portfolio ricardo froes_2015

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ricardo prado froes portfolio de arquitetura


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índice 5.

currículo trabalhos acadêmicos

7. 13. 19. 23. 31. 37.

habitação social no cantinho do céu

são paulo, sp - 2011

sesc + etec na região metropolitana de sp

são paulo, sp - 2012

centro comunitário

mogyorod, hungria - 2014

cobertura para a feira da madrugada

são paulo, sp - 2014

memorial reidy

são paulo, sp - 2015

trabalho final de graduação

são paulo, sp - 2015

trabalhos profissionais 43.

desenvolvidos em estágio no gruposp

são paulo, sp - 2014/2015

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currículo 2009 - 2015

graduação em arquitetura e urbanismo

ricardo prado froes

2013 - 2014

intercâmbio de graduação

budapest university of technology and economics - BME

25.11.1990 - são paulo, sp rua arizona, 1064 - ap 31. cidade monções

2011.

estágio com arquiteto

(11) 99702 7503 froes.ricardo@gmail.com ricardo.froes@usp.br

2012 - 2013

estágio em escritório de arquitetura

2013.

monitoria em disciplina de projeto

2014 - 2015

estágio em escritório de arquitetura

2015.

monitoria em disciplina de projeto

universidade de são paulo - FAUUSP

josé calazans

checoli arquitetos ltda aup 0152 - projeto V gruposp arquitetos

aup 0373 - ateliê livre

autocad

avançado

sketch up

avançado

vray para sketch up

avançado

photoshop

2004 - 2010 2011. 2013. 2014.

curso avançado de inglês cultura inglesa, sp

curso básico de italiano poliglota idiomas, sp

curso de sketchup, vray e photoshop labi, sp

curso básico de archicad BME, budapeste

intermediário

adobe illustrator

intermediário

adobe indesign

intermediário

archicad

básico

coreldraw

básico

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HabitaÇão social no cantinHo do céu

douglas farias lucas roca ricardo froes professor álvaro puntoni

O projeto se fez a partir da visão de que a habitação demanda um olhar do interno para o externo. Assim, decidiu-se criar, a partir da modulação de uma unidade habitacional, o conjunto de moradias cujos vazios não edificados buscam incorporar a qualidade do espaço público criado ao longo da represa Billings, conformando uma extensão do espaço público livre, o que é escasso nesta região metropolitana. Grandes aberturas dispostas nas faces opostas das unidades, elementos vazados de proteção visual e livre circulação no interior das moradias foram os pontos que guiaram o desenho das unidades de 60m2. Nos acessos horizontais externos foi decidido que se criassem pequenos espaços públicos a cada duas unidades, como um quintal comum às moradias que estimulasse o convívio entre moradores próximos. A partir da modulação configuraram-se os dois edifícios “lâmina” espelhados com 64 habitações cada. Entre os dois optou-se por uma área livre - uma passagem para os pedestres que desce o lote acompanhando o relevo até a represa, logo abaixo. Um corte longitudinal pelo terreno revela a laje mirante no ponto mais alto, o início do terreno. Uma cota abaixo se localiza uma galeria de estabelecimentos comerciais que atenda a demanda direta local e, logo a frente, uma praça aberta para passagem e repouso, de forma que os moradores possam usufruir à vontade.

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planta inferior

planta tĂŠrreo


planta tipo


cortes longitudinais


corte longitudinal / cortes transversais


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equipamento público sesc/ etec

douglas farias luiz felipe cunha ricardo froes professora maria luiza correa

Este projeto é realizado a partir da iniciativa de projeto do Hidroanel, desenvolvido pelo Laboratório Cidade Fluvial. Devido a área pertencer a uma nova urbanização, considera-se que a implantação deste equipamento terá grande impacto nos usos da região. Tendo em vista a situação extrema de carências de equipamentos nas áreas mais distantes das zonas urbanizadas, este tipo de equipamento é capaz de transforma a sociabilidade, formando um espaço público atraente para a população, em razão dos seus diversos usos. O partido do projeto foi aproximar as áreas do programa de acordo com o seu uso, dessa forma foram criados dois edifícios: o de programa cultural e esportivo (SESC) e o de programa de ensino (ETEC) . Alinhou-se a parte cultural do SESC à ETEC por considerar as complementares as necessidades dos alunos da escola. Foi disposto a uma certa distância adequada o programa esportivo, de maneira que ele não atrapalhasse as demais atividades. A ETEC se organiza verticalmente com um grande páteo como uma projeção do térreo, que não pôde ficar livre devido os equipamentos necessários para as oficinas que o ocupa. O SESC possui térreo livre e também uma laje superior que oferece melhor visual do córrego que acompanha longitudinalmente o edifício.

