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A Bourbon aposta no crescimento de gás em vez de embarcações de apoio offshore
O navio sísmico é a próxima etapa no setor offshore em evolução da Indonésia
“Com uma posição de caixa saudável, e perfil de débito, linhas de crédito atribuídas e não usadas e um forte respaldo de bancos, somos financeiramente resilientes e capazes de enfrentar a crise.” Datuk Tiong Su Kouk, diretor executivo, Nam Cheong, ver página 10
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conteúdo
Maio de 2016
volume 19 edição 4
05 10
Regulares 5 COMENTÁRIO 7 NOTÍCIAS SOBRE EMBARCAÇÕES 40 ROV/AUV
Relatórios de área
12
27
10 Sudeste Asiático: embora seu volume de pedidos tenha diminuído consideravelmente, a Nam Cheong está em boa posição para resistir crise 12 Sudeste Asiático: durante muito tempo a cabotagem tem feito parte do mercado de embarcações offshore na Indonésia, e agora uma companhia indonésia pretende entrar também no mercado de embarcações sísmicas 15 Australásia: o trabalho de projeto e análise efetuado pela IMC ajudou o seu cliente de longo prazo, MMA Offshore, a obter um novo contrato com a ConocoPhillips 16 Golfo do México: o setor de petróleo e gás offshore reagiu com considerável decepção à decisão do governo Obama de não permitir a exploração ao largo da costa atlântica dos EUA 18 Mar do Norte: os desafios continuam numerosos para os operadores do mercado de embarcações do Mar do Norte – a diversificação é uma possível solução 21 África Ocidental: as descobertas de petróleo da Cairn Energy no Senegal e os achados de gás da Kosmos Energy deverão abrir novas oportunidades de desenvolvimento que irão exigir embarcações de apoio offshore 22 Oriente Médio: os operadores de embarcações e os empreiteiros de engenharia offshore obtiveram contratos em Abu Dhabi, na Arábia Saudita e no Qatar 25 Mar Cáspio/Mediterrâneo: A BP e a Eni estão planejando projetos no Egito, enquanto a Total está fazendo perfurações à procura de gás ao largo da Bulgária, e o estaleiro Vittoria forneceu uma nova PSV para a Bambini
Propulsão 27 A propulsão a jato d'água está se tornando cada vez mais popular no setor de barcos para transporte de pessoal
Embarcações filhas/de resgate 31 A versão MkII da Magnum 750 da Norsafe está se mostrando popular, assim como o seu novo plano de manutenção
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Offshore Support Journal | Maio de 2016
contents Barcos para transporte de pessoal 32 A demanda de barcos para transporte de pessoal está sendo afetada pela baixa do preço do petróleo, mas existem oportunidades em marcados relacionados
Manuseio de cargas 33 A MJR Power & Automation no Reino Unido apresentou o X-Wave, um sistema de compensação de arfagem ativo
Maquinário de plataformas 34 A tecnologia usada nos equipamentos de convés, como guinchos, está evoluindo, com conceitos como os motores de ímã permanente vindo ao primeiro plano
Posicionamento dinâmico 37 Duas das principais especialistas em sistemas de referência de posição por satélite, a Kongsberg Maritime e a Veripos, atualizaram os serviços de posicionamento que oferecem, Todos
Dados do mercado 43 Estatísticas
Maio de 2016 volume 19 edição 4 Editor: David Foxwell t: +44 1252 717 898 e: david.foxwell@rivieramm.com Editor adjunto: Martyn Wingrove t: +44 20 8370 1736 e: martyn.wingrove@rivieramm.com Gerente de marca – Vendas: Ian Glen t: +44 7919 263 737 e: ian.glen@rivieramm.com Vendas: Indrit Kruja t: +44 20 8370 7792 e: indrit.kruja@rivieramm.com Vendas: Colin Deed t: +44 1239 612384 e: colin.deed@rivieramm.com Diretor de vendas – Ásia e Cingapura: Kym Tan t: +65 9456 3165 e: kym.tan@rivieramm.com Vendas – Ásia e Oriente Médio: Rigzin Angdu t: +65 6809 3198 e: rigzin.angdu@rivieramm.com Vendas – Sudeste Asiático e Australásia: Kaara Barbour t: +61 414 436 808 e: kaara.barbour@rivieramm.com Gerente de produção: Ram Mahbubani t: +44 20 8370 7010 e: ram.mahbubani@rivieramm.com
Foto da capa: A Bourbon recebeu recentemente a Bourbon Arctic, uma embarcação de manuseio de âncoras de alta especificação, mas em vez de investir em mais OSVs, a companhia optou pela diversificação, adicionando a atividade de transporte de gás (foto: Bourbon)
Presidente: John Labdon Diretor administrativo: Steve Labdon Diretor financeiro: Cathy Labdon Diretor de operações: Graham Harman Diretor editorial: Steve Matthews Editor executivo: Paul Gunton Diretor de produção: Hamish Dickie Assinaturas: Sally Church Gerente de Desarrollo: Steve Edwards Publicado por: Riviera Maritime Media Ltd Mitre House 66 Abbey Road Enfield EN1 2QN UK
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Offshore Support Journal | Maio de 2016
ISSN 1463-581X (versão impressa) ISSN 2051-0594 (versão on-line) ©2016 Riviera Maritime Media Ltd
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COMENTÁRIO | 5
INVESTIDOR EM EMBARCAÇÕES OFFSHORE DECIDE OLHAR PARA OUTROS SETORES
P David Foxwell, editor
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oucas pessoas conhecem melhor o mercado de embarcações offshore do que Jacques de Chateauvieux, ex-presidente e CEO da Bourbon, o qual, ao que parece, está prestes a tomar novamente as rédeas da companhia. Portanto, após muitos anos dedicados a construir uma das maiores e mais conhecidas companhias de embarcações de apoio offshore (OSV) do mundo, quando ele decide investir em outro mercado totalmente diferente, isso é um sinal importante, e a decisão da Bourbon em diversificar as suas atividades e entrar no setor de transporte de gás – anunciada em 29 de março – nos dá um indício estado do mercado de OSV e o que um dos protagonistas desse mercado pensa sobre a sua perspectiva de obtenção de receita no curto e médio prazo. A Bourbon, fundada em 1948 como empresa familiar de produção de cana-de-açúcar na Ilha da Reunião, se transformou em uma companhia dedicada exclusivamente aos serviços navais offshore, com uma frota de mais de 480 embarcações offshore. Ela deixou de lado as suas outras atividades – incluindo as atividades de cana-de-açúcar, e mais tarde os rebocadores e graneleiros – para se concentrar nas OSVs. Nos últimos anos, a companhia investiu fortemente nas OSVs, construindo grandes quantidades de manuseadores de âncoras e embarcações de apoio a plataformas diesel-elétricas. No entanto, o mercado das OSVs mudou a ponto de ficar irreconhecível ao longo dos últimos 18 meses, desde a queda drástica do preço do petróleo, e a companhia decidiu mudar o seu foco de atenção para a “transição energética”, investindo no setor de gás. Em uma declaração, a companhia descreveu o mercado de embarcações offshore como “muito difícil”, mas observou que permaneceu “resiliente” graças ao seu desempenho operacional e ao controle de custos. Ela observou também que o seu programa de investimento permitiu a geração de fluxo de caixa livre. De fato, em 2015 a Bourbon obteve receitas ajustadas de €1.437 milhões, demonstrando resiliência apesar da grande dificuldade do mercado. “Enquanto o setor permanece em crise prolongada, a Bourbon
permanece concentrada naquilo que ela pode controlar: segurança, iniciativas de controle de custos e eficiência operacional”, afirmou o seu CEO atual, Christian Lefèvre. No entanto, parece que o Sr. de Chateauvieux decidiu que, embora as embarcações offshore continuarão representando grande parte das suas receitas, ele pretende gastar o dinheiro gerado pela Bourbon fora do setor de OSV e diversificar as atividades da companhia para abrir perspectivas de crescimento em outros mercados. Se esse for o caso, a Bourbon irá adquirir as atividades de diversas companhias ativas no setor de transporte de etano, mercado para o qual se prevê um forte crescimento. As companhias em questão, atualmente de propriedade do seu acionista majoritário, Jaccar Holdings, são as seguintes: Greenship Gas, que possui uma frota de 17 embarcações (das quais 13 estão atualmente em serviço) dedicadas ao transporte de gás etano, etileno e gás natural liquefeito (GNL); Evergas, operadora e empreiteira de serviços de transporte de gás; e Greenship Gas Manager Pte Ltd. A Bourbon irá adquirir também 80% da JHW Engineering & Contracting Ltd, que projeta e constrói embarcações, além de contratar e administrar projetos relacionados com gás. A assinatura do contrato, que foi aprovado pela diretoria da companhia em 28 de março, está sujeita a ratificação pelos acionistas em uma reunião geral anual a ser realizada em 26 de maio de 2016. O preço de compra das companhias é de US$320 milhões, com uma dívida líquida de US$389 milhões em 31 de dezembro de 2015. Uma vez realizada a transação, a Bourbon pretende proceder com a revenda de 80% da propriedade das embarcações, que serão em seguida retidas em afretamento a casco nu por um período mínimo de 10 anos. O empréstimo provisório assinado no momento da aquisição será em seguida reembolsado, e o impacto sobre a dívida da Bourbon será significativamente reduzido. Após a aprovação da transação, prevêse que o Sr. de Chateauvieux se torne presidente e CEO da Bourbon. Atualmente ele é presidente e CEO da Jaccar. O Sr. Lefèvre deverá permanecer na Bourbon para dirigir a divisão de OSV da companhia. OSJ
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NOTÍCIAS SOBRE EMBARCAÇÕES | 7
Bourbon recebe manuseador de âncoras Ice-class A Bourbon recebeu a embarcação de apoio e manuseio de âncoras (AHTS) de Ice-class no gelo Bourbon Arctic, e a embarcação já está em serviço para a Lundin Petroleum no Mar do Norte. A Bourbon Arctic foi entregue pela Vard Brattvåg em março, e recentemente efetuou a sua primeira operação de manuseio de âncoras. A embarcação foi utilizada na operação de desconexão e desatracação da Island Innovator no campo de Fosen no centro do Mar do Norte. A Bourbon Arctic foi projetada para operar em áreas remotas no mundo inteiro, e está equipada para operações avançadas de manuseio de âncoras e reboque. A embarcação tem tração estática de 307 toneladas no modo de propulsão auxiliar e de 193 toneladas no modo
diesel-elétrico. Trata-se de um dos valores mais altos de tração estática dentre as embarcações AHTS existentes. Além do manuseio de âncoras, a embarcação pode executar uma série de tarefas, como serviços de abastecimento, recuperação de petróleo, operações de standby, combate a incêndios, resgate (até 300 sobreviventes) e operações com veículos de operação remota. Com casco reforçado e equipamento aprimorado de preparação para o inverno, a embarcação de classe de navegação no gelo é adequada para operar em temperaturas de até -20°C, e tem classificação SPS e acomodação para 60 pessoas. A embarcação também pode ser usada como flotel, quando não está envolvida em operações de manuseio de âncoras.
SOC obtém contrato para embarcação walk-to-work A Siem Offshore Contractors, uma subsidiária integral da Siem Offshore, obteve um contrato para o fornecimento de uma embarcação para operações de serviço (SOV) de transporte de pessoal para a Ocean Breeze Energy GmbH & Co KG para o parque eólico Bard Offshore 1, situado no setor da Enseada Alemã do Mar do Norte. O contrato envolverá a mobilização da Siem Marlin,
seguida pela Siddis Mariner, em modo de transferência de pessoal. O período de afretamento firme é de 700 dias, com opção de estender o período por três anos adicionais. O afretamento segue após um projeto anterior que as embarcações Siem Emerald e Siem Moxie executaram como SOVs de transferência de pessoal no último ano.
Estaleiro turco lança outra embarcação para a Marnavi
Chouest recebe PSV
O estaleiro turco Selah lançou a Ievoli Amber, uma embarcação de apoio a plataformas (PSV) de nova construção, para a companhia italiana Marnavi. A Ievoli Amber é uma embarcação irmã da Ievoli Cobalt, lançada pela Selah em novembro de 2015. A corretora Seabrokers afirmou que as embarcações diesel-elétricas de classe
A corretora Seabrokers revela que a Edison Chouest Offshore recebeu a recém construída PSV Dauphin Island da Gulf Ship LLC, no Mississippi. A Dauphin Island foi construída conforme a concepção NA312E CD VE, e tem formato de casco projetado para maximizar o porte bruto e ao mesmo tempo reduzir significativamente a resistência hidrodinâmica, reduzindo assim o consumo de combustível. A Dauphin Island tem comprimento de 95 m, boca de 20 m e porte bruto de mais de 6.000 toneladas. A embarcação também foi afretada pela BP Petroleum para operações no Golfo do México. OSJ
2 com posicionamento dinâmico são de concepção MMC 879L CD, com comprimento de 83,8 m, boca de 16,8 m e porte bruto de mais de 4.000 toneladas. Em 2015 o estaleiro Selah forneceu também para a Marnavi a Ievoli Ivory, uma embarcação construída conforme a concepção MMC 887 MPSV.
PSV de concepção Vard fornecida para a MMA Offshore A MMA Offshore recebeu a MMA Brewster do estaleiro Vard Vung Tau no Vietnã. A MMA Brewster é a segunda de duas embarcações irmãs, com a MMA Plover que foi entregue em novembro de 2015. A Seabrokers revela que as unidades foram construídas conforme a concepção VARD 1 08 PSV, com comprimento de 81,7 m, boca de 18,0 m, área de convés de 810 m² e acomodação para 27 pessoas. Ambas as embarcações foram afretadas pela INPEX para fornecer apoio de produção para o projeto Ichthys ao largo da Austrália. Os contratos firmes de cinco anos vêm com duas opções adicionais de cinco anos.
