da intolerância à glicose e à frutose. Nesses casos, há uma deficiência de enzimas que impossibilitam a digestão de determinados nutrientes, como a lactose, a glicose e a frutose”, ressalta. A nutricionista ainda explica que o indivíduo pode nascer com alguma into-
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lerância que é um defeito congênito da enzima ou desenvolver a intolerância ao longo da vida, “pode estar relacionada com questões genéticas e principalmente com os hábitos alimentares ao longo dos anos desencadeando assim a alteração”. A maioria dos pacientes que ela atende chegam ao consultório sem saber que possuem algum tipo de intolerância ou alergia alimentar. “Na verdade elas acabam se acostumando com o desconforto, com a diarréia e outros sintomas, acreditando que são sintomas normais. Então através do rastreamento metabólico que é um questionário super detalhado que a nutrição funcional utiliza para identificar sinais e sintomas vamos pontuando e analisando as interações metabólicas que estão relacionadas com a alimentação atual do paciente”, conta. Para descobrir o problema basta fazer um exame de sangue que pode ser solicitado por um médico ou pela nutricionista. “Vale ressaltar que a doença celíaca é caracterizada pela autodestruição do intestino e deve ser diagnosticada
através de exames de sangue específicos e quando necessário também por biópsia do intestinal”, ressalta. De acordo com Rafaela, o exame sanguíneo de tolerância à lactose medirá como o seu corpo digere esse açúcar. Ele é feito tomando uma solução de lactose e depois retirando várias amostras de sangue em um período de tempo. O teste é aplicado principalmente em adultos.
Sintomas
Para descobrir se você é intolerante ou não, basta ficar atento nos sintomas que pode vir a ter ao ingerir alimentos que contem glúten ou lactose. “Os sintomas são semelhantes e bem variados, incluindo diarréia ou prisão de ventre, alteração tireoidiana, rinite, sinusite, alterações na pele, doenças autoimunes, enxaqueca, depressão, sensação de inchaço, aumento da gordura abdominal ou emagrecimento, entre outros”, diz Rafaela.
O glúten e lactose A intolerância ao glúten, conhecida também como doença celíaca, geralmente se manifesta na infância, entre o primeiro e terceiro ano de vida, mas muitos descobrem somente na vida adulta. Os intolerantes ao glúten recebem um tratamento que se baseia na retirada total do glúten da dieta, substituindo por farinhas como: farinha de arroz, farinha de linhaça, farinha de amêndoas, farinha de aveia sem glúten dentre outras. Segundo Rafaela, um dos principais motivos de tantas pessoas sofrerem com os efeitos do glúten reside na manipulação genética que o trigo vem sofrendo ao longo dos anos. “O glúten e a lactose não teriam se tornado um problema tão importante em nossa sociedade caso não fosse tão consumido, o que é comprovado por uma baixíssima ou quase inexistente frequência de problemas a ele relacionados nas sociedades que os
consomem com menor frequência. Fica a dica para uma boa leitura a respeito do tema “Barriga de Trigo” do autor William Davis”, frisa.
sabe que tem o problema, mas ao ingerir leite ou seus derivados sente algum tipo de desconforto gástrico. Estes desconfortos podem ser mais leves ou mais intensos, de acordo com cada pessoa e seu grau de intolerância.
Glúten: O glúten é uma proteína composta pela mistura de duas proteínas: gliadina e glutenina, ambas estão presentes nas sementes de trigo, cevada, centeio e em menor quantidade na aveia. Essa combinação confere às massas elasticidade.
Produtos que contêm leite e derivados ou que podem ter Lactose: A intolerância à lactose,é sido adicionados:
a falta ou deficiência da produção de uma enzima chamada lactase, que serve para digerir a lactose – o açúcar do leite. Quando não absorvida, ela é fermentada por bactérias do intestino causando distensão abdominal, gases, cólicas, diarreia e cãibras.Muitas vezes, a pessoa nem
Queijos, requeijão, nata, cottage, manteiga, maionese industrializada, margarina, bolos, pães, biscoitos, sorvetes, sopas instantâneas cremosas, creme de leite, chantilly entre outros. Por isso torna-se necessário ler os rótulos dos alimentos, garantindo assim mais informações.
