O Fazendeiro Jake Gabriel Augusto Jardim de Siqueira
O Fazendeiro Jake Depois de ficar o dia todo cuidando das plantas que herdei de meu pai, Albert, naquela enorme fazenda, fiquei muito cansado. Então pedi para Max, o caseiro, fechar as portas, e fui me deitar. No meio da noite, perdi o sono, pois havia um ruído irritante que não me deixava dormir. Mas aquele pequeno ruído, gradualmente, se tornava um som muito alto e estridente, até que eu ouvi um forte estrondo que vinha de minha plantação. Fui verificar o que havia acontecido em meu plantio, mas estava tudo dentro dos padrões. No dia seguinte, acordei achando que aquilo tudo fosse um sonho. Porém, quando saí de casa e fui em direção ao meu milharal, fiquei
espantado com o que vi. Havia um enorme objeto estranho, que eu nunca tinha visto antes. Concluí que o que aconteceu na madrugada anterior foi que aquilo que estava em minha plantação caiu em alta velocidade do céu. Depois desse ocorrido, fiquei dias pesquisando o que seria aquele objeto e tive uma descoberta. Achei algo semelhante com o que tinha encontrado em minha fazenda em um livro de ufologia. O livro dizia que o objeto era uma nave espacial alienígena. Para descobrir se era realmente uma nave, instalei câmeras espalhadas em minha fazenda, para flagrar qualquer atividade estranha. Fechei as portas e apaguei todas as luzes, como se fosse dormir, e fiquei monitorando a suposta espaçonave. Depois de muita espera, vi dois homens saindo daquela nave, e uma deles carregava nas costas um outro homem que era um pouco menor. Eles andaram em direção à saída da fazenda. Como estava curioso, acabei os seguindo. Aquelas pessoas entraram em um caminhão de cachorro-quente com um logotipo na lateral, que estava escrito ―Hot Dog 51‖. Enquanto entravam, consegui, sem ser percebido, abrir a porta traseira e entrar no veículo. Andamos por aproximadamente vinte minutos e paramos. Percebi que tinha alguém vindo, então rapidamente entrei em uma caixa grande. Fiquei espiando tudo por um pequeno buraco na lateral da caixa. Vi que um daqueles dois homens me pôs numa espécie de carrinho de carga e me carregou até um avião caça ―F-117A Nighthawk‖, que decolou comigo dentro. Após uma hora de viagem, ouvi o piloto comentando: — Já chegamos em Nevada, estamos próximos a Groom Lake.
Depois, senti que o avião pousava e percebi que estávamos em meio a um deserto no estado de Nevada, que fica aproximadamente a 903 quilômetros de minha fazenda em Bettendorf – Iowa. Quando aterrissamos, comecei a me perguntar o que estava acontecendo. Resolvi olhar dentro da caixa em que eu estava e, para a minha surpresa e espanto, encontrei um documento secreto. No documento, havia várias fotos de Max e de um ser baixinho e bizarro em minha fazenda. Mas por que eles tinham fotos do meu caseiro?
Estava pensativo, tentando resolver o mistério, mas meus pensamentos foram interrompidos por um diálogo: — Agente Paul, Max já acordou? — Positivo, agente Zac. — Já podemos levá-lo à base? — Sim. Ele será útil para nós, pois esses ETs de Kepler-186F sabem bastante sobre tecnologia avançada. — Verdade. Da última vez que capturamos um alien de Kepler, ganhamos muito dinheiro com a invenção do touchscreen.
Naquele momento, eu tinha entendido o que estava acontecendo. Max era um alienígena muito inteligente, que vivia disfarçado em minha fazenda, para não ser pego pelos agentes, que, na verdade, só querem lucrar em cima das invenções alienígenas, mas acabou sendo pego. Agora tudo fazia sentido. Fiquei pensando em como voltaria ao meu lar. Enquanto pensava, o agente Zac abriu a caixa e me descobriu: — Paul, olhe só o que encontrei, um ET fugitivo, disfarçado de ser humano. Paul disse: — Achou que podia escapar? — Ele riu. — Alien bobo! Tive muito medo. Havia sido pego pelos agentes, que achavam que eu fosse um extraterrestre. Eles me levaram junto a Max, perto de uma placa em que estava escrito: ―área restrita, mantenha distância‖. Paul apertou um pequeno e discreto botão atrás da placa, que se camuflava com a ferrugem do metal. Depois, aquele simples letreiro se tornou, de uma maneira futurista, um monitor, que tirou uma foto de Zac e o identificou, saudando-o: — Bom dia, agente Zac. Teletransportando-os em 3, 2, 1. E fomos automaticamente teletransportados para uma vasta base da aeronáutica americana, onde se encontravam vários ETs algemados pelos pés, que trabalhavam duramente para construir algo grande, que não pude identificar o que era. Paul me prendeu junto a Max com uma corda e fora capturar mais aliens. Zac subiu para tomar um refrigerante, me deixando sozinho com meu caseiro, que me perguntou:
— Jake, como você veio parar aqui? — Descobri aquela nave no meu milharal e queria conhecer a sua origem, então vi Zac e Paul saindo da nave junto com você e quis saber o que estava acontecendo. Por isso, acabei os seguindo e vim parar aqui. — Entendi. Na verdade, a nave é minha. Vim pra Terra com minha irmã; e alguns agentes dessa base tentaram nos capturar. Como era muito perigoso, resolvemos voltar a Kepler-186F, mas a nave decolou antes do previsto. Minha irmã estava dentro e eu, fora. Consegui manter contato com ela, que enviou a nave no modo de piloto automático para me buscar. — Legal, mas onde estamos? — Estamos na Área 51! Naquele instante, entendi porque vi tanta tecnologia avançada para o ano de 2015, pois eu estava na famosa e misteriosa Área 51. Fiquei empolgado, mas, ao mesmo tempo, preocupado, porque eu me encontrava preso naquela base lotada de câmeras e seguranças, a mais de 900 quilômetros de minhas terras. Tudo o que eu queria era ir para casa. Perguntei a Max o que os ETs estavam construindo, e ele disse ser uma máquina do tempo. Olhei para a máquina e percebi que ela era construída a partir de uma nave igual a que vi em minha fazenda. Logo, tive uma grande ideia: voltar no tempo, impedir os agentes de nos capturar e retornar ao futuro. Contei ao meu caseiro o plano que eu acabara de bolar e ele aprovou. Após dias de espera, a máquina ficou pronta. Um general iria realizar o primeiro teste. Antes que ele pudesse entrar na máquina, corri junto a Max em direção àquela obra futurista e saímos da Área 51 voando.
Chegamos ao meu lar em Iowa em quinze minutos, pois aquela espaçonave alienígena alcançava 3612 km/h (aproximadamente 1 km/s). Após nossa chegada, fomos ao passado, na noite em que vi os agentes em meu plantio. De longe, avistei Zac e Paul vindo em direção da fazenda. Max pegou, em sua nave, um aparelho que parecia um revólver. Mirou nos agentes e atirou. Quando foram atingidos, ficaram petrificados. Nós os escondemos numa caverna que fora depois bloqueada por pedras. Retornamos à máquina após meu caseiro petrificar Paul e Zac, os agentes da Área 51. Finalmente viajamos ao futuro e tudo voltou a ser como era antes. Gabriel Augusto Jardim de Siqueira Fonte das imagens: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/45/LOK_drawing.png http://www.clker.com/clipart-folder-1.html https://klebeheld.de/wandtattoo-button-original-top-secret