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Ano 11 nº 121 Curitiba - PR Publicação mensal direcionada aos taxistas e usuários
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Distribuição Dirigida Comprometido com os interesses da categoria Foto: Fernando Cruz
Inauguração do Condor traz benefícios para Almirante Tamandaré e corridas para taxistas
Polícia poderá capacitar taxistas sobre prevenção rodoviária
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19 táxis adaptados para pessoas com deficiência estão nas ruas PÁG. 09
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Urbs organiza tráfego de táxis na rodoviária
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TAXISTA, A FIAT PREPAROU OFERTAS INCRÍVEIS PARA VOCÊ.
TAXI
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Táxis emprestam livros e atenuam tédio de passageiros no trânsito caótico da cidade Iniciativa faz parte do programa Bibliotáxi, que conta com mais de 80 mil obras no acervo RIO - No último final de semana, do Centro a São Cristóvão, a estudante Isabella Beça, de 21 anos, pediu um táxi e levou, presa no engarrafamento, quase meia hora. Em vez de reclamar, a jovem começou a ler “A primeira luz da manhã”, autobiografia da escritora Thrity Umrigar. A surpresa? O livro faz parte do Bibliotáxi, um programa de fomento à leitura e à educação, desenvolvido pela Easy Taxi (um aplicativo de smartphone que conecta o passageiro ao taxista) em parceria com o Grupo Saraiva, que disponibilizou mais de 80 mil obras para o projeto. Isabella ainda pôde folhear o infantil “O menino maluquinho”, de Ziraldo, e “Copycats - melhor que o original”, de Oded Shenkar. A inciativa, lançada em 2013 em todo o Brasil, agradou a jovem. - Vi o suporte com as obras e, quando acabou a bateria do meu celular, resolvi ocupar meu tempo, que ficaria ocioso, pegando um livro. Achei a ideia
Solução para o mau humor Dos 35 mil táxis da frota do Rio, segundo Camila, cerca de 60% estão cadastrados no banco do aplicativo. Destes, 60% têm o Bibliotáxi, ou cerca de 12,6 mil veículos. Para se inscrever, o taxista precisa baixar o aplicativo e
Jipe nazista à venda
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Matéria e foto: Divulgação
m jipe que pertenceu ao general nazista Heinrich Himmler está à venda em uma concessionária alemã por 400 mil libras esterlinas, cerca de R$ 1,5 milhão. Trata-se do modelo Wanderer W11/1, que transportou Himmler durante as inspeções que ele fazia nos campos de concentração e de fuzilamento espalhados pela Europa. O carro foi adquirido pelo famoso carrasco nazista em 1939, ano em que iniciou a Segunda Grande Guerra. O W11/1 tem um motor de 3 litros e 65 cv. O dono da empresa que
Matéria e foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo
sensacional - avaliou ela, que levou a obra para casa. O kit do Bibliotáxi, cujo objetivo é transformar táxis em bibliotecas colaborativas, consiste em duas bolsas instaladas em suportes na parte de trás dos bancos dianteiros do veículo. As obras incluem vários gêneros literários: romance, poesia, infantil, biografia, crônica, suspense, conto... - Incentivamos o hábito da leitura e o cliente pode até levar para casa as obras. A recomendação é que a pessoa devolva os que pegou e promova o compartilhamento dos livros - disse Camila Ferreira, co-CEO Brasil da Easy Taxi.
está comercializando o carro, Michael Frohlich, disse que neo-nazistas já tentaram adquirir o modelo, mas ele se recusou a vendê-lo para alguém que tenha essas intenções ideológicas. Himmler foi um dos homens de confiança de Adolf Hitler e chefe da Gestapo, a polícia secreta nazista, e da SS, esquadrão de elite do exército alemão. A responsabilidade pelo Holocausto - perseguição e extermínio de judeus - é atribuído ao general. Por isso recebeu o apelido de “Anjo da Morte”.
Isabela Beça e o taxista Edivaldo: “Achei a ideia sensacional”
preencher um cadastro. Edivaldo Vieira Gomes, de 65 anos, taxista há 35, não perdeu tempo: - Com o Bibliotáxi não me aborreço mais com o mau humor dos clientes
com o trânsito. E não me calei, não: continuo contando as boas histórias que todo taxista sabe - brincou o profissional, que, com o programa, também adquiriu o hábito da leitura.
BMW i3 elétrico tem pré-venda em Curitiba
Matéria e Foto: Divulgação
A BMW lançou no final do mês a campanha de pré-venda do i3, o primeiro carro elétrico da marca que será lançado no Brasil nesse mês e comercializado a partir de outubro. O pacote promocional engloba um hotsite exclusivo (www.novobmwi.com.br) com informações sobre o modelo e a opção de um cadastro para os interessados receberem mais O preço do carro deve girar de R$ 190 mil a R$ 210 mil, detalhes. Haverá ainda uma exposição dependendo da versão. itinerante, na qual o i3 percorrerá – de 150 km/h. A autonomia da bateria concessionárias no Paraná, Santa Catari- é de até 160 quilômetros – ela pode ser na, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Per- recarregada numa tomada doméstica ou nambuco, Minas Gerais e Distrito Federal. em equipamentos especiais instalados Em Curitiba, a Euro Import já começou a pela marca na própria residência, além fazer a reserva de compra do compacto. de concessionárias e shopping centers. Apesar de a BMW não adiantar o preço, O tempo médio da carga completa é de o carro deve girar de R$ 190 mil a R$ 210 8 horas. mil, dependendo da versão. Também há uma versão que acresO modelo ‘verde’ conta com motor centa um motor a combustão de dois elétrico de 170 cv e 25,5 kgfm de torque, cilindros, de apenas 34 cv, que alimenta números que o faz acelerar de 0 a 100 a bateria por mais 300 km. Ao todo, serão km/h em 7,2 segundos e atingir uma velo- 130 unidades oferecidas para pré-reserva cidade máxima – limitada eletronicamente no Brasil.
