Os dilemas da emoção na arte de interpretar a notícia
A
definição para se inscrever em Jornalismo veio com um pensamento
incomum e, ao mesmo tempo, com um sentido direcionado para Palmira Ribeiro da Silva. Os motivos revividos pela memória por ela durante
a entrevista deixam identificados que não se tratam de fatores do passado. Pelo contrário: a paixão pelo Teatro e pelo Direito prosseguem como elementos importantes em sua produção de sentido como jornalista. E mais precisamente é o ponto central que mergulha sua análise crítica sobre a nova geração de jornalistas que acompanha no exercício de estágio. A questão aqui se torna inevitável: qual a relação que há entre a decisão de reunir no jornalismo as paixões do Teatro e do Direito? Palmira deixa claro que o caminho não foi definido assim, de forma tranquila, com ausência de dúvidas. E essa dúvida só teve redirecionamento no momento em que foi realizar a inscrição para a graduação. Ao fim das contas, nem o Teatro, nem o Direito. Ou melhor: ao optar por Jornalismo, Palmira Ribeiro iria iniciar essa complexa relação de trazer para o Jornalismo um movimento singular em que sua potencialidade como sujeito já indicava como missão: ajudar as pessoas. Ela se recorda que no terceiro período do colegial chegou a participar de uma feira de profissões e participou, neste evento, do exercício de um tribunal. Quando tudo indicava que a decisão estava tomada para seguir o curso de Direito, e que a