Aqualon 12

Page 1

Ano IV Número 12 Julho/Agosto/Setembro/2011 Revista feita por e para aquaristas amantes da natureza

Distribuição Gratuita

Rio de Ondas O Outro Lado dos Tão Comuns Vivíparos Meu Aquário Marinho Betta: Peixe ou Brinquedo?


Dieta alemã para peixes de todas as nacionalidades.

Seus peixes podem ter uma alimentação de primeiro mundo. Divididas entre as linhas especial e premium, as rações oferecem alto valor nutricional para diferentes espécies. Além da melhor nutrição, diferenciais tornarão o aquarismo cada vez mais interessante e prático: grânulos que afundam a diferentes velocidades, eficiência na alimentação de todos os peixes e o exclusivo sistema click. Com ele, você disponibiliza a quantidade exata de alimento a ser oferecida aos peixes. JBL. Alemã por natureza.


Editorial Estamos no quarto ano da Revista Aqualon e cada vez mais vemos fortalecido esse projeto que nos dá muita alegria, principalmente vendo o número de pessoas que nos apóiam, em cada segmento que ocupam. E, para nos incentivar, as doces palavras de nossos leitores que não deixam a gratuidade na distribuição influenciar a avaliação e nos retornam elogios por distribuirmos qualidade no aquarismo. Agradecemos de coração essa consideração. Grande parte dessa qualidade é devida aos colaboradores que nos enviam artigos. E aproveitamos para informar que não é um grupo restrito. São os amigos apaixonados pelo hobby que se dispõem a escrever. Escrevam também os seus textos e nos enviem para apreciação. Quem sabe não estarão nas próximas edições? No momento do lançamento desta edição estaremos em meio a mais um Encontro de Aquaristas na cidade de Londrina. Grandes amigos, grandes palestras e as velhas conver-

sas sendo colocadas em dia. Um momento de muita alegria onde a Aqualon estende os braços a todos os que puderem estar presentes. E aqui traremos mais alguns temas, como Aquarismo Marinho, primeira vez pintando aqui na nossa revista em um artigo do amigo Anderson, grande conhecedor dos segredos desse segmento. Recheando ainda mais nossas folhas, também mais uma expedição sendo mostrada com riqueza, agora no Rio das Ondas. Veremos um outro lado dos Vivíparos, que nem sempre é mostrado. Finalizando, algumas dicas dedicadas aos iniciantes no aquarismo que ainda não conhecem bem a realidade do peixe Betta. A todos os participantes do CPA, Concurso Paranaense de Aquapaisagismo, na edição 2011, parabéns pelos belos trabalhos inscritos. Essa é a força de um Estado que junto aos demais brasileiros estão fazendo bonito nos concursos mundo afora. Uma ótima leitura a todos os amigos e um grande abraço da equipe Aqualon!

Sumário 4 - Expedição: Rio de Ondas Rudval Andrade

foto: Rudval Andrade

9 - O Outro Lado dos Tão Comuns Vivíparos Felipe Aoki

foto: Rony Suzuki

14 - Galeria de Peixes Chantal Wagner Kornin & Cinthia C. Emerich

foto: Chantal Wagner Kornin

15 - Galeria de Plantas Aquáticas Rony Suzuki

foto: Rony Suzuki

18 - Meu Aquário Marinho Anderson Yagi

foto: Anderson Yagi

24 - Betta: Peixe ou Brinquedo? Americo Guazzelli

foto: Americo Guazzelli

Revista Aqualon

3


Expedição:

fato da BR 242 cortar boa parte delas, o que torna a passagem obrigatória. Sorte a nossa, pois temos a chance de ver a beleza natural da região. São grutas, cavernas, cachoeiras, rios e outras maravilhas que deixam os apaixonados pela natureza de queixo caído.

Rio de Ondas

Curiosidade Fatores como a distância e as divergências político/econômicas com a capital motivaram um grande movimento entre as cidades que fazem parte da Bacia do São Francisco. Muitos moradores e políticos locais aprovam a criação de um novo estado, o estado do São Francisco. Ele compreende a região baiana que vai de Juazeiro até Luís Eduardo Magalhães. O processo de criação se desenrola há anos e não se sabe ao certo onde essa briga vai parar.

Texto e fotos: Rudval Andrade Botando o pé na estrada Dessa vez a REVISTA AQUALON botou o pé na estrada e chegou até Barreiras, cidade do extremo oeste baiano, situada a 870 km de Salvador e perto das divisas com o Piauí: 177 km, Tocantins: 150 km e Goiás: 300 km. Barreiras é o maior pólo agropecuário e principal centro urbano do cerrado baiano, com grande destaque para a produção de soja. O extremo oeste é uma região de beleza sem igual e bem diferente das características que estamos habituados a ouvir falar da Bahia. Praia? Acarajé? Água de côco em Itapuã? Esqueça! O clima, a comida, o povo (boa parte da população é do Sul e Centro Oeste), os hábitos... tudo é bem diferente. Barreiras e as cidades vizinhas são sempre bem movimentadas pelo 4

