Latex magazine

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Latex é uma revista que vem para satisfazer a demanda de um publico adulto alternativo, trazendo uma fusão de conteudos de cunho sexuais, cotidianos e ainda com teor reflexivo. Nossa proposta conta com a quebra do convencionalismo instaurado pelas organizações, portanto, não é de se esperar imagens tão sóbrias, polidas e conformistas, fala-se sobre tudo e nada é, de alguma maneira, proibído. Em nossa edição de inaguração, perceberá que nossas escolhas editoriais e abordagem bebem de fontes não convencionais de uma maneira pouco utilizada nesse tipo de veículo. Nosso comprimisso é transmitir a informação de maneira subjetiva e crua. As conclusões não nos cabem. Com essa Proposta nossa equipe garante que não será facil encontrar uma revista de nosso porte com conteúdo e estética semelhantes. Alguns podem apontar essa mudança estética algo com o que se paga com legibilidade, ao que respondemos como um preço justo a se pagar por um conteudo original e ortodóxo, e apontamos que nada está ilegivel, apenas organizado de maneira diferente. Não prolongando mais esse prólogo, a Latex agradece ao seu interesse e espera que essa revista seja o primeiro laço com você - Leitor - , não só para com a revista, mas sim para com o argumento que lhe vêm embutido.

Esta publicação não é somente algo para chocar, é algo para apresentar ao público a riquesa ainda não explorada pelas massas da mídia. Latex Magazine - ABRIL 3



Latex Magazine Assistimos e comentamos o polemico Nurse 3D

Nova linha da Burberry conta com produtos em latex.

X-tina: Lancamento de novo video divide opnioes.

Concert: Yeah Yeah Yeahs Vem em turne para o Brasil e nos lhe atualizamos sobre o grupo.

Trazemos uma analogia sobresexo e sociedade.

Descubra o que defende a freira que virou sexologa.

Fique por dentro das novidades dessa temporada.

Nova proposta apresenta quebra das cores dos trajes de latex.

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Cartazes polêmicos para um filme polêmico. Nurse 3D narra a história de Abigail (Paz De La Huerta), uma enfermeira dedicada do Hospital All Saints Memorial durante o dia, mas que a noite, — utilizando as suas próprias palavras — parece uma vadia! Mas não se engane. Isso é apenas um engodo para atrair homens casados, que não vêem nada demais em largar suas esposas em casa para se esbaldarem por aí com alguma periguete. Nurse 3D já abre revelando um de seus pontos fortes. Uma trilha sonora cativante que combina perfeitamente com o visual pin-up escolhido para o filme e que dará um clima descontraído à tensa história contada por Abigail. Uma das encumbencias de Abby é monitorar a aprendizagem de Danny (Katrina Bowden), uma bela e promissora jovem, que mantém um relacionamento com o motorista de ambulâncias, Steve, interpretado por Corbin Bleu. O rapaz está querendo levar a relação adiante, mas infelizmente a moça enfrenta um problema familiar do qual não quer se afastar. Sua mãe é casada com o cretino Robert, um psicólogo cafajeste que, por acaso, se encaixa perfeitamente no perfil de vítima da enfermeira psicopata. Abigail começa a desenvolver uma obsessão por sua protegida e vê uma brecha depois que Danny tem uma experiência muito ruim em seu primeiro dia caótico na sala de emergência do hospital. Ela então a convida para uma noite de diversão e alguns drinks, porém, no caminho ambas flagram Robert com outra mulher, dando um verdadeiro balão em sua mãe. Revoltada com a tremenda cara-de-pau de seu padastro, Danny, estimulada por Abby, decide afogar suas mágoas na bebida e literalmente perde a linha. E aquela que seria uma noite de diversão entre amigas (pelo menos na cabeça de Danny) se transforma em uma noite de luxúria e esbórnia.

seduzir a moça mais uma vez. Mas para a sua infelicidade, Danny quer ser apenas sua amiga e a rejeita. O fato serve apenas para deflagrar a ira de Abby e o seu desejo de vingança sobre a sua amada. Toda a história é acompanhada pela narração de Abby e, mesmo não sendo muito fã de filmes narrados dessa forma, reconheço que aqui funcionou muito bem por nos mostrar o que realmente se passa na cabeçinha psicótica da enfermeira. Mesmo sendo uma serial killer, não dá para não criar uma certa simpatia por ela, dada a sua nobre motivação e a forma como escolhe suas vítimas. Na verdade a moça apenas se dedica a eliminar canalhas e cafajestes. Portanto, estaria até fazendo um favor para a sociedade. Toda a artimanha e o jogo de sedução de Abby, não deixa de ser uma forma de expressar o tipo de poder que a mulher pode exercer sobre o homem e, de certa forma, Nurse 3D também tem a sua mensagem de cunho feminista.

