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d e z e m b r o /2010
- R$ 5,90
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charge: ronaldo câmera
Tabela do Campeonato Pernambucano
Nem subiu...
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desceu Diante de desempenhos irregulares, Sport e Náutico vão amargar mais um ano na Série B do futebol brasileiro
por Beto Lago
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Soccerex: Um Sucesso ........................................22 e 23 Maluco da Torcida...................................................... 24 Vai Pegar Fogo .......................................................... 26 Tabela do Estadual ...............................................27 a 30 História do Pernambucano . ..........................................31 Blog dos Números.......................................................32 Uma Guerra Continental .......................................34 e 35 Novos Mundos ...................................................36 e 37 Estrela Internacional ............................................. 40 e 41 Garota da Torcida ................................................42 a 45 Surfar na Onda do Crescimento . ...........................46 e 49 Marketing Esportivo.............................................. 50 e 51 O Jogo Que Eu Vi................................................ 52 e 53 Tá Na Rede............................................................... 54
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a Sport e Náutico em sua
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Ronaldo Câmera dá destaque
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respectivas campanhas na Série B. O Leão queria
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Nem subiu...
rugir na Série A e o Timbu agarando-se para não cair. Que em 2011, o chumbo não
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Com humor, a charge de
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Sport e Náutico começaram o Brasileiro da Série B na expectativa de ficar com uma das duas vagas para a Série A de 2011. Tivemos apenas decepções. O Sport passeou pela zona do rebaixamento, conseguiu reagir e até entrou na briga por uma vaga no G-4. Mas, faltou fôlego na reta final e terá que amargar mais um ano na Segunda Divisão. O Náutico começou a Série B entre os melhores, mas teve uma queda absurda. Lutou, até as últimas rodadas, para fugir do rebaixamento. A Revista Torcida apresenta um balanço da campanha dos dois clubes no Brasileiro e o que podemos esperar para a próxima temporada. Por sinal, temporada que terá início com o Pernambucano e com mais um capítulo envolvendo o hexa do Náutico. O Leão pode igualar o feito do rival alvirrubro. O Santa Cruz, que luta para conquistar o direito de voltar a Série D, quer fazer a diferença. E os clubes do Interior estão mais fortes. O Salgueiro, novo representante do Estado na Série B, quer aprontar. O América, seis vezes campeão estadual, é a novidade no próximo ano. Nesta edição, a tabela completa do Estadual 2011. Também uma reportagem com o comentarista Luís Cavalcante, a palavra abalizada da imprensa, o talento da amazona Amanda Pedrosa e uma entrevista com o secretário de Esportes do Estado, George Braga. A partir desta edição teremos mais um colaborador. Trata-se do advogado Milton Cunha Neto, com experiências nos bancos Banorte e HSBC, além de escritórios como Macedo, Braz, Renzetti & Worm, no Paraná. Ele também é pós graduado em Gestão em Direito Empresarial (com marketing esportivo). Milton Cunha Neto será nosso consultor jurídico. Um abraço ao novo componente da Revista Torcida.
armando artoni
Novas decepções
Editorial........................................................................ 4 Expediente e Opinião do Torcedor.................................... 6 Você na Torcida............................................................. 7 Giro da Torcida.........................................................8 e 9 As Várias Decepções.............................................10 a 19 A Palavra Abalizada.............................................. 20 a 21
Tabela do campeonato pernambucano
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desceu Diante de desempenhos irregulares, Sport e Náutico vão amargar mais um ano na Série B do futebol brasileiro
esteja mais ai! Por Daniel Orange
Concepção gráfica de Bruno Falcone
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> Beto Lago betolago10@uol.com.br (81) 9666.7596 Arte/Design
Daniel de Orange danieldeorange@gmail.com (81) 9708.6752 Projeto Gráfico Original
Bruno Falcone Stamford bfalconestamford@gmail.com (81) 9922.0982 Diretor Executivo e Marketing
Kléber Medeiros kleber@km2producoes.com.br (81) 9259.0850 / 9708.6744 Tratamento de Imagens
Carlos Andrade Estagiário
Flávio Júnior Consultor Jurídico Milton Cunha Neto Colaboradores Adethson Leite, André Fortes, Armando Artonni, Léo Medrado, Giuhilka Assis, Maria Helena Marinho, Mário Júnior e Milton Cruz Neto Impressão:
MXM Gráfica e Editora Fone: (81)2138.0800 Endereço para correspondência:
Grupo Torcida Av. João de Barros, 1527, 2º andar, Espinheiro, Recife, Pernambuco CEP 52.021-180 Fone/Fax: (81) 3031.8111 Tiragem 10 (dez) mil exemplares
O que houve?
Muitas vezes não é fácil gostar de uma capa de revista. Mas, a edição passada (número 12) ficou sensacional. Não apenas por conta do meu Santa Cruz, mas pela proposta que vocês passaram, já que meu clube virou um grande quebracabeça. Vamos lá, Antônio Luiz Neto, monte tudo e arruma a nossa casa! João Carlos, Encruzilhada/ Recife
Emoção Tricolor
Ler o texto de Maria Helena sobre o Santa Cruz me deixou emocionado. Relembrar o que passamos nestes últimos anos, de muito sofrimento e tristeza. Espero que a nova diretoria, junto com seu Fernando Bezerra Coelho, dê um jeito no meu Santinha. Chega de tanto choro! Jonas Neto, Arruda/Recife
A bela e a fera
Queria saber quem teve a brilhante ideia de juntar a bela e maravilhosa Suzana Lefki, uma das mais bonitas que vocês já publicaram na seção Garota da Torcida, com o ex-jogador Kuki. É o casal perfeito para a peça “A Bela e a Fera”. Carlos Muriel, Janga/Paulista
Interior
Estive no Recife e vi a Revista Torcida em uma banca do Shopping Recife. Fiquei impressionado com a qualidade do material, principalmente das reportagens. Queria saber como revista
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faço para adquirir a revista aqui na minha cidade. Um abraço e parabéns a todos. Rogério Sales, Afogados da Ingazeira/PE
Nota da Redação:
Amigo Rogério, obrigado pelos elogios. Em breve, estaremos disponibilizando a assinatura para os nossos leitores. Mas, você pode entrar em contato pelo email que vamos providenciar as edições para vocês.
fotos: divulgação
Diretor de Redação
Mande sua foto lendo a Revista para contato@revistatorcida. com.br, que vamos publicar nas próximas edições
Salgueiro
Moro no Recife, mas sou natural de Salgueiro. Não acreditava no sucesso do time na Série C. Cheguei a pensar que o meu Carcará iria cair para a Série D, mas a reação foi sensacional. Espero que o governador Eduardo Campos ajude na reforma do estádio. Será uma festa receber os clubes no Brasileiro da Segunda Divisão. E, vou sair para acompanhar meu verdão na minha cidade. Nivaldo Silva, Boa Vista/Recife
Camila e Flávia, craques de bola e da Globo Nordeste
José Henrique Campos e Henrique Nagem: amor pelo Timbu
Arena Recife
Antônio Carlos e Danielle Martins: curtindo o Maracanã
Espero que essa Arena Recife venha a sair logo. Estou vendo as dificuldades que Natal está passando. Só espero que aqui, o pessoal do Consórcio da Cidade da Copa consiga seguir o organograma. Parabéns pelo nível da Revista Torcida. Um primor! Renata Siqueira, Boa Viagem/ Recife AOS LEITORES
Para mandar sua opinião, sugestões ou críticas envie e-mail para: contato@revistatorcida.com.br
No Arruda, Cármem Sousa, Samuel Lopes e a neta Maria Beatriz
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Foram 26 anos de espera, mas a festa agora é em verde, branco e grená. O Fluminense conquistou seu segundo título na era do Campeonato Brasileiro, ao bater o Guarani, por 1x0, na última partida da Série A. O Tricolor carioca conseguiu superar Cruzeiro (que acabou ficando com o vice-campeonato, após vencer o Palmeiras por 2x1) e Corinthians (que empatou com o Goiás, por 1x1, e terminou em terceiro lugar) na reta final da Primeira Divisão. E o Brasil tem um novo tetracampeão: o técnico Muricy Ramalho, três vezes campeão pelo São
Paulo e agora pelo Tricolor carioca. Líder do Brasileiro ao fim de 23 das 38 rodadas, número jamais atingido por cruzeirenses ou corintianos, o Fluminense completa um ciclo na Série A que tem contornos cinematográficos. A seis jogos do fim da edição 2009, era o lanterna da competição e respirava por aparelhos com a morte quase decretada. Tristeza, porém, para o futebol nordestino. Precisando da vitória na partida contra o Atlético/GO, o Vitória ficou no 0x0 e acabou sendo rebaixado, ao lado de Guarani, Goiás e Grêmio Prudente.
Nordestinos em alta Se Sport e Náutico amargaram mais um ano de Série B, outros nordestinos festejam o sucesso em competições nacionais. O Salgueiro será o primeiro representante do Interior pernambucano na Segunda Divisão Nacional. E o ABC, que conquistou o título da Série C, também estará presente na Série revista
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O Sport não conseguiu a volta à Primeira Divisão, mas o craque da Série B é leonino. E não poderia ser outro: o goleiro Magrão foi eleito com 46% dos votos dos internautas do canal SporTV. Três outros jogadores do Leão também estão na seleção da competição: o volante Germano (36% dos votos), o meia Marcelinho Paraíba (32%) e o atacante Ciro (37%). A Seleção da Série B ficou assim Magrão (Sport); Marcos Rocha (América/MG), Nem (Bahia), Gabriel Santos (América/MG) e Ávine (Bahia); Fábio Bahia (Bahia), Germano (Sport), Morais (Bahia) e Marcelinho Paraíba (Sport); Ciro (Sport) e Adriano (Bahia). Márcio Araújo, do Bahia, foi escolhido o treinador da seleção.
foto: arquivo torcida
foto: Ricardo ayres/photocamera
Tricolor carioca: bicampeão brasileiro
Magrão: o craque da Série B
A festa do Aberto Infantil e Juvenil Náutico e Santa Cruz fizeram a festa nas finais do Campeonato Pernambucano Aberto Infantil e Juvenil, torneio promovido pela Federação Pernambucana de Futebol. Os dois clubes fizeram as finais da competição e cada um levou um título. No infantil, o time alvirrubro bateu o Santa Cruz nos pênaltis, após um empate no tempo normal por 2x2 (o
Timbu chegou a fazer 2x0). Na cobranças das penalidades, vitória Timbu por 3x1, comandado por Felipe Lins. No Juvenil, a conquistou foi do Tricolor do Arruda, do técnico Hélder Moura. Outro 2x2 no tempo normal, com o time coral tendo feito 2x0, mas como tivemos o empate por 1x1 no primeiro duelo, o empate garantiu o título deste ano para o Mais Querido.
Torneio de futsal na Bélgica B. Vale lembrar que o Guarany de Sobral conquistou uma vaga para a Terceira Divisão do próximo ano, após conquistar o título da Série D. Destaques também para ASA e Icasa, dois estreantes na Série B deste ano e que fizeram campanhas de manutenção no torneio brasileiro.
