Portfolio - RMLD

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Ricardo Domingues

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Arquitectura


Curriculum Vitæ

Ricardo Miguel Lourenço Domingues +351 913622932 ricardo.mld.89@gmail.com R. Duque de Saldanha, Nº 289, 1º Trás 4300-465, Porto De nacionalidade portuguesa, nasci na Venezuela e vivi no seio de uma sociedade multicultural, o que me permitiu desenvolver uma sensibilidade e tolerância social, assim como uma fácil capacidade comunicativa e de adaptação a novos contextos. As viagens sempre foram constantes na minha infância, o que me permitiu alternar entre realidades distintas e identificar inúmeras diferenças. Tudo isto teve uma enorme influência na minha formação enquanto pessoa, mas também no gosto e na consciência que fui adquirindo pelas “peças” ao meu redor e a maneira como elas podem ser transformadas e transformadoras. É assim que reconheço o fascínio que a Arquitectura teve na minha vida, fascínio esse ao qual pretendo dar continuidade na minha prática profissional. QUALIFICAÇÕES 2018 · Obtenção do Grau de Mestre Mestrado Integrado em Arquitectura Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto 2014 · Obtenção do Grau de Licenciado Mestrado Integrado em Arquitectura Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto 2007 · Conclusão do Ensino Secundário Curso Científico-Humanístico de Artes Visuais Escola Secundária com 3º Ciclo de Pombal


COMPETÊNCIAS LINGUÍSTICAS

Português Língua materna

Inglês Espanhol Bom nível de expressão Avançado nível de expressão oral e escrita oral e escrita

COMPETÊNCIAS TÉCNICAS

AutoCAD

SketchUp + V-Ray

Rhinoceros

Adobe Photoshop

Adobe InDesign

Adobe Illustrator

COMPETÊNCIAS PESSOAIS / SOCIAIS Motivado, empenhado e responsável. Facilidade de integração e de trabalho em grupo. CONCURSOS / CONFERÊNCIAS / WORKSHOPS Fevereiro de 2015 · Concurso Porto Pool Promenade Ideas Competition. Ctrl + Space Architectural Competitions. Menção Honrosa Novembro de 2014 · Concurso Go! Architecture V.06. Menção Honrosa Maio de 2014 · Ciclo de conferências S.O.S. – Speeches on Space. Porto Fevereiro 2014 · Concurso 120 Hours 2014 Outubro de 2012 · Conferência DESAFIOS URBANOS’12 – MVRDV. Porto INTERESSES PESSOAIS

Viagens

Leitura

Arte

Desporto

Cães

Cinema/Séries



Centro de Documentação Porto | 2013 | Projecto 4 | FAUP Orientação: Prof. Arq.º Camilo Rebelo

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O exercício de Projecto 4 teve como enunciado a criação de um equipamento cultural, inserido na malha urbana consolidada, em pleno centro do Porto. O edifício albergaria o Arquivo Municipal do Porto, contendo espaços como salas de leitura e de consulta, um auditório, duas salas de exposições, uma cafetaria, uma loja, parque de estacionamento, administração e espaços técnicos. Na envolvente do terreno localizam-se alguns edifícios arquitectónicamente notáveis, como a Igreja e Hospital da Trindade, a Estação de Metro da Trindade e a Câmara Municipal do Porto, entre outros, o que implicaria uma acção delicada e atenciosa na configuração do projecto. Conceptualmente, a proposta procura, em primeiro lugar, delimitar o quarteirão onde se localiza o terreno, com limites indefinidos por conta de demolições antigas que visaram a desocupação do mesmo para a construção de um silo-auto, interrompendo a frente urbana e expondo empenas. Para isso, serve-se de uma implantação estabelecida através de 3 volumes articulados dispostos em “L” que definem novas frentes urbanas e que, através da rotação do volume central e de um certo e propositado afastamento em relação às pré-existências, permite criar novos fluxos para um espaço público no interior do quarteirão e estabelecer nele a entrada para o interior do edifício. A materialidade escolhida para o novo edifício procurou vincar uma tectónica firme e robusta, através do betão aparente, material que consegue relacionar-se simultaneamente com a linguagem contemporânea da estação de metro e com a cantaria de pedra granítica típica dos demais edifícios do Porto localizados nas suas imediações.