Danny acorda no dia seguinte com uma senhora ressaca e sem lembranças de suas traquinagens da noite anterior. Porém Abby não só se lembra muito bem, como fez questão de registrar o fato com fotos comprometedoras e, ainda envolta no clima da noite passada, tenta

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E nesse sentido, se tem uma coisa que não podemos dizer, é que Paz De La Huerta não marca presença. A atriz faz com que Abby exale sexo em todos os momentos que está em cena e certamente vai deixar muito marmanjo babando na gravata, doido pra parar em um hospital. Quer dizer… Isso se você realmente acreditar que todas as enfermeiras descolam seus uniformes em uma sex shop. Ainda assim, confesso que me surpreendi com a quantidade de vezes em que a atriz aparece completamente nua em cena. Na verdade, tudo que ela faz, parece ser um motivo para ficar pelada e certas vezes os motivos para isso podem até ser questionados. Mas quem sou eu pra reclamar, né?

Todo esse exagero de La Huerta só faz ressaltar a qualidade do trabalho de Katrina Bowden. A atriz convence em todas as etapas do filme e, diga-se de passagem, também não deixa nada a desejar nas raras cenas de nudez. Um destaque a parte fica por conta da presença de Judd Nelson no papel do Dr. Morris, chefe exigente de Abby e de Danny e que, nas horas vagas, se dedica a mostrar o canalha que é. E também para Kathleen Turner, que faz apenas uma pequena pontinha como a enfermeira chefe Betty Watson. Como de praxe, Nurse 3D também tem seus clichés. Não bastasse já termos visto essa coisa de Atração Fatal um zilhão de vezes, ainda temos o bom e velho personagem do passado, aqui representado pela recém contratada e serelepe Rachel Adams (Melanie Scrofano), que reconhece a assassina e que põe em risco a sua real identidade. Na minha opinião, uma das personagens (com roupas) mais divertidas do filme. Mas honestamente, todos os personagens aqui apresentados são tão interessantes e fáceis de se relacionar, que nenhum destes clichés compromete a diversão.

Porém, há uma linha que separa a sensualidade da vulgaridade e ela praticamente se rompe diante da atuação exagerada e extremamente afetada de La Huerta. Com a sua voz sempre lenta e monótona, os monólogos da personagem chegaram a me lembrar de algumas atrizes provocantes do Zorra Total que, para o desespero de qualquer personagem do Paulo Silvino, fazem biquinho em tudo que falam. A atriz em alguns momentos parece inclusive que vai quebrar, de tanto que rebola ao caminhar. Tudo isso soa artificial demais e pode ficar bem irritante depois de um tempo. Em um determinado ponto fica impossível não se perguntar se todos esses homens não conhecem o ditado “quando a oferta é demais, até o santo desconfia.”?

Porém o melhor de tudo fica reservado para o terceiro ato, que é exatamente quando há o inevitável confronto final entre Danny e Abby. A psicopata entra em um frenesi de matança dentro do próprio hospital e não poupa ninguém. O filme ganha um ritmo tão insano quanto a enfermeira assassina e o sangue literalmente corre solto. Claro que não poderia ser perfeito e boa parte do sangue que jorra é de CGI e, ainda por cima, do tipo fácil de notar. O mesmo vale para os objetos jogados na tela por conta do 3D. Em sua maior parte parecem ter sido tirados de O Último Guerreiro Das Estrelas. Nurse 3D tem um visual bacana e consegue divertir do inicio ao fim, independentemente do motivo de cada um. Seja pelo forte apelo sexual, pelos personagens ou até mesmo pelo gore, Nurse 3D é um filme bem divertido e que vale a pena ser conferido. ◆

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Glam-it BURBERRY dá pontapé em sua linha nova com peças todas inspidasa em latex.

