Revista grande curitiba marco by robert bicudo

Ano 1 - n. 1 - maio de 2008

Cultivo de grama

é uma atividade concentrada

na região

o: m s i r u Cicloetde viajar icleta c i b e d

A ar t

Grande Curitiba

tem as três cidades mais ricas do Paraná

Mercado

de transgênicos

movimenta

bilhões de dólares

Fantástica oportunidade de negócios com grandes empreendedores a partir do celular

Ao leitor REVISTA GRANDE CURITIBA DIRETOR DE EDIÇÃO Jornalista Humberto Schvabe editor@revistagrandecuritiba.com.br DIRETOR COMERCIAL E FINANCEIRO Márcio de Paula Rocha contato@revistagrandecuritiba.com.br CONSELHO EDITORIAL Emiliano de Paula Rocha Antonio Wandescher Edemar José Zamprogna José Tarciso Fialho Humberto Schvabe Neide Seco Schvabe Márcio Roberto de Paula Rocha Álvaro Sidnei de Campos João Luis Cordeiro Simões Geraldo Bobato REDAÇÃO Jornalista Mariana Mendes Fialho Jornalista Ane Carolina Pacola Jornalista Humberto Schvabe COLABORADORES José Tarciso Fialho Álvaro Sidnei de Campos Márcio de Paula Rocha Estagiária Luciely Santos Estagiária Vanessa Cunha REVISÃO DE TEXTOS Professor Auri Weimer CRIAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO João Paulo Nishimori Para anunciar ligue: (41) 3268-2828 contato@revistagrandecuritiba.com.br Revista Grande Curitiba é uma publicação da Editora Gazeta do Bairro - CNPJ 00564217/001-24 Av. Winston Churchill, 2.370, conj: 602 (41) 3268-2828 – 3016-2169 www.revistagrandecuritiba.com.br Versão on-line por: www.gn10. com.br – 3524-2810 Tiragem 10 mil exemplares Os conceitos e opiniões emitidos nesta edição são de responsabilidade de seus autores, não expressando necessariamente a opinião da revista Grande Curitiba. Matérias podem ser reproduzidas livremente. Agradecemos o registro da fonte.

Para esta primeira edição, além de apresentar a Região Metropolitana de Curitiba à própria RMC, estamos trazendo informações de interesse geral, com reportagens especiais e detalhes que visam mostrar a identidade da revista, que pretende se transformar num grande painel para a exposição destes 26 municípios e em mais um importante meio de integração desta progressista região. Integrar estas cidades, destacando o que cada uma tem de melhor, suas peculiaridades e também as oportunidades que podem oferecer dentro do contexto de integração regional. Quando comemoramos 35 anos de criação da Região Metropolitana de Curitiba, lançamos a revista Grande Curitiba, iniciando este trabalho com muita disposição, mas com tranqüilidade, para marcar com clareza sua linha editorial e consolidar o sonho de seus idealizadores de fazer dela um grande elo entre estas 26 cidades, capitaneadas pelo exemplo da capital paranaense, de onde estamos estendendo nossos braços para este trabalho.

Chegando

para somar

stentando uma das maiores taxas de crescimento do Brasil, a Região Metropolitana de Curitiba teve, ao longo dos últimos 10 anos, um aumento da ordem de 50 %, passando sua população de 2,5 para 3,5 milhões de habitantes, distribuídos numa área que supera 13 mil Km², em vinte e seis municípios. Esta explosão populacional criou situações inusitadas e condições por vezes assustadoras, nos grandes bolsões de riqueza e regiões enormes de uma miséria deprimente. O primeiro grande exemplo é o fato de acumularmos o maior PIB das capitais da região sul do Brasil e o sexto do país e, ao mesmo tempo, convivermos com cidades inteiras praticamente abandonadas. Sociólogos, geógrafos, técnicos e tecnocratas alardeiam a necessidade de “metodologias e tecnologias de vanguarda” para garantir qualidade de vida a essa população. Levam estas idéias ao papel, ilustrando grandes projetos. Em sua maioria, bem elaborados e estruturados, com condições de viabilizar meios mais dignos de vida a esta gente que não tem acesso ao conforto da modernidade e nem ao menos ao conhecimento que poderia lhe criar efetivas oportunida-