Com a experiência de anos no futsal internacional, o pernambucano Giuseppe Mastellari vai promover, em fevereiro de 2001, o I Torneio Belga-Brasileiro de Futsal, na cidade de Charleroi-Belgica. A competição deverá contar com equipes da Bélgica, Brasil, Holanda, França, Itália
e Espanha. No Brasil, o representante será Eduardo Paiva, ex-jogador e atualmente representante de atletas, treinador e clubes. Para conhecer um pouco mais do evento basta acessar o site www.eduardojogafacil. blogpost.com.br ou pelo email. eduardojogafacil@hotmail.com. revista
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As várias A Revista Torcida analisa o desempenho de Sport e Náutico na Segunda Divisão e o que esperar deles para a próxima temporada
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dia 20 de novembro de 2010 vai ficar na memória dos torcedores de Náutico e Sport. A data marca a confirmação: os clubes pernambucanos vão ter que, por mais um ano, disputar o Brasileiro da Série B. O detalhe interessante é que, desde 2002, leoninos e alvirrubros estão caminhando juntos nas competições nacionais. Em 2001, o Sport caiu para a Segunda Divisão e o Náutico conseguiu fugir do rebaixamento à Série C. Em 2006, os dois conquistaram o direito de retornar à elite. Um feito importante para o Náutico, que viveu em 2005 o drama contra o Grêmio, no estádio dos Aflitos, mas que soube mostrar poder de reação. O ano também foi complicado para o Sport, que por pouco não viu o clube cair para a Série C. Juntos, unidos, os dois times vão continuar revista
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marcando presença na Segunda Divisão Nacional, desta vez ao lado de outro clube pernambucano. O torcedor desavisado vai pensar que estamos escrevendo sobre o Santa Cruz. Não amigo, infelizmente o Tricolor do Arruda ainda terá que lutar no Estadual de 2001 para buscar uma vaga na Série D. O novo representante do futebol pernambucano na Série B é o Salgueiro, que fez uma campanha de recuperação na Terceira Divisão, chegou perto de cair e, na base da raça, em um jogo emocionante contra o Paysandu, em Belém do Pará, conquistou a vaga. O interessante é que a Série B do próximo ano terá um grande número de nordestinos. Além dos pernambucanos, o ASA e o Icasa fizeram suas estreias na Segundona e mostraram competência para se assegurar. Além deles, o ABC, de Natal, e o Vitória da Bahia, que acabou caindo da Primeira Divisão. Sete nordestinos que vão promover um duelo contra os clubes de São Paulo. De lá virão sete clubes, sem deixar de destacar a presença do Goiás, que desde 1999 fazia parte da Primeira Divisão. Mas, como podemos analisar as campanhas de Náutico e Sport neste Brasileiro da Segunda Divisão? Vamos mostrar o que cada um fez na competição.
fotos: armando artoni
decepções Entre tropeços, discussões, lamentações, contusões e muitas derrotas, os nossos clubes sofreram durante todo o Campeonato Brasileiro da Série B
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Início no Brasileiro animou a torcida, que viu a realidade depois, com a falta da qualidade do elenco alvirrubro
Paraíba – que chegou com o cartaz de ser o diferencial. O time saiu da zona de rebaixamento e entrou na briga por uma das quatro vagas, mas em nenhuma rodada conseguiu ficar no G-4. E ficar fora do G-4 ficou sacramentado após a derrota para o América Mineiro, em Sete Lagoas. Acabou o sonho de retornar à Primeira Divisão. E os erros foram analisados e questionados por todos, até mesmo pelo técnico Geninho. “Não subimos por conta de erros antigos. Tivemos um início de competição muito ruim e depois perdemos pontos importantíssimos na competição, em momentos cruciais”, comentou Geninho. É verdade que o início da competição foi péssimo, mas o Sport desperdiçou pontos
fotos: armando artoni
SPORT - O título pernambucano, o quinto consecutivo, deixou o torcedor do Sport confiante em uma boa campanha da equipe no Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão. O técnico Givanildo Oliveira acredita que o entrosamento poderia ser um diferencial do Leão no início da competição e que, na parada da Copa do Mundo da África do Sul, o clube poderia ajustar as peças. Mas, o início foi um desastre. Em seis partidas, apenas um único ponto. Ficou claro que o planejamento pensado naquele momento foi equivocado. Mas, ao invés de contratar, a diretoria leonina mudou o treinador. Saiu Givanildo Oliveira, entrou Toninho Cerezo, que não trabalhava no futebol brasileiro havia muitos anos. A troca de comando também significou a vinda dos primeiros jogadores. Poucos renderam o esperado. Apenas o volante Germano foi uma peça importante, mesmo sendo expulso infantilmente na partida decisiva contra o América/MG. Com Cerezo, o Sport não engrenou. Teve alguns lampejos, mas continuava mostrando deficiências técnicas e táticas. Antes do clássico contra o Náutico, nos Aflitos, o presidente Sílvio Guimarães ganhou o reforço do colegiado, com Wanderson Lacerda, Severino Otávio, Gerson Lucena e Gustavo Dubeux. Foram ajudar o diretor Francisco Brennand Guerra. O empate foi a gota d´água para tirar Cerezo. Geninho era o sonho dos dirigentes e ele acabou aceitando o desafio: primeiro, tirar o time da zona de rebaixamento e, depois, tentar brigar por uma vaga no G-4. Geninho chegou e, no mesmo dia, comandou o Sport na vitória sobre o Figueirense. Os números começaram a mudar. O Leão engrenou na competição, reforçado por jogadores de qualidade como Fabrício, Elton, Marcelinho
Os resultados negativos na Ilha do Retiro acabaram prejudicando o desempenho do Sport na Série B
incríveis na reta final. Em quatro partidas, antes do duelo da 38ª rodada contra a Portuguesa, o Sport conquistou apenas dois dos 12 pontos disputados. Pouco para quem estava brigando por vaga no G-4. Problemas o clube irá enfrentar pela frente. Se não conseguir reverter, o Clube dos 13 deve diminuir a receita do Sport. Este ano, o clube ficou com 50% dos R$ 13 milhões que teria direito. No ano que vem, seguindo a regra da entidade, o Leão ficaria apenas com 25%, ou seja, R$ 3,25 mi. Para um clube que foi campeão da Copa do Brasil em 2008 e esteve na Libertadores em 2009, com uma receita de R$ 30 milhões, será um forte baque. Neste ano, a folha salarial do profissional girou em torno de R$ 1,3 milhão e a ideia, já
que poderá ter uma redução na cota do Clube dos 13, é que em 2011, a cota caia para a faixa dos R$ 700 mil. Agora, o Sport vai passar por um período eleitoral. O escolhido é o empresário e atual membro do Colegiado de Futebol do clube Gustavo Dubeux. Com ele, espera-se que o Sport siga unido em 2011, que começa com um grande desafio: conquistar o hexacampeonato, igualando o feito do rival Náutico. NÁUTICO - Poucos acreditavam que o Náutico poderia fazer uma boa campanha no Brasileiro da Série B. Porém, a reta final do Pernambucano mostrou um outro time. Por muito pouco, o Alvirrubro não tirava o revista
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Fonte: Blog dos Números revista
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“certo” título do rival Sport. Em um jogo quase perfeito, o Timbu metia 3x0 e levaria uma ampla vantagem para o jogo final na Ilha do Retiro, quando dois descuidos da zaga e o adversário diminuiu o placar. E, fora de casa, o Náutico acabou vendo ir embora o título local. Mas, a torcida gostou do trabalho que foi idealizado pelo técnico Alexandre Gallo. E os primeiros 10 jogos foram surpreendentes. O Náutico conquistava 21
pontos e liderava a competição nacional. Dentro de campo, a torcida gritava “time de guerreiros”, impressionados com a vontade e raça do time dentro de campo. Bruno Meneghel começou a se destacar no ataque e Carlinhos Bala era um jogador diferenciado. Porém, o maior problema enfrentado pelo Náutico em toda a sua história é a falta de dinheiro. Não tinha condições de trazer jogadores experientes e de melhor qualidade técnica – como foi com o rival Sport – e acabou vendo os atrasos salariais dentro do atual elenco. A baixa inicial veio com o próprio Carlinhos Bala, que acabou dispensado pela diretoria alvirrubra. O atacante alegou atrasos de salários, que vinha perturbando o ambiente do time. Para completar, Bruno Meneghel teve um grande problema de contusão e só retornou nos últimos jogos do time. E, com todos estes problemas, o time pernambucano caiu rapidamente. Da liderança da Série B, o Náutico foi se aproximando a cada rodada do limite da zona de rebaixamento. A diretoria teve que dispensar Alexandre Gallo e anunciou a volta do técnico Roberto Fernandes. O grande problema é que o novo treinador, que já tinha salvado o Náutico do rebaixamento nos Brasileiros da Primeira Divisão de 2007 e 2008, não poderia contratar mais ninguém. Tinha acabado o prazo de contratações. O momento era acreditar que este grupo poderia reagir. Mas, precisava tirar alguns jogadores que não estavam comprometidos com o trabalho. Nomes experientes como César Prates e Zé Carlos foram os primeiros a abandonar o clube. Arrumação feita, Roberto Fernandes
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não vão contar com os chamados “grandes” acreditou que o grupo que ficou poderia do futebol nacional. Ou seja, será uma salvar o time do pior, do rebaixamento. E competição com clubes do mesmo nível conseguiu esse feito. É verdade que o acerto técnico e até financeiro. do clube com o novo patrocinador, o Banco Desde que o Brasileiro da Segunda Divisão Bonsucesso, ajudou no pagamento de virou um torneio de pontos corridos, ficou salários atrasados. claro que a regularidade faz a diferença na A goleada sobre o Vila Nova/GO, nos Aflitos, competição. Não adianta ser forte no início e garantiu o time na Segundona. O torcedor fez fraquejar no fim (como fez o Náutico) ou errar festa, igual a conquista de um título brasileiro. muito no início, crescer e voltar a errar no fim Um pouco de alegria para o torcedor que (como fez o Sport). passou um ano todo preocupado e irritado Evidente que todos falam na palavra com o (pouco) futebol visto na Série B. “planejamento”. Alguns acreditam que Independente se vai ou não permanecer não se pode planejar um clube de futebol. no clube, o técnico Roberto Fernandes Discordo desta opinião. Você pode planejar tem uma opinião firme para o Timbu. “A seu clube, com inteligência. próxima temporada é Não vamos falar no ponto muito importante e temos que deixar a emoção de O Brasileiro da Série B do de contratações, pois nem lado para tomar decisões próximo ano contará com sempre um grande nome pode dar certo no clube. Mas, racionais”, comentou. clubes de mesmo nível não se pode ter instabilidades Sem o dinheiro do Clube técnico e até financeiro internas, com falta de dos 13 e com a receita dinheiro para pagamento de quase insignificante da salários ou falta de unidade Série B, é provável que dentro do próprio clube. a diretoria alvirrubra mantenha a mesma Em 2001, Sport e Náutico encaram folha salarial do profissional. Neste ano, adversários da região, alguns poucos clubes girou em torno de R$ 650 mil. E isso foi feito. de expressão do futebol paulista (apenas Jogadores que têm contrato para a próxima a Ponte Preta) e forças menores de outros temporada e que o clube têm interesse de estados. O mais forte adversário deverá ficar já entraram de folga. Tudo para que o ser o Goiás, que faz parte do Clube dos primeiro campeonato do Náutico em 2011 13 e tem uma estrutura forte. Esperamos seja bem melhor planejado. Ainda mais que que o ano de 2011 seja diferente para o será um desafio e tanto: impedir que o rival futebol pernambucano. Que ele representa Sport levante o sexto título consecutivo, um a ressurreição dos nossos clubes na feito que apenas o clube da Rosa e Silva tem competição nacional. Quem sabe, Sport, na história do futebol pernambucano. Náutico e Salgueiro não entrem, firmes e fortes no G-4 no fim do Brasileiro. Nada é O QUE ESPERAR - E o que podemos impossível. Basta se organizar e se preparar esperar de Náutico e Sport para o próximo para a longa temporada que teremos pela Brasileiro da Série B? É preciso destacar frente. que, novamente, os clubes pernambucanos revista