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planta tĂŠrreo

planta mezanino


planta tipo

planta superior


corte longitudinal

corte longitudinal

corte transversal


corte transversal


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centro comunitÁrio em mogYorÓd

primeiro prêmio

alexandre pajeu ana carolina ferreira florence rezende luísa tolentino luciano goulart ricardo froes Como parte do estágio obrigatório a ser realizado durante o período de intercâmbio em Budapeste, na Hungria, foi proposto que os alunos brasileiros se juntassem em equipes para participar de um concurso de projeto de arquitetura interno da universidade. O programa foi retirado de um concurso oficial realizado na Hungria para profissionais e previa um centro comunitário em Mogyoród, cidade na zona metropolitana de Budapeste. Como parte do programa estavam salas multiuso de diferentes tamanhos para atividades recreativas, esportivas e culturais, uma biblioteca, auditório, administração e um salão de exposições, além das áreas de apoio, como depósitos e banheiros. Para o projeto, foi pensado que todos os usos se voltassem para um átrio central, que funcionaria como o hall para exposições e conectaria todas as áreas do edifício, para que mesmo nos horários e dias com menos atividades, este nunca pareça vazio. Desta forma, a biblioteca está elevada em relação à rua que a observa e à praça de entrada, para que os usuários possam desfrutar da vista do vale que segue logo abaixo. Do lado oposto está o auditório, que se volta para a rua de maior tráfego e se fecha para ela. O térreo é simples, sendo amplo e livre. O espaço é limitado pelas salas multiuso maiores, pelo depósito, pelo café que, embora não estivesse previsto no programa, inseriu-se bem no edifício; e finalmente pela escadaria, que vem da praça - funcionando como arquibancada - e entra, conectando exterior e interior.

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planta tĂŠrreo


planta superior


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cobertura para a feira da madrugada

fernando shigueo lucas roca ricardo froes professora anália amorim

A investigação projetual parte da análise de inserção do terreno proposto, conhecido como Pátio de Manobras do Pari, localizado na região do Brás. Cortado pelos trilhos da CPTM, o terreno se divide em duas regiões de intenso comércio, uma abrigando a Feira da Madrugada, na qual são vendidas principalmente roupas, e a outra uma feira de hortaliças. Partindo da requalificação da feira, o projeto busca a organização do solo criando elementos que abriguem e integrem os diversos usos do lote. Como principais elementos, são utilizados uma praça rebaixada, que permite o comércio seco livre e o fluxo entre os dois lados do trilho, e uma grande cobertura, que faz a ligação entre os diversos níveis e volumes, norteando o projeto. Para a feira hortifruti, o projeto utiliza do edifício histórico abandonado presente na face sul do lote, revitalizando-o com este novo uso. A retirada de quatro metros de terra e a proximidade com o rio Tamaduateí deram origem a outra questão: a presença do lençol freático com possibilidade de aflorar no terreno. Como solução foi determinado um pavilhão de apoio que, além de conter os sistemas de drenagem e tratamento de água, serve como uso educativo, cultural, e de apoio à própria feira. A água bombeada do solo, a utilizada pelos usuários do complexo e as águas pluvias, após tratamento são devolvidas ao público na forma de espelhos d’água que permeiam os limites do projeto.

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planta inferior


planta tĂŠrreo


planta superior


corte longitudinal

corte longitudinal

corte transversal

corte transversal




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memorial reidY

fernando shigueo lucas roca rafael monteiro raquel leite ricardo froes Um dos Ícones pioneiros na renovação da arquitetura, brasileira, Affonso Eduardo Reidy se destaca pela sua compreensão de arquitetura como forma de democratização do espaço, característica visível em seu empenho pelo enquadramento urbanístico e busca pela feição social da construção. Apesar de sua localização central junto ao aterro do flamengo, o parque Brigadeiro Eduardo Gomes se apresenta como uma área residual, devido a pobreza de circulação e acesso, entre outros. Desta forma, o memorial Carmem Miranda acaba sendo prejudicado uma vez que se torna discreto ao transeunto, numa situação pouco convidativa. A isso propõe-se um edifício que abrigue uma exposição que se entregue à cidade novamente. A ideia de se criar um monumento que aumente a escala do existente vem no sentido de atrair a atenção das pessoas para este novo parque, agora aberto para a cidade e as paisagens exuberantes do Rio de Janeiro. O monumento é, desta forma, uma imponente obra de engenharia: uma treliça de cem metros com base no bloco edificado que se eleva de forma leve e expressiva, - tornando-se em um mirante - coberta por uma pele metálica perfurada, que se dissolve no horizonte da Baia de Guanabara. O objeto, assim, se transforma em monumento justamente por evidenciar as obras do arquiteto carioca no aterro do Flamengo. O programa, por sua vez, respeita a técnica de Reidy de valorizar os eixos de deslocamento, que dão vida ao edifício e aqui se desenvolvem por um volume edificado porém transparente, sem interrupções visuais, indicando um caminho que se inicie no passeio público, e penetre o edifício.