PAREM AS ROTATIVAS ! Esta frase era usada antigamente nos jormais quando algo muito importante acontecia, precisavam parar as máquinas de impressão o mais rapidamente possível, porque precisariam de uma nova capa, e esta notícia é digna de capa em qualquer meio de comunicação ligado ao fetichismo. Roupas de latex na Burberry, uma das maiores, tradicionais e requintadas marcas de roupas do mundo. A inglesa Burberry adicionou um catálogo de roupas de látex na sua coleção Outuno/Inverno 2013. As peças foram exibidas na London Fashion Week e trouxeram um ar diferenciado para que assistiam à passarela. Você pode conferir as peças utilizando-se do catalogo digital no link: http://nl.burberry. com Porém, como tudo não é um paraíso, os preços ainda são preços Burberry com peças que vão de €595.00 para satapos até €1.589.00 para casacos de inverno. ◆

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X-tina Estétisa dominatrix e sadomasoquista é apresentada em clipe Not Myself tonight da cantora Christina Aguilera e gera repercurções pela mídia.

Marmalade". Gil Kaufman da MTV News analisou o trabalho, e nomeou as "culturas sensuais, várias bombas-F, as capas de chuva e as danças molhadas numa igreja, terminando com apalpões numa cama". Kaufman fez também referência ao "catálogo virtual e fetichista que o vídeo apresenta, incluindo cuecas de couro preto, correntes no pulso e algemas bem colocadas nos tornozelos".

Segundo a própria Christina, o vídeo musical retrata um tributo à cantora norte-americana Madonna, referenciando alguns dos seus vídeos musicais como uma grande influência, mais notavelmente "Express Yourself" de 1989. A artista confirmou que "Express Yourself" era "um dos seus vídeos favoritos de sempre: é transversalmente muito forte e poderoso, e tento sempre incorporar através da minha expressão de sexualidade[...] Eu amo a referência directa que fiz a Madonna com o momento olho de vidro e o fumo nas escadas. Estava a prestar homenagem a uma mulher muito forte, que abriu o caminho antes". James Montgomery da MTV News reparou que "existem de verdade várias referências a telediscos de Madonna em "Not Myself Tonight", mas especialmente este icónico de 1989 dirigido por David Fincher. Mais que tudo, parece ser a principal influência de Aguilera, ou melhor, da X-Tina". O editor também considerou que inclui cenas de S&M reminiscentes de "Human Nature", comentando, "a influência de "Tonight" é muito evidente, mais precisamente na atitude de Christina enquanto mulher dominadora nas suas actividades".

As gravações decorreram entre 7 a 9 de Abril de 2010 em Los Angeles, dirigidas por Hype Williams. Em entrevista para a estação de rádio Z100 Atlanta, a cantora disse: “Estou mais confiante e confortável com a minha pele. Acho que sou uma Christina mais sensual”. Antes do lançamento do vídeo musical, Christina foi mostrando fotos das gravações com várias indumentárias diferentes de cada cena. A artista, à MTV News, confidenciou que gostou bastante do desenvolvimento do seu visual no teledisco, e que era a primeira vez que trabalhava com Williams.

Os estilos adoptados por Aguilera nos vídeos foram constantemente comparados aos de Bettie Page, Lady Gaga, Beyoncé Knowles, Britney Spears e Gwen Stefani. Mais uma vez, "Dirrty" também é considerado como semelhante ao estilo da artista, e ainda "Lady

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Maior parte dos críticos prezaram Aguilera pelo seu retorno à era de Stripped, no entanto alguns profissionais não gostaram da falta de originalidade e um estilo mais sujo. James Montgomery da MTV News considerou "de ficar de queixo caído" com o vídeo com a cantora "a retornar ao estilo "Dirrty". Bill Lamb do About. com colocou de parte as acusações de tentativa de cópia de artistas como Lady Gaga, Madonna e Rihanna, afirmando que a canção tem o seu próprio estilo. Lamb também comentou que "bondage e fetiche prevalecem cada vez mais em todo o espectro da música pop actual". Também prezou Hype Williams pela concepção de um "estilo limpo, colorido e esteticamente lindo", o que considerou "impressionante".39 A versão single de “Not Myself Tonight” contém apenas uma faixa com duração de três minutos e cinco segundos, alternando entre uma versão explícita ou censurada. Foi ainda lançado fisicamente com mais duas remisturas na Alemanha, e na Austrália com o instrumental e outras edições. Posteriormente, foi lançada uma compilação de doze remisturas em formato extended play (EP) digital. ◆

Alguém com um reportório tão grande e com tanto sucesso como director, ele é como uma lenda. Sobre o factor colaboração, não sabia o que esperar... e que ele estava a pensar algo sobre mim. Enquanto íamos trabalhando juntos, foi-se estabelecendo uma espécie de conexão de amor. Eu quis manter a consistência da imagem do disco, acho que icónico e clássico por isso prestei sempre muita atenção a isso. Nós fizemos magia juntos a nível criativo, foi absolutamente fantástico.