PLANTA CAVE (ESCALA 1/100)

PERFIL A (ESCALA 1/100) RICARDO MIGUEL LOURENÇO DOMINGUES

CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO

PROJECTO IV

DOCENTE: CAMILO REBELO

FAUP

ANO LECTIVO 2012/2013

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PLANTA PISO 0 (ESCALA 1/100)

PERFIL B (ESCALA 1/100) RICARDO MIGUEL LOURENÇO DOMINGUES

CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO

PROJECTO IV

DOCENTE: CAMILO REBELO

FAUP

ANO LECTIVO 2012/2013

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PLANTA PISO 1 / PISO 2 EXPLODIDO (ESCALA 1/100)

PERFIL C (ESCALA 1/100) RICARDO MIGUEL LOURENÇO DOMINGUES

RICARDO MIGUEL LOURENÇO DOMINGUES

CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO

CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO

PROJECTO IV

PROJECTO IV

DOCENTE: CAMILO REBELO

FAUP

DOCENTE: CAMILO REBELO

ANO LECTIVO 2012/2013

FAUP

4

ANO LECTIVO 2012/2013

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Presilha 100 mm Lajetas de Betão Pé de Ajuste Reguláveis Manta Geotêxtil 60 mm Poliestireno Extrudido 2x Tela Asfáltica 40 mm Poliisocianurato Barreira Pára-vapor

Livra

Regularização Camada de Forma em Betão Leve (1% Pendente) Laje de Betão

oja 88.0

ria/L

Fixador do Tecto Falso

88.0

Átrio 88.0

Sala 88.0 de

12,5 mm Tecto Falso em Gesso Cartonado tipo "PLADUR"

Expo siçõe s2 Rece pção /Ben gale iro

320 mm Parede Estrutural de Betão Pigmentado CTUTA 88.0 S

Perno de Ancoragem "HALFEN" DS-13 80 mm Poliestireno Extrudido 200 mm Parede Não-estrutural de Betão

5 mm Autonivelante tipo "SIKA" Regularização Betonilha Armada

40 mm Poliestireno Extrudido

Perfil de Aço HEB500

60 mm Poliestireno Extrudido Pingadeira 12,5 mm Tecto Falso Aquapanel tipo "KNAUF"

40 mm Lajetas de Granito

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Pé de Ajuste Reguláveis Manta Geotêxtil 40 mm Poliestireno Extrudido 2x Tela Asfáltica Regularização Camada de Forma em Betão Leve (1% Pendente) 60 mm Poliestireno Extrudido Mármore Cimento Cola Regularização Betonilha Armada

ALÇADO (ESCALA 1/20)

20 mm Microbetão Regularização 300 mm Laje de Betão Folha de Polietileno 40 mm Poliestireno Extrudido 2x Tela Asfáltica Betão de Limpeza

20 mm Poliestireno Extrudido Cordão de Mastique 20 mm Poliestireno Extrudido Camada de Brita

Solo

PLANTA (ESCALA 1/20)

Cantoneira de Abas Iguais em Aço 80x80x8 mm

Parafuso



Reabilitação da EFANOR

Porto | 2014 | Reabilitação de Edifícios | FAUP Orientação: Prof. Arq.ª Clara Vale

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A antiga fábrica da EFANOR – Empresa Fabril do Norte, que actualmente se encontra em estado de ruína, foi alvo de um projecto de reabilitação no contexto da unidade curricular de Reabilitação de Edifícios. Após o levantamento volumétrico, análise histórica e caracterização das patologias do edifício, elaborou-se um projecto que procurou preservar as estruturas principais definidoras do espaço, bem como garantir a manutenção e preservação dos revestimentos originais, considerados uma mais-valia para a caracterização e identificação deste património industrial. A existência de um espólio considerável e bem preservado nas ruínas da fábrica, lançou o mote para a elaboração do programa proposto, levando à criação de um espaço museológico com zonas de exposição permanente (albergando o espólio existente da EFANOR) e zonas para albergar exposições temporárias ou workshops variados. Contudo, este programa, para além de considerar as questões referentes ao legado da fábrica, procurou também resolver problemas urbanos, com a criação de um parque de estacionamento público, com uma zona destinada à exibição de arte urbana. Propôs-se também a construção de um mezanino em estrutura metálica à vista para aumento da área disponível, visando a criação de um café e-Learning, com áreas de estudo, bar / cantina e zona lounge, dada a proximidade a inúmeros estabelecimentos de ensino na sua envolvente.


