Edições do Gosto | 12 | maio • junho 2014 | Bimestral | 2€ (CONT.)
a revista que apetece
crianças
gelados tricolores, Panquecas arco-íris, queques de piza e muito mais!
morangos
o fruto mais desejado
na cozinha com
Inclui o lement
Adelaide DE Sousa
sup
Makro
e ainda... O Menu do Chefe KIKO MARTINS
À Mesa com Ricardo Carriço
Legoland No Reino da Dinamarca
SUMÁRIO 04 sumário 04
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sumário 12 | maio • junho | 2014
10
Menu do Chefe
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tema principal
Kiko Martins
Crianças
26
À MESA COM
Ricardo Carriço
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PRODUTO ESPECIAL
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Morango, dos jardins reais à nossa mesa
MERCADO
Municipal de Torre Vedras: um mercado que facilita a vida
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CARRINHO DE COMPRAS
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Ao Virar da Esquina
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O DOCE NUNCA AMARGOU
Mini-chefe
42
16 # 12 maio . junho ‘14
Crianças
O melhor do mundo!
46
Saltar a pipoca, Zeapop Popcorn Artisans
Doce simplicidade
PUBLI-INDESPENSÁVEL
Trio de salmão
VERY IMPORTANT KITCHEN
Adelaide de Sousa: uma mãe completa
05 SUMÁRIO
42 46
60
66
Adelaide de Sousa
Prepara o seu frango tandoori com gengibre
52
54
36 mini-chefe BEBIDAS
Bebidas “infantis”
LÁ FORA
Legoland: No reino da Dinamarca
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CÁ DENTRO
60
66 68
70
74
A cozinha das crianças
Aveiro para pequenos e grandes
Estado Líquido Graham’s, Caves com estilo
MARMITA
Salada & Sopa
ORIGEM VEGETAL
Delícias vegetarianas
O QUE É O COMER?!
Pequenos chefes
UMA QUESTÃO DE GOSTO
Pratos aborrecidos Por Duarte Calvão
78
Crítica de Restaurante
80
Queremos
Aaron Sushi
índice de receitas
salmão 42 Almôndegas de lhau, maçã ca ba ão de e lm sa gin Ta de 12 43 Bitoque ão com lm sa de verde e manjericão ets gg 44 Nu , rão ma ca de a 13 Espetad folhas verdes cenoura com gengibre pak choi e puré de 50 Frango tandoori lho Ta d’O 14 Alheira crocante 52 Coke Float sa nuts com quinoa cremo 53 Daniela’s Coco tros o grelhado, ng fra de de tomate e coen a lad Sa 66 e amêndoas s ze no de as va erv kla de 15 Ba maçã e azeite a ate e maracujá tom de a fri 18 Queques de piz 67 Sopa nte ca raba assada 19 Frango cro 68 Salada de beter ls rol o ja orr an 20 Cach com iogurte e lar es lor co tri gumelos co os de lad 21 Ge 69 Wellington o 22 Chupas de Oreo e requeijã o-íris beringela 23 Panquecas arc 69 Almôndegas de tos fru de s 24 Cone e amêndoa rangos racujá 25 Terrina de mo 70 Semi-frio de ma morango ricão nje ma e e ibr 31 Bruschetta de ng com ge ate tom o e ng tandoori com queijo 71 Espetada de fra go ran mo de o 32 Batid e ananás assado com iogurte grego go 33 Curd de moran s na 40 Madale elizadas com mel 41 Pipocas caram
06 06 EDITORIAL EDITORIAL
colaboradores
CONHEÇA OS COLABORADORES DESTA EDIÇÃO
Rita Cupido, diretora
editorial
LUÍS RODRIGUES
Duarte calvão
Paulo RusseLl-Pinto
Restaurante Grei
Turismo de Lisboa
Crítico Gastronómico
Maria João de Almeida
KIKO MARTINS
josé Cordeiro
Restaurante O Talho
Restaurante Chefe Cordeiro
Leonor de Sousa Bastos
Margarida Magalhães
Não há como negar: o tempo quente anima-nos! Os dias são maiores e dão vontade de sair de casa para nos aventurarmos ao ar livre com caminhadas, jantares tardios ou viagens gastronómicas. Aproveite a nossa sugestão e leve as crianças a conhecer Aveiro ou, mais longe, a Legolândia. E é às crianças que dedicamos o nosso tema especial, nem que seja à que tem dentro de si! Comida que mais parece saída dum conto de fadas e que brinca ao “faz-de-conta” com os sabores mais surpreendentes. Junte os mais pequenos na cozinha e dedique-se a explorar com eles o infinito mundo dos sabores e cores. Convidámos o chefe Kiko Martins, que esteve recentemente no Kids Academy da RTP 1, a preparar um menu leve e original, irresistível para experimentar e fazer um brilharete nas suas refeições com amigos (de certeza que os elogios se vão ouvir). Pedimos, também, à apresentadora Adelaide de Sousa para nos revelar os seus dotes culinários e embarcámos numa viagem pelos sabores exóticos da sua vida.
Vinho.Tv
Faça da sua vida uma festa e aproveite ao máximo as surpresas que lhe reservámos!
Edições do Gosto |
12 | maio • junho 2014
| Bimestral | 2€ (CONT.)
e a revista que apetec
Dave Palethorpe
Cinco Lounge
CRIANÇAS
Cooking & Margarida
RES, GELADOS TRICOLO -ÍRIS, PANQUECAS ARCO E MUITO MAIS! QUEQUES DE PIZA
morangos
EJADO O FRUTO MAIS DES
na cozinha comSOUSA ADELAIDE DE
COMER 12
CLUI
IN ento suplem
Esta edição é dedicada e ainda... ao que muitos apelidam O MAKR
O MENU DO CHEFE KIKO MARTINS À MESA COM RICARDO CARRIÇO
LEGOLAND
de “melhor do mundo”. Falamos, claro, das crianças!
RCA NO REINO DA DINAMA
# 12 maio . junho ‘14
Monica AMORIM Isabel Zibaia Ferreira Rafael CincoQuartosDeLaranja.com Nutricionista
MIGALHAS MIGALHAS 07 07
Guia enogastronómico da cidade do Porto Paulo Russell-Pinto e Sérgio Jacques convidam a uma visita enogastronómica pela cidade do Porto com o seu “Guia de Gastronomia e Vinhos da cidade do Porto para Apreciadores”. Quer conhecer um restaurante para jantar com um serviço de vinhos de excelência ou petiscar no centro histórico, acompanhado por um vinho a copo? Agarre no guia e parta à descoberta dos segredos e clássicos da cidade do Porto. Editado pela Esencia del Lugar, está disponível nas principais livrarias, e no site www.e-gosto.com, por 13,50€.
World Baking Day
o um Dia 18 de maio é, celebrad mo o co o, nd mu o o pouco por tod dia dedicado à pastelaria. sua O desafio? Inspirar-se na ília fam a tar jun , ida receita prefer rem lha rti pa e s e os amigo o dia mais doce do ano!
Justa Nobre no Casino Estoril Desde 7 de maio que os visitantes do Casino Estoril contam com um restaurante de comida tradicional portuguesa, com a chefe Justa Nobre aos comandos da cozinha. Bifes, petiscos e “mini doses” são as sugestões que vão compor a carta do novo espaço, que funcionará de terça-feira a domingo, das 19h às 02h. Além do restaurante, haverá ainda um espaço de bar com carta de gins, cocktails, vinhos e cervejas artesanais. Para acompanhar as bebidas, e no caso da fome apertar, a chefe Justa Nobre recomenda uma tábua de enchidos, queijos e presunto, ou os tradicionais pastéis e pataniscas de bacalhau.
Gallo de parabéns O concurso internacional de azeite virgem extra “Mario Solinas 2014”, organizado pelo Conselho Oleícola Internacional, distinguiu o mais recente azeite Gallo Novo com um galardão, colocando-o entre os melhores azeites do mundo. O mesmo “Gallo Azeite Novo 2013/14” e o “Gallo Colheita ao Luar” receberam, também, a medalha de ouro no concurso que se destina a reconhecer os melhores produtores de azeite do mundo: o New York International Olive Oil Competition. Mais sobre estes azeites em www.gallooliveoil.com. comer a revista que apetece
08 08 MIGALHAS MIGALHAS
O Chef, num
cinema perto de si
Sumos de vegetais 100% naturais O título rima e é verdade. Lançados pela marca portuguesa Sonatural, os Greenjuices são produzidos em Alcobaça e estão disponíveis, em garrafas individuais de 250 ml, nos sabores: beterraba, cenoura, gengibre e maçã de Alcobaça; pepino, aipo, couve, salsa, limão e maçã de Alcobaça; cenoura e maçã de Alcobaça. Segundo a Sonatural, «os GreenJuices da Sonatural mantêm todos os sabores e vitaminas de um sumo de fruta fresca feito em casa, durante 45 dias e não têm qualquer adição de água, açúcares e conservantes ou concentrados de fruta». Pode encontrá-los na secção de sumos refrigerados da distribuição moderna, lojas de conveniência e pequeno retalho com o P.V.P. de 1,69€. Mais informações em www.sonaturaljuices.com.
Siza de beber Em homenagem ao arquiteto Siza Vieira, a Adega Mayor lançou recentemente uma edição exclusiva de 2.500 garrafas do vinho “Siza”, um monocasta Alicante Bousche, intenso, cor de granada profunda com aroma complexo, notas de pimenta, fumado e chocolate. Aconselhado para acompanhamento de carnes vermelhas condimentadas, borrego ou cabrito, pratos de caça e doces conventuais, desculpas não faltam para provar. Disponível em restaurantes, lojas Delta Q e na loja online da Adega Mayor em www.loja.adegamayor.pt. # 12 maio . junho ‘14
Carl Casper (Jon Favreau) despede-se do emprego como chefe de um conceituado restaurante em Los Angeles, por recusar abdicar da sua liberdade criativa - condição imposta pelo dono do restaurante, representado por um implacável Dustin Hoffman para agradar a um crítico gastronómico. Acaba por ir parar a Miami onde, em conjunto com a ex-mulher (Sofia Vergara), o amigo Martin (John Leguizamo) e o filho (Emjay Anthony), decide abrir uma roulote de venda de comida. Carl regressa, assim, às suas raízes, para tentar reacender o seu entusiasmo pela vida e a sua paixão pela cozinha e pelo amor. O filme conta ainda com Scarlett Johanson e Robert Downey Jr., num elenco recheado de caras bem conhecidas do público. Estreia a 29 de maio nos cinemas Zon Lusomundo.
O melhor pastel de enlhoar ta ta Pastel de Na
que faz o M e ter A pastelaria é de A lcobaça. Depois d eiros l a terc em Port ug prémio e dois a A lcôa o d n u g se m ri u conquistado ições anteriores, a Pastela ndo o nce ed lugares, em primeiro prémio, conve Gomes arrecadou o elo gastrónomo Virgílio oares sS op júri compost júri), o enólogo Domingo a ic o (presidente d investigadora gastronóm a iro Franco, chefe pastele ido, o , a ir re o M l Raque a Rita Cup rques e aind A ntónio Ma da revista Comer. diretora gina 81 cupão da pá Aproveite o preço de 5. e leve 6 pelo
09 09 MIGALHAS MIGALHAS
1.º Festival do Pão de Portugal De 16 a 18 de maio Albergaria-a-Velha recebe a primeira edição do “Festival do Pão de Portugal”, onde estarão reunidos mais de 50 qualidades de pão de todo o País. Durante três dias a Quinta do Torreão receberá, assim, produtores de diferente pontos de Portugal e que trazem o melhor do pão nacional. Os visitantes poderão conhecer o Ciclo do Pão, numa exposição com curadoria do Museu do Pão; assistir a demonstrações de cozinha apresentadas pelo chefe Hélio Loureiro; ciclo de Conversas com o Pão; e espectáculos musicais. Os mais novos terão, ainda, oportunidade de visitar o Camião Lúdico-Pedagógico do Museu do Pão e pôr mesmo as “mãos na massa”. O certame contará, também, com um espaço dedicado ao fabrico de pão ao vivo, com vários fornos e mesas de trabalho. Saiba mais em www.festivalpaodeportugal.net.
Chefe Cozinheiro do Ano 2014 já tem finalistas O concurso Chefe Cozinheiro do Ano 2014, que celebra este ano a sua vigésima quinta edição, já tem, decorridas que foram as três etapas regionais (Lamego, Estoril e Faro), os seus oito chefes finalistas.A final, a decorrer em novembro em Lisboa e que será aberta ao público em geral, contará assim com as prestações de: António Barros (Restaurante “O Talho”); António Loureiro (Mélia Braga Hotel & Spa); Artur Gomes (Fundação Casa da Música); Bruno Augusto (Penha Longa Resort); Ivo Brandão (Hotel Estoril Palácio); Luís Tarenta (E.H.T. Oeste); Rui Martins (Quinta del Rei); e Tony Salgado (Pousada de Cascais). Nuno Mendes, chefe de cozinha do Hotel Chiltern Firehouse, em Londres, e uma das referências portuguesas mais importantes do setor irá presidir ao júri. Será acompanhado por António Boia, capitão da equipa Olímpica Júnior de Culinária que assume a direção técnica, e por Helmut Ziebell como júri honorário. O Chefe Cozinheiro do Ano 2014 é uma iniciativa das Edições do Gosto / INTER Magazine, com patrocínio da Makro, Mistolin e Bacalhau da Noruega.
João e Maria convidam para jantar IKEA lançou a “IKEA Cozinha”, uma iniciativa que leva desconhecidos a irem jantar a casa do João, no Porto, e da Maria, em Lisboa. Estão prometidas refeições para 55 pessoas. A iniciativa surge no lançamento das novas cozinhas IKEA Metod e remete para o conceito “supper clubs”, uma tendência urbana que consiste em ir jantar fora, não num restaurante, mas em casa de uma outra pessoa, conhecida ou não. O João, do Porto, e a Maria, de Lisboa, viram as suas cozinhas serem remodeladas pela marca sueca de forma a poderem receber desconhecidos em sua casa para jantar. Para concorrer a um dos jantares é necessário ser membro IKEA Family e fazer a inscrição até ao dia 7 de maio na página de Facebook da Ikea, escrevendo uma frase criativa. Os autores das melhores frases serão, depois, selecionados. comer a revista que apetece
10 12 MENU DO CHEFE
Kiko Martins Nascido no Rio de Janeiro, Kiko Martins sonhou, em criança, seguir outras profissões que não a de chefe de cozinha, tendo, inclusive, estudado Gestão de Marketing. Mas, um dia, sentiu que tinha de mudar de vida. Inspirado pelo gosto de fazer as pessoas felizes à volta da mesa, em 2004 sai de Lisboa e inscreve-se na Escola de Cozinha Cordon Bleu, em Paris. Foi o ponto de partida. Finda essa formação, segue a via que se quer, aprendendo a fazer com os melhores. É assim que passa por alguns restaurantes, como o Ledoyen, AM Le Bistro e The Fat Duck. Já em Portugal, trabalhou no Eleven. Em 2006 decide abrir o seu primeiro espaço: o Masstige, em Lisboa. Até que, nova mudança de rumo, em 2009 decide partir para Moçambique, para fazer voluntariado com a mulher, Maria. É assim que nasce o sonho de correr mundo numa volta gastronómica, convivendo com as famílias e sentando-se à mesa com elas, aproveitando o que de melhor cada cultura tem para oferecer. Estava lançado, em janeiro de 2010, o projeto Eat the World, em que Kiko e a mulher visitaram 26 países, nos quatro cantos do mundo. Cerca de um ano depois deste acumular de experiências, regressa a Portugal. Desta feita, novo projeto: apostar na carne, um dos principais ingredientes à mesa dos portugueses. Em finais de 2012 nasce, assim, O Talho Parte & Reparte. Um talho (e restaurante) que rompe com o tradicional, como é norma com Kiko Martins. l fotos Humberto Mouco
MENU DO CHEFE
13 11
12 14 MENU DO DO CHEFE CHEFE MENU
Tagine de bacalhau, maçã verde e manjericão
Preparação
Ingredientes 4 pessoas 45 m 1 chávena chá de cuscuz 2 chávenas de água 1 c. café de açafrão das índias ½ pimento vermelho
1 posta de bacalhau ½ maçã verde Sumo de ½ limão Azeite e sal q.b. Manjericão fresco
Cozer o bacalhau em água durante 15 minutos, em lume médio. Aquecer as duas chávenas de água. Colocar o cuscuz num tupperware. Assim que a água esteja a ferver, verter sobre o couscous e tapar com película aderente. Não mexer durante 20 minutos. Cortar a maçã em tiras e temperar com o sumo de limão. Cortar os pimentos em cubos. Quando os 20 minutos tiverem passado, retirar a película aderente e soltar o couscous com a ajuda de um garfo. Desfiar o bacalhau. Misturar todos os ingredientes e temperar com azeite, sal e manjericão.