Tratamento Quanto à alimentação, em caso de intolerância à lactose, o paciente pode suportar o consumo de derivados de leite, como iogurtes, por possuírem baixa quantidade de lactose. Mas não basta excluir os alimentos suspeitos. Caso a devida substituição não seja feita de forma adequada, pode levar a carências nutricionais, alterando ainda mais a imunidade, deixando o organismo sujeito ao aparecimento de doenças crônicas. No caso de alergia à proteína, leite e derivados são retirados e substituídos leite de arroz ou de amêndoas, ou ainda pode-se utilizar os produtos na versão lacfree que são produtos que são adicionados a enximalalctase, fazendo com que a absorção da lactose seja facilitada, porém esses produtos só podem ser utilizados de acordo com a tolerância do paciente. Para um planejamento alimentar balanceado, um nutricionista funcional deverá ser consultado. A melhor forma de medir a intolerância é fazendo o exame de sangue ou cortando da dieta o leite de vaca e seus derivados por alguns dias, recolocando em seguida. Se houver desconforto, provavelmente há intolerância.
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A importância de uma clínica multidisciplinar Nos dias de hoje confiar sua saúde nas mãos de um bom profissional é fundamental para quem quer viver bem e ter qualidade de vida garantida. A Revista W3 esteve visitando em Turvo a Odontoart, uma clínica Odontológica Multidisciplinar que está há 12 anos no mercado odontológico reabilitador. A Dra. Sulingue proprietária e administradora dessa empresa vêm desenvolvendo um trabalho com uma equipe totalmente especializada, cujo lema é “diagnosticar, planejar e esculpir o seu sorriso”. A clínica é equipada com aparelhos de última geração e conta com radiologia própria, tudo isso para facilitar nos diagnósticos e proporcionar aos pacientes tratamentos rápidos, seguros e indolores, requisitos aos quais são de suma importância para quem busca economizar tempo e ganhar qualidade de vida. Atuam na clínica hoje cinco profissionais: Dra.Sulingue Casagrande Visentin: Especialista em Implantes Dentários e
Odontogeriatria. Aperfeiçoamento em cirurgias plástica periodontal e estética reabilitadora. Dra.Ana Elise Colle : Especialista em Endodontia Dra.Paula Pizolatti: Especialista em Endodontia e ortodontia. Dr. Rafael Zan: Especialista em Ortodontia. Dra.Marina Pesseti: Clínica Geral. Também fazem parte do quadro clínico uma equipe de cirurgias de implantes zigomáticos de Florianópolis e de São Paulo, procedimento muito procurado por pacientes usuários de próteses totais e que perderam muito osso. Na oportunidade, a Dra. Sulingue mostrou os procedimentos mais procurados nos últimos tempos e que vem transformando vidas, são eles: as reabilitações com implantes dentário e estética com cerâmicas de última geração. Tem ainda as lentes de contato, que são laminas ultrafinas de porcelana alemã que tem por objetivo mudar a forma dos dentes, quando necessita de uma mudança de cor, o fragmento
cerâmico é mais espesso e passa a ser chamado laminado. O mercado estético está cada vez maior disponibilizando aos pacientes tratamentos menos invasivos, com resultados mais rápidos e preventivos, hoje homens e mulheres disputam o mercado de trabalho igual, o convívio social tem aumentado e apresentar-se com um belo sorriso e harmonia facial é indispensável. No mês de julho a Dra. Sulingue nos contou que estará iniciando sua terceira especialização em Balneário Camboriú, e agora a área escolhida foi: Estética Orofacial que abrange as técnicas com botox, ácido hialurônico, bichectomia, laserterapia e laminados cerâmicos. Vem muita novidade por aí. Para os leitores que querem conhecer mais sobre os trabalhos oferecidos na clínica podem entrar em contato pelo site: www.odontoart.net. br, através da FanPage /odonto. art.1 , instagram: odontoartturvo, ou nos telefones (48) 3525-0082 e (48)9621-2800.
