10º CIP – Núcleo Moinhos de Vento
RELATÓRIO DE ESTÁGIO – TRABALHO FINAL
FALCÃO ASTUTO
I. II.
Introdução Agrupamento 1177 Famões A. Dados Históricos B. Organização do Agrupamento C. Planificação Anual do Agrupamento
III.
Actividades Realizadas Ano Escutista 2010 / 2011 A. Abertura do Ano Escutista 2010/2011 B. Procissão da Nossa Senhora do Rosário C. Jogo de Vila – II Secção D. Visita ao Museu do Ar – Sintra E. Acantonamento Quinta das Aguas Férreas F. IV ACAGRUP 1177 Famões G. Dia de Núcleo Moinhos de Vento H. São Jorge – Queluz I. Raid TT – III Secção J. Sintra – Teatro “O Principezinho”
IV.
Parecer Final Tutor Chefe de Unidade III Secção 1177 Famões
V.
Parecer Final Chefe Agrupamento
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I – Introdução
Com este trabalho final do 10º CIP do Núcleo Moinho de Vento, pretendo mostrar a toda a equipa de formadores do núcleo responsáveis pela nossa formação assim como à equipa de animação do agrupamento 1177 de Famões a minha evolução pessoal, verificada neste ano Escutista junto dos nossos jovens. O objectivo geral do trabalho final é de descrever as actividades efectuadas na secção em que o formando esteve inserido no ano escutista. No meu caso especifico e devido a uma necessidade de reestruturação da IIIª secção do agrupamento a meio do ano, devido em parte ao facto do nosso chefe de unidade da IIIª Secção ter sido o candidato eleito para a nova junta de Núcleo Moinhos de Vento, com efeito iniciei o ano na IIª secção mas no inicio do 2º trimestre e a convite do nosso Chefe de Agrupamento integrei a equipa de animação da IIIª Secção, por este motivo este trabalho incidirá numa primeira parte sobre as minhas actividades na IIª Secção e posteriormente nas actividades realizadas na IIIª Secção. É
meu
objectivo
neste
trabalho
demonstrar
que
apliquei
correctamente os conhecimentos adquiridos nas sessões de formação realizadas, assim como através dos ensinamentos transmitidos pelas equipas de animação a que pertenci nestes dois anos em que integro o Agrupamento 1177 Famões. Integrado numa equipa de animação motivada e com objectivo comum de trabalhar com o intuito de ajudar os jovens a evoluírem e tornarem-se cidadãos activos e respeitadores da comunidade em que estão inseridos.
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Foi um ano complicado a todos os níveis, em que tivemos que saber conciliar
adequadamente
todas
as
nossas
responsabilidades,
familiares, profissionais e pessoais. Não é fácil nos dias de hoje numa sociedade
cada
disponibilizar
vez
tempo
mais para
competitiva uma
em
actividade
todos não
os
sectores
profissional,
o
voluntariado sempre foi e será uma forma importante de ajudar os mais carenciados no entanto só é possível com ajuda de uma equipa de animadores que com grande espírito de entreajuda e que em muitas vezes colocam de lado as suas necessidades pessoais e não olham a meios para ajudar quem mais precisa, em muitos casos exigindo a quem lhes é mais próximo para fazerem esforços adicionais pelo que aqui deixo uma palavra de agradecimento à minha família e em especial à minha esposa e filhas que muitas vezes tiveram que ficar muitas horas sem a minha presença mas sempre com um sentimento muito forte de apoio no percurso que eu escolhi. Estes dois anos têm sido muito gratificantes na descoberta de algo que
na
nossa
sociedade
julgava
perdido
que
é
a
partilha
desinteressada, de ajuda ao próximo mas acima de tudo a partilha do conhecimento, foi com uma grande alegria que desenvolvi novas amizades, tanto no seio do meu agrupamento junto da equipa de animação mas também junto dos jovens, e que com alguns dos quais acredito que criamos fortes laços para o futuro, mas também junto de todos os elementos do CNE com quem tenho convivido, tanto nas acções de formação assim como nas actividades de Núcleo ou de Região. Como nota final quero referir que espero ter estado à altura das expectativas
criadas
com
a minha
entrada
para
este
grande
movimento e em especial para o Agrupamento 1177 Famões.
Falcão Astuto
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Ricardo Duarte – Agrupamento 1177 Famões
II.
Agrupamento 1177 Famões
A. Dados Históricos O Agrupamento 1177 Famões celebrou no passado dia 08 de Outubro de 2010 os 10 anos sobre a sua fundação, o Agrupamento foi inaugurado oficialmente no dia 08 de Outubro de 2000 mas até à chegada deste momento foi necessário realizar uma caminhada de quase 2 anos, foi efectivamente no inicio do ano de 1998 que através dos contactos iniciados pelo Pároco de Famões P. Daniel B. Henriques junto do Núcleo Moinhos de Vento que possibilitou o principio do nascimento do nosso agrupamento, por essa altura decidiu-se que o agrupamento monitor seria o 594-Camarate. Nesta Fase contávamos com 5 elementos em formação, participando nas actividades e frequentando os cursos necessários para puderem efectuar a sua promessa, este momento importante aconteceu no dia 25 de Junho de 2000
e
a
partir
deste
momento
estava
lançado
o
processo
para
definitivamente ser inaugurado o 1177 Famões. Para um agrupamento inserido numa comunidade com algumas dificuldades socioeconómicas em que grande parte da sua comunidade subsiste com rendimentos baixos torna-se complicado para qualquer instituição crescer sem alguns apoios dos órgãos locais, neste caso temos muito a agradecer á nossa Junta de Freguesia de Famões que no mesmo dia da inauguração do agrupamento nos cedeu através de um protocolo um espaço para aquela que ainda hoje é a nossa sede, ao longo destes 10 anos de existência felizmente temos sabido cultivar boas relações institucionais com a Junta de Famões e têm sido nossa preocupação retribuir o apoio que nos tem sido dado através de algumas acções locais, nomeadamente em acções de limpeza de espaços públicos assim como participação em actividades de apoio a outras instituições locais inclusivamente chegamos a organizar um acampamento para as crianças do ATL do centro comunitário. 10º CIP NMV - Relatório de Estágio - Trabalho Final – Falcão Astuto 5
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A nível comunitário temos uma relação excelente com todos os grupos existentes e participamos activamente nas actividades desses grupos sempre que a nossa ajuda é solicitada, e outras vezes por iniciativa do agrupamento oferecemo-nos para apoiar essas actividades, partilhando o nosso know how em algumas situações para as quais normalmente estes pequenos grupos não estão tão despertos, como por exemplo prestar apoio na segurança efectuada no percurso realizado pelas ruas de Famões por altura da Procissão da Nª Sª Do Rosário, nossa Padroeira. Também a nível da Paróquia tentamos ser um parceiro activo e prova disso são algumas das actividades em que participamos, na Eucaristia somos também um grupo bastante activo e temos sempre alguns elementos inseridos tanto no apoio musical e vocal do coro como nas leituras tentando desta forma dar um testemunho e transmitir os nossos símbolos e valores, seguindo sempre o nosso ideal de estarmos sempre prontos a servir. Felizmente que desde a inauguração do nosso agrupamento que temos contado com elementos com uma vontade muito grande de fazer crescer sustentadamente o agrupamento e não é de estranhar o facto de no ano de abertura já contávamos com 70 jovens distribuídos por duas secções (Iª e IIª) mas no ano seguinte abrimos portas para IIIª secção e no ano seguinte conseguimos abrir a IVª, actualmente contamos com um efectivo de 142 jovens divididos pelas 4 secções. Ao longo destes 10 anos temos também contado com valores humanos muito fortes que têm abdicado do seu tempo pessoal para beneficio do agrupamento mas não só, também do nosso agrupamento têm saído valores que têm integrado outros órgãos como foi o exemplo do nosso primeiro Chefe de Agrupamento, o Alcino Coelho que actualmente é Diácono e que está a servir no Patriarcado de Lisboa, assim como o nosso segundo Chefe de Agrupamento, o Pedro Vieira que recentemente foi eleito para Chefe do Núcleo Moinhos de Vento, actualmente o nosso Chefe de Agrupamento é o José Ramos, o qual têm a responsabilidade de em conjunto com a sua equipa de animadores fazer crescer um novo projecto aliciante para o Agrupamento, a construção da sua nova Sede, projecto que teve este ano o seu arranque com a assinatura do protocolo de cedência do terreno pela Câmara Municipal de Odivelas. 10º CIP NMV - Relatório de Estágio - Trabalho Final – Falcão Astuto 6
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B. Organização do Agrupamento
O Agrupamento 1177 Famões está organizado da seguinte forma: Chefe de Agrupamento: José Ramos Chefe-Adjunto de Agrupamento: Cármen Pereira Assistente: Pdr. Aníbal Pinto Tesoureira: Vera Vieira Secretária: Selma Rebêlo
Iª Secção: Chefe de Unidade: Andreia – Áquêlá Chefe de Unidade Adjunto: Serafim Almeida - Bálu Instrutora: Sandra Loureiro - Racxa Animadores: Tó Dias - Haiti Ana Ferreira – Bàguirá A Alcateia é composta por 5 Bandos: Branco, Preto, Castanho, Ruivo e Cinzento
IIª Secção: Chefe de Unidade: Nuno Bartolomeu Chefe de Unidade Adjunto: Ana Paula Loureiro Instrutores: Selma Rebêlo José Leitão Animadores: Jorge Gonçalves Teresa Silva Fernando Ricardo Duarte (até 23 Janeiro 2011)
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A Expedição é composta por 5 Patrulhas: Lobo, Mocho, Canguru, Pantera e Tigre IIIª Secção: Chefe de Unidade: Nela Costa Chefe de Unidade Adjunto: Cármen Pereira Instrutores: Susana Saramago Sérgio Pinheiro Animadores: Ricardo Duarte (desde 29 de Janeiro 2011) José Pereira A Comunidade é composta por 4 Equipas: Panda, Camões, Koala e Puma IVª Secção: Chefe de Unidade: Gonçalo Neves Animador: Marco Rosa O Clâ é composto por 2 Tribos: Dom Quixote e Che Guevara
O Agrupamento actualmente conta com um total de 142 elementos que estão divididos pelas 4 secções, no meu caso específico estive integrado durante este ano Escutista em duas secções, de 18 de Setembro de 2010 a 23 de Janeiro de 2011 estive na IIª Secção integrado numa equipa de 7 animadores e com uma expedição com 5 patrulhas de 8 elementos cada, num total de 4 elementos. Devido a uma reestruturação necessária por motivo da saída de dois chefes, em primeiro do Chefe Pedro Vieira, eleito para Chefe do Núcleo Moinhos de Vento e também do Chefe Paulo Gonçalves devido a motivos profissionais, desde o dia 29 de Janeiro 2011 até ao momento actual estou integrado na IIIª Secção, numa equipa de 5 animadores e com uma comunidade com 4 equipas e com 32 Jovens.