15 13 MENU MENU DO DO CHEFE CHEFE
Espetada de camarão, pak choi e puré de cenoura Ingredientes 4 pessoas 45 m ½ kg de camarão 1 cuvete tomate-cereja 2 malaguetas ½ cebola roxa Limão Pak choi
½ kg cenoura cortada aos cubos 1 c. sopa de gengibre fresco picado 1 chávena de água Sal, pimenta e azeite q.b. 2 c. sopa de manteiga
Preparação Montar as espetadas, intercalando o camarão, o tomate-cereja e a cebola. Temperar com azeite e grelhar durante 3 minutos numa frigideira. Virar dos dois lados para que ambos fiquem estaladiços. Temperar com sal e sumo de limão. Cozer o pak choi em água com sal. Para fazer o puré, juntar todos os ingredientes numa panela, à exceção da manteiga. Tapar e deixar cozinhar por 35 minutos em lume médio. Triturar com a ajuda de uma varinha mágica. Juntar água caso seja necessário. Por último, juntar a manteiga e temperar com sal e pimenta.
14 16 MENU MENU DO D0 CHEFE
Alheira crocante d’O Talho com quinoa cremosa de tomate e coentros Ingredientes 4 pessoas 1h Ingredientes: 2 Alheiras d’O Talho 100 g massa kadaif 1 chávena de quinoa
Preparação 3 tomates aos cubos 1 cebola picada 3 dentes de alho picados Azeite q.b. Coentros picados
Retirar a tripa às alheiras e dividir cada em duas partes. Envolver as 4 “mini” alheiras em massa kadaif. Colocar as alheiras num tabuleiro e levar a assar ao forno durante 25 minutos, a 180 ºC. Cozer a quinoa em água com sal durante 15 minutos. Fazer um refogado com o azeite, a cebola, o alho e o tomate. Deixar cozinhar em lume médio. Juntar a quinoa cozida ao refogado. Retificar os temperos e adicionar os coentros picados.
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de nozes e amêndoas Ingredientes Para a família 25m Para a baklava 250 g nozes 250 g amêndoas laminadas 75 g açúcar 30 g canela em pó 2 embalagens massa filo Manteiga q.b.
Para a calda 240 g açúcar 200 ml água Casca de 1 limão 1 c. sopa de mel 4 vagens de cardamomo abertas
Preparação
Agradecimentos Restaurante O TALHO
Esmigalhar as nozes e as amêndoas à mão. Misturar as nozes e amêndoas com o açúcar e a canela. Forrar um tabuleiro com uma embalagem de massa filo, pincelando sempre com manteiga entre cada camada. Colocar a mistura por cima. Colocar a outra embalagem de massa filo por cima da mistura (não esquecer de pincelar sempre com manteiga entre cada uma das folhas). Cortar a baklava em pequenos quadrados de 2,5 cm por 2,5 cm. Pincelar a baklava com manteiga e levar ao forno a 180 ºC por 20 minutos. Verificar se a massa está cozida. Juntar todos os elementos da calda e deixar cozinhar em lume brando por 10 minutos. Tirar a baklava do forno e cobrir com a calda quente, de forma a que se espalhe o melhor possível.
MENU MENU DO D0 CHEFE
Baklava
16 18 TEMA PRINCIPAL
s a ç n a i r C do mundo! O melhor
a desmentir. ndo, e não seremos nós mu do r lho me o o sã s ça crian receitas Costuma dizer-se que as uada, e veja também as eq ad ão taç en alim a um para s graúdos. Siga os nossos conselhos em também as delícias do faz e qu s ma , os en qu pe mais razão… que preparámos para os ntro de nós por alguma de ça ian cr a um os tem s e todo Afinal, também se diz qu sign | receitas Margarida
Food People Magalhães | fotos
monótona e nças não tem de ser alimentação das cria como elas, ser o das crianças deve enfadonha. A alimentaçã de colorida e saborosa. ou seja, divertida, além dos bebés, eles não ar ersific a alimentação Quando se começa a div da família, isto porque dos pais nem do resto têm os mesmos gostos entos. É, nesta altura, grande maioria dos alim ainda não provaram a ação o mais variada porcionar uma aliment que lhes devemos pro turas, cheiros e cores. a gama de sabores, tex possível, aumentando ferências, que devem , as crianças têm pre Como qualquer pessoa Devemos, por outro almente incentivadas. ser respeitadas e eventu que gostam menos, sumo dos alimentos de lado, estimular o con de paladares mais aprendam a gostar permitindo assim que rta de um determinado várias tentativas de ofe diversificados. Se após mais provável é que tinuar a rejeitá-lo, o alimento a criança con
A
& De
tura ou simplesmente te do sabor, ou da tex simplesmente não gos nem sempre é fácil. er as refeições em casa do cheiro. A tarefa de faz seguir a imaginação pal problema é de con Muitas vezes o princi . Quem nunca chegou o que fazer para o jantar necessária para decidir Como uma primeira ia sobre o que cozinhar? a casa sem qualquer ide da ementa escolar, utilidade de se estar a par ajuda há que lembrar a a criança comeu oço as refeições. Se ao alm para que não se repitam eu massa, ao com oço comer peixe; e se ao alm carne, ao jantar deverá os legumes o com a oz ou batata. Tanto a sop jantar deverá comer arr e o jantar, oço alm o re também alternados ent e/ou salada devem ser entação alim a um s, porcionar, às criança para conseguirmos pro ementa a nir defi a par tos podem ser as bases diversificada. Estes pon nças, cria a par as ent os pais a definir as em do jantar. Quando são o que e os sám pen complica-se. Aquilo que a situação por vezes FOTOs DR
Ferreira texto Mónica Amorim
19 17 O hábito da sopa totalm “passada” não deve ser incente com o avançar da idade, utido tornará o consumo dos pe pois de leg umes na sopa muitodaços difíci l. Faça sopas divert mais os leg umes cor tados em idas, com dif formatos (estrelas, triâng erentes ulos, corações, etc.).
TEMA TEMA PRINCIPAL PRINCIPAL
sopa à refeição
18 20 TEMA PRINCIPAL PRINCIPAL TEMA
Queques de piza Ingredientes 6 pessoas 45m 100 g farinha com fermento 1 ovo 3/4 chávena leite 1 chávena queijo mozarela ralado
1 chávena bacon aos cubos 2 c. sopa de azeitonas pretas às rodelas Molho de tomate e folhas de manjericão q.b.
Preparação Pré-aqueça o forno a 180 ºC. Numa tigela misture, com a batedeira elétrica, a farinha, o leite e o ovo. Junte o queijo, o bacon e as azeitonas. Envolva bem e deixe repousar durante 10 minutos. Coloque a massa numa forma de queque de silicone e leve ao forno por 25 minutos, ou até dourar. Sirva com molho de tomate e decore com folhas de manjericão.
uma usual sopa de legumes normal ou ertido do que um creme div rem que ta tem de ser s fru ela é o que as? E porque é que a s comam nem sempre espinafres com cenour de o queremos que as criança r iva ca? Com uma ent cas inc plicado a aos quartos e sem ela-se extremamente com pre apresentada cortad sem comer e, por vezes, rev es, infindáveis um os leg os enh o a sopa, emos criar des dos alimentos, tais com s frutas diferentes pod dua ou a consumo de determina ível. Por um tec alg ape com e o, é que, ná-lo mais alegre ta. A verdade, no entant prato, de forma a tor no o peixe, até mesmo a fru e tornádo, pod dan , da sas ito as coi o a fruta é apresenta podemos facilitar mu es, apenas a forma com vez frutas atenção a pormenores, de de os pa ent chu alim do os : que tal um chupadivertido ao prato, dispon muito mais agradável la ado gel a por exemplo, um nome do um , ran pa) alte e sment zinho de chupa-chu loiça diferente ou simple os de fruta num pau daç a (pe um o s forma criativa, usando sm nte me cie ou sufi medidas frutas no interior) entes. Podem, assim, ser ta (cone de gelado com fru e, de doc aparência dos compon um rem que culdades. ? E se, nos dias em que das crianças e afastar difi espetadinha de frutas para cativar a atenção chocolate? o com corações s fre ina esp de gelatina ou mesmo em me os um cre rgulharmos a fruta em me is E se lhes apresentarm ma ito mu ia isto as de batata? Não ser de cenoura e estrel
Para fugir às habituais batatas fritas que as crianças desejam, opte por serv ir com uma salada ou arroz simples.
21 19 TEMA TEMA PRINCIPAL PRINCIPAL
acompanhar
Frango crocante Ingredientes 6 pessoas 45m 800 g peitos de frango 1 limão 3 dentes de alho picados 1,5 chávena de Corn Flakes 1/2 chávena de parmesão ralado Maionese, sal e pimenta q.b.
Preparação Corte o frango em pedaços. Tempere com sal, pimenta, alho e sumo de limão. Deixe repousar no mínimo 30 minutos, mas de preferência de um dia para o outro no frigorífico. Pré-aqueça o forno a 180 ºC. Triture os Corn Flakes e, em seguida, coloque num saco de conservação, juntamente com o queijo. Coloque os pedaços de frango dentro do saco. Feche o saco e sacuda de forma a que os pedaços de frango fiquem cobertos com a mistura de queijo. Coloque-os num tabuleiro de forno forrado com papel vegetal. Aumente a temperatura do forno para os 200 ºC e cozinhe o frango durante 20 a 30 minutos, ou até ficarem dourados. Sirva com maionese.
24 20 TEMA PRINCIPAL
Cachorro rolls Ingredientes 6 pessoas 20m 6 salsichas de cachorro 1 chávena de mistura de queijos ralados 6 wraps Ketchup e batata-palha q.b.
Preparação Barre o wrap com ketchup, espalhe por cima queijo, batata-palha e coloque a salsicha no princípio do wrap. Enrole com cuidado e leve a tostar numa tostadeira bem quente por 3 minutos. Sirva de imediato.
bém ser incluídos rios, os doces devem tam Desde que não sejam diá entanto, é fácil fazer as anças. Nem sempre, no na alimentação das cri s, que muitas vezes seus alimentos preferido crianças desistirem dos luir na alimentação. pais não querem inc são aqueles que os fritas, a uma pizza, búrguer com batatas Dizer não a um ham é fácil. Lidar com a smo a gomas, nunca a um chocolate ou me muito difícil. Para o pequenos é mesmo frustração dos mais estabelecer regras desgastante, devemos fazer de forma menos comam alimentos quando em quando, que claras autorizando, de que escolham o que o-lhes nessas alturas deste tipo, permitind entos, mesmo os trição completa de alim mais lhes agrada. A res anças tenham mais nas faz com que as cri menos saudáveis, ape possam, por fazê-lo ir, acabando, assim que vontade de os consum Ficam, de seguida, ma menos controlada. potencialmente de for entação dos mais tinadas a facilitar a alim algumas sugestões des comuns e a permitir alguns dos erros mais pequenos, a contornar entação saudável necessários a uma alim que todos os alimentos sejam ingeridos.
feição dos pais: ça diferente da re Refeição da crian ção para que a criança que o pediatra dá indica A partir do momento em ente isso que deve ser tante família, é exatam coma o mesmo que a res ários e ao “stress” do ndo aos diferentes hor feito. Por vezes, atende mais simples para os s a fazer uma refeição fim do dia, somos levado crianças, horários mais a se conseguir, para as mais pequenos, até par er mais tarde um prato a restante família a com compatíveis, passando nças acabam assim, is condimentado. As cria diferente, por norma ma o mais monótona, não , por ter uma alimentaçã quase invariavelmente turas mais usuais na sabores diferentes e tex lhes sendo oferecidos fazer com que, mais . Esta situação acaba por alimentação dos adultos prato apetitoso e um ndo lhes é oferecido um cedo ou mais tarde, qua experimentou, apareça , que a criança nunca pouco mais elaborado da saber-se e ter-se à mesa. É importante ain uma desagradável birra período em que têm crianças passam por um em conta que todas as bia alimentar) e que, alimentos novos (neofo medo de experimentar número de alimentos tactarem com o maior quanto mais cedo con ”. o o impacto deste “medo diferentes, menor será
25 21 TEMA PRINCIPAL
diferentes sabores
Pode experimentar com diferentes frutas, desde que a partir delas consiga fazer puré.
Gelados tricolores Ingredientes 4 pessoas 3h 10 c. sopa de água 2,5 c. sopa de açúcar fino 140 g kiwi descascado e aos cubos 150 g manga descascada 200 g morangos arranjados
Preparação Coloque o açúcar e a água numa panela. Deixe ferver até que o açúcar se dissolva. Deixe ferver durante 5 minutos. Transforme as frutas em puré. Coloque separadamente em taças e divida o xarope pelas taças. Comece pelo puré de kiwi e depois pelos restantes, dividindo-o por 4 copinhos pequenos de plástico. Leve ao congelador durante 1 hora.