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Carros são apreendidos em SP por uso do app Uber para 'caronas pagas' Aplicativo de 'carona paga' é ilegal, diz Secretaria Municipal de Transportes Apenas taxistas regulamentados pela Prefeitura podem realizar serviço
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Secretaria Municipal de Transportes (SMT) apreendeu, recentemente, três veículos de motoristas que usavam o aplicativo Uber para realizar transporte de passageiros em São Paulo. Segundo a SMT, o serviço de transporte de passageiros é exclusivo de taxistas autorizados pela Prefeitura. O aplicativo conecta passageiros a motoristas por meio de celulares com sistema Androide e iOS em diversos países. O próprio app gera um valor com base no tempo e distância percorrida, substituindo o taxímetro. O pagamento também é realizado direto
no aplicativo, com uso de cartão de crédito. Dois veículos foram apreendidos no Terminal Rodoviário do Tietê e no Terminal da Barra Funda. Uma terceira apreensão foi feita no Aeroporto de Congonhas. Os fiscais constataram que os motoristas, que não eram autorizados a prestar o serviço, utilizavam o aplicativo. A SMT informa que o serviço é clandestino, já que esses motoristas não são autorizados a fazer transporte remunerado de pessoas, que é exclusivo de veículos com taxímetro regulamentado e autorizado pela prefeitura. O G1 procurou os res-
ponsáveis pelo aplicativo mas, até a publicação desta reportagem, não teve retorno. A SMT informou que continua fiscalizando o serviço e que a população pode denunciar qualquer tipo de transporte irregular pelo telefone 156. Uber O aplicativo chegou a São Paulo no dia 26 de junho após fazer sucesso nos Estados Unidos e no Reino Unido. No Brasil, o Uber havia chegado no mês anterior, no dia 15 de maio no Rio de Janeiro. A bandeirada do Uber em São Paulo custa R$ 5. São acrescidos R$ 0,40 por minuto e R$ 2,42 por quilômetro. Para pedir
caronas pelo app ou se tornar um motorista, é preciso preencher o cadastro no site da empresa. Presente em 37 países, o Uber é avaliado em US$ 18 bilhões. Segundo a empresa, a receita média dos motoristas é de US$ 90 mil por ano em Nova York e de US$ 74 mil em San Francisco. Nas contas do aplicativo, são 20 mil empregos criados mensalmente. De acordo com a consultoria Econorthwest, o aplicativo gera US$ 2,8 bilhões por ano à economia dos EUA.
Matéria: G1 | Foto: Divulgação/Apple
Aplicativo de caronas Uber chega a São Paulo.
Polícia poderá capacitar taxistas sobre prevenção rodoviária
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informação foi avançada pelo comandante da Unidade de Trânsito de Luanda, Catarino Roque da Silva, a propósito da mobilidade rodoviária na capital do país, tendo realçado que a polícia estuda essa possibilidade para capacitar melhor os taxistas sobre matérias de condução e outros comportamentos cívicos na via pública. Explicou que a estratégia de formação de taxistas surge no sentido de sensibilizar e educar os motoristas sobre os bons comportamen-
EXPEDIENTE
Jornal Bandeira UM
www.jornalbandeiraum.com.br
tos na via pública, visto que eles transportam diariamente muitas vidas humanas, que merecem ter viagens seguras e serem tratados com mais educação. “Com essa medida, procuramos evitar, fundamentalmente, acidentes e engarrafamentos nas vias de Luanda”, sublinhou. Segundo disse, estão em curso outras medidas para facilitar a circulação rodoviária em Luanda como melhoramento da sinalização luminosa, horizontal e vertical, respectivamente,
Redação e Dep. Comercial
|41| 3362-0604 |41| 9655-5622
assim como colocação de pedonais, separadores, entre outras para maior segurança rodoviária. Exortou aos automobilistas a respeitarem o código de estrada para se evitar os acidentes, que têm causado muitas vítimas humanas. Em Angola, recordou, a sinistralidade rodoviária constitui a segunda causa de morte, depois da malária, por isso há necessidade da sociedade empenhar-se no combate deste fenômeno.
Antonio Fernandes Diretor - Presidente
bandeiraum@jornalbandeiraum.com.br
Uma publicação de:
Bandeira Um Agência de Notícias Ltda.