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8 | NOTÍCIAS SOBRE EMBARCAÇÕES
Island Offshore põe mais embarcações nos diques A Island Offshore, na Noruega, decidiu pôr nos diques as PSVs Island Dragon e Island Duchess, com efeito imediato. A Island Dragon estava sob contrato com a Lundin Norway desde a sua entrega em junho de 2014, e agora será substituída pela Island Commander. A razão para essa troca é uma solicitação feita pela companhia petrolífera, que quer uma embarcação com convés de capacidade maior. A Island Commander foi preparada para serviço de standby. “A situação no mercado à vista ainda é frágil, e não podemos justificar a presença da Island Dragon operando nesse mercado. Isso significa que teremos que pô-la nos diques por tempo indeterminado. Como a Lundin é um cliente importante para nós, queremos ser
Foi entregue o mais recente navio sísmico Ramform Foi realizado o lançamento da mais recente embarcação sísmica da classe Ramform Titan, a Ramform Tethys, para a PGS. “Com uma maior potência e as modificações do convés de popa, estamos aprimorando a classe Ramform Titan”, afirmou Per Arild Reksnes, vice-presidente executivo de operações da PGS. “Produtividade, segurança, estabilidade e redundância são os principais benefícios dessas embarcações. A sua capacidade de rebocar muitos streamers proporciona dados de alta qualidade com amostragem densa por meio de reticulado e aquisição eficiente em termos de custo com reboques largos. Essa plataforma altamente estável tem excelentes características de navegabilidade que tiram o máximo proveito da nossa tecnologia GeoStreamer. Assim como as suas irmãs da classe Titan, ela tem a flexibilidade para abranger praticamente qualquer projeto de aquisição. A sua segurança, eficiência e produtividade são as melhores do setor.”
flexíveis e nos adaptar à mudanças de necessidades. Capazes de atender às suas solicitações é um trunfo implícito”, afirmou o diretor executivo da companhia, Håvard Ulstein. A Island Duchess permaneceu em Las Palmas durante um certo tempo, durante o qual esteve disponível para tarefas ao largo da costa da África, mais o baixo nível de atividade levou a Island Offshore a decidir pô-la nos diques também. Agora a embarcação está de volta em Ulsteinvik. A Island Offshore tem agora quatro PSVs nos diques, e até recentemente tinha três embarcações leves de intervenção em poços e uma embarcação de construção/ROV também nos diques. Todavia, duas das embarcações de intervenção foram mobilizadas recentemente para a campanha deste ano para a Statoil.
Mais uma PSV entregue para a Vroon A Vroon Offshore recebeu a PSV VOS Prince. Após a cerimônia de entrega realizada em 1º de março de 2016 no estaleiro Fujian Southeast, a embarcação partiu para a sua viagem inaugural. A VOS Prince, uma PSV KCM-80m, é a quarta de oito embarcações irmãs em construção
no estaleiro Fujian Southeast para a Vroon Offshore. Essas embarcações foram projetadas para cumprir o código SPS, e estão equipadas com recursos de abastecimento (sob o convés) completos, incluindo tanques de aço inoxidável para transporte de metanol.
Havyard cancela nova embarcação
e o comprador da embarcação concordaram em cancelar o negócio. O acordo envolve um pagamento de compensação à Havyard. Originalmente estava previsto que a embarcação fosse ser entregue no segundo trimestre de 2018, portanto isso não terá efeito algum na liquidez e nos lucros da Havyard Ship Technology para o exercício financeiro de 2016. Porém, o cancelamento levará a uma redução do nível de atividade no estaleiro, e a uma pequena perda de margem para a Havyard Design & Solutions AS em 2016.
Referindo-se a um anúncio de 27 de outubro de 2015 a respeito de um acordo para adiar a entrega da sua nova embarcação número 123, a construtora de embarcações offshore norueguesa Havyard afirma que, à luz da crise prolongada do mercado offshore internacional, a Havyard Ship Technology
Farstad vende mais uma embarcação A Farstad Shipping, através da sua subsidiária integral Farstad Supply AS, vendeu a AHTS Far Sea (1991, ME 303 II, 13.219 bhp). A entrega da embarcação ao novo proprietário ocorreu em 3 de março de 2016. A venda da embarcação resultou em uma perda de NKr32milhões (US$3,8 milhões), dos quais NKr30milhões (US$3,6 milhões) foram registrados como prejuízo nas contas da companhia para o quarto trimestre de 2015.
Tersan lança a Troms Polaris
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A PSV polivalente Troms Polaris foi lançada no estaleiro Tersan na Turquia em 4 de março. A embarcação foi construída para a empresa Troms Offshore, da Tidewater. A PSV terá um guindaste com compensação de arfagem e capacidade de 150 toneladas, que pode ser instalado com rapidez e facilidade quando necessário. A embarcação também está preparada para um heliponto, que geralmente seria necessário durante obras de construção subsea de grande porte. OSJ
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10 | RELATÓRIO DE ÁREA Sudeste Asiático
ESTRATÉGIA DE ATIVOS BÁSICOS PERMITE QUE A NAM CHEONG ESTEJA BEM POSICIONADA APESAR DA CRISE Embora o seu volume de pedidos tenha diminuído de forma significativa, a Nam Cheong, na Malásia, afirma estar bem posicionada para enfrentar a crise no setor de petróleo e gás offshore e a redução da demanda de embarcações, e afirma também que, graças à sua experiência com crises semelhantes, ela sabe como enfrentar a tempestade
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015 foi um ano muito difícil segundo Datuk Tiong Su Kouk, diretor executivo da Nam Cheong, na Malásia, em declaração contida no recém-publicado relatório anual de 2015 da companhia. “Globalmente, o mundo foi abalado pelo impasse da Grécia, que ameaçou a estabilidade da União Europeia, após a eleição de um partido contrário à austeridade ao governo. O colapso do mercado de ações da China e a subsequente depreciação do renmimbi afetaram ainda mais os mercados financeiros a nível global. O Banco Central dos EUA aumentou as taxas pela primeira vez em quase uma década, e isso levou a um aumento das taxas de juros de curto prazo no mundo inteiro. Para o setor de petróleo e gás, o colapso dos preços do petróleo como resultado da oferta excessiva causada pelo boom de petróleo de xisto nos EUA causou mais incerteza.” O Sr. Tiong afirmou que em 2015 a Nam Cheong foi afetada pela ferocidade da crise global dos preços do petróleo, assim como ocorreu com outros atores do setor. “Isso pode ser observado na redução do fluxo de pedidos de embarcações”, afirmou ele, “e no impacto adverso sobre as nossas finanças no exercício financeiro de 2015.
Com o esfriamento do mercado, o nosso faturamento diminuiu em 51%, indo para RM950,0 milhões (US$146,7 milhões) no exercício financeiro de 2015, contra RM1,9 bilhões (US$293 milhões) do exercício financeiro de 2014, devido principalmente à redução da receita do segmento de construção naval, já que construímos e fornecemos um número menor de embarcações. A receita do segmento de afretamento de embarcações diminuiu em 50%, indo para RM44,4
milhões (US$6,9 milhões) no exercício financeiro de 2015, contra RM88,1 milhões (US$13,6 milhões) do exercício financeiro de 2014, devido principalmente à redução das taxas de utilização durante o ano. O lucro bruto sofreu uma queda correspondente de 60%, indo para RM150,0 milhões (US$23,2 milhões) durante o ano, em sincronia com a redução da receita, enquanto a margem de lucro bruto foi de 16%, contra 20% no exercício financeiro de 2014.” Como
Datuk Tiong Su Kouk: “Graças a uma estratégia de ativos básicos e a uma posição de caixa saudável, a Nam Cheong está bem posicionada”
Offshore Support Journal | Maio de 2016
resultado, o lucro líquido da Nam Cheong depois das taxas no exercício financeiro de 2015 caiu para RM27,9 milhões (US$4,3 milhões) contra RM302,2 milhões (US$46,7 milhões) no exercício financeiro de 2014. O valor de bem líquido por ação cresceu em 12,9% com relação ao ano anterior, enquanto o patrimônio líquido aumentou em RM157,8 milhões (US$24,4 milhões) para RM1,4 bilhões (US$216 milhões) comparado a 31 de dezembro de 2015. O Sr. Tiong afirmou que a carteira de pedidos bruta de aproximadamente RM1,2 bilhões (US$185 milhões) no final de 2015 consistiu em uma mistura de embarcações de apoio offshore previstas para entrega entre este ano e 2018. “Com uma posição de caixa saudável, um perfil de dívida com vencimentos espaçados, linhas de crédito atribuídas e não usadas e um forte respaldo de bancos e obrigacionistas, somos financeiramente resilientes e capazes de enfrentar a crise atual”, afirmou. “Além disso, em julho de 2015 reforçamos o nosso balanço patrimonial arrecadando S$75 milhões (US$55 milhões) no contexto do nosso Programa de Títulos a Médio Prazo Multidivisas de S$600 milhões (US$443 milhões), como parte das nossas iniciativas
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Sudeste Asiático RELATÓRIO DE ÁREA | 11
de refinanciamento. Isso nos coloca em uma boa posição para enfrentar novas flutuações no mercado.” Como observou o Sr. Tiong, companhias petrolíferas nacionais e internacionais têm anunciado planos para reduzir ainda mais as despesas de capital e operacionais e para diferir projetos. A Petronas anunciou cortes adicionais de RM 15-20 bilhões (US$ 2,33,1 bilhões) nas despesas de capital e operacionais em 2016, para se preparar para uma queda da receita. “Nós expandimos a nossa presença mundialmente nos anos anteriores à crise, e conseguimos reduzir a nossa dependência da receita proveniente da Malásia”, afirmou o Sr. Tiong. “Essa estratégia de diversificação geográfica e uma maior presença no mundo inteiro contribuiu para um certo nível de estabilidade comercial e para obtermos uma carteira de clientes mais ampla. O fato de assumirmos o papel de parceiros de nossos clientes, fornecendo-lhes embarcações de qualidade voltadas para a eficiência em termos de custo e de combustível, é mais pertinente do que nunca. Ao adotarmos essa abordagem, procuramos melhorar a competitividade dos nossos clientes em licitações de contratos de afretamento. Isso nos proporciona um relacionamento mutuamente benéfico para potencialmente estipular contratos adicionais com nossos clientes no futuro, quando a maré de incertezas do setor mudar.” O Sr. Tiong afirmou que a Nam Cheong também tirou proveito da sua flexibilidade operacional ao diferir entregas de embarcações atualmente em construção, tanto a pedido de seus clientes como por sua própria iniciativa, para ajudar a enfrentar a tempestade. Ele afirmou que apesar da crise, a Nam Cheong recebeu
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consultas encorajadoras de clientes da Tailândia, da Índia, do Oriente Médio, da África e do México, além da Malásia e de Brunei. Ele afirmou que a prioridade máxima da companhia é se concentrar no desenvolvimento de parcerias estratégicas com atores regionais, para capitalizar coletivamente as perspectivas de negócios. Ele afirmou também que, no momento, a companhia estava operando na hipótese de um ambiente com preço do petróleo baixo durante um período prolongado, e essa continua a ser a estratégia comercial que orienta a Nam Cheong. “Já passamos por muitos ciclos semelhantes ao longo das quatro últimas décadas, e temos estratégias comprovadas que irão ajudar a mitigar os efeitos do ciclo negativo”, afirmou o Sr. Tiong. “Em particular, temos uma estratégia de ativos básicos através da terceirização da construção de embarcações a estaleiros com boa reputação e financeiramente sólidos na China. Esse modelo de negócios promove a eficiência em termos de custo e nos permitiu evitar o excesso de capacidade durante períodos difíceis. Acreditamos que este ciclo do setor irá inevitavelmente reduzir a concorrência, gerando no futuro um ambiente mais enxuto. Isso beneficia atores como nós, dada a nossa posição no mercado mundial como líderes em termos de custo no setor naval offshore, bem como o nosso histórico forte na construção de um negócio sustentável e na utilização prudente de capital. Continuaremos a calibrar nossos custos, a otimizar a flexibilidade financeira e a manter uma estrutura financeira sólida. Com um balanço patrimonial sem pressão excessiva, e tendo arrecadado fundos adicionais recentemente, acreditamos que conseguiremos superar a volatilidade atual”, concluiu.
JV da EMAS e AMC formalizada A Ezra Holdings Ltd, de Cingapura, e a Chiyoda Corporation, do Japão, confirmaram que a Chiyoda efetuou o seu investimento na empresa de serviços submarinos da Ezra, EMAS AMC, formando a EMAS Chiyoda Subsea, uma joint venture (JV) 50/50. Em agosto de 2015 as companhias tinham assinado um memorando comum de intenções para que a Chiyoda investisse na EMAS AMC. Isso fui seguido de um acordo vinculativo de venda e subscrição de ações em 29 de setembro de 2015. Em uma declaração, a Ezra Holdings afirmou que, alavancando as capacidades combinadas e a experiência mundial da Ezra e da Chiyoda, as duas companhias esperam ser capazes de oferecer aos clientes serviços e assistência aprimorados, reforçando a posição da EMAS AMC no setor de exploração e produção de petróleo e gás, especialmente no segmento de engenharia, aprovisionamento, construção e instalação (EPCI). As capacidades da Chiyoda em termos de engenharia e gerenciamento de projetos, bem como a sua ampla rede de clientes no mundo inteiro, incluindo clientes japoneses, permitirão que a EMAS Chiyoda Subsea estenda o seu alcance geográfico atual e gere sinergias ao longo da cadeia de valor do setor submarino, incluindo a integração desde a fase conceitual até a execução de projetos de EPCI.
Mermaid obtém contratos A Mermaid Maritime Public Company Ltd afirma que a sua subsidiária Mermaid Subsea Services (Thailand) Ltd obteve um contrato de serviços de veículos de operação remota (ROV – remotely operated vehicle) no Golfo da Tailândia com uma importante companhia de exploração e produção de petróleo e gás. O escopo do trabalho inclui, entre outros, inspeção de estruturas e tubulações submarinas, correção de vãos livres e prevenção contra a corrosão. O contrato é estipulado por um prazo de dois anos, de março de 2016 até março de 2018, com uma opção de extensão por um ano. O trabalho utilizará a embarcação de apoio do tipo DP2 ROV Mermaid Sapphire, juntamente com uma ROV de classe de trabalho para águas profundas mais os equipamentos associados, se necessário, e pessoal especializado. O valor do contrato para o prazo inicial foi
estimado em aproximadamente US$10milhões. Anteriormente a companhia também tinha confirmado que a sua unidade de negócios Mermaid Subsea Services LLC, com sede no Qatar, obteve um contrato adicional de serviços de mergulho e instalação de cabos submarinos com um cliente existente, que ela descreveu como sendo uma "companhia global de fabricação, instalação e comissionamento de cabos". O escopo do trabalho tem um valor estimado de US$10 milhões e está programado para ser efetuado em até três meses. O seu início está previsto para abril de 2016. O trabalho utilizará uma barcaça de construção DP2 afretada, a Mubarak Supporter, juntamente com outras embarcações especializadas, se necessário, mais os equipamentos associados e pessoal especializado. OSJ
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12 | RELATÓRIO DE ÁREA Sudeste Asiático
A Elnusa afirmou ver o desenvolvimento de capacidades nacionais no setor sísmico como um elemento essencial para o setor de petróleo e gás offshore do país.