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C. Planificação Anual do Agrupamento
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Dia / Mês
Descrição Actividade
Local
Âmbito
Agosto 2010
1ª Reunião Preparatória Ano - PAL 2010 / 2011
21
Famões
Agrupamento
Famões Famões Famões
Agrupamento Agrupamento II Secção
Famões Famões Famões Famões Famões
II Secção Agrupamento II Secção II Secção II Secção
Famões Famões Sintra Famões
II Secção II Secção Agrupamento Agrupamento
Famões Famões Famões
II Secção II Secção II Secção
Famões Famões Caneças Famões
Agrupamento II Secção II Secção Agrupamento
Setembro 2010
2ª Reunião Preparatória Ano - PAL 2010 / 2011 Inicio das Actividades Actividade de Sede
14 18 25
Outubro 2010
Actividade de Sede Procissão Nossa Srª Rosário Actividade de Sede Jogo de Vila Actividade de Sede
2 9 16 23 30
Novembro 2010
Actividade de Sede Actividade de Sede Introdução ao Imaginário 2010 / 2011 Banco Alimentar contra a Fome
6 13 21 27
Dezembro 2010
Actividade de Sede Actividade de Sede Actividade de Sede Férias Natal
4 11 18 25
Janeiro 2011
Férias Natal Incio Actividades - 2º Trimestre Actividade de Sede Acantonamento - Quinta das Águas Férreas Actividade de Sede - Noite de Fados
1 8 15 21 a 23 29
Fevereiro 2011
Actividade de Sede Acampamento CIP Actividade de Sede Actividade de Sede
5 12 e 13 19 26
Famões III Secção Salir do PortoNucleo Famões III Secção Famões III Secção
Março 2011
IV ACAGRUP - "VOAR BEM MAIS ALTO" Folga Actividade de Sede Actividade de Sede
5a 8 12 19 26
Salir do PortoAgrupamento Famões Famões
III Secção III Secção
Abril 2011
Actividade de Sede Dia Nucleo Moinhos de Vento Férias Páscoa Férias Páscoa Actividade de Sede
2 9 16 23 30
Famões III Secção Sto A Cavaleiros Agrupamento
Famões
III Secção
Maio 2011
São Jorge 2011 - Nucleo Serra Lua Queluz Região Raid TT Nocturno Mafra / Ericeira III Secção Assinatura Protocolo Câmara Municipal Odivelas - Terreno Famões nova Sede Agrupamento AEF1177 Actividade de Sede + Banco Alimentar Famões III Secção
8 14 e 15 21 28
Junho 2011
Final das Actividades 2010/2011
5
III.
Sintra
Agrupamento
Actividades Realizadas Ano Escutista 2010 / 2011
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A. Abertura do Ano Escutista 2010/2011
Iniciámos o nosso ano escutista 2010/2011 no dia 18 de Setembro de 2010, e como já é tradição no nosso agrupamento
a
cerimónia
de
abertura foi precedida da habitual Cerimónia Religiosa celebrada pelo nosso assistente e na qual todo o agrupamento participa. O facto de estar um dia de sol permitiu que a cerimónia decorresse no exterior num
local
amplo
em
que
possibilitou que todo agrupamento se dispusesse para que todos os elementos se vissem uns aos outros e desta forma todos pudessem participar activamente. A cerimónia começou com a nossa Chefe de agrupamento
Adjunta
(por
motivos
profissionais
o
nosso
Chefe
de
Agrupamento não pode estar presente) a dirigir algumas palavras a todos os presentes, desejou a todos os novos elementos que se apresentaram pela primeira vez um bom inicio de actividade e que em conjunto com os elementos
mais
velhos
contassem com a ajuda para o seu
crescimento
escutismo,
para
elementos
que
dirigiu-lhes
dentro os já
umas
do
restantes conhecidos
palavras
a
desejar que as férias tivessem permitido um bom descanso e que esperava que todos viessem imbuídos de um sentimento de entreajuda e com vontade de participar activamente dentro do agrupamento mas acima de tudo aproveitou para desejar que este ano fosse de encontro a todas as expectativas quer das equipas de animação como dos nossos jovens.
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Precedemos então o início da cerimónia com uma pequena brincadeira já previamente combinada com todos os elementos das equipas de animação. Como bem sabemos existe sempre alguma expectativa nos nossos jovens em saberem como
vão
ser
compostas
as
equipas
de
animação, se existe algum elemento novo ou se pelo contrário se mantêm tudo como no ano anterior e nós para os baralharmos um pouco decidimos anunciar os chefes completamente ao contrário
do
que
estava
decidido,
assim
começamos por anunciar para novo Aquelá o Chefe da IV e a sua restante equipa do ano anterior, nos Lobitos os miúdos estavam todos com ar de pânico e ainda mais ficaram quando viram a sua Aquelá ser nomeada para chefe da IV Secção e levar com ela um”batalhão” de animadores para “domar” 10 caminheiros, era quase um animador por elemento. Claro que os mais velhos começaram logo a perceber que algo de estranho se passava e ainda certos ficaram quando viram o Chefe de Unidade da III Secção passar para a Expedição e a equipa contrária fazer o percurso inverso para chefiar a Comunidade,
claro
altura
todos
já
verdadeiramente enquanto
alguns
que
nesta
estavam
eufóricos
e
reclamavam
para si uma equipa de animação fantástica (os Caminheiros claro) outros estavam em pânico por verem que 40 lobitos só tinham dois Chefes. Por esta altura já estava a nossa Chefe a organizar as equipas de animação pelas Secções correctas, agora sim os Lobitos já estavam mais satisfeitos o olhar de pânico foi substituído por um sorriso contrastando com o dos caminheiros que por esta altura fingiam uma grande tristeza. Passado este pequeno momento de diversão passamos á cerimónia de abertura, em que iniciámos a passagem dos elementos para as suas novas
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Secções
e
para
a
entrada
de
novos
elementos
ao
simbolicamente
agrupamento, após
algumas
palavras do Chefe de Unidade entregar os elementos ao Chefe de Unidade da próxima Secção os elementos saltaram uma corda que
anteriormente
tínhamos
estendido entre as duas Secções. No final de todas as passagens os caminheiros animaram um pouco a cerimónia com alguns gritos e aplausos e todos os elementos aproveitaram para se divertir um pouco e pudemos dar por encerrada a cerimónia num ambiente de alegria. Este é um dos momentos mais ansiados pelos jovens, o inicio do ano com o seu ritual de passagem, no meu caso é apenas o 2º mas claramente o sentimento neste foi distinto do 1º em que não fazia ideia do que se iria passar, mas neste ano já me envolvi muito mais na cerimónia e no contacto com os jovens, é muito giro ver a reacção de cada um deles quando os chefes
são
nomeados
e
existe sempre um ou outro animador que é “mimado” com os cânticos dos miúdos, e para nós animadores é mesmo disto que se trata, o criar laços duradouros de amizade e confiança com os jovens e sentir essa sensação de que eles contam connosco para os ajudar nesse percurso.
