Revista top 20ª edição issuu

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carta ao leitor

TOP

Quentinha para você!

Revista TOP

Publicação bimestral da Godoy Propaganda e Publicidade

Diretor Executivo: Amantino Tadeu de Godoy Diretora Comercial: Marly Izeppe de Godoy

Nesse friozinho gostoso de pleno mês de julho, tenho uma sugestão de bom programa: ler a TOP desta edição! A Revista –que leva em sua receita exageradas doses de dedicação da nossa equipe– acaba de sair do forno quentinha, quentinha! Nesta edição, você confere uma matéria especial que fala de um tema sempre em alta: o amor. Afinal, o que é o amor? Casais com histórias felizes e personagens reais ajudam a defini-lo. O assunto também está presente, como pano de fundo, no caderno de Comportamento. Neste caso, se referindo ao amor à vida, muitas vezes potencializado após uma situação de risco, como as experiências de quase morte relatadas por pessoas conhecidas. O caderno de Entrevista traz o primeiro juiz do Trabalho nascido em Barra Bonita, o jovem Edson da Silva Júnior, que dá dicas de como se dar bem em concursos públicos. Já no caderno de Saúde, a TOP traz informações que ajudam a identificar o tão comentado TOC, que atinge 4% da população mundial e já transtornou a vida de celebridades como Roberto Carlos e David Beckham. Você ainda vai saber as mil e uma utilidades da soja: agora os cientistas também descobriram que ela faz bem para a pele! Vai conhecer o nosso novo caderno, “Filhos”, pensado para oferecer dicas valiosas para a educação e bom desenvolvimento das crianças, sempre com o apoio de especialistas. Vai fazer uma viagem de motorhome pela Terra do Tio Sam! E, aproveitando a proximidade gastronomia com o mês dos pais, vai conhecer um modelo de pai, que tem como princípios o amor, a conduta e a participação ativa. É o querido quentes, fondues... Oiliosnaide Arruda Carneiro Cafés especiais, chocolates r a vida neste inverno! Pequenos prazeres para alegra Júnior, o “Night”, que a partir da nossa próxima edição também passa a fazer parte da família TOP, o que nos enche de orgulho e satisfação. Tem tudo isso e muito mais.

Sabores que aquecem

Diretora Editorial e jornalista responsável:

Carla Izeppe - MTB: 44.401 e-mail: carla.revistatop@gmail.com

Jornalistas: Tamara Urias - MTB: 61.735 Lidiane Mori Arte e diagramação: Karina Prado Grin - MTB: 39.440 Daniela Convento de Melo Revisão e Coluna Social: Maria Salete Cabeça Fotógrafo: Fábio Bombonatto - MTB: 47.762 Publicitária: Carolina Tozelli Administração: Danielle de Godoy Mathiazzi Serviços gerais: Jhonatan Pereira da Silva Os anúncios e informes publicitários são espaços adquiridos pelos anunciantes e seu conteúdo é de inteira responsabilidade de cada um deles, cabendo à Revista TOP apenas reproduzi-los nos espaços comercializados. A opinião de colaboradores não necessariamente é a opinião da revista. Matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores.

Por Carla IzePPe

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r macio, companhia Um bom filme, um coberto sa receita para ajudar a agradável e uma delicio ação em pleno mês de aquecer... Que ótima combin da comigo. concor julho! Aposto que você boa pedida para Bebidas quentes são uma es amenizar o frio e os destaqu ficam para o café -o nosso queridinho do Brasil, que versões nesta época ganha especiais- variados chás, a grande gama de

Aquele abraço!

. chocolates quentes e vinhos to é o fondue, prato Outra sensação do momen os para enfrentar os rigoros que foi inventado na Suíça a por aqui também ganhou invernos alpinos, mas que vem do francês ‘fondre’, nossa aprovação. A palavra o ou queijo o neste caso que significa “derreter”, panelas nas comunschocolate -as receitas mais éa de calor (réchaud). Daí próprias com uma fonte é !”. Hummm... e o sabor hora de dizer “bom apetite a dois fondue é compartilhado ainda melhor quando o ou entre amigos. você, para s s receita A TOP selecionou alguma

Fondue de chocolate ao vinho branco

Ingredientes 250g de chocolate ao leite amargo 250g de chocolate meio 100ml de vinho branco fresco 100ml de creme de leite

Preparo numa panela junto Pique o chocolate e coloque ao fogo brando para com o vinho branco. leve de leite e sirva em derreter, acrescente o creme de chocolate com seguida. Degusta-se o fondue go, abacaxi, banana, frutas da estação (moran cubos pequenos que kiwi, maçã...) cortadas em te. serão mergulhados no chocola

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beleza

Aproveite o inverno e invista no peeling. O tratamento Ă base de ĂĄcidos promove resultados surpreendentes Por Tamara Urias

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Pele de bebĂŞ


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A preocupação e o cuidado com a pele não é de hoje. Há relatos que tudo começou no Antigo Egito, quando Cleópatra se banhava com leite de cabra azedo para amaciar a pele. A prática tem fundo científico, já que o ácido lático, encontrado no leite, ajuda na eliminação das células mortas. Já na idade média, o público feminino usava vinho azedo (ácido tartárico), para uma pele saudável e vibrante. Em meados de 1871, o médico dermatologista Tillbury Fox, se tornou o pioneiro em matéria de peelings químicos, por utilizar o fenol a 20% para clarear a pele. O peeling é uma esfoliação controlada da pele, que pode ser feita no rosto e em outras áreas do corpo, como colo, costas, antebraços, pernas e barriga. No inverno, a procura pelo tratamento aumenta em quase 90%, já que a estação é propícia para a aplicação dos ácidos, que demanda cuidado e recuperação longe dos raios solares. De acordo com o médico dermatologista Ricardo Toreli, a função desse tratamento é renovar ou retirar

“No caso de pele morena ou negra, o peeling mais profundo deve ser evitado” Ricardo Toreli, médico dermatologista

algumas camadas da pele, estimular a produção de colágeno, desobstruir poros, corrigir o relevo da pele, além de clarear e uniformizar a pele. A técnica pode ser aplicada em adolescentes com problemas de acne, e até pelos mais velhos, que desejam amenizar as marcas do tempo. “A diferença está no ácido usado. Ele vai auxiliar no tratamento de rugas e envelhecimento da pele, manchas, cravos, oleosidade excessiva, cicatrizes de espinhas e estrias”. Só é contraindicado em gestantes e quando há alguma alergia no local. “No caso de pele morena ou negra, o peeling mais profundo deve ser evitado”, pontua.


beleza é proteger a pele usando protetor solar e evitando exposição solar excessiva. Além disso, deve-se evitar banhos muito quentes e sempre usar os cremes orientados pelo dermatologista. “Os produtos deixam a pele mais sensível ao sol e ao calor. Por isso que ele deve ser feito preferencialmente nos meses de frio, onde os raios solares são mais fracos”, orienta. Os peelings possuem um bom preço e são acessíveis a toda a população. Estes podem ser físicos ou químicos, além de superficiais, médios e profundos. E o produto a ser utilizado varia de acordo com o tipo de pele e o problema a ser tratado. No caso do tratamento profundo, uma sessão pode ser suficiente. Já nos superficiais, geralmente são necessárias três ou mais sessões, embora o paciente já note melhora após a primeira sessão. Toreli ressalta que não há limite para a quantidade de sessões, desde que estas sejam prescritas pelo médico. “Quando o objetivo é prevenir o envelhecimento da pele, o ideal é fazer todo ano; assim, os resultados são melhores, progressivos e mais duradouros”.

Tamara Urias

Proteja-se Durante o tratamento, o principal cuidado

O médico dermatologista Ricardo Toreli explica que os peelings podem ser aplicados em homens e mulheres e os mais comuns são os químicos, em que um ácido é aplicado sobre a pele

Tipos de peeling

Peeling físico:

tem por objetivo fazer uma esfoliação da pele, através de cristais de hidróxido de alumínio (microdermoabrasão) ou com lixa abrasiva (dermoabrasão). É recomendado para amenizar rugas finas, manchas e melhorar a textura da pele.

Peeling químico:

a escolha do produto varia de acordo com o objetivo a ser tratado. No peeling muito superficial, pode-se usar ácido salicílico, ácido glicólico, entre outros. Ele tira as células mortas e melhora a textura da pele. No tratamento menos superficial, o mais usado é o ácido retinoico, que promove escamação e melhora de manchas, cravos e rugas finas. O ácido tricloroacético (TCA) usado no peeling médio, melhora as marcas mais profundas e rugas moderadas e geralmente é feito associado a outros ácidos. No peeling mais profundo, o produto usado é o fenol que para ser aplicado precisa de analgesia e deve ser feito em um hospital. Ele é indicado para rejuvenescimento profundo da pele clara.

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moda

Se aqueça com estilo O inverno 2013 traz muitas opções em produções. Conheça três peçaschave para você usar, ousar e abusar durante as ondas de frio Por Tamara Urias

Estamos na estação mais fria e chique do ano e, como de praxe, um seleto grupo de peças surge para enriquecer ainda mais o guarda-roupa feminino. A tendência mostra uma moda globalizada e um tanto arrojada: branco total, peplum, cintura marcada, casacos oversized, brilhos, spikes, paetês, estamparia vintage, barroca, militar e animal print. Já as calças se apresentam dos mais variados modelos: skinny, pantalona, cigarrete e reta. Dentre tantas opções do fantástico mundo da moda, há três peças consideradas curinga: o tricô, a meia-calça e o lenço. Elas podem ser combinadas entre si e fazem toda a diferença para um look quentinho e estiloso. Use a criatividade nas combinações e faça a sua moda!

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No inverno, a sempre elegante fisioterapeuta Carla Chiaramonte Prando Lopes, 31 anos, adora abusar dos looks compostos por calças, vestidos e shorts combinados com meias grossas. “Nos dias mais gelados, adoro a combinação de vestido com meia e uma botinha, além do lenço que enriquece o visual”. Para Carla, durante a estação, o dueto blusa de tricô com legging ou vestido com meia-calça fio 80, é sempre bemvindo e adequável a todas as ocasiões.


Fotos: Tamara Urias

moda

“Ouse com peças coloridas, camisa de botão, jeans skinny, saias, botas, shortinho de couro, saia ou vestido floral” Glaucia Peixoto Braga Nardo

Estilo vovó, que nada! Durante anos, o tricô viveu com o estigma de peça antiquada. O tempo passou e a peça surge renovada: com formas e tamanhos diferentes, conquistando o mundo fashion. Para a comerciante Glaucia Peixoto Braga Nardo, que acompanhou diversas tendências e mudanças na moda, o tricô é versátil, já que atende produções para o dia e para a noite. “Ele tem o calor e o requinte do inverno, além de ser confortável”. Indispensável para os dias gelados, ele se adapta a diferentes situações. Vai do look de trabalho a jantares e eventos sociais. A gama de duetos é grande: com calças jeans, de alfaiataria, resinadas e de couro ecológico, saias curtas e longas, vestidos e shorts. “Com a produção do dia, você pode estender para a noite e ir a um jantar ou balada. É só trocar a sapatilha pelo salto e, se quiser, complemente com um acessório”. O tricô permite várias combinações, mas é preciso tomar cuidado com o volume, balanceando as peças na composição do look. “Quando a blusa for ampla e volumosa, o recomendado é usar a parte debaixo mais justa e assim viceversa”, ressalta. Para 2013, o mix de cores vai desde os tons neutros, pastéis até as cores mais vibrantes, destacando também as peças com fios metalizados, listras, formas geométricas e poá. Dentre os modelos, destacam-se os cardigãs, maxicasacos e blusas. Lembre-se: não existem limites para usar o tricô e o melhor, se bem cuidado, ele pode durar anos!

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O dueto short e meia-calça é o grande hit do inverno 2013. Para dar modernidade e requinte ao visual, complemente com lenços das mais variadas estampas e cores. A produção pode ser facilmente adaptada tanto para o dia como para a noite


moda

Pernas quentinhas e na moda A meia-calça, além de ser democrática, é um item indispensável no closet de toda mulher. Além de proteger, aquecer e modelar as pernas, ela dá estilo ao look. Já faz algum tempo que o inverno deixou de lado as cores sóbrias e aderiu ao berinjela (roxo), vermelho, verde militar, azul e tons de marrons. “Mas o preto continua em alta, já que traz requinte ao visual”, indica a gerente de uma tradicional loja de calçados, Valéria dos Santos. Durante o inverno 2013, os modelos com texturas se destacam. Versões rendadas, com xadrez, estampas geométricas, florais, animal print e até com fios de lurex, chegam dando glamour e ousadia às produções. “As meias tatuadas também estão em alta, elas podem vir com um pequeno detalhe ou na perna inteira. Mas é preciso tomar cuidado para não pecar pelo excesso”. Para as baixinhas, a dica é usar a meia-calça mais escura, combinando com o tom da roupa e do sapato. “Esse truque alonga a silhueta. Também é indicado usar meias com estampas verticais e salto alto”. Quem tem pernas grossas, deve optar por meiascalças de cores escuras e opacas, sem estampas. Mulheres com pernas mais finas podem abusar das estampas. “Nesse caso não existem restrições e todo exagero é bem-vindo”. O hit do inverno, short com meia-calça, é uma ótima opção para quem gosta de andar na moda. “Essa combinação dá sensualidade e personalidade aos looks, valorizando as pernas”. Para a noite, a combinação pede sapatos fechados e scarpins. Já para o dia, pode ser usada com sapatilhas, oxford, botinhas de cano longo ou curto, coturno e sneakers”. Aproveite as dicas, incremente o visual e arrase!

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“Para a combinação short e meia-calça, opte pelos tons escuros. Você pode completar o visual com uma camisa branca e um casaquinho” Valéria dos Santos


Para todas as horas Clássico da moda, o lenço enriquece qualquer produção. Muito usado na década de 70, há alguns anos a peça ressurgiu com todo vigor. Grandes marcas investem nesse acessório como ícone de estilo e elegância. Grandes divas do cinema, como Audrey Hepburn, Sophia Loren e Grace Kelly davam requinte à produção com os lenços amarrados no pescoço. Versatilidade é seu codinome, já que pode ser usado em todas as estações e das mais variadas formas: nos cabelos, pescoço, como top, no lugar da saia, como pulseira, cinto, para enfeitar a bolsa ou mesmo se transformar em bolsa de praia. De acordo com a comerciante Carmen Silvia Torino Garcia, a infinidade de estampas e cores abre possibilidade para todos os estilos. “Todos são bemvindos: cores neutras, estampados com motivos vegetais, animais e estampas geométricas”, conta. A estampa e a cor do lenço não precisam ter o mesmo tom do resto da roupa. “Quem não quiser ousar, é só optar por modelos com cores neutras”. Para criar um look diferente, combine dois ou três lenços e aposte no mix de estampas. “Eles dão elegância, sofisticação e modernidade ao visual e complementam as peças básicas”. Independente de ser lenço, echarpe, pashimina ou cachecol, invista nesse item que traz cor e estilo às produções sóbrias da estação.