NAVIO SÍSMICO É A PRÓXIMA ETAPA NA EVOLUÇÃO DO SETOR OFFSHORE DA INDONÉSIA Durante muito tempo a cabotagem tem formado parte do mercado de embarcações offshore na Indonésia, e agora uma companhia indonésia pretende entrar também no mercado de embarcações sísmicas
O
fornecedor de serviços energéticos PT Elnusa Tbk (Elnusa) deu o que poderia ser um passo importante na evolução do setor naval offshore da Indonésia, com a aquisição de um navio sísmico para efetuar sondagens nas águas ao largo da costa do país. Durante um certo tempo, a Indonésia tem sido um mercado de cabotagem, com um número crescente de embarcações offshore para uso no setor de petróleo e gás offshore do país. Sendo as mesmas construídas nesse país do Sudeste Asiático, ou adquiridas e operadas por companhias indonésias. A lei da cabotagem foi decretada inicialmente na Indonésia em 2008, e entrou em vigor em maio de 2011. Sob a lei da cabotagem, embarcações com bandeira estrangeira são proibidas de operar nas águas da Indonésia, embora embarcações com bandeira estrangeira tenham conseguido continuar a operar nas águas indonésias, com várias isenções vencimento entre dezembro de 2012 e dezembro de 2015, dependendo do tipo de atividade e do tipo de embarcações. As embarcações isentas eram principalmente as que estavam envolvidas em atividades de perfuração offshore. Desde o final de 2015, todas as embarcações que operarem nas águas da Indonésia precisam estar registradas na Indonésia e ter bandeira da Indonésia, o que significa que elas precisam ser de propriedade de uma companhia (ou joint venture) indonésia. A Elnusa afirmou ver “fantásticas oportunidades” para desenvolver o mercado naval sísmico na Indonésia, graças às numerosas reservas de petróleo e gás em águas profundas. Assim, ela decidiu adquirir uma embarcação sísmica, ainda não nomeada, para uso em sondagens sísmicas em apoio às futuras atividades
de exploração de petróleo e gás do país. A companhia afirmou que a aquisição foi uma reação à política do governo indonésio de encorajar os setores de navegação e offshore no país. Ela observou que há poucas embarcações sísmicas com bandeira indonésia operando nas águas da Indonésia. A companhia observou também que a embarcação sísmica que ela adquiriu “tem algumas vantagens e recursos que nenhuma outra embarcação sísmica com bandeira da Indonésia teve anteriormente”. Ela afirmou que a embarcação tem a capacidade de rebocar 12 streamers, cada um com até 10km de comprimento, e que “portanto ela é ideal para efetuar sondagens sísmicas em águas profundas, sendo capaz de produzir dados sísmicos em 3D.” A companhia afirmou também: “É nosso dever, como o único ativo nacional com competência e experiência em serviços integrados de petróleo e gás, trabalhar no desenvolvimento do setor sísmico naval na Indonésia. Estamos dispostos a apoiar plenamente o programa do Ministério da Energia e dos Recursos Minerais da República da Indonésia para restabelecer a glória da produção nacional de petróleo e gás, transformando o país em um exportador de petróleo e gás e contribuindo para a receita nacional.” A empresa afirma ser a única companhia indonésia com competência em todas as áreas do mercado de petróleo e gás offshore, desde a perfuração e ao longo de toda a cadeia de suprimento. Geralmente ela tem optado por trabalhar em alianças estratégicas com outras companhias de petróleo e gás offshore, e é afiliada à companhia de petróleo e gás e energia PT Pertamina, com sede em Jacarta, que é a acionista majoritária.
Nam Cheong toma medidas a respeito de rescisão A Nam Cheong Ltd afirma ter recebido um aviso de rescisão/ cancelamento da Petra Offshore Ltd (POL), subsidiária integral da Perdana Petroleum Berhad, pretendendo rescindir/cancelar um contrato referente à venda de uma barcaça de trabalho/
acomodação estipulado entre a POL e a Nam Cheong International Ltd, subsidiária integral da companhia, em 23 de junho de 2014. “A posição do grupo é a de que tal rescisão/cancelamento não é válido”, afirmou a Nam
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Cheong, “e equivale a um repúdio do contrato pela POL, em virtude do qual o grupo tem direito a uma indenização. “O grupo pretende reivindicar plenamente os seus direitos contra a POL e, se necessário, recorrer às vias legais. Prevê-
se que a pretendida rescisão/ cancelamento do contrato exerça um impacto nas receitas do grupo para o exercício financeiro que termina em 31 de dezembro de 2016, impacto esse cujo grau não pode ser determinado de maneira conclusiva neste momento.” OSJ
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Australásia RELATÓRIO DE ÁREA | 15
COMPANHIA AUSTRALIANA DE PROJETO DE EMBARCAÇÕES AJUDA MMA A OBTER CONTRATO COM CONOCOPHILLIPS TRABALHO DE PROJETO E ANÁLISE EFETUADO PELA IMC AJUDOU O SEU CLIENTE DE LONGO PRAZO MMA OFFSHORE A OBTER UM NOVO CONTRATO COM A CONOCOPHILLIPS
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m dezembro do ano passado, a MMA Offshore obteve um contrato de cinco anos com a ConocoPhillips que prevê a modificação da embarcação de apoio a plataformas (PSV) Mermaid Inscription a fim de que forneça apoio a plataformas e serviços de reboque estático em apoio às operações da ConocoPhillips em suas instalações de Bayu Undan, no Mar de Timor. A International Maritime Consultants (IMC) e a MMA Offshore desenvolveram o arranjo conceitual da embarcação que permitirá que a PSV efetue com sucesso operações de reboque estático sem afetar outras operações no convés de popa, eliminando assim a necessidade de uma embarcação de reboque estático dedicada
durante as operações de transferência. Um elemento central das modificações propostas é a instalação de um convés adicional acima do atual convés de atracação de proa, a ser equipado com um guincho de escolta assimétrico com acionamento elétrico. A IMC também tirou proveito da sua experiência anterior de colaboração com o Maritime Research Institute Netherlands (Marin), especializado em pesquisa e desenvolvimento hidrodinâmico e náutico, para elaborar uma simulação da PSV modificada. A simulação serviu para provar que o conceito permitirá que a Mermaid Inscription efetue com sucesso a série de operações de reboque estático requeridas pela operação da ConocoPhillips. Comentando sobre o contrato com a ConocoPhillips, o diretor executivo da MMA, Jeff Weber, afirmou: “Temos certeza de que a nossa capacidade de colaborar com nossos clientes e fornecer soluções inovadoras continuará a nos diferenciar no setor”. O diretor executivo da IMC, Justin McPherson, expressou um sentimento semelhante, afirmando que ajudar os clientes a gerar valor a partir das embarcações existentes através da inovação é sempre algo satisfatório. Dadas as condições desafiadoras do mercado enfrentadas atualmente pelos operadores de embarcações de apoio
A MMA Offshore se dirigiu à IMC em Fremantle, Austrália, para desenvolver as modificações necessárias na Mermaid Inscription
offshore como a MMA, para nós foi uma grande satisfação poder elaborar uma solução que acrescentou novas capacidades operacionais e flexibilidade à Mermaid Inscription", afirmou ele. Atualmente a IMC está efetuando o trabalho de projeto para a modificação da embarcação. A Mermaid Inscription é uma PSV de 87m com posicionamento dinâmico (DP2) fornecida à MMA Offshore no início de 2013. A embarcação diesel-elétrica foi construída conforme os padrões da classe 1 de combate a incêndios, e configurada com 1.000m2 de capacidade de carga em convés aberto e armazenamento a granel sob o convés.
Começa a construção no cabo submarino A Hawaiki Submarine Cable LP e a TE SubCom confirmaram a entrada em vigor de um contrato referente ao cabo submarino Hawaiki, e a fase de construção já começou. Trata-se de um novo cabo transpacífico, que ligará a Austrália e a Nova Zelândia ao território continental dos EUA e ao Havaí, com opções de expansão para várias ilhas do Pacífico Sul. A obtenção de autorizações e o planejamento inicial da rota começaram em junho de 2015, e o sistema será concluído até meados de 2018. O cabo de 14.000km fornecerá uma capacidade de mais de 30 Tbps por meio do equipamento de terminação de tubulação submarina (SLTE) C100U+ da TE SubCom, e permitirá a
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conectividade opcional a diversas ilhas ao longo da rota que utiliza os nós de multiplexação ópticos add/drop (OADM) da TE SubCom, líderes do setor. Os co-desenvolvedores do projeto estabeleceram uma parceria de longo prazo e se aliaram ao empresário Malcolm Dick para financiar e operar o sistema de cabo de vários milhões de dólares. O Hawaiki se tornará um cabo de propriedade privada e neutro com relação às operadoras para a região do Pacífico. O cabo Hawaiki irá melhorar a capacidade internacional da Nova Zelândia e da Austrália diretamente para os EUA, proporcionando as comunicações aprimoradas de que a região precisa já há um certo tempo. OSJ
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16 | RELATÓRIO DE ÁREA Golfo do México
NOIA LAMENTA A REMOÇÃO DO ARRENDAMENTO MERCANTIL NO ATLÂNTICO O setor de petróleo e gás offshore reagiu com uma considerável decepção à decisão do governo Obama de não permitir a exploração ao largo da costa atlântica dos EUA
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ão faz muito tempo, a ideia da exploração de petróleo na costa atlântica dos EUA parecia ser viável e os estados da costa do Atlântico esperavam se beneficiar consideravelmente com a demanda de produtos e serviços. Agora, até mesmo a revista Time entrou no debate sobre a decisão polêmica do governo Obama de reverter seu plano de 2015 de permitir a perfuração nas águas ao largo da costa da Virgínia, das Carolinas e da Geórgia. Em um artigo intitulado “Não podemos nos permitir dizer 'não' à energia dos EUA”, a revista Time afirmou: "Os dirigentes afirmam que a nova decisão de banir a perfuração de petróleo protegerá a segurança nacional. Ela fará o oposto.” A revista alega que o governo, sob o que ela chama de “pressão constante dos ambientalistas”, há muito tempo tem uma visão ambivalente da exploração de petróleo offshore. Os planos de liberar essa parte do Oceano Atlântico para perfuração existem há anos. “No ano passado, a oposição do governo parecia ter diminuído”, afirmou a Time. “Em janeiro de 2015, a Casa Branca emitiu uma declaração propondo leiloar os direitos de perfuração em até 42 milhões de hectares do Atlântico Médio e do Atlântico Sul em 2021. Naquele momento, a Secretária do Interior Sally Jewell observou: ‘Esse plano representa uma abordagem equilibrada com relação ao desenvolvimento de petróleo e gás. Ele protege áreas que são especiais demais para se desenvolver.’ ... Agora, o governo reverteu a rota.” Em resposta à meia-volta do governo Obama, o presidente da National Ocean Industries Association (NOIA), Randall
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Luthi, emitiu a seguinte declaração: "A boa notícia é que ainda há arrendamentos mercantis offshore planejados no Golfo do México e no Ártico do Alasca. A má notícia é a decepcionante e surpreendente remoção do Arrendamento Mercantil do Atlântico 260 do Programa de Arrendamento Proposto para Petróleo e Gás na Plataforma Continental 2017-2022 (2017–2022 OCS Oil and Gas Leasing Proposed Program). Trata-se de uma decisão política míope de um governo influenciado pela minoria radical e extrema dedicada a manter os combustíveis fósseis no solo. A remoção não é baseada na ciência nem em uma boa política energética, e certamente inibirá as oportunidades econômicas e a segurança energética do nosso país. “É difícil expressar em palavras o quão errada e antienergética é essa decisão. Ao não adotar uma visão de longo prazo, o governo subestima os consumidores dos EUA. Em vez disso, ele determinou que está satisfeito em deixar que o resto do mundo lidere o desenvolvimento do petróleo e do gás natural offshore no Atlântico. Essa é a direção errada no que diz respeito aos esforços para continuar a trajetória dos EUA rumo à independência energética. Contrariamente à retórica alarmista e cientificamente inexata dos grupos anticombustíveis fósseis, resta o fato de que as operações ligadas ao petróleo e gás offshore são conduzidas com segurança no mundo inteiro todos os dias, enquanto a tecnologia e as medidas de segurança avançam continuamente. Além disso, a experiência tem mostrado que o desenvolvimento offshore não está em conflito com os setores de turismo e de pesca, mas os complementa. Durante décadas, esses setores coexistiram e prosperaram no Golfo do México. Não havia nenhuma razão para pensar que no Atlântico seria diferente. “A decisão também ignora o amplo apoio que existe com relação ao desenvolvimento de petróleo e gás offshore. Várias pesquisas de opinião têm indicado repetidamente que a maioria dos residentes dos estados da costa atlântica está a favor da exploração e da perfuração ao largo das respectivas costas. Várias autoridades eleitas a nível estadual e local e vários grupos de partes interessadas através de um amplo leque de setores, como a manufatura e a agricultura, apoiam a exploração e a produção seguras de petróleo
“NO ANO PASSADO, A OPOSIÇÃO DO GOVERNO PARECIA TER DIMINUÍDO”
e gás natural offshore no Atlântico. Além disso, no Congresso existe um apoio de longa data dos dois partidos e das duas câmaras ao desenvolvimento offshore. O fato de o Presidente ignorar unilateralmente essas aspirações e, em vez disso, atender a uma minoria estridente é decepcionante, e é um exemplo evidente da atitude "Washington sabe de tudo”. “Uma carteira energética de base ampla é a chave para manter a posição da nossa nação como líder mundial na produção de energia”, afirmou o Sr. Luthi. “As projeções preveem que o petróleo e o gás natural permanecerão como fontes importantes para atender às necessidades crescentes do mundo em termos de energia no futuro próximo. A licitação no Atlântico tinha o potencial de aumentar a nossa capacidade de fornecer energia acessível e confiável aos consumidores domésticos e no exterior. O governo claramente privilegia a política em detrimento dos dados objetivos e de uma política energética sensata. “Esses tipos de decisão levam à perda de importantes benefícios econômicos futuros e põe em risco status recentemente adquirido pelo nosso país como líder mundial no setor de energia", afirmou o Sr. Luthi, alegando que a decisão de remover a Licitação Atlântica 260 foi “contrária aos objetivos da Outer Continental Shelf Lands Act [lei sobre os terrenos da plataforma continental exterior], ignora as aspirações dos governadores dos estados atlânticos e dos seus eleitores e é prematura. Não sabemos nem mesmo qual é a verdadeira dimensão dos recursos de petróleo e gás natural no Atlântico. A remoção dessa área de qualquer nova avaliação deixa os cidadãos americanos sem informação sobre que recursos porventura existam ali. Uma decisão mais prudente da parte do governo teria sido continuar uma conversa refletida com o público americano, em vez de dar meia volta e ir embora”, concluiu. OSJ
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18 | RELATÓRIO DE ÁREA Mar do Norte
ATORES DO SETOR DE OSVS SE AVENTURAM EM NOVOS MERCADOS
Navios de alta especificação continuam a ser fornecidos no mercado do Mar do Norte, que já tem um excesso de oferta
OS DESAFIOS CONTINUAM NUMEROSOS PARA OS OPERADORES DO MERCADO DE EMBARCAÇÕES DO MAR DO NORTE – A DIVERSIFICAÇÃO É UMA POSSÍVEL SOLUÇÃO
