Metamorfos a origem bruna erick rafael willian

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Metamorfos, A origem Bruna Giovanna de Lima Vital Silva Erick JosĂŠ Nogueira de Andrade Rafael Augusto Ribeiro de Souza William Mateus Vieira Marcondes dos Santos


Metamorfos- A origem “Na vida cada um tem jeito e, por isso, não devemos tentar ser como os outros, pois o que é de um jeito não será de outro...”. Pena que Juliet não prestou atenção nas sábias palavras de sua professora de filosofia... Narrativa de Juliet, estudante, sonhadora e péssima em filosofia Ah... mais um “belo” dia na monótona cidade de Ville Tonws. Poderia ser realmente belo se não fossem seis horas da manhã e eu tivesse que começar mais uma semana na escola e encontrar aquelas pessoas chatas (graças a Deus é o último ano), e mais belo ainda se eu não tivesse que me olhar no espelho todos os dias. Realmente odeio o que vejo e, se pudesse, daria um jeito de mudar totalmente a minha face agora mesmo. Mas esse sonho está próximo de acontecer e, sem dúvidas, vai mudar totalmente minha vida!


Chegando à escola, fui recebida com uma rasteira e um “maravilhoso” comentário de Meg Masters: “Olha por onde anda, estranha! ”. Como odeio ela! Mas no fundo tenho um pouco de inveja, ela é linda, popular, inteligente; e eu sou apenas a estranha. Ouvi muitos comentários desses e até piores o dia inteiro. E assim foi a semana inteira, como é há anos. Porém, nesta semana, durante a aula de filosofia, ouvi uma frase na qual se dizia sobre como não podemos mudar quem somos ou qualquer coisa assim. Que bobagem! Claro que podemos, tanto que, depois do último comentário negativo sobre mim da semana, concluí algo maravilhoso: Daqui a três dias começarei minha série de cirurgias plásticas para mudar totalmente minha face. Nunca mais serei chamada de “estranha” por aí. Isso definitivamente vai mudar minha vida para sempre. ... O dia chegou. Estava na sala de espera do hospital, mais ansiosa que uma criança prestes a ganhar uma bala, quando o cirurgião me chamou. Ele, Dr. Brown, me contou que tinha acabado de desenvolver um novo produto químico, que ajudaria a cicatrizar mais rápido, e que eu seria a primeira a usá-lo, então não sabia se havia efeitos colaterais. Nem liguei, estava empolgada demais para isso.


“Quando você acordar, será outra pessoa. Pronta?”, disse ele. “É agora”, pensei. “Prontíssima”, respondi. E assim cometi o maior erro da minha vida. Charlie, meu amigo, bem que me avisou, mas agora é tarde demais, e tudo que me resta é lamentar e lembrar-me dessa história durante meus últimos minutos... ... Alguns dias após as cirurgias, voltei para casa e tudo parecia estar indo bem. Olhei-me no espelho e, realmente, parecia que estava cicatrizando mais rápido. “Até que aquele novo produto cicatrizante me fez bem”, pensei. Fiquei pensando em Meg. Como tinha vontade de ser como ela! E essa vontade só foi crescendo e crescendo, até que algo estanho aconteceu: Passei a mão em meu braço, e um pedaço se soltou do nada. Passei de novo e a mesma coisa aconteceu, até que a pele começou a se soltar sozinha


e, durante esse processo doloroso, uma nova pele crescia. E quando me olhei no espelho novamente, estava idêntica a Meg Masters! Estava realmente igual a ela, feição, cabelo, voz, tudo! “Aquele maldito produto”, pensei e, do nada, me veio à cabeça a palavra “metamorfo”. Concluí que eu era isso agora, eu era um metamorfo!

Não me aguentei depois disso e fugi para um lugar onde não me encontrariam: o esgoto. Uma série de coisas se passava na minha cabeça e, a mais estranha de todas, foram as memórias e os pensamentos de Meg. Creio que, além de me transformar em pessoas diferentes, tinha “acesso” à mente delas. “É incrível”, disse para mim mesma. Agora que tenho esses poderes, posso me vingar de todos que me maltrataram durante todos esses anos,