B. Procissão da Nossa Senhora do Rosário
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A padroeira da nossa paróquia é a Nossa Senhora do Rosário e o nosso
agrupamento
activamente
nesta
participa festa
da
comunidade que se realizou no dia 09 de Outubro de 2010, esta festa inicia-se com a Eucaristia na Igreja do Casal da Silveira e após a mesma inicia uma procissão pelas ruas de Famões com destino á Igreja Matriz de Famões, alem de participamos na Eucaristia através da presença de alguns elementos no coro e
também
nas
leituras,
habitualmente
também
organizamos
e
transportamos as figuras para o inicio da procissão. No percurso pelas ruas ficamos normalmente com a responsabilidade de assegurar que a mesma se realiza em total segurança, nomeadamente com o
apoio
habitual
do
clã
e
de
alguns
animadores
controlamos
e
interrompemos o trânsito nas artérias mais complicadas, no entanto é importante referir que este apoio é feito ao corpo policial da PSP que se encontra sempre a supervisionar a mesma. Os
restantes
animadores
com os elementos das suas respectivas seguem
secções
integrados
Procissão
e
na
participam
activamente na mesma. É
muito
participar
importante
neste
tipo
de
acções, em primeiro lugar por ser uma actividade da comunidade Paroquial e como tal é nossa obrigação como crentes e como membros activos da comunidade participar na mesma, mas também é importante a nível de serviço visto colocarmos os nossos préstimos de uma forma gratuita e desinteressada ao serviço da Paróquia e desta forma
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transmitimos aos nossos elementos e à nossa comunidade os nossos valores.
C. Jogo de Vila – II Secção Neste novo ano na Expedição recebemos 12 novos elementos da I Secção e para que se integrassem melhor achamos que deveríamos começar o ano com um pequeno jogo em que o objectivo principal seria a integração dos novos elementos nas suas patrulhas, pelo que decidimos organizar um pequeno Jogo de Vila em que o mais importante era observar a forma como é que os mais antigos se davam entre os novos elementos e de que forma funcionavam e partilhavam como patrulha. Optámos por fazer o Jogo em Famões, assim não existia nenhum custo e poderia perfeitamente ser feito após a Eucaristia, o tempo de jogo seria o da actividade de sede habitual e o facto de ser uma zona conhecida por todos minimizava alguns riscos, para o percurso calculámos que o ideal seriam 5 postos até porque na secção temos 5 patrulhas o que permitiria enviar uma para cada posto simultaneamente e nos postos cada uma das patrulha teria que efectuar o que lhes fosse solicitado pelos animadores, resolvemos criar um questionário para um deles em que as respostas seriam pontuadas e contariam para o resultado final, na Igreja colocámos também um dos postos e as patrulhas ai teriam que escrever num papel uma pequena oração que no final do jogo seria partilhada por todos, nos outros três postos optámos por fazer uns pequenos jogos, um de observação, o habitual jogo do KIM, um de destreza, em que todos os elementos teriam que percorrer um percurso sempre em cima de duas réguas de madeira que tinham que alternar de forma a chegarem ao seu destino e finalmente um em que teriam que provar as suas habilidades e construir com o material que lhes colocámos à disposição uma maca para transportarem um dos elementos da Patrulha à escolha deles. As 5 patrulhas saíram todas ao mesmo tempo cada uma com um percurso já predefinido para que nenhuma se cruzasse, na chegada ao posto teriam que efectuar a apresentação da patrulha ao chefe presente, aqui a nossa
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intenção era avaliar se os novos elementos já se estavam a ambientar á sua nova patrulha e se chegavam de forma ordeira e apresentável, tudo isto era pontuável assim como o jogo do posto o que fez com que as patrulhas se dedicassem o máximo para a obtenção do maior nº de pontos. Foi interessante ver que um pequeno jogo os motivou imenso, em todas as patrulhas foi possível observar a vontade que tinham em completar o jogo com o maior nº de pontos possíveis e ouve nitidamente uma salutar competição entre todas as patrulhas, os novos elementos foram bem integrados e rapidamente se aperceberam e participaram tanto na apresentação da patrulha como no desenvolvimento dos jogos nos postos e alguns dos novos elementos chegaram mesmo a tomar a iniciativa no desenvolvimento dos jogos. Este ano transitei dos Pioneiros para os Exploradores e não tinha bem a certeza de qual seria a forma que me adaptaria a esta mudança, no entanto tinha uma expectativa enorme em começar a lidar com estes jovens e a verdade é que fiquei extremamente surpreendido com a facilidade com que eles criaram uma forte ligação comigo, este Jogo de Vila foi um exemplo disso mesmo, eu fiquei com a responsabilidade do posto da Igreja e o facto de terem que fazer uma oração como tarefa do posto deixou-me algo apreensivo, normalmente é uma idade em que têm alguma dificuldade em se concentrarem quanto a assuntos religiosos diz respeito e eu infelizmente por esta altura ainda estava no inicio da minha catequese para o Crisma e não sabia muito bem como poderia correr se me pedissem ajuda na elaboração da oração, era algo que se poderia tornar complicado pensei eu no entanto a reacção deles quando lhes dei a tarefa foi completamente diferente do que eu estava a espera, eles adoraram o pedido e rapidamente fizeram o que lhes pedi. Foi realmente uma pequena lição para mim, desde esta altura nunca mais entrei numa actividade com o receio de como podem reagir, pelo contrário hoje sei que eles arranjam sempre forma de nos surpreender e para isso basta colocá-los perante um pequeno jogo, de facto os miúdos adoram a competição e isso motiva-os bastante. Apesar de ter sido uma pequena actividade comparada com outras que já tinha feito, gostei muito de participar na organização e principalmente de
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estar envolvido no Jogo com a expedição, já tinha tido essa experiência no ano transacto com os Pioneiros mas as atitudes e reacções deles são completamente distintas, foi uma experiência diferente mas enriquecedora e deixou-me com uma elevada expectativa para o restante ano.
D. Visita ao Museu do Ar – Sintra
Dia 21 de Novembro de 2010, foi a data escolhida para
fazermos
a
apresentação aos nossos jovens do imaginário do Agrupamento Famões Escutista
para –
1177 este
Ano
“Voar
Mais
para
este
Alto” A
escolha
imaginário teve a ver com o facto de este ano celebrarmos os 10 anos de Agrupamento e como tal quisemos criar um simbolismo forte de que estes foram apenas os primeiros 10 anos e que daqui para a frente tínhamos que abraçar os nossos objectivos de crescimento tanto a nível de espaço com o finalizar do projecto da cedência de terrenos para a construção da nossa sede, assim como no facto de consolidarmos o crescimento que se tem vindo a verificar no
nosso
agrupamento
na
integração e manutenção dos jovens
no
seio
do
agrupamento, dai termos que “Voar mais Alto” em direcção ao nosso futuro. Quisemos também criar um fio condutor para o ano, em que o inicio seria a visita ao museu do ar em Sintra de forma a dar a conhecer aos jovens a
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evolução dos aviões, conhecerem um pouco da nossa historia a nível da aviação civil, mas este imaginário não se tratava somente de aviões quisemos também introduzir uma visão cristã pelo meio e a ideia foi criar um enredo para o nosso IV ACAGRUP desenvolvido a partir daqui mas com uma vertente cristã, e aqui iria aparecer uma menina que conhece o seu anjo da guarda
que
a
ajuda
a
descobrir a sua vida em Cristo, e no final do ano com
o
imaginário
finalizar iríamos
do tentar
efectuar um baptismo de voo com os nossos jovens, que infelizmente acabou por não se verificar devido às dificuldades económicas existentes no pais e como tal não existiu abertura por parte das instituições no sentido de nos apoiarem nesta actividade, pelo que tivemos que alterar o final do imaginário e optámos por ir ao local onde o iniciámos e assistir á peça “O Principezinho”. Efectuámos os contactos necessários para preparar a visita ao Museu do Ar de Sintra e foi-nos informado que somente poderíamos realizar a visita ao museu da parte da tarde devido ao facto de se realizar neste fim-desemana a Cimeira da Nato em Lisboa e que o aeródromo de Sintra (onde se encontra o Museu) iria servir de apoio às comitivas da cimeira pelo que de manhã não seria possível fazer visitas, como já tínhamos decidido passar o dia em
Sintra
com
os
jovens
optámos por contactar o Palácio da
Vila
e
saber
qual
a
possibilidade de iniciar a visita por lá, e assim foi após nos confirmarem que seria possível efectuar a visita ao palácio marcámos o ponto de encontro com os jovens no largo do Palácio
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da Vila às 08H30 para iniciarmos a visita as 09h00, foi uma visita muito interessante
e
na
qual
os
jovens
manifestaram
grande
interesse
principalmente quando visitaram a sala das famílias em que estão representadas por pinturas os nomes das famílias portuguesas, e também quando chegados a divisão em que funcionava a cozinha com as suas imponentes chaminés com 33 metros de altura. Depois da visita que ainda durou algum tempo decidimos fazer um pequeno passeio até um pequeno parque de merendas onde almoçamos e fizemos alguns pequenos jogos que envolveram todas as secções e todos
sabemos
participar
em
como
os
brincadeiras
lobitos com
adoram os
mais
velhos, entretanto e para que tudo corresse de acordo com o combinado verificámos se o transporte que reservámos para levar todos para o Museu do Ar já se encontrava no local marcado, e lá fomos até á Base Aérea de Sintra. A expectativa era elevada e todos estavam em pulgas para entrar no espaço preenchido por pequenos aviões, alguns a hélices mas também planadores, um biplano e até um avião anfíbio bimotor, passando por alguns aviões de guerra a jacto que fizeram a delícia dos miúdos, mas não foram só os aviões que lhes prenderam a atenção, também tinham algumas exposições onde puderam
tomar
conhecimento
mais aprofundado de tudo o que diz respeito à aviação. Rapidamente chegou ao fim este dia, os pais já estavam à espera no exterior do Museu e estava na altura de terminar a visita e tirar uma fotografia do grupo todo junto ao mural do Museu, e terminámos com uma pequena partilha seguida de uma
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oração feita pelo no chefe de agrupamento, e estava na hora de irmos para casa. Foi
uma
actividade
interessante
conseguimos
transmitir
aos
nossos
elementos alguma cultura que nos dias de hoje vai faltando a muitos deles, e surpreendentemente todos eles aceitaram muito bem este tipo de actividade e o certo é que ainda hoje passados 7 ou 8 meses ainda falam sobre o assunto como se tivéssemos feito a visita na semana passada, claro que o facto de serem dois temas que dizem muito a raparigas e rapazes o facto é que actividades destas são sempre bem-vindas pois os nossos jovens aprendem algum mais e nós claro, falando por mim voltamos á nossa juventude e apreendemos algo mais com eles.