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Uma década perdida
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brasileiro, mas no ano seguinte, conquistou o acesso, caderno de Esportes do JC apresentou chegando na terceira colocação. uma excelente matéria, dos jornalistas Nos três anos que ficou no Campeonato Brasileiro Marcos Leandro e Lucas Liausu, no final de da Série A, o torcedor alvirrubro sofreu. Foram novembro. Nela, uma análise bem fria da década dos três temporadas brigando para não cair. Nas duas nossos clubes no futebol. Os primeiros anos do Século primeiras, o técnico Roberto Fernandes foi chamado 21 mostraram que tirando situações pontuais, como e conseguiu salvar o clube. Mas, no ano passado, com a conquista da Copa do Brasil do Sport e o acesso do Geninho no comando, não teve sucesso. Salgueiro, os clubes viveram fracassos. Foram sete Dos três grandes do futebol brasileiro, o pior foi o rebaixamentos nos 10 anos contra apenas três acessos. Santa Cruz. Na década, um estadual (2005), no ano Ver o time da Ilha do Retiro vencer o Corinthians que também conquistou o acesso à Primeira Divisão. na final da Copa do Brasil foi o grande marco Vale lembrar que o Tricolor foi rebaixado em 2001 e dos nossos clubes. No ano seguinte, uma Taça teve próximo do retorno em algumas competições. Libertadores e o clube perdendo a chance de avançar Quando voltou à Série A ficou claro que o Santa ao perder nos pênaltis para o Palmeiras. Com o aval de Cruz não estava preparado. E o ser o clube mais estruturado, o Sport viveu uma década como o Tirando o título da Copa do torcedor do Mais Querido assistiu a uma sequência de desastres. Foi maior campeão estadual. Foram Brasil do Sport e a subida caindo de divisão até chegar à seis títulos estaduais e vai voltar a do Salgueiro, o Século 21 Série D. Em dois anos na Quarta brigar por um hexacampeonato. Porém, a década foi de um Leão não começou nada bem Divisão Nacional, o clube Coral não chegou a ficar entre os vivendo mais tempo na Segunda finalistas. Mais uma vez, o Santa Divisão Nacional. Cruz terá que brigar no Campeonato Pernambucano Em 2001, o time leonino foi rebaixado, por uma vaga na Série D de 2011. O Salgueiro finalizou permanecendo até 2006, quando conquistou o acesso. o ano com a volta de um clube do Interior à Série B Foram apenas três anos na Primeira Divisão e, no ano Nacional. O Central já esteve presente, mas antes da de 2009, um novo rebaixamento. Esperava-se mais adoção do Campeonato Brasileiro de pontos corridos. do Sport neste ano, mas um novo fracasso deixou Desta vez, o Carcará voou alto, superou obstáculos o torcedor ainda mais triste. O Náutico começou a comuns de um clube do Interior. E, com uma vitória década em festa. Mesmo na Série B Nacional, o Timbu em cima do Paysandu, em Belém do Pará, o time foi o primeiro campeão do Milênio, acabando com do sertão pernambucano conquistou sua vaga na a possibilidade de ver o rival Sport levantar o hexa Série B. Agora, o Salgueiro se prepara para fazer estadual. Ainda continuou fazendo sucesso no cenário uma campanha de manutenção na competição. A local, conquistando três dos quatro campeonatos meta é se manter para consolidar a força do clube iniciais, mas viveu um momento negro na sua história, nacionalmente. em 2005, quando foi derrotado em casa pelo Grêmio, na partida que ficou marcada como a Batalha dos DÉCADA DE 90 - Vamos aproveitar para dar uma Aflitos. Perdeu a chance de subir à elite do futebol
olhada na década passada, que fechou o Século 20. O Sport, por exemplo, mantinha hegemonia total no Estado (oito títulos estaduais), mas participou de todos os Campeonatos da Primeira Divisão. E ainda levantou duas Copas do Nordeste (1994 e 2000) e esteve em nove Copas do Brasil. O Náutico esteve na Primeirona até 94, quando foi rebaixado. Em 1998, foi rebaixado para a Terceira Divisão. Em 2000, disputou a Copa João Havelange no módulo amarelo da Segundona. Nenhum título estadual na lista alvirrubra. O Santa Cruz conquistou dois Pernambucanos (1991 e 2000) e esteve na Primeira Divisão em 1993. Em 1999, um feito ainda lembrado por todos os tricolores, quando conquistou o acesso à Primeira Divisão. E ainda tivemos Central e Estudantes, que chegaram a disputar a antiga Segunda Divisão, a partir de 1991. Mas, na época dos Brasileiros de pontos corridos, o Salgueiro é presença
inédita neste modelo adotado pela CBF. Evidente que são análises frias, sem a emoção do torcedor. A festa do Estadual é importante, refletindo uma rivalidade próxima dos 100 anos. Todo torcedor do Sport quer ver seu time conquistando o hexa. Todo torcedor do Náutico quer impedir este desejo do rival. E todo torcedor do Santa Cruz sonha em voltar a dar a volta olímpica no seu estádio. Porém, é preciso repensar o futebol, com uma visão menos provinciana. Em todos os clubes, problemas bem parecidos. Falta de planejamento, dificuldades para pagar salários, muitos jogadores e poucas boas opções, sem falar nas diversas mudanças de comando da equipe. É hora de recuperar o status de Pernambuco, estado forte, mas que os clubes teimam em pensar pequeno. Se a década inicial do Século 21 foi perdida, então vamos começar a recuperar nossa força no cenário nacional a partir de 2011.
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A Palavra
Luís Cavalcante começou a carreira esportiva como narrador, função hoje do amigo Carlos Eduardo, da Transamérica
Baiano de nascença e pernambucano de coração, o comentarista Luís Cavalcante completou 80 anos de vida Alexandre Lins Especial para a Revista Torcida
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aiano de nascença e pernambucano de coração, o comentarista esportivo da Rádio Transamérica Luís Cavalcante completou, no dia 19 de agosto de 2010, 80 anos de vida. Em sua trajetória como radialista, são muitas histórias de glória e fatos marcantes que merecem destaque. Radicado no Recife há mais de 55 anos, o “Comentarista da Palavra Abalizada” se refere à cidade com um ar de saudosismo e admiração. Nascido em Ilhéus, na rua da Pimenta, em 1930, não chegou a concluir o ensino fundamental, já que, vindo de família humilde, precisou trabalhar cedo. Teve diversas ocupações até que, aos 22 anos, ganhou uma chance na Rádio Cultura da cidade. Auxiliado pelo amigo, então narrador da estação, Fernando Costa Lino, começou a carreira narrando uma partida de futebol no Estádio Mário Pessoa. Após dois anos e meio trabalhando nesta emissora, teve curtas passagens por outras também na Bahia. revista
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A vinda para Recife ocorreu através de um convite da Rádio Olinda, em 1955. “A partir daí, foi amor à primeira vista. Gostei da cidade, das pessoas, de tudo. Decidi então ficar por aqui, e estou até hoje”, afirmou o comentarista. A estadia, no entanto, não foi contínua. Em 1959, mudou-se para São Paulo, passando pela Rádio Panamericana e pela Rádio Record, ao lado de nomes como Geraldo José de Almeida e Leônidas da Silva, o Diamante Negro. Em 1962, foi ao Ceará, onde ficou durante um ano trabalhando na Rádio Assunção Cearense. Após isso, então, retornou à capital pernambucana e não saiu mais. Ao longo da carreira, Luís Cavalcante passou por outros veículos de comunicação. Em jornais foram poucas as ocasiões, mas em televisão obteve destaque narrando pugilismo, no programa TV Ringue do Canal 2. No entanto, regressou ao rádio, veículo no qual trabalhou quase toda a carreira, até atualmente. Atuou também em outras áreas além de esportes, como jornais, reportagens, programas musicais e narração de novelas. Contudo, a paixão pelo rádio vem, sobretudo, do gosto pelo futebol. Dentre os momentos marcantes da carreira,
lembra das primeiras partidas do “menino franzino, com ar de espantado, sem entender direito o que estava acontecendo com ele”, que viria a ser eternizado na história como o Rei Pelé. Acompanhou os jogos do Santos no Campeonato Paulista de 1959, além de fazer a cobertura do primeiro título mundial do Brasil, em 1958 na Suécia. Outro fato que ele destaca é o Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais, na década de 50, em que Pernambuco eliminou o Rio Grande do Sul nos domínios do adversário. Após vencer a primeira partida aqui no estado, foi ao Sul do país decidir a vaga. Goleado no primeiro jogo, Pernambuco foi motivo de deboche pelos jornais gaúchos e pela população de lá. Foi então que, surpreendentemente, venceu a partida de desempate e conseguiu o feito. “Após o jogo,
retornamos para o hotel e não havia ninguém. Todos envergonhados com o resultado e receosos da nossa resposta às brincadeiras que haviam tirado”, lembrou. Com propriedade adquirida ao longo dessa trajetória de respeito, o ”Comentarista da Palavra Abalizada” analisa o cenário atual do futebol pernambucano em uma perspectiva de sacrifício. Isso, em grande parte, é fruto da discriminação histórica que os estados do Norte e Nordeste sofrem a nível nacional, e especialmente Pernambuco, que não costuma ser alinhado à instituição que regulamenta o esporte no país, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). “Sob uma ótica realista, não há como negar que as dificuldades continuarão existindo. Entretanto, é necessário acreditar para, assim, poder lutar por melhoras”.