A cantora também revelou que tinha aprendido muito e se inspirado bastante no filme em que estava a trabalhar, Burlesque, afirmando: “Havia dança, e aprendi muito como dançarina, a mover meu corpo de maneiras que, eu sinto, nunca fui tão precisa antes. A dança sempre foi secundária para mim. Os vocais foram o meu primeiro amor e onde meu coração realmente estava. Eu nunca fui tão apaixonada pela dança, mas depois de ‘Burlesque’, eu apaixonei-me e adaptei-me na dança de “Not Myself Tonight”, mas foi muito, muito divertido”. “Muito deste [vídeo] foi inspirado na minha inspiração visual”, afirmou a artista, comentando que acompanhou Hype até à sua sala para delinearem o processo criativo, agregando ambas as ideias para criar uma imagem icónica. O vídeo musical foi construído para retratar um ambiente de sadomasoquismo e bondage, bem como cenas de igreja e específicos de prestígio. Aguilera também criou vários visuais com vestuário diversificado, incluindo um estilo de dominatrix. Latex Magazine - ABRIL 11


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YEAH YEAH YEAHS


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CONCERT Yeah Yeah Yeahs é uma banda norte-americana de indie rock formada em Nova Iorque.

O álbum de estréia da banda foi um EP com o nome da banda, lançado em 2001, que foi seguido do EP Machine em 2002. Em 2003 a banda lançou o primeiro álbum, Fever to Tell, que recebeu críticas bastante positivas e que vendeu mais de 750.000 cópias internacionalmente. O terceiro single lançado, “Maps”, teve bastante aparição em rádios de rock alternativo. O videoclipe de “Y Control” foi dirigido pelo aclamado diretor Spike Jonze, que inclusive envolveu-se com a vocalista Karen O por um tempo. Em outubro de 2004 a banda lançou seu primeiro DVD, Tell Me What Rockers to Swallow, que inclui um concerto no The Fillmore em San Francisco, todos os videoclipes da banda até então e diversas entrevistas.

É composta pela vocalista Karen O, o guitarrista Nick Zinner e na bateria Brian Chase. Sua música é uma mistura de elementos retrô com guitarras ao estilo punk rock. A partir de 2006 passaram a contar com um segundo guitarrista e tecladista, David Pajo, para as turnês.

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O segundo álbum Show Your Bones foi lançado em março de 2006. Esse segundo álbum, mais trabalhado, mostra um Yeah Yeah Yeahs maduro. Ele se mostra bem diferente dos discos anteriores e também recebeu críticas muito positivas. Na turnê desse CD, em Outubro de 2006, eles fizeram dezenas de shows, três deles sendo no Brasil, nas cidades Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba. O disco foi produzido por Squeak E. Clean, aquele que colaborou com a Karen na canção “Hello Tomorrow”, feita para um comercial da Adidas que foi dirigido pelo irmão de Sam e o ex-namorado da Karen, Spike Jonze. A MTV citou[carece de fontes] que esse álbum foi baseado na vida de Coco Beware, o gato de Karen e o nome do álbum seria o mesmo. O Primeiro single do álbum foi “Gold Lion”, lançado em 20 de março de 2006. Em 24 de Julho de 2007, eles lançaram um EP chamado Is Is, ou “É É” ao pé-da-letra. É composto de cinco canções: “Rockers to Swallow”, “10x10”, “Kiss Kiss”, “Down Boy” e “Isis”, e também um vídeo do dia do concerto de lançamento do mesmo. Todas essas canções foram regravadas, pois na turnê do Fever to Tell elas já iam sendo apresentadas ao vivo, e “10x10”, “Rockers to Swallow” e “Down Boy” estão no primeiro DVD deles. O álbum de estréia da banda foi um EP com o nome da banda, lançado em 2001, que foi seguido do EP Machine em 2002. Em 2003 a banda lançou o primeiro álbum, Fever to Tell, que recebeu críticas bastante positivas e que vendeu mais de 750.000 cópias internacionalmente. O terceiro single lançado, “Maps”, teve bastante aparição em rádios de rock alternativo. O videoclipe de “Y Control” foi dirigido pelo aclamado diretor Spike Jonze, que inclusive envolveu-se com a vocalista Karen O por um tempo. Em outubro de 2004 a banda lançou seu primeiro DVD, Tell Me What Rockers to Swallow, que inclui um concerto no The Fillmore em San Francisco, todos os videoclipes da banda até então e diversas entrevistas. O segundo álbum Show Your Bones foi lançado em março de 2006. Esse segundo álbum, mais trabalhado, mostra um Yeah Yeah Yeahs maduro. Ele se mostra bem diferente dos discos anteriores e também recebeu críticas muito positivas. Na turnê desse CD, em Outubro de 2006, eles fizeram dezenas de shows, três deles sendo no Brasil, nas cidades Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba. O disco foi produzido por Squeak E. Clean, aquele que colaborou com a Karen na canção “Hello Tomorrow”, feita para um comercial da Adidas que foi dirigido pelo irmão de Sam e o ex-namorado da Karen, Spike Jonze.