E. Acantonamento Quinta das Aguas Férreas
No dia 21 de Janeiro de 2011 às 22H00, com uma enorme expectativa por parte da nossa expedição apresentaram-se, conforme tinha sido indicado na circular entregue, na quinta das Águas Férreas em Caneças. A decisão de iniciarmos o acantonamento a uma 6ª Feira á noite deveu-se ao facto de querermos
aproveitar
o
melhor
possível
o
tempo
disponível
para
proporcionar aos nossos jovens uma actividade aliciante em que pudessem ter alguns momentos de partilha, de brincadeira mas também para que nos momentos em que estivessem em alguma acção realizada para o enriquecimento pessoal, estivessem totalmente disponíveis e não se dispersassem nesses momentos, entendemos enquanto equipa de animação que esses propósitos foram grandemente alcançados. Há chegada á quinta e depois de se despedirem dos seus familiares realizámos um pequeno jogo de quebra-gelo, este ano entraram muito elementos novos, uns vindos da Iª Secção e alguns que entraram pela primeira vez no movimento e apesar de já levarmos um trimestre de actividades
a
realidade
é
que
sentíamos
alguma
dificuldade
de
relacionamento de alguns elementos e nada melhor que um pequeno jogo em que se tivesse que apresentar e fazer uma pequena brincadeira, como 10º CIP NMV - Relatório de Estágio - Trabalho Final – Falcão Astuto 20
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esperávamos correu muito bem e no final do jogo alguns elementos já tinham uma atitude diferente. Após o jogo e depois de informadas algumas regras necessárias para a utilização da Quinta informámos a hora da alvorada e fizemos a distribuição dos elementos pelas camaratas e às 00h00 foram desligadas as luzes. O dia seguinte foi dedicado á aprendizagem, elaborámos 5 ateliers diferentes para serem dados durante todo o dia com alguns períodos de pausa, nomeadamente para o almoço e para que tivessem algum tempo disponível para a preparação do fogo de concelho, no qual seria dado mais um atelier, claro o de Fogo de Concelho, mas comecemos pelo inicio do dia em que foram dados conforme indicado 5 atelires em que cada Patrulha com uma ordem pré-estabelecida rodavam os ateliers. Começamos então em 5 locais diferentes os ateliers de: Animação da Fé, para o qual convidámos o nosso Chefe de Agrupamento para o administrar, um de Froissartage no qual os elementos participaram com particular alegria visto ser
uma
técnica
Escutista
que
requer
muito
conhecimento
e
que
habitualmente não é aplicada pelo que despertou a atenção de todos, um de Técnica Escutista e montagem de Tendas que é sempre importante, um de cozinha em campo, que os miúdos adoraram porque a comida que prepararam (uma sobremesa) pode ser partilhada por todos e finalmente um dos mais importantes que foi o de apresentação do novo Sistema de Progresso, aqui também sentimos uma boa participação de todos os elementos. O dia foi realmente interessante e produtivo de tal forma que mal demos por ele passar, após o jantar demos inicio ao nosso atelier de Fogo de Concelho, que foi ministrado pelo nosso Chefe de Unidade, o Nuno Bartolomeu, todas as patrulhas corresponderam com alegria e diversão o que possibilitou que o serão fosse bastante agradável, no final todos concordaram que tinha sido um excelente Fogo de Concelho. Após um chá e de umas bolachas para acomodar o estômago demos por concluída a noite e foram todos para as respectivas camaratas, entretanto toda a equipa de animação aproveitou este momento em que os jovens se tinham ido deitar para ultimar alguns últimos pormenores para o dia seguinte em que
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tínhamos preparado um pequeno Raid desde a Quinta das Águas Férreas até á nossa Igreja em Famões. Domingo chegou e com ele a alvorada, todas as patrulhas já sabiam que antes da saída para o Raid tínhamos que arrumar a Quinta, pelo que era importante que não houvesse atrasos, entretanto nós animadores que já tínhamos predefinido as tarefas que cada um teria que desempenhar, colocámos mãos á obra e no meu caso e do Jorge, pusemos pés a caminho, efectivamente a nossa função era colocar os sinais de pista pelo caminho até ao primeiro posto que era na Igreja de Caneças para irmos assistir á Eucaristia, após a mesma terminar retomaríamos o Raid com destino a Famões, neste percurso optámos por criar mais dois postos nos quais teriam que responder a um pequeno questionário e no seguinte tinham uma pequena prova física para realizar, ou seja assim no Raid tinham as áreas de desenvolvimento abrangidas na totalidade, desde a Espiritual passando pela intelectual e física nos postos, as de Carácter e Social na forma como interagiam uns com os outros e finalmente na Afectiva na chegada ao final do Raid na Igreja de Famões onde reencontrariam os seus Pais. No final do Raid e antes de ser feita uma pequena oração a agradecer a actividade, foi feita uma pequena avaliação pelo Chefe de Unidade e foram entregues a cada um dos elementos, um pequeno conjunto de questionários para serem preenchidos sobre o novo sistema de progresso. De salientar que esta actividade teve um custo muito baixo visto este ano ter existido uma preocupação constante por parte de todo o agrupamento no sentido de elaborar actividades com um custo baixo, e este caso foi sinónimo disso mesmo a actividade teve um custo de € 5,00 por elemento, este valor foi somente utilizado para a aquisição dos alimentos para o acantonamento, visto que a quinta nos foi amavelmente cedida pela Câmara Municipal. Quando iniciei a preparação desta actividade já tinha conhecimento que iria transitar de secção pelo que esta era a minha última actividade como animador da II Secção neste ano Escutista, pelo que vivi a mesma com dois sentimentos distintos, por um lado com muita alegria pelo facto de estar a participar numa actividade que me estava a correr muito bem na qual era possível
observar
que
todos
os
elementos
estavam
10º CIP NMV - Relatório de Estágio - Trabalho Final – Falcão Astuto 22
motivados
e
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participativos em todas as acções realizadas assim como pelo facto de sentir que estava a criar uma ligação muito forte com todos, tanto mais que quando o nosso Chefe de Unidade durante o Fogo de Concelho informou que eu iria sair da secção muitos deles ficaram tristes pelo facto de eu sair, e aqui o outro sentimento que estava presente, apesar de sentir que tinha cumprido até aqui com os objectivos que me tinha proposto não podia deixar de me sentir triste por abandonar a meio um projecto que estava a gostar imenso. Em relação aos objectivos do acantonamento a que nos propusemos julgo que foram todos alcançados, os elementos saíram conhecedores
de
um
novo
sistema
de
progresso
e
com
novos
conhecimentos nas áreas abrangidas pelos ateliers.
F. IV ACAGRUP 1177 Famões
Sobre o imaginário “Voar mais Alto…” demos início à preparação do nosso IV ACAGRUP a realizar no CEO – Centro Escutista do Oeste de 05 a 08 de Março de 2011, foi um projecto iniciado alguns meses antes e para o qual foram criadas várias equipas de trabalho para tarefas a realizar antes e durante o
acampamento,
estrutura
bem
elementos
só
uma
montada
com
motivados
e
empenhados pode levar a bom porto um projecto como o que nos propusemos, não se tratava somente
de
um
simples
acampamento, foi também a data escolhida para efectuarmos as nossas promessas que seriam realizadas no culminar o acampamento.