26 22 TEMA PRINCIPAL
Chupas de oreo Ingredientes 6 pessoas 30m 12 bolachas Oreo “dobro do recheio” 200 g chocolate branco para cobrir Sprinkles q.b. 12 pauzinhos de chupa
Preparação Abra as bolachas Oreo ao meio, com cuidado para que a bolacha não se parta. Coloque o pauzinho no lado do creme e volte a fechar com muito cuidado. Derreta o chocolate no microondas. Coloque os sprinkles noutra taça. Mergulhe as bolachas no chocolate e em seguida nos sprinkles. Coloque em copos altos.
os, e porque os bebés odução de novos aliment Sopas: no início da intr se triture totalmente a a comer, é normal que ainda estão a aprender por ser mais prático, idade e, muitas vezes, sopa. Com o avançar da nças normalmente a “passadas”, com as cria as sopas continuam a ser zirmos os alimentos uentemente ao introdu comê-las bem. Como freq criar o hábito da sopa sopa, acabamos por não sólidos, o fazemos fora da a grande panóplia s. Atualmente existe um com legumes aos pedaço deixam cremosas, sopa, que facilmente as de máquinas para fazer tes na máquina, a ocar todos os ingredien bastando para isso col na-se algo bastante totalmente “passada” tor confeção de uma sopa nças, assim que iniciam importante para as cria simples. É, no entanto, am frequentemente sólidos, que estes apareç a ingestão de alimentos ranhem quando lhes ituá-las, evitando que est na sopa, de forma a hab com “pedacinhos”. seja oferecida uma sopa
irada porque, quando a casca da fruta é ret Fruta: inicialmente não têm dentes, ou muitos dos bebés ainda iniciam a sua ingestão, que a fruta continue stigar a casca. É frequente têm dificuldade em ma hábito, sem que se e a infância apenas por a ser descascada durant ramos grande parte da é na casca que encont tenha a noção de que , por exemplo em es, para ser mais prático fibra existente. Por vez fruta ou por outros a-se por um boião de passeios ou viagens, opt car os frutos nessas eis, evitando-se descas lanches menos saudáv ples e saudável para entanto, muito mais sim situações. Não será, no e tudo? fruta inteira, com casca as crianças, comerem a tico é o mais saudável nem sempre o mais prá Lanches escolares: mochilas das crianças o lanche colocado nas e, muitas vezes mesmo, rápido e com menos . O mais prático, mais reflete exatamente isso composto por um o crianças é um lanche protestos por parte das
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Panquecas arco-íris Ingredientes 6 pessoas 30m 2 chávenas de farinha (mal cheias) 1 c. chá de bicarbonato de sódio 2 ovos
Preparação 1 chávena leite com 1 c. sopa de limão (deixe descansar 5 minutos) 3 c. sopa de açúcar 3 c. sopa de óleo Corantes azul, rosa, amarelo, verde Sprinkles e iogurte q.b.
Numa taça misture todos os ingredientes e bata com a ajuda de uma batedora elétrica até obter uma massa fofa e com bolhas. Divida a massa por 5 taças. Colore cada uma das massas com uma cor e, numa delas, misture azul com cor-de-rosa para fazer roxo. Cozinhe as panquecas numa frigideira untada com óleo. Aqueça bem a frigideira, baixe o lume e cozinhe as panquecas lentamente. Deite uma concha de massa, deixe que apareçam bolhas na superfície da massa, vire e retire ao fim de 3 segundos. Sirva com sprinkles e iogurte.
alternativa Pode, também, ser vir as panquecas com mel, doce, curd de limão ou morango.
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Cones de frutos Ingredientes 4 pessoas 20m 4 cones de gelado 1/2 ananás aos cubos 100 g mirtilos 100 g framboesas 100 g morangos aos cubos
Preparação Coloque as frutas dentro dos cones e sirva em copos com mais fruta na base.
ou um bolinho. Se colate e umas bolachas pacote de leite com cho remos a fornecer muito destes diariamente esta repetirmos um lanche ente, a correr riscos essárias e, consequentem mais calorias do que as nec siderar-se que a maioria de peso. Deve ainda con de incentivar o aumento amente achocolatado, leite escolar, maioritari das escolas já dispõe do complemento para se tenha de enviar um fazendo com que apenas na escola, poder-se-á haver qualquer lanche lanche. No caso de não do pão com chocolate para além das bolachas, optar por várias hipóteses se for consumida de uma peça de fruta, que ou mesmo dos bolos. Des atada, leite ao natural, er trabalho, fruta desidr com casca não dá qualqu de mistura cortado num de fruta, sandes em pão iogurtes, concentrados smo um bolo caseiro, los de queijinho e até me formato original, triângu fará mal. de vez em quando, não anças são gulosas e nde maioria das cri Guloseimas: a gra que elas comam são que os pais não querem muitos dos alimentos
nam-se uma tortura idas a festas de anos tor os seus preferidos. As uma alimentação de rem incutir hábitos para os pais que que não acontecem o, os. As festas, no entant saudável e sem excess oveitadas ao apr ser o, quando ocorrem, todos os dias devend ar-nos para orç esf os sa, podemos e devem máximo. Se a festa é nos veis gomas, vitá ine eis nas mesas, além das termos opções saudáv as ideias um alg s mo as e croquetes. Deixa chocolates, batatas frit frutas de das eta esp na sua próxima festa: para pôr em prática urte, iog de lho mo em , palitos de cenoura com e sem chocolate ao dos qua ade tos ma bre cortadas em for sandes de queijo/fiam as, eir cas as inh ach bol , bolas, animais…), tema da festa (estrelas pipocas caseiras, fruta, sumos naturais, gelatinas, gelatinas com lhor que outras me em açúcar sempre são cereais (apesar de ter frita), entre ata bat idratada (em vez da guloseimas), fruta des festas têm as as tod no entanto, claro que outras hipóteses. Fique, mitidas. l per ser em dia de festa, estas dev as guloseimas e que, em
25 25 Veja mais receitas com morangos na rubrica Produto Especia l, na página 30.
Terrina de morangos Ingredientes 6 pessoas 2h30 80 g açúcar 500 ml sumo frutos vermelhos
9 folhas gelatina 450 g morangos 400 g iogurte cremoso de morango Longa Vida
Preparação Coloque uma forma de bolo inglês no congelador. Entretanto coloque o sumo juntamente com o açúcar numa panela ao lume. Deixe ferver durante cerca de 1 minuto até o açúcar se dissolver. Em seguida, mergulhe as folhas de gelatina em 170 ml de água fria até estarem amolecidas. Verta esta mistura para dentro do sumo ainda quente. Misture bem até a gelatina se dissolver. Coloque os morangos arranjados e cortados em pedaços pequenos na forma de bolo inglês. Verta por cima metade da mistura de sumo. Leve ao congelador por 1 hora. Misture bem o iogurte com o restante sumo e verta por cima da gelatina que levou ao congelador. Leve ao congelador, no mínimo, durante 2 horas. Para desenformar, coloque água a ferver dentro de um tabuleiro de forno. Mergulhe a forma durante 1 minuto e, em seguida, vire para dentro de um prato retangular. Sirva decorado com mais morangos.
TEMA PRINCIPAL
mais morangos
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Ricardo Carriço É ator, mas a música, a pintura e a cozinha também fazem parte dos seus dias. Apaixonado pela tranquilidade de Cascais, pela natureza, pelo peixe e pela vida, Ricardo Carriço é um homem de desafios, de reinvenções. texto Sónia Alcaso | fotos Humberto Mouco
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o que podemos comer e, os, som em qu os erm sab m bo É muito s próprias receitas. a partir daí, reinventarmos as nossa
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«Nós somos aquilo que comemos.» E logo se impõe a pergunta: E quem é o Ricardo? «O Ricardo é um bom garfo!» Talvez por as paredes terem ouvidos, logo nos foi servido o primeiro prato: carpaccio de polvo com dip de tomate cebolinho e azeite. E foi diante dessa explosão de cor, aromas e primeiros sabores que a conversa se iniciou, à mesa do restaurante Grei, com o chefe Luís Rodrigues a comandar os destinos do prato. A cozinha sempre fez parte dos seus dias, desde menino, quando espreitava os tachos e panelas que a mãe e as duas avós manejavam com mestria. Com elas, Ricardo aprendeu a base para grande parte dos pratos da gastronomia mundial: o refogado. A criatividade fez o resto. O gosto pela cozinha foi-se desenvolvendo ao longo dos anos e cozinhar tornou-se num prazer e num campo de experimentações. Gosta de preparar refeições em casa, para si e para os outros, mas também o alicia descobrir o que surge de novo no mundo gastronómico. «Tanto gosto de ir a um restaurante de comida tradicional portuguesa, como de cozinha de fusão. Cada vez mais estamos a pegar no tradicional e a reinventá-lo, e isso agrada-me.» A conversa interrompe-se, por momentos, com a chegada de outro estímulo à frente dos olhos - foie gras com torrão e rebentos de beterraba. As palavras continuam a rondar os alimentos. Há uns tempos, Ricardo descobriu que o corpo não reagia bem a determinados produtos: lactose, glúten, carne de vaca, robalo, amêijoas e cajus. «No início pensei: e agora, o que sobra? Mas depressa percebi que sobrava tudo o resto! No fundo, tudo parte da nossa imaginação e da capacidade de readaptação às situações.» A vida passou, então, a ser pautada por outros sabores. Essas mudanças de hábitos alimentares refletiram-se, de imediato, na sua qualidade de vida. «Faça do seu alimento o seu remédio», já dizia Hipócrates, o pai da Medicina. Foi o que fez Ricardo, reinventando-se, mais uma vez, através da comida. Ao terceiro prato - atum sobre cogumelos setas de cardo com tapenade de azeitonas pretas e compota de cebola roxa -, recordamos a personagem Jaime, da novela Laços de Sangue, um chefe de cozinha inspirado em amigos chefes. «A personagem não requeria propriamente conhecimentos técnicos de cozinha, mas procurei estudar a forma como os chefes se relacionavam com os clientes, a sua postura, a forma de estar». O restaurante “Olivier”, do chefe Olivier da Costa, na altura situado em pleno Bairro Alto, foi alvo de muitas noites de observação. A conversa torna-se mais intimista, enquanto se saboreia o quarto prato: naco o
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comer a revista que apetece
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de novilho açoriano, chilly sauce e salada de agrião. Que fobias o inibem, se as tem? Que alegrias o libertam? Que impaciências o atormentam? Ricardo Carriço gosta de ultrapassar os medos. Talvez, por isso, a palavra desafio parece feita ao seu corpo, ao compromisso de verdade que precisa sentir em si e nos outros. Se acredita numa coisa, vai até ao fim. E assim tem feito, também em outras áreas que, para além da representação, lhe provocam interesse, como a música e a pintura. «A pintura acaba por ser uma terapia; um mundo paralelo, só meu. Diante de uma tela branca acabo sempre por expor as minhas ideias. É, também, correr riscos, experimentar coisas novas. Infelizmente, por uma questão de disponibilidade, não lhe posso dedicar o tempo que gostaria.» Já a música, paixão antiga mal resolvida, reacendeu-se ultimamente. «As “cantorias” sempre estiveram presentes na minha casa. Também tive uma banda, e, antes disso, cheguei a ser, inclusive, menino de coro.» Por fim, chega um dos momentos altos de qualquer refeição, a sobremesa, e, desta vez, fomos presenteados com uma triologia: lingotte de chocolate e framboesas, sablét de limão e tarte de maçã e canela com gelado de baunilha. À mesa, fala-se agora do bichinho da representação. Em frente a uma câmara ou em cima de um palco, Ricardo sente-se realizado. Através do seu trabalho como ator passou a ter uma consciência mais aguda do mundo em seu redor e das emoções que tem dentro de si. «No fundo, é como tirar todo um mundo interior e deixá-lo à minha volta.» Mas não foi por lá que começou. Primeiramente, trabalhou como manequim e, par a par, completou o curso de Design de Interiores e Equipamento Geral, com uma especialização em Design Gráfico, no Instituto de Artes Visuais, Design e Marketing (IADE). O salto da moda para a representação aconteceu naturalmente, após uma entrevista à revista “Moda & Moda”, em que Ricardo mostrou interesse pela carreira de ator: «Pouco tempo depois, recebi um telefonema do Tozé Martinho a perguntar-me se queria fazer um casting para ator. Depois, foi como ir a correr, a pé, para uma auto-estrada.» “A Grande Mentira” (1990) foi o primeiro projecto. Seguiram-se outros, como “Claxon” (1990), “Major Alvega” (1998) “Médico de Família” (1999) ou “Querido Professor” (2000) e também as telenovelas, que contribuíram para, em Portugal, não dar um passo sem ser reconhecido. Facto que, aliás, não o incomoda, respondendo sempre com um sorriso ou palavras de simpatia a quem o aborda. Mesmo no mundo vertiginoso de gravações, com horários dilatados de trabalho, Ricardo consegue cultivar a tranquilidade e a paz de espírito. Quando o ar se torna irrespirável, refugia-se em casa. Só assim a vida chega de novo à razão. l # 12 maio . junho ‘14
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de presunto de atum com tártaro de tomate Ingredientes 1 pessoa
receita LUÍS RODRIGUES | FOTOGRAFIA HUMBERTO MOUCO | Agradecimento Restaurante Populi
100 g presunto de atum (muxama) 10 g azeite 2 g sal 2 g pimenta 5 g coentros 5 g chalotas 2 g vinagre de vinho tinto
Preparação Corte o presunto e disponha num prato. Corte o tomate em pequenos cubos, coloque numa tigela e tempere com os restantes ingredientes. Disponha o tomate por cima do atum e sirva. Deve ser acompanhado por pequenas tostas de broa de milho.
PORQUÊ ÁGUA DAS PEDRAS À REFEIÇÃO? Ao longo da refeição, Água das Pedras faz um “reset” ao paladar, preparando o gosto para o que se segue e possibilitando degustar vários pratos sem que os seus sabores se confundam na boca e facilitando a digestão. www.aguadaspedras.com | SIGA-NOS NO
PUBLI-RECEITA
Carpaccio
30 30 PRODUTO ESPECIAL
benefícios nutricionais
ricos uco calóricos, sendo Os morangos são po Têm ro. fer e , fibras, cálcio em vitaminas C e B5 e cura de ão nç ve pre a ficas para características bené o bom de ferimentos e para infeções, cicatrização sua ingestão sistema nervoso. A funcionamento do terol. pode reduzir o coles
Morango reais à nossa mesa Dos jardins
Como múltiplos cruzamentos, ao longo da história, ajudaram a moldar a fragrância, o aroma doce e suculento e o tom vermelho brilhante que fazem dos morangos algo tão apetecível. receitas, texto e fotos Isabel Zibaia Rafael
31 31 PRODUTO ESPECIAL
Ao escolher morangos, estes devem...