Cidade d

e Barreir

as

A bacia hídrica, um exagero de água Barreiras está localizada na região com maior quantidade de água do nordeste. O seu maior rio, Rio Grande, é um dos afluentes do São Francisco. As bacias do Parnaíba e Tocantins também se encontram com os rios locais, uma ao norte e outra a oeste, respectivamente. Destes rios, destacam-se o Grande, Ondas, Janeiro, Branco, Preto, Cachorros, Ribeirão do Arapuá, Borá, Pedras e das Fêmeas. O Rio Grande é o maior e corta várias cidades. Inclusive, estas cidades nasceram a partir da navegação através dele. Assim, os mais diferentes produtos chegavam e eram escoados, dando início ao desenvolvimento local. Geralmente esses produtos vinham do Velho Chico, especialmente da cidaRevista Aqualon


Rio Grande de de Juazeiro/BA. Apesar da importância do Rio Grande, nesta edição falaremos sobre o Rio de Ondas, um rio de forte correnteza que apaixona à primeira vista. O Rio de Ondas O Rio de Ondas fica na saída da cidade em direção a Brasília e Tocantins (BR 242). Em alguns trechos o acesso é bem complicado e, por isso, o rio ainda está muito bem cuidado nesses pontos. Outros poucos pontos do rio de fácil acesso situados às margens da BR 242 possuem bares e chalés, o que torna maior a quantidade de visitantes. Rio de Ondas

Área ainda bem preservada do Rio de Ondas O rio foi batizado com esse nome devido ao grande número de pedras que em contato com a forte correnteza forma muita espuma, daí, Rio de Ondas. Ao longo das suas margens é possível encontrar muitas árvores, em especial, aroeiras, que ficam muito verdes ou muito secas conforme a época do ano. Outra árvore que se destaca é o Buriti, muito utilizado na culinária local e na produção de cosméticos. Durante o período da seca a vazão do rio torna aparente o jardim submerso e as surpresas são muitas. É fácil encontrar Mayacas, Tenellus, Ludwigias, EleoBuriti

Aroeiras nas margens do Rio de Ondas Revista Aqualon

charis, Toninas, Musgos e outras plantas emersas e submersas que durante a cheia ficam impossíveis de serem vistas. Dessas plantas destaco o musgo que foi encontrado. Procurei em sites e revistas musgos parecidos com este que lembra uma espécie de Fontinalis, no início imaginei ser o Musgo Pirenópolis, mas, depois de avaliar, vi que não era. É fácil também se deparar com araras, tesourinhas, sofrês e grandes aves de rapina em busca de comida. Habitantes mais antigos relatam a aparição de onças e lobos. Quem também aparece sem cerimônia são as cobras, aranhas, abelhas e maribondos. É preciso estar atento! Trabalho mais complicado é conseguir coletar peixes para as fotos em função da forte correnteza. Aventurei em algumas nascentes e pequenas poças procurando por algum Killie, mas não tive sucesso. Consegui coletar os primeiros peixes usando uma garrafa pet de 2 litros Tenellus com farinha. Porém, só a mesma espécie de

Eleocharis

Tonina

Eleocharis ?

Ludwigia 5


Musgo caracídeo apareceu em todas as tentativas. Com uma pequena rede consegui coletar uma Mocinha e um Cascudo que ainda não identifiquei a espécie. O jeito foi preparar a vara de pesca e tentar a sorte. A pescaria rendeu bons frutos e foram capturados Piaus, Traíras, Piabas e um Bagre. Alguns caseiros das chácaras que ficam situadas nas margens dos rios disseram que é possível pescar também Pacus, Tambaquis e Tucunarés relativamente grandes. Nos outros rios da região, como o Rio das Fêmeas, a fauna se destaca mais do que a flora com a presença de muitos Tetras e grandes predadores como o Dourado. No fim da tarde o pôr do sol apareceu e fui

Caracídeo 6

Mocinha embora com a lembrança do lugar, do banho gelado no rio e da gente hospitaleira. Fui embora também com o sabor das mangas e frutas do cerrado que fui coletando durante o caminho. Ah, e com uma certeza: voltarei em breve! A descoberta do Tálio A cidade de Barreiras ganhou grande destaque através da descoberta da maior jazida de Tálio da história. Esse elemento raro utilizado principalmente nas áreas de saúde e energia é muito procurado comercialmente, possuindo, assim, um alto valor comercial. Até a descoberta da jazida em Barreiras, este metal era encontrado apenas na China e Caza-

Piaba quistão. O consumo mundial desse elemento gira em torno de 10 toneladas por ano e, para se ter uma ideia da imensa quantidade encontrada por estas bandas, em apenas uma das áreas pesquisadas (estima-se que existam mais 23), foi encontrada uma quantidade suficiente para suprir toda a necessidade mundial durante 6 anos. Todavia, nem tudo são flores. Os compostos do Tálio são extremamente tóxicos. Em outra época, ele foi utilizado como veneno para ratos e formigas. Devido ao seu alto poder de morte, foi apelidado de “veneno dos venenos”. A exposição ao minério pode causar problemas no sistema nervoso, reprodutivo e respiratório. Outro grave problema é o câncer.