“O lenço como um acessório, não precisa necessariamente ter o mesmo tom do resto da roupa” Carmen Silvia Torino Garcia

4 maneiras de usar cachecol ou lenço


perfil capa

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Fotos: Fábio Bombonatto

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Com os pais Enrique e Maria Merci

A barra-bonitense Lígia Arabeli Ustulin é a bela da capa desta edição. Ela exerce com paixão a profissão de cirurgiã-dentista (pós-graduada em periodontia e ortodontia), tem como hobby ir à academia e considera “TOP” a tranquilidade ao lado da família, do namorado e amigos. Ser mulher é... ternura, amor, paciência, inteligência e competência. Quem eu mais admiro... meu pai, por toda sua determinação e história de vida. Se eu não fosse eu, gostaria de ser... ser outra pessoa nunca me passou pela cabeça. Tenho muitos defeitos e virtudes, mas acredito na importância de cada indivíduo no mundo. Minha profissão, pra mim, é... uma grande realização. Gosto demais do que faço. Sinto-me bem-vestida quando... a roupa é confortável. Não tolero... irresponsabilidade. Meu protesto é contra... a falta de respeito e amor ao próximo. Um perfume... Elie Saab. Um livro... o último que li, “O lado bom da vida”. Um filme... impossível escolher um, eu amo cinema! Um pensamento... “A lei da mente é implacável. O que você pensa, você cria. O que você sente, você atrai. Aquilo que você acredita, se torna realidade”. TOP pra mim é... poder viver uma vida tranquila ao lado da minha família, do meu namorado e amigos.


nutrição

As mil e uma utilidades da

soja Há tempos se sabe que a soja traz grandes benefícios para a saúde. Agora, os cientistas também descobrem que o poderoso grão ajuda a conquistar uma pele mais jovem Por Carla Izeppe

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Na China e no Japão, a soja é considerada um grão sagrado e não falta à alimentação de seus povos há cerca de 5 mil anos. Por aqui, no Ocidente, cada vez mais a população também passa a aderir ao grão, de olho nos benefícios que ele garante à saúde. E não pode ser diferente: são muitas as pesquisas que demonstram que o consumo de soja reduz o risco de doenças

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cardiovasculares, diabetes, aterosclerose, colesterol elevado, osteoporose, alguns tipos de câncer (como o de mama, colo do útero e próstata), além de auxiliar no tratamento de uma série de doenças crônicas e da menopausa. Agora, o mais recente dos estudos também aponta que o alimento proporciona uma pele mais jovem, livre de rugas por mais tempo.



nutrição

Tira-dúvidas

Quatro perguntas sobre SOJA para a nutricionista Mariana Rambelli Bibian A Revista TOP desta edição consulta a nutricionista de Barra Bonita, Mariana Rambelli Bibian, para dar mais informações e esclarecer dúvidas sobre o consumo da soja. A profissional -que atua no Hospital Estadual, em Bauru- tem aprimoramento em nutrição hospitalar e é mestranda pelo Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Confira a seguir:

Arquivo Pessoal

O que faz da soja um alimento tão poderoso?

O motivo é que a soja é grande fonte de genisteína, uma substância que aumenta a produção do colágeno. Segundo o estudo, a genisteína bloqueia as enzimas que causam a redução de colágeno, ao mesmo tempo que estimula o corpo a produzi-lo em maior quantidade. Duas mil mulheres entre 50 e 65 anos participaram do estudo, liderado por uma empresa de cosméticos. Foram fotografadas as rugas chamadas de “pés de galinha” do olho direito dessas mulheres e pedido que elas aplicassem três gotas de genisteína na região, duas vezes ao dia. Um mês depois, foram tiradas novas fotos, que mostraram resultados visivelmente melhores, com redução visível das rugas em mais de 50% das pacientes.

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A isoflavona é um composto bioativo encontrado na soja que confere a maioria dos benefícios adquiridos com o seu consumo. Segundo alguns estudos, o consumo de isoflavonas deve ser de aproximadamente 50mg por dia para que ocorram efeitos benéficos. No entanto, vale lembrar que a concentração de isoflavonas nos diferentes cultivares de soja varia muito devido a fatores genéticos da planta e condições climáticas durante o cultivo. Segundo a Embrapa, o teor médico de isoflavonas em 100 gramas de grão de soja (mg/g) é de 42mg no estado do Maranhão, 37mg no Mato Grosso, 76mg em Goiás, 74mg em Minas Gerais, 79mg no Mato Grosso do Sul, 116mg no Paraná e 164mg no Rio Grande do Sul. Mas o consumo de proteína da soja não deve ser exacerbado, sem controle. A soja deve ser introduzida como parte de uma alimentação saudável. Além de vários benefícios encontrados com o seu consumo, a soja contém também diversos fatores antinutricionais (toxinas), que, se não removidos e consumidos em excesso, podem ser prejudiciais à saúde. Por isso, há a necessidade de se fazer o pré-preparo correto -ou seja, deixar de molho antes de cozinhar, fazer um cozimento lento e permitir a fermentação- antes de qualquer elaboração com a soja.

Qual o melhor tipo de soja, amarela ou preta?

Existem vários tipos de soja: a amarela (mais convencional), a verde e a mais recente e que vem ganhando destaque, a preta. Após estudos que compararam as características físicas e de composição química entre as variações de soja amarela e preta, foi observado que não há diferenças no conteúdo de nutrientes e no perfil de ácidos graxos entre as variações, nem nas características


físicas como a massa, capacidade de hidratação e tempo de cozimento. No entanto, foi observado que a variação da soja preta apresentou teores mais elevados de compostos fenólicos totais e flavonoides em relação à soja amarela e uma atividade antioxidante de 50 a 70% maior, talvez pelo fato de que a soja preta possui uma substância chamada antocianina, também com capacidade antioxidante, e que a soja amarela não possui. Por essa questão, a soja preta se sobressai em relação à soja amarela. No entanto, ambas as variações são igualmente indicadas e podem trazer benefícios à saúde. A soja preta pode ser encontrada na forma de grãos ou farinha. Seu sabor é semelhante ao da soja amarela (porém um pouco mais adocicado) e também pode ser utilizada no preparo de sopas, saladas e outros pratos. O grão cozido combina bastante com o básico arroz e feijão enquanto a farinha pode ser adicionada a bolos, pães, sucos, vitaminas e outras preparações. Geralmente o consumo indicado é de 2 a 4 colheres de sopa/dia.

Quanto consumir por dia ? A soja deve ser consumida regularmente aliada a uma alimentação saudável. Um consumo regular de 25 gramas de proteína de soja/dia,

independente da forma de consumo, é indicado. No entanto, essa indicação é restrita para indivíduos saudáveis livres de qualquer outra patologia. Indivíduos que tenham alguma patologia associada devem procurar orientação junto à profissionais da saúde capacitados (como no caso o nutricionista), pois excessos podem trazer prejuízos ou agravar o estado da doença. Pacientes renais crônicos, por exemplo, podem se beneficiar de um consumo controlado da proteína de soja (como substituição à proteína animal), porém o excesso em seu consumo pode sobrecarregar o rim, aumentar a produção de fósforo e agravar a doença.


nutrição

Sugestões para incluir a soja na alimentação O Brasil é o segundo maior produtor mundial de soja, atrás apenas dos Estados Unidos. Apesar disso, o alimento ainda não entrou definitivamente no cardápio dos brasileiros. Vale saber, no entanto, que a funcionalidade da proteína de soja foi reconhecida em 1999 pelo FDA (Food and Drug Administration), órgão governamental dos EUA responsável pelo controle dos alimentos, que passou a informar para finalidade de rotulagem nutricional, que “dietas com baixo conteúdo de gorduras saturadas e colesterol, que incluam o consumo diário de 25 gramas de proteína de soja, podem reduzir os riscos de doenças cardiovasculares”. Além disso, a Associação Americana do Coração (American Heart Association-AHA) também recomenda o consumo de alimentos com soja para pacientes com elevados níveis de colesterol. A culinária com alimentos à base de soja é bem variada. O quadro a seguir, apresentado pela nutricionista Mariana Rambelli Bibian, traz algumas sugestões para consumi-la:

Extrato de soja Fotos: Divulgação

Popularmente conhecido como “leite de soja”, é elaborado a partir do grão de soja moído e desidratado. Hoje em dia, a maioria já é enriquecido com cálcio, o que permite a substituição do leite de vaca por esse alimento, que também pode ser utilizado na culinária

Kinako É o grão de soja torrado e moído. Contém todos os nutrientes da soja em grãos, também utilizado para enriquecimento de alguns alimentos e também para engrossar molhos

Lecitina de soja Gordura retirada da soja, encontrada na forma de pasta, granulada ou em cápsulas

Missô Pasta salgada feita com uma mistura de grãos de soja com cereal (arroz, cevada, trigo ou milho), sal e um agente fermentante

Molho de soja É produzido por fermentação dos grãos de soja. Suas variações são o shoyu (mistura de soja e trigo), o tamari (apenas grãos de soja) e o teriyaki (grãos de soja, açúcar e vinagre). Utilizados em substituição ao sal

Proteína texturizada de soja Popularmente conhecida como “carne de soja”, que pode substituir a carne

Grãos Para ser mais facilmente digerida, recomenda-se a retirada da película do grão, após fervura de 5 minutos

Soja preta Diferencia-se da soja amarela por possuir em sua casca a antocianina

Farinha de soja Feita após tratamento térmico do grão. Contém todos os nutrientes da soja em grãos. Pode ser utilizada para enriquecer preparações

Grãos torrados Os grãos são deixados de molho em água e torrados até que fiquem morenos

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Tempeh Obtido a partir dos grãos de soja e submetidos a um processo de fermentação

Tofu Também chamado de “queijo de soja”



sa煤de

S贸 mania ou

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TOC?


Repetir os mesmos rituais de forma obsessiva e compulsiva é sinal do transtorno que afeta 4% da população mundial e acomete, inclusive, celebridades como Roberto Carlos, Jô Soares e David Beckham Por Carla Izeppe

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Você confere várias vezes se fechou o gás ou trancou portas e janelas antes de sair de casa ou de dormir? Tem preocupação em excesso com limpeza ou organização, o que consome muito tempo de sua rotina? Lava as mãos ou toma banho várias vezes ao dia com medo de contaminação? Não usa roupas de uma determinada cor com receio de que algo ruim possa lhe acontecer? Tem alguma mania que lhe causa grande incômodo, e acredita que se ficasse livre dela sua vida seria muito melhor? Se você respondeu “sim” a algumas dessas perguntas ou se identifica com situações similares, fique atento: pode ser que não seja apenas uma mania e que você sofra de TOC, o Transtorno Obsessivo Compulsivo. As perguntas acima são algumas das que constam no livro “Mentes com Medo”, da médica Ana Beatriz Barbosa Silva, autora de best-sellers como “Mentes & Manias”. Na obra, ela informa que o mal acomete cerca de 4% da população mundial. Várias celebridades, inclusive, são acometidas pelo transtorno e declaram passar por tratamento para combatê-lo. O apresentador Jô Soares, por exemplo, já contou em seu programa que sofre de TOC e por isso precisa manter os quadros da sua casa levemente tombados para a direita. E ele até teve uma fase em que tirou algumas palavras de seu vocabulário para não trazer má sorte.


saúde O cantor Roberto Carlos não usa nada de cor marrom e deixou de cantar algumas músicas do seu repertório para não falar algumas palavras, como “mau”. E o cantor já contou que sempre que ouvia alguém dizer palavras que excluiu de sua vida, cuspia três vezes! O jogador de futebol David Beckham trata de TOC por ter obsessão por simetria e dualidade: na sua casa e em quartos de hotéis, sempre mantém tudo organizado e enfileirado. Ele também sente necessidade de manter os objetos em pares, como em sua geladeira, onde as latas de refrigerante são colocadas de duas em duas. Megan Fox, a atriz de “Transformers”, tem obsessão

por limpeza, não frequenta banheiros públicos e evita ir a restaurantes para não encostar a boca em talheres que outras pessoas já usaram. Já Cameron Diaz, outra bela da telona, tem pavor de trocar germes com outras pessoas; por isso, lava as mãos várias vezes ao dia e até abre portas com os cotovelos para não tocar nas maçanetas.



saúde ENTENDA MELHOR

“TOC gera sensação de descontrole e ansiedade, quando o ritual não é cumprido” Segundo o psiquiatra Carlos Augusto Avila Hueb, que possui consultórios nas cidades de Macatuba e Lençóis Paulista, o Transtorno Obsessivo Compulsivo é caracterizado por pensamentos invasivos que geram ansiedade importante no paciente. Em entrevista à TOP, ele esclarece mais sobre o transtorno: Quais tipos de comportamentos podem indicar TOC? Os principais rituais são comportamentos de verificação, em que a pessoa confere várias vezes se trancou a porta, fechou o carro, desligou o gás; rituais de contaminação, nos quais lava-se várias vezes as mãos, limpa-se objetos, toma-se vários banhos durante o dia mesmo sem necessidade; rituais de simetria e organização, nos quais a pessoa mantém sempre a mesma ordem na arrumação dos ambientes, por exemplo, mantém sempre o armário arrumado por ordem de cores, tamanhos; e também rituais de colecionismo, quando guardam-se objetos sem o intuito de hobbie, guardam-se jornais velhos, comprovantes de pagamento de pedágio ou papéis de balas, por exemplo. Como identificar se é TOC ou simplesmente mania? TOC é totalmente diferente de mania. Manias são hábitos que as pessoas têm que não prejudicam seu comportamento social e profissional. O TOC está vinculado a grande sofrimento mental, sensação de descontrole e ansiedade, quando o ritual não é cumprido. Neste caso, há prejuízos em várias áreas da vida do paciente. Como é o tratamento desse transtorno? É realizado usando psicofármacos, com o intuito

Psiquiatra Carlos Augusto Avila Hueb

de controle e alívio da ansiedade, assim como tentando diminuir os pensamentos obsessivos. Por isso é principalmente importante a terapia cognitivocomportamental de enfrentamento, que tem um resultado excelente. Por que é importante tratar do TOC? Porque esse transtorno faz com que a vida seja limitada, traz dificuldades no convívio familiar, profissional. Porque perde-se tempo realizando os rituais e o sofrimento da pessoa é o maior fator indicador da necessidade de tratamento.