O segundo álbum Show Your Bones foi lançado em março de 2006. Esse segundo álbum, mais trabalhado, mostra um Yeah Yeah Yeahs maduro. Ele se mostra bem diferente dos discos anteriores e também recebeu críticas muito positivas. É composta pela vocalista Karen O, o guitarrista Nick Zinner e na bateria Brian Chase.

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Na turnê desse CD, em Outubro de 2006, eles fizeram dezenas de shows, três deles sendo no Brasil, nas cidades Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba. O disco foi produzido por Squeak E. Clean, aquele que colaborou com a Karen na canção “Hello Tomorrow”, feita para um comercial da Adidas que foi dirigido pelo irmão de Sam e o ex-namorado da Karen, Spike Jonze. A MTV citou[carece de fontes] que esse álbum foi baseado na vida de Coco Beware, o gato de Karen e o nome do álbum seria o mesmo. O Primeiro single do álbum foi “Gold Lion”, lançado em 20 de março de 2006.

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Em 24 de Julho de 2007, eles lançaram um EP chamado Is Is, ou “É É” ao pé-da-letra. É composto de cinco canções: “Rockers to Swallow”, “10x10”, “Kiss Kiss”, “Down Boy” e “Isis”, e também um vídeo do dia do concerto de lançamento do mesmo. Todas essas canções foram regravadas, pois na turnê do Fever to Tell elas já iam sendo apresentadas ao vivo, e “10x10”, “Rockers to Swallow” e “Down Boy” estão no primeiro DVD deles. ◆

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Eles se deitam na cama e acariciam-se ainda mais. Ele leva a mão para o meio das pernas dela e faz uma delicada pressão, percebendo, com intensa alegria, que ela está molhada. Ao mesmo tempo, ela o toca e fica satisfeita de forma equivalente ao sentir a extrema rigidez do pênis.

Se estas duas reações fisiológicas são emocionalmente tão satisfatórias (tão eróticas) é porque sinalizam um tipo de aprovação que está totalmente além da manipulação racional. Ereções e lubrificações simplesmente não podem ser estimuladas somente pela força de vontade e são, portanto, indícios de interesse particularmente verdadeiros e honestos. Em um mundo em que falsos entusiasmos são frequentes, em que é muitas vezes difícil dizer se as pessoas estão nos dizendo a verdade ou se estão sendo delicadas apenas por educação, a vagina molhada e o pênis rígido funcionam como agente inequívocos de sinceridade

Transar no fundo de um avião cheio de viajantes executivos é experimentar inverter a hierarquia normal das coisas, é tentar introduzir o desejo em um ambiente onde a fria disciplina geralmente predomina sobre os nossos desejos. A 10 mil metros de altura, a vitória da intimidade parece maior, e nosso prazer aumenta na mesma proporção. Dizemos que o cenário no banheiro do avião é “sexy”, mas o que realmente queremos dizer é que estamos excitados por termos superado um tipo de alienação do contrário opressiva.