bastava simplesmente pensar em ser eles e acontecia. Começaria naquela noite. Fui à casa de Meg, entrei em seu quarto sem que percebessem, e com um golpe impiedoso, o qual eu nunca teria coragem de fazer se estivesse em sã consciência, cortei sua garganta enquanto dormia e a matei. Ao ver todo aquele sangue, descobri meu apetite por humanos, foi a coisa mais horrenda que já tinha feito, e por isso, decidi que não faria mais. Depois de Meg, me vinguei de muitos outros: roubei um banco em nome de John, matei em nome de Mary, e muitas outras coisas horríveis, mas eu me sentia bem, me sentia feliz assim, e assim queria ser eternamente. Estava indo tudo bem para mim, até o encontrar; porém, na verdade, foi ele que me encontrou. Narrativa de Charlie, estudante, destemido e apaixonado Fazia poucos dias que Juliet tinha feito suas cirurgias tão sonhadas, tinha acabado de chegar em casa. Essa foi a última vez em que ela foi vista antes de sumir completamente. Nesses últimos dias, colocaram cartazes e anúncios por toda parte e, em um desses dias, descobri que tudo é possível. Enquanto colocava alguns cartazes, vi mais à frente Meg atravessando a rua, correndo e se escondendo num beco. Pensei estar vendo coisas, já que, por coincidência, ela foi morta na mesma noite do desaparecimento de Juliet. Resolvi seguir a suposta Meg e me arrependi profundamente de ter visto aquilo. Meg entrou num esgoto e, de longe, pude ver o que jurava ser impossível: vi aquele ser (agora nem sabia mais o que era aquilo) se transformar de Meg para John em minutos. Fiquei em estado de choque,


porém, não saí correndo. Precisava saber o que estava acontecendo. Pude ouvir a criatura reclamando diversas vezes sobre ser um metamorfo (agora sei o que esse ser é: um metamorfo), mas depois se autoincentivava, dizendo o quanto seria bom se vingar das “pessoas da escola”, e tudo isso por causa de um maldito produto químico usado na cirurgia.

Nesse momento, se eu já estava em estado de choque, agora era definitivo. Fui ligando os pontos, até concluir o que mais temia: o tal metamorfo era Juliet! A garota que eu mais amava, agora, era nada mais que um monstro vingativo. Precisava impedir que ela continuasse com tudo isso, mas precisava me preparar. Passei o mês inteiro estudando os metamorfos, num site cujo dono era um louco que, sabe-se lá como, sabia da existência deles, mas também como matá-los: faca ou bala de prata no coração. Isso foi fácil, difícil seria criar


habilidades, mas dei meu jeito. Agora me restava apenas preparar meu emocional para encarar essa situação. A ideia de enfrentar aquele monstro me dava arrepios, ainda mais pelo fato de que eu sabia sua identidade, e era justamente Juliet, a garota que eu amava. Isso iria doer mais em mim do que nela, mas tomei coragem e fui adiante. Esperei que a noite chegasse e me escondi no esgoto, esperando que o monstro aparecesse. Alguns minutos depois, o monstro apareceu, agora na pele de Pietro, um amigo meu, e pelo visto nem um pouco dela. “É agora”, pensei. Com um salto preciso, pousei em frente ao monstro, que ficou paralisado por alguns segundos me encarando, nem parecia que algum dia tinha me conhecido. Já havia se passado um minuto, aquele silêncio estava horripilante, até que o monstro começa a me atacar. E que comece a briga!


... Minutos depois de socos, arremessos à parede e muito sangue, estava quase derrotado, deitado no chão com as forças esgotadas, enquanto o monstro olhava para mim, se preparando para o ataque final. Percebi que ele pularia em mim a qualquer momento. Foi aí que eu vi minha faca de prata ao meu lado e, ao mesmo tempo em que saltou em cima de mim, o acertei com um golpe no coração e o matei. Com olhos marejados ao pensar que, naquele corpo, ainda estava a alma de minha amada, matei. Narrador observador Charlie se recuperou bem de tudo isso, e após um mês daquele acontecimento considerado sobrenatural, estava vivendo feliz com sua nova namorada, Kate.

Mas o que ele não sabia é que, a cada vez que o monstro trocava de pele, daquela pele que sobrava, saía um novo metamorfo. E eles estavam lá,


escondidos nos esgotos da cidade, prontos para se vingar do assassino de seu criador e dominar o mundo causando o apocalipse. Continua... Bruna Giovanna de Lima Vital Silva Erick JosĂŠ Nogueira de Andrade Rafael Augusto Ribeiro de Souza William Mateus Vieira Marcondes dos Santos Fontes das imagens: http://bortom.nu/tag/metamorfos/ http://www.minhavida.com.br/saude/galerias/14986-acabe-com-setemitos-sobre-o-uso-de-antidepressivos http://hogwartshabinfo.weebly.com/loja-de-habilidades.html http://pt-br.supernatural.wikia.com/wiki/Metamorfos https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images &cd=&cad=rja&uact=8http://cavafunda.blogspot.com.br/2011_03_28_a rchive.html


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