Divulgação/Apple
Os taxistas que operam na província de Luanda poderão se beneficiar de cursos sobre prevenção rodoviária a partir de Setembro, com vista a se reduzir o índice de sinistralidade rodoviária na capital do país.
Jornalista Fernando Cruz | Jornalista Responsável DRP/PR 5109 Fones (41) 3362-0604 | 9655-5622 bandeiraum@jornalbandeiraum.com.br e jornalbandeiraum@gmail.com
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As matérias assinadas não expressam necessariamente a opinião do Jornal.
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Aplicativo para fazer corridas com motoristas particulares incomoda taxistas Profissionais de São Paulo reclamam de concorrência desleal
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er um carro top de linha com chofer particular disponível 24 horas já foi um privilégio exclusivo dos paulistanos mais abastados. Agora, desde a chegada do Uber à cidade, um aplicativo americano que funciona como os de táxi, qualquer pessoa pode desfrutar esse luxo. O usuário se cadastra e informa dados de cartão de crédito ou de uma conta PayPal, as únicas formas de pagamento aceitas pelo serviço. Depois, diz onde está e pede um veículo. As semelhanças acabam aí. A frota na capital, com cerca de 1 000 veículos, reúne apenas modelos Hyundai Azera, Toyota Corolla e Ford Fusion — a maioria na cor preta. Só
são aceitos automóveis fabricados a partir de 2009. Eles são guiados por condutores em traje social que falam o mínimo possível sem o convite do passageiro. No banco traseiro, água, carregadores de celular, balas, chocolates e até remédio para dor de cabeça estão disponíveis, a título de cortesia. O Uber tem potencial para roubar espaço dos quatro aplicativos usados em larga escala por usuários e taxistas na metrópole: Easy Taxi, 99 Taxis, Taxijá e Taxibeat. Em um teste realizado na semana passada por VEJA SÃO PAULO, com quatro carros em horários e itinerários iguais, o novo serviço se mostrou 20% mais caro
e ganhou no conforto oferecido ao passageiro. O valor da corrida é calculado pelo aplicativo. A taxa fixa inicial é de 5 reais, acrescida de 40 centavos por minuto e 2,42 reais por quilômetro rodado. O custo mínimo da bandeirada é de 10 reais. Não há diferenças na tarifa se a pessoa embarcar durante o dia ou à noite. “Os clientes aceitam pagar mais, pois estão insatisfeitos com o que é oferecido hoje. Querem algo mais seguro e confiável”, entende Anderson Mota, que há três semanas tirou seu Ford Fusion 2012 da frota de uma empresa de transporte executivo para trabalhar com o aplicativo. No último dia (30),
Matéria: Veja São Paulo Foto: Lucas Lima
Anderson Mota e o passageiro Nabil Carone: o serviço do Uber custa 20% mais caro.
o publicitário Nabil Carone foi um de seus passageiros. Por vezes, ficava esperando muito e era atendido por um carro velho guiado por uma
pessoa mal humorada, conta ele, usuário do Uber há duas semanas. “Se é para enfrentar o trânsito, que seja com conforto”, acrescenta.
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Inauguração do traz benefícios para Almirante Tamandaré e corridas para taxistas
inauguração do hipermercado Condor em Almirante Tamandaré, realizada na última terça-feira (2) na região da grande Cachoeira, trouxe benefício para os moradores, que ganharam um mercado de porte para fazer as compras. E para os taxistas, que contam com
o novo ponto com fluxo de passageiros. “A expectativa era grande”, diz o taxista Márcio Silva. Segundo o colega, o ponto, que é livre, virou parada rentável. Além de aliviar o número de carro nos pontos dos terminais. “Acabou dando oportunidade para todos trabalharem”, reforça.
A intensa movimentação de clientes do mercado garante um fluxo de corridas. E, como destaca Márcio, considerando que muitos distribuem o cartão de visita, a garantia de novos clientes é certa. Para Derickson de Oliveira, carro 138, a inauguração do Condor trouxe benefícios
para o bairro e levantou a “autoestima” de Almirante Tamandaré. No entendimento dos profissionais da cidade, o Condor trouxe oportunidades de emprego e, é claro, mais corridas para os taxistas. “O próprio passageiro começa a perceber que o preço do táxi não é tão caro”,
opina Márcio. “Podem tornar-se usuários (constante) do serviço”. Acabamentos Alguns ajustes precisam ser feitos para o funcionamento ideal do ponto. Os profissionais ainda não contam com mobiliário (cobertura), banco e nem lixeira. A distância que o
Matéria e fotos: Fernando Cruz
cliente do mercado precisa percorrer até os taxistas não ajuda muito, principalmente em dias de chuva. Mas, de acordo com os próprios colegas, são demandas que ao longo dos dias poderão ser resolvidas, afinal o mercado está em plena correia de inauguração.
Os novos clientes da rede Condor usufruindo também do serviço de táxi de Almirante Tamandaré.
O taxista Márcio Silva agradece a rede Condor por mais este empreendimento na região e pelos novos clientes.
Taxistas Márcio Silva, Derickson de Oliveira e Vinicius Kruguer contentes com o novo ponto.
Derickson de Oliveira, carro 138, ajudando seu cliente na hora de colocar as compras no seu táxi.