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s problemas atuais não estão mostrando nenhuma tendência a desaparecer, e os armadores de embarcações de apoio offshore (OSV) estão passando por um período difícil. Exemplos disso podem ser as numerosas companhias de embarcações norueguesas tentando desesperadamente obter o apoio de seus acionistas e obrigacionistas para seus planos de reestruturação financeira, a baixa recorde das tarifas diárias e da utilização ou a dor de cabeça constante de ter que pôr a seco embarcações de qualidade. Com a maioria dos armadores admitindo agora que não preveem qualquer tipo de recuperação do mercado no futuro próximo, o pensamento de alguns tem se voltado para a ideia da diversificação das companhias de embarcações, seja em outras áreas, seja com as próprias embarcações. O colosso francês Bourbon, um dos principais atores mundiais no setor de OSVs, firmou recentemente um contrato que a verá dedicar mais interesse em um tipo de navegação diferente. Como destacado em outra parte desta edição, a Bourbon pagará US$ 320 milhões para adquirir atividades de transporte de gás da Jaccar Holdings, procurando tirar proveito de oportunidades fora do "mercado muito difícil enfrentado pelo
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setor de serviços offshore." A Bourbon vai comprar o "truste de navegação" de Cingapura Greenship Gas, o que inclui uma frota de 17 embarcações, e a companhia de serviços de transporte de gás Evergas. A Greenship Gas Manager Pte Ltd também será adquirida, juntamente com 80% da JHW Engineering and Contracting Ltd. A Bourbon afirmou que se beneficiará de um crédito do vendedor de US$ 100 milhões sem juros por um período máximo de três anos, e que prevê receber um empréstimo provisório de US$ 220 milhões, também por até três anos. Uma vez concluída a transação, 80% da propriedade das embarcações será revendida, e será em seguida retida em afretamento a casco nu por um período mínimo de 10 anos, o que lhe permitirá pagar o empréstimo provisório. Ao fornecer informações sobre o contrato em uma apresentação em Paris, o presidente da Bourbon Jacques de Chateauvieux afirmou: "Escolhemos o setor intermediário de transporte e logística de gás. É por isso que a Bourbon decidiu comprar ativos que a Jaccar desenvolveu no setor durante os últimos três anos". O Sr. de Chateauvieux, que é também CEO da Jaccar, acrescentou: "A Bourbon de amanhã será composta pela Bourbon offshore e pela Bourbon gás". Ele destacou também o mercado crescente e a necessidade para o gás dos EUA de
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Mar do Norte RELATÓRIO DE ÁREA | 19
ser exportado, especialmente o etano utilizado na produção de plástico. "Ele está em excesso nos EUA, portanto deve ser exportado para a Europa e a Ásia, onde existe uma demanda da parte dos fabricantes." A ideia de modificar as próprias OSVs para que possam operar em setores que não sejam o de petróleo e gás também foi sugerida recentemente pela construtora naval holandesa Damen. Foram destacadas estatísticas recentes sobre os problemas enfrentados pelos operadores de OSVs; a especialista em informações de mercado IHS revelou que as tarifas diárias para embarcações de apoio e manuseio de âncoras (AHTS) no mercado à vista do Mar do Norte caíram em mais de 50% em março em comparação com fevereiro, ao passo que os afretamentos de embarcações de apoio a plataformas (PSV) estavam sendo estipulados a valores próximos ou abaixo do ponto de equilíbrio. Com aproximadamente 120 PSVs e embarcações AHTS atualmente nos diques somente no Mar do Norte e uma utilização global a prazo e à vista (no momento da redação destas linhas) de apenas 60% no Mar do Norte, fica claro que as condições atuais estão se tornando insustentáveis para muitos operadores de OSVs. Companhias norueguesas como Island Offshore, Havila, Viking Supply Ships e Atlantic Offshore foram todas forçadas, nos últimos meses, a tomar medidas para tentar garantir seu futuro financeiro, ao passo que várias outras companhias estão começando a mostrar sinais de dificuldades devido ao estado atual do mercado. A sugestão da Damen de modificar as PSVs que estão nos diques, transformando-as em embarcações capazes de operar em outros setores, como a aquicultura e a defesa, pode parecer um pouco excêntrica. No entanto, com numerosos armadores à procura de qualquer indício de positividade com relação à perspectiva para as frotas, a ideia será levada a sério. Com o preço do petróleo historicamente baixo e o efeito a ele associado sobre a demanda de OSVs e a baixa resultante nas tarifas diárias pagas por embarcações de qualidade, a Damen afirma ter achado uma possível solução para fazer com que as embarcações ociosas se tornem ativas novamente e voltem a gerar lucro. O gerente de vendas da Damen, Remko Hottentot, afirmou: "Nossas equipes de projeto elaboraram ideias viáveis em diversos setores. Por exemplo, podemos converter uma PSV que está nos diques em uma lucrativa embarcação de carregamento de contêineres, ou, para operações navais, em uma embarcação de apoio logístico. As possibilidades são muitas. Também é possível
A Damen está oferecendo ajudar os armadores de OSVs a converter PSVs em uma série de outras embarcações
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transformar uma PSV em uma embarcação de acomodação e O&M. Um exemplo evocado pela construtora naval foi a Damen Live Fish Carrier 8916, utilizada no setor de aquicultura. "Nesse caso, o conceito de usar a plataforma da PSV existente é ideal, proporcionando várias vantagens para situações de transporte de peixes vivos", afirmou o Sr. Hottentot. Além dos conceitos de conversões permanentes, a Damen também pode criar concepções temporárias. Elas podem ser aplicadas a embarcações originalmente construídas pela Damen ou por outras companhias de construção naval. Para os armadores que não queiram fazer modificações drásticas às suas frotas adquiridas a preços altos, pode ser o caso de ser criativos entretanto, ao procurar ocasiões de trabalho. A companhia Vroon, com sede nos Países Baixos, é um exemplo de armador que designou uma embarcação para um trabalho bem original, com um afretamento obtido recentemente para a PSV VOS Precious, construída em 2010. A embarcação de concepção UT 755 LN foi fretada para um trabalho de "observação de pássaros" em março pela IMARES. O trabalho, que reconhecidamente durou apenas alguns dias, envolveu a IMARES e a Universidade de Wageningen para medir a concentração de pássaros em áreas específicas a pedido do comissário para o meio ambiente dos Países Baixos. Pode-se pensar que se trata de um trabalho um tanto estranho para uma PSV, mas no mercado desafiador atual, qualquer trabalho tende a ser bem-vindo para os armadores. A situação de embarcações nos diques mostra poucos indícios de mudança, com as tarifas diárias no Mar do Norte permanecendo em baixa, apesar das mais de 120 embarcações atualmente fora de serviço. Em anos pregressos, havia preocupação se uma PSV de nova construção fosse entregue sem um afretamento a prazo já em vigor. Hoje, a preocupação consiste em ter que colocar a nova embarcação imediatamente nos diques, deixando de lado o mercado à vista caso não haja um afretamento em vigor, devido à baixa demanda de embarcações no setor. A GulfMark, uma companhia de OSV com sede nos EUA que também tem uma presença significativa no Mar do Norte, viveu essa situação em primeira mão em março. A North Barents – uma PSV de grande porte em construção pela GulfMark no estaleiro Simek na Noruega – começou os testes no mar em meados de março. Após a conclusão dos testes, no entanto, a embarcação, listada como número 131 no estaleiro da Simek, teve que ser colocada nos diques até a GulfMark estar pronta para recebê-la. Não se sabe exatamente quando isso ocorrerá, mas a estimativa é para o início de 2017. A essa altura, a GulfMark (e todos os outros atores do setor de OSVs) estarão esperando que o mercado tenha dado algum sinal de recuperação. Enquanto isso, aparentemente as condições difíceis permanecerão, o que significa que algum tipo de consolidação do mercado, incluindo fusões e aquisições, deverá ocorrer em breve. Os números da IHS revelam que na primeira semana de abril de 2016 havia uma demanda total (no mercado à vista e a prazo) de 234 PSVs e embarcações AHTS no Mar do Norte. No mesmo período do ano anterior, a demanda total era de 292 embarcações, o que representa uma queda de 19% de um ano para o outro. Durante esse mesmo período, o tamanho da frota aumentou de 356 para 390 embarcações (um aumento de 10%). Os tempos estão difíceis e a possibilidade de fazer incursões em outros mercados fora do setor pode se tornar uma proposta séria para mais atores do setor de OSV. OSJ
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África Ocidental RELATÓRIO DE ÁREA | 21
KOSMOS PLANEJA PROJETO DE GNL AO LARGO DA MAURITÂNIA
A
parte mais ocidental da África poderá se tornar um mercado significativo para embarcações de apoio offshore, caso os recentes sucessos de exploração sejam convertidos em projetos comerciais de petróleo e gás. A mais recente descoberta de gás ao largo da Mauritânia levou as companhias energéticas a cogitarem um projeto de gás natural liquefeito (GNL). A Kosmos Energy afirmou estar pensando em um desenvolvimento de GNL para os recursos de gás que ela descobriu perto da fronteira da Mauritânia e do Senegal. O aspecto offshore do projeto estaria centrado nas descobertas de gás de Tortue, Ahmeyim e Guembeul. A Kosmos estima ter descoberto 15 tcf (trilhões de pés cúbicos) de gás, o bastante para um desenvolvimento offshore com sistemas submarinos conectados a uma usina de GNL multifluxo. O CEO da Kosmos, Andrew Inglis, afirmou que a localização dos recursos tornam o projeto viável. "Acreditamos que temos recursos de gás comprovadamente suficientes para embasar um projeto de GNL de escala mundial. A combinação entre o tamanho e a qualidade dos recursos continuam a respaldar o nosso ponto de vista, de que a Tortue é uma fonte competitiva de GNL, e estamos trabalhando para a sua comercialização", afirmou. A companhia também está procurando petróleo, com planos para perfurar três poços de exploração offshore no Senegal e na Mauritânia.
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As descobertas de petróleo da Cairn Energy no Senegal e os achados de gás da Kosmos Energy deverão abrir novas oportunidades de desenvolvimento que irão exigir embarcações de apoio offshore por Martyn Wingrove
O sucesso da Cairn Energy durante o primeiro trimestre deste ano no Senegal consistiu em eles terem encontrado recursos petrolíferos mais do que suficientes para um segundo projeto petrolífero em águas profundas na área. A Cairn continuou descobrindo petróleo no bloco offshore de Sangomar. O seu CEO, Simon Thomson, calcula que eles descobriram 385 milhões de barris no bloco até o momento. "O programa atual aumentará o nosso conhecimento sobre as descobertas existentes e as descobertas em potencial, e ajudará a planejar o desenvolvimento do campo a longo prazo", afirmou. O programa envolve mais perfurações de sondagem e levantamentos sísmicos. A Cairn apresentou um plano ao governo do Senegal sobre um programa de exploração de longo prazo de fases múltiplas e campos múltiplos. Qualquer desenvolvimento precisaria da instalação de sistemas subsea ligados a um sistema
de produção flutuante. Esses desenvolvimentos são a alma do mercado de embarcações de apoio offshore na África Ocidental. Isso de modo geral tem resistido bem à recessão global dos mercados de petróleo, mas a falta de novos projetos poderia afetar as perspectivas de longo prazo. Uma indicação da atual negatividade do mercado foi o cancelamento pela Cabinda Gulf Oil Co, subsidiária da Chevron, do contrato para o semissubmergível Maersk Deliverer. Na Nigéria, a embarcação leve de intervenção em poços Island Constructor, construída em 2008, trabalhou no campo Oyo. A Erin Energy Corp usará a embarcação de concepção Ulstein SX121 da Island Offshore para manutenção essencial no poço Oyo-8. Isso foi necessário devido à falha na abertura da válvula de segurança subsuperficial do poço, com controle subsuperficial, após uma redução planejada da produção no campo Oyo. Isso demonstra os problemas técnicos que podem ocorrer nos projetos offshore na Nigéria, mas um exemplo de outros perigos associados ao trabalho no Golfo da Guiné foi o sequestro de marinheiros da embarcação de apoio a plataformas de 1.432 dwt Bourbon Liberty 251 (construída em 2011) em 23 de fevereiro. A Bourbon Offshore conseguiu negociar a liberação de dois membros da tripulação em 25 de março. Também na Nigéria, a Panoro Energy usou uma frota
de embarcações offshore para instalar uma FPSO no campo Aje, após a viagem da embarcação a partir de Cidade do Cabo. O sistema de atracação e os tubos de ascensão foram enganchados na FPSO. Os sistemas subsea para o projeto, incluindo distribuidores múltiplos e linhas de escoamento, foram instalados durante o primeiro trimestre. Em Angola, a Technip assinou um contrato de três anos com a Total para o fornecimento de serviços de engenharia. O contrato cobre serviços para as unidades flutuantes de produção, armazenamento e transferência (FPSO) existentes Girassol, Pazflor, Dalia e CLOV e as estruturas subsea associadas no Bloco 17. Ele envolve engenharia, assistência técnica, administração supervisão e coordenação, bem como atividades ligados ao suprimento, até o final de 2018. OSJ
A Island Constructor trabalhou no poço Oyo-8 após falha em uma válvula de fundo de poço
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22 | RELATÓRIO DE ÁREA Oriente Médio
OS CONTRATOS CONTINUAM A CHEGAR PARA EMBARCAÇÕES NO MÉDIO ORIENTE Empreiteiros de engenharia offshore e operadores de embarcações têm contratos garantidos em Abu Dhabi, Arábia Saudita e Qatar
Boskalis usará uma grande draga de sucção e recalque para abrir uma vala para um novo gasoduto offshore em Abu Dhabi
por Martyn Wingrove
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mpreiteiros e armadores offshore estão assinando contratos para operações nos Emirados Árabes Unidos (EAU), no Qatar e na Arábia Saudita. As companhias energéticas estatais desses países continuem investindo em infraestruturas offshore, apesar da queda dos preços do petróleo no ano passado. O investimento em infraestruturas subsea foi destacado recentemente pelo anúncio de contratos outorgados a empreiteiras de engenharia e armadores. A Royal Boskalis Westminster anunciou um contrato no final de março com a National Petroleum Construction Co (NPCC) para apoio a um projeto de gasoduto nos EAU. O contrato se refere a dragagem e obras relacionadas para a Abu Dhabi National Oil Co (Adnoc). A Boskalis iniciou as obras de dragagem de uma vala para o gasoduto offshore no primeiro trimestre deste ano. O novo gasoduto se estenderá por no mínimo 50 km entre a Ilha Das e Ras Al Qila, no interior de Abu Dhabi. Serão utilizadas uma draga com tremonha de sucção rebocada de médio porte e uma draga de sucção e recalque de grande porte, assim como dragas retroescavadeiras para dragar em águas rasas. A Boskalis foi contratada também para o reaterro do novo gasoduto após a instalação do mesmo e para o reaterro de um gasoduto offshore existente com areia ao longo de uma distância total de 34 km usando uma draga com tremonha de sucção rebocada. Esse gasoduto está localizado nas proximidades do novo gasoduto. O contrato
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será realizado em fases, e será concluído no segundo semestre de 2017. A McDermott International também obteve um contrato recentemente para trabalho nos EAU. A empreiteira com sede nos EUA afirmou que o contrato prevê trabalhos que incluem engenharia, suprimento, fabricação, transporte e instalação de oleodutos offshore. Linh Austin, vice-presidente da McDermott para o Oriente Médio, afirmou que se trata de um projeto de tramitação rápida administrado a partir dos EAU. "Esse projeto de tramitação rápida é perfeitamente adequado para as nossas capacidades integradas, envolvendo nossas equipes de engenharia, gerenciamento de projetos e suprimento, equipes que estão localizadas em Dubai. O projeto envolve também nossos ativos navais na região", afirmou ele. Corretoras afirmaram que esse projeto está relacionado com o projeto de substituição do oleoduto Umm Shaif da Abu Dhabi Marine Operating Co (ADMA-OPCO). A ADMA-OPCO assinou também um contrato com o grupo de engenharia Penspen, para a administração de projetos de melhorias na Ilha Das, referentes aos terminais de processamento, armazenamento e exportação de petróleo e gás dos campos Umm Shaif e Zakum. As obras incluem a substituição e a modernização de redes de oleodutos e a criação de um centro de resposta a vazamentos de petróleo para a ilha e as instalações de produção offshore associadas. A PACC Offshore Services Holdings