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SAÚDE
Hospital São Judas Tadeu:
Precisão para tratar, vocação para cuidar!
Quando menos se espera, pode ser necessário escolher uma instituição de saúde. E, nesse momento, o Hospital São Judas Tadeu de Meleiro, representa uma opção que atende aos requisitos mais valorizados pelos pacientes. Ao se manter constantemente atualizado em infraestrutura e tecnologia, tendo como prioridade o atendimento individualizado e a valorização do relacionamento, a Instituição constrói um ambiente de conforto e segurança para seus pacientes. Tudo isso aliado à elevada qualificação de médicos, equipe de enfermagem e demais profissionais, que garantem um atendimento de elevado padrão de qualidade. Essas características são respon-
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sáveis por manter o Hospital no topo do ranking da Saúde, num ambiente acolhedor, com moderna estrutura e tecnologia de ponta, o HSJT oferece serviços de qualificados profissionais de saúde. Sempre focada em aprimorar cada vez mais seus processos, a Instituição conta ainda com o reconhecimento e certificação estadual por conta de sua exemplar organização gerencial.
Assistência como diferencial Um dos principais diferenciais do Hospital é a qualidade de sua assistência. Para aperfeiçoar cada vez mais os serviços de enfermagem, a instituição
adota procedimentos e protocolos, que tem como prioridade o cuidado baseado no relacionamento, aproximando seus profissionais dos pacientes e familiares. Além de manter a eficiência, este modelo prioriza o relacionamento entre equipes multiprofissionais (enfermagem, nutrição, farmácia e equipe médica), criando ambientes de cuidado focados no paciente e em sua família. “Colocados no centro da prática assistencial, os pacientes se sentem mais seguros e acolhidos. Junto com a qualidade no atendimento, cresce o índice de satisfação deles”, afirma Patrícia Minatto, diretora administrativa do HSJT que acredita na humanização do atendimento como principal diferencial. Este modelo permite aos profissionais conhecer mais detalhadamente as condições dos pacientes e prepará-los melhor, inclusive, para que se cuidem bem após a alta hospitalar. “Esses benefícios transmitem mais segurança ao paciente e permitem que os profissionais de enfermagem tenham condições de dar informações mais precisas aos médicos sobre a evolução de cada um”, explica.
Solo fértil para plantar novas oportunidades Quem vê a técnica em enfermagem, Maria Jose Zeferino atendendo seus pacientes com tanta habilidade nos corredores do Hospital São Judas Tadeu, até imagina que ela sempre teve esta profissão, mas nem
sempre foi assim. Maria se dedica há mais de 24 anos à Instituição, onde ingressou como auxiliar de limpeza e encontrou solo fértil para plantar novas oportunidades. “Hoje atuo na clínica obstétrica do Hospital que é também minha segunda casa. Acolher e atender bem as mamães é uma missão que executo com muito bom gosto,” conta.
flete o clima de acolhimento aliado à busca pela evolução permanente, que caracteriza sua bem sucedida história de 60 anos. Além de se preparar para inau-
gurar um novo prédio, a Instituição leva adiante seu plano de expansão e modernização por meio do investimento em modernos equipamentos e abertura de novas especialidades.