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Taxistas do DF começam mudança de “permissão” para “autorização”
D De agora em diante, o antigo sistema de “permissão” dá a vez para a “autorização”.
Com a nova lei a letra “A” tem de aparecer estampada na lateral, no luminoso (capelinha) e dentro do carro.
Matéria e foto: Divulgação
esde o dia primeiro, os taxistas do Distrito Federal (DF) começaram a mudança nas regras. De acordo com as novas regras estabelecidas, o antigo sistema de “permissão” dá a vez para a “autorização”. Para os passageiros não muda nada. Mas, para os taxistas ocorreram mudanças significativas. A primeira delas é na parte visual do carro. Agora a letra “A” tem de aparecer estampada na lateral, no luminoso (capelinha) e dentro do carro na identificação carro. Mudança significativa ocorre na questão de transferência. A nova regra diz que, em caso de falecimento do taxista, a autorização seja transferida para a mulher ou para os filhos. O que era proibido com a antiga permissão, segundo Gilmara Botelho. Maria do Bonfim, presidente do Sindicato dos Taxistas, ressaltou em entrevista ao programa que a nova regra faz grande diferença para o taxista e sua família. Segundo a Subsecretaria de Transporte, o processo de troca ocorre segundo as placas. Carros com final de placa número 9, a troca acontecerá do dia primeiro a 30 de setembro. Em outubro é a vez dos carros com placa terminada em zero. Para as placa de final de 1 a 8, a mudança recomeça em janeiro e vai até o mês de agosto de 2015. A mudança terá custos e os taxistas é que terão de arcar. Quem não cumprir os prazos de troca poderá pagar multa no valor de R$ 300.
Nova tecnologia para o EstaR começa a ser testada pela Prefeitura A Prefeitura de Curitiba iniciou no dia 10 último, na região do Hospital Evangélico, no bairro Bigorrilho, o projeto-piloto de uma nova tecnologia para o Estacionamento Regulamentado (EstaR). O sistema em teste é da empresa C-Park e tem como base uma unidade veicular, um aparelho que ficará no carro do usuário e será acionado ao se utilizar uma vaga de EstaR. “Esta gestão está investindo em inovação e por isso estamos em busca de novas tecnologias para facilitar a vida do cidadão e também para termos maior eficiência na administração. Os projetos-pilotos estão sendo realizados pela Setran para analisarmos se as tecnologias atendem as necessidades da população e dos órgãos envolvidos com o trânsito”, disse a secretária municipal de Trânsito, Luiza Simonelli, sobre o pacote de novas tecnologias de trânsito que estão sendo testadas atualmente na capital paranaense. Além da tecnologia C-Park, estão em teste pela Prefeitura o EstaR eletrônico, que permite a compra de créditos do Estacionamento Regulamentado por celular ou internet; um equipamento de no-break para semáforos; e um radar que monitora o uso da faixa exclusiva para ônibus da Rua XV de Novembro. Também estão em testes um dispositivo que aumenta o tempo de semáforos para pedestres com mobilidade reduzida e um radar que calcula a velocidade média percorrida por um veículo.
Divulgação
Mais um aparelho do EstaR em teste nas ruas de Curitiba.
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19 táxis adaptados para pessoas com deficiência estão nas ruas
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Fotos: Gabriel Rosa/SMCS
Boa perspectiva acabou se tornando insuportável. Os taxistas que são titulares dessas autorizações Agora ele dirige um veículo automático, que disestão felizes com o trabalho e acreditam que a deman- pensa a troca de marchas. Assim, não precisa mais da só tende a crescer porque o serviço ainda não é usar o pé esquerdo. “Foi um alívio, é muito mais conhecido de todos os usuá- confortável. Eu já estava pensando em desistir da rios que poderiam usufruir do profissão, mas agora posso continuar”. Quem também entrou nessa categoria foi Claudeir carro adaptado. “Tenho feito de dois a três atendimentos Julio Lima. Em 1990 ele teve um terço da perna dipor dia, mas tem muita gente reita amputada. Em 1996 começou a trabalhar como que ainda não conhece o taxista, era motorista colaborador. Hoje, é o dono serviço”, conta Arildo Gomes da placa. O veículo que ele dirige é automático e a Xavier, taxista há 12 anos e aceleração é feita no pedal esquerdo. Claudeir diz que agora decidiu trabalhar que está satisfeito com a mudança. com o carro compartilhado. Também fazem parte da frota de táxis de CuritiEle investiu R$ 25 mil na ba, desde 1990, quatro Kombis. Elas são equipadas adaptação da Spin. com rampas e elevadores e também adaptadas para Carmem Mueller de Sou- transportar os usuários de cadeira de rodas. za Gomes gastou mais. Naturalidade Foram cerca de R$ 60 mil A partir deste ano, o Senac incluiu no seu curso na adaptação do Fiat Doblò porque ela decidiu instalar “Informações Turísticas e Orientação Profissional uma rampa automática, que para Taxistas” um módulo de duas horas que trata funciona como um elevador. do atendimento à pessoa com deficiência. A palestra A motorista aciona um botão é ministrada por Manoel Negraes, que é coordenae a rampa desce, o usuário dor de Políticas Públicas e Defesa de Direitos da sobe e ela posiciona a