FOTOs DR
Apresentar-se firmes, com bom aspecto. Devem ter coloração vermelha uniforme, além de apresentar-se sem cortes, sem humidade exterior, limpos e com o pedúnculo e cálice frescos e de cor verde. Os morangos podem ser consumidos de múltiplas maneiras. Cortados, macerados com açúcar e hortelã e depois servidos com umas colheradas generosas de natas batidas, inteiros mergulhados em chocolate negro, ou então, comidos ao natural. De qualquer das formas, são sempre irresistíveis. Têm múltiplas aplicações na cozinha, desde saladas doces e salgadas, compotas, geleias, bolos, sumos, iogurtes, entre muitas outras. O morangueiro é uma planta da família das rosáceas, onde se incluem as rosas, as pêras, as maçãs e as cerejas. Começou a ser cultivado pelos romanos em 200 a.C. e era valorizado pelas suas propriedades terapêuticas. No séc. XIV, os franceses transplantaram a variedade selvagem - Fragaria Vesca - para os seus jardins. A utilização desta planta revelou-se mais ornamental pelas suas bonitas flores do que como alimento, apesar de uma parte da produção ser para consumo. Em 1368, o rei Carlos V ordenou ao seu jardineiro Jean Dudoy que plantasse nos jardins reais do Louvre 1.200 morangueiros. A partir do início do séc. XVI as referências à produção do morango são mais comuns e os botânicos identificam diferentes espécies. Os morangos que encontramos actualmente à venda (Fragaria x ananassa Duch) são descendentes de um cruzamento casual entre duas espécies americanas levadas para a região francesa de Brest. Uma das espécies foi a Fragaria Virginia, nativa da América do Norte, muito aromática mas com frutos pequenos. Foi trazida para a Europa em 1624. A outra foi a Fragaria Chiloensis, espécie nativa do Chile, com frutos do tamanho de uma noz, e chegou a França, em 1714, por Amédée-Francois Frézier, um espião ao serviço de Luís XIV. O respectivo cruzamento possibilitou a produção e difusão do morango. A par do aprimoramento do cultivo, foram surgindo também inúmeras espécies. Botanicamente o morango não é uma fruta, mas um pseudofruto ou “falso fruto”. Nos morangos, os verdadeiros frutos são os aquênios, os pontinhos a que chamamos sementes e que cobrem a pele do morango. O fruto doce, carnudo e suculento que tanto apreciamos é na realidade o receptáculo. O morangueiro é produzido em várias regiões do mundo, com maior incidência no hemisfério Norte, sendo os Estados Unidos da América o maior produtor mundial. Na Europa, destacam-se como principais produtores a Espanha, a Polónia e a Rússia. Na Ásia, entre os países com maior produção encontram-se o Japão, a Coreia do Sul e a Turquia. A conjugação de novas variedades com sistemas de produção diversos permitem que se encontrem morangos à venda todo o ano. Portugal produz mais de 14 mil toneladas por ano. O Ribatejo, o Oeste, o Algarve e o Alentejo são as principais regiões de produção. Já a Beira-Litoral e Trás-os-Montes destacam-se por produzirem morango fora de época. Os morangos podem, também, ser facilmente cultivados em casa. Não requerem muito espaço, mas precisam de luz e dão bons frutos. Porque espera? l
Bruschetta de morango com queijo e tomate INGREDIENTES 4 pessoas 20m 180 g morangos 85 g tomate-cereja 170 g queijo fresco 2 hastes tomilho-limão
30 ml azeite 15 ml vinagre balsâmico 1 c. café de açúcar amarelo 6 fatias pão regional Flor de sal e pimenta-preta q.b.
PREPARAÇÃO Cortar os morangos e o tomate-cereja para uma taça. Adicionar as folhas de tomilho, o azeite, o vinagre e o açúcar e mexer. Torrar o pão. Esmagar o queijo com um garfo. Temperar com pimenta-preta a gosto. Barrar o pão com o queijo. Por cima dispor a mistura de morangos e tomate. Polvilhar as bruchettas com flor de sal imediatamente antes de servir.
comer a revista que apetece
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Batido de morango
com iogurte grego INGREDIENTES 4 pessoas 15m
500 g morangos 60 g framboesas 200 g iogurte grego natural 15 g flocos de aveia integrais 85 g mel
PREPARAÇÃO
Colocar todos os ingredientes num liquidificador e triturar. Distribuir o preparado por copos e servir.
Cuidados no manuseamento e conservação O pedúnculo e o cálice dos morangos só devem ser retirados antes de se lavarem (e só devem ser lavados em água corrente na altura de consumir). Para mantê-los frescos no frigorífico durante mais tempo, coloque uma folha de papel absorvente numa caixa, por cima uma camada de morangos e, por fim, mais uma folha de papel absorvente. Feche a caixa e guarde no frigorífico.
OS MELHORES ALIADOS DAS SUAS RECEITAS
Iogurte Grego Natural Danone emb. 4 x 125 g (2,49€), Continente # 12 maio . junho ‘14
Cereais Flocos Aveia Integral Salutem emb. 375 g (1,29€), Continente
Mel de Rosmaninho Serramel, emb. 500 g (3,79€), Continente
Morangos emb. 500 g (1,49€), Continente
29 33 PRODUTO PUBLI-RECEITA ESPECIAL
Curd de morango INGREDIENTES 550ml 30m 350 g morangos 130 g açúcar 10 g amido de milho 3 ovos 30 ml sumo de lima Raspa de 1 lima
PREPARAÇÃO
Colocar os morangos numa panela pequena. Tapar e levar ao lume durante cinco minutos, tendo atenção para não deixar queimar. Bater os ovos com o açúcar, o amido, a raspa e o sumo de lima. Adicionar a mistura aos morangos. Levar o preparado de morangos e os ovos ao lume em banho-maria. Ir mexendo sempre até engrossar. Retirar do lume e adicionar a manteiga. Guardar ainda quente em frascos.
sugestão
Pode uti lizar o curd como recheio ou cobert ura de bolos. Também é ótimo em bolachas ou scones.
MERCADO MERCADO 334 4
Um mercado que facilita a vida
Deixar os filhos entregues ao cuidado de auxiliares de educação, enquanto se faz compras, não é algo que ocorra apenas em países escandinavos. Por cá, o Mercado Municipal de Torres Vedras dá cartas no serviço e apoio aos “fregueses”. texto ANA JORGE | fotos Humberto Mouco Na ausência de GPS, ou de referências adequadas, procure pelo “Sr. Vinho”. Não é um restaurante, nem uma pessoa com um gosto acima da média pelo néctar dos deuses. É, “apenas” um garrafão gigante, de cinco metros de altura, trabalhado em ferro com folhas, rendilhados e arabescos. Este crochê de formas várias foi forjado pela artista plástica Joana Vasconcelos e apresenta-se na praça pública em frente ao Mercado Municipal de Torres Vedras. A peça pretende simbolizar o relacionamento do concelho com o cultivo da vinha e a produção de vinho. Seja pela polémica que a encomenda autárquica suscitou, seja pelo inusitado de uma instalação de tal dimensão na cidade, na prática toda a cidade sabe onde fica e o que anuncia. O edifício do mercado propriamente dito acentua a amplitude que a instalação artística prenunciara: 17 mil m2 repartidos por três pisos. Lá dentro, entre elevadores, amplas zonas de circulação, bancas e o corrupio de gente a circular, destaca-se, na sinalética, a indicação “minimercado”. Parece um contra-senso. Um “mini” no meio de um “maxi”? Trata-se, afinal, de um espaço infantil destinado a acolher os filhos ou netos dos utilizadores do mercado, desde que tenham entre três e dez anos. A sua utilização é gratuita e até ao limite de uma hora, sendo as crianças supervisionadas por duas auxiliares de educação adstritas à rede escolar do concelho e pagas pelo município. Estas funcionárias acompanham os “mini” frequentadores do mercado em brincadeiras e trabalhos manuais, entretendo-os com modelagens, pinturas, colagens,
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35 35 MERCADO
Mercado Municipal de Torres Vedras Av. Tenente Coronel José Luís de Moura Tlf. 261 094 746 3ª a 6ª: 7h-19h; Sáb: 7h-16h; Dom. e feriados: 7h-14h Encerra à segunda-feira leituras de histórias e jogos. Quando a época do ano dita outras atividades, ou a imaginação pede, improvisam-se prendas, ovos de Páscoa ou pedidos específicos, como prendas para os pais. Dentro do espaço o ambiente é naturalmente colorido e, no sábado em que o visitámos, muito tranquilo. As crianças estavam ocupadas a desenhar, a pintar e a observar os dois “invasores” da Comer, um de câmera fotográfica, outro de bloco de notas. Reparámos que dispõem de uma casa-de-banho só para elas, interdita aos restantes frequentadores do mercado, o que assegura uma privacidade necessária aos mais pequenos. Ao todo, o mercado possui 86 espaços de venda de produtos nas áreas de padaria, frutaria, legumes, carne, peixe, flores, produtos biológicos, mercearia e restauração. Apresenta, também, um espaço saúde onde decorrem, periodicamente, rastreios de AVC, monóxido de carbono em fumadores, hipertensão arterial, entre outros. A transição para o novo mercado, ocorrida há quatro anos, deixou a maioria dos vendedores satisfeitos, em grande parte devido à melhoria das infraestruturas. Os preços das bancadas não aumentaram, mas as despesas com água e eletricidade, antes suportadas pela Câmara passaram a estar a cargo dos vendedores. Maria do Rosário, de 79 anos, há 40 no mercado, diz que nunca esquecerá o frio pelo qual passou nas antigas instalações. «Foi uma alegria quando mudei para cá», atesta, lamentando, porém, o custo das despesas de funcionamento. José Patrocínio, 80 anos e 50 de mercado, segue a mesma linha de pensamento. Começou como vendedor ambulante e hoje tutela, juntamente com os filhos, várias bancadas de peixe. «As condições são excelentes», sublinha. Reflexo da modernidade evidente neste mercado é o facto de quem anda de bicicleta - atividade que, nos dias de hoje, é encarada como imperativa na vivência citadina -, ter onde estacionar através do sistema “Agostinhas” (referência ao ciclista Joaquim Agostinho, nascido no concelho). Basta pagar uma anuidade de 10 euros e pode usar a bicicleta diariamente, estacionando-a num dos 11 postos espalhados pela cidade. Já os automobilistas podem utilizar o parque de estacionamento subterrâneo do mercado, com capacidade para 320 viaturas. Por sua vez, quem não tiver carro, bicicleta ou capacidade para carregar as compras, pode beneficiar também de outra importante valência: serviço de entrega ao domicílio, gratuito num raio de 12 km. Com isto tudo, este é mesmo um mercado que facilita a vida. l comer a revista que apetece
36 36 CARRINHO DE COMPRAS
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Para brincar, para ajudar e enfeitar a hora da refeição ou, em alternativa, para os mais pequenos aprenderem a cozinhar. Aqui encontra sugestões de compras para todos esses fins. jantar Seviço de l Horta, individua ,99€), (1,99€ - 5 e Kids Zara Hom
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38 AO VIRAR DA ESQUINA
nela Gengibre e caores b sa s o é um d ior que reúne matre consenso en se já os muitos que bre fe à m a render da pipoca.
Saltar a pipoca
Zeapop Popcorn Artisans Há quem defenda que serão as melhores pipocas do mundo. A Zeapop Popcorn Artisans é fruto de um projeto nacional que transformou um simples produto numa inovadora sugestão. texto CLÁUDIA ROBALO Uma viagem a Chicago levou a que Bruno Almeida desenvolvesse «a primeira marca de pipocas gourmet 100% portuguesa». Os primeiros passos foram dados em 2013, mas a Zeapop tem início oficial em janeiro de 2014. Casou com Inês e, talvez inspirados pelo romântico do nome, este foi o início de uma história de amor com final feliz. No caso, duplo. Conheceram-se enquanto marketeers na área da saúde. Inês ainda assume essa função como ocupação principal, colaborando essencialmente na parte de comunicação da empresa, mas Bruno abraçou o projeto a tempo inteiro. Licenciado em Medicina Veterinária, com formação na área de marketing, foi dotado de um rasgo empreendedor que hoje dá frutos. Caminhos que à primeira vista poderão parecer distantes mas que complementaram e deram consistência ao projecto. «A minha formação académica não tem uma relação imediata com a área alimentar, mas na verdade a medicina veterinária e o marketing têm sido fundamentais no arranque deste projeto, quer ao nível técnico, quer ao nível de gestão, tendo em conta que o nível de polivalência é de extrema importância no empreendedorismo.» # 12 maio . junho ‘14
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Zeapop Adoramos ver a reação das pessoas quando provam as pipocas resa pela primeira vez. É simplesmente deliciosa, a expressão de surp nar essa e felicidade que a Zeapop provoca! A nossa missão é proporcio reação em cada novo sabor que lançarmos.
AO VIRAR DA ESQUINA
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A gregos e troianos
A reacção foi muito positiva. O público aceitou com surpresa a proposta de pipocas que são diferentes, não só nos sabores originais que as compõem, como à sua própria concepção. Pipocas “Air Popped” que nascem sem recurso a única gota de óleo. O milho utilizado é da melhor qualidade e estoira apenas com ar quente. Este processo permite que as pipocas tenham uma textura única, sendo muito mais leves e crocantes. Os ingredientes são naturais e o responsável da Zeapop não tem dúvidas de que «um bom snack tem de ter ingredientes de verdade». Depressa se transformaram numa opção que convida à conjugação de sabores que só os ingredientes naturais podem conferir. A produção é artesanal, ou não fossem submetidas a vários processos até estarem prontas a ser consumidas. Todos os dias, Bruno faz pequenos lotes que permitem ter sempre disponíveis as pipocas artesanais mais frescas. As sugestões são tentadoras: gengibre e canela, de flor de sal e de pimenta rosa são as que reúnem maior consenso. Para além da originalidade que a caracteriza, a Zeapop tem uma loja online que superou todas as expetativas. No entanto, se preferir a compra presencial, encontra, também, o produto à venda em diferentes lojas do distrito de Lisboa (lista em www.zeapop.com). É, assim, um “Ao Virar da Esquina” que encontra ao virar de muitas esquinas! Do futuro espera-se que continue a sorrir-lhes. Essa é a convicção de Bruno a quem não faltam ideias: «Queremos continuar a surpreender e esse é o nosso compromisso. Temos muitos outros sabores em plano, nomeadamente iniciar uma gama de pipocas salgadas, com vários tipos de queijo — e não só —, criando snacks perfeitos para acompanhar uma bebida ou simplesmente partilhar com amigos.» Afinal, se há horas felizes, que sejam doces. l
Zeapop Popcorn Artisans www.zeapop.com info@zeapop.com tlm. 918 347 635
comer a revista que apetece
O DOCE DOCE NUNCA NUNCA AMARGOU AMARGOU 40 O 40
Doce simplicidade Madalenas e pipocas caramelizadas com mel. Já sente o seu doce sabor, não sente? Não perca mais tempo: mãos à obra! receitas e fotos Leonor de Sousa Bastos
Madalenas INGREDIENTES 35 uni. 30m 60 g açúcar 40 g açúcar mascavado claro 2 ovos 90 g manteiga derretida, fria 25 ml leite Raspa fina de ¼ de limão 90 g farinha de trigo T55 4 g fermento químico
PREPARAÇÃO Numa taça, bater os ovos com os açúcares até que o preparado triplique de volume. Adicionar a manteiga, o leite e a raspa de limão e bater a velocidade baixa até misturar todos os ingredientes. Juntar a farinha peneirada com o fermento e misturar com uma espátula até que esteja uma massa homogénea. Refrigerar a massa durante cerca de 20 minutos. Pré-aquecer o forno a 175 ºC. Untar com manteiga e polvilhar com farinha as formas das madalenas. Retirar a massa do frio e encher as formas até ¾ da sua altura. Cozer durante cerca de 8 a 10 minutos, ou até que as madalenas estejam ligeiramente douradas. Retirar do forno e desenformar. Deixar arrefecer sobre uma grade de pastelaria. Servir polvilhadas com açúcar em pó.