O Boxer está sempre pronto para trabalhar, brincar e tende a ser bastante turbulento. Mesmo em idade avançada, ele continua extremamente atlético. Notoriamente corajoso e disciplinado, essas qualidades o tornam um excelente cão de guarda e ótimo companheiro. Ele é afetuoso, leal e se relaciona bem com crianças. Quando se entusiasma, tende a balançar o corpo por inteiro, parecendo estar “rebolando”. Este cão possui porte médio, compacto, de figura quadrada, com ossatura robusta e pelos curtos. A musculatura é seca (pouca gordura), bem desenvolvida e definida. A pele, normalmente, não apresenta rugas. Entretanto, com o movimento natural das orelhas, conforme cada posição, pode haver formação de rugas, conferindo uma beleza característica. O boxer possui pelos curtos, grossos e brilhantes. Pode ter a cor dourada, com ou sem manchas brancas, totalmente branco ou tigrado. Segundo a veterinária Fabiana Fedato, “a raça tem predisposição ao aparecimento de tumores, benignos ou malignos, por isso qualquer nódulo que possa ser visto pelo proprietário já é indicação urgente de uma ida ao veterinário. Outras doenças predisponentes são a cardiomiopatia dilatada, doença que leva ao aumento do tamanho do coração e a displasia do quadril, como em todas as raças grandes e gigantes”. Roberta Monteiro Novo tem dois boxers. A Liz, que adquiriu em março de 2007, com 2 meses de idade. “Meu pai não queria mais cachorros, mas quando viu a carinha dela, não resistiu”, diz. “Em 2009, Liz teve 5 filhotes, e ao ver o Bóris, branco com mancha marrom no olho, ficamos

Roberta com os cães Liz (foto ao lado) e Bóris (acima)

apaixonados e ele ficou conosco”, explica Roberta. “Eles são cachorros muito ativos e bagunceiros, pulam tanto que até parecem cangurus. Mas também são extremamente amorosos, carinhosos e amigos. O Bóris é o mais bagunceiro e também um grude comigo. Brinco que não posso dar um passo para trás, pois senão piso nele. A Liz, por ser fêmea, é mais obediente, mas também tem seus momentos de peraltice e grude, e é tão esperta que aprendeu sozinha a abrir a porta de casa e até ensinou ao Bóris. Meus boxers dão trabalho, fazem bagunça e às vezes me tiram do sério, mas compensam com amizade, carinho, companheirismo e amor. Não consigo me imaginar sem eles”, diz Roberta.


filhos

Fotos: Lidiane Mori

Aguinaldo e Andréa optaram por apenas uma gravidez. São pais de Lívia, 10 anos

Atualmente, ter um único filho é a escolha de muitos casais. Saiba como os pais devem agir com essa criança, de acordo com a psicologia POR Lidiane Mori

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Sou filho único

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Antigamente, o desenho de uma família era constituído pelo pai, mãe e uma quantidade numerosa de filhos. Algumas famílias chegavam a ter dez, onze ou até mais crianças. A obrigação do trabalho e a de levar o sustento para casa, era do pai. Para a mãe, restavam apenas as funções de cuidar dos filhos e a limpeza da casa. Hoje, a situação é diferente, a quantidade de filhos numa família foi diminuindo até que muitas optassem por ter apenas um filho, o chamado filho único. Foi essa a escolha da pedagoga Andréa Albuquerque Melo Garcia e do gerente financeiro, Aguinaldo José Garcia, que são pais de Lívia Melo Garcia, 10 anos. O casal conta que desde

o início do relacionamento a escolha foi por Andréa ter apenas uma gravidez. Foi quando ela engravidou de gêmeos, mas infelizmente a gestação não seguiu até o fim. Depois de algum tempo, veio a surpresa de uma nova gravidez, quando nasceu Lívia. Um dos motivos pela opção de uma gravidez está relacionado ao tempo, já que o casal trabalha durante todo o dia e ficaria mais difícil dar toda atenção necessária para mais filhos. “E criança para você cuidar, você precisa de tempo para se dedicar, não é ter por ter, você tem que cuidar”, enfatiza Aguinaldo.


filhos O segredo é participar

Quando está em casa, Lívia tem a companhia da cachorra Any e de seu pai para as brincadeiras

A questão financeira também é outro ponto. Mesmo estabilizados, Andréa diz que há sempre uma dúvida quanto ao futuro, se poderiam suprir todas as necessidades se tivessem mais que um filho. Com a correria do dia a dia, a pequena Lívia não fica sozinha por não ter a companhia de outros irmãos. Em algumas tardes da semana, ela fica na escola, estudando, na companhia da mãe, que é proprietária da unidade, mas também realiza muitas outras atividades na companhia das amigas e da avó Rosa. “Priorizamos por cuidar dela. Mesmo eu tendo escola, ela poderia ficar em casa porque minha sogra mora conosco, mas ela vai comigo, desde os três meses, à escola. Preferimos esse tempo de estar com ela, de poder cuidar mesmo”, diz a mãe. O casal não pensa somente na questão financeira. Eles avaliam que, como pais, precisam participar da vida de Lívia seja em suas atividades diárias ou escolares. Isso é feito fielmente pelos dois. Além da escola, a menina participa de aulas de catequese, balé, violão, judô, natação, inglês e informática e, em todas elas, Aguinaldo e Andréa participam seja levando Lívia até os locais como prestigiando suas apresentações. Nas tarefas escolares, sempre tem o apoio dos dois. “Não é só dar, é o participar disso tudo”, conta Andréa. Lívia diz que não se sente sozinha por não ter irmãos, pois quando está na escola, permanece junto de sua mãe e quando está em casa tem a companhia da avó e até de sua cachorra Any. Andréa conta que, mesmo participando de tudo o que acontece na vida da filha e tendo um bom relacionamento, Lívia já

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Segundo a psicóloga especializada em psicologia clínica, Maria Helena Tessaroli Borges, as famílias optam por um filho único, pois hoje em dia existem mais condições para um planejamento familiar, podendo decidir se querem ter filhos e qual o momento certo para isso, já que muitas buscam primeiro a estabilidade financeira e profissional. “Na maioria dos casos, a chegada de um filho é um pouco mais planejada. É claro que isso às vezes foge um pouco, mas quase sempre é planejada”. O “mundo moderno” é um outro fator considerado já que antigamente não havia um planejamento familiar e de anticoncepção e assim os filhos chegavam e nem sempre era por escolha. Hoje, ao pensar em filhos, os pais analisam que precisam oferecer uma boa educação, saúde e estímulos para que a criança se adeque a esse novo mundo. “Eu penso que às vezes essa opção de se ter menos filhos tem a ver com a oportunidade dos pais poderem suprir aquilo que eles acham que os filhos necessitam, uma boa educação em que eles se sintam eficientes enquanto pais e que a criança se sinta suprida em suas necessidades”, conta Maria Helena. A psicóloga analisa que ter um, dois, três ou mais filhos, o importante é a forma que os pais irão se vincular com a criança, o tipo de vínculo, o sentimento, a participação, as

Andréa sempre está atenta para auxiliar Lívia nas atividades escolares

falou algumas vezes em ter um irmão. “Todos na classe dela têm irmãos e isso a motivou. Digo que, como ela está sempre na escola, tem muitas crianças com quem brincar, além de suas amigas”, finaliza.


experiências. “No caso de filho único, tudo vai depender da educação que será dada a ele, que não tem que ser mais rígida nem mais condescendente que a que teria se tivesse outros irmãos. O primeiro filho sempre encontra pais inexperientes, inseguros e às vezes assustados com a nova tarefa, por isso existe uma tendência a uma proteção e preocupação exageradas”. Dizer que por ter apenas um filho, os pais precisariam de mais fôlego para suprir as necessidades da criança, como por exemplo uma brincadeira ao final do dia, é algo contraditório. Maria Helena explica que a quantidade de filhos não modifica a participação dos pais. A criança tem expectativas, necessidade de compartilhar com os pais as brincadeiras e o que aprenderam na escola. “Porém, afeto não significa criar o filho de acordo com uma doutrina de permissividade indiscriminada. A frustração tem papel fundamental no desenvolvimento, com dose de desprazer proporcional à idade da criança”. Maria Helena alerta que se um filho único conviver por mais tempo com adultos do que com crianças, ele pode tornar-se um ‘miniadulto’, podendo ser exigente consigo mesmo por seguir os parâmetros dos adultos. “Quando digo que as atitudes dos pais são de fundamental importância, por exemplo, se os pais levam o pequeno para dormir na cama deles, prejudicam o desenvolvimento da autonomia e independência da criança pela falta de

Para Maria Helena, a escolha por apenas um filho pode estar relacionada às condições de planejamento familiar

autoconfiança que ela precisa desenvolver quando dorme em sua própria cama. Apesar de que esse risco existe mesmo quando não se é filho único”.


viagem

Fernanda e Gustavo em Flagstaff Arizona

De motorhome na Terra do Tio Sam Com Fernanda e Gustavo Di Muzio

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Nove estados norte-americanos, nove cidades, 4.500 quilômetros percorridos, com passagem pela indescritível ‘Route 66’, a estrada histórica mais famosa do mundo. Não dá para esquecer Por Carla Izeppe

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“Foi uma experiência única: em uma viagem atravessamos os Estados Unidos do Pacífico ao Atlântico e, o mais legal, em um motorhome”. A viagem passou, mas as novas paisagens, novos gostos, cheiros e sensações -as grandes recompensas de um viajante- para sempre permanecerão vivos na memória do casal Fernanda e Gustavo Di Muzio. Entre dezembro e janeiro últimos, eles percorreram 4.500 quilômetros, de Los Angeles a Miami, nos Estados Unidos, e grande parte do trajeto em um motorhome, como são chamados os trailers com toda a infraestrutura para “viver” na estrada com relativo conforto: TV, DVD, geladeira, micro-ondas, fogão etc e tal. Acompanhados de amigos de Barra Bonita, o casal Fernanda e Chris Jorge Ferreira, e também de Celso Pavani, que mora em Plantation (Flórida), Fernanda e Gustavo passaram por nove estados norte-americanos -Califórnia, Nevada, Arizona, Novo México, Texas, Louisiana, Mississipi, Alabama e Flórida- e nove cidades -Los Angeles, Las Vegas, Flagstaff, Amarillo, New Orleans, Orlando, Plantation, Fort Lauderdale e Miami. O desembarque ocorreu em Los Angeles e, em carro, eles conheceram Santa Mônica, conhecida por suas lindas praias e pier, desfrutaram da noite em Beverly Hills e seguiram até Hollywood para pisar na famosa ‘Calçada da Fama’. A viagem com motorhome iniciou na vibrante Las Vegas. “Ficamos em um camping no meio dos cassinos!”, conta Gustavo. “Lá fizemos um tour pelos principais cassinos -Bellagio, Venetian, Planet Hollywood- e o passeio para Hoover Dam, uma barragem no meio do deserto, incrível...”. A próxima parada foi Flagstaff, no Arizona, onde o casal teve o primeiro contato com a neve e a temperatura congelante:17 graus abaixo de zero. “O bom é que era só jogar a cerveja na neve que ela ficava trincando em poucos minutos”, diz o viajante, entre risos. “Mas a neve, junto com a paisagem montanhosa de Flagstaff, nos proporcionou imagens incríveis”, acrescenta Fernanda. Em Amarillo, no Texas, houve uma pausa para descanso até seguirem para uma das cidades mais esperadas do trajeto: New Orleans, no estado de Louisiana. “Lá é simplesmente maravilhoso.

Las Vegas -Venetian- Nevada

Santa Mônica -Final da Rota 66- Califórnia

Las Vegas -Planet Hollywood- Nevada


Sempre há algo imprevisível! Por mais que seja programada, uma viagem sempre conta com situações imprevisíveis. Aliás, é isso que realmente a torna uma experiência fantástica. O casal conta algumas passagens curiosas: “Ao chegarmos em Flagstaff, eu usava um tênis ‘All Star’. Quando fui descer do motorhome e pisei na neve, quase perdi meu pé congelado e olha que estava com quatro meias!”, conta Gustavo. Ele então percebeu, na prática, que já passava da hora de comprar roupas mais pesadas e uma bota para esquentar os pés... uma loja do Walmart então o salvou. Outra situação engraçada aconteceu na hora de abastecer o carro, em Orlando, motivada pela tecnologia de primeiro mundo, com a qual ainda não estamos acostumados. “Lá você mesmo abastece e passa o cartão. Eu coloquei o único cartão que tinha no lugar que sai o comprovante e ele ficou preso. Minha esposa então pegou uma pinça na bolsa para tentar tirá-lo, enquanto eu já estava suando frio ao seu lado, imaginando o que iria fazer se não conseguisse tirar o cartão de lá. Mas a ideia dela deu certo”.

Ficamos em um camping ao lado do rio Mississipi. Nunca tínhamos visto algo assim, pois o rio fica acima do nível da cidade, onde aconteceu a tragédia do Katrina. Lá conhecemos o French Quarter, um bairro boêmio onde ficam os bares de blues e jazz e várias pessoas tocando ao ar livre, um lugar fantástico!”, aponta Gustavo. A última etapa da viagem com motorhome foi de New Orleans a Plantation -mais 1.300 km de asfalto e muita história para contar! Plantation fica a 50 Km de Miami, no estado da Flórida, e lá se hospedaram na casa do colega Celso Pavani, onde passaram o Natal e o Ano-Novo e aproveitaram para fazer as obrigatórias compras nos outlets -um maior que o outro e sempre transbordando de brasileiros. “É muito grande a diferença de preços em relação ao Brasil; roupas, óculos, perfumes, cosméticos, tênis e a parte de informática então, nem se fala... no mínimo, tudo pela metade do preço!”, relata Gustavo. Depois, o casal alugou um carro rumo a Orlando, o paraíso da diversão. “Lá, assim que chegamos, fomos conhecer a Disney Downtown, onde existem vários restaurantes temáticos, o Cirque du Soleil e várias lojas da Disney. Jantamos no T-Rex, um restaurante em que nos sentimos na era pré-histórica mesmo, com uma decoração interessantíssima, com alas da era do gelo, do fogo, da água; e jantamos ao lado de dinossauros que de tempos em tempos se mexiam e faziam sons; foi bem legal mesmo”, narra Fernanda. “No outro dia cedinho, às 7 da manhã, fomos para o Magic Kingdom [o mais famoso parque temático da Disney], porque se eu não levasse

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Hollywood -Calçada da FamaCalifórnia

Las Vegas - Nevada

Las Vegas -Portal da cidade- Nevada

minha esposa ver o Mickey ela me matava!”, diz Gustavo, entre risos. “Fomos em uma época que eu não aconselho; tudo estava lotado, com filas para os brinquedos, mas o lado bom é que pegamos a parada de Natal da Disney, na qual todos os personagens desfilam em carros alegóricos pelo parque. Voltamos à infância”. Em parte do trajeto -aproximadamente 1.000 quilômetros- o casal rodou pela Rota 66 (Route 66), a rodovia histórica mais falada do mundo, presente em muitas obras cinematográficas. “A sensação é de estarmos em um filme mesmo!”, exclama Fernanda. Na bagagem de volta ao Brasil, além dos típicos souvenires, Fernanda e Gustavo trouxeram muita satisfação e histórias para contar.