(POSH) obteve afretamentos de longo prazo totalizando US$ 85 milhões para cinco embarcações que operam no Oriente Médio. O elemento principal desses contratos envolve o afretamento de quatro novas embarcações utilitárias para a Saudi Aramco. Essas embarcações serão afretadas por cinco anos para efetuar trabalhos de manutenção offshore em instalações de produção no Golfo Pérsico. Os afretamentos começarão progressivamente a partir do primeiro trimestre de 2017. As três primeiras embarcações têm entrega prevista durante o primeiro semestre de 2017. A POSH prevê que a quarta embarcação seja entregue em junho de 2017. O segundo contrato para a POSH é um afretamento de cinco anos de um manuseador de âncoras a partir do primeiro trimestre deste ano a uma companhia energética que atua no Qatar e cujo nome não foi revelado. A Mermaid Subsea Services obteve um pedido de US$ 10 milhões para fornecer serviços de instalação de cabos subsea de acomodação como subcontrato para um projeto no Qatar. Ela usará a barcaça de construção Mubarak Supporter juntamente com outras embarcações afretadas para o projeto de três meses, que começou em abril de 2016. No Mar Vermelho, a Saudi Aramco emitiu um pedido de sondagem sísmica de grande escala do fundo do oceano, à procura de mais recursos de petróleo e gás. A Magseis e a BGP conduzirão uma sondagem de nove meses usando o navio de sondagem Artemis Athene a partir de julho de 2016. OSJ
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Cáspio/Mediterrâneo RELATÓRIO DE ÁREA | 25
Demanda de embarcações mantida por projetos de gás do Egito
O
s projetos de gás no Egito estão mantendo o mercado de embarcações de suporte offshore no mar Mediterrâneo. Não tem havido trégua no desenvolvimento na área de gás pois as grandes empresas de energia continuam investindo no país para desenvolver grandes reservas de gás em águas profundas. A Subsea 7 foi a última vencedora desses projetos de gás. A BP concedeu um contrato para a Subsea 7 abrangendo instalações subsea nos campos de Giza, Fayom e Raven no bloco do West Nile Delta na região offshore de Alexandria. O escopo do trabalho inclui a instalação da infraestrutura subsea para 12 poços nos três campos, bem como 220 km de tubulações e 80 km de umbilicais. O contrato também inclui a instalação de tubulações de exportação dos centros subsea até o terminal de Idku. A instalação offshore está programada para ser realizada em dois estágios. A primeira deve iniciar em 2017. Ela envolverá a instalação de tubulações no terminal de águas rasas. O segundo estágio englobará as tubulações, linhas de escoamento e umbilicais em águas profundas, em 2018. A Seven Borealis e a Seven Antares serão usadas para o assentamento de tubos, enquanto a embarcação para construções pesadas Normand Oceanic será empregada para outras atividades de construção. A Eni também progrediu com o projeto Zohr no Egito. O grupo italiano recebeu aprovação do governo para o arrendamento do desenvolvimento de Zohr, que permite à Eni seguir em frente com o projeto na concessão de Shorouk. Ela planeja começar um projeto de produção em breve usando empreiteiros como Petrojet, Enppi e Saipem para iniciar no quarto trimestre de 2017 e instalar mais sistemas em 2018 e 2019. A Eni perfurou recentemente um poço de avaliação bem sucedido no campo e iniciou uma licitação para contratos offshore. Ela pretende perfurar mais três poços este ano. Para apoiar as atividades offshore
A BP e a Eni estão planejando projetos subsea no Egito enquanto a Total está perfurando poços de gás na Bulgária e o Estaleiro Vittoria entregou uma nova FSIV para a Bambini por Martyn Wingrove
na Itália, a Bambini recebeu a nova embarcação de intervenção e apoio rápido (FSIV), Blue Brother, do estaleiro Vittoria em Adria, Itália. A embarcação de 52 m e 11 milhões de euros pertence à Adriese di Navigazione e foi arrendada à Bambini. O FSIV também será usado para transportar equipes para instalações offshore pois tem capacidade para 80 pessoas e uma velocidade máxima de 28 nós. A Blue Brother tem um sistema de posicionamento dinâmico classe dois fornecido pela Kongsberg e quatro motores Cummins KTA50-M2 que geram 1.342 kW de potência cada a 1.900 rpm. Ela também tem quatro caixas de câmbio ZF tipo 5050 A, quatro hélices de 1.370 mm e três grupos geradores de 175 kVA. O estaleiro Vittoria fabricou anteriormente os PSVs Blue Mommy e Blue Daddy para a Bambini. A Black Sea também é uma fonte de
contratos para as embarcações de apoio offshore. A Total é a empresa de energia mais recente a realizar perfurações para grandes depósitos de gás na área. Ela está usando o navio-sonda Noble Globetrotter II, em uma sublocação da Shell e três PSVs operadas pela Global Offshore. Corretores afirmam que a PSV Olympus foi mobilizada para a Bulgária a partir do Mar do Norte para se juntar às PSVS Ben Nevis e Makalu, que saíram do oeste da África junto com o navio-sonda. No mar Cáspio, a Topaz Energia e a Marine fecharam contratos para 14 embarcações offshore que apoiam as operações da BP no projeto Shah Deniz II e na área de Azeri-Chirag-Deepwater Guneshli (ACG). O contrato inclui afretamentos de cinco anos e duas opções de um ano para essas embarcações. Ele estendeu os contratos atuais para as embarcações até 2023 e aumentou a receita global a apropriar da Topaz para quase US$ 1,4 bilhão. Ele inclui grandes manuseadores de âncoras, PSVs e embarcações de recuperação e resposta a emergências. O diretor executivo da Topaz, René Kofod-Olsen disse, “O contrato proporciona uma plataforma de longo prazo a partir da qual podemos aumentar a escala no mar Cáspio e contribui significativamente para a força do crédito da Topaz através de uma imensa visibilidade de renda.” A Topaz opera uma frota de 21 embarcações no Azerbaijão. OSJ
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A FSIV Blue Brother foi entregue do Estaleiro Vittoria para a Bambini na Itália
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PROPULSÃO | 27
OS JATOS DE ÁGUA GANHAM EM COMPETIÇÕES DE VELOCIDADE
C
om barcos para transporte de pessoal de tantas formas e tamanhos diferentes, não é surpresa que o número de trocas possíveis com as opções disponíveis de motores de vários fabricantes e métodos de transmissão final é bastante extenso. Na ponta mais extrema da escala, onde os barcos de suprimento rápido podem ter papéis auxiliares no combate a incêndios ou dispersamento de petróleo e transporte de carga bem como de passageiros, é sua velocidade de até 30 nós que os distingue das embarcações de suprimentos de plataformas que, em média, alcançam a metade disso. Embarcações menores nem sempre capazes dos mesmos papéis secundários, mas raramente são comprometidas no quesito velocidade. Os barcos para transporte de pessoal são embarcações relativamente duradouras e, nos setores de gás e petróleo offshore, tendem a ser mais usadas quando as sondas estão mais próximas da costa, sendo que as viagens mais longas são feitas por helicóptero. O fato de tantas sondas terem sido colocadas em diques nos últimos 18 meses limitou a necessidade de novos barcos para transporte de pessoal nos EUA onde tem havido uma forte demanda, apesar de isso não ter afetado drasticamente a posição dominante que os fabricantes de motores norteamericanos como a Caterpillar e Cummins têm no setor. Um desenvolvimento notável na fabricação de barcos
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A PROPULSÃO A JATO DE ÁGUA ESTÁ CRESCENDO EM POPULARIDADE NO SETOR DE BARCOS PARA TRANSPORTE DE PESSOAL ONDE A OPÇÃO DE MOTORES É DOMINADA JÁ por Malcolm Latarche
para transporte de pessoal nos EUA tem sido o crescente interesse na propulsão a jato de água, especialmente no setor de suprimento rápido e maior. As embarcações acionadas a jatos de água ainda são minoria em geral e apenas um em cada seis barcos fabricados no mundo tem essa forma específica de propulsão. Através de seus vários escritórios, a Hamilton Jet alcançou uma posição dominante no mercado. Embora tenha popularidade crescente, a propulsão a jato de água tem um longo caminho a percorrer até alcançar a opção generalizada de três ou
quatro motores Caterpillar ou Cummins acoplados através de uma caixa de câmbio a hélices de passo fixo ou passo controlável. A atração dos jatos de água em comparação com as formas mais convencionais de propulsão é sua capacidade de permitir velocidades maiores e um aumento da manobrabilidade. A velocidade e a falta de vibração são possivelmente as principais razões para a opção por jatos porque normalmente, um sistema de propulsão por jato é significativamente mais caro em desembolso de capital e, de acordo com alguns especialistas, uma hélice convencional permite
um desempenho melhor quando as embarcações estão com muita carga. Compensando a despesa extra envolvida na instalação de jatos está o fato de que os lemes e linhas de eixos não são necessários e os custos de manutenção podem ser menores. Alguns exemplos recentes do tipo são o Alya AcCall da Seacor Marine, entregue em outubro passado e o Mr Steven da SeaTran Marie, entregue alguns meses antes. O Alya McCall é a primeira embarcação de uma frota da nova classe de embarcações de apoio rápidas monocasco projetadas pela Incat Crowther e fabricada pela Gulf Craft em Franklin, Louisiana. A embarcação irmã, Najla McCall será entregue em breve e será seguida pela Ava J McCall e Liam J McCall posteriormente este ano. A série foi fabricada para desenvolver velocidade conforme evidenciado pela opção de cinco motores de propulsão principais - incomparáveis com outras embarcações flutuantes ou planejadas além de um par
O Alya McCall foi a primeira embarcação de uma frota de embarcações de apoio rápidas monocasco projetadas pela Incat Crowther e fabricadas pela Gulf Craft em Franklin, Louisiana
28 | PROPULSÃO
menor de 2010, também de propriedade da Seacor. Todas as embarcações contam com a mesma potência e propulsão definida, o que dá uma velocidade máxima de 38 nós para barcos leves. Os motores principais são cinco Cummins tipo QSK60 com conformidade com a EPA Classe 3, cada um capaz de produzir 2013 kW (2700 bhp) a 1900 rpm para uma saída de potência total de 13.500 bhp. Cada motor é equipado com uma engrenagem de redução MGX-61500SC de dois discos com uma relação de 2.56:1 e um jato de água Hamilton HT810. Um sistema de eixo cardã da Driveline Service de Portland conecta as caixas de câmbio com os jatos de água. Um sistema de controle de pilotagem da Naiad Dynamics também está equipado para aprimorar o conforto do passageiro e da equipe durante o percurso. O sistema de propulsão principal é complementado por uma combinação de três thrusters de tuneis eletromecânicos Thrustmaster 30TT200 funcionando em conjunto com os jatos de
água tipo azimute, todos controlados por um sistema de posicionamento dinâmico DP-2 da Kongsberg. A energia elétrica vem de três grupos geradores Cummins QSM11, produzindo, cada um, 290 ekW. Com comparação, o Mr Steven da SeaTran Marine também fabricado pela Gulf Craft é, a 32 nós, ligeiramente mais lento do que os barcos da Seacor mas tem um motor principal a menos. A embarcação tem as mesmas engrenagens e jatos de água, mas a opção de propulsão foi um quarteto de motores Caterpillar 3516C-HD. Os motores Caterpillar 3512 e 3516 são populares em vários tipos de embarcações offshore e em configurações diesel-elétrico e acionamento direto, mas no que se refere a barcos para transporte de pessoal, o C32 tem sido a opção mais usual. A SeaTrans optou pelo novo motor, em vez do Cummins QSK60 selecionado para a embarcação irmã anterior, a Captain Elliot, isso permitirá uma boa oportunidade de comparar os méritos de cada um. Apesar de os motores
A Njord Odin e as embarcações irmãs Njord Freyr, Njord Magni e Njord Thor são exemplos típicos do crescente mercado para embarcações para fazendas eólicas
Offshore Support Journal | Maio de 2016
Cummins QSK serem especificados mais frequentemente, seus motores mais antigos KTA38 e KTA50 ainda são populares com fabricantes e operadores asiáticos, o que em combinação com o domínio da série QSK mais nova e das ofertas da Caterpillar, deixa pouco espaço para fabricantes menores no momento. A MTU é possivelmente o maior dos menores fabricantes seguida de perto pela Moteurs Baudouin. Enquanto os motores mais antigos podem ser comparáveis a praticamente qualquer forma de transmissão final, os motores franceses tendem a ser mais usados em situações de hélices de passo fixo convencionais. A Yanmar tem fornecido um fluxo contínuo de seus motores 12AYM-WET, que podem produzir até 1220 kW a 1900 rpm, em estaleiros em toda a Ásia, incluindo estaleiros da Strategic Marine em Cingapura e Vietnã e também nas Mandovi Dry Docks em Goa, oeste da Índia. Um novo mercado para alguns fabricantes e sistemas de propulsão de embarcações está se abrindo no segmento offshore, mas as necessidades estão mudando pois novas fazendas eólicas são projetadas cada vez mais distantes da costa. Em vez de levar alguns técnicos de uma base em terra, no futuro pode ser que os barcos para transporte de pessoal operem em barcos e plataformas de acomodação offshore. A Strategic Marine também foi ativa nesse setor e desenvolveu uma embarcação especialista, o StratCat26 que encontrou o apoio de um operador - Njord Offshore, sediada no Reino Unido. A primeira das embarcações, a Njord Odin, foi entregue em abril de 2015 com as embarcações irmãs Njord Freyr, Njord Magni e Njord Thor, todas sendo entregues até novembro de 2015. O nome do projeto inclui
referências à classe, catamarãs, sendo que o número 26 representa o comprimento e a velocidade de serviço. Porém, em condições leves a velocidade máxima é de 32 nós. O sistema de propulsão das quatro embarcações conta com um quarteto de motores Volvo Penta D13C4-AMP, cada um acoplado a uma hélice contrarotativa modular do Sistema de Desempenho Interno (IPS) Volvo A configuração de quatro sistemas dá às embarcações um alto grau de redundância e permite uma capacidade de DP2. O IPS é uma opção incomum para embarcações comerciais e representa o primeiro passo em barcos para transporte de pessoal rápidos. A Volvo Penta desenvolveu o IPS como uma alternativa aos eixos internos tradicionais e afirma que ele fornece um desempenho superior para eixos internos em todos os aspectos - manuseio, conforto a bordo e desempenho. O motor aciona as duas hélices contra-rotativas colocadas na extremidade dianteira do propulsor azimutal com o escape dos motores jogado no mar através do propulsor. A Wärtsilä é notável por sua ausência no setor de barcos rápidos para transporte de pessoal, mas a MAN tem uma base com seu D2862 LE, novamente dentro do setor eólico offshore onde várias embarcações recentes têm o motor acoplado à jatos de água. O mais recente deles é o Rix Leopard de 27,5 nós, que deve ficar operacional em maio deste ano após ser lançado no estaleiro Piriou no Vietnã em dezembro. O Rix Leopard é um catamarã de 27 m com design de Nigel Gee que conta com dois motores D2862 LE, cada um acoplado a um jato de água Hamilton HM651 através de uma caixa de câmbio de duas velocidades Reintjes ZWVS 440/1. A potência de saída total é de 1.029 kW. OSJ
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EMBARCAÇÕES FILHAS/DE RESGATE | 31