41 41 O O DOCE DOCE NUNCA NUNCA AMARGOU AMARGOU
Pipocas
caramelizadas com mel PREPARAÇÃO
INGREDIENTES 4 pessoas 20m 100 g milho 2 c. sopa de óleo 80 g manteiga 150 g açúcar mascavado claro 50 g mel de flores 1 c. café de sal marinho ½ c. chá de extrato de baunilha (opcional)
Colocar o óleo e o milho numa panela, cobrindo o fundo, e tapar. Levar a lume médio até começar a ouvir o milho a estalar e reduzir o lume, agitando a panela tapada, até que todos os grãos tenham estalado. Retirar do lume e reservar. Pré-aquecer o forno a 100 ºC. Preparar um tabuleiro de forno com uma folha de papel vegetal. Num tacho colocar a manteiga e levar ao lume até derreter. Juntar o açúcar, o mel e o sal e mexer até que esteja um preparado homogéneo. Deixar que o caramelo comece a ferver e deixar ferver durante cerca de 5 minutos sem mexer. Retirar do lume e juntar a baunilha, mexendo bem. Verter o caramelo sobre as pipocas, misturando bem. Espalhar as pipocas sobre o tabuleiro e levar ao forno durante cerca de 45 minutos, mexendo regularmente. Retirar do forno e deixar arrefecer completamente antes de servir.
curiosidade
Na América do Su l, de onde são originárias, as pipocas eram uti lizadas, ainda antes da chegada Cristóvão Colombo, comde o alimento e como elemento decorativo do cabelo, por exemplo.
OS MELHORES ALIADOS DAS SUAS RECEITAS
Milho para Pipocas Condi emb. 200 g (0,40€)
KORKEN, Recipiente c/tampa, vidro incolor 1 un., (1,99€), IKEA
Aroma Baunilha ARtificial Vahiné emb. 200ml, (3,66€), Continente
AKTAD, Prato de bolo 1 un., (12,99€), IKEA
comer a revista que apetece
42 42 PUBLI-INDESPENSÁVEL
Trio de salmão Aqui vai um “segredo”: esta rubrica é dedicada ao salmão. Apostamos que não sabia. Veja, assim, formas diferentes e atrativas de preparar o salmão da Noruega. Para, claro, fazer as delícias das crianças. receitas Luís roDrigues | fotos Humberto Mouco
Nugetts de salmão com folhas verdes Ingredientes
Preparação
120 g salmão 3 g sal 2 g pimenta 10 g farinha 2 claras de ovo 50 g pão ralado fresco
Corte o salmão em pequenas tiras de, mais ou menos, 30 g cada. Marinar com sal e pimenta. Bata as claras em castelo. Passe o salmão pela farinha, depois pelas claras e, por fim, pelo pão. Frite e acompanhe com folhas verdes.
acompanhar
Também pode ser acompan hado por arroz de salsa, taboulé ou puré de batata. Mas qua lquer salada fica bem, até mesmo só rucúla com vinagre bálsamico e parmesão.
INDESPENSÁVEL 43 PUBLI-INDESPENSÁVEL 43
rentabilizar
Para aproveitar os do sa lmão, pode serestos pa as lascas, sa ltear co rar espinafres frescos m , e azeite, juntar nataalho temperar a gosto. Fis e perfeito para acom ca panh com uma massa ar cozida.
Bitoque de salmão Ingredientes 120 g salmão 3 g sal 2 g pimenta 5 g azeite 10 g sumo de limão 5 g manteiga 1 ovo Batata frita para acompanhar
Preparação Arranje, devidamente, a posta de salmão. Tempere com sal e pimenta. Numa frigideira frite o salmão com o azeite. Depois de frito, retire o azeite. Acrescente o limão e a manteiga, e envolva até atingir a consistência desejada para o molho. Estrele o ovo e disponha por cima do salmão. Acompanhe com a batata frita ou, em alternativa, arroz branco ou um linguini salteado com salsa.
Salmão a estrela da gastronomia O salmão é uma estrela gastronómica e disso ninguém duvida. Para além do sabor apurado que tem, reconhecem-lhe ainda um elevado nível de ómega 3 e uma multiplicidade de vitaminas favoráveis ao organismo. A sua versatilidade permite-lhe ser servido cru, cozido, frito, grelhado ou assado. Consistente de textura, as suas lascas soltam-se facilmente, adaptando-se a diversas preparações. De fácil confeção, é um ótimo aliado na alimentação do dia-a-dia, sendo muito apreciado pelas crianças porque quase não tem espinhas! comer a revista que apetece
44 PUBLI-INDESPENSÁVEL
Ingredientes 150 g salmão (triturado como se fosse carne picada) 3 g sal 2 g pimenta
Preparação 5 g cebolinho 10 g chalotas 15 g vinho branco 35 g natas 10 g manteiga
Junte o salmão com o cebolinho, o sal e a pimenta e faça as bolas. Pique as chalotas. Num trancho disponha a manteiga e refogue as chalotas. Disponha as almôndegas e deixe estufar. Adicione o vinho branco para refrescar e, por fim, as natas e deixe cozinhar.
Agradecimentos Restaurante Populi
Almôndegas de salmão
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Arroz de feijão vermelho com pataniscas de cenoura e feijão-verde Preparação
Ingredientes
FOTOGRAFIA HUMBERTO MOUCO | Agradecimentos Luís Rodrigues | Restaurante Populi
Para as pataniscas 200 g farinha 2 dl água bem fria 1 c. sopa de azeite 2 c. sopa de salsa picada 400 g cenoura cozida em palitos (meio cozidos) 300 g feijão verde em tiras finas Sal e pimenta q.b.
Para o arroz de feijão 2 c. sopa de azeite 1 cebola média 1 dente de alho 1 chávena de chá de arroz 200 g feijão vermelho cozido 1 c. sopa de salsa picada
Para as pataniscas Bata a farinha com a água, o sal, a pimenta moída, o azeite e a salsa picada. Acrescente os legumes mal cozidos (para que depois possam ficar ligeiramente crocantes) e envolva tudo muito bem. Leve ao lume uma frigideira com óleo e, quando quente, frite porções de massa com legumes, com ajuda de uma colher de sopa. Escorra bem e coloque em papel absorvente. Para o arroz de feijão Leve ao lume duas colheres de azeite. Coloque a cebola e o alho picados. Deixe alourar, junte uma chávena de chá de arroz e envolva bem. Junte uma lata de 200 g de feijão vermelho cozido, tempere de sal e pimenta, e acrescente três chávenas de água. Deixe cozer por cerca de 16 minutos, retire do lume e envolva a salsa picada.
sos
Pobreza
SOS Pobre solidariedadza é a 1.ª marca de e A s receitas naciona l da A MI. líq dos produto uidas da venda s revertem in SOS Pobreza para os proje teiramente tos combate à p da A MI de obre em Port uga za l.
Chefe Hélio Loureiro
Arroz Carolino SOS Pobreza *(0,79€) Azeite Tradicional SOS Pobreza *(2,99€), * Preço recomendado pela AMI
46 VERY IMPORTANT KITCHEN
Adelaide de Sousa uma mãe completa
A sua vida dava um filme, uma série, um programa de televisão talvez. Moda, publicidade, voz, Adelaide de Sousa poderia ser a mulher dos sete instrumentos, mas não. Troca tudo isso pela condição de mãe que a completa e muito orgulho lhe dá. É ainda o ponto de partida para todos os desafios que abraça. texto CLÁUDIA ROBALO | fotos Humberto Mouco
Da consistência do trabalho reconhece-se uma carreira de percurso como poucos. Em casa, e durante o tempo em que viveu com os pais, a cozinha nunca lhe despertou curiosidade, até porque «quer um, quer o outro, são excelentes cozinheiros». Quando foi viver para o Algarve, acabada de ser admitida numa Companhia Aérea, o caso mudou de figura. Foi morar com uma amiga e percebeu que não sabia cozinhar quase nada. Uns ovos mexidos de manhã e nada de muito elaborado… A amiga, assim, «ensinou-me umas coisas». Sempre primou por seguir uma cozinha variada, com muitas saladas e vegetais. A variedade era uma tentativa constante dos pais, mesmo nas fases mais complicadas. Quando regressaram de Moçambique, e com cinco filhos, foram obrigados a repensar custos arranjando alternativas alimentares como, na altura, a soja. «A carne, por exemplo, antes era muito mais cara, o que nos leva # 12 maio . junho ‘14
a pensar naquilo que realmente está na nossa carne para ser tão barata. Por vezes até mais barata do que os legumes. Agora que sou mãe vivo essa realidade da economia da família e da gestão dos recursos e analiso melhor a situação. Creio que todos acreditámos que a industrialização deveria ter ajudado à diminuição do custo dos produtos, o que realmente não aconteceu. Sou muito preocupada com estas questões e gosto de me debruçar sobre elas. Não me parece lógico verificarem-se determinadas situações. Creio que há o objetivo de ganhar dinheiro com algo com que as pessoas não podem passar. Posso viver sem carro, ir morar com os meus pais, mas comer eu tenho mesmo de comer. Se antes havia muitas maneiras de tentarmos economizar, hoje não é bem assim. Por isso é que as pessoas têm encontrado estratégias alternativas para economizar, como por exemplo comerem em comunidade.» o
47 VERY IMPORTANT KITCHEN
Já provei zebra e crocodilo, mas o que mais gostei foi búfalo.
48 VERY IMPORTANT KITCHEN
na Devíamos pensar no que está o barata. nossa carne para que seja tã Serenidade e bom senso Informada e interessada pelo mundo que a rodeia, a Internet possibilita essa fluidez de conhecimento, ainda que, por outro lado, «não sobre tempo que gerir a informação adquirida». O importante passa por estabelecer prioridades: «As prioridades devem ser quem amamos, aquilo que amamos. Amor é investimento e, por muito que pensemos que é isto que amamos, se nos tirassem o computador ou os smartphones íamos sentir-nos perdidos. Se calhar não… Quer dizer, já lá estivemos e sobrevivemos.» Curiosa, à mesa gosta de provar mas «também depende do provar... já provei zebra, crocodilo.» Uma viagem ao Quénia tornou-se muito rica a nível gastronómico: «O que mais gostei foi de búfalo. É uma carne mais magra, delicada.» Já para túbaros não a convidem, nem para língua de vaca, orelha de porco: «Se houvesse uma grande fome, não quer dizer que não comesse. Mas só nesse caso.«» Já do Vietmane guarda cores e sabores que não mais esqueceu. Nunca visitou o país, mas Nova Iorque deu-lhos a provar: «É uma comida muito apelativa porque tem uma mistura de vegetais diferentes, combinados com gorduras de que gosto, como a do leite de coco, para além de ter uma mistura de temperos muito agradável. Adorava visitar o Vietmane.» Come de tudo, sem especial afeição pelo leite de vaca, e faz exercício com regularidade. Pedidos especiais, tem do filho: panquecas. «Os nossos pequenos-almoços tendem a ser mais variados do que as refeições. Gosto muito da comida de pequeno-almoço, de variar. o
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VERY IMPORTANT KITCHEN
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50 VERY IMPORTANT KITCHEN
Fazer omeletas de todos os géneros e feitios. Na minha casa sempre houve o hábito de não sair sem comer, e de comer bem. Morei quatro anos nos Estados Unidos da América verifiquei a relação que têm com a mesa. É muito diferente, tal como aquilo que privilegiam. Lá não se come, enfarda-se.» O marido, americano, quebrava um pouco a regra, até porque o pai era cozinheiro e isso impunha outra realidade. Mas, apesar das afinidades à cozinha, para além de umas sopas, o marido pouco mais sabe fazer. Uma boa equipa é isso, cada um faz aquilo que sabe fazer melhor. Da conversa fica ainda uma ideia-chave: se todos temos de comer, fazer da alimentação um hábito mecânico não é para ela, até porque «acho que a componente interpessoal que a mesa tem na nossa cultura faz sentido e é muito saudável». l
go Normalmente sirvo este fran bém com arroz basmati, mas tam fica bem com cuscuz.
Frango tandoori com gengibre Ingredientes 4 peitos de frango cortados em 3 500 ml iogurte grego light natural 10 cm raiz de gengibre fresco em juliana 1 malagueta vermelha grande s/ sementes em juliana
1 cebola pequena picada 2 dentes de alho picados 2 c. sopa de pó de tempero tandoori 1 chávena coentros picados Sumo 1/2 lima 1 colher de sopa de coentros em semente Sal
Preparação Refogar a cebola, o alho, a malagueta, o gengibre e as sementes de coentros. Juntar o frango, pó de tandoori e sal. Alourar bem, juntar o iogurte, deixar cozer em lume brando durante 15 minutos. Juntar coentros e o sumo da lima. Retificar temperos. Juntar coentros frescos e desligar. Deixar repousar durante 5 minutos. # 12 maio . junho ‘14
52 BEBIDAS
Bebidas “infantis” Numa edição dedicada às crianças, oferecemos algumas bebidas dedicadas aos mais pequenos. Onde o álcool, obviamente, não entra nas contas. receitas DAVE PALETHORPE | fotos Humberto Mouco
Coke Float INGREDIENTES
PREPARAÇÃO
250 ml de cola Gelado de baunilha 1 Cereja Ananás desidratado Cubos de gelo
Colocar a cola num copo grande com cubos de gelo. No topo, uma bola de gelado de baunilha. Ornamentar com uma cereja e ananás desidratado.
53 BEBIDAS Agradecimentos Black Pepper & Basil
Daniela’s Coconuts INGREDIENTES
PREPARAÇÃO
50 ml sumo de maracujá 50 ml puré de coco 20 ml sumo de limão, acabado de espremer 10 ml xarope de goma 80 ml sumo de lichia
Agite todos os ingredientes. Verta para um copo Napoli com cubos de gelo, colocando no topo o gelo partido. Ornamentar com duas lichias.
54 LÁ FORA
Legoland vai um lego-cake? três formas Basta utilizar uma forma retangular e pasta de com ir redondas mais pequenas. Cobr . feito está e... a açúcar da cor pretendid ina, ou Pode optar também por fazer uma gelat Sabor. com s Ideia 76 pág. a Veja as. gom o mesm
No reino da Dinamarca Billund fica na Dinamarca. O nome, aparentemente discreto, esconde o verdadeiro paraíso que lá se encontra. Chama-se Legoland e promete fazer as delícias de miúdos e graúdos. Afinal, a magia não tem idade. texto Cláudia Robalo
Billund é uma cidade localizada a sul da Dinamarca com cerca de 10 mil habitantes. Fica próxima da cidade de Vejle e junto à fronteira com a Alemanha. Poderia ser só mais uma cidade pacata e tranquila da Dinamarca, mas na realidade é muito mais do que isso. Foi aqui que nasceu uma das empresas que mais apela à imaginação, tanto de adultos como de crianças, e que aqui encontram um lugar comum - a Lego - uma conjugação de duas palavras dinamarquesas “leg” e “goth”, ou seja, “brincar bem”.
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55 LÁ FORA
Under construction Decorria o ano de 1932. Um carpinteiro chamado Ole Kirk Christiansen mudou a cidade de Billung para sempre e foi lá que decidiu instalar a sua primeira fábrica. O Legoland é um parque de diversões com milhões de visitantes por ano, indicado para crianças a partir dos dois anos de idade, até aos 12. Mas, quem é o adulto que não o quereria, também, visitar? Construído em 1968, conta com construções feitas com mais de 60 milhões de peças Lego, criadas desde a sua génese com o intuito de estimular a imaginação e habilidades psicomotoras das crianças enquanto ela se divertem. O parque conta com diferentes áreas temáticas, de onde se destaca o mundo em miniatura Miniland ou uma aventura inesquecível na Adventure Land. Teatro, piratas, princesas, cavaleiros e muito mais, sem esquecer, também, as lojas onde o olhar se perder em prateleiras (quase) infinitas. Reflexo da importância da tecnologia que, atualmente, trazemos connosco, existe ainda disponível para iPhone e Android a aplicação “Legoland Billund”. Ela poderá tornar-se numa companheira essencial do seu passeio. Permite não só explorar um mundo cheio de experiências alucinantes para toda a família, como até descobrir o melhor caminho a percorrer, graças ao seu mapa interactivo. Pode ainda mostrar-lhe as novidades do parque e as suas atividades, para além de ainda poder ser uma ajuda no planeamento da viagem. Por à prova o espírito aventureiro e desfrutar de um mundo de sonho. Legoland é isso. Porque as crianças merecem. Até mesmo aquelas que são adultas!