Orlando -Magic Kingdom- Flórida

Las Vegas -dentro do motorhome- Nevada

Dicas de quem já foi Incrível, mas também cansativa. Assim Fernanda e Gustavo definem a viagem que fizeram. Para quem, como eles, têm esse espírito aventureiro e pretende fazer um trajeto semelhante, seguem as principais dicas: “Primeiro: essa viagem precisa ser feita com mais pessoas, como nós fizemos, porque não dá para dirigir todo o trajeto sozinho. Segundo: você tem que se dar muito bem com essas pessoas [risos], porque ficar 10 dias em um motorhome, todos juntos, cada um com hábitos e horários diferentes e tudo mais, é complicado. Se ficássemos mais alguns dias, com certeza, ia dar rolo [mais risos]”.


entrevista

Fotos: Arquivo Pessoal

O juiz Edson da Silva Júnior (quinto à esquerda), na Escola Nacional de Magistratura do Trabalho

“A aprovação exige muita paciência e perseverança” Edson da Silva Júnior, o primeiro juiz do Trabalho nascido em Barra Bonita, conquistou a carreira que sempre sonhou - e que é almejada por muita gente. Atualmente, ele escreve um livro sobre como se dar bem em concursos públicos. Em entrevista à TOP, adianta algumas dicas e fala sobre a magistratura Por Carla Izeppe

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Salário muito atrativo, estabilidade no trabalho e reconhecimento. Eis o trio que arrasta uma multidão de profissionais do Direito aos tão disputados concursos públicos para juízes. Edson da Silva Júnior -filho do empresário Edson da Silva e da professora Neusa Vieira Chagas- conquistou tudo isso ao garantir seu lugar na magistratura. Ele é o primeiro juiz do trabalho de Barra Bonita, cargo que conquistou em 2007. Aos 34 anos, ele já atua há seis na carreira que sempre almejou e hoje, inclusive, se debruça em um livro com dicas para ajudar concurseiros a buscar com êxito a tão esperada aprovação. “Como percebi o grande interesse que o assunto provoca e, ainda, sendo conhecedor de muitas estratégias de estudo desconhecidas pela maioria das pessoas, decidi redigir uma obra que contenha uma síntese das dez principais dicas”, explica. Segundo ele, uma delas é suportar as cobranças, com a certeza de que a aprovação exige muita paciência e perseverança em busca do objetivo. Afinal: “concurso se faz até passar”, enfatiza o juiz barra-bonitense, que pretende lançar o livro no próximo ano, aqui mesmo, em sua cidade natal. O menino que estudou no Grilo Falante, nas escolas Cônego e Cene, Verdão e Funbbe; que na adolescência sempre frequentou a AABB e o Clube de Campo da Usina da Barra; e que cursou Direito na ITE (Instituição Toledo de Ensino), em Bauru, hoje impõe respeito: é o juiz “Dr. Edson”, motivo de orgulho para a família e para a cidade onde nasceu. Confira, a seguir, os principais trechos da entrevista que deu à TOP: Em 2007, muito jovem, o senhor entrou para a Magistratura do Trabalho com a qual sempre

“Atribuo essa conquista à bênção de Deus, ao apoio da minha família e dos meus amigos e ao meu comprometimento para com os estudos” sonhou. A que atribui essa conquista? Atribuo essa conquista à bênção de Deus, ao apoio da minha família e dos meus amigos e ao meu comprometimento para com os estudos. No início de 2006, decidi me dedicar efetivamente aos estudos para o concurso da magistratura do trabalho e, por essa razão, diminuí minhas atividades na advocacia. Nesse mesmo ano, prestei o Concurso no qual fui aprovado e, finalmente, em março de 2007, iniciei minha atuação na magistratura do trabalho no TRT da 2ª Região (com jurisdição sobre a Grande São Paulo e a Baixada Santista), sendo que no ano de 2009, consegui minha transferência para o Tribunal da 15ª Região, que tem sede em Campinas e jurisdição sobre todo o interior do Estado de São Paulo. O que mais lhe motiva na carreira? O que mais me motiva na carreira é poder auxiliar as pessoas a resolver os seus problemas, seja através da celebração de um acordo, seja através da prolação de uma decisão que resolva a lide existente entre elas. É muito bom contribuir


entrevista “Minha vida hoje se encontra em uma fase de tranquilidade. Atuo na profissão que sempre quis, sendo que, quando posso, leciono como professor convidado em algumas instituições de ensino para juízes, advogados e estudantes em geral” para a solução dos problemas da sociedade e o magistrado, nos dias atuais, tem importância primordial nesse papel, especialmente após a Constituição de 1988. A magistratura é sempre apontada como sinônimo de salário extremamente atrativo, estabilidade e reconhecimento. Mas, como tudo na vida, sempre há os dois lados da moeda. Nesse caso, qual o lado negativo, ou desfavorável, para o profissional da área? É verdade. Tudo na vida tem seu lado bom e seu lado ruim e a magistratura não foge a essa regra. Atualmente, a magistratura nacional vive, a meu ver, o seu momento mais difícil. Depois de 1988, com a edição da nossa atual Constituição, a população passou a buscar muito mais o Poder Judiciário a fim de fazer valer os seus direitos, o que é muito bom. Ocorre, contudo, que o Judiciário não estava e ainda não está devidamente aparelhado para receber todos esses anseios dessa nova sociedade e, por isso, os juízes estão realmente sobrecarregados de trabalho. No caso da Justiça do Trabalho, por exemplo, as condições de trabalho dadas aos juízes, especialmente os de primeiro grau [aqueles que atuam nos fóruns e Varas do Trabalho] não são as melhores. O volume de processos é imenso e faltam servidores para auxiliar o juiz. Eu, por exemplo, não tenho sequer um assistente direto. Em razão disso, as horas de trabalho são muitas e o convívio familiar e com os amigos resta muito prejudicado. Além disso, o juiz é um profissional que, com exceção da atividade do magistério, não pode se dedicar a outras atividades profissionais e, tampouco, pode ter atividade político partidária. Por fim, nem sempre o trabalho do magistrado é reconhecido e compreendido pela população, que muitas vezes espera uma atuação política e não jurídica do juiz.

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Com o irmão Eder, a mãe Neusa e a avó Laura, já falecida

Tornar-se juiz é a grande vontade da maior parte dos profissionais que se dedicam ao Direito. Como, de fato, é possível chegar onde o senhor chegou? O estudante ou profissional do Direito que pretende alcançar a aprovação no concurso público da magistratura deve, primeiramente, decidir para qual área da magistratura estudará. Há concursos para juiz do trabalho, juiz federal e juiz estadual e estudar para todos os ramos é mais difícil. Decidido isto, o candidato deve estudar bem o edital para conhecer os requisitos necessários para prestar o concurso e também os temas que são solicitados nas provas. Em seguida, o candidato deve montar e colocar em prática um cronograma de estudos que contenha todas as matérias exigidas pelo edital dentro do tempo de estudo que ele dispõe, desenvolvendo os seus estudos com muita disciplina e dedicação, através do uso de técnicas apropriadas, até conseguir a sua aprovação, suportando as cobranças pessoais, de familiares e amigos, sabendo sempre que a aprovação em um concurso exige muita paciência e perseverança, afinal, concurso se faz até passar. Conte-nos sobre as duas primeiras obras de sua autoria. De fato, estou trabalhando em meus dois primeiros livros, um relacionado a dicas para concursos públicos e outro, a acidentes de trabalho e doenças ocupacionais na Justiça do Trabalho. Relativamente à obra voltada a dar dicas para concursos públicos, decidi escrever sobre o tema porque sempre recebi e ainda recebo muitas


Em viagem, com a esposa Karina

O juiz barra-bonitense Edson da Silva Júnior, com o pai Edson da Silva e o irmão Éder

pessoas que me perguntam o que fiz para ser aprovado, como eu estudava, enfim, como me preparei. Como percebi o grande interesse que o assunto provoca e ainda sendo conhecedor de muitas estratégias de estudo desconhecidas pela maioria das pessoas, decidi redigir uma obra que contenha uma síntese das dez principais dicas para os concurseiros. Já no que se refere ao livro sobre acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, o interesse em abordar esse tema surgiu do meu trabalho. Trata-se de um tema recorrente na Justiça

do Trabalho e que ainda enseja muitas dúvidas. Passados alguns anos de atuação na magistratura, qual o “balancete” de sua vida hoje? Minha vida hoje se encontra em uma fase de tranquilidade. Estou casado e feliz. Tenho amigos e uma família que estão sempre ao meu lado e, ainda, atuo na profissão que sempre quis, sendo que, quando posso, leciono como professor convidado em algumas instituições de ensino para juízes, advogados e estudantes em geral.


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Eles viram a

‘cara da morte’ A vida é cheia de mistérios e apresenta situações que muitas vezes mexem com a balança do equilíbrio. Confira, nesta matéria, pessoas que passaram por situações difíceis e até traumáticas, mas não perderam o brilho da vida Por Tamara Urias


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William Shakespeare um dia disse: “Há mais mistérios entre o céu e a terra do que a vã filosofia dos homens possa imaginar”. Muitos acontecimentos ocorrem na vida do ser humano, sem que haja uma explicação plausível e científica, um exemplo disso são as experiências de quase morte. Os céticos podem não acreditar, mas para quem tem fé, os resultados são verdadeiros milagres. Tudo começou em fevereiro de 2009, quando a aposentada Cecília Grana foi fazer um check-up e dentre os exames solicitados estava incluso uma mamografia. Nesta, o resultado apresentou uma pequena alteração. O médico aconselhou Cecília a esperar seis meses para repetir o exame. Passado o período, ela refez o exame, mas a alteração continuava. Para esclarecer o que significava, Cecília fez um ultrassom e neste foi diagnosticado um nódulo de seis milímetros na mama direita. Após punção e uma sondagem na mama, foi detectado outro nódulo na mesma mama. “Até então eu nem suspeitava que pudesse ser maligno, pois eu nunca havia sentido nada e na minha família nunca houve nenhum caso de câncer”. Ao receber o diagnóstico, Cecília viu seu mundo

sendo ruído, sentia que o sonho de terminar o curso de Serviço Social teria que ser interrompido, mesmo faltando tão pouco. “Eu sempre me considerei uma pessoa saudável e agora me encontrava diante de um diagnóstico tão sério. Câncer? Como assim? O que causou isso? O que eu fiz de errado?” Ao olhar para o lado e ver o sofrimento estampado nos olhos de sua mãe e se lembrar que seu pai a esperava na sala ao lado, Cecília sabia que não podia fraquejar. “Na época, eles tinham 82 anos e, se eu me entregasse, sabia que podia perdêlos. Não posso negar o quanto fiquei triste, mas coloquei como meta o pensamento: O câncer poderá pegar parte do meu corpo, mas nunca poderá pegar a minha alma. Deus foi tão misericordioso que em nenhum momento entrei em desespero ou tive crise de choro que viesse a desnortear minha família”. Durante o tratamento, contou com o profissionalismo do médico mastologista, João Ricardo Auler Paloschi, que indicou a mastectomia radical da mama direita e a retirada dos gânglios, enfatizando que em função da prevenção que ela fazia anualmente, foi possível detectar o nódulo no início e isso facilitou o processo da cura.


comportamento

Acreditar

O período que antecedeu o processo cirúrgico foi doloroso, já que havia ansiedade e como forma de amenizar a angústia, mentalmente, ela ficava cantarolando o refrão da música “Entra na minha casa”, do cantor gospel Régis Danese. A cirurgia correu bem e o pós-operatório foi ótimo. “Saí do centro cirúrgico e fui logo atendendo o celular e o “pós-emocional” foi melhor do que todos e eu mesma pudesse esperar. Eu sentia uma força, Cecília rodeada pelos pais Helena Amaro Grana e Joaquim Grana uma coragem que ia além do meu potencial, era o poder da oração, era a força divina me amparando”. contemplei o céu e agradeci em lágrimas a bênção Ela tinha esperança de que com a cirurgia o recebida”. problema tivesse sanado, mas após trinta e dois dias Além do tratamento de hormonioterapia, durante passou pela avaliação médica, que atestou que seria cinco anos, Cecília terá que tomar diariamente necessário dar continuidade ao tratamento através Anastrozol para evitar a recidiva. Abaixo de Deus, da quimioterapia. No décimo quarto dia da primeira ela credita a cura, ao diagnóstico precoce da doença, sessão do tratamento, o cabelo começou a cair e orações fervorosas, fé inabalável, vontade imensa consciente da impossibilidade de impedir a queda, de viver, alimentação adequada, exercícios físicos, no último dia do ano raspou a cabeça. “A partir desse disciplina em fazer todos os exames solicitados e dia enveredei pelo mundo dos lenços e turbantes, já apoio total dos pais, familiares, amigos, médicos e que não suportei usar peruca. A falta da mama e do profissionais envolvidos. “Agradeço eternamente aos cabelo eram apenas detalhes diante das náuseas, malmeus pais, a presença do meu amigo/irmão Valtier estar, falta de apetite, aftas, dores no corpo e insônia, dos Santos, que me acompanhou desde a cirurgia mas cada procedimento era visto como menos um”. até a última químio, à minha tia Cida Munerato Após as sessões de quimioterapia, Cecília que sempre me apoiou e à minha amiga/irmã Célia novamente passou por uma avaliação médica e foi Stangherlin, que muitas vezes atravessou a cidade a definido que não precisaria da radioterapia. “Saí pé para me visitar e trazer uma palavra de conforto e no estacionamento do hospital, olhei as árvores, incentivo. Saudade!”, finaliza.


É um segundo!