A versão MkII do Magnum 750 se mostra popular, assim como o novo plano de serviço A Norsafe da Noruega diz que a versão MkII de seu conhecido barco de resgate rápido (FCR) Magnum 750 se beneficia de vários aprimoramentos que o transformaram rapidamente em uma das unidades mais populares da empresa. Projetado e fabricado de acordo com a Solas, requisitos da sociedade de classificação e autoridade nacional, o barco de resgate apresenta confiabilidade e manobrabilidade excelentes. Sendo capaz de suportar motores de até 450hp, o MkII atende facilmente sua função primária de fornecer um meio eficaz de buscar e resgatar pessoas perdidas no mar. “A confiabilidade e baixa manutenção foram os principais fatores levados em consideração no projeto e na fabricação dessa unidade, para evitar transtornos aos proprietários” disse, a Norsafe em uma declaração. “Por exemplo, a versão Mark II tem uma estrutura auto-adriçante aprimorada e um compartimento de motor mais acessível que simplifica o serviço e a manutenção. Quando instalado com um turco aprovado, o barco atende os requisitos da FRC em instalações offshore e embarcações de prontidão em total conformidade com os mais recentes requisitos para barcos roro. Seu layout e desempenho indicam que ele é suficientemente versátil para desempenhar outros papéis, incluindo a divisão do apoio, inspeção, patrulhas, buscas e tarefas do barco de trabalho.” O Magnum 750 MkII tem propulsão a jato de água e um grande console. Ele tem 7,70m no total com e boca de 2,90m. Tem capacidade máxima de 15 pessoas. Com equipamentos, ele pesa 2.462 kg e com equipamentos e 15 pessoas (Solas), ele pesa 3.700 kg. A disposição da elevação é um gancho de liberação de descarga. Essa versão mais recente do Magnum 750 tem um motor diesel interno, que fornece uma velocidade de aproximadamente 28 nós com três pessoas a bordo. No final de 2015 a Norsafe apresentou um novo sistema de gerenciamento de serviço escalonado para seus clientes, seguindo um estudo aprofundado como proprietários de barcos e estratégias de manutenção de operadores. Ela
afirma que é a primeira empresa a fazer isso. Chamado Plano Norsafe CARE, os três níveis de contrato de serviço foram planejados para atender clientes com diferentes orçamentos e necessidades de manutenção. O CARE Basic oferece uma solução de serviços flexível e sob demanda, garantindo que o equipamento atenda a todos os requisitos da Solas bem como níveis fixos de preço para verificações de manutenção em grandes portos internacionais. As visitas de serviço são organizadas em horários predeterminados para atender as exigências dos clientes. O CARE Select tem uma abordagem de longo prazo em que a Norsafe trabalha com o cliente para determinar um plano de manutenção e serviço estruturado. Fatores como a idade do equipamento e a durabilidade são avaliados e os principais indicadores de desempenho (KPIs) são acordados. O monitoramento dessas condições feito pela Norsafe determina exatamente quando as peças de reposição são necessárias, portanto, o cliente pode organizar seu orçamento de maneira adequada e antecipadamente. O CARE Plus é um nível especial de contrato de serviço e manutenção. Com esse pacote, o cliente não apenas recebe o KPI da Norsafe e o serviço de monitoramento das condições, mas ele também inclui treinamento de OEM e STCW nas academias da própria Norsafe, mais o treinamento no local em OEM para aprimorar a competência da equipe, o que é um fator crucial para a redução de custos de manutenção e para a operação segura do equipamento. As visitas semestrais são feitas por equipes da Norsafe para se verificar os níveis dos parâmetros chave acordados. “Contratos de longo prazo como esse reduzem os custos totais de manutenção e serviço com o tempo através do aumento da eficiência e da confiança da equipe”, disse a empresa. “Esses contratos de manutenção e serviço foram estruturados para fornecer aos nossos clientes mais do que apenas um contrato de preços. Eles foram desenvolvidos para atender as exigências dos nossos clientes”, disse David Torres, vice-presidente de vendas da Norsafe.
A Maritime Partner responde ao mercado
A Mare Safety assina o acordo com a Kleven
A Maritime Partner, um fornecedor bem conhecido de FRCs e embarcações filhas, diz que está trabalhando em alguns desenvolvimentos e alterações em sua série de embarcações filhas que refletem as mudanças do mercado, mas ainda não está pronta para revelar os detalhes. Entretanto, a empresa diz que viu recentemente um bom nível de negócios de vários projetos de readaptação para embarcações filhas em embarcações existentes. A empresa diz que as readaptações estão permitindo que as embarcações filhas responsam aos novos requisitos e “tarefas de trabalho estendidas”.
Dentre os contratos mais recentes concedidos à Mare Safety na Noruega havia um do grupo de construção naval Kleven para a entrega de 14 galés e 4 barcos de resgate para as novas embarcações no estaleiro de Myklebust da Kleven. A empresa também forneceu a cozinha completa e barcos de resgate para o Island Venture, a nova embarcação submarina maciça da Island Offshore que recentemente entrou em serviço. A Mare Safety diz que agora fabrica mais de 500 barcos de resgate, para sondas offshore, embarcações de suprimentos, embarcações de pesca e centros de treinamento. OSJ
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32 | BARCOS PARA TRANSPORTE DE PESSOAL
Projetistas e fabricantes de barcos para transporte de pessoal avaliam novos mercados
A
Triyards, que possui e opera estaleiros de fabricação na cidade de Ho Chi Minh e Vung Tau no Vietnã e em Cingapura e projeta instalações em Houston nos EUA, garantiu vários contratos recentemente, incluindo embarcações de apoio para fazendas eólicas. A empresa disse que o trabalho em andamento nos projetos em mãos no segundo trimestre de 2016 resultou em um salto de 15% no faturamento para US$ 70,5 milhões e aumentou o lucro bruto em 8% para US$ 14,8 milhões. O diretor executivo da Triyards, Chang Eng Yew, disse que os contratos foram o resultado de “esforços conscientes para diversificar nossa base de clientes e oferta de produtos”. Ele disse que os pedidos de embarcações para fazendas eólicas comprovam o crescimento permanente da Triyards no mercado de energia renovável”, um mercado no qual ele espera estabelecer uma posição maior, bem como buscar oportunidades em seus mercados tradicionais. Equipado com os motores de propulsão Quad Volvo IPS ou Quad Waterjet, cada uma as embarcações para fazendas eólicas será capaz de atingir uma velocidade de pelo menos 25 nós e transportar até 24 funcionários dessas fazendas. A embarcação de alumínio também será equipada com guindastes de convés com capacidade de elevação de até 10 toneladas. A Triyards se estabeleceu há muito tempo como fabricante de embarcações de apoio offshore e navios guindaste. Sua subsidiária, a Strategic Marine, também se estabeleceu como fabricante de embarcações de apoio para fazendas eólicas como
Os projetistas e fabricantes de barcos para transporte de pessoal acham que a demanda está sendo afetada pelo baixo preço do petróleo, mas existem oportunidades para as empresas em mercados correlatos
embarcações para transferência de equipes. Referindo-se ao mercado extremamente difícil de embarcações para petróleo e gás offshore, Chan disse que ele estava confiante de que a versatilidade da empresa permitiria que ela permanecesse resiliente em um difícil ambiente de operações. “Nosso foco permanece na entrega da carteira de pedidos e na execução de nossa bem sucedida estratégia de diversificação”, concluiu. No final de 2015 a PSA Marine Pte Ltd de Cingapura anunciou que estava fazendo uma parceria com a Njord Offshore Ltd do Reino Unido para fornecer serviços de transporte de equipes para o mercado eólico offshore na Europa. Através de sua subsidiária de propriedade integral, a Ventus Marine Ltd, a PSA Marine fornecerá uma frota de embarcações para o transporte de equipes para projetos eólicos offshore europeus. A Njord Offshore é um gerente comercial e técnico de embarcações de transporte de equipes. Peter Chew, diretor gerente da PSA Marine, disse estar empolgado com as oportunidades de crescimento no mercado de energia renovável offshore da Europa. “Trabalhando em conjunto com a Njord Offshore, nós otimizaremos mutuamente os pontos positivos e as capacidades de criar mais valor para os clientes”, disse ele, observando que a negociação reflete a ambição da PSA Marine de aumentar seu portfólio marítimo e estabelecer presença no mercado eólico
Os pedidos de barcos para transporte de pessoal como o Alya McCall, mostrado aqui, são muito poucos, mas a demanda está crescendo no setor eólico offshore
offshore da Europa. Alguns fabricantes e projetistas bem conhecidos continuam recebendo pedidos para barcos para transporte de pessoal para o setor de gás e petróleo offshore. Dentre eles, a Grandweld no Oriente Médio e a Incat Crowther na Austrália. A Grandweld observou recentemente que garantiu a posição de liderança no mercado do Oriente Médio concluindo a construção de um total de 17 embarcações durante o último ano. O estaleiro disse que seus projetos mais recentes incluem barcos para transporte de pessoal e embarcações de apoio a mergulhadores. Dentre as recentes entregas de Grandweld estão dois barcos modificados para transporte de pessoal de 42m (FNSA3 e FNSA-4) para a Agência Nacional de Embarcações de Fujairah. Eles são capazes de atingir velocidades superiores a 30 nós e são personalizados para executar operações como tarefas de segurança, transporte rápido de carga e pessoal offshore e suprimento rápido de combustível e água potável. “O Oriente Médio é um ambiente único com oportunidades e desafios também únicos”, declarou Jamal Abki, gerente geral dos Estaleiros Grandweld. Outros incluem três barcos para transporte de pessoal de alumínio de 34,3 m para a Jana Marine Services e os barcos para transporte de pessoal de 42m, Stanford Volga eStanford Niger, capazes de transportar 83 pessoas com velocidade de 25 nós. A Incat Crowther recentemente anunciou a entrega do Alya McCall, a primeira embarcação de uma frota de embarcações de apoio rápido monocasco (FSVs) de nova classe para a Seacor Marine. O Alya McCall é a primeira embarcação da classe Seacor Express Plus e foi fabricado na Gulf Craft em Franklin, Louisiana. A embarcação tem capacidade para 100 pessoas sentadas e uma velocidade máxima de 38 nós. Também recentemente entregue e com design Incat Crowther estão os dois novos FSVs monocasco UT4000 fabricados pela ETP Engenharia Ltda. Baru Providencia e Baru Antares são o terceiro e o quarto em uma série de 12 barcos, após o Baru Gorgona e Baru Macura. O projeto segue as especificações FSV UT4000 da empresa petrolífera estatal brasileira, a Petrobras. OSJ
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MANUSEIO DE CARGAS | 33
Sistema de compensação de elevação de “autoaprendizagem” revelado A MJR Power & Automation do Reino Unido revelou o que descreve como um novo tipo de sistema de compensação de movimento para o setor offshore que conta com “autoaprendizagem”
P
rojetado para agilizar a instalação e a preparação de cargas submarinas, o sistema de compensação de elevação ativo X-Wave da MJR Power & Automation foi projetado para ser integrado a qualquer sistema de controle de guincho ou guindaste. Como a empresa observa, várias embarcações agora usam os sistemas de compensação de elevação e ela acredita que o sistema X-Wave preenche uma lacuna do mercado. A empresa patenteou uma série de inovações, incluindo estratégias de controle preditivas e adaptativas que fornecem recursos de autoaprendizagem para qualquer sistema de estabilização de plataforma e compensação de elevação ativo. "Frequentemente, configurar e ajustar um sistema de compensação de elevação ativo pode ser demorado", disse a empresa. "As rotinas de autoaprendizagem da X-Wave trazem a preparação automática e a auto-otimização para a aplicação, garantindo assim que ela entre on-line mais rapidamente do que qualquer outro sistema ou solução. Isso reduz consideravelmente os custos de configuração e significa que o sistema aprende automaticamente as características do processo." Isso reduz drasticamente e, em alguns casos, elimina a preparação, afirma a empresa. "Por exemplo", disse a empresa, o "X-Wave pode aprender as limitações de aceleração de uma máquina devido às restrições de potência ou à alta inércia, bem como aprender os atrasos de atuadores fixos como uma válvula hidráulica ou atrasos de resposta de fluxo causados por bombas e tubulações. Ele também pode prever movimentos do mar, incluindo arfagem, rolagem ou elevação. O sistema se adapta imediatamente se ocorrerem alterações de carga ou se sofrer envelhecimento, falha de equipamento, alterações de atrito, características da fonte de alimentação ou resposta inadequada da válvula hidráulica". O X-Wave se modifica automaticamente e otimiza o comportamento do sistema de controle em resposta à alteração da dinâmica da embarcação. Isso significa que nenhuma configuração específica da embarcação é necessária e que o equipamento pode ser transferido entre embarcações, oferecendo vantagens significativas para a implementação de equipamentos portáteis. Como solução padrão, o X-Wave pode trabalhar com todos os atuadores, incluindo rotativos (guincho), lineares (cilindros) e híbridos (cavalo mecânico) bem como interface com sistemas hidráulicos, pneumáticos e elétricos. O sistema pode controlar até seis graus de liberdade cobrindo a compensação de elevação de eixo único de dispositivos de elevação como guindastes, guinchos e compensadores lineares até a estabilização de plataformas multieixo cobrindo arfagem, rolagem, elevação, surtos, balanço e guinada. "Embora os sistemas de estabilização de plataforma e compensação de elevação ativos sejam bem conhecidos, eles são de propriedade exclusiva e aplicação única e específicos para equipamentos e/ou embarcações", disse Paul Cairns, diretor gerente da MJR Power & Automation. "Geralmente eles são personalizados e projetados especificamente para uma aplicação ou máquina em particular e,
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“Frequentemente, configurar e ajustar um sistema de compensação de elevação ativo pode ser demorado”
portanto, exigem uma quantidade significativa de reengenharia ou adaptação para uma aplicação diferente. Eles também exigem um período de preparação longo, complexo e, portanto, muito oneroso. "O sistema de compensação de movimento X-Wave pode ser aplicado a todos os tipos de aplicações de compensação de movimento offshore, quer seja fabricando novos equipamentos ou reformando os equipamentos existentes. Ele fornece vários recursos novos para proporcionar uma única solução "pronta para uso" para todas as aplicações de compensação de movimento marinhas e offshore. Diferentemente de outros sistemas de compensação de movimento para uso marinho e offshore, o X-Wave pode ser implementado com grande disponibilidade, arquitetura redundante e pode ser configurado para controlar mais do que uma máquina", explicou. O sistema de compensação de movimento avançado foi projetado pela MJR Power & Automation e tem um intervalo para equipamentos de automação, elétricos e de controle da ABB. Um trabalho de desenvolvimento ainda melhor está atualmente em andamento com a ABB para integrar os benefícios do sistema dentro da plataforma avançada de acionamento ABB ACS880 para fornecer uma solução AHC de acionamento elétrico extremamente integrada e econômica. As empresas exibiram conjuntamente na Subsea EXPO 2016 e disseram que perceberam muito interesse em acionamentos elétricos híbridos ABB HES880 e X-Wave. Desenvolvido inicialmente para veículos de escavação pesada elétricos e a diesel, a plataforma ABB HES880 oferece soluções de acionamento modular com pequeno fator de forma para aplicações de equipamentos marítimos e convés traseiro. Seu tamanho, potência, classificação IP (IP67) e resfriamento de água a altas temperaturas permitem que os módulos sejam montados diretamente na máquina, eliminando a exigência de grandes gabinetes de acionamento resfriados a ar localizados no convés ou em salas de comutação abaixo do convés. Além disso, reduzindo enormemente a área ocupada e o espaço total no convés necessário pela montagem dos acionamentos diretamente na máquina o que agiliza significativamente o tempo de mobilização. No caso de equipamentos portáteis como guinchos, a fiação dos acionamentos até os motores e dispositivos de campo permanece uma instalação fixa na máquina e nunca é prejudicada, o que leva a uma maior confiabilidade e menos problemas de fiação. OSJ