ram- Secretaria Especial da Pessoa com Deficiência da Carmem Mueller de Souza Gomes gastou mais de R$ 60 mil na adaptação do pa no mesmo nível do piso Prefeitura de Curitiba. Fiat Doblò porque ela decidiu instalar uma rampa automática, que funciona Ele explica que o objetivo é orientar os motoristas do veículo para a entrada da como um elevador. para que saibam como lidar com esses usuários. cadeira de rodas. Taxista há seis anos, “Muitas dicas são básicas, mas necessárias”. Ele Outra novidade na frota de táxi de Curitiba são os Carmem concorda que o serviço ainda é pouco co- dá o exemplo do cliente deficiente visual. O taxista seis profissionais com deficiência que conseguiram nhecido. Ela também cita que muitas pessoas acham precisa saber que quando chegar ao local tem que ir autorização para fazer as adaptações necessárias que a tarifa é maior e que o veículo só pode ser usado até a pessoa, se apresentar e oferecer auxílio para em seus veículos. por pessoas com deficiência. Mas não há diferença chegar ao carro. Essas categorias foram incluídas na licitação que de preço e o veículo comporta usuários com ou sem Segundo Negraes, é preciso que o taxista conheça colocou em funcionamento mais 750 táxis este ano, deficiência. as características das diferentes deficiências e aja ampliando a frota da cidade de 2.252 para 3.002 carros. Um cliente habitual do táxi compartilhado é Ricar- com naturalidade. Na dúvida, completa, o melhor a Os táxis compartilhados são identificados, na late- do Vilarinho, coordenador de Mobilização Social da fazer é perguntar ao passageiro de que forma ele ral e na traseira, pelo símbolo internacional de acesso. Unilehu (Universidade Livre para Eficiência Huma- pode ser auxiliado. Por dentro, uma série de adaptações torna o veículo na). “O serviço é excelente e funciona muito bem, preparado para transportar pessoas com cadeira de especialmente quando rodas. Dois modelos estão sendo usados: Fiat Doblò posso agendar o horário e Chevrolet Spin. do atendimento. Para Os veículos precisam ser adaptados e têm de estar compromissos de última em conformidade com as normas da ABNT. As mu- hora, nem sempre é viável danças incluem a redução da capacidade do tanque porque a frota ainda não de combustível para 40 litros, a alteração na posição é grande e os taxistas do escapamento e a troca de molas que elevam a atendem também outros usuários”, conta. traseira do carro. “O interior do veículo é preparado para receber a Motorista pessoa com deficiência. A rampa é instalada perto da Luiz Fernando de Lara porta traseira e são colocados os cintos de segurança e as travas que vão segurar a cadeira e o usuário”, Martins é um dos seis explica o coordenador da Unidade de Vistoria e Fis- motoristas com deficiêncalização do Serviço de Táxi da Urbs, Marcelo de cia que estão rodando Souza Ferreira. com táxi pela cidade. Ele A grande vantagem do táxi compartilhado é que sofreu um acidente há o usuário não precisa mais ser retirado da cadeira mais de 30 anos e conpara entrar no carro. “A pessoa com deficiência, que tinuou trabalhando, mas usa cadeira de rodas, passa a ter mais um modelo de perdeu muito a força na transporte para garantir o seu direito de ir e vir com perna e pé esquerdos e autonomia”, diz a secretária dos Direitos da Pessoa o ato de pisar na embreO taxista Claudeir Julio Lima em 1990 teve um terço da perna direita amputada. com Deficiência, Mirella Prosdócimo. agem várias vezes ao dia os 20 táxis compartilhados que receberam autorização para circular em Curitiba, 19 já estão nas ruas. São carros adaptados para atender pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
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Urbs organiza tráfego de táxis na Rodoviária
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trânsito de táxis e de veículos de usuários nos fundos da ala estadual da Rodoviária ficou mais organizado. Com apoio da Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) e participação dos taxistas, a Urbs abriu no dia 25 último, mais duas faixas de estacionamento de táxis na área interna, liberando as faixas de estacionamento no acesso à ala estadual que antes eram ocupadas pelos taxistas. A operação foi feita para testar o projeto de concentrar os táxis na
ala mais próxima do desembarque e liberar o espaço na frente para os usuários. O resultado foi considerado positivo e aprovado pelos próprios taxistas que se concentram na Rodoviária nas primeiras horas da manhã. O ponto de táxi nessa ala conta com 40 vagas. Até então, os taxistas ficavam no entorno, em faixas de acesso à ala estadual, à espera de liberação de vaga no pátio interno, onde ocorre o desembarque dos ônibus. Com a nova organização, a espera por uma vaga na fila pode ser feita dentro da ala dos fundos, o que facilita o deslocamento do próprio táxi e libera a área externa para os usuários que utilizam seus próprios carros. A diretoria da Urbs vai agora analisar o resultado da operação com as entidades representativas dos taxistas para que a medida seja implantada de forma definitiva.
Fotos: Cesar Brustolin/SMCS
O trânsito de táxis e de veículos de usuários nos fundos da ala estadual da Rodoviária ficou mais organizado.