des de restaurar sua dignidade humana. Infelizmente são apenas projetos que de nada adiantam se não foram testados na prática. É na prática, através da ação dos administradores municipais e demais autoridades constituídas que tem o controle dos recursos e poder de mando para “executar” que elas poderão ser testadas efetivamente. Este enorme contingente de seres humanos, que vem se transferindo para cá, sonha em partilhar desta riqueza da metrópole. Sonha sim, é verdade. Mas, na realidade, neste momento, almeja coisa mais simples, dormir com a certeza de que pela manhã vai ter o pão sobre mesa para alimentar a família. Esta realidade é indiscutível, é o dia a dia de muitas famílias e precisa ser cobrada pela sociedade. Temos a obrigação de provocar e lutar para mudar esta situação. A solução, isto é muito claro, depende de maneira conclusiva deste grupo muito bem definido de nosso meio, que são as autoridades constituídas, eleitas democraticamente para administrarem nossa cidade com o objetivo básico de criar oportunidades para todos. Oportunidades de vida. Para isto, sabemos que

precisam da colaboração de todos. Colaboração que deve ser buscada, incentivada para nos motivar a participar. Dentro desta ótica, estamos lançando a revista Grande Curitiba. Vamos mostrar à sociedade que as oportunidades existem. Que todos temos o direito de receber o conhecimento mínimo para podermos vislumbrar onde estão as oportunidades e também reivindicar as condições básicas de infra-instrutora para podermos viver melhor. Estamos chegando com o intuito de contribuir para o desenvolvimento, divulgando e mostrando resultados concretos de ações públicas e exemplos de sucesso na vida privada. Contribuir para o desenvolvimento da grande metrópole, mantendo sempre alerta nossa capacidade de crítica, visando identificar as falhas no sentido de dar nossa parcela de colaboração para que estas autoridades exerçam, de maneira construtiva, suas funções públicas. Queremos motivar nossos leitores para que a sociedade, como um todo, participe efetivamente do desenvolvimento da comunidade, do município, do estado e da nação onde vive.

maio

|08 Mercado de trabalho | 04 Emprego Oportunidades Novos empreendimentos

Agronegócios | 02 Sustentabilidade Orgânicos – supermercado Receitas orgânicas Emater

Conheça a Grande Curitiba | 02 Segunda maior da Região Sul 26 municípios em cinco micro regiões População 1970 – 1996 (último levantamento IBGE)

Notícias da RMC – Resumo das principais do mês: | 02 Política Economia Saúde Desenvolvimento Educação Meio Ambiente

Raio X – personalidade ou Destaque do mês | 02 Você Sabia... | 02 Meu Mundo – Reportagem Especial | 02 O dia mais frio já registrado no mundo O dia mais quente Onde?

Aldeia Global – Culturas e etnias do mundo | 02

Índice

maio

Árabes Judeus Germânicos Outros

Agenda municipal calendário das cidades | 02 Ver com as prefeituras eventos do mês (quem não enviar não participa)

Colunas | 02 Meio ambiente Ecologia Cicloturismo

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Divisão política A Região Metropolitana de Curitiba foi criada em 1973 e era composta inicialmente de 14 municípios. Após sucessivas alterações (incorporações e desmembramentos) a RMC adquiriu a conformação atual, com 26 municípios.

Divisão sócio-econômica Estes municípios tem entre si grandes diferenças em suas estruturas sociais e econômicas. Devido a esta heterogeniedade existe em algumas iniciativas a identificação de blocos de municípios com características semelhantes, buscando monitorar indicadores de qualidade de vida e sustentabilidade metropolitanos de forma mais efetiva. Os 26 municípios foram classificados por suas características socioeconômicas: emográficas, habitacionais, econômicas, salutares e educacionais. Tendo Curitiba como pólo temos: Região I