Offshore Support Journal | Maio de 2016
34 | MAQUINÁRIO DE PLATAFORMAS
Novas ideias e novas regras para equipamentos de plataformas offshore A tecnologia usada em equipamentos para plataformas como guinchos está evoluindo, como novos conceitos incluindo motores com ímãs permanentes surgindo
Os motores com ímãs permanentes podem ser aplicados em várias aplicações potenciais de maquinários para plataformas, incluindo manuseadores de âncoras
por Malcolm Latarche
A
s embarcações offshore, especialmente as embarcações de construção offshore, apresentam um perfil impressionante com seus guindastes imensos, torres e sistemas de assentamento de tubos e cabos e carrosséis. Entretanto, junto com eles estão sistemas de maquinário de plataformas menos óbvios mas igualmente vitais que incluem guinchos para ancoragem e em algumas embarcações, para o manuseio da âncora e outra tarefas, mais equipamentos de reboque, pequenos guindastes para manuseio de carga, turcos de botes salvavidas e muito mais. Os desenvolvimentos recentes nesses sistemas menos óbvios em termos de tecnologia, inovação e regulamentação – viram novos equipamentos receber referências inicias e algumas alterações iminentes na Solas que verão recomendações atualizadas de requisitos obrigatórios e novas regulamentações nos cartões para guinchos e equipamentos de elevação. Um novo tipo de guincho que o fabricante Rolls-Royce acredita que encontrará aplicações em embarcações de apoio e manuseio de âncoras, reboque e suprimentos (AHTS) e outras embarcações similares recentemente encontrou uma referência inicial em um barco de pesca. Em linha com o pensamento moderno, o guincho é elétrico e não hidráulico, o que reduz o risco de poluição e, afirma-se, que reduz os custos de instalação e manutenção, mas também incorpora a tecnologia do ímã permanente
no motor do guincho. Para várias aplicações de guincho, componentes hidráulicos de baixa pressão têm sido o acionamento preferido pois fornece o controle preciso e o alto torque necessários, o que não é fácil para um motor elétrico. Os motores CA de indução convencionais são uma opção, mas os motores com ímã permanente (PM) são mais adequados como equipamentos, o que acrescenta inércia e complexidade e o desempenho é comparável a um motor hidráulico. A Rolls-Royce usou a tecnologia PM em thrusters de azimute e túnel que já foi usada em embarcações offshore. A experiência obtida em seu desenvolvimento foi útil porque ao se decidir o motor do guincho, a Rolls-Royce descobriu que não havia motor PM disponível existente que pudesse espelhar, na prática, o desempenho de um motor hidráulico de baixa pressão. O resultado foi um motor de ímã permanente compacto, o XT140. Quando usado em um novo guincho de pesca BRE XT140, desenvolvido no centro de excelência de Brattvåg, ele fornece uma impressionante tração de 55 toneladas na primeira camada a 40m/min. O motor tem uma rotação nominal de 75 rpm e um torque nominal de 140 kNm, mas ele pode operar com uma sobrerrotação de 225 rpm - três vezes sua classificação nominal com um terço do torque. A Rolls-Royce disse que esse recurso é particularmente importante se uma embarcação tiver que liberar sua carga rapidamente ou encontrar
outros problemas. O motor também pode fornecer potência regenerativa de volta para o painel de distribuição, se a embarcação for equipada com esse recurso. “O motor XT140 é o resultado de um estudo profundo da atividade de pesca e das operações com guincho AHTS consideradas durante o estágio de projeto e ele pode operar em temperaturas até 40° C”, explicou Ottar Antonsen, vice-presidente de maquinários para plataformas - manuseio de ancoras, reboque e suprimento a unidades offshore. “Ele é aprovado pelo DNV e uma das primeiras unidades comerciais será instalada em uma embarcação de pesca de camarões para um operador canadense no ano que vem.” Devido às aplicações consideradas durante o estágio de projeto, o motor XT140 também é muito adequado a outros tipos de guinchos, especialmente para o manuseio de âncoras. Ele foi projetado de modo a ser adequado para reformar, substituir motores existentes e tornar guinchos elétricos uma possibilidade em uma ampla gama de aplicações. Migrar um sistema de maquinário de plataformas estabelecido e desenvolvido para embarcações AHTS para embarcações de suprimento de plataformas (PSVs) é um projeto em que a MacGregor está trabalhando há algum tempo. O manipulador multiplataforma Triplex (MDH) é uma ponte rolante montada sobre trilhos e equipado com ferramentas especiais para realizar todas as operações
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MAQUINÁRIO DE PLATAFORMAS | 35
de manuseio de âncora na plataforma. Da acordo com a edição mais recente da revista interna MacGregor News, o projeto já resultou em uma instalação em um PSV com outras também acordadas para embarcações em fabricação. William Storvik, gerente de marketing da MacGregor para produtos Triplex, explicou que a inovação da ponte rolante MDH 22 Triplex para PSVs surgiu após uma consulta minuciosa com o setor petrolífero. “Os requisitos de desempenho e as especificações técnicas do sistema foram desenvolvidos em colaboração lado a lado com proprietários e operadores de navios”, disse ele. O sistema de manuseio de carga MDH nos PSVs conta com uma multiferramenta robótica que desliza transversal e longitudinalmente à embarcação. O sistema tem uma capacidade de elevação total de 22 toneladas e é capaz de cobrir toda a área do convés. Entretanto, a principal vantagem é a sua capacidade de alcançar muito além da lateral do navio e executar o manuseio de cargas no porto. Ele também é equipado com sistemas de câmeras, holofotes e uma cabine do operador e se beneficia através de dois guinchos dedicados. O sistema permite que embarcações contornem os gargalos dos portos e manuseiem transferências do navio para a costa diretamente. A necessidade de as embarcações aguardarem fora dos portos do Brasil por uma vaga disponível e a falta de infraestrutura na costa, quando ai se chega, local são são duas das principais influências negativas sobre a eficiência do setor offshore do Brasil. A instalação do MDH significa que a embarcação pode deslocar e armazenar
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contêineres no convés, usar toda a área do convés e aumentar a capacidade de carga atrasada no offshore carregando e descarregando no porto. Além disso, o MDH pode trabalhar com veículos e skimmers de óleo operados remotamente e funcionam como uma zona de liberação de resgate para helicópteros e é a solução ideal para uma embarcação de suprimento multifuncional e para tarefas de espera. Também pode carregar e descarregar contêineres pelos dois lados e popa da embarcação e realizar elevações em paralelo de itens grandes e pesados como tubulações e suportes submarinos no convés. O envio de botes salva-vidas e barcos de resgate e os perigos associados a eles têm sido uma razão de preocupação na marinha mercante há vários anos. No terceiro encontro do Sub Comitê IMO sobre sistemas e equipamentos navais (SSE) em março de 2016, a questão foi levada a autoridades superiores e, como consequência, alguns novos requisitos obrigatórios estão sendo iniciados. As alterações serão submetidas ao MSC 96 em maio deste ano e seus efeitos, se aprovadas, serão o Anexo 1 para circular MSC.1/Circ.1206/Rev.1 (2009) sobre medidas para evitar acidentes com botes salva-vidas transformadas em obrigatórias. As orientações atuais sobre segurança durante exercícios de abandono de navio e lançamentos simulados devem permanecer como orientações recomendadas. Uma alteração no regulamento III/20 da Solas apresentará os requisitos para a manutenção, exame detalhado, teste operacional, recondicionamento e reparo de botes salva-vidas e barcos de resgate,
dispositivos de lançamento e equipamentos de liberação a ser realizado de acordo com os novos requisitos obrigatórios. Tem havido discussões sobre se a tripulação do navio pode ter permissão para executar as tarefas tratadas, mas a reunião decidiu o contrário e o trabalho, portanto, precisará ser feito pelo fabricante do equipamento ou por um prestador de serviços autorizado que seja qualificado nessas operações para cada modelo e tipo de equipamento envolvido. A reunião concordou com uma organização de serviços separada gerenciada por um operador de navios poderia ser considerado como um prestador de serviços autorizado. Outro item da agenda na SSE 3 referiuse ao desenvolvimento de medidas de segurança para guinchos e dispositivos de elevação a bordo. Esse é outro tópico que não visa especificamente o setor offshore, mas tem uma relevância específica para o setor devido ao tipo de maquinário encontrado normalmente em embarcações offshore. Foi considerado necessário devido a vários acidentes e incidentes envolvendo guinchos e equipamentos de elevação. Apesar de não ser contemplada nenhuma alteração imediata à Solas, ficou decidido que era necessário mais trabalho e, portanto, foi criado um grupo de correspondência para desenvolver ainda mais os objetivos preliminares e os requisitos funcionais adequados para guinchos e equipamentos de elevação a bordo. O grupo deverá fazer uma versão preliminar das orientações levando em consideração qualquer norma e/ou código disponível do setor que possa estar contido em um rodapé ou dentro da versão preliminar das orientações. OSJ
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POSICIONAMENTO DINÂMICO | 37
OS SERVIÇOS DE POSICIONAMENTO ATUALIZADOS FORNECEM OPERABILIDADE APRIMORADA Os principais especialistas em sistemas de referência de posicionamento por satélite atualizaram os serviços de posicionamento que oferecem às embarcações offshore
OS PRINCIPAIS ESPECIALISTAS EM SISTEMAS DE REFERÊNCIA DE POSICIONAMENTO POR SATÉLITE DA KONGSBERG MARITIME E VERIPOS ATUALIZARAM OS SERVIÇOS DE POSICIONAMENTO QUE OFERECEM
A
Kongsberg Maritime expandiu seu portfólio de sistemas de referência de posicionamento por satélite estabelecido com a introdução de um novo sistema que integra todos os sistemas de navegação por satélite globais disponíveis (GNSS) e todos os serviços possíveis de correção e a Veripos estendeu seu serviço Apex com a introdução do Apex5. O novo DPS 432 combina a precisão integral decimétrica com alta integridade e disponibilidade de dados GNSS, apoiando a segurança e a eficiência de operações offshore que contam com sistemas de posicionamento dinâmico (DP). O DPS 432 integra sinais do GPS, GLONASS, BeiDou e Galileo e sinais de correção regional, incluindo SBAS (WAAS, EGNOS, MSAS, GAGAN), além dos novos serviços G4 da Fugro, para garantir alta flexibilidade para operações DP globalmente. Como o DPS 432 aproveita as combinações disponíveis de sinais GNSS, ele é extremamente adequado para operações complexas em
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ambientes desafiadores. O sistema aumenta a disponibilidade do satélite, aprimora o monitoramento da integridade e permite mais precisão sob condições desafiadoras de rastreamento de sinais. O DPS 432 será parte da bem estabelecida gama de soluções de DPS da Konsberg, um portfólio de produtos que atende todos os requisitos para operações em qualquer região geográfica. “O DPS 432 estende nosso portfólio estabelecido e comprovado em campo de sistemas de referência de posicionamento para operações DP, garantindo que nós podemos oferecer uma solução altamente confiável para qualquer embarcação DP ou região de operação”, disse Vidar Bjørkedal, vice-presidente de vendas e atendimento ao cliente da Kongsberg Seatex. “O sistema baseia-se na mesma arquitetura dos outros produtos DPS, o que significa que conta com uma IHM altamente intuitiva, enquanto a capacidade de integrar todas as correções e GNSS disponíveis fornece integridade e
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38 | POSICIONAMENTO DINÂMICO
disponibilidade dos dados de posicionamento necessários para operações seguras". O DPS 432 conta com o motor DPS NAV usado em todas as soluções DPS, que executa cálculos críticos independente da IHM (interface do operador) do DPS para garantir uma operação contínua e confiável. O motor DPS NAV funciona em modo seguro, protegido contra operações não intencionais do usuário, enquanto várias IHMs do DPS podem ser conectadas ao mesmo motor DPS NAV em uma arquitetura de rede. O funcionamento simples para aprimorar ainda mais a segurança das operações de DP foi o objetivo chave de projeto durante o desenvolvimento do DPS 432. O sistema pode integrar várias camadas de informação, dando ao operador do DP oportunidades incomparáveis para a apresentação de um visual personalizado, incluindo tabelas eletrônicas, mapas do fundo do mar, posições de cabeças de poços, alvos estáticos e informações alvo de AIS. A Veripos, sediada em Aberdeen, diz que o seu serviço Apex estendido, o Apex5, é capaz de garantir observações de cinco constelações de satélites disponíveis que englobam o GPS, GLONASS, BeiDou, Galileo e QZSS. Usando métodos de posicionamento de ponto preciso (PPP) para a correção ou modelamento de todas as fontes de erro do GNSS, o novo serviço multiconstelação com seu acesso a sinais civis aumentados através de redes interoperáveis garante maiores níveis de observação e redundância. Outras vantagens incluem um maior número de satélites e disponibilidade de posição, especialmente em ambientes mascarados e com cintilação. As operações baseiam-se no sistema de determinação de órbita e relógio (OCDS) da Veripos, que gera correções em tempo real para as constelações de satélites disponíveis usando avançados algoritmos de propriedade exclusiva. O OCDS, por sua vez, usa os dados da rede global da empresa de estações de referência com sistemas múltiplos e redundantes suportados por centros de controle de rede dedicados em Aberdeen e Cingapura. O Apex5 é transmitido juntamente com os serviços Apex e Apex2 Ultra da Veripos através de sete satélites geoestacionários para garantir uma disponibilidade contínua e a redundância do serviço. As precisões de posição típicas são melhores do que 5 cm na horizontal no nível de confiança de 2 sigma (95%). A Veripos também estendeu recentemente sua gama de softwares de propriedade exclusiva com a introdução do Quantum, um pacote multifuncional de módulos de visualização que fornece uma moderníssima interface do usuário para dar suporte a serviços e recursos da próxima geração. Projetado para operar com todas as opções de posicionamento atuais da Veripos, incluindo o Apex5, o novo software foi desenvolvido com um número significativo de informações de uma ampla gama de usuários através da simplificação da configuração do sistema e da facilitação dos métodos de interpretação. Outros avanços incluem funções diagnósticas integrais para a identificação simples de problemas operacionais, juntamente com indicações de prováveis soluções. Os módulos de visualização podem ser operados independentemente sem afetar os cálculos de posicionamento simultâneos que podem, de outro modo, estar alimentando inspeções críticas ou sistemas da embarcação. O sistema Quantum engloba uma série de módulos para atender várias tarefas operacionais específicas como aquelas necessárias para o posicionamento dinâmico e sondagens sísmicas e hidrográficas. Sua versatilidade também se estende para fornecer uma fundação básica para acomodar novos módulos ou recursos.