No dia 16 de agosto de 1975, em torno das 16h, um Dodge Polara preto, acompanhado de outros carros, retornava para Barra Bonita. Nesse carro estavam os amigos: Jarbas de Godoy Filho, Henrique Stolf Filho, José Luiz Grigoleto e Luiz Galvão que aproveitaram a tarde num churrasco em Americana, cedido por um amigo do banco, em comemoração a uma premiação. Passado um trecho, próximo a Águas de São Pedro, durante uma pequena curva, o carro se desgovernou e caiu numa ribanceira de 4 metros. Galvão, que estava no banco de trás, conta que tudo foi muito rápido, como num piscar de olhos e que, quando se deu conta, estava deitado no banco. “De imediato,


comportamento

Galvão na época em que trabalhava no Banco Bradesco

“Acredito que tenho alguma coisa a fazer aqui na terra, por isso estou aqui. Vejo que estamos aqui apenas para fazer o bem para o próximo” eu disse: ‘Minha Nossa Senhora, seja o que Deus quiser’. Poucos minutos depois, olhei a minha volta e pensei: estou no céu ou na terra?”. Galvão fez um corte na cabeça, mas não perdeu a consciência e ajudou a socorrer os amigos. Com o impacto, Grigoleto faleceu dentro do carro e os corpos de Jarbinha e Henrique foram arremessados pelo vidro. Os amigos que estavam nos carros atrás do dodge viram toda a tragédia e correram para ajudar. Galvão e os dois amigos que se encontravam vivos foram encaminhados para o hospital de Piracicaba. “Nem esperamos a ambulância, mas infelizmente não deu tempo, meus amigos não resistiram e um veio a óbito em meu colo”. Quando chegaram ao hospital, Galvão fez uma bateria de exames e conta que, quando deitou na maca para ser examinado, as dores da pancada começaram a percorrer seu corpo. No domingo, em Barra Bonita, ia haver um tradicional jogo de futebol, mas diante da tragédia ocorrida com os jovens, a cidade parou. “Isso aconteceu há 38 anos, éramos todos jovens, cheios de vida pela frente. O Henrique fazia um mês que havia casado. O Jarbinha, na noite anterior tinha ido a Jaú assistir ao show dos Incríveis. Ele chegou em sua casa, se trocou, saiu conosco e na hora do acidente estava dormindo”. Um fato interessante relatado por Galvão é que na ida, quem estava no carro era um outro amigo, Carlos Prando, que decidiu voltar antes do previsto para namorar. Galvão não tem detalhes do velório, já que estava internado em Piracicaba. Mas sua família conta que naquele dia a cidade parou, a tristeza pairou e durante a noite e a madrugada era possível ver pessoas andando pelas ruas, já que cada corpo estava sendo velado em sua casa. Após o velório,

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as pessoas seguiram a pé, atrás dos caixões até a Igreja Matriz de São José, onde aconteceu uma missa de corpo presente. Para ele, ainda é um mistério o fator causador do acidente. “As pessoas podem achar que porque estávamos num churrasco, poderia ser o álcool, mas isso posso afirmar que não foi. Durante o percurso, paramos para comer uma melancia na beira da estrada, de repente, pode ter dado congestão. Mas a verdadeira razão é uma grande incógnita”. Quando recebeu alta do hospital, Galvão retornou à cidade a bordo de um Landau, mas o medo da estrada ainda era latente. Além da sensibilidade, hoje à flor da pele, ele acredita que o acidente resultou num trauma por velocidade. “Hoje tenho muito mais prudência e não ultrapasso o limite de 90km/h. Às vezes, as pessoas ficam bravas, mas, mesmo assim, vou devagar”. Outro fato que o aposentado relata é que nunca havia chorado em função do acidente, até que após 8 anos e um dia, o sentimento guardado veio à tona. “Lembro que ouvi a notícia de dois jovens que morreram em um acidente de moto, caí aos prantos. Acho que chorei tudo que estava acumulado”, finaliza.


Aceitação

Segundo a psicóloga Denise Rayes, a reação do indivíduo após um acidente ou situação traumática dependerá de inúmeros fatores, mas dentre eles, o principal: a crença. “Tudo varia de acordo com o Deus que eles buscam e creem, e baseado na bagagem que adquiriu ao decorrer da vida, ela vai apresentar um tipo de reflexão”. De acordo com a psicóloga, existem fases que podem ou não aparecer pós uma situação traumática, como uma depressão reativa e até uma crise existencial. “É normal que a pessoa fique mais sensibilizada. É muito natural que ela reflita sobre o evento com as suas crenças existentes. Dependendo disso, ela terá uma atitude, podendo a mesma ser positiva com maior compreensão sobre a vida ou negativa, como uma revolta. Neste caso, o ideal é procurar ajuda profissional”, explica. Para ela, o que ajuda a melhorar a angústia e a melancolia, além do processo terapêutico é o relacionamento com as pessoas e o apoio da família, que é de fundamental importância. “Não dá para viver como ‘coitadinho de mim’ e passar pela vida se lamentando. A pessoa tem que se reencontrar e ver que a vida continua e, se necessário, se adaptar a uma nova realidade”. A não aceitação pode resultar um desequilíbrio emocional que poderá transparecer no físico. “Se você der muita atenção a seus pensamentos negativos, eles irão dominar sua emoção e a mesma atacará o seu físico e você começará a sentir muitos processos como: taquicardia, medo, vômito, labirintite, entre outros”. Denise lembra que é de fundamental importância que a pessoa siga a orientação médica e não cesse os medicamentos por conta própria. E ressalta que para se estar bem é preciso que haja equilíbrio no tripé: saúde física, espiritual e emocional. Psicóloga Denise Rayes


especial pais

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PAI De provedor no passado a atuante em tempos modernos: a necessidade em estar perto dos filhos resultou em um novo perfil Por Tamara Urias

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De acordo com a crença da civilização ocidental, basicamente o pai tem três funções: fecundar o óvulo, esperar ansiosamente no corredor da maternidade enquanto ocorre o parto e prover as necessidades materiais da família. Mas será que ser pai se resume “apenas a isso”? Segundo especialistas, o respeito, a participação ativa, o carinho demonstrado, a autoridade e o exemplo, são alguns dos itens de fundamental importância na educação e desenvolvimento das crianças. Aproveitando que no próximo mês terá o dia deles, conheça, nesta reportagem um modelo de pai, que tem como princípios o amor, a conduta e a participação ativa. Há 20 anos, Oiliosnaide Arruda Carneiro Junior, o Night, 56 anos, é casado com a comerciante Jucimara Chiachia Carneiro. Graduado em Desenho Industrial pela Faculdade de Artes e Comunicação, de Bauru, já atuou como desenhista topográfico, diagramador, repórter-fotográfico, publicitário e designer gráfico, e hoje é o primeiro designer aposentado em Barra Bonita (desde 2007).

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Foto: Night


especial pais Aos 36 anos se casou. Após o matrimônio, a intenção era ter filhos que, segundo ele, talvez seja o melhor momento na vida de um casal. Mas, com o passar dos meses, certa preocupação surgiu, e não tardou a primeira visita ao médico para melhor avaliar o atraso da cegonha. Não demorou muito para que os diagnósticos indicassem que o casal iria percorrer um longo caminho até a chegada do mais novo herdeiro da família. E lá se foram outros 10 anos para que o menino Ian viesse a este mundo. “Passados outros 9 anos e um mês, até a presente data e para a nossa alegria, sempre esbanjando saúde e a felicidade que nos contagia”, conta. O prefácio desta história foi marcado por momentos de extrema angústia e ansiedade, até ouvir o seu choro pela primeira vez. De acordo com o designer, esta foi uma aventura: por vezes a amargura beirara o desânimo, em outras, o otimismo desmedido. Até que, após 10 tentativas, veio a confirmação, sendo que 9 foram por inseminação assistida e a última por manipulação ‘in vitro’, o conhecido ‘bebê de proveta’. “Talvez por matemática ou a mais incrível coincidência, no dia da última tentativa, 28 de agosto de 2003, a soma resultava em 10 (2+8). No relógio da clínica eram 9h50min., ou, 10 minutos para as 10 horas. No meu pulso o relógio cravava exatas 10 horas. Só o ‘destino desatento’ contrariou a série de coincidências: Ian nasceu no dia 7, três dias antes do combinado”. Seguindo a série de “acasos”, desde o maternal até o ano passado, 3º ano do ensino fundamental, o garoto sempre foi o 10º na lista de presenças. Desde o berço, Night conta que tem o filho Ian como companheiro, colega de trabalho, amigo de brincadeiras e em toda e qualquer forma de convivência que o seu amor, sua amizade e a sua presença lhe sejam úteis para o entendimento desse mundo complexo e desafiante. “Sua fisionomia em muito se parece com a minha, pelo menos é o que a maioria confirma, porém, bem mais importante que isso é o seu notável caráter e a sua boa educação, sempre marcantes por onde ele passa e com quem se relaciona”. Como um bom pai, o designer tem se empenhado ao máximo em auxiliar nos seus deveres escolares e dado todo amparo e incentivo às práticas esportivas e culturais. “Ser pai é dar exemplos que possam moldar a conduta moral e social do filho. E faço dessa máxima um propósito, uma tarefa em que busco a cada dia a nota 10”. E com toda a dedicação, Night tem esperança de que o Ian possa ser digno desse esforço. “Peço a Deus Pai que ilumine o seu caminho na busca da felicidade plena e duradoura”.

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“Ser pai é dar exemplos que possam moldar a conduta moral e social do f ilho. E faço dessa máxima um propósito, uma tarefa em que busco a cada dia a nota 10” Night agora é TOP

A partir da próxima edição, um novo ciclo se abre na TOP, pois Night assume como novo colunista. Night conta que, apesar de toda a responsabilidade com a equipe de edição, seus diretores e principalmente os leitores, aceitou o desafio como forma de valorizar os bons momentos que esta cidade viveu num passado mais recente. “Até esta edição, o meu ex-professor de artes plásticas, José Carlos Lourenção, conduziu o seu espaço ‘Coisas & Causos’ com um texto impecável, de requintado humor e memória viva sobre os fatos que ilustram a história de Barra Bonita. Portanto, sei que a minha missão será de muita dedicação, para que a expectativa e a confiança depositadas em meu nome possam valer a escolha”. A princípio, o novo colaborador irá pautar os temas para que eles possam ser apresentados de forma oportuna ou sazonal. “Pretendo conciliar a pesquisa com a narrativa própria e de estilo bem pessoal, buscar contatos com amigos colaboradores e pessoas que viveram os fatos de uma Barra tão bonita de boas lembranças”. Night faz questão de agradecer o convite e registrar o seu apreço e gratidão a José Ferreti (eterno), José Otávio Bolla, Emílio Veguin, o saudoso Clineu Alves de Lima, Luiz Stangherlin Neto, Alcimir do Carmo, Laércio Stangherlin, Pedro Ometto Neto e aos seus eternos amigos da ComVisual. Seja bem-vindo e bom trabalho!



especial amor

Felizes para sempre! Amizade, compreensão, cumplicidade e respeito são itens fundamentais para um casamento feliz e duradouro Por Tamara Urias

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Falar de amor parece fácil, já que o tema é abordado em poemas, canções, filmes e novelas, mas traduzir seu significado não é matéria simples. William Shakespeare, um dia, declamou que o “amor não é amor, se quando encontra obstáculos se altera, ou se vacila no mínimo temor. Amor é um marco eterno, dominante, que encara a tempestade com bravura. É astro que norteia a vela errante, cujo valor se ignora lá na altura. Amor não teme o tempo, muito embora seu alfanje não poupa a mocidade. Amor não se transforma de hora em hora, antes, se afirma para a eternidade”. Mas, qual seria o segredo para um casamento longo e feliz? Fórmula mágica não há, mas de acordo com os entrevistados há alguns requisitos básicos. No decorrer das entrevistas foi possível perceber na

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troca de olhares, nos dedos entrelaçados, no abraço apertado, nos risos, sorrisos e nas lembranças que o amor, sentimento latente, é fundamental. Enquanto escrevia esta matéria, lembrei-me de outra passagem do autor: “Não precisamos da paixão desmedida. Não queremos beijo na boca e nem corpos a se encontrar na maciez de uma cama. Há certas horas que só queremos a mão no ombro, o abraço apertado ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado”. E talvez aí esteja o grande segredo: o amor companheiro, que depois de toda aquela louca paixão, nasce e embute todos os itens para um relacionamento duradouro e feliz. Diante das histórias (que vocês acompanharão no decorrer da matéria), vejo que Tom Jobim tinha razão quando em um dos seus versos ressaltou que durante a vida fundamental mesmo é o amor.


Pedro Pullini e Mariana Didoni Pullini recebem a reportagem da TOP com um caloroso abraço. O casal se aconchega um ao lado do outro, e quase que numa fração de segundos o braço de Pullini envolve Mariana, e a mão da exprofessora pousa na perna de seu amado. A história começa na época em que Mariana estudava em um colégio interno, na cidade de Jaú, e só saía acompanhada de suas tias. Os locais frequentados eram os bailes do Vila Nova e da Associação Atlética Barra Bonita (AABB). Quem também frequentava esses lugares era Pedro Pullini. Os anos se passaram e a aproximação foi acontecendo naturalmente. A admiração e a convivência fizeram com que, entre uma dança e outra, mais precisamente quando tocava a música “Ebb Tide”, que na época era sucesso com a orquestra Paul Mauriat, Pullini pedisse a doce Mariana em namoro. “Eu a conheci com 13 anos e fui namorá-la com 16. Não foi amor à primeira vista, mas ela, como um todo, me chamava a atenção”, relata o empresário. Durante três anos namoraram e na manhã do

Tamara Urias

Entre uma valsa e outra

“Durante a vida existem maus momentos, que temos que compreender e aceitar. São fases de reajustes da relação e oportunidade de crescimento”, diz Mariana


dia 8 de janeiro de 1972 se casaram no civil e, no dia 9, foi a vez da igreja. E, com isso, há 41 anos mantêm um casamento feliz. Ela relata que não existe fórmula mágica e nem teoria, mas que princípios precisam ser seguidos, sem esforços e com prazer. A lista é composta por cumplicidade, compreensão, respeito, confiança, contemporização, aceitação e o sair da rotina. E ressalta sobre o respeito à individualidade e o momento a dois. “O casal precisa ter o momento a sós, passear, viajar e até fazer um trabalho em casa juntos. É uma delícia quando ele me ajuda no jardim, pois o trabalho fica ainda mais prazeroso”. As palavras de afeto e agradecimento também precisam ser manifestadas, além das necessidades para que o outro possa tentar realizar. Pullini interrompe e diz: “Mas também tem que reconhecer. Senão o homem pode pensar, eu ajudei e não valeu de nada?”, diverte-se. Uma questão levantada pelo casal é que o amor apaixonado no início do namoro é necessário, mas com o passar dos anos o amor companheiro se sobressai. “Durante a vida existem maus momentos, que temos que compreender e aceitar. São fases de reajustes da relação e oportunidade de crescimento”, diz Mariana. Ao final, Pullini conta sobre a afinidade de ambos e que muitas vezes quando chega em casa, Mariana sabe

Arquivo Pessoal

especial amor

Pedro e Mariana, durante o baile de formatura do Curso Normal, em1969

o seu estado de espírito, só pela forma de andar. “Ela é muito dedicada, sensível e completa. Ela é demais”. Nisso, Mariana olha para Pullini e, ao esboçar um sorriso, diz que ele é o seu porto seguro.