Curiosidades Lego LEGOLAND
Quando o parque abriu, em 1968, ocupava uma área de 38 mil m2. Atualmente, a área é de 140 mil m2 . Se se alinhassem todas as peças utilizadas na const rução do parque, conseguia-se forma uma linha, ininterrupta , de 1501 km. A maior construção em Lego do parque é a réplic a do Mount Rushmore. Foram utilizados 1,5 milhões de peças Lego e 40 mil peças Lego Duplo. Já foram produzidas peças Lego suficientes para “entregar” 52 a cada pessoa no mundo. São vendidas sete caixas de Lego a cada segundo, no mundo inteiro. Produzindo 306 milhões por ano, a Lego é a maior produtora de… pneus (ainda que minúsculos, quando comp arados com os “normais”).
Peça sobre peça Se o mundo Lego está ao seu alcance, da sua mesa também. Basta-lhe, para isso, optar pelos aliados ideais.
snackandstack conjunto de talheres, (PSC), Irritante
FOTOs DR
LEGO Lunch Box_bright Red, (10€), Capitão Lisboa
LEGO Drinking Bottle_bright red, (10€), Capitão Lisboa
comer a revista que apetece
56 CÁ DENTRO
Aveiro
para pequenos e grandes É a cidade da Ria e dos ovos moles. Uma cidade pensada também nos mais pequenos, onde todos os pormenores contam e fazem a diferença. texto Cláudia Robalo Desde a Pré-História que há registo de presença humana em Aveiro e a sua actividade económica viu na produção de sal e no comércio naval as suas mais-valias. Um cartão de visita da cidade marcada desde sempre pela beleza e biodiversidade da Ria. No início do século XV, a construção das muralhas em torno do núcleo urbano prova o crescimento e o prestígio alcançado. Com a religião como pano de fundo, foi a abertura artificial da barra que permitiu a Aveiro o início de uma nova era. Muitos são os edifícios dos séculos XIX e XX marcados por apontamentos Arte Nova ou Art Déco, linhas do modernismo que o Estado Novo ditou. Um modernismo que nem por isso esquece a história e as raízes do seu povo que faz com que a tradição, mais do que evidente, seja um orgulho. Um destes exemplos é o bairro da Beira Mar onde as casas térreas revestidas a azulejo são testemunhos vivos de antigos marnotos e pescadores fiéis devotos de S. Gonçalinho e S. Roque. Hoje em dia, Aveiro é uma cidade dinâmica e virada para o futuro. Destaque para o Mercado José Estêvão — Praça do Peixe —, um local emblemático por se dedicar exclusivamente ao comércio de peixe fresco; e para a Universidade de Aveiro, pólo de conhecimento, não só adquirido como difundido. # 12 maio . junho ‘14
57 CÁ DENTRO
Amiga das Crianças Mais do que um lema, a Cidade Amiga das Crianças — CAC — é um princípio que se reflete nas múltiplas atividades que o município disponibiliza para os mais novos, sejam habitantes ou turistas. Este conceito, criado pela UNICEF em 1996, visa proporcionar uma nova abordagem à sustentabilidade das condições de vida urbana das crianças nas cidades. A hora do conto, teatro, música e muita animação, a descoberta permanente na Fábrica Centro Ciência Viva e a Casa Municipal da Juventude são apenas alguns exemplos. Mais informações em http://aveiroeteu.pt.
No mês da mãe... a Natureza O ecoturismo está presente na região e muitas são as opções para desfrutar da Natureza, da paisagem, da fauna e da flora locais. Atividades radicais, passeios de moliceiro nos canais urbanos, passeios de BUGA — Bicicletas de Utilização Gratuita de Aveiro —, visita ao lugar dos afetos… a dificuldade está mesmo na escolha. Recomenda-se a visita à Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto, Salgado Aveirense, Pateira de Requeixo, Baixo Vouga Lagunar ou a frente urbano-ribeirinha da cidade. Saiba mais em www.aveiro.eu.
obrigatório visitar Museu de Aveiro (Santa Joana Princesa) Museu da Cidade Museu Arte Nova Ecomuseu da Troncalhada Mosteiro de Jesus ou “Convento de Santa Joana” Navio-Museu Santo André Igreja de Jesus
FOTOs DR
Saberes e sabores Em terra piscatória come-se peixe, mas não só. O mar caracteriza Aveiro e transforma o peixe num dos ex-libris da cidade. Uma cozinha regional que apela aos sentidos, seja pelas enguias de caldeirada e de escabeche, espetadas de mexilhão e caldeiradas de vários peixes da Ria e do mar. Apesar da forte concorrência, a carne também não fica esquecida, dando lugar ao carneiro assado na caçoila de barro preto ou ao estaladiço leitão assado, sempre acompanhados pelos famosos vinhos da região demarcada da Bairrada. Terra de conventos e mosteiros, a doçaria conventual impõe-se. Aos conhecidos — e reconhecidos! — ovos moles juntam-se ainda raivas, ovos em fio, castanhas de ovos e bolos de vinte e quatro horas. Arrisque uma visita e... bom apetite.
58 CÁ DENTRO
Mar, peixe e vinho a nossa Veneza
O canal que atravessa a cidade, e onde estão paten tes bastantes exemplares do s barcos moliceiros, va leram a Aveiro a desig nação de “Veneza portuguesa”.
Por Paulo Russell-Pinto, crítico gastronómico Aveiro está virada para o mar e é o mar que confere personalidade à sua gastronomia. Longas são as tradições de Aveiro, da ria e do Vouga com as Descobertas, com a indústria da pesca do bacalhau, das conservas e do pescado em geral. Esta tradição está profundamente enraizada nas ofertas que a restauração aveirense oferece aos seus visitantes e clientes. O bacalhau, posta, línguas, samos, caras, tudo serve para apresentar pratos originais e destacar esta cidade e esta região de Portugal como exímia na confeção deste peixe. Os vinhos em Aveiro valorizam, como não podia deixar de ser, o peixe. E as listas dos restaurantes estão recheadas de bons vinhos brancos. Não estando esta cidade integrada numa região vitivinícola especifica, absorve muitos vinhos e projetos de várias regiões do país, nomeadamente da Bairrada (a sul) e do Dão (a leste), mas os também os vinhos verdes estão bem representados pela sua harmonia com pratos de mar (peixe e marisco). É fácil encontrar vinhos diferentes do que habitualmente se encontra nos supermercados.
sugestões gastronómicas Sal Poen te
elegante e cheia de Restaurante com uma decoração fissional, apresenta uma personalidade. Com serviço pro interpreta uma nova cozinha moderna e informal que e aos estereótipos e ousa forma de degustar bacalhau. Fog ores com a matériapropor aos comensais novos sab prima local. E fá-lo muito bem.
Dory
grandes dimensões, Casa clássica na Costa Nova, de ficas, propõe os decoração simples e vistas magní e peixes grelhados. zes arro o clássicos da região, com propostas da carta. O A lista de vinhos acompanha as serviço é rápido e eficiente.
Ovos mole s de Av eiro
ida, disponível em Esta indicação geográfica proteg s, harmoniza na aria casas da especialidade e confeit Origem de grande de ção perfeição com outra Denomina Tawny 10 ou 20 O to. Por prestígio nacional: o Vinho do s para este doce nia mo har anos, refrescados, são óptimas tradicional de Aveiro.
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FOTOGRAFIA:
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Graham’s Caves com estilo
As Caves 1890 da Graham’s reabriram, no início deste ano, depois de remodelação profunda. Sem nunca abdicar do seu passado, mantêm as características e funcionalidades originais. Museu, prova de vinhos e um restaurante & wine bar servem de atrativo ao espaço propriedade de uma das emblemáticas famílias produtoras do vinho do Porto. texto MARIA JOÃO DE ALMEIDA | fotos Graham’s
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io foi construído em ifíc ed o , ica ind ro me nú rio óp pr Como o azém de envelhecimento 1890 e sempre serviu como arm ’s. O projeto de reabilitação dos vinhos do Porto da Graham ionalidades originais. manteve as características e func
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Caves 1890 Graham’s Rua Rei Ramiro, 514 Vila Nova de Gaia www.grahams-port.com grahams@grahamsportlodge.com Tlf. 223 773 776 GPS 38º 42´ 47 . 19´ N 9º 18´ 36 . 65 O
Graham’s Caves com estilo A família Symington, um dos maiores produtores do Douro, realizou há alguns meses obras de remodelação das Caves 1890 da Graham’s, em Vila Nova de Gaia, que reabriram no início deste ano. Como o próprio número indica, o edifício foi construído em 1890 e sempre serviu como armazém de envelhecimento dos vinhos do Porto da Graham’s. O projeto de reabilitação manteve as características e funcionalidades originais, tais como abrigar, nas suas espessas paredes de granito, três mil e duzentos cascos de carvalho, bem como impressionantes tonéis e balseiros, além das garrafeiras onde envelhecem os lendários Portos Vintage Graham’s. A remodelação foi profunda, visando a reabilitação dos espaços funcionais e a introdução de novos espaços de lazer. Criaram-se, assim, novos lugares como o museu, onde, entre livros centenários, existe um passaporte assinado pelo Duke de Wellington, cartas do Presidente Obama ou da Rainha de Inglaterra direcionados a membros da empresa. Encontramos, ainda, expostas outras peças raras como um relógio Patek Philippe, que pertenceu à Rainha Maria Pia (mãe do último rei de Portugal) e, mais tarde, adquirido pelo fundador da família Symington em Portugal, para dar à mulher, em 1910. Mas não é tudo. Há ainda duas salas de prova de vinhos, uma mais informal e outra para os apreciadores de vinhos mais complexos e raros, denominada sala Vintage, sendo um espaço mais intimista e acolhedor. Adicionalmente, para receber ainda melhor os visitantes, a família Symington criou, em associação com a empresa de raiz basca Sagardi, o VINUM - Restaurant & Wine Bar. Um espaço singular, que procura aliar os melhores e mais frescos produtos do Douro e Norte de Portugal, com o melhor que o Oceano Atlântico tem para oferecer, numa proposta gastronómica de base tradicional mas a que se introduziram referências relevantes da cozinha internacional. Os pratos foram especialmente criados para acompanharem os vinhos Douro DOC e do Porto da família Symington, assim como os vinhos produzidos por amigos pessoais da família no Douro e noutras grandes regiões vitivinícolas a nível nacional e internacional. A vista sobre a cidade do Porto, o rio Douro e a ponte D. Luís, também é uma realidade deste local único. Os Symington são produtores de vinho do Porto há cinco gerações, desde 1882, mas o seu envolvimento no vinho do Porto remonta a 1652 - há catorze gerações -, através da sua bisavó Beatrice Leitão de Carvalhosa Atkinson. A empresa familiar é o principal produtor de Portos de qualidade premium, com marcas como Graham’s, Cockburn’s, Warre’s e Dow’s. A família é o principal proprietário de vinhas no vale do Douro, com 965 hectares distribuídos por 26 quintas, estando estas entre as melhores propriedades da região. l
63 ESTADO LÍQUIDO
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vinho do Os Symington são produtores de 1882, mas o seu Porto há cinco gerações, desde remonta a 1652 envolvimento no vinho do Porto da sua bisavó - há catorze gerações -, através kinson. Beatrice Leitão de Carvalhosa At
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três
VINHOS Volteface Tinto Reserva
Antão Vaz
2009 (Alentejo) PVP 10€
É um ex-libris das castas brancas alentejanas devido à sua robustez. Bastante resistente às doenças e à seca, é muito produtiva e tem maturação tardia, embora homogénea, algo que agrada muito aos produtores e enólogos que já não dispensam a sua presença nos vinhos brancos do icas Alentejo. A planície reúne as melhores condições climát s ratura tempe altas às e geográficas para a Antão Vaz devido esta cedo, ada e bons níveis de insolação. Quando vindim ao casta proporciona vinhos aromáticos e de acidez firme, co alcoóli grau um a passo que uma vindima tardia dá lugar para nsão prope mais elevado, aromas mais suaves e boa estagiar em madeira. Regra geral, estes vinhos são de alta o qualidade, possuem estrutura fina, complexa e um elevad e citrina ade tonalid mas pouco percetível grau alcoólico. A , o aroma a frutos tropicais são característicos destes vinhos s acídulo mente que na boca se apresentam macios, ligeira e harmoniosamente persistentes. É recomendado o lote e com castas como a Roupeiro e a Arinto, que lhe confer normalmente uma acidez mais viva.
Elaborado na sua maioria com Alicante Bouschet e também Syrah, estagiou em barricas de carvalho francês por um período de 18 meses. Frutado e complexo, apresenta notas de compota de frutos vermelhos e tosta, com taninos firmes, terminando persistente. O rótulo chamativo e sofisticado corresponde às expetativas.
Dalva Colheita Tinto 2011 (Douro) PVP 4,49€ Este é daqueles vinhos em que se dá um valor superior ao preço a que é vendido. Produzido com uvas de vinhas velhas, entre as quais Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz e Tinta Barroca, é um vinho com aroma a frutos vermelhos e paladar fresco e muito equilibrado, com final de especiarias. Um tinto que cativa de imediato tanto os simples apreciadores, como os mais entendidos. Disponível em garrafeiras e restaurantes.
Terras do Avô Dranco Colheita Branco 2012 (Madeira) PVP 12,50 €
O “dropstop” é o objeto ideal para colocar na garrafa, evitando que os pingos molhem a toalha ou a roupa. Há “dropstops” em metal, acrílico e ainda uns mais simples, em rodelas prateadas maleáveis, que se enrolam e encaixam no gargalo da garrafa. Escolha o que mais lhe convém, uma vez que o efeito é exatamente o mesmo. Também pode utilizar um guardanapo, mas não é tão prático e suja-se sempre.
ERRATA
Na passada edição, a fotografia da página 64 estava erradamente legendada. O nome a constar deveria ser Eduardo Cardeal, e não André Jean-Claude Penauille. Aos leitores e aos visados, as nossas desculpas. # 12 maio . junho ‘14
Garrafeira: a escolha do mês Garrafeira GN Cellar Garrafeira GN Cellar Rua da Conceição, 20/26 Lisboa Tel. 218 852 395 www.gncellar.com info@gncellar.com Horário: 10h às 20h todos os dias. De inverno, não abre ao domingo.
FOTOs DR
Como servir vinho sem pingar a toalha?
Em terra de generosos, eis que surgem produtores a fazer bons vinhos de mesa. Este branco é elaborado com a casta Verdelho e tem uma expressiva cor citrina, aliando um aroma de fruta tropical com notas de mineralidade. Na boca é fresco, elegante e muito equilibrado. Uma boa surpresa.
65 PUBLI-REPORTAGEM
o Prove aqui o rvid seu fino se a rigor!