Cascudo desconhecido Revista Aqualon


Sabendo disso, algumas perguntas ficam no ar: Como será feita a extração desse material tão tóxico? E o manuseio depois da extração? Quais os impactos ambientais e sociais que esse minério causará na região? As perguntas são muitas. É realmente preocupante saber que o lucro de alguns poderá ser o fim de uma região tão linda! O desenvolvimento, seus problemas e soluções Dentro da cidade de Barreiras, a bacia hídrica passa por sérios problemas devido à poluição. Acredite, a cidade não possui uma estrutura organizada de saneamento básico, sendo que apenas 20% da população tem acesso à rede de esgoto. Segundo os políticos, obras que ficarão prontas em breve levarão este serviço para 90% da população. Outro grande problema é a redução da vazão do rio com o passar dos anos devido ao surgimento de Pequenas Centrais Hidrelétricas. Mesmo assim é um rio muito bonito e é comum ver muitas pessoas pescando durante a noite. Nas margens dos rios é possível encontrar espécies diferentes como é o caso dessa tartaruga que encontrei enquanto tirava algumas fotos. O projeto de revitalização de alguns trechos do

Tartaruga Revista Aqualon

Rio de Ondas também é de fundamental importância e terá impacto relevante na preservação do bioma cerrado, influindo diretamente na Bacia do São Francisco. Vale lembrar que o cerrado baiano está situado numa posição estratégica, numa das principais fronteiras agrícolas do país. Essa área detém um dos maiores mananciais de água do Brasil, entretanto, o impacto da agricultura intensiva está comprometendo a oferta hídrica e a produtividade dos solos da região. Torna-se, então, evidente a importância de conscientizar os moradores sobre o problema de jogar lixo nos rios e evitar o desmatamento. Órgãos responsáveis em proteger o meio ambiente destacam a importância de se criar Áreas de Preservação Permanentes (APPs) para cuidar do futuro dessa região.

Como chegar Apesar de estar bem distante das capitais, chegar em Barreiras é relativamente fácil. Quem prefere dirigir pega boas estradas partindo de Salvador, Palmas e Brasília. Partindo de Teresina já não se pode dizer o mesmo. Quem sai de Salvador pode reservar uns dias a mais para conhecer as belezas da Chapada Diamantina. Já os apaixonados pelos Killies podem tentar a sorte fazendo uma parada na cidade de Ibotirama, que fica a 215 km de Barreiras e é cortada pelo Velho Chico. Existem muitas poças nas margens das estradas que rendem belas espécies de Killies e Caracídeos. De ônibus o percurso pode ser feito diariamente em vários horários e de avião pode-se pegar vôos regulares operados pela Passaredo (a passagem pode ser comprada também pelo site da Gol).

7


4

Revista Aqualon


O outro lado dos tão comuns

vivíparos

Xiphophorus hellerii Macho

Texto: Felipe Aoki Fotos: Rony Suzuki

Micropoecilia cf. branneri “Parnaíba” Macho

Microp

oecilia cf. bra nneri “Parn aíba” Fêmea

Revista Aqualon

Platis, espadas, lebistes e molinésias além de estarem, em muitos lugares, entre os mais vendidos, estão presentes praticamente em qualquer aquário de iniciantes no hobby, ou mesmo de não aquaristas que, por um motivo ou outro, montam aquele modesto aquário

Gonopódio

Xiphophorus hellerii Fêmea

para enfeitar um cômodo qualquer. Os motivos? Toleram quase quaisquer parâmetros físico-químicos da água e possuem uma estratégia eficientíssima e facílima de reprodução: o macho, auxiliado por uma modificação em sua nadadeira anal (chamada gonopódio), fecunda internamente a fêmea que fica com os ovos viáveis 9


dentro de si em uma cavidade especial até que eles eclodam e os alevinos já estejam capazes de nadar livremente, então, finalmente os alevinos são liberados já com um tamanho relativamente grande e uma boa habilidade para se esquivar de predadores. Anexada a essa facilidade de procriação, ainda, vem uma maleabilidade genética incrível que permitiu o

10

desenvolvimento de variedades muito chamativas, de formato de nadadeiras e colorido extremos. Apesar disso, em um universo com aquaristas cada vez mais exigentes e requintados, uma gama de variedades de criação tão fácil e aparência tão artificial acaba sendo deixada de lado. A conseqüência da saturação do mercado com exemplares sempre das mesmas espécies e linhagens cada vez mais exageradas é um preconceito muito grande por parte dos aquaristas há mais tempo no hobby, que migram para outros tipos de peixes e acabam desprezando famílias inteiras deles só por causa de algumas espécies. Há sim um outro lado muito mais silvestre dos vivíparos, tanto dentro da família dos já citados e tão comuns poecilídeos, quanto de outras famílias. Espécies de vida em grupo definida por hierarquias severas e de hábitos reprodutivos complexos não se fazem nada ausentes. Isso sem falar nas características cromáticas marcadas mais por padrões de tirar o fôlego com cores não tão presentes, mas distribuídas e metalizadas o Revista Aqualon