Dizem que para tudo na vida há uma razão de ser e estar. E o início desta história retrata isso. Era década de 70, quando José Meneghesso sofreu um acidente. O automóvel da época era um jipe amarelo, que foi levado à oficina de Pedro Olivatto. Quando o automóvel ficou pronto, Olivatto levou-o até o bar do Meneghesso. Lá, ele avistou Marli Aparecida Meneghesso e foi amor à primeira vista. Ela era nova, tinha apenas 13 anos e não gostava da forma que ele a olhava. “Toda vez que ele chegava no bar, eu saía e pensava, mas que cara mal-encarado!”. Persistente, Olivatto que não bebia, durante anos frequentou o bar, só para se aproximar de Marli. “Eu ia quase todos os dias e tinha esperança dela me olhar”, diverte-se. O tempo passou, até que uma noite Marli estava indo embora de um baile da Associação Atlética Igaraçuense (AAI) e, com coragem, Olivatto chegou e a pediu em namoro. Um ‘não’ estava na ponta da língua, mas este não o desanimou. “Eu falei que tudo bem, e pedi para acompanhá-la até sua casa. Ela relutou, eu insisti e ela concordou”. Ao se aproximarem da esquina da casa de Marli, seu pai, que estava no portão, viu a cena e falou em alto e bom som: ‘filha minha não fica namorando na rua, tem que ser dentro de casa’. Olivatto, com toda sua calma, disse que concordava e que então retornaria no sábado. “Eu fiquei sem reação, mas

Amigos e parentes lotaram a igreja para acompanhar a celebração da união de Pedro e Marli

Fotos: Arquivo Pessoal

O jipe amarelo

“Nós somos seres imperfeitos e por isso temos que respeitar e compreender o outro”, ressalta Marli

muito brava e pensei: eu não quero namorá-lo”. Aos poucos, a afinidade foi se mostrando e Olivatto a conquistou. O namoro ocorreu durante três anos e meio, e dessa união nasceu um casal: Mariana e Pedro Ivo. Durante toda a entrevista, o casal, que já mantém um casamento há mais de 31 anos, conta que para este ultrapassar décadas é preciso respeito, amizade e cumplicidade. “Nós somos seres imperfeitos e por isso temos que respeitar e compreender o outro. Quando ele está nervoso, eu nem falo nada, e no outro dia, se eu não gostei de alguma atitude, falo com ele, que sempre ouve e reflete se pisou na bola”. Desde o início, o casal tem o pacto da verdade. “Nós combinamos que, se um dia o amor acabar, vamos sentar e conversar e juntos chegaremos a um consenso, mas sem mentiras”. Nesse momento, Olivatto interrompe a conversa, com doçura olha para Marli e diz que não, que ela é e sempre será a mulher da sua vida. E faz questão de salientar que o que mais admira na esposa é o espírito de liderança, a responsabilidade e a organização. “Ela é aquilo que não sou e me completa”. A felicidade está nos pequenos momentos e esses são relatados pelo casal como de suma importância, que pode ser desde um caminhar a tomar uma cervejinha juntos. “Num relacionamento, o importante é compartilhar”, ressalta Marli.


Fotos: Arquivo Pessoal

Fernando e Terezinha rodeados pelos frutos do amor: Roberta, Heleno, Kátia e Juliana

O amor falou alto A pele mostra a marca do tempo, mas as palavras de amor e os gestos de carinho mostram a cumplicidade. Num bate-papo animado, Fernando Stangherlin, o Bilico, toma a frente e faz questão de ser o narrador da história. Era década de 60 e, como de praxe, todo final de semana ele ia à brincadeira dançante na AABB. Até que num domingo, o amigo Bernar o convidou para ir ao parque que havia chegado à cidade. No início relutou, mas acabou aceitando. Lá, conheceu Terezinha de Lourdes Bernardi, natural de Minas Gerais, que chegou à cidade aos 12 anos para trabalhar na casa de João Nassif. O papo rolou e por ali finalizou. Na quartafeira da outra semana, Bilico ficou surpreso ao ver Terezinha no açougue. “Ela nunca tinha ido lá, era sempre o Sr. Nassif. E ,de repente, ela chega toda arrumada para comprar carne”, brinca. No outro dia, enquanto o comerciante olhava a

Após três anos de namoro, Terezinha e Bilico selaram a união

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“Minha mãe sempre dizia que o que tiver que falar, fale, mas não amarre no dedinho ou fique de mal”, indica Bilico

vitrine de uma loja de disco, ouviu um suave ‘oi’. Ao olhar, viu que era Terezinha e ao final da conversa combinaram de se encontrar no baile do sarongue, um tipo de baile do Havaí. Quando chegou ao local, percebeu que ela não estava. Decidido a reencontrála, no outro dia Bilico foi ao parque e, ao final da noite, decidiu acompanhá-la até sua casa. “Voltamos conversando e quando a estava deixando em frente à sua casa, tomei coragem e a pedi em namoro. Mas falei que ela podia me responder depois, já que estava com medo de um ‘não’”. Passados alguns dias, Terezinha voltou ao açougue, disse que a resposta era ‘sim’ e que no domingo guardaria um lugar ao seu lado, no cinema. Com isso, no dia 3 de setembro de 1967, firmaram namoro. Passados três anos, Terezinha se tornou a Sr.ª Stangherlin e dessa união nasceram 4 filhos. “Você vê o que é paixão? Ela me envolveu que dá medo”, brinca o comerciante. Bilico diz que o relacionamento do casal tem como base o amor e o respeito, além de muita conversa. E completa com um ditame que leva como regra: “A palavra convence, mas o exemplo arrasta. ‘Como podemos ser exemplos para os nossos filhos, se falamos algo ou temos atitudes contrárias?’” Terezinha salienta que Fernando é tudo: pai, amigo e namorado. “Aprendi tudo com ele, desde ser mãe e companheira”. Falando em companheirismo, este sempre foi o ponto forte do relacionamento, seja no trabalho, na pescaria ou na cervejinha no bar. Bilico e Terezinha completaram 42 anos de casados e ambos dizem que o casamento é para sempre. Uma dica do comerciante para os jovens casais é não guardar mágoas. “Minha mãe sempre dizia que o que tiver que falar, fale, mas não amarre no dedinho ou fique de mal”, finaliza.



& Causos Açúcar no café...

Coisas

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Anos 40. Transformação no campo! O verdeescuro do café dá lugar ao claro da cana. A Barra é um imenso canavial. Até mesmo o Prof. Theotônio Pavão escreve o refrão do Hino Oficial com estes versos: “... Os seus braços são verdes canaviais! O seu beijo de açúcar sabe mais!” Êxodo rural, ou seja, o homem deixa o campo e vem para a cidade. A cana, ao contrário do café, não exige muitos cuidados. É plantar, cortar, transportar para a Usina... e pronto. Atualmente, os poucos que ainda permaneceram

Por José Carlos Lourenção

“no sítio” não lembram em nada a colônia de café, pois eu conheço alguns que compram tomates e alface na quitanda da cidade. Bem, e as Usinas? A primeira foi do “Seu Tage”, um dinamarquês que residia em Piracicaba e conseguiu transferir sua cota de produção da Usina Capuava para a Usina Barreirinho. A construção dessa Usina obedeceu a arquitetura vitoriana e é uma obra magnífica que, na minha opinião, serviria


“... Os seus braços são verdes canaviais! O seu beijo de açúcar sabe mais!” para um atrativo turístico, apesar de desativada. Em seguida, vieram os Ometto, que adquiriram as fazendas Pau D’Alho e Aliança e, com a experiência na Usina Costa Pinto de Piracicaba, montaram a Usina da Barra, que viria a ser a maior produtora de açúcar do mundo. Barra Bonita torna-se industrialmente e economicamente modelo e destaque da região. O trabalho na Usina era a maior fonte de renda de milhares de famílias onde o dia 10 era o esperado “dia do pagamento”. Seu Orlando e Dona Marta jamais serão esquecidos pelos gestos humanitários para com o povo mais humilde. O reconhecimento veio através da Comenda de “Cavaleiro Comendador da Ordem de São Silvestre Papa”, concedida pelo Papa João XXIII a Orlando Chesini Ometto. Não sei se estarei para presenciar um novo ciclo econômico de Barra Bonita... Vamos terminar plagiando novamente o Professor Pavão que, com muita eficácia e sutileza, escreveu no seu hino: “Barra, da Usina e Turismo, que já foi da telha, tijolo e café!”. NOTA IMPORTANTE: chegou ao final o meu Projeto que era o de escrever vinte crônicas contando algumas histórias de nossa cidade. Espero ter alcançado o meu objetivo que era o de proporcionar uma leitura sadia e bem-humorada aos leitores desta revista. Os agradecimentos à minha esposa, Profª Cleyde que, com muita paciência, traduziu e digitou os meus garranchos e à Karina [designer] pela criatividade em montar a nossa página. Obrigado! José Carlos. DA REDAÇÃO: aproveitamos a oportunidade para também agradecer ao nosso amigo e colaborador, Prof. José Carlos Lourenção, pela importante participação na coluna Coisas & Causos, em espaço cedido pela Revista TOP.


esporte

Xequemate

Com um tabuleiro de 64 casas e 32 peças, o jogo de xadrez traz vários benefícios ao praticante como raciocínio lógico, concentração, estratégia, entre outros Por Lidiane Mori

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Fotos: Lidiane Mori

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Um tabuleiro com 64 casas, sendo 32 pretas e 32 brancas. Um total de 32 peças, quando cada jogador terá 16. Um rei, uma rainha ou dama, duas torres, dois bispos, dois cavalos e oito peões. Esses são os objetos que compõem o milenar jogo de xadrez. Não se sabe ao certo onde ele foi inventado, mas alguns historiadores associam sua origem à Índia, após um rajá perder seu filho, entrar em depressão e, para acalmá-lo, um brâmane o apresentou um tabuleiro com 64 quadrados, brancos e pretos, e várias peças. E mais uma história relata que, a fim de testar suas táticas de guerra, Ares teria criado um tabuleiro e cada peça representava parte de seu exército. O jogo de xadrez tem o objetivo de o jogador movimentar suas peças, fazendo com que o rei do adversário fique sem nenhum movimento, chegando então ao intitulado ‘xeque-mate’, dando fim à disputa. Há 10 anos ministrando aulas de xadrez e 35 anos como jogador, o professor Pedro José Victorino de França conta que a complexidade do jogo está no fato de que cada peça possui um movimento diferente para chegar ao ataque do rei ou ‘xequemate’. “O rei, ao ser atacado, não pode ter saída. Não é capturar o rei, como muitas pessoas acham que é o ‘xeque-mate’, e, sim, aprisioná-lo. Essa é a complexidade”.

“O aluno que joga uma partida em sala de aula, não precisa ser mestre, traçando o básico já está alcançando seus objetivos” Pedro José Victorino de França, professor de xadrez


esporte Atualmente, o professor ministra aulas de xadrez em duas escolas de Barra Bonita para crianças de 6 a 14 anos. Para ele, não existe idade certa para aprender a jogar, sempre obedecendo as limitações de cada aprendiz, pois trata-se de um jogo complexo e com regras. “Quando um pai ou um avô joga xadrez com o filho ou neto, é mais fácil essa criança evoluir, porque está sendo trabalhada diretamente. Mas, quando se trabalha em sala de aula, você tem muitos alunos, passando a explicação para todos e fazendo com que a aprendizagem seja mais lenta”, diz. Levar o jogo de xadrez às escolas ou até mesmo fora delas, faz com que vários benefícios sejam agregados ao aluno, como por exemplo, raciocínio lógico, visão espacial, estratégia, concentração, análise que, segundo França, esta última é uma das características desenvolvidas mais importantes, haja vista que é preciso analisar as posições que se encontram as peças em cada jogada, estabelecendo uma nova estratégia. “Essa constante análise que se faz durante o jogo, você vai levar para sua vida e vai lhe trazer benefícios fantásticos”, afirma. Em sala de aula, o professor explica primeiro o básico, buscando a evolução nos anos seguintes e adequando o jogo à idade de cada criança. Além do xadrez, França leva outros jogos ao conhecimento das crianças como, dama, dominó, numerox, cruzadox, caça-palavras e sudoku. Apesar dos benefícios proporcionados pelo xadrez, o professor enfatiza que, nas escolas, o jogo não é para formar competidores, sendo meramente pedagógico. “É óbvio que, com a massificação do esporte, irão surgir os especialistas, mas essas crianças devem ser trabalhadas fora da sala de aula. O aluno que joga uma partida em sala de aula, não precisa ser mestre, pois traçando o básico já está alcançando seus objetivos”, comenta.

De geração para geração

“Avô sempre procura o melhor para os netos, e foi uma das razões do porquê fiz isso”. É assim que o Sr. Antônio Eugênio Ferreira, 81 anos, justifica a oportunidade que teve em ensinar para quatro dos seus cinco netos, como jogar partidas de xadrez. O aposentado, que aprendeu xadrez quando pequeno, através dos ensinamentos de seu pai e também jogando na escola com os colegas, não fez disso uma profissão, nunca participou de campeonato e, sim, levava como lazer. “Nunca me interessei em ser profissional ou fazer do xadrez um meio de vida. Era uma diversão. Mas era muito difícil achar alguém para jogar”, diz. Dos quatro netos de Ferreira que quiseram aprender xadrez com o avô, um deles, Arthur Gabriel Ferreira Pinheiro, 12 anos, foi o que mais se interessou pelo jogo. Após se mudar para Barra Bonita, pois antes residia em São Paulo com a família e aprendia xadrez com o avô apenas quando o visitava na Cidade Simpatia, foi matriculado em uma escola que tem o xadrez na grade curricular. O interesse passou dos ensinamentos do avô para aulas aprofundadas com o professor. Ferreira diz que ensinou o básico ao neto e, com as aulas na escola, está sendo mais instruído e aprendendo todas as regras. “Eu me espantei com o Arthur porque não imaginava que ele ia se desenvolver no xadrez e ele encontrou um mestre que foi a pedra fundamental na vida enxadrística dele”. E mesmo residindo na mesma casa, avô e neto não jogam tanto xadrez, pois Arthur

“Avô sempre procura o melhor para os netos, e foi uma das razões do porquê fiz isso” Antônio Eugênio Ferreira

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possui um dia a dia preenchido com as atividades escolares. “Ele não tem tempo nem de coçar o olho, então só joga na escola e o xadrez depende de tempo, ambiente, tudo faz parte. Talvez nas férias ele queira fazer isso, mas não forço, se ele quiser, nós jogaremos”, comenta o avô. O aposentado avalia a importância das escolas estarem investindo na difusão do jogo de xadrez para os alunos e a diferença em sua época, que era meramente individual e não havia a preocupação de se ensinar na escola. O avô ainda complementa que, nos dias de hoje, o ensino está diferente e mais estimulado, com a criação de campeonatos em escolas. Arthur diz que aceitou de cara o desafio de aprender xadrez com o avô, iniciado aos 7 anos, apesar da dificuldade encontrada por haver muitas peças para movimentar no tabuleiro. “Tinha que decorar e fiquei um tempo aprendendo”, diz o menino. A mãe Maria Ivone Sperto Ferreira conta que, quando Arthur chegou à escola, seu professor percebeu a afinidade que ele tinha com o jogo e soube que o garoto já tinha um princípio básico, após ter aprendido com o avô. Arthur já venceu um campeonato em sala de aula. O xadrez desperta no jogador várias características positivas como raciocínio lógico, concentração, paciência, entre outras. Para a mãe,

Arthur também joga xadrez em um tabuleiro eletrônico contra as jogadas de Kasparov (grande mestre do xadrez)

Arthur possui um bom raciocínio e concentração, a ponto de se ‘atropelar’ nas próprias palavras, quando vai falar com a família. “Para manter ele sentado é difícil e a única hora que ele realmente fica tranquilo é quando está jogando. Ele gosta muito dessas coisas de jogos, montar estratégia e isso retém muito a atenção dele”.


casa e arquitetura

Fotos: Arquivo Pessoal/Gabriela Dias Ustulin

Projeto desenvolvido por Gabriela em parceria com outra arquiteta para a mostra de Campos