Madureira’s Campo Alegre
FOTOs DR
Se para muitos clientes a portuense francesinha é o prato mais irresistível da carta, para tantos outros é o Churrasco à Madureira’s que os faz voltar a esta casa com herança de 45 anos de história. Presentes no Porto com 17 espaços, o grupo Madureira’s tem já uma vasta experiência no serviço ao cliente, criando uma verdadeira legião de clientes assíduos. Desta feita, o grupo abriu o Madureira’s Campo Alegre, localizado numa zona estratégica da cidade Invicta. Restaurante, marisqueira, snack-bar e take-away são os serviços que os clientes encontram nesta nova casa, que mantém a mesma filosofia das restantes: «Servir os melhores sabores da cozinha tradicional em ambiente confortável e harmonioso.» A carta é extensa mas destacam-se as especialidades Bife laminado ao alho, Espetada de lulas na brasa, Francesinhas e, claro, o Churrasco à Madureira’s composto por picanha, frango, costelinhas, enchidos, gambas e ananás. Outra especialidade que por estes lados é muito procurada é a imperial: «50% dos pedidos dos nossos clientes incluem um pedido de cerveja Super Bock», diz-nos Rui Santos, gerente. Para acompanhamento de refeições, para as mariscadas entre amigos ou para um snack tardio, é comum os “finos” estarem em quase todas as mesas dos comensais, que sabem que aqui encontram cerveja Super Bock tirada a rigor. »Apostamos na formação do staff, para que executem mecânicas simples de higienização e de armazenamento que garantem que a cerveja mantenha o mesmo sabor, pressão e frescura de quando sai da fábrica.»
Madureira’s Campo Alegre Aberto das 12h às 02h, todos os dias na Rua do Campo Alegre, desculpas não faltam para visitar este espaço que convida a desfrutar e a voltar. Vai uma imperial?
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& SOPA
Uma sopa, fria, ao início da refeição e, depois, uma salada para terminar. Um menu fresco e ideal para manter a linha. Uma marmita (ainda) mais saudável, esta. receitas Luís Rodrigues | fotos Humberto Mouco
Salada de frango grelhado maçã e azeite de ervas Ingredientes 120 g frango Sumo de 1 laranja 3 g sal 2 g pimenta
Preparação 10 g azeite 100 g alface 50 g maçã verde 5 g salsa
Marine o frango com o sal, a pimenta e o sumo de laranja. Grelhe o frango e disponha-o numa taça. Corte a maçã em gomos e junte. Adicione a alface e as folhas de salsa. Tempere com o azeite e misture.
Agradecimentos Restaurante Populi
MARMITA
salada
67 MARMITA
Sopa fria
de tomate e maracujá Ingredientes 100 g tomate 3 g sal 2 g pimenta 50 g maracujá
5 g manjericão 3 fatias pão torradas com o azeite
Preparação Corte o tomate em cubos. Retire o interior aos maracujás e guarde. Junte todos os ingredientes e, com a ajuda de uma bimby, triture até atingir a consistência de uma sopa. Acompanhe com pão torrado que, em vez de ser barrado com manteiga, deve ser com azeite.
APANHADOS DA MARMITA Teresa Vilaverde “descobriu” a marmita há seis anos. E não mais a largou, sendo agora uma assídua “marmiteira”. Há quanto tempo é utilizadora da marmita? Se bem me lembro, tudo começou após o nascimento da minha filha mais velha, há seis anos, com as correrias e o tempo reduzido para almoçar, a marmita tornou-se numa alternativa mais rápida, prática e saudável. Na altura junteime a um grupo de colegas “marmiteiras”, mas não era tão assídua quanto agora. Ultimamente tem notado um aumento ou diminuição de pessoas que trazem a refeição de casa? Tenho notado um aumento significativo. A moda pegou definitivamente. Quais as refeições que mais cozinha para levar? Peixe cozido com legumes, e massa com legumes. comer a revista que apetece
68 ORIGEM VEGETAL
Salada de beterraba assada com iogurte e laranja
PREPARAÇÃO
INGREDIENTES 600 g beterraba 1 pepino em cubos 3 iogurtes gregos, naturais Raspa 1 laranja
100 g amêndoa filetada 3 c. sopa de vinagre de maçã 1 dl azeite Sal e pimenta q.b.
Lave muito bem as beterrabas e embrulhe-as em papel alumínio. Leve ao forno a 200 ºC por 40 minutos. Passado esse tempo, retire o papel e debaixo de água retire a pele. Depois corte em cubos. Misture com a raspa da laranja e tempere com sal, pimenta, azeite e o vinagre. Disponha no prato a beterraba, salpique com os cubos de pepino e, por fim, disponha o iogurte e as amêndoas previamente torradas no forno a 160 ºC por 5 minutos.
raba é A beterleg umes um dos maior com cia l poten ante. antioxid
delícias vegetarianas Nesta edição propomos almôndegas, salada e Wellington. Mas, claro, sem carne ou peixe envolvidos. E, sempre delicioso. Duvida? Nada melhor do que experimentar fazer. receitas e fotos Júlio Pereira
69 ORIGEM VEGETAL
Wellington
de cogumelos e requeijão
INGREDIENTES 400 g massa folhada 300 g cogumelos shitacke laminados 100 g folhas de espinafres 1 dl azeite
2 dentes alho 2 c. sopa de mel 1 ovo batido 50 g miolo de nozes
PREPARAÇÃO
Numa frigideira, salteie os cogumelos no azeite e alho picado, depois adicione as folhas de espinafre e tempere com sal e pimenta. Retire da frigideira e deixe escorrer. Misture o requeijão com o mel e as nozes e tempere de sal e pimenta. Esmague até que fique bem homogéneo. Entretanto estenda pedaços de massa folhada até 12 cm x 12 cm, aproximadamente. Disponha a pasta de requeijão no centro e depois os cogumelos. Unas as pontas da massa, volte-a ao contrário e, com uma faca bem afiada, dê uns cortes em cruz muito suaves. Pincele com o ovo batido e leve ao forno a 170 ºC por 25 minutos.
Almôndegas
de beringela e amêndoa INGREDIENTES 200 g massa lasanha fresca em tiras largas 1 curgete cortada em tiras 0,5 dl azeite 1 dente alho picado Almôndegas 2 beringelas 200 g farinha de amêndoa 1 cebola 1 dl azeite
1 c. sopa de caril Manjericão fresco, coentros, sal e pimenta q.b. Molho de tomate 1 cebola picada 1dl azeite 2 dentes alho picado 1 kg tomate sem pele e sementes em cubos 3 c. sopa de tomate concentrado 60 g alho francês às meias-luas Orégãos q.b.
PREPARAÇÃO
Corte a beringela ao meio e tempere com azeite, sal e pimenta. Leve ao forno a 180 ºC por 20 minutos. Faça um refogado em azeite com o alho, a cebola e o caril. Junte a polpa da beringela assada, as ervas picadas e, por fim, adicione a farinha de amêndoa, faça bolinhas e leve-as ao forno a 160 ºc num tabuleiro untado durante 15 minutos. Prepare o molho de tomate, fazendo um refogado no azeite com a cebola, o alho e o alho francês. Depois adicione o tomate e o concentrado de tomate, bem como 1 copo de água e deixe cozinhar lentamente por 35 minutos (se necessário acrescente água). Passado o tempo, retifique os temperos e adicione o manjericão e os orégãos, triture e passe num passador de rede. Reserve. Coza a massa numa panela com água temperada e depois salteie num frigideira juntamente com o alho, o azeite e as tiras de curgete. Tempere de sal e pimenta. Para servir, junte as almôndegas ao molho de tomate juntamente com a massa e a curgete. comer a revista que apetece
O QUE É O COMER?!
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Pequenos
chefes
Vamos descobrir novos chefes entre os petizes? Aqui tem receitas para fazer com eles, mas que requerem um pouco mais de técnica e compromisso com a atividade. Afinal, para evoluir é imperativo seguir por caminhos desconhecidos. E, quem sabe, não descobre um pequeno chefe em sua casa? receitas e fotos Júlio Pereira
Semi-frio de Maracujá com gengibre e manjericão INGREDIENTES Semio-frio de maracujá 500 g natas para bater 125 g polpa de maracujá 4 folhas gelatina demolhadas 200 g leite condensado 125 g leite
PREPARAÇÃO Geleia de maracujá e gengibre 200 g polpa de maracujá 150 g açúcar 50 g gengibre 4 folhas de manjericão
Comece por preparar a geleia levando ao lume a polpa de maracujá, o gengibre e o açúcar. Deixe ferver lentamente em lume brando durante, aproximadamente, 40 minutos. Para a mousse, coloque as natas a bater na batedeira juntamente com o leite condensado. Entretanto aqueça o leite e as 125 g de polpa de maracujá. Verta para o recipiente onde tem as folhas de gelatina demolhadas, mexa até dissolver e junte pouco a pouco às natas batidas. Verta o creme das natas nos copos e leve ao frigorifico até ficar firme. Para terminar, e antes de servir, disponha a geleia de maracujá por cima.
71 O QUE É O COMER?!
Espetada de frango tandoori e ananás assado
PREPARAÇÃO
INGREDIENTES 400 g peito de frango 2 c. sopa de tandoori 2 iogurtes naturais 100 g pepino ralado 4 rodelas ananás em cubos
2 dl vinho da Madeira 1 dl azeite 1 ramo de hortelã Sumo de 2 limões 50 g de açúcar
Comece por temperar a galinha com o sumo de limão, o tandoori, sal e pimenta. Frite ligeiramente em azeite. Entretanto, coloque os cubos de ananás numa frigideira com o vinho da Madeira e o açúcar, deixando ferver até que o vinho fique cremoso. Para o molho, misture o iogurte com o pepino ralado, a hortelã picada e tempere com sal e pimenta. Para servir, faça espetadas com os cubos de ananás, frango, o molho de iogurte e a hortelã.
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Gengibre É uma planta medicinal de clima quente, originária da ilha de Java, China e Índia. Existem registo da sua presença em Portugal desde o reinado de D. João III. Os benefícios do gengibre para a saúde são provenientes do seu óleo essencial que contém canfeno, felandreno, zingibereno e zingerona. Entre as suas propriedades medicinais, encontra-se o facto de ser anti-inflamatório, diurético, digestivo, antidepressivo, expectorante e, acredita-se, afrodisíaco. comer a revista que apetece
72 ESCOLA DE COZINHA
vamos
aprender
cursos Work It
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Espaço dedicado a workshops das mais variadas áreas. Focado principalmente na culinária.
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Work It Península Boutique Center, Praça do Bom Sucesso, 159 loja 228, 1º piso, Porto
10 Maio – Receitas Detox 11 Maio – Todos na Cozinha: Pais & Filhos 17 Maio – Bacalhau: Entradas, pratos e acompanhamentos 18 Maio – Cozinha Vegetariana e Alimentação Vegetariana para bebés e crianças 22 Maio – Bolos Caseiros: Massas, Recheios e Coberturas 24 Maio – Polvo: Entradas, pratos e acompanhamentos 25 Maio – Sushi 29 Maio – Receitas para manter a linha 1 Junho – As Minhas Receitas | Atelier para crianças no Dia Mundial da Criança
FOTOs DR
Acabaram-se as desculpas. Doces, salgados, risottos, sushi ou até vinhos deixaram de ser uma dor de cabeça! Cancele a inscrição no ginásio e arrisque num dos cursos que lhe apresentamos.
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74 UMA QUESTÃO DE GOSTO
Pratos aborrecidos
São aqueles pratos que já não se aguentam de tanto se repetirem de restaurante em restaurante. Podem ser bons - não é isso que está em causa -, mas já aborrecem por mostrarem a falta de imaginação de quem os cozinha, por vezes num “seguidismo” cego daquilo que se julga estar na moda. texto DUARTE CALVÃO
# 12 maio . junho ‘14
75 se também outro erro. Para este crítico do “Correio da Manhã”, «quem gosta de bons hambúrgueres sabe que eles resultam de uma mistura de carnes e estes “gourmet” têm o hábito de só usar um tipo de carne de vaca, por vezes até com Denominação de Origem, mas não percebem que assim só conseguem sabores demasiado lineares e monótonos». Mas não são apenas os pratos mais na moda que aborrecem os nossos entrevistados. Também nos chamados “tradicionais” constam diversos itens. Luís Antunes, por exemplo, já não tem paciência para peixe grelhado, Fortunato da Câmara para ovos mexidos com farinheira, Edgardo Pacheco para puré de nabos, de ervilhas, de espargos, de tudo e mais alguma coisa. Hugo Campos impacienta-se com os polvos à lagareiro («são todos congelados, de mesmo tamanho, sem graça nenhuma», diz) ou com saladas mistas, provenientes quase sempre de embalagens que se encontram nos supermercado, «temperadas com um vinagrete qualquer». Nos “aborrecimentos” mais na moda, Hugo Campos inclui os crème brûlée de sabores variados, mas que todos apresentam; Fortunato da Câmara os muitos foie gras («até percebo, porque é uma maneira de pedirem mais dinheiro pelos pratos», explica); Edgardo Pacheco as pizzas de tudo e mais alguma coisa; e Luís Antunes já não suporta vieiras e pratos com coentros a
UMA QUESTÃO DE GOSTO
A este respeito, fomos falar com três críticos gastronómicos: Edgardo Pacheco, do “Correio da Manhã”; Luís Antunes, que colabora em várias publicações; e Fortunato da Câmara, do “Público”. Falámos ainda com um fotógrafo-gastrónomo, Hugo Campos, que além de ser autor de uma secção de receitas (também no “Público”), é responsável pelo atelier de cozinha Feed Me. Aqui vão as suas opiniões, abrangendo todo o tipo de restaurantes, mais tradicionais ou mais modernos. Antes de ir a pratos concretos, há tendências que desagradam a todos e a mais nítida é a dos chamados “petiscos”, que invadiram a restauração portu-guesa nos últimos anos, sobretudo nas grandes cidades. «É verdadeiramente enjoativo, são sempre as mesmas coisas», resume Edgardo Pacheco. «E o pior é que vários têm a mania que a sua receita é especial, é como a avozinha deles fazia e, por vezes, nem sequer respeitam a receita original», acrescenta. Já Fortunato da Câmara alerta para outra característica deste tipo de cozinha, dando o exemplo da alheira: «Hoje, há a mania de fazer croquetes de alheira, recheios de alheira, ovos com alheiras desfeitas…Mas se eu quiser comer uma alheira bem feita, simples, inteira, com batatas cozidas e grelos, como é tradição, tenho dificuldade em encontrar.» Aliás, a profusão de “tábuas” de enchidos também aborrece o crítico do “Público”, assim como os pratos com cavala.