-­ Expansão das alvenarias por acção térmica e/ou humidade. -­ Envelhecimento dos Materiais. -­ Tinta descascada e empolada.

PAREDES

-­ Humidade (Ascencional, Condensações superficiais, Condensações internas e Infiltrações (pela inexistência da cobertura e também pela degradação da caixilharia)). -­ Poluição: Musgos, Bolores.

Alçado 1

Constituição do Suporte Alvenaria de Pedra | 55cm, com Estrutura Metálica Parede com função resistente (Mestra) Estado de Conservação: Razoàvel Revestimento Reboco Tradicional

Fissuração -­ Por deformação excessiva dos elementos de suporte. -­ Devida a concentração de tensões -­ Destacamento e Deslocamento do Revestimento. -­ Devido à corrosão dos elementos metálicos. -­ Devido a condições térmicas. -­ Devido à retacção do suporte.

Reabilitação de Edificios | Patologias

Janeiro 2014

FAUP

Rita Carneiro

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-­ Humidade (Ascencional, Condensações superficiais, Condensações internas e Infiltrações (pela inexistência da cobertura e também pela degradação da caixilharia)). -­ Poluição: Musgos, Bolores.

PAREDES Alçado 2

Constituição do Suporte Alvenaria de Pedra | 55cm, com Estrutura Metálica Parede com função resistente (Mestra) Estado de Conservação: Razoàvel Revestimento Reboco Tradicional

-­ Vegetação

Fissuração -­ Por deformação excessiva dos elementos de suporte. -­ Devida a concentração de tensões -­ Destacamento e Deslocamento do Revestimento. -­ Devido à corrosão dos elementos metálicos. -­ Devido a condições térmicas. -­ Devido à retacção do suporte.

Reabilitação de Edificios | Patologias Rita Carneiro

Janeiro 2014

FAUP

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! PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT TÁBUA DE CASTANHO 120x32x4cm COM ACABAMENTO DE CERA ACRÍLICA EM AMBAS AS FACES

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PARAFUSO DE FIXAÇÃO MANTA CDM-01 (BORRACHA-CORTIÇA) 5mm PAREDE DE ALVENARIA DE PEDRA

PERFIL HEB 360 EM FERRO CORTEN

PERFIL IPE 360 EM FERRO CORTEN

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

ARGAMASSA DE RESISTÊNCIA MELHORADA M10

REBOCO

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PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

2x PLACA DE ANCORAGEM

PERNO DE ANCORAGEM

TUBULAR DE SECÇÃO QUADRADA 30X30X2mm EM FERRO CORTEN

TÁBUA DE CASTANHO 120x32x4cm COM ACABAMENTO DE CERA ACRÍLICA EM AMBAS AS FACES

MANTA CDM-01 (BORRACHA-CORTIÇA) 5mm

PERFIL IPE 140 EM FERRO CORTEN

PERFIL HEB 360 EM FERRO CORTEN

PERFIL IPE 360 EM FERRO CORTEN

2x PLACA DE ANCORAGEM

PERNO DE ANCORAGEM (CABEÇA)

AXONOMETRIA - SIMULAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO E COLOCAÇÃO DOS MATERIAIS DA LAJE DO MEZANINO

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT


ALÇADO SUL

ALÇADO ESTE

ALÇADO SUL

ALÇADO ESTE

Reabilitação de Edificios | Alçados Joana Freitas, Francisco Nicolau, Tiago Azevedo

Escala 1:200

Janeiro 2014

FAUP

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PORMENOR PAREDE VOLUME BAIXO

FOTOGRAFIA DO CORTE C

CORTE C

CORTE A

Reabilitação de Edificios | Cortes Joana Freitas, Francisco Nicolau, Tiago Azevedo

Escala 1:200

Janeiro 2014

FAUP

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PORMENOR DO ALÇADO ESTE DO VOLUME ALTO

JANELA DO VOLUME BAIXO

CORTE D

CORTE B

Reabilitação de Edificios | Cortes Joana Freitas, Francisco Nicolau, Tiago Azevedo

Escala 1:200

Janeiro 2014

FAUP

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Um marco nas Fontainhas Porto | 2014 | Concurso Go! Architecture V.06 (Menção Honrosa) Colaboração com Filipa Pereira e Mélanie Oliveira