Equipamentos de ponta Somada à atuação eficiente de suas equipes, o Hospital oferece uma estrutura física que consegue reunir tradição e modernidade. Em meio a jardins e canteiros floridos, o complexo hospitalar, localizado no alto do Morro, ao lado da Igreja Matriz Nossa Senhora da Glória, em Meleiro, re-
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Procedimento de Micropuntura A micropuntura é uma ‘’extensão’’ da micropigmentação, pelo fato de fazer uso do mesmo aparelho, conhecido como dermógrafo e uma microagulha, porém diferente da micropigmentação, pois não se faz uso de pigmentos e sim de um princípio ativo. A micropuntura consiste em uma ‘’raspagem’’ ou ‘’microagulhamento’’ superficial somente em cima das estrias, onde a intenção é causar uma leve inflamação. Através dessa leve inflamação, estimulamos o corpo a produzir colágeno e elastina, e então reconstruir o local onde houve o estiramento causando as estrias. Através da micropuntura conseguimos resultados impressionantes e significativos, visíveis logo nas primeiras sessões. A micropuntura ameniza em até 90% a largura, o tamanho e a aparência das estrias, deixando-a imperceptível. Sem falar que a aparência e a textura da pele melhoram muito. Atualmente é o tratamento mais eficaz e definitivo, sendo que uma vez tratada a estria, a mesma diminui, e não corre mais o risco de crescer e aparecer novamente. Uma das maiores dúvidas das clientes é em relação a dor. Apesar de ser um procedimento invasivo, a micropuntura não é um procedimento insuportável. Este procedimento é indicado para casos de estrias vermelhas ou roxas, que são recentes e para casos de estrias brancas, onde não há
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Antes mais irrigação sanguínea no local. A micropuntura também é indicada para casos de cicatrizes de acnes, rugas e linhas de expressão, porém o método de aplicação e os princípios ativos são diferentes, devido a pele do rosto ser um pouco mais fina e sensível que a pele do corpo. A melhor época para iniciar o tratamento é no inverno, devido aos cuidados que é necessário ter, como a exposição solar. É um tratamento feito por sessões, que variam de 15 a 20 dias. A quantidade de sessões é definida após uma pré-avaliação feita pela profissional e contra indicado para casos de alergias severas, diabéticos, e pacientes com tendência a queloides. Os valores são cobrados por região do corpo e aceitamos pagamentos individual a cada sessão, ou parcelado no cartão de crédito. Profissional Micropigmentadora e micropunturista Ana Paula.
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Microagulhamento O microagulhamento é um novo método, simples e poderoso para rejuvenescimento da pele. É um procedimento estético que utiliza um equipamento projetado para fazer rolamento de microagulhas na pele, promovendo a formação de colágeno e elastina, além de originar uma intensa renovação celular. É indicado para o rejuvenescimento facial, área dos olhos, pescoço, cicatrizes de acnes, estrias, suavização de cicatrizes pós inflamação, melhora da textura cutânea e aumento da luminosidade. Além disso, as microagulhas estimulam uma cicatrização natural que induzem a produção natural de colá-
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geno para maximizar as habilidades de recuperação das células da pele ao reduzir rugas, melhorar a firmeza e o tom da pele. Os benefícios são vários, o microagulhamento recupera a pele envelhecida ao estimular a produção natural do colágeno, de maneira semelhante as técnicas de resufacing, tais como cirurgias a laser ou técnicas de peeling, e não há praticamente nenhum efeito colateral, aumentando a espessura da pele em 8% tornando-o a verdadeira solução antienvelhecimento da pele da próxima geração.
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Cidinha Centro Estético Fones para contato 35221263 / 99249990
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SOCIAL Show do Fábio Junior
reúne milhares de pessoas
No dia 04 de março foi realizado o show com o cantor Fábio Junior, no Siso’s Hall, em Criciúma. O eterno galã balançou o coração dos fãs com sucessos de uma longa e vitoriosa carreira. O evento teve a realização da Rádio Eldorado e X9 Promoções com apoio do Jornal da Manhã e TV Litoral Sul. Com abertura às 20h30, antes e depois do show teve o famoso DJ Everaldo Belada e banda Vinil pra K7. Milhares de pessoas de todas as regiões do Estado prestigiaram o show. Casais, amigos, pessoas de todas as idades e de todos os cantos foram ver de perto o famoso Fábio Junior, que encanta com suas músicas por onde passa.
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Posse da nova diretoria da OAB A posse da nova diretoria da OAB – Ordem dos Advogados do Brasil, subseção Araranguá, foi realizada na Câmara de Vereadores, onde mais de 450 pessoas, entre advogados, integrantes da Caixa de Assistência dos Advogados, magistrados, representantes do legislativo e executivo, comunidade e imprensa prestigiaram o evento.