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exagero, a ponto um é et m ur go s re ue rg bú m ha Isto dos mercado, com as carnes no s io br ilí qu se de a r va le de am baratas, er s te an e qu r, ze fa os ra pa que se usam afirma Hugo Campos a subirem imenso de preço «Passámos do oito para o oitenta, e agora não há ninguém que não tenha cavalas marinadas ou braseadas. E atum por todos os lados, embora pelo menos tenha a vantagem de o servirem mal passado, ao contrário do que era habitual. Sempre é uma evolução», considera. Também Luís Antunes sublinha que, por vezes, os excessos da moda podem trazer benefícios: «Há de facto demasiados risotos [vamos escrever assim, aportuguesando o plural da palavra, já que o correcto em italiano seria “risotti”, algo que quase ninguém em Portugal diz…], mas isso chamou a atenção para a qualidade do arroz que se cozinha, inclusive de variedades portuguesas, o que é positivo». O que parece ser uma unanimidade entre os especialistas que consultámos é a rejeição da “praga” de hambúrgueres que se espalhou pelo país. «Isto dos hambúrgueres gourmet é um exagero, a ponto de levar a desequilíbrios no mercado, com as carnes que se usam para os fazer, que antes eram baratas, a subirem imenso de preço», afirma Hugo Campos. Para Edgardo Pacheco, um açoriano habituado a boas carnes de vaca, verifica-
despropósito. E ainda acrescenta a mania dos “à Braz” com todo o género de ingredientes. «Já só falta fazerem tripas à Braz», ironiza. Porém, no meio de tantos lugares comuns, de tantas repetições, será que a cozinha mais criativa começa a provocar rejeição entre os críticos, com os paladares fechados a inovações? Para responder e terminar, damos a palavra a Fortunato da Câmara: «Procuro manter-me aberto ao que me apresentam e, mesmo que considere muito visto determinado prato, se ele é uma especialidade do restaurante que estou a visitar, tenho que o experimentar com a maior imparcialidade possível», salienta. Para ilustrar essa abertura de espírito, mesmo perante “criações” que à primeira vista lhe causam má impressão, conta o caso de um prato que provou no restaurante do Clube Vilafranquense, em Vila Franca de Xira, então chefiado por Henrique Mouro. «Nos ingredientes vinham sardinha, queijo chèvre e morango e achei impossível aquilo ser bom. No entanto, depois de provar, vi que era óptimo e que tudo fazia sentido. Ou seja, não devemos à partida rejeitar o que não conhecemos», conclui. l
comer a revista que apetece
76 IDEIAS COM SABOR
Bôgôdô
Bôgôdô Gomas saudáveis bogodo.mail@gmail.com www.facebook.com/bogodo.pt Tlm. 964 525 509
As iniciais das palavras “bolos”, “gomas” e “doces” saltam do seu contexto para dar origem a um novo vocábulo: Bôgôdô. Um ateliê onde se confecionam gomas artesanais com fruta e apenas uma pitada de açúcar. texto ANA JORGE | fotos David Santos Vera Neves e Paula Novaes são duas primas de 33 e 42 anos, respetivamente. A Vera é arquiteta; a Paula, enfermeira. Adoram cozinhar e têm um filho e afilhado que adora gomas. Preocupadas em proporcionar-lhe uma alimentação saudável, começaram a dedicarse às gomas quase sem açúcar. Motivadas pela insistência de família e amigos, e seduzidas pela ideia e gosto das gomas, começaram a promover a venda através de uma página de facebook . Os resultados foram entusiasmantes, ao ponto de um hobbie se ter tornado em algo muito mais sério, com outras responsabilidades associadas. «Começámos a receber encomendas de amigos, de amigos dos amigos e, neste momento, já temos clientes um pouco por todo o País», refere Vera. As encomendas são entregues em mão, em local a combinar, # 12 maio . junho ‘14
mediante o pagamento de 0,30 por quilómetro; ou via CTT. Há gomas em forma de gato, de coração, peças de Lego, lua, entre tantas outras. «Temos uma grande diversidade de formas. A escolha é feita criteriosamente de maneira a conseguirmos desenhos originais. É delicioso olhar para a cara das crianças a escolher a goma com a forma que mais gostam», referem. As “Telegromas” são feitas, a pedido, para passar uma mensagem específica ou personalizada. As mensagens mais pedidas são do tipo “amo-te” ou “parabéns + nome + idade”, mas pode pedir-se outra frase. Quanto aos sabores, tanto é possível escolher clássicos como morango, framboesa, ananás, pêssego ou tutti-frutti; como laranja, melancia e maracujá. Outra hipótese são os sabores conjugados. Por exemplo, morango e framboesa, morango e maracujá ou pêssego e manga. «Quando nos é pedido, fazemos gomas com sabor a Coca-Cola e gomas ácidas», salienta Vera, acrescentando que os líderes de vendas são os saquinhos-presente, que a maioria dos clientes encomenda para festas de aniversário de crianças ou, simplesmente, para pôr numa travessa em cima da mesa. Um quilo de gomas custa 24€, sendo que a encomenda mínima tem de ser de meio quilo (12€). A quantidade incluída por quilo pode variar muito, pois depende das formas escolhidas, sendo que o peso de cada goma pode ir dos cinco aos 30 gramas. A Bôgôdô cria, também, gomas que têm pedaços de fruta (framboesa, mirtilo e groselha) no interior e que podem ser consumidas até uma semana após a data da confeção, se conservadas no frigorífico. Neste caso específico, o preço é 30€ por quilo. Outra variante são os bolos-goma, de aspeto translúcido, sobretudo destinados a festas de aniversário (18 euros o quilo). «Para nós é muito gratificante perceber que, de uma forma saudável, conseguimos fazer a delícia dos mais pequenos e, para nosso espanto, dos graúdos também», revelam. Pelos vistos, há muita gente a querer conjugar o verbo Bôgôdô. l
77 Congresso CNC 2014
Congresso Nacional de Cozinheiros
“faz” 10 anos Estão abertas as inscrições para a 10.ª edição do Congresso dos Cozinheiros 2014, palco de eleição da excelência da gastronomia nacional.
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Mais do que a grande reunião anual de todas as profissões da cozinha, com especial incidência nos cozinheiros e pasteleiros, o Congresso dos Cozinheiros 2014 (CNC 2014) reúne também profissionais de gestão, professores e estudantes do setor, naquele que é o maior e mais privilegiado palco da gastronomia nacional no qual se apresentam as principais novidades, técnicas, produtos e tendências. Com data marcada para os dias 4, 5, 6 e 7 de julho e pela primeira vez em Lisboa, o CNC 2014, ano em que celebra a sua 10.ª edição, realiza-se no Pavilhão Brasil da Lx Factory. Para além dos profissionais do setor, esta iniciativa da Edições do Gosto - com o patrocínio da Recheio Cash&Carry, Água das Pedras, Novarroz, Nespresso, Docapesca – Lotas e Portos S.A. Estrela Damm, e Comeca, e com o apoio institucional da Associação de Cozinheiros Profissionais de Portugal e da Rede T -, pretende também abrir o mundo da gastronomia ao grande público numa viagem única, plena de surpresas, temas e atividades. Com um programa aliciante e ambicioso, esta 10.ª edição organiza ao longo destes 4 dias, e pela primeira vez, atividades para o público em geral, com destaque para as aulas de cozinha. Na área internacional o CNC 2014 convida este ano o chefe do Restaurante Septime (1 estrela Michelin), Bertrand Grebaut, assim como profissionais a trabalhar no estrangeiro, dos quais se destaca Frederico Ribeiro (Nova Iorque). O CNC nasceu em 2005, à época com a designação de “Congresso Nacional dos Profissionais de Cozinha”, devido à necessidade de reunir estes profissionais para avaliar o estado do setor e preparar o seu futuro sem esquecer o enquadramento internacional. Dez anos passados, assistimos à consolidação da classe e do setor quer a nível nacional, quer a nível internacional, bem como ao reconhecimento por parte de todos os profissionais, participantes e público da importância do CNC como o palco sempre pioneiro e cimeiro da partilha de todo um mundo de gastronomia. l Mais informações em www.e-gosto.com/cnc ou através do telefone 218 822 992.
Chefes confirmados
Bertrand Grebaut, restauran te Septime, Paris, 1* Michelin , 52º The World ’s 50 Best Restaurants Carlos Fernandes, restauran te M.B., Abama Golf & Spa Resort, Espanh a, 2* Michelin Franco Luise, Waldorf As toria Jerusalém Frederico Ribeiro, Nova Ior que Miguel Vieira, restaurante Costes, Budapeste, 1* Michelin Francisco Gomes, confeitar ia A Colonial Henrique Sá Pessoa, restau rante Alma CCA2005 João Rodrigues, Altis Belém Hotel, 1* Michelin CCA2007 José Júlio Vintém, restauran te Tomba Lombos Kiko Martins, restaurante O Talho Leonel Pereira, restauran te São Gabriel Manuel Lino, Projecto Co m.Horta Nuno Diniz, restaurante Ro ta das Sedas Renato Cunha, restauran te Ferrugem Ricardo Komori, restauran te Novo Bonsai Telmo Moutinho, chefe de pastelaria Vítor Matos, Casa da Calça da, 1* Michelin CCA 2003
78 CRÍTICA DE RESTAURANTE
aron Sushi
Aaron Sushi
Rua Marques Sá da Bandeira, N.º 14 Lisboa Tlf. 213 574 118 aronsushi.tipicojapones@gmail.com
Restaurante pequeno, mas que proporciona uma boa experiência. Mas, existem alguns pontos menos positivos a ter em conta… texto MIGUEL JORDÃO | fotos Humberto Mouco
Aberto desde dezembro de 2013, o Aron Sushi situa-se no bairro de São Sebastião, onde recentemente abriram algumas boas novidades na restauração Lisboeta, nomeadamente o Talho de Kiko Martins. Encontramos um restaurante pequeno, modesto na decoração e visivelmente com pouco investimento. A estrela da casa é o chefe brasileiro Aron Vargas, ex-sushiman do aclamado Aya. Agora, no seu espaço, dá cartas com a sua cozinha seguindo a mesma linha do seu mestre. Sentamo-nos no pequeno balcão, mesmo em frente do chefe e assistente, e depois de simpaticamente termos sido abordados por uma das colaboradoras para fazer o pedido, pedimos que gostaríamos de ficar nas mãos do chefe. Demos início com umas vieiras marinhadas, bem suculentas, onde a temperatura tépida realçava bem o sabor do bivalve. Seguiram-se umas gyozas de legumes, com a massa no ponto perfeito e o recheio bem temperado. Passando ao prato “estrela”, foi-nos servido uma # 12 maio . junho ‘14
combinação do chefe de sushi e sashimi variado. Apesar de não ter desiludido, pecou pela pouca variedade no peixe e no contraste de sabores, uma vez que apenas atum e salmão nos foi servido, o que nem é grave e compreende-se, sendo que era uma segunda-feira, mas a 40€ pelo prato, achámos um preço excessivo e comprometedor no que toca a uma segunda visita. Não pedimos sobremesas mas constavam no cardápio três ou quatro referências, uma delas bem típica neste tipo de restaurantes: o gelado de chá verde. Apontamento negativo para as casas-de-banho, pormenor sempre importante num restaurante, principalmente quando o preço médio ronda os 40€ por pessoa. No geral foi uma boa experiência, ligeiramente inflacionada no preço, mas onde é inegável o domínio, tanto da técnica, como dos sabores do chefe Aron. l
79 GUIA DE RESTAURANTES
Homenagem ao melhor de Portugal Por José Cordeiro, Chefe de Cozinha
Sugestão Adelaide de Sousa Taberna Maria do Correio
Já foi ao circo? Se ainda não foi ao circo, deveria fazê-lo. Quem se lembra da única e inconfundível mulher palhaço “Teté” (Teresa Ricou), como me recordo dos tempos de criança, já previa que esta grande força da natureza viesse, mais cedo ou mais tarde, a marcar a sua presença de várias formas no panorama nacional. Esta minha crónica não é exactamente para definir quem é a Teresa, porque ela não necessita disso. Porque tudo o que fez, e continua a fazer, já está mais do que demarcado. Venho aqui apenas escrever umas palavras de carinho e apreço pelo Restaurante Chapitô à Mesa onde, como não poderia deixar de ser, se juntou uma segunda força da natureza, esta dos fogões: Bertílio Gomes. Conheci melhor o Bertílio há uns anos atrás, através do chefe José Pinheiro do Restaurante A Eira do Mel (Vila do Bispo), e uns tempos mais tarde fui jantar ao Restaurante Vírgula, do também amigo Pedro Rodrigues. Jantámos na mesa do chefe e foi memorável. Hoje, o Bertílio tem vários negócios e comanda os fogões do Chapitô. Ali podemos encontrar mariscos frescos, excelente carpaccio de polvo e bacalhau frito com tomatada alentejana, bem como muitos outros fantásticos pratos a que o Bertílio nos habitou ao longo da sua carreira. Se deseja “picar” umas tapas, está no local certo, e também os grelhados são de qualidade suprema. Dispõe de um espaço de fumadores, o que para mim é essencial. A garrafeira de vinhos tem preciosidades que nos deixa viajar por Portugal e mais além. E até a própria decoração do espaço é transcendente. A juntar a todos estes predicados, somamos ainda as noites com espetáculos ao vivo, num cenário com alma circense de muito trabalho, carinho e paixão. E, volto a repetir: já foi ao circo? Aproveite e visite o Chapitô à Mesa, porque consegue reunir várias forças da natureza num só espaço. Garanto-lhe que irá adorar. Bertílio, para ti e toda a equipa, aquele forte abraço de amizade e um grande beijinho para a Teresa. Bem Haja. Chefe Cordeiro
Restaurante Chapitô à Mesa Rua Costa do Castelo, 7 Lisboa Tlf. 218 875 077
Rua Acácio Paiva 5 D, Lisboa Tlf. 214 060 970
SUGESTÃO DA REDAÇÃO Restaurante Rei das Praias
Paragem obrigatória para quem está por terras algarvias e quer comer um bom peixe. Com uma localização invejável, em cima da praia, com o mar como vista. Reserve com antecedência e não deixe de provar o arroz de lavagante.
Praia dos Caneiros, Ferragudo Tlf. 282 461 006 info@restaurantereidaspraias.com
Sugestão
Ricardo Carriço Restaurante Grei
Rua Rodrigo da Fonseca, 87 D Lisboa Tlf. 213 861 760 info@grupograndarte.com
comer a revista que apetece
80 QUEREMOS
Diretor Geral de Publicações Paulo Amado pa@e-gosto.com 0 PM
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Diretora Rita Cupido rita.cupido@e-gosto.com Redação Cláudia Robalo claudia.robalo@e-gosto.com Coordenador Técnico de Cozinha José Cordeiro Produção Vânia Rodrigues vania.rodrigues@e-gosto.com Andreia Gomes andreia.gomes@e-gosto.com Fotografia Humberto Mouco e DR Design Célia Figueiredo Colaboraram nesta edição Ana Jorge Dias, Dave Palethorpe (Black Pepper&Basil), Duarte Calvão, Júlio Pereira, Isabel Zibaia Rafael, Kiko Martins, Leonor de Sousa Bastos, Luís Rodrigues, Margarida Magalhães, Maria João de Almeida, Mónica Amorim Ferreira, Paulo Russell-Pinto, Sónia Alcaso, Susana Hurtado. Fotografia: Cátia Barbosa Paginação: Daniela Gomes
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Periodicidade: Bimestral Impressão e acabamento: Grafivedras, Artes Gráficas Lda. Tiragem: 14 000 exemplares Depósito Legal: 348677/12
A revista comer é propriedade de Rita Cupido e Paulo Amado e é editada pelas Edições do Gosto, Publicações Unipessoal Lda, com sede na Rua Diogo do Couto, 1, 6.º Frente, 1100-194 Lisboa. Está registada na ERC com o número 1498.
www.comer.com.pt info@comer.com.pt Tlf. 218 822 992 publicidade@comer.com.pt Interdita a reprodução de textos sem o devido consentimento.
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