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A proposta nasce da necessidade de resolver urbanisticamente a continuidade do muro do Passeio das Fontainhas, interrompido com a construção da Ponte do Infante. Assim, num gesto, assumiu-se a sua continuidade através de um muro que serve de embasamento da composição. O conceito nasce da vontade de assumir este gesto. Com ele, achou-se interessante criar um confronto de ortogonalidades, tanto em planta como em alçado. O volume vertical, que se impõe na paisagem e surge como um objecto icónico e imponente para quem entra na cidade pela ponte, posiciona-se verticalmente em confronto com a horizontalidade do muro (em alçado) e, em planta, posiciona-se transversalmente em relação ao muro. Para criar uma situação de tensão sobre quem passa no passeio das Fontainhas, o volume tira partido da sua verticalidade e inclina-se sobre o passeio, possibilitando uma entrada no seu interior pelo lado da Rua Alexandre Herculano. O programa é polivalente. Este configura-se como um centro cultural e recreativo para a população, numa vontade de responder as necessidades locais para a organização dos festejos sanjoaninos. No nível do Passeio das Fontainhas temos um programa de carácter interior, enquanto o volume vertical, abdicando de portas, se configura como um espaço exterior fechado que se desenvolve em rampas até o seu topo, onde chegamos a um pátio com qualidade de miradouro, ideal para assistir ao fogo-de-artifício ou lançar um balão de ar quente nas festas do S. João.



Omnia Mecum Porto

Porto | 2015 | Concurso Porto Pool Promenade (Menção Honrosa) Colaboração com Daniel Maia, Mariana Barreira e Ricardo Amaral

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“I carry with me all things.” We took this as an apropriate motto for our project, since it expresses a strong resolve to incorporate, in it’s design, the history and atmos1/2000 phere of the sorrounding city heritage. Our proposal starts with a very objective move: connecting the two edges of the site, redrawing the city’s and river’s limit. Having this solid line settled, we carve in small harbours and bays, restructuring an intricate design between land and water. The intervention takes shape into two diferent realities facing each other, opening up a gap between them that no longer separates but unifies by creating tension. We believe that building with voids is to architecture as much as silence is to music - it stresses and therefore enhances the relation between the parts. We then turn our focus into the promenade spacial experience along the new platform, breaking it down to two platforms and thus creating two diferent promenade qualities: the top one, opening up a plaza working as a balcony over the river for the existing traditional housing block. On a final stage, we aimed to design these platforms in a strong relation to the river itself. To do so, we deconstructed them, breaking it down in specific points, opening up space for the pools, a long pier and a small dock serving a cannoing school. During this process, the elements constructing the several programs along the promenade, took a stronger role in spacial composition: small walls take shape becoming volumes that mediate the relationship between the pool level and both platforms above. This also sugested that the program should be distribuited in a more organic composition. Thus the idea of designing a group of interior pools / spa arose. This made sense to us, specially taking into account the weather’s instability in Oporto, allowing the pools to be used in varied and pleasant ways, throughout the seasons.


The pools center becomes a beacon in the overall composition, mediating the transition between the restaurant and bars area to the West and the big harbour to the East. It also takes an important role in all levels by opening up a crystal like skylight in the top level plaza, looking out to the promenade in the inferior level and drawing a sundeck and outside pool in direct relationship with the river, the rocks and the harbour. To the East we envisioned designing a polivalent space working toghether witht he harbor. We think of it as a venue for a Harbor Association, meaning it’s meant to be used mostly by people who actually use the harbor such as fisherman or boat owners. Though we also see potential for public usage, such as exhibitions, traditional festivities such as “S. João” parties, or simply as a normal bar with a vantajous location plus a tourist cruiseship ticket selling point. This space takes high importance due to the simple, yet elegant conection it builds between the two levels and also closes off the overall compossition, facing the Luiz I bridge. The two platforms meet in a single two level pathway, thus creating a linear course parallel to the harbor with two diferent atmospheres: above, shadowed by the tree tops, allowing for jogging, biking or simply walking; below, a tunnel shaped curve, sheeted in a ceramic pannel resembles the Ribeira Tunnel and the traditional portuguese ceramic tiles. Summing up, our solution is drawn creating a vivid contrast between built space and river. Moreover, where these contrasts appear, an intricate and intimate relationship is established between the city and the water, thus creating a strong and contemporary identity for the new peomenade, anchored in the history and tradition of the city’s relationship with the Douro River.