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O novo presidente, o advogado Laércio Machado Júnior, que por seis anos consecutivos foi vice-presidente da OAB seccional Araranguá, que hoje representa cerca de 300 advogados na região do Vale, tomou posse do cargo que assume até dezembro de 2018, prometendo continuar o trabalho do ex-presidente, o advogado Wolmar Giusti, além de avançar
em outras reivindicações de interesse da categoria: “Para essa gestão estamos trabalhando na valorização dos advogados da região, investindo em cursos de qualificação”, afirma. O advogado Láercio possui um escritório junto com seus sócios Thales Origenes Luz Junior e Jonathan Machado Nascimento.
Confira a Nova diretoria: Presidente - Laércio Machado Junior Vice-Presidente - Dick Roberto Daniel Secretário-geral - José Adilson Cândido Secretário adjunto - Daniel Menezes de Carvalho Rodrigues Tesoureiro - Rafael Vicente Roglio de Oliveira Os Conselheiros são 23 advogados: - André Teobaldo Borba Alves, - Andrea Regiane Sangaletti Bernardino, - Everson Cleber Cardoso, - Ezio Jeverson de Souza, - Fabiano Canella, - Fernanda Presa de Matos, - Jeferson da Costa Dannus, - João Batista Tavares, - Jonathan Machado do Nascimento, - José Wlademir Meister, - Ketrorin João, - Lane Karina Cardoso Ramos Silveira, - Leandro José Müller, - Lédio Plácio Pereira, - Lúcia de Oliveira, - Luiz Herval Casagrande, - Nelson Soares da Silva Neto, - Paula Cristina Boeira Mendes, - Ramon Joaquim Matos - Rejane da Silva Johansson - Rodrigo Luiz Nolla, - Rosiane Bortolin Rodrigues - Tânia Piazza.
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JC Lustres e Decor
traz para a região beleza e sofisticação A JC Lustres e Decor veio para Araranguá trazendo a inovação e a beleza quando o assunto é decorações de eventos. Há dois anos o empresário Jonatan Castelan teve a ideia de trazer algo diferenciado neste ramo para o município. Ao lado de Eduardo Alves, juntos eles oferecem o serviço de locação e venda de lustres e também de decorações para festas em geral. A empresa atende clientes de diversos lugares da região, a agenda é praticamente lotada. “Abrimos em Araranguá há pouco menos de um ano e estamos com um retorno bem positivo, em breve queremos lançar outra novidade”, afirma Castelan. O diferencial da JC são os lustres, eles mesmos produzem e realizam projetos exclusivos em 3D. “Temos uma linha de
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Noivos : Karina Mendes Garcia Evilasio Rodrigues Garcia Local : Praiano centro de Eventos Data: 07 de Maio de 2016
produção muito grande de lustres. Nossos projetos são feitos em 3D, caso a pessoa queira ver como a festa vai ficar, diz Eduardo. As inspirações são buscadas de fora. “Nós estamos sempre pesquisando e procurando saber mais sobre o ramo, sobre as novidades, e tentar sempre trazer peças diferentes, exclusivas. Estamos sempre repaginando a peça que compramos”, ressalta Jonatan. Uma novidade que está para vir este ano que é a fabricação de peças em resina. “Será um material bem diferenciado no segmento de mesas e mobília para eventos. Poltronas, sofás, molduras de es-
pelhos, candelabros, lustres, etc. O material é considerado excelente devido à quebra, ele se torna mais resistente e a beleza dele é superior”, comenta Jonatan. A ideia é trabalhar com peças exclusivas tanto para a venda como para aluguéis. A empresa fica localizada em Araranguá, no Bairro Mato Alto, na rua Pedro João Pereira, 1031. O telefone para contato é (48) 9978-8460.
Aniversariante: Andrielly Cândido Machado Local: Capão da Canoa Data: 17 de Outubro de 2015
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ENTREGA DE CHAVES
RESIDENCIAL VOGUE
O Residencial Vogue, empreendimento da Construtora Camilo & Ghisi, localizado na Avenida Engenheiro Mesquita, no Centro de Araranguá, realizou uma cerimônia para a entrega de chaves no dia 11 de março. O Vogue possui 6.117,02m² de área construída, com 10 pavimentos, 16 apartamentos de alto padrão com
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205m², sendo dois por andar. O hall de entrada é todo decorado, o salão de festas também, e possui uma academia equipada e a brinquedoteca. Além disso, a fachada foi feita em glazing que traz mais resistência e segurança, que se une com o revestimento feito em cerâmica e com detalhes em pedras quartzo. O município
de Araranguá ganha um empreendimento do mais alto padrão de qualidade. O nome Vogue foi inspirado em uma famosa revista feminina de moda do mundo. A partir desta ideia foi escolhido o nome do residencial, pois ele representa sofisticação, inovação e modernidade.