10º CIP NMV - Relatório de Estágio - Trabalho Final – Falcão Astuto 23
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Para o efeito definimos algumas equipas de trabalho para a preparação e posteriormente equipas de campo para que todas as funções ficassem bem definidas e que todos os elementos estivessem conscientes do papel a desempenhar, eu fiquei integrado na equipa responsável de idealizar os jogos a realizar durante todo o ACAGRUP de forma a ser encaixado no horário previamente definido, pelo que teríamos de preparar um jogo nocturno, uma Gincana e um Jogo de Vila / Raid. Todas as equipas trabalharam arduamente e víamos finalmente o aproximar da data do ACAGRUP, mas tentámos criar uma envolvência nos nossos elementos de forma a elevar a expectativa em relação ao que iríamos vivenciar durante o acampamento, e também pelo facto de irmos realizar as promessas em campo era nossa intenção envolver e cativar todos os familiares e amigos dos nossos elementos, pelo que enviámos uma convocatória para uns dias antes da partida.
Neste momento demos inicio oficial ao nosso ACAGRUP com uma pequena peça realizada na nossa Igreja na qual era apresentada a primeira parte do imaginário que começa com uma menina que conhece o seu Anjo da Guarda, inicialmente não o vê e vai reflectindo sobre a sua vida, triste pelos contratempos que foi encontrando. A certa altura apercebe-se que sempre que
teve
um
contratempo
havia
alguém
que
a
10º CIP NMV - Relatório de Estágio - Trabalho Final – Falcão Astuto 24
ajudava.
Pensou
Página
bem...descobre que era Deus! Quando o seu coração descobre esta verdade, começa a conseguir ver o seu anjo da guarda. Percebe que era este anjo que sempre a ajudava. O ANJO convida-a a uma vida diferente. Mais alegre. Cheia de descobertas. Propõe-lhe uma viagem para fazer esta descoberta da vida ... do mundo! A menina embarca nesta viagem e convida todos os meninos a vir também. É marcado um local onde a menina e o anjo se irão encontrar com todos aqueles que querem fazer a viagem, a peça termina com a entrega aos Guias da Alcateia, Expedição da Comunidade e do Clâ de um envelope a convida-los a deslocarem-se a Salir do Porto Devido ao facto de se tratar de uma actividade de 4 dias em que tínhamos que
providenciar
uma
série
de
logísticas
diferentes,
analisámos
e
calculámos os custos que previsivelmente iríamos ter e decidimos pedir a cada um dos elementos o montante de € 35,00 se o custo final da actividade ficasse acima deste montante seria suportado pelo agrupamento através do resultado obtido nas diversas vendas efectuadas durante o ano (calendários, tshirt’s e rifas) mas a totalidade infelizmente não podia ser suportada visto termos o objectivo global de arranjar fundos para a construção da nossa futura sede que esperamos vir a iniciar muito brevemente.
Uma
das
despesas foi o transporte, depois
de
analisadas
as
alternativas a opção mais em conta e mais cómoda era sem duvida o aluguer de autocarros e foi o que fizemos, autocarros
alugámos para
dois
levar
a
totalidade do agrupamento até Salir do Porto, e às 09h00 estávamos a caminho, entretanto alguns chefes já tinham saído com todo o material de campo anteriormente preparado para a actividade. Chegados a campo e após as montagens de campo previamente definidas estarem terminadas, apareceram as primeiras personagens que iríamos ter
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ao longo de todo o acampamento, definimos cada um dos dias para cada um dos patronos das Secções, e eles faziam as suas aparições sempre acompanhados pelo Anjo da menina, assim
sendo
no
primeiro
dia
apareceu o São Francisco de Assis e permaneceu á conversa com todos os
elementos
mas
especialmente
com os Lobitos. Depois do jantar foi realizada a abertura de campo e todas as secções formaram em frente á zona do hastear da bandeira e demos inicio á cerimónia onde uma vez mais participou o Anjo e a menina para apresentarem o imaginário e o programa do acampamento. Para finalizar o serão fizemos um pequeno jogo chamado “Sobrevivência” em que os personagens são vários animais da selva, entre predadores e herbívoros em que o conceito se baseia muito num jogo da apanhada, fiquei com a responsabilidade de preparar este jogo e o objectivo principal foi criar uma envolvência entre todos os elementos e estava elaborado para participarem dois a dois e para que os elementos mais velhos andassem com os mais novos. O jogo estava a criar uma grande expectativa que
entre
começou
chuvada
a
todos até cair
uma
forte
ainda
esperámos algum tempo mas devido ao adiantado da hora decidimos dar por terminado o jogo para pena de todos. No dia seguinte depois da alvorada tínhamos preparadas mais algumas actividades interessantes, e enquanto alguns elementos preparavam a Gincana que se ia realizar da parte da manhã o Anjo e o Patrono do segundo dia apareceram aos elementos, neste dia dedicado a S. Tiago os jovens tiveram a possibilidade de falar um pouco sobre a sua vida e obra.
10º CIP NMV - Relatório de Estágio - Trabalho Final – Falcão Astuto 26
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Depois deste pequeno período demos início á nossa Gincana que tinha sido idealizada com base nas novas áreas de desenvolvimento, começamos por formar 12 equipas visto que tínhamos 6 postos nos quais iriam jogar sempre
duas
equipas
em
competição uma com a outra, foi
uma
animada elementos
manhã em que se
bastante todos
os
divertiram
bastante e como cada posto tinha um cartaz com a área de desenvolvimento
respectiva,
foram “obrigados” a relacionar o jogo e a área de desenvolvimento, por exemplo no posto da área física tinham o tradicional jogo da corda, e na área intelectual tinham um pequeno jogo em que tinham que conseguir formar uma roda com todos os elementos mas como estavam misturados e de mãos dadas uns com os outros e não as podiam largar tinham que descobrir a forma de se desentrançarem. No final de passarem por todas as áreas tinham um posto final surpresa, na zona das actividades radicais instalamos o nosso material e todos puderam ir experimentar a
sensação
de
fazer
rappel,
escalada e também slide, no final estavam todos delirantes e com uma opinião comum de que tinha sido uma manhã muito gira e com jogos muito interessantes. A parte da tarde do segundo dia estava destinada á Eucaristia, um dos agrupamentos presentes no campo tinham marcada uma missa em campo e o nosso agrupamento pediu autorização para assistir. No final da noite iríamos fazer o nosso fogo de concelho visto que no dia seguinte seria a vigília para as promessas a realizar no último dia da actividade pelo que durante o dia disponibilizamos alguns momentos livres para que os elementos pudessem elaborar as peças previstas para o Fogo de Concelho,
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que estava a ser preparado pelos nossos caminheiros com a supervisão do Chefe da IVª. Foi mais um serão muito bem passado com muita alegria e boa disposição mas também com
alguns
importantes
momentos
de
interiorização,
reflexão os
e
nossos
caminheiros fizeram realmente uma excelente preparação do Fogo
de
tempos
Concelho a
serem
com bem
os empregues,
todas
as
secções
participaram
activamente com peças e músicas interessantes. Rapidamente chegou o terceiro dia, dia dedicado ao patrono da IIIª Secção e eu como animador da Secção encarnei a personagem de São Pedro e lá aparecemos junto dos nossos jovens para mais um momento de partilha, reflexão e conhecimento de tão importante figura para o nosso movimento, foi agradável verificar que não só os pioneiros são conhecedores da vida de São
Pedro
mas
também
alguns
elementos
mais
jovens
têm
esse
conhecimento. Este foi o dia dedicado ao nosso RAID,
conforme
programado
saímos de manhã e preparamos o percurso para que o percurso possibilitasse que os elementos conseguissem
ter
uma
ideia
global da zona escolhida para realizarmos
o
no
ACAGRUP,
pelo que propositadamente criámos alguns tempos de pausa durante o mesmo em locais que considerámos mais emblemáticos, o Raid que estava previsto inicialmente acabar por volta das 16h00 acabou por atrasar ligeiramente e a ultima equipa a chegar a campo já passava das 18h00,
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mas
como
sempre
chegaram
todos
bem-dispostos
e
rapidamente
começavam a contar as peripécias das suas aventuras. O final de noite de hoje estava reservado para a nossa
vigília
promessas,
das
uma
vez
mais todo o agrupamento reuniu-se
para
em
conjunto viver mais um importante momento do nosso
agrupamento
e
apesar do cansaço que todos tinham de três dias muito preenchidos aproveitaram ao máximo a vigília. E chegou o último dia, o culminar do trabalho desenvolvido nos últimos meses, com as promessas do nosso agrupamento mas antes de pudermos desfrutar desse belo momento tínhamos que arrumar o campo e deixa-lo conforme o tínhamos encontrado 3 dias antes, também tínhamos que fazer os preparativos para a chegada dos familiares e amigos convidados a participar neste dia connosco. Entretanto tinha chegado o nosso Assistente que veio propositadamente para celebrar este momento com todos, a cerimónia decorreu exactamente como tinhas idealizado e no final como é habitual
todos
os
elementos
tiveram
que
“partilhar”
com
os
seus
companheiros a alegria de mais um passo na grande caminhada junto de Deus,
e
“desfilar”
tiveram no
que
corredor
para receber os mimos que lhes tínhamos para dedicar. A
actividade
terminou
em ambiente de festa com um grande almoço partilhado entre todos
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os elementos e os respectivos familiares, no final desta actividade era notória a satisfação de todos os jovens, e a forma alegre com que transmitiam aos seus familiares e amigos as aventuras vividas durante estes dias é a grande recompensa que nós esperamos e nada nos deixa mais orgulhosos e nestes momentos nos lembramos da célebre frase de Baden Powell “”haverá melhor caminho para a felicidade do que fazer felizes os outros”, eu julgo que não e é exactamente isso que nos motiva a continuar a desenvolver um bom trabalho junto dos jovens. Depois destes belos momentos de partilha estava na hora de regressar a casa e descansar que todos merecíamos pelo excelente trabalho desenvolvido. Desde ao até
que
cheguei
agrupamento este
dia
e já
participei em muitas actividades e todas elas me deram muito prazer, mas quando dedicamos tempo
tanto
para
criar
uma actividade para os jovens com quem convivemos é realmente gratificante verificar que não trabalhámos em vão e que os jovens se dedicam ao máximo para desenvolverem também eles uma boa actividade, uma palavra especial á nossa comunidade que durante este ACAGRUP soube dedicar o seu tempo livre disponível a fazerem algo que faz parte do seu percurso nesta Secção, forma realmente de uma ajuda muito importante por todo o apoio que deram nomeadamente á Iª Secção quando ajudavam a distribuir o comer pelos lobitos ou quando ajudaram os chefes a dar banho aos mais pequenos, é para estes pequenos momentos para o qual trabalhamos, “Voar mais Alto” foi esta a divisa do nosso ACAGRUP, atrevo-me a dizer que todos sem excepção em vários momentos atingiram o objectivo a que nos tínhamos proposto no inicio desta actividade.