Papel de parede: um novo ambiente TOP

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Cada vez mais, a procura por papel de parede faz parte da decoração para modificar o visual de um ambiente. Arquiteta dá exemplos dos papéis que podem ser aplicados e orienta que o serviço deve ser feito por especialistas por Lidiane Mori

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Quando se fala em decoração de ambiente, o que vem à cabeça são móveis de requinte, peças sofisticadas, cores que remetem ao estilo do proprietário. Mas, atualmente, a arte de decorar não está ligada apenas a esses produtos e o mercado oferece a cada dia mais novidades. Hoje em dia, muito usados, os papéis de parede, que são revestimentos vinílicos elaborados com base de substratos de papel, têm se destacado em vários ambientes, seja em residências ou empresas, e também por ser um tipo de decoração despojada e que agrada aos olhos. Segundo a arquiteta e urbanista formada pela Universidade Anhembi-Morumbi, Gabriela Dias Ustulin, o papel de parede já foi considerado antiguidade, mas após uma atualização no mercado, recebeu novos desenhos, texturas, formas e também maneiras de instalação diferenciadas. Ao despertar o desejo de se ter um papel de parede instalado, deve-se analisar quais locais podem recebê-lo e qual sensação irá passar às pessoas que circularão nesse ambiente. Para Gabriela, qualquer ambiente pode receber a decoração, mas ela avalia a funcionalidade e praticidade da manutenção e a organização do espaço escolhido. “Sugiro a instalação somente em locais que não recebam um volume frequente de umidade. A vida de hoje é muito corrida para nos preocuparmos com uma parede descolando e causando má impressão aos moradores”, conta. Quanto a modificar o ambiente, a arquiteta explica que tem o costume de aplicar o papel em parede única, criando um painel e levando o foco para uma área específica. Mas, para aqueles que querem ousar, causar impacto ou transformar o local em um cenário com época peculiar, a dica é ampliar o repertório visual do momento que deseja levar ao ambiente. Isso pode ser feito decorando com móveis da época desejada e levando o papel de parede do mesmo estilo. “É importante levar em consideração o desenho e a textura do papel inserido e do espaço a ser aplicado, para não poluir visualmente, causando efeito contrário à expectativa”.


casa e arquitetura

Dormitório de bebê decorado em sua totalidade com papéis de parede nas cores claras e com duas possibilidades de texturas, cores e desenhos, completando-se entre tons de rosa, projeto da arquiteta Gabriela

“É importante levar em consideração o desenho e a textura do papel inserido e do espaço a ser aplicado, para não poluir visualmente, causando efeito contrário à expectativa”. Cada ambiente, um estilo

É certo que o papel de parede produz um novo visual ao ambiente, mas o que se deve ficar atento é que cada cômodo exige um estilo diferente. Observando isso, você irá acertar e provocar o bemestar e a admiração de quem passa pelo local. Para isso, a arquiteta exemplifica quais modelos de papéis de parede um ambiente pode receber. Se a intenção é modificar o dormitório, seja de um adulto ou criança, deve-se lembrar que é um ambiente de descanso e o uso de cores neutras irá proporcionar essa sensação. “Sugiro cores que remetam tranquilidade, assim como o lilás, verde ou azul-claro. Tonalidades de pérola, off-white, entre outras”.

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Gabriela Dias Ustulin é arquiteta e urbanista formada pela Universidade AnhembiMorumbi


Gabriela projetou o dormitório de casal em tons neutros, decorado com papéis de parede na textura linho, utilizados para painel de cabeceira e cúpulas dos abajures

Gabriela diz que o importante é pensar na sensação que o papel de parede irá passar aos visitantes. Em ambientes como livings, sala de jantar e de tv, a arquiteta prefere trabalhar com tons sóbrios e quantidade reduzida de formas ou desenhos. “Desta forma, é possível modificar a todo momento a decoração, trocando apenas algumas peças de design, como almofadas, vasos e tapetes, e tendo sempre um ambiente renovado com outras características visuais”, explica. E na hora de realizar o trabalho é necessário procurar alguém que realmente tem o conhecimento do assunto para evitar problemas como os desenhos ficarem fora de alinhamento, o aparecimento de

bolhas, entre outros. “É importante salientar que a aplicação do papel de parede deve ser feita por um especialista, pois exige prática, habilidade, senso crítico e trará qualidade ao produto instalado e beleza ao ambiente”, conclui.

Onde encontrar?

Papéis de parede podem ser encontrados em lojas especializadas no ramo de decoração ou específicas. Também pela internet é fácil de encontrar uma gama do produto em diversos estilos, desenhos infantis e frases, por exemplo. Mas aí a atenção deve ser redobrada, pois não é possível verificar a qualidade do produto em questão.


gastronomia

Sabores que aquecem Cafés especiais, chocolates quentes, fondues... Pequenos prazeres para alegrar a vida neste inverno!

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Por Carla Izeppe

Um bom filme, um cobertor macio, companhia agradável e uma deliciosa receita para ajudar a aquecer... Que ótima combinação em pleno mês de julho! Aposto que você concorda comigo. Bebidas quentes são uma boa pedida para amenizar o frio e os destaques ficam para o café -o nosso queridinho do Brasil, que nesta época ganha versões especiais- variados chás, a grande gama de

chocolates quentes e vinhos. Outra sensação do momento é o fondue, prato que foi inventado na Suíça para enfrentar os rigorosos invernos alpinos, mas que por aqui também ganhou a nossa aprovação. A palavra vem do francês ‘fondre’, que significa “derreter”, neste caso o queijo ou o chocolate -as receitas mais comuns- nas panelas próprias com uma fonte de calor (réchaud). Daí é a hora de dizer “bom apetite!”. Hummm... e o sabor é ainda melhor quando o fondue é compartilhado a dois ou entre amigos. A TOP selecionou algumas receitas para você,

Fondue de chocolate ao vinho branco

Ingredientes 250g de chocolate ao leite 250g de chocolate meio amargo 100ml de vinho branco 100ml de creme de leite fresco

Preparo Pique o chocolate e coloque numa panela junto com o vinho branco. Leve ao fogo brando para derreter, acrescente o creme de leite e sirva em seguida. Degusta-se o fondue de chocolate com frutas da estação (morango, abacaxi, banana, kiwi, maçã...) cortadas em cubos pequenos que serão mergulhados no chocolate.

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gastronomia Carla Izeppe

Fondue de quatro queijos

Nely Schott, do Chiquinho Sorvetes, com um canecake, uma das mais consumidas delícias de inverno da franquia

mas caso prefira encontrar as delícias de inverno já preparadas, há estabelecimentos em Barra Bonita que também as oferecem. O Chiquinho Sorvetes (franquia com loja na Avenida Pedro Ometto) está com cardápio especial de inverno, que inclui canecakes, chocolates quentes, cappuccino e suflair. “A procura por nossos produtos é grande também neste período. São opções diferenciadas, com produtos de alta qualidade e bom preparo garantido pelo treinamento dos colaboradores. Vale a pena conferir”, diz a gerente e coordenadora Nely Schott. Fica a dica!

Ingredientes 150g de emmental 100g de muçarela 50g de roquefort 50g de parmesão 3 tomates ralados quanto baste de azeite quanto baste de sal 1 pacote de torradas 1 unidade de baguete quanto baste de orégano quanto baste de manteiga

Preparo Misture o azeite, o sal e leve à geladeira. Rale os queijos e reserve. Passe manteiga na baguete e polvilhe orégano. Leve ao forno para gratinar. Reserve. Espalhe os tomates ralados numa fôrma redonda de barro. Acrescente os queijos ralados e leve ao fogo para derreter. Sirva com as torradas e a baguete.


Chocolate branco com canela Ingredientes 200g de chocolate branco picado grosseiramente 1 colher (sopa) de maisena 600ml de leite 6 colheres (sopa) de creme de leite fresco canela em pó

Preparo Coloque em uma panela a maisena dissolvida no leite frio, leve ao fogo e, sem parar de mexer com um batedor manual, deixe encorpar. Retire a panela do fogo e adicione o chocolate. Leve novamente ao fogo baixo e, sem parar de mexer, cozinhe até o chocolate derreter. Distribua o creme de chocolate em 4 taças e complete com o creme de leite batido. Polvilhe com canela e sirva.

Café cappuccino

Ingredientes 400g de leite em pó 2 colheres de café de bicarbonato de sódio 4 colheres de sopa de chocolate em pó 100g de café solúvel 22 colheres de açúcar refinado 1 pacote de preparo para chantili Preparo Bater no liquidificador, seguindo a ordem dos ingredientes. Guardar a mistura em recipientes bem fechados. Se quiser um café cappuccino mais forte, use café solúvel tradicional. Se lhe agrada, pode colocar um pouquinho de canela em pó.


Falando

de marketing

Quero crescer! Encontrei há alguns dias, um colega que abriu uma microempresa e não sabia o que fazer para expandir, crescer. Ele disse ainda estar preocupado porque não tinha ideia por onde começar e que não tem verba para contratar um profissional da área de comunicação para ajudá-lo. Naquele momento, me veio à cabeça uma lição de marketing que aprendi, muito simples, que vale para qualquer tipo de negócio. Uma dica! É um diagrama que pode ser usado por quem tem desde um carrinho de cachorro-quente até uma grande empresa, quer crescer, não sabe como e não se planejou com uma verba de marketing. Trabalhando os diferenciais do seu negócio, no prazo de um ano (por exemplo) busque: - Ser o MELHOR em um raio de 1 km; - Ser COMPETITIVO em um raio de 10 km; - Ser ALTERNATIVO em um raio de 100 km. O prazo e o raio devem variar de acordo com cada situação, mas o que importa aqui é que, com este diagrama, o microempreendedor começa a pensar marketing. Depois de entender este simples conceito é preciso saber que é tão importante ter um dinheiro separado para ações de marketing quanto o dinheiro separado para pagar a conta de luz, no fim do mês. Se você não vive sem energia elétrica, seu negócio não vive sem comunicação! Meu colega me perguntou quanto custa mensalmente essa “conta de comunicação” e minha resposta foi sincera: “Não sei quanto custa, mas sei que é para sempre! É uma remuneração sistemática, mantenedora, permanente. Custa alguma coisa o tempo todo porque todo mês tem alguém querendo comprar o seu produto ou serviço”. A partir daí, a ideia é ser alguma coisa num determinado espaço com a verba de marketing, porque a pior situação que existe é pulverizar dinheiro: você consegue ser nada em

lugar nenhum. E para ser alguma coisa pode concentrar este pouco dinheiro e ali vai forjando uma comunidade de interessados no seu negócio. Essa comunidade no futuro vai sustentar a expansão. Quando começar a pensar marketing, lembre-se que lidamos com os sentidos e sentimentos das pessoas. Grandes empresas compram pesquisas para entender o consumidor e investem em estratégias para conquistálo. Enquanto você não tem essa possibilidade, ouça e observe as pessoas. Faça sua própria pesquisa no dia a dia, na rua, no supermercado, no seu ambiente de trabalho, onde estiver. Independentemente de qualquer coisa, de teorias de marketing, de todas as técnicas e estratégias já utilizadas, o negócio de todos nós é um só: convencer os outros!

ERIC GEHRINGER URSINI é publicitário e atua como supervisor de marketing da T V TEM BAURU

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ANA CLARA

Arquivo Pessoal

Eliane Peroto Photo Estudio

Com este sorriso, a garota Ana Clara Corrintho Varasquim cativa todos que a rodeiam.

NO CHILE

Em comemoração aos 10 anos de casamento, o bonito casal Daniela Ustulim e Guilherme Mucare viajou ao Chile, no mês de maio. Voltaram felizes e cheios de novidades para contar aos amigos e aos filhos Pedro e Lucas.

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Fotos: Arquivo Pessoal

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10 ANOS TV TEM

A TV TEM comemorou seus 10 anos com shows especiais para os telespectadores. A dupla Chitãozinho & Xororó e a orquestra Bachiana fizeram a alegria de todos os participantes. A Revista TOP, no dia 8 de junho, marcou presença no evento, à convite de Simone Rolim (contato comercial da emissora para nossa região), ao lado dos muitos amigos que por lá passaram. 1- Marly, Tuim, Marta, Simone, Natália, Nando, Luís, Joice, Andressa e Celinho 2- Simone, Daline, Tamura, Marly e Danielle 3- Jair, Tamura e Marcos 4- Danielle, Daline, Simone, Marly e Natália

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circuito TOP STUDIO VIP

Sempre pensando na beleza e bem-estar de suas clientes, as proprietárias do Studio Vip, Paula Cíntia e Tina, receberam amigos e convidados com um delicioso coquetel para apresentar as novas instalações do salão, no dia 5 de maio. Vale a pena conferir o novo espaço.

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1- Paula Cíntia e Tina 2- Camila, Paula Cíntia, Tina, Edileuza, Cirleide, Tatiane, Rose, Simone e Marília 3- Patrícia e a massagista Edileuza 4- Lúcia, Paula Cíntia, Vânia, Cleuza e Tina 5- Ana Lúcia e a manicure Rose

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INAUGURAÇÃO

Fotos: Arquivo Pessoal

Com muitas novidades e bom gosto, foi inaugurada no dia 27 de abril, a mais nova e moderna loja “Golden Presentes e Decorações”. Cheios de entusiasmo, os proprietários Ana Maria Milani de Machado e Helcio Adriano de Machado e as sócias Alayne Bertoluce Lodi e Gigi Bertoluce receberam todos os clientes com muito carinho. A bonita loja fica no centro de Igaraçu do Tietê.

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1- Helcio Adriano, Ana, Gigi e Alayne 2- José e Tamara 3- Rogério e Alayne 4- Helcio e Ana 5- Aline, Fátima e Gláucia 6- Marlene, Rafaela e Fátima 7- Ricardo e Lelo 8- Marta, Márcia, Dona Cida, Helcio Adriano, Judite e Ana 9- Flávio, Roberta e Andressa 10- Raquel e Kiko 11- Aline e Guilherme 12- Marta, Márcia e Rafaela 13- Leandro e Fernando 14- Paulinho e Valtier 15- Rejane, Romilda e Marcos

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MARINA MAROTO Maria Helena Nicola Maroto e o filho Tiago sempre procuram trazer o que há de mais moderno e elegante na moda de calçados femininos.

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1- Tiago, Maria Helena e Michele 2- Maria Inês e Ana Cláudia 3- Aline e Leandro 4- Gisele e Dirce 5- Bianca e Suelen 6- João Vitor, Pietra, João Pedro, Nivaldo e Marisa

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Tom Oliveira/Jornal ET

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CORDAS TECLADOS & CIA

CONGRESSO

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A escola de música “Cordas Teclados & Cia” apresentou no dia 14 de junho, na AABB, um “recital” com a participação de seus alunos e alguns convidados. O evento foi todo montado com músicas do cantor e compositor Nando Reis. Uma noite recheada de boas músicas. Parabéns a todos os participantes e aos proprietários da escola, Luciana e Américo Ereno.