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A chegada dos dois aninhos de Pedro Arthur
O pequeno Pedro Arthur Vieira Marcelino comemorou ao lado de seus pais Fernando Marcelino e Andreza Rossi Vieira a chegada dos dois aninhos, no dia 9 de abril. Em grande estilo a festa foi realizada no Caverá Country Park, em Araranguá, e contou com a presença de amigos e familiares. A decoração levou o tema de “fazenda”, onde vacas, ovelhas e cavalos de pelúcia fizeram parte da decoração que estava encantadora. A alegria contagiou a todos que prestigiaram o evento.
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Robinho comemora seu aniversรกrio
Robinho comemorou seus 39 anos no dia 7 de maio, no Boleiros Beer. Ao lado de amigos e familiares, Robinhos festejou mais um ano de vida.
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OPINIÃO
Moda hoje e ontem A opinião dos profissionais sobre as mudanças ao longo do tempo Por Ana Acordi // Fotos: David Cardoso
mas não muito enfeitados,blusa regatas e muitas outras com seu estilo. A estilista Natãna Borba do Nascimento Rodrigues afirma que a moda é continuidade e adaptações. “A gente recria em cima do que é tendência e em cima do que está se usando. Antes eu acho que o pessoal se limitava mais a uma tendência ao que a moda ditava. Hoje não, hoje moda é questão de comportamento é questão de estilo. Independente do que está sendo usado ou não. Eu tenho o meu modo de vestir, meu modo de pensar e o meu modo de se portar. Isso influência no meu modo de vestir. Então moda é comportamento”, ressalta. A moda muda a todo instante, vive em constantes mudanças. Atualmente se usa muitas coisas que antes eram proibidas. Antigamente as mulheres estavam mais preocupadas em cobrir todo o corpo, com vestidos longos, usando roupas mais comportadas. Hoje a realidade é outra, essa preocupação praticamente desapareceu. Com o passar do tempo a moda passou por diversas adaptações. Mesmo assim, diversos tipos de moda de antigamente, estão na moda, como as calças acima da cintura. As mulheres tinham o costume de usar todos os acessórios de uma única cor, e a moda era combinar o tom da bolsa, com o do sapato e do cinto. Com o passar do tempo, passou a ser
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usar uma peça de cada cor. Mas, como a moda é bem democrática, hoje você pode escolher combinar ou não. Tudo vai depender do tipo de look que você quer. A estilista Pauliane Duarte explica que antes a moda era mais regrada. “Hoje se tem mais liberdade para a escolha da roupa. Eu posso acordar e me vestir de punk, amanhã de um estilo mais hippie, e assim vai, é uma variedade de opções. Muitas mudanças foram acontecendo na sociedade e temos uma nova geração que gosta do novo, gosta de experimentar, de ousar, diz. Hoje em dia moda são shorts de todos os tipos: cós alto, com uns “rasgadinhos da moda”.Vestidos floridos
A consultora de vendas Luciane de Souza trabalha no comércio há quase 30 anos. E já viu muita coisa passar pelo balcão. “Eu acho que as confecções priorizam pelo conforto. Com o passar do tempo eles foram criando novas maneiras e aprimorando o conforto nas roupas. Por exemplo, o jeans é mais macio, pois possui a composição com elastano”, afirma.