Trânsito
Prefeitura testa tecnologia no-breaks de semáforos e radar de fiscalização da faixa exclusiva
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Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) está em fase final de testes de um projeto-piloto de no-breaks para semáforos na cidade. A tecnologia permite que os equipamentos continuem em funcionamento mesmo quando há queda de energia elétrica. Os estabilizadores em teste, da empresa NHS, podem funcionar por até seis horas ininterruptas, dependendo da configuração dos semáforos da região em que os equipamentos forem instalados, mantendo em plena atividade os semáforos ligados a eles – o no-break é acionado automaticamente após o corte de energia. Os equipamentos em teste foram instalados na Avenida Affonso Camargo e na Rua Mariano Torres, próximos à Rodoferroviária. Assim como todos os projetos-pilotos que estão sendo realizados pela Setran – como o radar que registra velocidade média do veículo, aplicativo Pango para pagar Estacionamento Regulamentado (EstaR)
e o sinaleiro inteligente para idosos - não há custos para a Prefeitura na realização dos testes. Com essas novas tecnologias, a atual gestão da Prefeitura de Curitiba implanta o programa Curitiba Mais Inteligente, que garante inovação e melhores serviços para o cidadão. Estão sendo testados dois tipos de módulos do equipamento no-break: um fixo, ligado à linha de transmissão da companhia de energia elétrica e instalado próximo ao módulo de controle dos semáforos; e outro móvel, indicado para utilização em emergências ou em desligamentos programados de energia. “Os testes da tecnologia foram positivos e aprovados pelos engenheiros da Setran. Os dados avaliados deverão servir como base para uma futura licitação de no-breaks para Curitiba”, confirma Luiza Simonelli, secretária municipal de Trânsito. Segundo Luiza, técnicos e engenheiros da Setran ainda irão definir os locais e a quantidade dos equipamentos
a serem instalados futuramente na cidade.
entrar na faixa exclusiva e fazer a conversão à direita em determinadas ruas. Também é permitido que veículos entrem na faixa exclusiva para acessar as garagens localizadas no lado direito da via. Na verificação de utilização incorreta da faixa, o carro precisa passar por dois pontos seguidos de radar para confirmar a infração.
Fiscalização por imagens A Setran iniciou, no inicio do mês, o projeto-piloto de um radar que fará o monitoramento através de imagens da faixa exclusiva de ônibus da Rua XV de Novembro. O equipamento é da empresa Pumatronix e os testes não terão custos para a Prefeitura. Foto: Everson Bressan/SMCS Já estão instalados dois pares de radares que irão verificar a utilização da faixa exclusiva por carros (o que é proibido), avanços de sinal e parada sobre a faixa de pedestres. Na Rua XV de Novembro, existem caixas especiais de acesso (localizadas um pouco antes de A Setran está em fase final de testes de um projetocruzamentos) para piloto de no-breaks para semáforos na cidade. que os carros possam
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Estudantes goianos vêm a Curitiba para conhecer projetos de trânsito e transporte
Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) e a Urbanização de Curitiba S.A (Urbs) receberam no início desse mês a visita de 25 alunos do Curso Técnico Integrado de Transportes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás, entidade de ensino com sedes em Goiânia e outras cidades do estado. O grupo veio a Curitiba para conhecer os projetos da cidade na área de trânsito e transporte público, focos do curso técnico oferecido pela instituição goiana. "Temos Curitiba como uma referência em relação ao sistema de transporte e ao planejamento e mobilidade urbana. A cidade tem um sistema para nos apresentar que não temos ainda em Goiânia", diz Ana Carolina Fernandes Pires, professora do curso. Pela manhã, os alunos acompanharam uma palestra na sede da Setran no Prado Velho, onde conheceram alguns projetos em que a secretaria está envolvida, como o da Via Calma da Sete de Setembro e o Vida no Trânsito, que analisa acidentes fatais na capital paranaense. À tarde, o grupo visitou a Urbs e Centro de Controle Operacional (CCO), compartilhado por Urbs e Setran.
"Curitiba continua sendo referência na área de trânsito e transporte coletivo. Constantemente recebemos visitas de representantes de outras cidades e instituições para conhecer nossos projetos e soluções para esses setores", afirma a secretária municipal de Trânsito, Luiza Simonelli. Para o estudante goiano Pablo Couto Lourenço, a capital paranaense está em um estágio mais avançado no trânsito e transporte urbano que outras grandes cidades. "É interessante acompanhar aqui o futuro que depois chegará a outras cidades", destaca ele, que se interessou pelo funcionamento dos ônibus biarticulados em Curitiba. "Aqui, os biarticulados podem rodar em várias regiões da cidade, ao contrário de outras cidades que acompanhamos. E Curitiba também tem uma grande quantidade de áreas específicas para os ônibus, o que não acontece na maioria das cidades, que criam um eixo de transporte apenas no centro e se mantêm somente neles", continua. O grupo está em Curitiba desde domingo (31) e também conheceu o sistema ferroviário da cidade, além de fazer pesquisas de campo
e também ir até o litoral para acompanhar o funcionamento do Porto de Paranaguá. "Como nosso curso é de formação técnica, precisamos mostrar a prática nos diversos sistemas de transporte", informa Roberto Veloso, coordenador do curso do instituto goiano. Ao longo de quatro anos, os alunos têm formação em trânsito direcionado para engenharia de tráfego e fiscalização. O objetivo é formar assistentes técnicos para trabalhar nas secretarias e órgãos envolvidos com trânsito e transporte.