Dermogenys pusilla

duelos; No cromático, temos os cobiçados “endler’s” (Poecilia wingei), cujos negros bem definidos e cores metalizadas fascinam a muitos, não mencionando sua pacificidade enorme (não comem alevinos); No comportamental, temos o recentemente descoberto gênero Micropoecilia (de espécies nativas do Brasil), cujos comportamentos reprodutivos e sociais ainda nem são completamente

que intimidam com suas mandíbulas projetadas e chegam facilmente a 20 cm. E até nas espécies mais comuns há variedades selvagens impressionantes, como os muito coloridos guarús (Poecilia reticulata) e platis (Xiphohorus maculatus) de populações

Poecilia velifera

Poecilia wingei

Phalloceros harpagos

suficiente para tornar tais espécies destaques no aquário em que estiverem com uma facilidade tremenda. No quesito da morfologia exótica, temos os não tão dificilmente encontrados agulhinhas (Dermogenys pusilla), cujo comportamento social é também hierárquico, o que rende magníficos

documentados; No reprodutivo, os goodeídeos que desenvolveram um sistema de gestação que apresenta até uma placenta rudimentar (infelizmente esses são praticamente ausentes no Brasil). Para quem gosta de jumbos há os poecilídeos do gênero Belonesox: exímios predadores

Revista Aqualon

Girardinus metallicus 11


que podem até possuir listras muito bem definidas. Poderiam ser citados mais n casos de espécies/gêneros que possuem o potencial de nos impressionar tanto quanto os mais cotados tipos de peixes ornamentais. É só deixarmos os preconceitos de lado e poderemos descobrir que mesmo naquele brejo dentro do sítio de um parente ou conhecido pode haver uma espécie magnífica, só esperando para ser descoberta e merecidamente apreciada.

Espécies raras de vivíparos

Rua Fernando de Noronha, 931 - Londrina - PR

12

Ameca splendens

Brachyrhaphis roseni

Limia perugiae

Girardinus uninotatus

Limia melanogaster

Limia nigrofasciata


Marinho

Por: Anderson Yagi

foto: Anderson Yagi

Paracanthurus hepatus (Linnaeus, 1766) Nome Popular: Blue Tang, Hepatus Família: Acanthuroidae Origem: Oceano Indico e Pacífico Tamanho: Máximo 31cm Comportamento: Na natureza vivem em pares ou em cardumes de 10 a 12 indivíduos, atingem a maturidade sexual de 9 a 12 meses. Em aquários vivem pacificamente e são bem ativos, nadando por toda extensão do aquário em busca de alimentos. Agressividade: Média com os semelhantes, pacífico com os demais. Manutenção: Preferencialmente em aquários de no mínimo 400 litros com temperatura variando entre 25 e 28 graus Celsius, Densidade de 1022 a 1025, pH 8,1 a 8,4, DH 8 a 12 . Alimentação: São onívoros, sua alimentação é baseada em Zooplâncton, algas filamentosas, microalgas, esponjas, macroalgas, pedaços de peixe, camarão, carne, congelados, patês e ração. No aquário aceitam bem rações e a sua alimentação pode incluir ainda artêmias, pequenas fatias de lulas e alguns vegetais. Reprodução: Não há registros de reprodução em aquários. Anatomia: Tem a pele dura, composta por pequenas escamas de cor azul “royal” no dorso, amarelas na cauda, e um símbolo semelhante ao osso do joelho humano, a patela (de onde vem o nome do peixe). Possui um ou mais pares de afiadas lâminas na base da barbatana caudal, que são utilizadas em situações de defesa e ataque. Impressões gerais: É um peixe de coloração única, sendo muito dócil e de fácil manutenção, aceitando bem qualquer tipo de alimentação e socializando com outros peixes, na minha opinião é um peixe que não pode faltar em um aquário marinho.


Peixes foto: Cinthia Emerich

fotos: Chantal Wagner Kornin

Por: Chantal Wagner Kornin & Cinthia C. Emerich

Thayeria boehlkei Weitzman, 1957

Nome Popular: Tetra Pinguim Família: Characidae Origem: América do Sul / Bacia do Amazonas no Peru e Rio Araguaia no Brasil Tamanho: 5 a 7,5 cm Comportamento: São muito calmos se mantidos em cardume, seu nado elegante é quase imperturbável, sendo ótimos para popular um aquário plantado. Agrupam-se em sólidos cardumes com todos os peixes alinhados na mesma direção. Se mantidos com poucos exemplares da mesma espécie, ficam estressados, podendo se tornar agitados e irritadiços, incomodando peixes menores ou mais lentos. Agressividade: Peixe pacífico em cardume. Manutenção: Tamanho mínimo do aquário: 60 litros. Bem plantado e com abrigos. A água pode ser clara ou escura. Um aquário biótopo pode ter plantas amazônicas como Nymphaea sp., Nymphoides sp., Salvinia sp., Phyllanthus fluitans etc. Temperatura: 22 a 28 ºC pH: 6.0 a 7.0 Alimentação: Onívoro / Aceita bem qualquer tipo de ração. Sempre ofereça alimentos vivos como enquitréias, artêmias e daphnias para manter a saúde e incentivar a reprodução. Dimorfismo Sexual: Fêmeas tem o ventre mais roliço e são um pouco menos coloridas que os machos.