Os momentos em que o sexo domina nosso ser racional costumam ser altamente eróticos. Daqui a algumas semanas, nosso casal irá para o litoral passar o fim de semana. No sábado à noite, no hotel, depois de um dia de sol e banhos de mar, eles se deitarão juntos e começarão a conversar e, eventualmente, o assunto sobre fantasias sexuais irá surgir. Ambos admitirão que gostam muito de uniformes. O erotismo em relação a uniformes parece brotar da lacuna entre o controle racional que eles simbolizam e o desejo sexual que pode, momentaneamente, mesmo que na fantasia, ganhar vantagem sobre ele. Claro que, na maior parte do tempo, quando as pessoas conversam conosco – de médicos e enfermeiras a gerentes de investimento e contadores –, elas não estão molhadas ou com ereções; elas quase não nos notam e com certeza não estão dispostas a interromper um procedimento médico ou atrasar uma teleconferência por nossa causa. Essa indiferença profissional pode ser dolorosa ou humilhante para nós. Daí o poder particular da fantasia de que a vida pode ser virada de cabeça para baixo e suas prioridades normais podem ser revertidas. Em nossos jogos sexuais, podemos reescrever o roteiro: agora a enfermeira deseja tanto fazer amor conosco que se esquecerá totalmente de que está ali para tirar uma amostra de sangue. Ao transarmos apaixonadamente em uma cabine de banheiro de um hospital imaginário ou em um armário, a intimidade, ao menos simbolicamente, prevalece sobre o status e a responsabilidade. Muitos ambientes formais podem ser inesperadamente eróticos em si mesmos.

O erotismo é, portanto, manifesto de forma mais clara na interseção entre o formal e o íntimo. É como se precisássemos ser lembrados das convenções para apreciar de maneira adequada as maravilhas de se estar desprevenido ou para continuar a ultrapassar os limites de nosso ser vulnerável a fim de sentir com real intensidade as qualidades especiais do local ao qual nos foi permitido acesso. Isso explica o apelo das lembranças da nossa primeira noite com alguém, quando os contrastes eram mais nítidos. Por outro lado, mais tristemente, também explica a falta de erotismo que sentimos numa praia de nudismo ou com um parceiro de longa data que se esquece de esconder sua nudez contra os constantes perigos de nossa predatória ingratidão.

Uma das dificuldades do sexo é que – no quadro mais amplo – ele não dura muito tempo. Mesmo em seus extremos, estamos falando de um fenômeno que pode ocupar apenas raramente duas horas, ou a duração aproximada de uma missa católica. O ânimo, depois disso, tende a ser deprimido. A tristeza pós-coito normalmente se instala no casal. Pode haver um impulso de um ou ambos para dormir, ler o jornal ou fugir. O problema, em geral, não é o sexo em si, mas o contraste entre sua inerente ternura, energia e hedonismo, e os aspectos mais mundanos do resto de nossa vida, o eterno tédio, repressão, dificuldade e frieza. O sexo pode dar um alívio quase insuportavelmente grande aos desafios que enfrentamos. Além disso, com nossa libido gasta, nossos entusiasmos anteriores podem parecer inibidoramente estranhos e desconectados do nosso eu cotidiano e de nossas preocupações triviais. Esforçamo-nos para ser sensíveis, mas um momento antes – é isso mesmo? – estávamos desesperados para chicotear nosso amante. Vivemos contentes num moderno mundo democrático, mas agora mesmo passamos parte da noite dando asas ao nosso desejo de ser um sádico nobre que aprisiona uma donzela numa masmorra medieval.

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Os momentos em que

o sexo domina nosso ser racional costumam ser

altamente eróticos.

Uma das dificuldades do sexo é que – no quadro mais amplo – elAlém disso, com nossa libido gasta, nossos entusiasmos anteriores podem parecer inibidoramente estranhos e desconectados do nosso eu cotidiano e de nossas preocupações triviais.

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Esforçamo-nos para ser sensíveis, mas um momento antes – é isso mesmo? – estávamos desesperados para chicotear nosso amante. Vivemos contentes num moderno mundo democrático, mas agora mesmo passamos parte da noite dando asas ao nosso desejo de ser um sádico nobre que aprisiona uma donzela numa masmorra medieval.