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G. Dia de Núcleo Moinhos de Vento Os nossos elementos andavam desejosos deste dia, já nos tinham ouvido falar que estávamos a elaborar um jogo muito interessante para a actividade e mal podiam esperar que o dia chegasse, claro que
para
tínhamos começado semanas
nós
com
como
em
a de
os
preparativos
qualquer
preparação
actividade
com
antecedência,
já
algumas
Famões
em
conjunto com o agrupamento da Ramada ficámos responsáveis por um dos postos, o do Jogo da Machada em que através de um jogo as equipas iriam conseguir conquistar peças para no final elaborarem uma machada, o jogo que escolhemos foi o do tradicional jogo do saco mas com umas pequenas inovações que por acaso no nosso ACAGRUP já tínhamos utilizado, arranjamos uns sacos enormes no qual cabiam 2 elementos (até cabiam mais mas optámos só por dois) e através de saltos coordenados tinham que fazer um determinado percurso no qual teriam que apanhar uma das peças de cada vez e no final poderiam fazer a montagem final da Machada em conjunto com os restantes elementos da equipa. A
preparação
requereu
do
algum
material trabalho,
ainda fomos
informados que de acordo com as inscrições haveriam perto de 28 a 30 equipas em jogo e apesar de não ser preciso muito material, basicamente era um cabo uma pequena peça a simular
a
lâmina
e
o
sisal
para
efectuara a montagem e amarração da peça, acabou por exigir algum trabalho algumas
visto ideias
que no
tivemos sentido
logo de
“embelezar” um pouco mais a machada, até porque as equipas iriam ficar com a sua para recordação, então resolvemos gravar as iniciais N.M.V 2011 10º CIP NMV - Relatório de Estágio - Trabalho Final – Falcão Astuto 31
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em cada cabo e pintar as lâminas de preto com as pontas (da lâmina) em prateado, ficaram realmente fantásticos. No entanto o jogo era composto por mais 3 jogos e cada um representando os símbolos dos pioneiros, o Ictus, a Gota de Água, A Machada e Rosa-dosVentos, e iriam existir também alguns postos de picagem, o objectivo geral do jogo era obter um total de 360 Pontos no menor tempo possível, e não era obrigatório a passagem por todos os jogos. O horário para a concentração desta
actividade
para
as
António
09h30 dos
foi
marcado
em
Cavaleiros,
Santo visto
que a proximidade de Famões é muito pequena não achámos necessário fazer o ponto de encontro como habitual na nossa sede, sendo assim os pais ficaram com a responsabilidade de levar os jovens e de os ir buscar no final da actividade marcado para as 17h00. Como é habitual na chegada ao local foi necessário proceder ao registo de chegada dos elementos, o tradicional check in, após o qual nos dirigimos para o espaço onde iria ser realizada a eucaristia presidida pelo nosso Assistente de Núcleo, Padre Chico, infelizmente este período foi um pouco demorado o que dificultou um pouco que os elementos de todos os agrupamentos se mantivessem sossegado mas nada que não fosse possível controlar. Entretanto começou a eucaristia e a mesma decorreu de uma forma ordeira, um homilia dirigida ao nosso movimento e com uma mensagem muito importante no sentido de nos continuarmos a dedicar à missão que nos foi confiada. Após a Eucaristia que infelizmente devido ao atraso sofrido no inicio da mesma fez com que o período de partilha e de convívio sempre existente na hora de almoço tivesse que
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ser ligeiramente “encurtado” e rapidamente tivemos que nos dirigir para o nosso posto e começar a preparação do mesmo, e passado pouco tempo da nossa chegada lá começaram a chegar equipas, 1, 2, 3 quando nos apercebemos já tínhamos umas 8 equipas ao pé de nós, metemos mãos á obra e começamos o jogo e um simples jogo sobejamente conhecido por nós mas com a pequena alteração introduzida originou uma enorme boa disposição entre todos os elementos, eles caiam embrulhava-se uns nos outros e fartavam-se de rir, mas também apareceram alguns a dominar toda a técnica do salto em sintonia, todos eles adoraram o jogo e ainda mais satisfeitos
ficaram quando
viram o pequeno
machado
a que
conseguiam ir dando “vida”, foram alguns momentos bem passados, observando a felicidade dos nossos jovens.
H. São Jorge – Queluz Chegou
o
dia
08
de
Maio,
ponto
de
encontro: Portão de entrada do quartel de Queluz, pedimos aos pais dos nossos jovens que os levassem ao local e que no final da actividade os fossem buscar. No entanto para a equipa de animação a preparação do São Jorge começou com alguma antecedência, mais propriamente na semana seguinte ao dia de Núcleo Moinhos de Vento, encontrámo-nos na sede do 594 – Camarate para delinear os princípios básicos da actividade, ficámos a saber que após a eucaristia todas as comunidades se iriam juntar na Matinha de Queluz para almoçarem e que seria lá que os jogos se iriam desenrolar, e que para a preparação dos mesmos iríamos trabalhar em conjunto com o Núcleo Oriental e que para a próxima reunião já teríamos que levar ideias baseadas no tema que nos tinha sido destinado, a Negação de Pedro!
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Na reunião seguinte e já com equipas divididas e ideias concretas voltámonos a encontrar desta vez no 1287 – Portela, após algumas trocas de ideias concluímos que para o São Jorge 2011 iríamos apresentar um jogo composto por 3 provas diferentes e com um tempo de 30 minutos cada e com um mínimo de 7 vias de jogo em cada prova. A dinâmica de jogo passa por conjugar o tema: “Negação de Pedro” e os símbolos da IIIª Secção. Na chegada ao posto, as Equipas recebem um texto sobre a passagem que espelha o tema, e recebem um símbolo do Ictus. Depois seguem-se as 3 provas. No primeiro as Equipas têm de fazer um percurso com um elemento de olhos vendados (jogo que representa a rosa dos ventos). Na segunda prova, um elemento da equipa tem de provar um liquido e através de mímica, transmitir qual o sabor que provou, à sua equipa (jogo que simboliza a gota de água). Quanto à terceira prova, que representa a machada, consiste na "construção" de uma igreja com recurso a plasticina e massa esparguete, sendo que cada elemento só pode usar um dos braços. Após concluir as 3 provas, as Equipas completam uma imagem composta pelos 4 símbolos da IIIª Secção, e nas costas desta imagem esta inscrita uma frase ou pensamento sobre a negação de Pedro. Após estas decisões, dividiu-se tarefas. Ficou estipulado que os jogos seriam divididos pelos dois núcleos, assim sendo o Núcleo Oriental ficou responsável pelo acolhimento das Equipas (Ictus) e pelo jogo representativo da Machada, enquanto que o Núcleo Moinhos de Vento ficou responsável pelos jogos que representam a Rosa dos Ventos e pela Gota de Água, além de que o Agrupamento 1023 ficou responsável por tratar dos símbolos a entregar às Equipas. Ficou ainda definido que cada jogo terá um máximo de 5 minutos e no que diz respeito à pontuação, para que os critérios sejam iguais, estipulou-se as provas devem ser pontuadas até um máximo de 100 pontos. Depois de tomadas todas estas decisões e de todo o material necessário para os jogos, divididos pelos agrupamentos mal podíamos esperar pelo dia 08 de Maio, que como em todas as outras as actividades deste ano, chegou num piscar de olhos. Para nossa grande satisfação após todos os elementos já se encontrarem na praça da parada onde se realizou a Eucaristia ficámos a 10º CIP NMV - Relatório de Estágio - Trabalho Final – Falcão Astuto 34
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saber que a mesma iria ser celebrada pelo nosso Bispo D. José Policarpo, e como era de esperar foi um momento muito agradável de introspecção. No final da eucaristia todos os guias já sabiam que se deviam dirigir para a matinha de Queluz onde deveriam almoçar e preparar-se para começar os jogos, entretanto as equipas dos jogos juntaram-se para preparar os mesmos, no nosso caso que tínhamos o jogo da Gota de Água o nosso material era composto por diferentes líquidos, desde leite, sumos diversos, coca-cola, etc… no total eram cerca de 15 tipos diferentes de líquidos que as equipas tinham que adivinhar, basicamente um dos elementos de cada equipa com os olhos vendados e sem que os restantes elementos estivessem presentes tinha que provar dois copos com líquidos diferentes e adivinhar quais seriam, se acertasse tinha que transmitir aos restantes elementos da equipa através de mímica de que líquidos se tratava, foi muito engraçado participar neste jogo, quando elaborámos o jogo ficámos algo apreensivos se os jovens conseguiriam transmitir uns aos outros através de mímica, mas rapidamente fomos surpreendidos de tal forma era a rapidez com que se entendiam que muitas vezes fomos nós animadores que lhes pedimos para nos explicarem como tinham conseguido acertar, como já referi algumas vezes os nossos jovens tem muita capacidade de nos surpreender positivamente. Depois dos jogos fomos todos de volta para o recinto do quartel para o encerramento da actividade, e finalizou com um ambiente de convívio entre os diversos agrupamentos. Estas actividades de região tem um grande valor de partilha, tanto para os jovens que vivem intensamente estes encontros no qual reencontram velhas amizades e constroem outras novas assim nós adultos conhecemos imensa gente e criamos fortes laços de amizade, em apenas dois anos já tive a felicidade de fazer algumas amizades entre elementos de outros agrupamentos e é essencial para o nosso crescimento a nível de escutismo, ouvimos e partilhamos técnicas utilizadas e recebemos imensos concelhos que frequentemente utilizamos no relacionamento com os nossos jovens, por outro lado neste São Jorge sentimos que poderia ter sido muito melhor, o local escolhido para os jogos dos Pioneiros era pouco atractivo e o facto
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de estarem confinados a um espaço fechado do meu ponto de vista fez com que não se dedicassem a 100% aos jogos, a expectativa que todos eles tinham pelas conversas que vínhamos a ouvir nas semanas anteriores era que houvesse algum do género de um pequeno RAID no qual pudessem colocar os seus conhecimentos em funcionamento, algo mais parecido com o jogo efectuado no dia de Núcleo e que eles tanto apreciaram, mas no geral tenho que concluir que foi uma excelente actividade.