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Sensor da Guidance Marine não precisa de alvos fixos O RangeGuard fornece uma solução sem alvos e fácil de instalar para navios offshore
A Guidance Marine apresentou o RangeGuard, o primeiro sensor desenvolvido pela empresa que não usa alvos fixos - ele usa o ambiente próximo e fornece um nível adicional de percepção situacional. Com base na tecnologia de radares, o sistema mede a distância até o objeto mais próximo. Vários sensores RangeGuard localizados ao redor da embarcação funcionam como um sensor de estacionamento ou para-choques eletrônicos para fornecer o SafeSurround. O RangeGuard pode ser usado em uma grande variedade de aplicações: • atracação: o RangeGuard mede a distância até o cais, eliminando a necessidade da tripulação estimar a distância com os olhos. As medições de distâncias são exibidas através de uma interface do usuário, através de um navegador de Internet, reduzindo o risco de erros de comunicação. • fazendas eólicas: uma solução econômica e para todos os climas que permite tempos menores de aproximação e maior segurança. Com a navegação não mais 100% dependente do DGPS ou alvos a laser refletivos ou caros, os sensores RangeGuard podem ser usados para navegação de extrema proximidade até a turbina e a partir dela. Com a opção de entrada DP. • transferências de navio a navio: o RangeGuard fornece uma solução sem alvos e fácil de instalar para transferências de navio a navio. Usando o radar de feixe fixo, é emitida uma advertência quando os limites definidos pelo usuário são ultrapassados. Atualizável até o máximo de quatro sensores com feixes amplos e estreitos, a largura do feixe personalizável dá flexibilidade ao usuário para várias operações. A empresa disse que o sistema RangeGuard e o Dashboard serão demonstrados em várias conferências e feiras este ano. Em março de 2016, a empresa enviou o 2000º sensor CyScan Mk4. O CyScan Mk4 baseou no sucesso do sensor CyScan Mk3, enviado pela primeira vez em 2001 e agora está firmemente estabelecido como um sensor laser padrão para integradores DP. A 2000ª unidade foi adquirida pela CCC Underwater Engineering. A empresa também foi reconhecida recentemente como uma empresa “One to Watch” (Empresa a ser observada) na lista de 2016 de The Sunday Times de melhores empresas para se trabalhar, uma das 188 empresas a receber a honra este ano. OSJ
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40 | ROV/AUV
A Hydroid apresenta o AUV Remus atualizado A Hydroid Inc, uma subsidiária da Kongsberg Maritime, apresentou seu novo veículo submarino autônomo (AUV – autonomous underwater vehicle), o New Generation Remus 100. O novo AUV combina a confiabilidade do AUV Remus 100 original com novos recursos e capacidades, como avançados componentes eletrônicos principais, um pacote de navegação flexível com um registro da velocidade de Doppler (DVL) conformal e uma plataforma de arquitetura aberta para autonomia avançada. O veículo foi criado em um período de dois anos e foi projetado com base no feedback da comunidade de usuários do AUV. “O New Generation Remus 100 tem capacidades impressionantes não vistas anteriormente
em veículos portáteis”, disse Duane Fotheringham, presidente da Hydroid. As atualizações do projeto incluem avançados componentes eletrônicos principais projetados para substituir não apenas a placa-mãe do Remus anterior, como também pilhas de CPU, placas de emergência e seis cartões seriais. A nova placa de componentes eletrônicos é menor e mais leve do que os componentes que ela substitui e usa uma arquitetura ARM +FPGA que a deixa potente e versátil e consumindo menos de 5W de energia - cerca de 25% da energia necessária para a versão anterior. Também como parte da atualização há um pacote de navegação flexível com um projeto conformal, transdutor
DVL com relação de fase de 300 kHz na traseira do veículo. Esse projeto aumenta significativamente a faixa do rastreamento do fundo para aprimorar o desempenho geral da navegação. Um conjunto de baterias de alta capacidade com dois ou três pacotes à base de íons de lítio 18650 da Hydroid dão aos AUVs mais energia a bordo do que antes e nariz elíptico reprojetado reduz o arrasto em 20% em comparação com o modelo anterior. Além disso, ele é acusticamente transparente, de modo que o transdutor de comunicações acústicas possa ser realocado dentro do nariz. Como o novo nariz usa a mesma interface modular no Remus 100 existente, ele pode ser facilmente integrado nos
dois módulos de carga atuais e no New Generation Remus 100. O novo AUV também expande as capacidades existentes do Remus adicionando uma plataforma de arquitetura aberta para uma autonomia avançada, o que torna o veículo mais versátil. O novo “assento dianteiro” realiza funções de controle usando o confiável e bem testado software de controle de propriedade exclusiva. O “assento traseiro” assume as tarefas importantes, como o registro de dados do sonar de varredura lateral e extensibilidade usando o Hydroid, aplicações do cliente ou de terceiros. O New Generation Remus 100 foi projetado para que clientes com módulos de carga existentes possam transferi-los facilmente para o novo modelo. A Hydroid continuará a dar suporte ao veículo Remus 100 original sob demanda aos clientes.
SMD une forças com UMS para obter soluções de escavação submarina A Soil Machine Dynamics (SMD) e a Underwater Mining Solutions (UMS) estão formando uma equipe para oferecer aos clientes uma gama completa de equipamentos de escavação necessários para projetos de escavação submarina tanto offshore quanto em terra e em todos os territórios. As empresas dizem que suas experiências combinadas e a força de cada uma das matrizes permitem que a SMD e a UMS forneçam aos clientes soluções comprovadas, sem risco para o processamento, escavação e exploração submarina no
fundo do mar, perto da costa e em terra. A SMD entregou recentemente os primeiros veículos comerciais de escavação no fundo do mar para a Nautilus Minerals. A UMS forneceu soluções comerciais de escavação em águas rasas e tem a capacidade de fornecer um sistema completo, inclusive veículos de escavação e os sistemas correspondentes de lançamento e recuperação, conversão de embarcações, processamento de minério, transportes, separação e equipamentos auxiliares de manuseio de minério.
A solução da Comms permite operações de ROV controlados remotamente A tecnologia ad Harris CapRock Communications está permitindo que a Oceaneering International pilote remotamente e controle automaticamente seus veículos operados remotamente (ROVs), os NEXXUS. A Harris CapRock está fornecendo serviço e largura de banda de satélite para operar o ROV, o que permite que o piloto execute atribuições que vão do simples monitoramento do
vídeo até tarefas de inspeção de embarcações extremamente complexas. O link de satélite permite que a Oceaneering pilote o ROV de alto mar, de outra embarcação ou de um centro de comando em terra. A tecnologia de comunicação de dados/vídeo da Harris CapRock foi desenvolvida originalmente para auxiliar a equipe de suporte técnico em terra a diagnosticar falhas na região offshore. OSJ
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DADOS DO MERCADO | 43
Estatísticas e tendências Compilação usando dados e gráficos do relatório mensal de mercado Seabreeze, da Seabrokers
CHEGADAS E PARTIDAS DO MAR DO NORTE
MÉDIA DE TAXAS DO MAR DO NORTE: MARÇO DE 2016
PARTIDAS: Embarcações que acabaram de deixar ou estão para deixar o mercado spot do Mar do Norte: Boulder
Mar Mediterrâneo
Fairmount Alpine
América do Sul
Olympus
Black Sea
Siem Topaz
Austrália
CHEGADAS: Embarcações que acabaram de chegar ou estão para chegar ao mercado spot do Mar do Norte: Carlo Martello
Ex-África Ocidental
Havila Borg
Ex-África Ocidental
Stril Mar
Embarcação nova
VOS Partner
Embarcação nova
MÉDIA DE USO NO MAR DO NORTE SPOT: MARÇO DE 2016 MÊS
PSV PSV MÉDIA GRANDE
TAXA MÉDIA MARÇO DE 2016
TAXA MÉDIA MARÇO DE 2015
% ALTERAÇÃO
funções de apoio PSVs <900 m2
£ 4.183
£ 3.687
13%
funções de apoio PSVs >900 m2
£ 4.104
£ 4.886
-16%
£ 16.000
£ 15.578
3%
£ 16.607
£ 18.184
-9%
CATEGORIA
funções de apoio AHTS <18.000 bhp funções de apoio AHTS >18.000 bhp
MÉDIA DE TAXAS DO MAR DO NORTE: MARÇO DE 2016
AHTS MÉDIA
AHTS GRANDE
Mar 2016
70%
67%
42%
62%
Fev 2016
72%
80%
29%
55%
Jan 2016
65%
73%
45%
57%
Dez 2015
78%
85%
62%
69%
Nov 2015
77%
78%
33%
67%
Out 2015
63%
70%
38%
49%
CATEGORIA
MÍNIMO
MÁXIMO
funções de apoio PSVs <900 m2
£ 2.900
£ 8.000
funções de apoio PSVs >900 m2
£ 2.916
£ 6.000
funções de apoio AHTS <18.000 bhp
£ 7.750
£ 50.000
funções de apoio AHTS >18.000 bhp
£ 7.750
£ 40.000
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PROJETO
ARMADOR/ARMADOR-GERENTE
COMPROMISSO
Ulstein PX 105 PSV
Grupo CBO
América do Sul
61M KCM Multi Role ERRV
Sentinel Marine
A confirmar
IMT 958 ERRV
North Star Shipping
A confirmar
76M Focal Marine PSV
Wilson Sons Ultratug Offshore
A confirmar
Rolls Royce UT 776 WP PSV
Simon Møkster
Mar do Norte
80M KCM PSV
Vroon Offshore
A confirmar
Offshore Support Journal | Maio de 2016
44 | DADOS DO MERCADO
ESQUERDA: a demanda por PSVs e manuseadores de âncoras continua sendo atingida duramente pelo baixo preço do petróleo
DISPONIBILIDADE DIÁRIA: MARÇO DE 2016
36 34 32 30 28 26 24 22 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0
PSV 2016
PSV 2015
AHTS 2016
AHTS 2015
ESQUERDA ABAIXO: no momento da preparação deste artigo o preço do petróleo tinha se estabilizado ao redor de US$40-45/barril
1
2
3 4
5
6
7
8
9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
PREÇO DO PETRÓLEO X USO DA SONDA 100%
$80
93,5% 93,5% 90,1%
90%
92,2% 91,8%
87,7%
89,5%
$75 85,2% 85,7% 85,0% 85,1% 84,6% 84,0% 83,2% 83,1% 83,4%
84,4% 84,5%
80%
$64.56
81,9%
$62.35
70%
$65 79,6%
76,9%
$59.39 $55,79
75,4% 75,9% 74,2% 72,9%
$55.87
$60 69,2%
$55 $50
60% $46.99
50%
$70
54,9%
53,4%
51,9%
52,0%
$47.23
$45
$48.12 $44.42
52,5% 47,9%
40%
45,5%
46,9%
44,4%
$40 42,4% 39,2%
44,5% $37.72
$30.80
30% Mar 15 Abr 15 Mai 15 Jun 15
$33.20
$39.76 39,4%
$35 $30 $25
Jul 15 Ago 15 Set 15 Out 15 Nov 15 Dez 15 Jan 16 Fev 16 Mar 16
Média do petróleo Brent em US$/barril
Uso de sondas no noroeste da Europa
Uso de sondas na América do Sul
Uso de sondas no Golfo dos EUA
ENTREGAS DE EQUIPAMENTOS DA SUBSEA FABRICADOS NA EUROPA (PRÓXIMOS TRÊS MESES) ARMADORES
NOME
AFRETADOR
ESTALEIRO
FTAI IES Pioneer
IES Energy
-
Island Ventures II
Island Venture
-
Siem Helix 1
Petrobras
Subsea 7
Seven Sun
Technip
Skandi Acu
Siem Offshore
Volstad Sapurakencana Siem Offshore
TIPO
PROJETO
MÊS
Kleven Verft
IMR
MT 6015
Abril
Ulstein
OCV
SX165
Abril
Flensburger
Well Int
Salt 307
Abril
Petrobras
Merwede
Pipelay
550
Abril
Petrobras
Vard Soeviknes
Pipelay
Vard 3 05
Abril
Grand Canyon III
Helix
Kleven Verft
OCV
ST-259-CD
Maio
Sapura Esmeralda
Petrobras
Merwede
Pipelay
-
Maio
Siem Helix 2
Petrobras
Flensburger
Well Int
Salt 307
Maio
Offshore Support Journal | Maio de 2016
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