Reprodução: Coloque um grupo com proporção de três fêmeas por macho em um aquário com alguma proteção no fundo para proteger os ovos, como plantas ou uma tela ou grade. A fêmea libera de 1.000 a 3.000 ovos de cor marrom escura. Retire os pais e faça uma troca parcial após a desova, tendo o cuidado de usar água com mesmos parâmetros da água do aquário para evitar choques. Os ovos eclodem entre 12 e 24 horas e os alevinos podem ser alimentados assim que consumirem o saco vitelino e começarem a nadar, depois de aproximadamente 4 dias de nascidos. O alimento ideal são infusórios, depois da primeira semana já podem comer algo maior como náuplios de artêmia e microvermes. Mantenha o aquário no escuro ou com o mínimo de iluminação possível enquanto há ovos e alevinos muito novos, muitas espécies amazônicas têm ovos e alevinos fotossensíveis. Outras informações: Existem três espécies no gênero Thayeria, T. boehlkei, T. obliqua e T. ifati. A T. boehlkei se diferencia pela faixa preta que é bem sólida e vai da cauda ao olho. Uma característica comum às três espécies é o nado oblíquo, ou seja, levemente inclinado.

Monocirrhus polyacanthus Heckel, 1840 Nome Popular: Peixe-folha, Peixe-folha Amazônico Família: Polycentridae Origem: América do Sul / Bacia do Rio Amazonas em Peru, Brasil, Bolívia, Colômbia e Venezuela Tamanho: Aproximadamente 10 cm Comportamento: Exímio caçador que tem o hábito de esconder-se por entre as folhas, à espera de suas presas. Agressividade: Territorial com os da mesma espécie e semelhantes. Manutenção: Casais, em aquários acima de 90 litros. Temperatura: 23 a 29 ºC pH: 5.0 a 6.8 Alimentação: Carnívoro, se alimenta apenas de alimentos vivos. Comem o equivalente ao próprio peso todos os dias, portanto, tenha

certeza de que poderá prover suas necessidades, antes de comprá-lo. Dimorfismo sexual: Difícil de sexar, a fêmea possui o ventre mais roliço quando cheio de ovos e o ovopositor evidente. Reprodução: Ovíparo, a fêmea libera os ovos em folhas ou troncos e o macho nada em volta, fertilizando-os. Os ovos eclodem em 76 – 92 horas e após alguns dias os alevinos já consumiram o conteúdo do saco vitelino e começam a consumir alimentos vivos. O macho cuida apenas dos ovos, os pais não cuidam dos filhotes após a eclosão e podem, inclusive, encará-los como alimento. Outras informações: É um peixe que exige mais cuidados do criador e é facilmente afetado pela qualidade da água, mas que – quando bem cuidado – pode viver de 8 a 9 anos.


Plantas aquáticas Por: Rony Suzuki

Hygrophila difformis (Linné fil.) Blume, 1826

flor

Família: Acanthaceae Origem: Ásia Hábito: Aquática emergente Tamanho: 20 a 50 cm de altura Folhas emersas Temperatura: 20 a 30 °C Iluminação: Moderada a intensa pH: 5 a 9 Manutenção: Fácil Crescimento: Rápido Propagação: A reprodução pode ser feita através do corte e replantio do ramo. Plantio: Área posterior do aquário. Recomenda-se plantá-la em ramos individuais com espaçamento de 3 cm. Planta comum, mas muito bonita quando submersa. Com suas folhas recortadas, consegue chamar muito a atenção. Deve ser plantada em grupo na parte posterior do aquário. Necessita de substrato rico em nutrientes. Seu crescimento é rápido, chegando rapidamente na superfície, onde muda o formato de suas folhas drasticamente. Planta ideal para iniciantes.



Luiz Wada cria peixes tão exigentes quanto ele.

Preferida entre os melhores www.sera.de / 11 3660.3500

Ele cria caracídeos, que só se reproduzem em um ambiente idêntico ao natural. E Luiz Wada reproduz esse ambiente. Sua busca pela perfeição faz com que menos animais sejam coletados na natureza e que mais pessoas possam desfrutar desses animais em seu aquário.