I. Raid TT – III Secção Esta actividade foi pensada e realizada com o objectivo de verificar qual o nível de conhecimento e capacidades adquiridas pelos nossos jovens durante o ano e evolução verificada na relação entre todos os membros das equipas. Foi nossa intenção também efectuar uma ponte entre os membros da comunidade e os futuros novos membros vindos da expedição que vão integrar a comunidade no ano escutista de 2011 / 2012, para o efeito enviámos um convite ao chefe de unidade da expedição para que integrassem esta actividade os elementos que efectuam a subida de secção assim como para os animadores que estivessem disponíveis. A actividade foi preparada para que os elementos vindos da expedição integrassem as 4 equipas existentes na comunidade, apesar de corrermos o risco
de
efectuar
equipas
que poderiam ultrapassar os 10
elementos,
não
proceder
decidimos a
qualquer
separação de equipas visto ser
a
actividade
comunidade
e
final
da
queríamos
verificar qual a real coesão das
equipas,
pelo
que
elaborámos a actividade para os 32 pioneiros relativos às 4 equipas existentes e adicionámos os 9 elementos convidados da expedição. Ficaram as equipas distribuídas da seguinte forma: Equipa Panda 8 pioneiros e 3 exploradores, Equipa Koala 8 pioneiros e 2 exploradores, Equipa Camões 8 10º CIP NMV - Relatório de Estágio - Trabalho Final – Falcão Astuto 36
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pioneiros e 2 exploradores, Equipa Puma 8 pioneiros e 2 exploradores. Em relação aos animadores da II Secção devido a actividades já previstas somente
existia
disponibilidade
para
que
dois
elementos
pudessem
participar pelo que estendemos o contive ao chefe de unidade da IV Secção e desta forma poderia também existir um contacto entre os elementos que vão transitar para a IV Secção, desta forma a equipa de animadores para este empreendimento ficou formada por 3 elementos da equipa de animadores da III Secção, por 2 elementos da II Secção e 1 Elemento da IV Secção Na preparação da actividade colocámos á discussão o local que a comunidade pretendia para o desenvolvimento do raid, cada equipa ficou de elaborar uma proposta para ser apresentada de forma a ser escolhida uma para a equipa de animação posteriormente elaborar o percurso. Foram colocadas algumas regras pela equipa de animadores, localização não muito distante da sede, forma de transporte para o local do raid e regresso, custo total para a actividade e tendo em conta que foi um ano com diversas actividades que
deveriam
tentar
minimizar o mesmo. Após apresentação propostas
das
4
a comunidade
escolheu efectuar o Raid de Mafra á Ericeira, ficando a zona de partida e postos á responsabilidade da equipa de animação, que o empreendimento começaria no sábado dia 15 de Maio em Famões com a Missa das 16h00, após a finalização da missa os encarregados de educação ficaram encarregados de levar os elementos ao local da partida do Raid com hora marcada de saída da 1ª equipa ás 19H00 e as restantes com intervalos de 10mts, o fim do empreendimento seria no dia seguinte com um almoço de convívio com todos os encarregados de educação, que disponibilizariam o transporte de regresso.
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Com esta base de partida a equipa de animação dividiu tarefas e identificámos os pontos importantes para a elaboração da actividade, decidimos qual o percurso final, que teria inicio na Aldeia de Monte Gordo no concelho e Mafra e definimos os postos que seriam necessários, optámos por fazer 4 postos, o 1º na Igreja do Sobral da Abelheira e que indicação para as equipas seria dada através de coordenada, para o 2º posto escolhemos a Igreja do Monte Bom e aqui seria lhes entregue um azimute, no 3º posto que também seria com localização através de azimute decidimos efectuá-lo na Igreja de Fonte Boa dos Nabos e por fim com informação da coordenada final o destino seria ao posto final na Ericeira, no Quartel dos Bombeiros Voluntários que para o qual teríamos que falar com o
Comandante
da
corporação
para
pedir
autorização
a
que
lá
pernoitássemos. Ao nível dos elementos, seria necessário arranjar 4 cartas militares da zona, e quatro conjuntos de bússolas e escalimetros, visto ser um Raid nocturno as equipas teriam que estar equipadas com os devidos coletes reflectores e que deveriam levar um cantil com água, assim como o material necessário para passar a noite no local de destino. O percurso total do Raid pelas estradas principais teria um total aproximado de 22 kms, e como o local em causa era algo sinuoso identificámos alguns dos locais mais complicados e decidimos que dois elementos da equipa de animação ficavam responsáveis de no dia do Raid efectuar o controle das equipas nesses locais, efectuamos também contactos com os Bombeiros da Ericeira para lhes solicitar a possibilidade de utilização de um espaço para os elementos descansarem mas também para os informar que iria ser efectuado o Raid
e qual o percurso, o pedido foi bem aceite e
disponibilizaram-nos o salão de festas assim como a cozinha, e informaram que iriam ficar de prevenção caso fosse necessária alguma ajuda. Contactámos também o Comandante do posto territorial de Mafra da GNR a pedir autorização para a realização do Raid, o qual foi prontamente aceite e disponibilizada também ajuda no caso de ser preciso.