um sucesso Evento realizado pela primeira vez no Brasil teve crescimento acima de 15% em relação à última feira em Johannesburgo
U
m sucesso. Assim podemos dizer sobre a Soccerex Convenção Global, a maior feira de esportes mundial, que pela primeira vez esteve no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, entre os dias 20 a 24 de novembro. Na sua 15ª edição, dados confirmam que a Soccerex no Brasil teve uma movimentação financeira 15% a mais que a última feira, realizada na cidade de Johannesburgo, na África do Sul. A grande estrela do evento foi o expresidente da Fifa, o brasileiro João Havelange, mas outros nomes do esporte mundial também estiveram presentes, como o treinador campeão do mundo em 1994, Carlos Alberto Parreira, os ex-jogadores Zico, Carlos Alberto Torres, Osvaldo Ardilles (da seleção argentina), Phil Tompson e Graham Taylon (respectivamente, ex-jogador e técnico da seleção da Inglaterra). A Cidade da Copa, a arena do Recife, também marcou presença na feira mundial no Rio de Janeiro, com apresentação do projeto pernambucano e palestras do executivo da Odebrechet, Marcos Lessa Mendes, e do secretário de Esportes do Governo do Estado, George Braga. O projeto recebeu elogios pelas inovações. O ex-jogador da Seleção Brasileira, o revista
22
torcida
pernambucano Ricardo Rocha, fez questão de incentivar a Cidade da Copa. Além dos debates sobre a Copa e futebol, a Soccerex é uma feira de novidades em produtos e tecnologia voltados para o mundo do esporte. O melhor tipo de gramado (sintéticos), conteúdo digital, sistemas de segurança, entre outros produtos foram exibidos nos estandes da feira. Foi o caso das empresas de assentos e mobiliário corporativo, que vem investindo no setor esportivo em função das reformas e construção de novos estádios para o Mundial de 2014, que exibiram seus produtos nesta feira. Uma das novidades apresentadas na feira do futebol para os novos estádios que estão sendo construídos no Brasil foi uma catraca eletrônica que registra, no momento em que se passa o cartão magnético, o rosto do torcedor; a imagem de alta definição fica guardada em um banco de dados na administração dos estádios. Pretende-se testar o equipamento de segurança em estádios como o Engenhão, no Rio de Janeiro, e Pacaembu, em São Paulo. A Revista Torcida marcou presença no evento, com o diretor Kléber Medeiros presente nas palestras e ampliando os contatos com o mundo esportivo.
fotos: ricardo ayres/photocamera
Soccerex:
Estandes de diversas empresas esportivas estiveram na feira mundial do futebol, no Rio de Janeiro revista
23
torcida
Por Mário Júnior
À espera de um milagre II C
aros leitores, não agüento mais falar que o nosso futebol está perto do fim. Se é que existe fim por aqui. Faz três que o Santa Cruz ganha o título de campeão da Copa Pernambuco e não faz nada no Brasileiro da Série D. Até quando vamos ter que agüentar essa situação. Torcedores chorando, sofrendo apenas com o título de maior torcida em todas as divisões e acesso que é bom para a Série C ninguém sabe quando vai chegar. Certa vez ouvi de FBCD que o projeto do Santa Cruz seria ousado, ao ponto de retornar o Tricolor à Série C e depois chegar até à Série A, que é o sonho da torcida. Nada foi feito e dois anos na Série D. Agora, chega Antônio Luís Neto, com o mesmo discurso. Será que dá para acreditar? Bom, vamos esperar que as coisas mudem e que o Santa Cruz possa dar muitas alegrias à sua torcida. Agora vem outra coisa. Todos os anos é a mesma coisa. Na Série B lutamos para não cair quase que o Náutico cai para a Série C. Seria ou não o fim do fim do nosso futebol. Depois de muita novela, Roberto Fernandes renova contrato com o Náutico e a torcida vive a expectativa de atrapalhar mais uma vez o hexa do Sport. Será que o raio cai no mesmo lugar duas vezes? Sei não! Acho, como diria o cantor Dalton, “muito estranho”! E o Sport, que achava que fosse subir para a Série A em 2011, viu que entrar no G4 da Série B esse ano foi difícil e o time realmente não conseguiu. Agora, Geninho, pelo amor de Deus, faça uma coisa com o Leão em 2011: vá com o time para o interior. Todo mundo sabe que você não gosta de viajar para o interior, principalmente
revista
24
torcida
quando se trata do Campeonato Pernambucano. Mas, você tem que ir, Geninho, você é o cara do Sport, está lutando pelo hexa. Faça essa forcinha, tá certo, Geninho? Então, o Santa Cruz com Zé Teodoro, o Náutico com Roberto Fernandes, e o Sport com Geninho. Será ou não o melhor Campeonato Estadual de todos os tempos. A única coisa que está me deixando preocupado é a questão da tabela do Pernambucano de 2011, que vai começar no dia 13 de janeiro. Jogo quinta, sexta, domingo, terça, quarta, sábado, segunda. Poxa, será que até a final, que vai acontecer no mês de maio, vai chegar algum time vivo nesta competição? No fim da história, o maluco sou eu! Mas, deixa pra lá. Quero parabenizar o Bento, da Federação Pernambucana de Futebol, que fez de tudo pela Copa Pernambuco e na hora da final não sabia nem o regulamento da competição (existe isso!). Meu Deus do Céu, até quando vamos ter que agüentar essas coisas no futebol, meus amigos! O momento é periclitante. Vamos entrar em 2011 torcendo muito para que os times pernambucanos possam dar alegrias aos seus torcedores porque sofrer ninguém aguenta mais. No final desta coluna quero mandar um grande abraço ao amigo Zé do Carmo, que já mandou avisar que vem aí o “Chapa Folia”, que será realizado em janeiro, lá no Ipsep, perto do Colégio Lauro Diniz. Depois, divulgamos a data, tá certo. A todos vocês, um ótimo Natal e um Feliz 2011. São os votos do Maluco da Torcida e de todos os amigos da Rádio Transamérica Recife FM 92,7.
Tabela do Estadual
Pernambucano vai pegar fogo A partir do dia 13 de janeiro tem início mais uma edição do Estadual. A competição promete ser a mais emocionante da história do futebol
R
egulamento definido, tabela divulgada. Agora, é esperar o dia 13 de janeiro de 2011 para o início do Campeonato Pernambucano da Série A-1. E mesmo com toda polêmica envolvendo o início da competição, com mudanças de datas e tudo mais, a expectativa é que teremos o mais emocionante Estadual dos últimos anos. Todas as apostas vão para o duelo que acontecerá entre Sport e Náutico. Se no Campeonato Brasileiro da Série B deste ano, leoninos e alvirrubros decepcionaram suas torcidas, agora a história será diferente, pois estará em jogo a possibilidade do Leão levantar o hexacampeonato estadual, um título que apenas o Timbu tem o privilégio de ter no futebol pernambucano. Ainda outros motivos podem esquentar ainda mais o Estadual. O Santa Cruz, de presidente novo e com o técnico Zé Teodoro no comando do time, quer voltar a fazer a festa para a sua imensa torcida. O Salgueiro, mais novo representante do Estado na Série B Nacional, vem com todo gás. A volta do América, campeão de seis pernambucanos, e a disputa por uma das duas vagas de Pernambuco no Brasileiro da Série D também promete ser bem quente. Em 2011, o Estadual será realizado entre revista
26
torcida
os meses de janeiro a maio. São 12 clubes participantes: Sport, Santa Cruz, Náutico, Cabense, América, Vitória, Central, Porto, Ypiranga, Salgueiro, Araripina e Petrolina. E a competição local segue o modelo de sucesso do ano passado. As 12 equipes começam a jogar a partir do dia 16 de janeiro, ida e volta, com 22 rodadas. Os quatro primeiros colocados garantem presença nas semifinais, sendo o 1º encarando o 4º colocado e o 2º enfrentando o 3º. Os vencedores fazem a grande decisão, prevista para meados e maio. Ainda tem a disputa do Troféu do Interior, para os clubes que ficam entre o 5º e o 8º lugar na classificação da primeira fase. Uma das novidades do Campeonato Pernambucano do próximo ano será a presença de dois árbitros atrás da linha de fundo nos clássicos e em partidas em que a Federação Pernambucana de Futebol definir como decisivas. Nos demais jogos, permanecem apenas o árbitro principal e os dois assistentes. A prova do sucesso de público do Campeonato Pernambucano fica por conta dos números de torcedores nos estádios. No Estadual deste ano tivemos um público total de 1.009.073, uma média de 7.007 por partida.