À margem da cidade Porto | 2018 | Dissertação de Mestrado | FAUP Orientação: Prof. Arq.ª Teresa Calix

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A dissertação de Mestrado Integrado em Arquitetura, intitulada “À margem da cidade. Estratégias e especulações sobre a frente ribeirinha das Fontainhas num caso prático”, foi o resultado de uma análise e reflexão em torno espaço urbano das Fontainhas e o das relações intrínsecas que se estabelecem entre o Rio Douro, as dinâmicas que atuam sobre o seu território e o diálogo entre o edificado e os vazios que o circundam. O declínio continuado da zona e as poucas acções concretas de reabilitação e regeneração urbana na zona motivaram o desenvolvimento de uma solução projectual abrangente do seu território. De forma a entender o estado atual das Fontainhas, desenvolveu-se uma análise e reflexão sobre o que se considera serem os principais momentos que marcaram a evolução territorial da zona, tanto nos seus aspectos urbanos e arquitectónicos como socias. Interessou abordar o objecto de estudo pela sua história e morfologia urbana, assim como os acontecimentos que nela decorrem, a fim de perceber o que restringiu o seu crescimento territorial e a sua posição frágil no tecido urbano da cidade. Convocou-se para esta reflexão um conjunto de projectos que incorporam uma série de inquietações semelhantes às enunciadas no presente trabalho, aprofundando assim o conhecimento sobre a zona e servindo como referência para a idealização da proposta final. Como complemento da leitura e análise da zona, procedeu-se a uma pequena reflexão sobre alguns conceitos inerentes à prática arquitectónica e de planeamento urbano, como contexto, memória e identidade, considerando igualmente as questões que devem presidir à definição da estratégia de um projecto desta natureza. A solução apresentada no fim procura traduzir todas as intenções subjetivas do seu autor, sugeridas no decorrer do trabalho, apontando a um vasto leque de preocupações e especulações sobre a condição urbana da zona, acabando por ser um instrumento de imensa utilidade no entendimento da mesma.


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Planta 1: Identificação das principais vias de circulação, espaços públicos e bairros populares da área de estudo (escala 1/2500) p 17. Calçada das Carquejeiras

1. Avenida Gustavo Eiffel p

9. Rua Arnaldo Gama p

25. Travessa de São Vítor p

Limite da Área de Estudo p

Bairro Nicolau (demolido) p

2. Ponte Luiz I p

10. Rua do Miradouro p

18. Parque das Camélias

26. Rua de São Vítor p

Rio Douro p

Bairro dos Moinhos p

3. Ponte do Infante p

11. Escadas dos Guindais p

19. Rua do Duque de Loulé

27. Rua do Duque Palmela

Bairro dos Guindais p

Bairro da Aguada p Bairro do Riobom p

4. Ponte Maria Pia p

12. Rua do Sol p

20. Rua de Alexandre Herculano p

28. Rua do Duque de Saldanha

Bairro da Tapada

5. Largo de Santa Clara

13. Rua de São Luís p

21. Rua das Fontainhas p

29. Largo do Padre Baltazar Guedes

Bairro Maria Victorina p

Outros bairros tipo-ilha p

6. Rua de Saraiva de Carvalho p

14. Viaduto Duque de Loulé

22. Alameda das Fontainhas p

30. Cemitério do Prado do Repouso

Bairro Olímpia

Funicular dos Guindais p

7. Rua de Augusto Rosa

15. Passeio das Fontainhas p

23. Praça da Alegria

Bairro da Capela

Ramal da Linha do Minho p

8. Largo do Actor Dias

16. Rua da Corticeira p

24. Rua de Gomes Freire p

Bairro José Pinheiro da Fonseca p

Ramal da Alfândega (desativado)p


N

Planta 2: Estrutura ecológica da área de estudo (escala 1/2500) p

Limite da Área de Estudo p

Afloramento rochoso p

Área não edificada p

Espaço verde natural / naturalizado p

Rio Douro p

Espaço verde de acesso privado Espaço verde de enquadramento Espaço vazio com potencial de edificabilidade p Hortas urbanas p Muros de alvenaria p Área desocupada de bairros demolidos p







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