O que predomina Para quem não sabe qual cor usar, não se preocupe. Se no passado acompanhamos o predomínio de algumas cores, em 2016 isso muda. A diversidade de cores chega para dar liberdade e asas, imaginação, e criatividade. Todos poderão desfrutar de uma variedade cromática para escolher. Mas é claro, que sempre tem aquelas cores que predominam mais. Para o inverno, de acordo com Luciane a loja em que trabalha já recebeu muitas roupas com tonalidades rosa, telha, marrom, caramelo e beges (tons terrosos). “Os fashionistas buscaram essas cores em desertos. O deserto de Gabi, Namíbia e a Laguna Colorada
são algumas das paisagens que foram inspiradas nas coleções da Colcci para a coleção de inverno 2016, Nature Journey”, explica. A camurça também volta com tudo, para quem quer apostar nesse estilo pode ir sem medo. “O suede é uma imitação da camurça, porém mais amaciado. Nas roupas ele vem de várias formas, mais incorporado ou mais soltinho”, diz. A estilista Natãna explica que continua se usando a questão do estilo boho, do estilo hippie, é um tendência forte que veio dos anos 70, que entrou desde o inverno passado e permanece. “A batas continuam se usando, a calça flare, saias midi, pantacourt, as peças assimétricas, o estilo gypsy dos ciganos, franjas”, conta. A dica da estilista para quem procura um look mais despojado pode apostar nas saias de franja, quimono, batas, blusas com ombro caído, estampas étnicas. Já para as mais clássicas, é só apostar nos tons pastel, nude, cores claras. E para as mais atrevidas e que gostam de um look mais colorido e elegante, cores como o vermelho, amarelo, azul e verde são as ideais. A estilista Pauliane explica que o volume dos anos 50 voltou. Para as mulheres que adoram esse estilo, com toda certeza será um ano inesquecível. “As saias com volume, seja em duas peças, ou em vestido. A combinação do branco e do preto também estará presente nas peças. As estampas florais continuam conquistando milhares de pessoas”, afirma. Ainda conforme a estilista, a transparência irá aparecer bastante em vestidos e decotes estrategicamente situados, na temporada de moda festa junto com a renda. “Os vestidos mais curtos na frente e longo atrás também ganham destaque para este ano”, explica. Detalhes de pedraria e aplicações florais, peças metalizadas, e muitos detalhes de imitações de couro também estão entre as tendências de 2016.
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Tendências para o inverno de 2016
Esse é um look casual jovem, com uma tendência de sobreposições para o inverno de 2016.
A modelo veste um vestido casual no estilo boho, com a estampa de paisley, que é o novo floral que vem para o inverno de 2016
Três fortes tendências nesse estilo. O preto e branco, listrado, croppeds, calças encurtadas que estão em alta, e a camisa gola laço. Fizemos uma junção de peça mais clássica com uma mais esportiva deixando o look mais casual.
LOOKS
BANANA BLACK 96
Ela está usando uma saia midi de franjas com o tecido de suede, que é supertreend para o inverno de 2016 e um cropped com a pedraria de ouro velho que é uma tendência bem forte. Manga flare de renda.
A modelo veste uma camisa jeans e uma calça skinny detonada. Um chapéu de aba larga que também vem forte no inverno 2016
A modelo veste um vestido com estampa étnica que é super tendência para o inverno com uma bota over
A modelo veste um vestido de festa, com gola rolê e mangas flare
A modelo veste um vestido suede caramelo com uma bota over
LOOKS
LEMMER 97
Moda masculina inverno 2016 Para os homens que gostam de andar na moda, a revista W3 foi procurar saber quais são as principais tendências para o inverno deste ano. De acordo com o proprietário da loja La Rue Moda Homem, Gabriel João, a moda masculina está cada vez mais prezando pelo conforto, praticidade, e o homem se veste de acordo com a própria personalidade.
Monocromia: forte tendência deste inverno, vestir-se com a mesma cor da cabeça aos pés.
LOOKS
LA RUE 98
O básico nunca esteve tão em alta, basta seguir os principais vloggers e instagramers, preto, branco, cinza, estonados e muito jeans.
A tendência urbana com uma pegada street e rocker nunca saiu de moda e continua muito forte neste inverno.
Nisimura
O R G A N I Z A Ç Ã O
E
A S S E S S O R I A
FORMATURAS
JANTARES
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CONVENÇÕES
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