No período de 23 a 25 de abril, as jovens Thais Corrêa e Franciele Ferrari participaram do 5º Congresso Latino-americano de Fotografia de Casamento Wedding Brasil, no Memorial da América Latina, em São Paulo. Elas aproveitaram o evento para receber informações importantíssimas e modernas sobre o assunto que elas mais gostam “Fotografias”.


No Dia dos Namorados, muitos casais foram comemorar e desfrutar de bons momentos na Barbina. Confira.

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BONS MOMENTOS


Gerson Correa Photography

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BODAS DE PRATA

O simpático casal Elizabeth Ap. Ferreira Molina e Ivair Molina festejou 25 anos de casados, no dia 20 de maio. A comemoração foi em família, ao lado dos filhos André e Afonso. No mesmo embalo festivo muitos abraços e parabéns pelos 49 anos de Ivair Molina.

ORTODONTIA

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Os cirurgiões-dentistas Renata Furlan Alonso Ustulin, Lígia Arabeli Ustulin e Marcondes Serotini Filho participaram do 9º Encontro ABZIL Ortodontia Individualizada Capelozza, em Belo Horizonte, nos dias 23, 24 e 25 de maio, onde puderam se atualizar na área que atuam.

Marcondes Serotini Filho, prof. dr. Leopoldino Capelozza Filho, Renata Furlan Alonso Ustulin e Lígia Arabeli Ustulin


Fotos: Arquivo Pessoal

ERVA DOCE - BIODROGAS

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Sempre pensando no melhor, a farmácia “Erva Doce” agora é Rede Biodrogas. A união vem para facilitar ainda mais o atendimento de toda sua clientela. Parabéns aos funcionários e à proprietária dessa conceituada farmácia, Juliana Polis Fedato Benjamim.

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circuito TOP ISADORA

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Tem cheirinho de bebê no lar de Letícia e Alexandre Marinho. É que no dia 6 de junho nasceu a graciosa Isadora, trazendo muita alegria para as famílias Moreira e Marinho. Felizes estão os avós Rose e Luís, Cacilda e Osvaldo.

LAVÍNIA

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Para a alegria dos papais Lauriane Cantú e Anderson Rodrigues, nasceu no dia 15 de abril a fofinha Lavínia Cantú Rodrigues. O bebê é o centro das atenções de todos os familiares.

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MARIA EDUARDA

Maria Eduarda Camilli Corrêa, esta linda garotinha, nasceu no dia 23 de abril, em Barra Bonita. O bebê trouxe muita alegria ao jovem casal Amanda Camilli Corrêa e Walberton José Corrêa. Os avós Assunta e Armando Camilli, e Maria Helena Turi Corrêa também estão felicíssimos com a chegada da mais nova netinha.

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KUMON

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Sempre focada na educação das crianças que estudam o método Kumon na unidade de Barra Bonita, Raquel Durante está muito feliz por esta unidade ser candidata a Clube Ouro. Parabéns à família Kumon de Barra Bonita.

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Na foto: a orientadora Célia, a aluna Giovana, a coordenadora regional de Botucatu Luciana com o filho Daniel, a orientadora Raquel e os alunos Ian e Giovanni

TAREFEIROS DA CARIDADE

Quem é TOP faz caridade. Os “Tarefeiros da Caridade” realizaram no dia 8 de junho, no Centro Comunitário da Cohab, um bazar da Pechincha com peças doadas para poder angariar fundos e assim ajudar famílias e instituições da comunidade barra-bonitense. Valeu!

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circuito TOP SÃO JOÃO DO GALLO Fotos: Arquivo Pessoal

Foi no dia 22 de junho o tão esperado São João do Gallo, evento que reuniu muita gente bonita.


Fotos: Arquivo Pessoal


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NO INTERIOR

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Valter Fernandes, que mora com a família em São Paulo, aproveitou o final de semana para comemorar seu aniversário em Barra Bonita, juntamente com a filha Roberta, a esposa Maria Amália e o Häagen, cachorrinho de estimação.

PARABÉNS

Maria Aparecida Oioli Coimbra foi alvo de muitos abraços e parabéns no dia 11 de maio. A data mereceu reunião festiva com a presença dos filhos, genros, nora e netos.

FELICIDADE Sempre muito simpática e atuante, Márcia Dias teve seu aniversário comemorado no dia 22 de maio. A data reuniu a turma amiga para o parabéns.

JOVEM CASAL

Daniela Dias Santos e Henrique Santos receberam muitos beijos e abraços, quando festejaram mais um ano de vida. Dani aniversariou no dia 7 de maio e Henrique no dia 20 de abril. Os amigos e familiares comemoraram com o jovem casal.

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MARIANA

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Em clima de muita alegria, Mariana Nacbar Berdun comemorou mais um aniversário no dia 3 de junho, ao lado da família.

PARABÉNS

O empresário Edson Roque Di Muzio comemorou mais um ano de vida no dia 10 de junho, ao lado dos amigos e familiares. No dia 3 de junho, a bonita nora Lidiane Cristina de Paula Vitorino também recebeu abraços pelo aniversário. Na foto: Roque, Cristina, a nora Lidiane e o filho Tiago.


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96 ANOS

O querido Diolindo Alcindo Teixeira, pessoa que fez história no comércio de Barra Bonita, completou 96 anos no dia 18 de maio. A comemoração reuniu todos os familiares num animado churrasco no dia 19, preparado pelo próprio aniversariante. Os filhos José Carlos, Felício, Pedro Eduardo e Gilka, as noras, o genro, netos e bisnetos participaram e dedicaram muito amor e carinho ao senhor Diolindo.

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Diolindo e seu irmão Alcindo

GOSTINHO DE FELICIDADE Uma reunião alegre e festiva ocorreu na residência de Toninho Mathiazzi que, ao lado de sua esposa Inês T.

Vendramini Mathiazzi, preparou uma deliciosa feijoada para receber familiares e amigos. O momento foi de comemorações: Toninho (30/5), a filha Regina (4/6) e o genro Everton (17/6) festejaram os aniversários. Na foto: José, Nilza, Everton, Regina, Toninho, Inês, Iara e Airton.

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ANA CAROLINA

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Sempre muito alegre, Ana Carolina Salmazo Di Muzio comemorou idade nova no dia 21 de junho. A data mereceu reunião de amigos e familiares que cantaram o parabéns à querida aniversariante. Na foto, ao lado do marido Pedro Cesar Di Muzio.

MARIA GERALDA

A aniversariante do dia 30 de maio, Maria Geralda Fernandes, recebeu muitos parabéns pela data. A comemoração foi ao lado dos filhos Rafael e Rafaela (foto) e de todos que lembraram de seu aniversário.


Fotos: Arquivo Pessoal

GABRIEL

Paulo Tozatto Fotografia e Priscila Tozzato

O lindinho Gabriel Camilli Vieira completou 1 ano no dia 2 de junho e ganhou uma animada festa em sua residência que recebeu decoração especial “Ursos Brancos” (Cléo Fest), para enfeitar a mesa do bolo. No coro do parabéns estavam os amiguinhos, familiares e os felizes papais Simone e Sandro Vieira e o irmãozinho Rafael.

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Gabriel com sua tartaruguinha de estimação

VITOR

Uma bonita e animada festa foi organizada pelos papais Paula Buonarotti e Horácio dos Santos, no dia 16 de junho, no Clube de Campo, para comemorar o 1º aniversário do filho Vitor Buonarotti Santos. O pequeno aniversariante se divertiu muito entre os belos enfeites do tema “Safári”(Michelle Bessa).

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JÚLIA

Muito feliz, Júlia Prado Grin festejou seus 4 aninhos no dia 2 de junho, ao lado dos pais Karina e Márcio. A comemoração foi no dia 3, na Escola Balão Azul e ao lado dos amiguinhos e das professoras Rosa e Ruth, Júlia apagou a velinha.

Fotos: Arquivo Pessoal

LAURA

A edícula do Piloto foi o local escolhido para a festa do aniversário de 3 anos da garota Laura Maria Capeloci, no dia 15 de junho. Entre muitos enfeites da Barbie, a aniversariante apagou as velinhas do bolo, ao lado dos papais Keila e Rilton Capeloci, dos irmãos Hiago e Ariel, familiares e amiguinhos. Arquivo Pessoal


LARA

Eliane Peroto Photo Estudio

“Bonecas no Jardim” (Cléo Fest) foi o tema escolhido para os enfeites da festa do 1º aniversário da fofinha Lara Santile, no Salão Espaço, dia 12 de junho. Os papais Marleide e Alex convidaram amigos e familiares para comemorarem juntos esta tão bela data.

HELOISY

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Todos os amiguinhos e familiares de Heloisy Capelozza Ferreira, à convite dos papais Suelen e Maurício, estiveram reunidos no dia 27 de maio, no Salão de Festa São Clemente, para juntos cantarem o parabéns à aniversariante (3 anos). O local foi todo decorado com o tema Minnie e sua turma, por Cléo Fest.

O bonito Gabriel Putti Segura ganhou animada festa, dia 4 de maio, no Parque da Fantasia, em comemoração aos 5 anos. O tema “Hot Wheels” fez a alegria do aniversariante e da turminha amiga. Mamãe Elaine, que está grávida de Gabriela, nome escolhido pelo irmão, e o papai Jairo Segura Ruiz organizaram tudo com muito carinho para que o filho apagasse as velinhas do bolo ao som do parabéns a você.

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Eliane Peroto Photo Estudio

GABRIEL


Gerson Correa Photography

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MARIA EDUARDA

A “Galinha Pintadinha” e toda sua turma estiveram presentes no Salão de Festa Bam Bam, no dia 1º de maio, para enfeitar e alegrar o 1º aniversário da lindinha Maria Eduarda Palmesan Balsi. Os felizes papais Adriana e Eduardo Balsi, ao lado da pequenina, receberam todos os convidados com muito carinho e alegria. A decoração foi assinada por Cléo Fest.


Arquivo Pessoal

GABRIEL

Fotos: 1001 Foto & Vídeo

O esperto Gabriel Saffi Stefanelli completou 4 anos no dia 12 de maio e no sábado, dia 4 de maio, os papais Márcia e Cristiano Stefanelli reuniram os familiares e amiguinhos numa deliciosa festa no Rotary Club. A decoração do “Batman” (Cléo Fest) fez a alegria de todos. Os avós Estela Fedato, Maria Herminia e Aurélio Saffi cantaram o parabéns para o querido netinho. Vovô Aurélio fotografou todos os momentos da festa.

LAURA

A pequenina aniversariante do dia 19 de abril, Laura Chiaramonte Prando Lopes, ganhou uma grande festa no sábado, dia 20. A decoração “Galinha Pintadinha” (Cléo Fest) fez a alegria da criançada, que se divertiu muito entre os belos enfeites. Carla e Pablo, pais da aniversariante, reuniram os convidados no Lions Clube, para juntos comemorarem o 1º aniversário da querida filha.

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Eliane Peroto Photo Estudio

circuito TOP RAFAELA

Todos os personagens do tema “Fazendinha” estiveram presentes na festa de 2 anos da lindinha Rafaela Gasparotto Mascaro, no dia 20 de abril, no Rotary Club. A pequenina se divertiu pra valer ao lado dos amiguinhos e dos papais Patrícia e André Luiz Mascaro. Tudo foi lindamente decorado por Cléo Fest.

Fotos: Arquivo Pessoal

GUSTAVO

Os 3 anos do querido Gustavo Santile, completados no dia 17 de junho, foram comemorados com uma gostosa festa no Salão Bam Bam, preparada com muito carinho pelos pais Carmen e Leandro, que reuniram a família e amigos para celebrar a data especial. “Os Três Porquinhos” (Cléo Fest) foi o tema escolhido para a decoração.


Pedro Marinho Fotógrafo

JOÃO PAULO

Gerson Correa Photography

A festa do 1º aniversário do garotinho João Paulo Gonçalves Peres foi no dia 11 de junho, no Salão da AABB. O local foi todo decorado por Michelle Bessa, com motivos “Rei Leão”. João Paulo e os papais Tatiane e Cleber estavam muito felizes ao lado dos convidados que foram abraçar o aniversariante.

LUNA

Arquivo Pessoal

A pequenina Luna Villarinha Lacerda comemorou seu 1º aniversário no dia 26 de abril. A festa em comemoração foi no dia 4 de maio, no Ideal Ponte Clube, com a presença dos amiguinhos e familiares. Os papais Mariana e João Fabrício prepararam tudo com muito carinho para que a aniversariante festejasse a bela data em clima de muita alegria. A decoração foi com o tema “Jardim das Ursas” (Michelle Bessa).

MARIA EDUARDA

A residência do casal Vera e Samir Issa recebeu uma decoração especial, com balões coloridos e os personagens da história “Branca de Neve”, no dia 23 de junho, para a festa do 4º aniversário da pequenina Maria Eduarda Issa. A decoração foi feita por Michelle Bessa que deixou o ambiente muito bonito para todos cantarem o parabéns à querida aniversariante.

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Fotos: Gerson Correa Photography

circuito TOP RAFAEL

Os papais Marlene e Marcos Bitencourtt organizaram uma linda festa, dia 15 de junho, na AABB, para comemorar o 1º aniversário do filho Rafael Bitencourtt. O local recebeu decoração com o tema “Galinha Pintadinha” (Michelle Bessa) e os doces personalizados foram feitos por Raquel Fantim. Tudo foi perfeito e o aniversariante, muito feliz, soprou a velinha do bolo.


“Esta menina tão pequenina quer ser bailarina. Não conhece nem dó nem ré mas sabe ficar na ponta do pé” . (Cecília Meireles)

Muitas bailarinas enfeitaram o Salão de Festa da AABB, decorado por Michelle Bessa com o tema “Bailarina”, no dia 25 de maio, para a comemoração dos 7 anos da graciosa Fernanda Rodrigues Quintal. A aniversariante, ao lado dos papais Adriana e Leandro, e da irmãzinha Gabriela, recebeu todos os amiguinhos e familiares para a animada festa.

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Fotos: 1001 Foto & Vídeo

FERNANDA


circuito TOP SILVANA E LECIR

Fena Foto

A Igreja Matriz do Espírito Santo, em Dois Córregos, no dia 4 de maio recebeu decoração bonita e especial para o casamento de Silvana Aparecida Duarte e Lecir Rodrigo da Silva. Após a cerimônia, os noivos recepcionaram os convidados no salão de festa Santo Expedito. A noiva usou um elegante vestido assinado por Arte Noivas.


Fotos: Gerson Correa Photography

circuito TOP JÉSSICA E GUSTAVO Em uma cerimônia emocionante, Jéssica Fernanda Ferrari e Gustavo Iaia disseram o “sim”, na Igreja Matriz de São José, no dia 18 de maio. A noiva, muito elegante, usou um vestido assinado pela “Arte Noivas”. Logo após, houve recepção na Tuiuiu Eventos.

Família da noiva: a irmã Franciele e os pais Sirlei e José Carlos

Família do noivo: a irmã Rafaela e os pais Antonio Fernando e Daisy

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