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O erotismo é manifesto

na interseção entre

o formal e o íntimo

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Nossa cultura os encoraja a reconhecer bem pouco de quem normalmente somos no ato sexual. Parece um processo puramente físico, sem importância psicológica. Mas, como vimos, o que acontece quando se faz amor está ligado a algumas de nossas ambições mais importantes. O ato do sexo acontece pelo roçar de órgãos, mas a excitação não é uma reação fisiológica grosseira; é um êxtase pelo encontro de alguém que pode ser capaz de solucionar alguns de nossos maiores temores e nos ajudar a construir uma vida em comum calcada em valores partilhados. ◆

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S a i n t

Jane Frances de Chantal é uma ex-freira que, após passar dois anos de sua vida em um convento, decidiu fugir. A sexóloga (profissão atual), que atende na Califórnia pacientes com problemas sexuais, decidiu investigar a vida íntima de outras mulheres que abandonaram o ‘’hábito’’. O resultado está no livro In the name of God, why? (Em nome de Deus, por quê?), lançado nos Estados Unidos no fim do ano passado. Segundo Fisher, seu sobrenome de casada, em determinados momentos as freiras mantinham relações sexuais com padres que frequentavam o convento. A ex-freira, também conta que houveram, em conventos Europeus, casos de freiras que se relacionavam com outras freiras. Aquelas que ficaram muito tempo no convento acabaram tendo vida sexual lá, com padres ou fiéis. Duas das 69 ex-freiras que pesquisei se relacionaram sexualmente com outras freiras. A pesquisa de Fisher também diz que quando as freiras se relacionavam sexualmente com padres, eram obrigadas a viver uma vida sem questionamentos, aceitando assim todas as ordens que lhes eram impostas. ◆

URT BLE

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Hand Jobs

Gloves

T-bag

Shine Wish

O inverno no Brasil não é dos piores. Ainda assim, há dias em que o frio castiga. E quem mais sofre com isso? Normalmente as mãos, que ao contrário de outras partes do corpo, estão sempre desprotegidas. Por isso, uma das melhores aquisições que você pode fazer nestes meses gelados é um par de luvas. As de couro são uma aposta certa.

Fundada em 1941, a Launer faz bolsas com materiais nobres e à mão e está sendo redescobertas pelas novas gerações pelas manipulações de materiais não convencionais em suas coleções. À venda na Selfridges: 400 Oxford Street

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Fashion News

Run away News

Olhar Moderno

Aposta

A Reflex Edition, nova edição especial de óculos da Persol que chega ao Brasil neste mês, faz um tributo ao látex. Inspirado no S&M, no feitichismo e na elegancia do padrões cromáticos, a marca italiana de eyeware criou três modelos unissex - dois óculos de sol e um de grau - com design inovados e armações artesanais. La croisette: Shopping JK Iguatemi, 2ª piso.

Novo darling da moda britanica, J. W. Anderson assina uma coleçãocápsula para a Versus, que não conta mais com a direção criativa de Christopher Kane desde o fim do ano passado. Apresentada num Megadesfile em Nova York, a linha de Anders aposta na provocação e trabalhos em latex à segunda marca de Donatella. À venda a partir do dia 15 deste mês na loja digital da marca: www.versusversace.com

Shoe Showoff

High-Way Boots

Para celebrar a Under Culture, a Joseph, uma das melhores lojas da cidade abria este mês em uma loja em Nothing Hill uma popup Store da Prism - grife das mais hype da cena londrina.

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Color Block A moda color block nada mais é do que usar “bloco de cores” em seu look, peças com duas ou mais cores que aparecem em blocos, semelhantes a listras, em uma mesma produção. E as tonalidades podem ser vibrantes ou não, dependendo do estilo de cada um. Uma das personalidades que mais é adepta dessa tendência é a cantora Katy Perry, que usa e abusa de cores fortes e vibrantes em seus looks, tanto em shows como no dia a dia. Aqui no Brasil, a apresentadora Angélica e as atrizes Grazi Massafera e Juliana Paes, por exemplo, também investem em modelitos color block, porém de forma sutil e delicada, onde as cores sóbrias têm mais espaço. Então, apesar de fria, o inverno não precisa ser também uma estação sombria. Ou seja, é possível criar looks bacanas para essa época do ano seguindo a moda color block. O segredo é fazer como as celebridades brasileiras: misturar tons sóbrios com outros mais coloridos. E as cores não precisam ser necessariamente usadas apenas nas roupas. Bolsas, sapatos, esmaltes e até no make elas estão liberadas. Divirta-se! Monte o seu próprio look color block Há cerca de dois anos, a combinações de cores vibrantes em um mesmo look está em evidência. Laranja, roxo, verde e rosa continuam em alta neste inverno. Porém, combiná-las não é uma tarefa muito fácil. Confira as dicas:

Dica: escolha apenas uma peça em tom forte e combine-a com acessórios coloridos. Como, por exemplo, uma saia rosa com carteira laranja ou uma blusa roxa com um sapato verde. A meia-calça colorida também está de volta. Uma opção é escolher uma em tom quente e usar uma peça em tom frio.