“Eu uso Sera porque é um alimento completo, balanceado e de excelente palatabilidade.” Luiz Wada


Meu Aquário

Marinho Texto e fotos: Anderson K. Yagi

Setup Geral: Aquario: 150 x 100 x 60 cm Sump: 100 x 90 x 55 cm Recalque: Refloo Tarpon Skimmer: BubbleKing Deluxe 300 Iluminação: 3 HQI 250w 12000K Circulação Interna: 2 vortech MP40 Rochas Vivas: 130Kg Substrato: Aragalive Bahamas oolite (caribsea) Dosadora: Grotech 18

Revista Aqualon


Meu começo no aquarismo marinho ocorreu em 1994, quando adquiri meu primeiro marinho, com muita dificuldade naquela época, pois não existia internet e nem muitos aquaristas marinhos para que pudesse trocar informações, tendo, então, que me dirigir a São Paulo em busca de informações de como manter meus peixes, que naquela época eram praticamente peixes da costa brasileira, como Paru, tricolor etc. Com o passar dos anos fui me apaixonando cada vez mais e aos poucos tentando novos desafios, passando por corais moles, LPS e finalmente chegando aos SPS. Este aquário foi montado a um ano atrás com o intuito de resolver meu problema de espaço, mas no final das contas acabou ficando pequeno novamente. Nessa configuração eu imaginei manter muitos peixes e SPS, que são minha paixão, mas, como já tinha alguns corais moles e LPS, acabei colocando juntos, mas estão com os dias contados, pois pretendo retirálos e deixar 100% SPS, pois, apesar de gostar também de alguns corais LPS e alguns corais moles, eles acabam sofrendo, pois mantenho a água em baixos níveis de nutrientes, ideais para SPS, mas ruins para outros corais. Optei em fazer diferente do tradicional com 150 x 100 x 60 cm, pois para acomodar os corais Revista Aqualon

seria mais fácil e com 60 cm de altura para um melhor aproveitamento da iluminação, que hoje são HQIs de 250 watts cada, que serão substituídas por leds. As rochas foram trabalhadas com pinos atóxicos e cintas para que tivesse a menor quantidade de pontos de apoio, evitando o acúmulo de sujeira e também melhorando a cir-

culação da água entre elas, feitas por 2 votechs MP40 e recalque por Reeflo Tarpon. Como a intenção era ter um aquário com baixa quantidade de nutrientes, as manutenções são feitas a cada 15 dias, sendo de 25%, e, para ajudar, um skimmer que suporta um aquário de 3000 litros, BubbleKing 300. No display existe apenas uma fina camada de aragonita (1 cm) que serve basicamente para estética, a parte biológica do sistema é feita no sump, coloquei uma grande quantidade de ro-

19


chas, aragonita número 1 e macroalgas para redução de fosfatos. Para este sistema optei em não usar o reator de cálcio, pois, como estava com uma grande quantidade de SPS, o reator que eu tinha não suportava mais manter os níveis de cálcio, no lugar coloquei uma dosadora grotech para dosar o sistema Balling, até o presente momento estou muito satisfeito e pretendo manter assim. Alem das trocas parciais e do sistema Balling, este aquário é suplementado com ampolas de Bactérias, iodo e stroncio a cada 15 dias, Fito e zooplancton industrializado e pequenas doses de vodka diariamente, já usei uma infinidade de produtos para suplementação, alguns com bons resultados e outros nem tanto, mas na pratica percebi que no geral todos são bons, mas o que vai determinar qual o melhor vai ser o próprio aquarista, que precisa observar quais corais ele tem e quais serão os produtos mais adequados.

A manutenção de um aquário marinho não muda muito da rotina de um aquário de água doce, basicamente são trocas parciais, bons equipamentos e muita dedicação. Corais Moles são corais menos exigentes em relação a iluminação, qualidade de água e temperatura, podem aguentar temperaturas, dependendo do caso, de até 32 graus, contanto que esta suba gradativamente. O que não poderia faltar são os peixes, realmente chamam muita atenção de todos, pois apresentam uma coloração bem particular, neste aquário hoje estou com 16 peixes, mas a intenção é chegar a 30 peixes, a base de corais são SPS, alguns LPS e Corais Moles. Cloves Green

Zoanthus Red 20

Revista Aqualon


Os corais SPS (Small Polyp Stony) são corais duros com pólipos pequenos com estruturação calcária, um dos motivos de suplementarmos o cálcio. Neste aquário a maioria de corais são SPS, são uma classe de corais mais exigentes em relação a qualidade de água, extremamente limpa sem fosfatos ou nitratos, iluminação forte, circulação forte, mas não direto no coral, com temperatura de 25 a 27 graus, no máximo, logicamente estes parâmetros são ideais para que eles mostrem toda sua beleza, mas não que seja impossível manter em outras condições, particularmente gosto muito desta classe de corais, pois acaba desafiando um pouco o aquarista, pois para conseguir uma coloração bonita nestes corais você precisa ser muito dedicado e estar atento a todas as variações, pois com pequenas mudanças os corais podem perder a cor novamente.