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Foto: Everson Bressan/SMCS
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Placas unificadas para circular pelo Mercosul
Arnaldo Alves/DivulgaçãoDER
s países-membros do Mercosul definiram em uma reunião em Buenos Aires a criação de um sistema de unificação das placas de identificação de veículos, que permitiria a livre circulação entre as nações do bloco – Argentina, Brasil, Uruguai, Paraguai e Venezuela. A previsão é de que essa medida se torne obrigatória em todos os carros licenciados a partir de 2016. Desta forma, veículos serão identificados pela sequência de letras e números, além das bandeiras e siglas de seu respectivo país. Esse tipo de placa unificada já é usada na Europa em carros que circulam por países da União Europeia.
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Ingressos para Salão de SP chegam ao 4.º lote
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s ingressos para o 28º Salão do Automóvel de São Paulo, que ocorrerá de 30 de outubro a 9 de novembro, chegaram ao quarto lote. O valor das entradas varia de acordo com os dias de visitação. A abertura custará R$ 34. Para os demais dias, elas sairão por R$ 51, exceto para os sábados e domingos, quando sobem para R$ 68. Há ainda a opção de meia-entrada para crianças de seis a 12 anos, estudantes e pessoas acima dos 60 anos. Crianças de até cinco anos estão isentas de entrada. Informações: salaodoautomovel.com.br.
FRANCO
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Curitiba, setembro - 2014
14 Política
Do interior do Paraná para fazer sucesso na capital Jotapê faz história no rádio e na Tv paranaense
J
osé Aparecido Alves, mais conhecido como Jotapê, tem muita história para contar e inspirar. Não é por menos, de lavrador tornou-se radialista, de radialista chegou ao cargo de vereador. E ainda não parou. Jotapê almeja mais. Natural de Pirapózinho, interior de São Paulo, criado em Colorado e Paranacity, região Noroeste do Paraná. Trabalhou como padeiro, vendedor de discos (LPs) e na lida da lavoura. E foi justamente na época da roça que pegou gosto pelo rádio. Em 1979 descobriu que tinha o dom para a comunicação e iniciou sua carreira como operador de áudio na Rádio Cultura de Curitiba. De lá para cá foram muitas emissoras como Clube Paranaense (B2), Difusora, Capital, Continental, Eldorado, entre outras. Teve a oportunidade de trabalhar como repórter policial e esportivo. Também passou pela TV e atuou em emissoras como TV Iguaçu, Record (RIC), CNT, Bandeirantes e Rede Massa de Televisão. Atualmente comanda o programa Plantão da Mais, na Rádio Mais AM 1120. Tal como outros colegas radialistas, do rádio ao cenário político foi só uma questão de tempo. Jotapê atuou por quatro mandatos como vereador. Diz gostar mesmo é do jornalismo, mas aproveita
a vivência com o povo para alçar ideias políticas que possam favorecer e atender os interesses da população. Pefil político Jotapê se elegeu vereador em 1988 pelo PDT, foi reeleito em 1992, 1996 e cumpriu o quarto mandato em 2000, já filiado ao PSB. Atuante, liderou a bancada pedetista por três vezes, foi líder do prefeito Rafael Greca, integrou comissões técnicas como a Comissão e Enchentes, Narcotráfico, Futebol, a Comissão de Serviço Público, da Cohab para análise do Código de Ética – projeto em que foi autor. Também foi relator da CPI do Futebol, Comissão de Segurança Pública (em 2003), Defesa da Cidadania, de Economia, Finanças e Fiscalização – apresentando mais de 40 projetos de lei nesse período. Entre seus principais projetos de lei aprovados na Câmara Municipal estão: a criação da disciplina de Cidadania Curitiba, a lei que dispõe sobre a época e a forma de procedimentos para a revisão e remuneração dos servidores públicos municipais, obrigatoriedade de apresentar propostas de prevenção de acidentes de trabalho na construção civil, criação e implantação de curso básico de orienta-
ção e aperfeiçoamento de servidores municipais, entre outros como a instalação de detectores de metais em ginásios esportivos e estádios, criação do Conselho Municipal de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho, leis de incentivo fiscal, Lei para assegurar atendimento de idosos e deficientes em hospitais. Jotapê já se candidatou ao cargo de deputado federal. Obteve expressivos 40 mil votos pelo Partido Social Cristão (PSC). Neste ano tenta a vaga de deputado estadual pelo mesmo partido. Amigo dos taxistas Jotapê diz que sempre teve um bom relacionamento com os profissionais taxistas. Principalmente pelo trabalho como repórter. “Nas madrugas, os taxistas sempre foram meus parceiros”, diz. Tanto como repórter policial ou como vereador sempre salientou e deu apoio às reivindicações dos profissionais, principalmente questões relacionadas à segurança. No cargo de deputado estadual, Jotapê destaca que pretende continuar debatendo as demandas dos taxistas. “Ser uma maneira de cobrar do governo questões favoráveis à categoria”, enfatiza. Fotos: André Rodrigues
Jotapê também passou pela TV e atuou recentemente na Rede Massa de Televisão.
