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MUSEU DE HISTÓRIA AFRO-AMERICANA
MUSEU SMITHSONIAN
Museu Nacional da História e Cultura Afro-americana por Daiana Freitas fotos: Darren Bradley
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A cidade de Washington, nos Estados Unidos, lançou um concurso para elaboração do projeto do Museu Nacional da História e Cultura Afro-Americana e o grande ganhador foi o escritório Freelon Adjaye Bond. É inegável que a homenagem era de extrema importância para a cultura norte americana, com isso um terreno na Constitution Avenue foi destinado para receber o projeto. O conceito do projeto escolhido foi de estabelecer uma relação significativa com o espaço físico do terreno. A volumetria do edifício possui três pontos de destaque: a forma “coroa” do edifício, a extensão do edifício para fora da paisagem que seria a varanda, e o envelopamento da volumetria toda feita em uma estrutura bronze que representa a importância do artesanato afro-americano. Apensar do seu grande programa, o Museu apresenta uma sutil presença no entorno, visto que parte dele está localizado abaixo do solo. Cinco andares estão acima do nível do solo e fazem o coroamento da edificação.
Vista do Museu Nacional da História e Cultura Afroamericana nos arredores do Monumento Washington
O terreno onde está localizado o Museu também fica nos arredores do Federal Triangle
O programa do Museu abriga galerias de exibição, espaços administrativos, teatro e espaço para armazenamento do acervo da NMAAHC. Dentro do edifício os visitantes são guiados em uma jornada histórica emocionante, cheios de entradas dramáticas de iluminação natural e uma paleta diversificada de materiais. Ao percorrer o edifício o visitante também consegue usufruir de uma vista espetacular do entorno e dos edifícios Federal Triangle e também da área do Monumento Washington.
Esquerda Ao percorrer o edifício pelas varandas é possível ter a visão de todo o entorno
Nesta página Detalhe do envelopamento do edifício em uma estrutura metálica bronze que representa o artesanato afro-americano
Esquerda O Museu possui parte dele localizado abaixo do solo e cinco andares estão acima e fazem o coroamento da edificação Acima Interiores do teatro que possui a mesma linguagem do envelopamento da fachada, porém em branco
Adjaye Associates @adjayeassociates www.adjaye.com
Museu Nacional de História e Cultura Afro Americana 1400 Constitution Ave. - Washington - Estados Unidos @nmaahc www.nmaahc.si.edu
BAOBÁ Árvore símbolo de Madagascar por Aurélio Cardoso foto: divulgação
Com origem africana, o baobá é símbolo de força e resistência, além disso partes da árvore também são usadas na fabricação de cordas. Esta simpática árvore representa Madagascar e milhares de estrangeiros visitam o país para conhecer os baobás, principalmente a Avenida dos Baobás, que fica em Morondava. Esta peculiar espécie é abundante em uma região bem particular do sudoeste de Madagascar, em uma faixa próxima ao litoral de 250 km de extensão por 30 km de largura. Os turistas costumam fazer a longa viagem de 700 km, desde a capital Antananarivo, para ver centenas de baobás bem de perto. A chamada Alameda dos Baobás é um lugar com uma das maiores aglomerações dessas árvores. Além de ser uma árvore de grande porte, com traços marcantes, o baobá também simboliza a força e a resistência. Acredite, aquela árvore citada na história do livro O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry, é real. A espécie pode atingir cerca de 25 metros de altura, com até 11 metros de diâmetro. Não é à toa que o tronco do baobá é robusto. A explicação é que o interior do tronco é oco e, por isso, durante o período de chuva a árvore é capaz de armazenar água. Apesar do livro O Pequeno Príncipe relatar que o baobá cresceria rápido, destruindo o planeta, na verdade, ela tem o desenvolvimento lento. Ainda assim, é comum que algumas pessoas usem o tronco como santuários, moradia, bares e até mesmo como prisão.