Tenuis All Blue

Montipora Capricórnio Revista Aqualon

A classe de corais LPS (large Polyp Stony) são corais com pólipos grandes e também com esqueletos calcários, preferem águas não tão limpas como SPS, gostam de iluminação moderada e circulação moderada, temperatura variando de 25 a 28 graus. Trumpet Kriptonita

Millepora green

Seriatopora Hot Pink

Hammer Coral 21


Outros animais invertebrados

Christmas Tree Coral

Anemona Bubble Tip

Anderson Yagi (43) 9996 1176

Especializado em: Montagem

l

Manutenção

l

Assessoria

l

Produtos Para Aquários Marinhos

Poliqueta


Betta: peixe ou brinquedo? Por: Americo Guazzelli Fotos: Takashi Miyamoto e Americo Guazzelli

O

Betta splendens, maravilhoso peixe e famoso por seu temperamento que lhe valeu o apelido de “peixe de brigaâ€?, ĂŠ uma das espĂŠcies mais belas com inĂşmeras variantes desenvolvidas, objetivando cores e formas. Apenas estas informaçþes jĂĄ seriam VXĂ€ FLHQWHV SDUD TXH RFXSDVVH XP lugar de destaque no aquarismo, mas vamos adicionar a incrĂ­vel forma de reprodução, onde, apĂłs o ritual prĂŠ-nupcial manipulado pelo criador, o macho abraça a fĂŞmea para que ela possa expelir os ovos, fecunda-os e vai recolhendo um a um para depositar no ninho de bolhas que ele jĂĄ havia construĂ­do na superfĂ­cie da ĂĄgua.E ainda assume sozinho o trabalho seguinte de cuidar dos ovos e alevinos.

Mas hĂĄ o outro lado desta histĂłria, nĂŁo tĂŁo alegre como deveria ser. TambĂŠm ĂŠ considerado um brinqueGLQKR TXH RV SDLV GmR DRV Ă€ OKRV sendo reposto apĂłs morrer em um curto espaço de tempo. É que suas caracterĂ­sticas de respiração pulmoQDU H UHVLVWrQFLD D FRQĂ€ QDPHQWR HP recipientes pequenos nĂŁo requerem grande investimento em aquĂĄrios e equipamentos, tornando-o a melhor

opção para um “enfeiteâ€?. Mesmo nessas condiçþes ele poderia sobreviver por muito tempo, caso todos soubessem qual a melhor forma de manutenção do peixe em sua betteira. 3RU VHU XP DTXDULyĂ€ OR GHFODUDGR sempre me procuram para tirar alguma dĂşvida sobre a manutenção de peixes e a frase que mais ouço


ĂŠ “meu Betta morreuâ€?. A segunda, ´FRPSUHL RXWUR LJXDO SDUD PHX Ă€ lho nĂŁo perceber que morreuâ€?. Alguns sĂŁo “mais preocupadosâ€? e jĂĄ perguntam porque o Betta estĂĄ morrendo. Nesse caso, pergunto sobre os cuidados dispensados ao peixe, principalmente alimentação e limpeza. Sempre respondem com toda im- 1 ponĂŞncia que nunca falta comida H TXH R Ă€ OKR DWp Gi DV ´EROLQKDVÂľ 2 a toda hora. E o aquarinho sempre ĂŠ “lavadoâ€? para receber ĂĄgua nova. AtĂŠ imagino a cena: a betteira sobre a pia, o peixe indo para um copo com a ajuda de um coador, vidros lavados com uma bucha jĂĄ usada para lavar louças, ĂĄgua da torneira usada para encher o recipiente e pronto, peixinho jĂĄ sendo devolvido Ă sua casinha. O ĂĄpice foi um amigo me contar, rinGR TXH VHX Ă€ OKR GH DQRV KDYLD esmagado o peixe com a prĂłpria mĂŁo!

AtÊ agora não falei nada que os aquaristas, público alvo desta revista, não soubessem. Mas vamos ao principal deste texto: nós podemos e devemos ser a fonte de formação dos futuros aquaristas. Se passarmos informaçþes e orientaçþes para que possam manter de forma saudåvel os peixinhos, o sucesso serå estimulante para que mais e mais apaixonados pelo hobby surjam.

3 Nas fotos: 1. Excesso de alimentação em um pequeno recipiente. 2. Aquårio subdimensionado vendido como moradia para Bettas. 3. Peixe mal armazenado tratado como brinquedo.


Vamos ver alguns pontos principais para a boa manutenção dos nossos amiguinhos. 1- Recipientes pequenos requerem muito mais cuidados, pois a água pode sofrer alterações rapidamente. Se possível, adquirir um aquário médio, onde poderão VHU DGLFLRQDGDV RXWUDV HVSpFLHV SDFtÀ FDV GH SHL[HV H plantas como a microsorum e a cabomba; 2- A alimentação adequada é primordial para a saúde do Betta. Vale a pena investir na qualidade dela, adquirindo uma boa ração. Fornecer várias vezes ao dia e apenas o que ele poderá comer no momento, sem deixar que acumule no fundo do aquário, sendo necessária a remoção, caso isto aconteça; 3- Colocar o peixe ao sol para compensar o frio não é a melhor opção, pois este pode ser esquecido lá e sofre com o calor, além de que as noites são mais frias. Aquecedores apropriados ao tamanho da betteira são uma saída razoável, mas com cuidado e acompanhamento para não cozinhar o peixe; 4- Não lavar as betteiras, ainda mais se for com buchas e detergentes. Basta limpar os vidros, sifonar os detritos do fundo e efetuar trocas parciais regulares, reponGR iJXD GHVFORULÀ FDGD H QD PHVPD WHPSHUDWXUD $ PDLRULD GRV SUREOHPDV DSUHVHQWDGRV SHORV EHWWDV são originados pelas oscilações bruscas nos parâmetros da água. Portanto, manter a água por volta de pH 7 e com temperatura de 26º C.