1° rodada
2° rodada
Data Hora
Jogo
Estádio
Data Hora
Jogo
13/01
19h30
Sport
x América
Ilha do Retiro
16/01
16h
Araripina x Náutico
Chapadão do Araripe
13/01
20h
Porto
x Araripina
Luiz Lacerda
16/01
16h
América x Porto
Ademir Cunha
13/01
20h
Ypiranga x Central
Otávio Limeira
16/01
16h
Petrolina x Sport
Paulo Coelho
13/01
20h
Salgueiro x Cabense
Cornélio de Barros
16/01
16h
Cabense x Vitória
Gileno de Carli
16/01
16h
Central
Luiz Lacerda
16/01
161h
Santa Cruz x Ypiranga
13/01
20h
Vitória
13/01
21h30
Náutico x Petrolina
x Santa Cruz Carneirão Aflitos
3° rodada
x Salgueiro
Estádio
Arruda
4° rodada
Data Hora
Jogo
Estádio
Data Hora
Jogo
18/01
20h
Santa Cruz x América
Arruda
20/01
20h
Porto
18/01
20h
Vitória
Carneirão
20/01
20h
Petrolina x Vitória
18/01
20h
Cabense x Araripina
Gileno de Carli
20/01
20h
Araripina x Santa Cruz Chapadão do Araripe
18/01
20h
Central
Luiz Lacerda
20/01
20h
América x Central
18/01
20h
Ypiranga x Sport
Otávio Limeira
21/01
21h
Náutico x Ypiranga
Aflitos
19/01
21h
Salgueiro x Náutico
Cornélio de Barros
21/01
21h
Sport
Ilha do Retiro
x Cabense x Petrolina
x Salgueiro
x Cabense
Estádio Luiz Lacerda Paulo Coelho Ademir Cunha
5° rodada
6° rodada
13° rodada
14° rodada
Data Hora
Jogo
Estádio
Data Hora
Jogo
Estádio
Data Hora
Jogo
Estádio
Data Hora
Jogo
23/01
16h
Petrolina x América
Paulo Coelho
26/01
20h
Santa Cruz x Petrolina
Arruda
19/02
16h
Náutico x Araripina
Aflitos
26/02
16h
Santa Cruz x Araripina
Arruda
23/01
16h
Central
Luiz Lacerda
26/01
20h
Vitória
Carneirão
19/02
16h
Porto
Luiz Lacerda
27/02
16h
Cabense x Sport
Gileno de Carli
23/01
16h
Araripina x Sport
Chapadão do Araripe
26/01
21h
Salgueiro x Sport
Cornélio de Barros
20/02
16h
Cabense x Ypiranga
Gileno de Carli
27/02
16h
Ypiranga x Náutico
Otávio Limeira
24/01
20h
Vitória
Carneirão
27/01
20h
Ypiranga x Porto
Otávio Limeira
20/02
16h
Salgueiro x Vitória
Cornélio de Barros
27/02
16h
Salgueiro x Porto
Cornélio de Barros
24/01
20h
Náutico x Porto
Aflitos
27/01
20h
Central
Luiz Lacerda
20/02
16h
Central
x Santa Cruz Luiz Lacerda
27/02
16h
Vitória
x Petrolina
Carneirão
24/01
20h
Salgueiro x Santa Cruz Cornélio de Barros
27/01
20h
Cabense x América
Gileno de Carli
21/02
20h
Sport
x Petrolina
27/02
16h
Central
x América
Luiz Lacerda
x Cabense x Ypiranga
7° rodada
x Náutico
x Araripina
8° rodada
Estádio
x América
Ilha do Retiro
Estádio
16° rodada
15° rodada
Data Hora
Jogo
Data Hora
Jogo
Estádio
Data Hora
Jogo
Data Hora
Jogo
30/01
16h
Náutico x Santa Cruz Aflitos
02/02
20h
Náutico x Cabense
Aflitos
09/03
21h50
Petrolina x Santa Cruz Paulo Coelho
12/03
16h
Santa Cruz x Salgueiro
Arruda
30/01
16h
Porto
Luiz Lacerda
02/02
20h
Petrolina x Ypiranga
Paulo Coelho
10/03
19h30
Sport
x Salgueiro
Ilha do Retiro
13/03
16h
Porto
Luiz Lacerda
30/01
16h
Petrolina x Cabense
Paulo Coelho
02/02
20h
América x Vitória
Ademir Cunha
10/03
20h
Porto
x Ypiranga
Luiz Lacerda
13/03
16h
América x Petrolina
Ademir Cunha
30/01
16h
Araripina x Ypiranga
Chapadão do Araripe
02/02
20h
Araripina x Salgueiro
Chapadão do Araripe
10/03
20h
Araripina x Central
Chapadão do Araripe
13/03
16h
Cabense x Central
Gileno de Carli
30/01
16h
América x Salgueiro
Ademir Cunha
02/02
20h
Sport
x Central
Ilha do Retiro
10/03
20h
América x Cabense
Ademir Cunha
13/03
16h
Ypiranga x Vitória
Otávio Limeira
31/01
19h30
Sport
Ilha do Retiro
02/02
21h
Porto
x Santa Cruz Luiz Lacerda
10/03
21h30
Náutico x Vitória
Aflitos
14/03
20h
Sport
x Araripina
Ilha do Retiro
Estádio
x Central
x Vitória
Data Hora
Jogo
06/02
Santa Cruz x Sport
Estádio
Data Hora
Jogo
Arruda
09/02
Náutico x América
20h
Estádio
17° rodada
10° rodada
9° rodada 16h
Data Hora
Jogo
Aflitos
20/03
16h
Vitória
16h
Estádio
x Náutico
Estádio
18° rodada
Estádio
Data Hora
Jogo
Carneirão
23/03
20h
Náutico x Salgueiro
Aflitos
Santa Cruz x Náutico
Arruda
23/03
20h
Porto
Luiz Lacerda
Luiz Lacerda
23/03
20h
Petrolina x Central
Paulo Coelho Chapadão do Araripe
x Sport
06/02
16h
Central
Luiz Lacerda
09/02
20h
Araripina x Petrolina
Chapadão do Araripe
20/03
06/02
16h
Cabense x Porto
Gileno de Carli
09/02
20h
Ypiranga x Cabense
Otávio Limeira
20/03
16h
Central
06/02
16h
Salgueiro x Petrolina
Cornélio de Barros
09/02
20h
Vitória
Carneirão
20/03
16h
Cabense x Petrolina
Gileno de Carli
23/03
20h
Araripina x Cabense
16h
Ypiranga x Araripina
Otávio Limeira
23/03
21h50
América x Santa Cruz Ademir Cunha
16h
Salgueiro x América
Cornélio de Barros
24/03
20h
Sport
x Náutico
06/02
16h
Vitória
06/02
16h
Ypiranga x América
x Araripina
x Salgueiro
Carneirão
09/02
20h
Santa Cruz x Central
Arruda
20/03
Otávio Limeiira
09/02
21h
Porto
Luiz Lacerda
20/03
x Sport
12° rodada
11° rodada
Data Hora
Jogo
02/04
16h
Náutico x Central
Cabense x Náutico
Gileno de Carli
03/04
16h
Sport
x Santa Cruz Ilha do Retiro
16h
Santa Cruz x Porto
Arruda
03/04
16h
Porto
x Cabense
27/03
16h
Ypiranga x Petrolina
Otávio Limeira
03/04
16h
Petrolina x Salgueiro
Paulo Coelho
27/03
16h
Salgueiro x Araripina
Cornélio de Barros
03/04
16h
Araripina x Vitória
Chapadão do Araripe
27/03
16h
Vitória
Carneirão
03/04
16h
América x Ypiranga
Ademir Cunha
Estádio
Data Hora
Jogo
Araripina x Porto
Chapadão do Araripe
27/03
16h
Central
Ademir Cunha
16/02
20h
Santa Cruz x Cabense
Arruda
27/03
16h
Petrolina x Porto
Paulo Coelho
16/02
20h
Vitória
Carneirão
27/03
16h
Cabense x Santa Cruz
Gileno de Carli
16/02
20h
Ypiranga x Salgueiro
Otávio Limeira
16h
Central x Vitória
Luiz Lacerda
16/02
20h
América x Sport
Ademir Cunha
16h
Salgueiro x Ypiranga
Cornélio de Barros
16/02
21h
Petrolina x Náutico
Paulo Coelho
13/02
16h
América x Araripina
13/02
16h
13/02 13/02 13/03
revista
28
torcida
Estádio Ilha do Retiro
Luiz Lacerda
Jogo
20h
Sport x Náutico
x Central
Ilha do Retiro
Estádio
Data Hora
Jogo
16h
x Ypiranga
20° rodada
19° rodada
16/02
Data Hora 13/02
x Porto
x Vitória
x Sport
x América
revista
Estádio Aflitos Luiz Lacerda
29
torcida
21° rodada
22° rodada
Data Hora
Jogo
09/04
16h
Sport
10/04
16h
10/04
16h
10/04
Estádio
Data Hora
Jogo
Ilha do Retiro
17/04
16h
Náutico x Sport
Aflitos
América x Náutico
Ademir Cunha
17/04
16h
Araripina x América
Chapadão do Araripe
Petrolina x Araripina
Paulo Coelho
17/04
16h
Porto
x Petrolina
Luiz Lacerda
16h
Cabense x Salgueiro
Gileno de Carli
17/04
16h
Vitória
x Cabense
Carneirão
10/04
16h
Central
Luiz Lacerda
17/04
16h
Salgueiro x Central
10/04
16h
Santa Cruz x Vitória
Arruda
17/04
16h
Ypiranga x Santa Cruz Otávio Limeira
x Porto
x Ypiranga
Troféu Interior Semifinais
Estádio
Cornélio de Barros
Decisão PE 2011 semifinais
Data Hora
Jogo
24/04
16h
8º colocado
x
5º colocado
24/04
16h
4º colocado
x
1º colocado
24/04
16h
7º colocado
x
6º colocado
24/04
16h
3º colocado
x
2º colocado
01/05
16h
5º colocado
x
8º colocado
01/05
16h
1º colocado
x
4º colocado
01/05
16h
6º colocado
x
7º colocado
01/05
16h
2º colocado
x
3º colocado
Data Hora Jogo
História do Pernambucano Os campeões Sport – 39 títulos
(1916, 1917, 1920, 1923, 1924, 1925, 1928, 1938, 1941, 1942, 1943, 1948, 1949, 1953, 1955, 1956, 1958, 1961, 1962, 1975, 1977, 1980, 1981, 1982, 1988, 1991, 1992, 1994, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2003, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010) Santa Cruz -24 títulos
(1931, 1932, 1933, 1935, 1940, 1946, 1947, 1957, 1959, 1969, 1970, 1971, 1972, 1973, 1976, 1978, 1979, 1983, 1986, 1987, 1990, 1993, 1995, 2005) Náutico – 21 títulos
08/05
16h
Venc 8x5 ou 7x6 x Venc 8x5 ou 7x6
08/05
16h
Venc 1x4 ou 2x3 x Venc 1x4 ou 2x3
15/05
16h
Venc 8x5 ou 7x6 x Vennc 8x5 ou 7x6
(1934, 1939, 1945, 1950, 1951, 1952, 1954, 1960, 1963, 1964, 1965, 1966, 1967, 1968, 1974, 1984, 1985, 1989, 2001, 2002, 2004)
15/05
16h
Venc 1x4 ou 2x3 x Venc 1x4 ou 2x3
América – 6 títulos
Final
Final
(1918, 1919, 1921, 1922, 1927, 1944) Torre – 3 títulos
(1926, 1929, 1930) Tramways – 2 títulos
(1936, 1937) Flamengo – 1 título
(1915) Os maiores vencedores nas décadas
1915/1920 – Sport (3) 1921/1930 – Sport (4) 1931/1940 – Santa Cruz (5) 1941/1950 – Sport (5) 1951/1960 – Sport e Náutico (4) 1961/1970 – Náutico (6) 1971/1980 – Santa Cruz (6) 1981/1990 – Santa Cruz (4) 1991/2000 – Sport (8) 2001/2010 – Sport (6) (As décadas de 1931/1940 e 1941/1950 foram os períodos com o maior número de clubes campeões: quatro. Já a década passada -1991/2000 - teve apenas dois)
revista
30
torcida
Os maiores públicos do Pernambucano
Sport 2 x 0 Náutico - 80.203 15/03/1998, Estádio do Arruda. Santa Cruz 1 x 1 Sport - 76.682 21/02/1999, Estádio do Arruda. Santa Cruz 1 x 1 Náutico - 76.636 18/12/1983, Estádio do Arruda. Santa Cruz 0 x 2 Sport - 74.280 18/07/1993, Estádio do Arruda. Santa Cruz 1 x 2 Sport, 72.635, 03/05/1998, Estádio do Arruda. Santa Cruz 2 x 1 Náutico, 71.243, 28/07/1993, Estádio do Arruda. Santa Cruz 1 x 1 Sport, 71.197, 21/02/1999, Estádio do Arruda. Santa Cruz 2 x 0 Náutico, 70.003, 11/07/2001, Estádio do Arruda. Santa Cruz 0 x 1 Sport, 67.421, 20/05/1990, Estádio do Arruda. Obs.: Muitas fontes apontam o Torneio de Reabertura do Estádio do Arruda, em 01/08/1982 como tendo um público de 86.738, mas aparentemente as entradas foram gratuitas e o público parece não ter sido comprovado. Este torneio, com partidas de 40 minutos de duração, teve a participação de Santa Cruz, Sport, Central e Náutico, clube que sagrou-se o campeão desta competição. Maiores goleadas
01/07/1945 19/06/1938 21/05/1949 07/04/1976 26/05/1935 21/12/1944 09/03/1969
Náutico 21x3 Flamengo Sport 16x0 Flamengo Santa Cruz 14x0 Flamengo Sport 14x0 Santo Amaro Náutico 15x2 Encruzilhada América 15x2 Flamengo Santa Cruz 15x2 Santo Amaro
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por Adethson Leite
Por um quase S
e pudéssemos formar uma frase que envolvesse os times pernambucanos em suas aventuras pelo Brasileirão, 4 dos 5 teriam uma palavra chave em comum: “quase”. Todos eles chegaram muito perto de algum que para 3 poderia ser um sonho, já especificamente para o Náutico foi um pesadelo. Atolado na Série D, o Santa Cruz mais uma vez não cumpriu o objetivo de regresso à Série C, uma porta muito próxima da Série B e com menos pedras que o peneirão da 4ª divisão em que se encontra o tradicional e popular Tricolor do Arruda. O time buscou errar menos que na temporada anterior, contudo não resistiu ao mata-mata diante Guarany
de Sobral, perdendo a vantagem construída no jogo da ida, quando venceu (4x3), porém tomou gols por demais. Agora, cabe ao Santa pensar para o ano inteiro. Tentar manter um time que chegue na competição nacional entrosado e de forma aguerrida possa encarar com força os adversários que teimam em escantear a força da camisa coral. O Sport esbarrou na sua luta pelo acesso. Começou de forma desastrosa, perdeu de quem podia e não podia, viu o fantasma do rebaixamento incluisve bater à porta. Acordou, trocou, reagiu. Em momento algum o Leão pode descansar em uma das quatro posições. O time subiu de produção
e surpreendeu, mas em momentos decisivos, mesmo já recuperando a tenebrosa largada, acabou esbarrando em times da parte de baixo da tabela e não passou de um 5º lugar, cedendo até mesmo essa posição na reta final, após perder o fôlego competitivo. Não foi salário, foi planejamento, qualificação e percepção tardia sobre o que precisava mudar. O Náutico começou a Série B embalado pela subida de produção na reta final do Pernambucano e todo mundo engoliu o “peixe” que o time era pelo menos competitivo. Liderou, surpreendeu, mas aos poucos foi mostrando suas fragilidades. Perdeu a liderança, depois foi se afastando do G-4 e a torcida até pensou que a decepção maior era não ter conseguido disputar a ponta até o final. Tremendo engano. O time aprendeu a perder, se acostumou e
até gostou. Virou saco de pancada, não importava adversário e local e não demorou muito para namorar a zona de rebaixamento. No desespero, saiu fazendo faxina, conseguindo respirar e evitou a zona de rebaixamento. Essa também foi quase.... O Salgueiro conseguiu sair como o grande vencedor. Inverteu os “quases” e “quase” sai campeão da Série C. No final das contas, saiu de “quase” rebaixado para a série D, reverteu cenários e garantiu uma das 4 vagas de acesso. Mesmo com muita festa, o gostinho de disputar a final acabou não chegando aos sertanejos, que acabaram marcando história no futebol local com o seu feito inédito para uma equipe do interior do Estado. Bem, agora com a nova temporada, esperase menos erros e mais realizações. O Futebol Pernambucano precisa reagir e já.