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O Raid iniciou-se na hora prevista e de acordo com o estabelecido previamente pela equipa de animação a saída das equipas efectuou-se primeiro pela seguinte ordem, equipa Panda, Koala, Camões e Puma, antes da partida tiveram que localizar na carta o posto seguinte através da coordenada informada e foi-lhes entregue um cartão de jogo para ser preenchido pelos animadores com o horário de partida e de chegada a cada um dos postos foi também entregue um pequeno questionário com diversas perguntas
de
resposta
múltipla pontuável com 10 pontos por cada resposta correcta, este questionário teria que ser entregue no posto seguinte e em cada posto
seria
entregue
um
novo questionário no final cada
equipa
poderia
ter
respondido correctamente a um total de 33 perguntas e ganhar um total de 330 pontos, no final seria também valorizado a equipa que demorasse menos tempo a efectuar o percurso, a soma dos dois resultados definiria a equipa vencedora. Foi dada a cada equipa informações precisas de segurança, e os guias e sub-guias
foram
exploradores
alertados
presentes,
para
durante
supervisionarem todo
o
percurso
a eu
integração fiquei
dos
com
a
responsabilidade de fazer o mesmo percurso que eles e controlar os locais mas complicados, e intervir caso fosse necessário. Importa referir que neste aspecto todos os elementos cumpriram devidamente todas as regras de segurança e não foi necessário efectuar qualquer tipo de chamada de atenção e o Raid decorreu em perfeitas condições de segurança. Em relação às equipas, todas elas efectuaram o Raid de uma forma exemplar, salvo algumas pequenas situações em que alguns elementos não analisaram de forma correcta a carta e acabaram por efectuar alguns kms a mais que deviam, mas que serviu para colocarem em prática alguns dos conhecimentos adquiridos e demonstraram que se trabalharem em conjunto com um verdadeiro espírito de equipa conseguem atingir os seus objectivos. 10º CIP NMV - Relatório de Estágio - Trabalho Final – Falcão Astuto 39
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A equipa Panda foi a primeira a partir para o Raid a acabou por ser também a primeira a chegar aos postos e ao destino final, optou por fazer todo o percurso pela estrada principal sem efectuar qualquer desvio e respondeu a todos os questionários de forma correcta o que lhe valeu a conquista do 1º lugar do Raid mas com uma pequena diferença para a equipa Puma que apesar de partir em quarto lugar acabou por conseguir passar á frente das equipas Camões e da equipa Koala classificadas respectivamente em terceiro e quartos lugares, no final todos os elementos apesar de cansados chegaram com um sentimento de felicidade muito grande visto terem conseguido
cumprir
com
os objectivos traçados no inicio do empreendimento e
ficaram
satisfeitos
duplamente por
os
elementos mais jovens e que ainda pertencem à II Secção também se terem envolvido no espírito das equipas e respeitarem as chefias dentro das equipas mas acabando por manifestar as suas opiniões de forma correcta. Como foi mencionado, a equipa de animação entrou em contacto com a corporação dos Bombeiros Voluntários da Ericeira que amavelmente nos cederam um espaço para pudermos descansar durante umas horas, e conforme tínhamos estipulado após a chegada de todos os elementos, informámos qual seria a hora da alvorada e que no dia seguinte a manhã seria para efectuar a avaliação do Raid e para anunciar a classificação de cada uma das equipas. A alvorada foi efectuada gradualmente às 08h00 visto que não tínhamos nenhum horário apertado a cumprir e optámos por deixar que os elementos descontraíssem um pouco, entretanto a equipa de animação aproveitou para organizar os resultados do Raid, após o pequeno almoço e depois de efectuadas as limpezas do espaço fomos com a comunidade aproveitar o sol da Ericeira e reunimo-nos num belo jardim junto da Igreja e foi feita a 10º CIP NMV - Relatório de Estágio - Trabalho Final – Falcão Astuto 40
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avaliação, todos os elementos deram nota positiva a toda a organização da actividade e que as suas expectativas não tinha sido defraudadas. Após estes momentos de convívio e de partilha levámos a comunidade para junto da praia para o local que escolhemos para encerramento da actividade e para o qual tínhamos convidado os pais do jovens para em conjunto efectuarmos um pic-nic e para desta forma dar por encerradas as actividades da III Secção visto que as próximas e ultimas actividade iriam ser de agrupamento. Apesar de este ter sido um ano complicado com muitas actividades, com as imensas reuniões de preparação tanto do curso do CIP como a nível de agrupamento e de chegar a esta altura extremamente cansado não posso deixar de dizer que preparar e fazer este Raid foi um finalizar de ano muito bom, é sempre muito gratificante ver a felicidade dos nossos jovens quando participam neste tipo de actividades, e ficamos com um sentimento de dever cumprido quando os vemos terminar um Raid com 22 kms e a expressão
em
todos eles é
de
felicidade, são
estas
as
pequenas
recompensas que recebemos e que nos faz sentir muito bem e esquecer todo o cansaço acumulado por um ano extenuante.
J. Sintra – Teatro “O Principezinho” Encerramento Ano Escutista do Agrp. 1177 Famões.
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Esta foi a actividade escolhida para encerramento do ano escutista 2010/2011 do agrupamento 1177 Famões. O objectivo foi efectuar a conclusão do fio condutor do Imaginário “voar mais alto” que esteve presente durante todo o ano e em todas as actividades de agrupamento e para este encerramento foi escolhido o Teatro “O Principezinho” tendo em conta toda a simbologia existente no mesmo relativamente ao imaginário que escolhemos mas não só, este teatro conjuga vários aspectos que no tentamos transmitir aos nossos jovens, a capacidade imaginativa dos jovens, as suas relações com os adultos, a solidariedade para com o próximo e acima de tudo a relação directa com a nossa fé cristã. A simbologia de “O Principezinho” com a fé cristã é bastante notória, no decorrer do teatro existem algumas referências fortes, como caso do nº 6, “Uma vez, quando tinha seis anos”; “… até que, há seis anos” São seis os planetas visitados. O número seis tem um significado ambivalente que lhe advém de ser 3 + 3 ou 2 X 3. Pode pender para o bem ou para o mal, para a união com Deus e para a revolta. É, pois, um número contraditório. É ainda na Bíblia o número da criação: Deus criou o mundo em seis dias, mas as várias referências não ficam por aqui, também o nº 7, “O sétimo planeta foi, pois, a Terra.” Segundo a civilização cristã, é o número da totalidade porque é a soma de três, número divino, e de quatro, número simbólico dos seres criados por Deus. É, portanto, o símbolo da totalidade do tempo e do espaço. Na
III
Secção,
é
nossa
preocupação incutir aos nossos jovens os valores da Fé Cristã para assim aprenderem a ser melhores homens do amanhã, com fortes valores sociais e a finalidade
de
terminar
oficialmente as actividades com esta saída foi com o objectivo de lhes alargar um pouco mais os horizontes e tentar perceber qual a percepção que cada um deles retirou do teatro, 10º CIP NMV - Relatório de Estágio - Trabalho Final – Falcão Astuto 42
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claro que numa 1ª reacção dos jovens quando souberam que iam ver este teatro é que era uma peça para lobitos, mas rapidamente verificámos que a aceitação de todos eles foi exactamente oposta a esta ideia, como era uma actividade de agrupamento foi fácil verificar quem estava mais atento e foi uma agradável surpresa verificar que os elementos da comunidade eram dos mais atentos, e no final todos eles comentavam algumas das simbologias existentes na peça para com o nosso dia a dia. Após assistirmos ao teatro fomos todos almoçar ao parque das merendas que dá acesso ao Palácio da Pena e em plena partilha de agrupamento efectuamos uma oração em conjunto e partilhámos a refeição que tínhamos trazido, a equipa de animação aproveitou este tempo de partilha para fazer uma pequena análise do ano com todos os elementos da comunidade dando oportunidade a todos os elementos de se manifestarem e de relatarem o que achavam que tinha corrido menos mal, o que teria sido positivo e o que achavam que se poderia melhorar para o novo ano. De uma forma global toda a comunidade achou que apesar de ter sido um ano algo complicado devido a ter havido uma alteração na organização da Secção com a saída de alguns elementos e a entrada de dois novos a meio do 2º trimestre, que a actual
equipa
de
animação
tinha conseguido criar uma boa relação
com
todos
os
elementos e que as actividades organizadas quer a nível de secção em sede, como a nível exterior tinham ido de encontro ao que eles idealizavam e que não tinham críticas a apontar, e que esperavam que para o próximo ano pudéssemos continuar todos juntos a desenvolver o que de bom se alcançou durante este ano. Entretanto a equipa de animação também partilhou com os elementos a análise feita á comunidade, concordámos com a maior parte da análise feita por eles e aproveitámos por lhes agradecer o empenho demonstrado durante o ano e que apesar de não ter sido um ano total em conjunto que achávamos que tinha sido muito positiva a prestação deles no 2º e 3º 10º CIP NMV - Relatório de Estágio - Trabalho Final – Falcão Astuto 43
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trimestre do ano, tínhamos conseguido atingir alguns dos objectivos a que nos tínhamos proposto no inicio do ano, nomeadamente a adaptação da secção á nova metodologia educativa e que os pequenos momentos que tínhamos integrado nas actividades relativas ao novo método tinham sido proveitosos, e que o facto de todos nós nos termos dedicado nas entrevistas e análise dos questionários tinha permitido que todos já fossem conhecedores do seu desenvolvimento pessoal o que inclusivamente já todos tinham as propostas das áreas a desenvolver no próximo ano escutista. No inicio da preparação para esta actividade as minhas expectativas não eram muito elevadas, visto que o facto de irmos assistir a um teatro que esta
normalmente
conotado
com um publico mais jovem deixou-me se
iria
pelos
algumas
ser
bem
nossos
duvidas
entendida jovens,
infelizmente em alguns casos acabou mesmo por ser assim, alguns elementos por acharem que não era para a idade deles acabaram por não participar na actividade apesar dos nossos esforços no sentido de lhes dar a entender que estavam errados. Apesar dos meus receios estes 4 ou 5 elementos não conseguiram influenciar o resto da comunidade que compareceu quase na totalidade e no final do teatro todos comentavam com satisfação o mesmo e muitos deles compreenderam de facto a mensagem existente e foram capazes de efectuar uma ligação com o imaginário escolhido para este ano, foi de facto um dia bem passado e culturalmente muito interessante e fiquei muito satisfeito por verificar que todos os elementos que participaram também eles estavam satisfeitos.
Falcão Astuto
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IV.
Parecer Final Tutor Chefe de Unidade III Secção - 1177 Famões
V.
Parecer Final Chefe Agrupamento
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