Dica: aposte também em uma única peça mais vibrante, enquanto que as outras em tonalidades mais escuras. Use sua criatividade! Um pouco de ousadia não faz mal a ninguém.

Como no color block as cores são combinadas de acordo com o estilo de cada um, vale misturar tons claros aos escuros. Entretanto, dê uma conferida no espelho antes de se aventurar por aí. Algumas combinações ficam ótimas na prática, mas na teoria não funcionam. Para o dia, você pode misturar tons vibrantes com outros mais amenos. Já durante a noite, o aconselhável é investir mais nas combinações sóbrias. Combine tons próximos e invista em cores neutras nas outras peças, como uma combinação de jaqueta e blusa em tons de roxo. Para não errar nas combinações Invista em combinações básicas e certeiras como: laranja + roxo; laranja + verde; roxo + verde; roxo + rosa; rosa + verde; rosa + azul bic; vermelho + amarelo; vermelho + roxo; vermelho + azul. Dica: Por incrível que pareça, o laranja é a cor do momento. A calça nessa tonalidade é uma das peças que mais se vê nas vitrines atualmente. O mais incrível ainda é que a tonalidade combina com o pink. Você também pode usar peças em azul-royal.Sapatos

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Não é necessário combinar apenas os tons de determinada cor, mas misturar as cores harmoniosamente. Para as mulheres mais discretas, os tons pastéis são perfeitos. Eleger uma peça de cor forte e usar a mesma cor em tons diferentes também é uma ótima opção para ir se acostumando com a tendência.

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Dica: para não pesar no look, use roupas em tons neutros. O mesmo vale para sapatos bicolores.

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Os acessórios devem ser escolhidos com muito cuidado. Caso contrário, você pode detonar o seu look. Lembre-se que estamos no inverno. Então, se estiver usando uma peça colorida, invista em apenas um acessório colorido.

Mulheres magras podem abusar do estilo, misturando cores e tons inusitados sem se preocupar com o corpo. Já as gordinhas, estas precisam tomar alguns cuidados, pois as cores fortes tendem a dar volume.

Os sapatos também entram na onda color block. Porém, como estamos no inverno, abra mão das sandálias e aposte mais nas sapatilhas ou modelos Oxford. ◆

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Editor

Redação

Produção Gráfica

Ricardo Dourado

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para weina alexandre e sua paciencia inesgotável.

Diretor Executivo

Edição de Textos

Ricardo Dourado

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Pré-impressão, Impressão

Latex Magazine é uma publicação da X.

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Conselho Editorial

Designers

Bianca Bion, Marina Ribeiro, Ricardo Dourado, Suelen Mazza, Weine Alexandre

Ricardo Dourado

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Fotógrafos Dark and beauty™

Edição Conjunta

Ricardodourado.f@gmail.com

Capa

Fontes Utilizadas

Ricardo Dourado

Kaiju, Johanna, Marion, Glamor, Accent, Rodondo, Delicate.

Colunistas Distribuição

Jornalistas

Taty Bruzzi, Heverton de Oliveira, Rafael Arrais, Ricardo Dourado, Victo Von Terrorama

Colaboradores

DINAP - distibuidora nacional de publicações

Papéis Utilizados

O conteúdo dos artigo é de total dos autores.

Miolo - Couche 200g

Ricardo Dourado

Amanda Pacífico, Bianca Bion, Weine Alexandre

Coordenação Gráfica Nara de Castro, Ricardo

Assinaturas e Vendas

Agradecemos a todos que, de alguma forma, participaram desta publicação, direta ou indiretamente, colaborando para que fosse possível sua realização.

Dourado

Jaci Pontes

Agradecimento especoal

Projeto Gráfico

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Ricardo Dourado

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