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sérgio llamera/vipcomm
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uma guerra Continental
Seleção Brasileira faz seu primeiro teste oficial na Era Mano Menezes, encarando tradicionais rivais na Copa América 2011
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tenção, torcedor brasileiro! A partir do dia 3 de julho do próximo ano, teremos a estreia oficial da Seleção Brasileira do técnico Mano Menezes. E o primeiro desafio será a Copa América 2011, que acontecerá na Argentina. No mês passado, a Confederação SulAmericana de Futebol (Conmebol) sorteou os grupos da competição e o Brasil ficou no grupo com Venezuela (partida de estreia no dia 3), Paraguai (dia 9) e encerra a primeira fase com Equador (dia 13). Vale lembrar que a Seleção Brasileira defende o bicampeonato do torneio revista
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continental, depois das conquistas em 2004, no Peru, e em 2007, na Venezuela. Seria um feito inédito para o Brasil. Somente a Argentina, nos anos de 1945, 1946 e 1947 (época em que a competição era realizada anualmente) venceu, por três vezes de forma consecutiva, a competição. Pelo menos na teoria o grupo brasileiro parece ser o mais fácil. A anfitriã Argentina terá pela frente a Bolívia, que chega com moral após meter 6x1 no time de Sergio Batista nas Eliminatórias da Copa do Mundo, Colômbia (do ex-palmeirense Armero) e o Japão, convidado pela Conmebol e
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m o s u e s o t i l u a aq mais a c o t
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uma das surpresas do último Mundial. O outro grupo, que terá o Uruguai, quarto colocado na Copa do Mundo da África do Sul, como cabeça-de-chave, contará também com Peru, Chile e México. Os dois primeiros classificados de cada chave, mais os dois melhores terceiros colocados avançam para as quartas-de-final da Copa América. A partir daí, teremos os confrontos de mata-mata até a grande decisão. O técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes, passou os últimos jogos dando maturidade a um grupo de jovens talentos, como Neymar e André, que começam a aparecer com a camisa amarela. Mano Menezes acredita que o Brasil terá muitas dificuldades ainda na primeira fase. “Será a primeira oportunidade, depois da Copa do Mundo, de as seleções da América do Sul confirmarem que estão em ascensão. Daí prevejo jogos difíceis e muito disputados nesta Copa América”, disse Mano. E sobre os adversários que teremos na Primeira Fase da competição. “O Paraguai fez um boa Copa do Mundo, confirmando o bom futebol que tinha exibido nas Eliminatórias. A Venezuela progrediu muito, já de algum tempo, e o Equador, apesar de oscilar, tem no time jogadores com rodagem, inclusive campeões de Libertadores, o que dá muita personalidade e experiência”, analisou o treinador da Seleção Brasileira. ESTATÍSTICAS - O Brasil acabou sendo grande beneficiado nesta Copa América, já que terá trajetos mais curtos nas viagens pela Argentina. A equipe brasileira estreia contra a Venezuela em La Plata. Depois, segue para Córdoba (a 764 km) para encarar Paraguai e Equador. A Argentina terá mais trabalho. Na abertura, pega a Bolívia, em La Plata, viaja a Santa Fé para encarar a Colômbia e encerra a primeira fase contra o Japão, em Córdoba. Dos cabeçasde-chave, o Uruguai foi o mais “prejudicado”. revista
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Mesmo jogando a última partida em La Plata (bem próximo ao seu torcedor), a Celeste vai cruzar o país de leste a oeste para chegar na região da Pré-Cordilheira e enfrentar chilenos e mexicanos. Esta será a 43ª edição da Copa América. A primeira edição foi em 1916, como parte das comemorações do centenário da independência da Argentina, com o nome de Sul-Americano de Futebol. Em 1959 houve dois campeonatos, um no Equador (extra) e outro na Argentina. Até 1975 o torneio era chamado de Campeonato SulAmerica de Seleções. As edições de 1975, 1979 e 1983 não tiveram países sedes. A Copa América foi realizada com jogos no sistema de ida e volta. Desde 1993 que seleções de outras federações competem como convidadas, principalmente da Concacaf. O México é o convidado mais participativo, desde 1993 (sete participações). A seleção do Japão foi a única convidada sem ser do continente americano. Japão e Honduras dos países convidados são os que têm menos participação. A seleção da Conmebol com menos participações é a Venezuela que jogou 14. O Uruguai é o país com mais participações com 40 e além de ser a seleção que mais jogou, 186 partidas.
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fotos: divulgação
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Os estádios na Rússia e Qatar vão ser os mais modernos e mais caros de todos os tempos
A Fifa surpreende e escolhe a Rússia para ser a sede do Mundial de 2018 e o Qatar vai receber a competição em 2022
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iante de intensas acusações de corrupção e crise de credibilidade, a Fifa escolheu a Rússia e o Qatar como sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022, respectivamente. Os russos conseguiram superar três candidaturas européias (Inglaterra, Espanha/Portugal e Bélgica/Holanda), enquanto que os árabes superaram quatro candidaturas também poderosas (Estados Unidos, Austrália, Coreia do Sul e Japão). Inovações tecnológicas e um forte poder econômico foram fundamentais para a escolha dos dois países. A Rússia, apontada pelos analistas como a favorita, leva a Copa pela primeira vez ao Leste Europeu. E promete investir US$ 3,8 bilhões em estádios, US$ 2,2 bilhões no futebol do país e outros US$ 12 bilhões em infraestrutura. Serão 13 arenas novas e outros três estádios vão passar por uma grande reforma. Maior país em território do planeta (17.075.200 km²), a Rússia atravessa a Europa e a Ásia, ligando Ocidente e Oriente. Isso implica também em longas distâncias de uma sede para outra. A organização do Mundial, porém, diz que vai concentrar os jogos na parte leste do país para evitar longas viagens das delegações. De acordo com o comitê russo, os torcedores que tiveram com os ingressos em mãos terão direito à transporte gratuito. Já o Qatar será o primeiro país do Oriente Médio a receber uma Copa e aposta na climatização dos revista
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estádios para receber o Mundial de 2022. A ideia de fazer este tipo de estrutura nos estádios é por conta do forte calor que faz no país nos meses de junho e julho, época do Mundial. O projeto apresentado mostra tecnologia de ponta, com a vantagem de ter sedes próximas uma das outras. Vale lembrar que o país árabe vai receber outros grandes eventos esportivos de grande importância, como os Jogos Asiáticos e a Copa da
Ásia. Personalidades ajudaram na escolha dos países. Na comitiva dos vencedores russos, a atleta de salto com vara, Yelena Isinbayeva, e o atacante Andreyi Arshavin, capitão da seleção, acompanharam a escolha. Os árabes utilizaram como embaixadores os ex-jogadores Zinedine Zidane, Ronald de Boer, Pep Guardiola e Roger Milla. O presidente da Fifa, Joseph Blatter, fez questão de parabenizar todas as candidaturas e afirmou que
das nove campanhas apenas duas poderiam ser escolhidas para receber as próximas Copas. “É o esporte que movimenta milhões de pessoas, a emoção das pessoas e traz esperança para a população, principalmente para os jovens. É uma pena que apenas um país pode ser escolhido. O futebol não é uma questão de apenas vencer, mas é uma escola da vida. É preciso saber perder”, afirmou Blatter.