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corte longitudinal


cobertura em estrutura de aço com fechamento em placas de concreto

escada e elevador: fluxo rápido ao segundo pavimento

fechamento em vidro com porta camarão

treliça de aço com vedação de chapa metálica perfurada

rampa como expansão do museu e contemplação da paisagem: fluxo lento

fechamento em dupla camada: caixilhos de vidro e brises de madeira


planta superior

planta tĂŠrreo


corte transversal


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seis pontos e uma reta

estratégias para atravessar fronteiras no centro de São Paulo

trabalho final de graduação

ricardo froes professor álvaro puntoni

A análise do curso histórico da região central de São Paulo apoiada em acontecimentos e encontrando forma física no território e nos projetos para este encontra, finalmente, um objetivo. Descobertas as fronteiras espaciais e temporais que impõem barreiras físicas e sócias ao exercício do arquiteto, procurou-se analisar como diferentes abordagens trabalharam nestas condições. O ‘vale como resíduo’, como sugere Pablo Hereñu, é uma realidade. A pergunta que Bucci faz: “Como elaborar o pensamento arquitetônico quando o abrigo fecundo das imagens poéticas, que antecedem o próprio pensamento, parece já ter deixado de existir?” só reforça esta ideia. Pautado por estas questões, espero desenvolver um projeto de arquitetura como um desdobramento das operações sugeridas para o centro de São Paulo: mirar, transpor, invadir e infiltrar. Para isso, sugiro seis intervenções que trabalhem uma seção transversal desde a cota alta à oeste, no Centro Novo, passando pelo Anhangabaú, cortando a colina histórica até chegar a várzea do Tamanduateí. O principal deste projeto é, sem dúvida, o corte. Ele que revela o maior número de condicionantes para guiar as propostas. É nele que aparece a via rebaixada com a lajecobertura-parque por cima, a linha descendente do metrô no sentido norte, a proposta ainda não executada para o rebaixamento da Avenida do Estado, a altura do Edifício Mirante do Vale (antigo Edifício Plázio Zarzur e Kogan)

e, finalmente o importante perfil natural de São Paulo: “a cidade que salta de colina em colina”. As seis intervenções pontuais, a saber, são: 1- A praça para o Edifício Mirante do Vale; 2- O Anhangabaú; 3- As galerias que atravessam; 4- Os programas verticais na cota alta; 5- A abertura de quadra; 6- A praça do Mercado Municipal. Nesse sentido, os seis pontos de intervenção são um projeto só. O símbolo da reta em planta demonstra o anseio de se atravessar fronteiras; mas no corte também, aliás, principalmente no corte existe essa reta que atinge duas colinas e dois vales: Centro Novo e Triângulo Histórico, Vale do Anhangabaú e Vale do Tamanduateí. A paisagem se modifica e, consequentemente, a vida se modifica. Representa-se o anseio de uma população inteira, ciente de um novo trajeto que não o é; mas um conjunto de intervenções lógica e linearmente dispostas:

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trabalHos desenVolVidos no gruposp

durante estágio realizado no período entre 2014 e 2015

equipe gruposp 2014/15 álvaro puntoni joão sodré alexandre mendes gabriela schon micaela vendrasco ricardo froes

A experiência de um ano e meio na equipe do gruposp foi, sem dúvida, a de maior aprendizado em arquitetura até então: os arquitetos incluem toda a equipe na participação de todo o processo de projeto, desde seus primeiros croquis até o desenvolvimento do projeto executivo, além de visitas às obras em alguns casos. A produção do escritório durante este período foi bem diversificada, com a presença de casas unifamiliares, concursos públicos de projeto de arquitetura (em um dos quais, inclusive, fomos premiados com a segunda colocação), instituições privadas, edifícios de apartamentos, escolas e até algumas pequenas reformas. O portfólio do gruposp é demasiado variado e contém projetos e obras construídas, além de ínumeros itens premiados. Como estagiário, participei da elaboração de desenhos no Autocad tanto em nível de estudo preliminar quanto de projeto executivo, além da confecção de maquetes físicas para publicação, modelos digitais tridimensionais, assim como renderização e tratamento de imagens. A seguir, apresento alguns dos produtos que realizei, exceto pelos desenhos, deixando claro que a autoria dos projetos representados a seguir é inteiramente dos arquitetos do gruposp.

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Casa em Curitiba 2014

álvaro puntoni joão sodré andré nunes alexandre mendes gabriela schon micaela vendrasco ricardo froes

maquete fotos: Nelson Kon

moradia estudantil unifesp 2015 - projeto premiado com o 2° lugar

álvaro puntoni joão sodré juliana braga sérgio matera alexandre mendes gabriela schon micaela vendrasco ricardo froes

modelo 3D, imagens


uni sebrae 2015

álvaro puntoni joão sodré raíssa bahia alexandre mendes gabriela schon micaela vendrasco ricardo froes

modelo 3D, imagens


Colégio são luís 2015

álvaro puntoni fernanda neiva ricardo froes

modelo 3D, imagens


CoNDOMร NIO MACHADO DE ASSIS 2015

รกlvaro puntoni fernanda neiva ricardo froes

modelo 3D, imagens



ricardo prado froes (11) 99702 7503 froes.ricardo@gmail.com



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