A Revista Aqualon poderá ser baixada gratuitamente em arquivo PDF pela internet através do site www.aqualon.com.br ou através dos nossos parceiros que nos ajudam a divulgar o aquarismo. www.aquafloripa.com www.aquaflux.com.br www.aquahobby.com www.aquamazon.com.br www.aquaonline.com.br www.bettabrasil.com.br www.forumaquario.com.br www.hobbyland.bio.br/forum www.natureaqua.com.br www.sekaiscaping.com www.vitoriareef.com.br/forum/index.php www.xylema.net Caso queira receber os exemplares impressos na comodidade de sua casa, basta se tornar um colaborador desta revista. O valor anual será de R$ 25,00, o que dará direito a 4 edições da revista. Caso haja interesse, entre em contato através do email: revistaaqualon@gmail.com


EXPEDIENTE:

Seja um Aquarista Consciente: * Não solte peixes, plantas ou qualquer outro animal aquático nos rios ou lagos. A soltura desses animais pode causar impactos ambientais muito sérios, prejudicando fauna e flora nativa!

* Não coloque juntas espécies de peixes de pH diferentes. Certamente uma delas será prejudicada, podendo adquirir doenças e contaminar todo o restante.

* Não superalimente os seus peixes, pois o excesso * Não inicie o hobby se não estiver disposto a dispensar os cuidados básicos que os peixes exigem. de alimento pode poluir a água do seu aquário. Com pouco tempo de dedicação obterá sucesso e * Não compre rações vendidas em saquinhos plás- isto se transformará em lazer. ticos transparentes. A luz retira todas as vitaminas e proteínas da ração. Estas também não possuem * Seja observador. É preciso conhecer o comportaprazo de validade. Procure comprar rações de boa mento dos habitantes de seu aquário para se anteciqualidade que você notará a diferença na saúde de par aos problemas que possam surgir. seus animais. * Lembre-se: Peixes são seres vivos e não merca* Não Superpovoe o aquário, pois o excesso de dorias que podem ser descartadas a qualquer mopeixes debilitará todo o sistema de filtragem do mento. Preserve a vida! aquário, podendo levar seus peixes à morte. * Finalizando, PESQUISE! Atualmente podemos * Não compre peixes que estejam em aquários usar a internet como uma forte aliada para alcançar que tenham peixes doentes ou mortos. Eles podem um aquarismo saudável e consciente. Temos vários transmitir doenças para todos os peixes que você já sites/fóruns que pregam a prática correta do aquarismo. Citaremos apenas alguns dos mais confiápossui em seu aquário. veis, em ordem alfabética: * Não compre peixes por impulso. Pesquise antes a respeito da espécie. Muitas podem ser incompa- www.aquaflux.com.br tíveis com o seu aquário, seja por agressividade, www.aquahobby.com www.aquaonline.com.br parâmetros da água ou tamanho do aquário. www.forumaquario.com.br Foto: Anderson Yagi

Revista Aqualon é uma publicação da Aqualon - Aquarismo em Londrina. Com distribuição gratuita, visa divulgar o aquarismo em todos os seus segmentos, desde os aquários propriamente ditos até os aspectos ecológicos que o hobby abrange. Editor: Rony Suzuki Coordenação: Americo Guazzelli e Rony Suzuki Projeto gráfico e diagramação: Evandro Romero e Rony Suzuki Periodicidade: Trimestral Tiragem: 2500 exemplares Revisão: Americo Guazzelli Fotografia: Americo Guazzelli, Anderson Yagi, Chantal Wagner Kornin, Cinthia Emerich, Rony Suzuki, Rudval Andrade, Takashi Miyamoto. Colaboraram nessa edição: Americo Guazzelli, Anderson Yagi, Chantal Wagner Kornin, Cinthia Emerich, Rony Suzuki, Rudval Andrade Para anunciar na revista: revistaaqualon@gmail.com (43) 3026 3273 - Rony Suzuki Colaborações e sugestões: Somente através do e-mail: revistaaqualon@gmail.com As matérias aqui publicadas são de inteira responsabilidade dos autores, não refletindo necessariamente a opinião da Revista Aqualon. Não publicamos artigos pagos, apenas os cedidos gratuitamente para desenvolver o aquarismo. Permite-se a reprodução parcial ou total dos artigos e outros materiais divulgados na revista desde que seja solicitada sua utilização e mencionada a fonte.


0 TVCTUSBUP OBUVSBMNFOUF DPNQMFUP

XXX BRVBNB[PO DPN 4"$

&NCBMBHFN EF LH QBSB BRVÈSJPT QMBOUBEPT DPN BUÏ MJUSPT &NCBMBHFN EF LH QBSB BRVÈSJPT QMBOUBEPT DPN BUÏ MJUSPT


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.