A jovem amazona Amanda Pedrosa começa a ganhar destaque no cenário internacional do esporte
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calendário do hipismo regional será fechado no início do mês de dezembro, com a última etapa do Circuito Norte/Nordeste, que será disputado no Caxangá Golf & Country Club. Porém, uma coisa é certa: o nome que ficou marcado na temporada é de uma garota de 11 anos, que já conquistou inúmeros prêmios dentro e fora do País. Trata-se de Amanda Pedrosa, que este ano compete pela primeira vez na categoria pré-mirim. A carreira de Amanda Pedrosa vem sendo preparada com todo cuidado. Já aos cinco anos começou na escolinha do Caxangá e um ano depois já festeja o título de campeã pernambucana na categoria escola e do ranking estadual. Os pais, Armando e Ana Cláudia, dão todo incentivo (e, é claro, o antigo “paitrocínio” está presente). Toda a estrutura, com animais e até um trailler especialmente dotado para levar os cavalos para as competições nas cidades mais próximas. O pai Armando tem uma fazenda, onde cria cavalos manga-larga e quarto de milha. revista
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Daí surgiu a paixão pelos animais. A mãe Ana Cláudia acompanha a filha em todas as competições, sendo responsável pelo cuidado com os animais (veterinários, passaportes, exames e vacinas) e sempre ao lado, para passar tranquilidade nas provas fora do Estado. Hoje, ela vem competindo com dois animais: Landirene, que pertencia a Guilherme Sairava, e Álamo. Ela ainda conta com Alazão e Apolo, que estão sendo trabalhados para outras provas. Amanda lembra com saudade de Fofolete, que foi vendida no ano passado e que conquistou muitos títulos com a égua. Mas, com toda certeza, para esse crescimento de Amanda Pedrosa acontecer teve a orientação do seu professor, wCoronel Weldon Nogueira, um dos mais experientes e vitoriosos do hipismo nacional. Ela classifica o instrutor como “amigo, incentivador, conselheiro e mestre”, que passa todas as técnicas de hipismo e lições importantes para toda uma vida. Além disso, Amanda começa a participar de clínicas e competições internacionais. Esteve em uma clínica com André Miranda, pernambucano que brilha fora do País. No início deste ano, ela marcou presença na Clínica de Nelson Pessoa, um dos maiores nomes do hipismo mundial, que aconteceu no Clube Hípico de Santo Amaro, em São Paulo. E em setembro, Amanda Pedrosa recebeu
foto: arquivo torcida
Estrela internacional um inédito convite para atletas do Estado: a Confederação Brasileira de Hipismo convocou a amazona para representar o País em uma prova internacional de saltos em Buenos Aires. Foi seu batismo internacional e ela não decepcionou: ficou em terceiro lugar na classificação geral, perdendo para dois cavaleiros argentinos e sendo a melhor estrangeira na prova. No ranking da CBH, Amanda Pedrosa está em terceira lugar na categoria prémirim, sendo a melhor pernambucana nacional. Trazendo para o ranking Norte/ Nordeste, Amanda já é a campeã. Para quem está começando a disputar uma nova categoria, o feito da amazona impressiona. Amanda Pedrosa conquistou um apoio importante: a Divepe Ford, do empresário Cláudio Melo, vai ser o patrocinador nas competições que a amazonas disputar a partir de 2011.
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foto: arquivo torcida
Show de beleza revista
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m espaço que caiu no gosto do torcedor e do leito da Revista Torcida. A expectativa era para saber qual a bela torcedora que iria aparecer na seção Garota da Torcida. E elas foram responsáveis por belas produções feitas pela equipe da revista. Tricolores, alvirrubras, leoninas e até mesmo uma apaixonada torcedora do Brasil, em plena Copa do Mundo da África do Sul. Curta um pouco mais das fotos com as belas Priscila Wanderley, Cibelle Mendonça, Millena Lira, Amanda Stefanin, Nathália Viégas, Thaisa Wanderley e Suzana Hazin Lefki. Em 2011, novas e belas torcedoras voltam a exibir seu charme e todo seu amor ao clube do coração aqui na nossa Revista Torcida.
foto: arquivo torcida
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crescimento” E
m quatro anos, a Secretaria de Esportes mudou a cara do desporto. Uma revolução, com um novo desenvolvimento de uma política pública esportiva e lazer em Pernambuco. “Democratizamos o acesso à prática esportiva e estimulamos o surgimento de novos valores para o Estado, que precisa surfar na onda do crescimento esportivo nacional”, comentou o atual secretário da pasta, George Braga. Com 39 anos, George Gustavo de Mello Braga tem uma larga experiência política. Exerceu a função de assessor especial do vice-prefeito do Recife, entre 2003 e 2004. No ano seguinte, George Braga foi nomeado assessor executivo da Secretaria de Ciências, Tecnologia e Desenvolvimento da PCR. Em 2007, assumiu o cargo de Gerente Geral de Esportes de Pernambuco e, em 2008, o de Secretário Especial de Esportes. Nesta entrevista à Revista Torcida, George Braga fala dos projetos que foram desenvolvidos na Secretaria de Esportes nestes quatro anos e o que podemos esperar a partir de 2011, inclusive com a Copa do Mundo no Estado. Revista Torcida - Como analisa os quatro primeiros anos da pasta de Esportes? George Braga - Os primeiros quatro anos foram extremamente positivos. O esporte subiu de divisão. É esta visão que nós temos. O esporte passou a ser política de primeira grandeza em Pernambuco. Isso traz uma série de responsabilidades, mas também uma série de oportunidades. Acredito revista
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que a gente aproveitou bem as oportunidades. Se a gente for falar dos principais programas esportivos da Secretaria, nós vamos sair do zero para números bastante expressivos, embora insuficientes. Se falarmos do programa Segundo Tempo, do programa Esporte Lazer na Cidade, aos programas do Pacto Pela Vida, estamos falando de mais de trinta mil jovens envolvidos em atividades esportivas, sem falar nos torneios, competições e federações que recebem o apoio da Secretaria. Entã o, é um número de zero para trinta mil jovens. Se formos falar dos recursos que passamos para as federações, estamos falando de algo em torno de quatro milhões de reais nos últimos quatro anos. Se formos falar do Bolsa Atleta, isso representa uns novecentos mil reais por ano, em apoio direto a atletas de ponta do Estado, com regras claras, com leis estaduais, sem influência política, dependendo apenas do rendimento do atleta. Fizemos a maior conferência do esporte em todos os tempos em Pernambuco e uma das maiores do Brasil, em cento e cinquenta municípios e doze mil pessoas de todo o Estado. Conseguimos dialogar com todos os segmentos do esporte, como atletas, dirigentes, professores de educação física, imprensa. Se falar de eventos esportivos, montamos uma agenda e tivemos eventos internacionais no Estado. Tivemos, por exemplo, a Fórmula Três Sul-Americana pela primeira vez aqui, que abriu frente para buscar outros torneios e até mudar o autódromo, com uma reforma ampla. Competições de Maratona, Ciclismo,
foto: vlademir almeida
“Surfar na onda do
Vôlei, o Jogo Pela Vida, com Juninho e Ricardo Rocha, para as vítimas das cheias da Mata Sul. Hoje, temos uma política de esporte estruturada. Nada destas ações teriam validade se não pudéssemos falar de futuro. A nossa maior realização é estruturar uma política esportiva para o estado, articulada com outras secretarias do Governo. Esse é o maior legado deixado por todos que fazem a Secretaria. RT - Como você qualifica o diálogo com as federações? GB - Foi um diálogo muito profícuo. As federações antigas já careciam desta estruturação que existe hoje. É óbvio que a gente gostaria ter
mais recursos para apoiar e incentivar competições e projetos das federações, mas a gente conseguiu estabelecer roteiros que não existiam antes. As federações, hoje, além de receber recursos para seus eventos e atividades cotidianas, também são parceiras nossas em outras atividades, como no combate a violência, o que não acontecia antes. A gente já passou investimentos em torno de quatro milhões para federações e associações e temos ideias para manter e ampliar estes recursos. Também tivemos o PEC, o programa de educação continuada, onde conseguimos desenvolver cursos e atividades para três mil pess oas, que vão ajudar na profissionalização das próprias federações. Está revista
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engatilhado para o início de 2011, o curso de pósgraduação esportiva, onde teremos um membro de cada federação presente. RT - Você passou para o status de secretário em uma época história, quando o Estado recebeu a missão de ser sede novamente da Copa do Mundo. Como você vê este momento, o impacto disso para o Estado, inclusive com a construção da Arena? GB – Desde o início, a Copa foi encarada como uma oportunidade. Não pensamos apenas na construção de um estádio para receber jogos da Copa e apenas no evento em si. O Mundial será a oportunidade de o Estado apresentar uma série de projetos. A Arena fará parte do desenvolvimento urbano da Região Metropolitana do Recife. Foi quando pensamos em Olinda e também com a escolha de São Lourenço da Mata. Teremos os maiores projetos de mobilidade urbana, em torno de um bilhão e seiscentos milhões de reais, com construções de novas pontes, novos viadutos, novas avenidas, ampliação do metrô, corredores de acesso, são investimentos que estavam previstos e que não tinham como captar estes recursos, o que foi possibilitado por conta da Copa do Mundo. Nós va mos ter um estádio moderno, de altíssimo nível, dos padrões Fifa, que será um belo equipamento que precisamos pensar juntos com os clubes a ocupação da arena. Os nossos atuais estádios estão obsoletos, são das décadas de 50, 60, 70. A gente precisa pensar junto no uso deste novo espaço, e pensar em como potencializar uma arena como essa que teremos no Recife. RT – Os Jogos Olímpicos acontecem no Rio de Janeiro, mas o que podemos pensar aqui em Pernambuco? GB - Temos dois projetos ligados diretamente à Olimpíada. O primeiro é que Pernambuco seja a sede do desenvolvimento do pentatlo moderno, inclusive por motivos óbvios, já que o maior nome revista
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deste esporte nacional é a pernambucana Yane Marques. Queremos ser o celeiro do pentatlo do Brasil. O segundo é que pretendemos nos transformar em um Centro Regional de Formação de Atletas e a ideia é que seja no Centro Esportivo Santos Dumont, que já tem um projeto executivo, com investimentos em torno de cinquenta milhões de reais para isso. Já temos cinco milhões de reais disponíveis para a pista nova de atletismo. Está em fase final de licitação. Queremos ser uma grande referência esportiva no Nordeste. RT – Como anda a negociação para a ampliação do estádio Cornélio de Barros, que pertence à Prefeitura de Salgueiro e que é sede do Carcará em jogos do Estadual (lembrando que em 2011, o clube irá receber os jogos da Série B de 2011 e precisa ampliar o estádio de cinco mil para 10 mil lugares). GB – O Estado já definiu que vai ajudar com três milhões de reais. Estamos tentando ver a solução técnica para este investimento. Não é fácil reformar o estádio daqui para maio, mas estamos comprometidos e envolvidos diretamente para resolver o mais rápido possível.
formação de atletas. A Secretaria se interessa em entrar neste roteiro dos clubes e, principalmente, na formação de novos atletas. RT - O que esperar dos próximos quatro anos no esporte pernambucano? GB – Agora é hora de dar saltos, a exemplo do Ministério do Esporte, que nos primeiros quatro anos consolidou às políticas, definiu às suas atuações e nos quatro anos seguintes apresentou seus projetos, trouxe a Copa do Mundo em 2014, Jogos Mundiais Militares em 2011 e os Jogos Olímpicos em 2016 no País, isso vai transformar a cara do esporte no Brasil. E vamos precisar surfar nesta onda, de desenvolver o esporte. Ter uma agenda bem integrada, ampliando as ações. Se temos trinta mil crianças, podemos saltar este
número. Ampliar o número de crianças, tirar elas da marginalidade e, consequentemente, aumentar o número de futuros atletas. Os nossos programas vão surfar nesta onda também. Precisamos desenvolver alguns projetos, como os Jogos Escolares , que precisam ser mais perenes, com maior tempo e maior número de equipes. Temos que ter um desafio de consolidar Pernambuco na rota do esporte nacional. Já conseguimos trazer alguns eventos, vamos mantê-los e acrescentar outras modalidades. É hora de preparar uma geração de atletas olímpicos e centros esportivos, desenvolver ações no futebol, reformar e manter campos de várzeas, que os espaços sejam potencializados. Temos uma agenda gigantesca e Pernambuco está no caminho certo, com uma política esportiva consolidada, precisa agora dar uma dimensão nacional a ela.