Atualmente Jotapê comanda o programa Plantão da Mais, na Rádio Mais AM 1120.
Neste ano Jotapê tenta uma vaga de deputado estadual pelo PSC.
Curitiba, setembro - 2014
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Novo radar vai medir velocidade média dos carros em Curitiba
A
Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) iniciou no dia 2 último a instalação do projeto-piloto de um radar que irá medir a velocidade média dos veículos em um determinado trecho de uma via. O novo equipamento integra um conjunto de novas tecnologias de trânsito que estão sendo testadas pela Prefeitura de Curitiba. O local selecionado para os testes do novo radar é a Avenida Fredolin Wolf. Foram instalados dois pares de equipamentos, nos dois sentidos da via. O radar irá calcular a velocidade média dos veículos entre dois pontos de medição que ficam distantes cerca de 950 metros. A velocidade média será calculada pelo tempo que o veículo percorre a distância. O radar do projeto-piloto, da empresa Consilux, é do mesmo tipo de equipamento utilizado para medir o excesso de velocidade nas ruas da cidade, mas operando com a função extra do cálculo de velocidade média. Assim como todos os projetos-pilotos que estão sendo realizados pela Setran – como o aplicativo Pango para pagar Estacionamento do Re-
gulamentado (EstaR) e o sinaleiro inteligente para idosos - não há custos para a Prefeitura na realização dos testes. Com essas novas tecnologias, a atual gestão da Prefeitura de Curitiba implanta o programa Curitiba Mais Inteligente, que garante inovação e melhores serviços para o cidadão. “A intenção deste teste é verificar o comportamento do condutor enquanto percorre toda a via. Nota-se que, atualmente, há apenas uma redução pontual dos condutores quando estão próximos e passam por um radar de fiscalização de velocidade. Após passar o radar, os motoristas tendem a aumentar novamente a velocidade e exceder o permitido na via”, diz o coordenador de fiscalização eletrônica da Setran, Marcio de Souza. A autuação por excesso de velocidade através do cálculo de velocidade média não está prevista no Código Brasileiro de Trânsito. A proposta está sendo estudada por especialistas do setor e precisa ser debatida e aprovada pelas câmaras temáticas do Departamento Nacional
Foto: Lucília Guimarães
A Setran iniciou a instalação do projeto-piloto de um radar que irá medir a velocidade média dos veículos em um determinado trecho de uma via.
de Trânsito (Denatran), para depois ser incluída na legislação de trânsito do País. “Mas enquanto uma legislação específica não é aprovada, o equipamento pode fazer o cálculo médio de velocidade em algumas ruas da cidade para saber como está o trânsito em determinado período do dia. Essa informação pode ser repassada aos motoristas para uma melhor decisão
em quais caminhos deve seguir em seu trajeto”, informa Souza. Os testes na Avenida Fredolin Wolf têm previsão de duração de 90 dias. A avaliação do projeto-piloto será feita pela comissão especial de novas tecnologias organizada pela Setran em parceria com professores e técnicos da Universidade Federal do Paraná e da Universidade Positivo.
Motorista recebe multa no DF por dirigir com 'mão esquerda no queixo'
Reprodução
O
Multa recebida por jovem de Brasília com observação: 'mão no queixo esquerdo’.
Multa recebida por jovem de Brasília com observação: 'mão no queixo esquerdo’.
motorista Gustavo Henrique Martins, de 23 anos, ficou espantado ao receber uma multa de trânsito por uma "infração" cometida no último dia 26, em Brasília. De acordo com a notificação do DER, ele foi multado porque tinha "a mão esquerda no queixo". Por causa disso, Martins perdeu quatro pontos na CNH e recebeu multa de R$ 85,13. Ainda segundo o auto de infração, o jovem não foi abordado pela equipe de fiscalização por “falta de local seguro”. Martins afirmou que vai recorrer da infração, tomada com um carro da empresa de publicidade para
a qual trabalha. O rapaz diz não se lembrar de dirigir com a mão no queixo e acredita que tenha coçado o membro em algum momento durante o congestionamento. “Agora vou até pensar duas vezes antes de pôr a mão no queixo”, brincou. “Estava conversando com o meu pai e ele falou que esse tipo de coisa tem acontecido muito. Ninguém fala nada, você nem vê, mas de repente chega a multa na sua casa. Quer dizer que, se no engarrafamento a gente mudar a música no som do carro, a gente vai tomar muita também?” O artigo 252 do Código
de Trânsito Brasileiro prevê multa para quem dirige com apenas uma das mãos, exceto quando faça sinais regulamentares de braço, mude a marcha ou acione equipamentos e acessórios do veículo. A infração é média. O DER analisa atualmente 3,5 mil recursos contra multas. Para recorrer de uma infração, o motorista deve ir até a seção "Formulários e recursos", dentro de "Multas de trânsito" no site, preencher o formulário e entregar na sede do departamento ou enviar pelo correio.
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Curitiba, setembro - 2014