RT – Não é atribuição da pasta da Secretaria de Esportes, mas o que se pode fazer para ajudar os clubes pernambucanos, que hoje conta com três na Série B e dois na Série D? GB – A gente dá uma ajuda substancial através do Todos Com a Nota para os clubes. São recursos bem significativos, mas estamos abertos a novidades. Estamos querendo desenvolver atividades que potencialize as divisões de base dos clubes. Hoje, vários clubes brasileiros conseguem investimentos através da Lei de Incentivo ao Esporte, como construção e ampliação dos Centros de Treinamentos, neste tipo de ação e nossos clubes estão bem atrasados. O São Paulo, por exemplo, já conseguiu captar mais de catorze milhões na revista
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por Kléber Medeiros
Timão numa fria
O departamento de marketing do Corinthians acaba de lançar mais um de seus inovadores projetos de licenciamento. Em parceria com a Falmec, conceituada marca italiana, será lançada a “geladeira do Timão”. A edição será numerada e contará com apenas 100 unidades, a preços a partir de R$ 8.900,00. O torcedor que quiser levar adquirir o produto deverá preencher uma carta de intenção de compra para encomendar o produto, fabricado na Itália
Atleta empreendedor brilhante, apesar de ter chegado à Seleção Brasileira de Vôlei. Mas virou o treinador mais vitorioso do Brasil – quem sabe, do mundo –, além de um empreendedor de mão cheia. Além de palestras motivacionais e sobre liderança que ele ministra Brasil afora, Bernardinho é dono da Escola de Vôlei Bernardinho, que conta com unidades no Rio de Janeiro, Brasília e Goiânia. E a previsão é que outras sejam abertas em breve. E sem contar a Academia A! Body Tech, em sociedade com Tande e Ronaldo. Por falar em Tande, o ex-jogador de vôlei, além da sociedade com Bernardinho, é sócio de uma rede de restaurantes de comida italiana e outra de comida orgânica. E esse fenômeno (não estou mais falando do Ronaldo) é mundial. O maior jogador de basquete de todos os tempos, Michael Jordan, é dono de um time de basquete: o Charlotte Bobcats. A compra custou apenas US$ 175 milhões. E tem sua marca licenciada para empresas tipo Nike, Chevrolet, Coca-Cola, McDonald`s, Gatorade, entre outras. Nada mal, hein? Outro craque americano, dessa vez nos ringues, o George Foreman, fez fortuna de uma forma bastante inusitada: vendendo grelhas e produtos de limpeza. São apenas alguns exemplos. Muitos outros estão vendendo as suas imagens e faturando alto, mesmo depois de encerrarem suas atividades. É sinal dos novos tempos...
Romário lança camisas retrô
O “baixinho” foi o grande herói do tetra mundial em 1994 pela Seleção Brasileira. Mas também foi ídolo de várias outras torcidas. Em especial dos clubes do Rio. Pois bem...Romário foi mais um a aderir a moda das camisas retrô e resolveu lançar sua própria linha de produtos. As camisas, todas com o número 11, custam R$ 99,90 para as dos clubes e R$ 39,90 para a do Brasil. Quanto às camisas, são vários modelos. Os vascaínos terão duas opções: a branca com faixa diagonal preta e a preta com faixa diagonal branca. Os rubro-negros cariocas poderão escolher a tradicional, com listras mais largas, e a branca, com tiras vermelhas e pretas horizontais, no centro. Os tricolores cariocas terão apenas a branca,
com gola polo vermelha e manga com listras verde e grená. Os americanos podem escolher a camisa rubra. Todas elas levam a assinatura do craque.
Mascotes da Europa
A Eurocopa de 2012 será sediada por dois países: Polônia e Ucrânia. A Uefa e as federações desses países acabaram de divulgar as mascotes do torneio, que possuem as cores dos respectivos países. Os nomes desses mascotes foram escolhidos pelos internautas, no site oficial da Uefa: Slavek e
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s tempos mudaram....”, já dizia a minha querida avó. E olhe que ela nem conseguiu – saudades vó! – acompanhar de perto as mudanças no esporte nesses últimos anos. Tem sido cada vez mais comum os atletas, das mais variadas modalidades esportivas, “perdurarem as chuteiras” e partirem para seu próprio negócio. Afinal, se inserir no mercado de trabalho, tendo se dedicando tanto tempo à sua prática esportiva, não deixando com que esses atletas pudessem se aperfeiçoar em outra área, convenhamos, não é tarefa fácil. (Ok... o comentarista Lúcio Surubim, exjogador do Náutico, estudou Odontologia depois de se aposentar. Mas ele é uma exceção). Vamos a alguns casos... O Ronaldo Nazário tem se mostrado craque também fora das quatro linhas. Como se não bastassem seus contratos milionários, ele acabar de criar sua agência de marketing esportivo – a 9INE. A empresa será especializada em prestar todos os serviços para atletas: relações públicas, assessoria de imprensa, jurídica, financeira, entre outras. Além de consultoria a empresas que tenham no esporte seu foco. E como muitas estão de olho no marketing esportivo nos próximos anos... O Ronaldo mostra que não é “fenômeno” apenas jogando bola. Já ta garantindo a sua aposentadoria. E olhe que ele nem parou de jogar... Já o Bernardinho nunca foi um atleta
Slavko. revista
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Vladimir Melo, Diretor Comercial da TV Jornal
Campeão no ano do Centenário é luxo!
O
otimismo à torcida Coral, que afirmava que ano de 2001 começou com um enorme aquele gol era o do título, tendo em vista a motivo para comemoração. Afinal, o confiança no jogo da volta no Arruda. hexa-campeão pernambucano completava 11/07/2001, quarta-feira, o dia mais longo 100 anos de fundação. do ano no trabalho, expectativa total para a Contudo, os alvirrubros de Rosa e grande final que ocorreria à noite. Cheguei Silva estavam muito apreensivos, pois o no Arruda uma hora antes do início da clube atravessava uma das piores crises partida, e o estádio já estava lotado, Algo em financeiras da sua história. O departamento torno de 70.000 pessoas. de futebol estava com um Minutos antes do início da elenco extremamente “Espero que os atuais partida, encontro um amigo reduzido, necessitando rubro-negro, que estava de reforços urgentemente, dirigentes do Clube ali justamente para secar e, para piorar, o time da Náutico Capibaribe o Náutico. Ele não havia Ilha do Retiro vinha de resgatem um pouco conseguido se infiltrar na cinco conquistas estaduais do sentimento torcida tricolor, e por isso consecutivas, num cenário iria ficar ao meu lado com totalmente favorável ao apresentado em 2001. o intuito de me perturbar hexa. Façanha, até então, Afinal, ser hexa é luxo” o jogo inteiro. Mal sabia só alcançada pelo Clube ele que deixaria o estádio Náutico Capibaribe, muito antes do término da motivo de muito orgulho partida, justamente para não presenciar a para a torcida. E de incômodo para os rivais. minha alegria. 2001 também foi o ano da chegada do Lembro ainda que o Náutico, em 1974, mais recente ídolo da torcida alvirrubra, havia evitado o hexa do Santa, que agora Sílvio Luís Borba da Silva, ou tinha a oportunidade de também ser simplesmente Kuki, que viria a ser o campeão no ano que seria o do Sport, e artilheiro isolado do pernambucano ainda quebrar um jejum de 11 anos sem daquele ano, com 14 gols. Também foi o ano títulos estaduais. que o técnico Muricy Ramalho marcou seu Os gols da vitória de 2x0, do único nome na história do clube. campeão estadual no ano do seu centenário, A final foi feita em dois jogos, sendo o foram marcados por Thiago Tubarão, que primeiro nos Aflitos (Náutico 2x1 Santa depois viria a ser chamado de Thiago Gentil, Cruz). O gol tricolor foi marcado por e Kuki, claro! Além da vitória, me recordo da Carlinhos Bala, dando um tremendo
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cena dos jogadores literalmente nadando no gramado do Arruda, uma resposta irônica aos que diziam que o time nadaria e morreria na praia. Neste ano nasceu o até hoje cantado “quer dançar, quer dançar, o Timbu vai te ensinar”. O que me marcou em 2001 não foi somente o título ou a manutenção do hexa, mas principalmente a união do time, a raça, a vontade de vencer e honrar as cores alvirrubras. O que me marcou foi perceber a
diretoria do clube com a consciência de que o Náutico estava acima de qualquer vaidade ou interesse pessoal, que o clube e a torcida são muito grandiosos, e que merecem respeito. Espero que os atuais dirigentes do Clube Náutico Capibaribe resgatem um pouco do sentimento apresentado em 2001, que dêem tranqüilidade ao time e preparem o elenco para o estadual de 2011, afinal, ser hexa é luxo.
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por Léo Medrado
Contrato de risco Atraso de salários. Uma prática comum por parte dos clubes de futebol tem deixado muitos comentaristas indignados. “Um absurdo”... “Falta de profissionalismo”... “Trabalhador precisa receber”... “Como assim, exercer a profissão e não ser remunerado?” Muita calma nessa hora! Primeiro é preciso entender que se trata de uma classe diferenciada. São altos salários em que, no mundo dos mortais, nas empresas privadas por exemplo, a folha seria ilógica, incoerente e absurda. Como pode, por exemplo, um funcionário receber mais que o patrão? Um gerente receber mais que o presidente? E até um jogador receber mais que a comissão técnica? E não estou falando de comissão por venda. Estou falando de salário... Quando um atleta senta à mesa para discutir a assinatura de um contrato com um clube, ele tem consciência de que não se trata de um contrato com uma empresa privada. Ele sabe que está revista
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assumindo um compromisso de mão dupla... Um compromisso de risco. “É dando que se recebe”, diz a Oração de São Francisco. E no futebol, é assim que funciona. Excetuando-se São Paulo, Cruzeiro, Internacional e alguns outros poucos, a esmagadora maioria dos clubes no Brasil não é profissional. E funciona assim: Ou o presidente disponibiliza uma folha modesta com a despesa cabendo na receita, ou faz uma folha maior, apostando na qualidade. A receita garantida dos clubes equivale, geralmente, a cinqüenta por cento do valor da folha. O restante depende diretamente do rendimento dos atletas e do time. Se o atleta não rende, se o time não ganha, não existe esse restante, ou seja, não tem folha em dia. Resumo da ópera: um bom jogador de futebol ganha bem, mas enquanto não chegar aos clubes PROFISSIONAIS, receberão os seus salários em dia, de acordo com os resultados obtidos. E eles sabem disso. O resto é hipocrisia. revista
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