Agudos do Sul

Araucária

Balsa Nova

Campo Largo

Bocaiúva do Sul

Colombo

Campo Magro

Pinhais

Cerro Azul

São J. dos Pinhais

Contenda

Região II

Dr. Ulisses

Almirante Tamandaré

Itaperuçu

Campina Grande do Sul

Quitandinha

Fazenda Rio Grande

Tijucas do Sul

Lapa

Tunas do Paraná

Mandirituba Piraquara Quatro Barras Rio Branco do Sul Região III Adrianópolis

Revista Grande Curitiba – maio 2008

Índice de desenvolvimento humano – idh Pelo IDH a região possui o município com a melhor posição e o penultimo colocado no estado: nacionalmente são, respectivamente, o 19º e 4179º colocados. As menores disparidades entre as regiões estão no IDH longevidade. O índice levantado para educação é o que mais se aproxima dos países mais desenvolvidos. A maior variação, no entanto é encontrada no indicador de renda. Município Adrianópolis Agudos do Sul Almirante Tamandaré Araucária Balsa Nova Bocaiúva do Sul Campina Grande do Sul Campo Largo Campo Magro Cerro Azul Colombo Contenda Curitiba Doutor Ulysses Fazenda Rio Grande Itaperuçu Lapa Mandirituba Pinhais Piraquara Quatro Barras Quitandinha Rio Branco do Sul São José dos Pinhais Tijucas do Sul Tunas do Paraná Total

Área (km²) 1.349,338 192,228 195,145 469,166 396,914 826,344 539,861 1.249,422 275,466 1.341,187 198,007 299,037 434,967 781,447 116,676 312,382 2.045,893 379,179 61,007 227,560 179,538 447,023 814,361 945,717 672,197 668,481 15.418,543

População (2007) 6.709 8.192 93.055 109.943 10.639 9.533 35.396 105.492 22.325 17.693 233.916 14.800 1.797.408 5.956 75.006 22.021 41.679 20.408 112.038 82.006 18.125 15.897 31.486 263.622 13.091 5.921 3.172.357

PIB em R$ (2005) 26.825.732 35.817.833 493.311.263 7.023.743.427 168.733.898 48.573.348 291.523.188 1.117.933.929 105.368.704 77.209.640 1.198.102.887 103.685.856 29.821.202.853 30.881.172 377.604.014 91.834.494 448.833.372 170.019.288 1.504.085.194 360.812.557 341.767.769 61.650.289 369.400.541 6.796.401.972 72.575.864 30.447.930 51.168.347.014

Os números de nossos municípios

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ANÚNCIO BIKE SUL

Use uma técnica

de escovação adequada No lado de fora de todos os dentes e no lado de dentro dos demais dentes de trás, posicione a escova num ângulo de 45° na linha da gengiva e faça movimentos a partir da gengiva em direção ao dente.

Na parte de dentro dos dentes da frente, use a escova na vertical também com movimentos a partir da gengiva em direção ao dente.

Na superfície de mastigação dos dentes use a escova na horizontal com movimentos de vai-e-vem.

Por último escove a parte de cima da língua.

Dr. Juliano de Paula Rocha CRO-PR 14194 Cirugião - Dentista - Implantes Rua tabajaras, 672 - Sala 03 Vila Isabel - 80320-310 Curitiba/PR 41 3015-2685 41 8853-2880

ua l ç ão i g n te a v o c s e ra po de . Escove du tes. m e t tes ao de n Divid ntre os den rupo de 2 e g e a t c ad me n u ndo s 10 seg

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Turismo

: o m s i r u t o r l a j c a i i C de v e t r a A

Revista Grande Curitiba â&#x20AC;&#x201C; maio 2008

a t e l c i c i b de

Turismo

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icloturismo, o que é isto? Vocês já ouviram esta palavra antes? Resumindo, pode-se definir como a união de duas atividades que dão grande satisfação: o Ciclismo e o Turismo, ou seja, o prazer de pedalar junto com o prazer de conhecer lugares. Ou simplesmente podemos dizer que é o uso da bicicleta para viajar e fazer turismo, literalmente. A paixão pela bicicleta é algo que normalmente vem do berço, afinal, qual criança não sonhou com sua bicicletinha novinha? Então a possibilidade de pedalar e viajar, conhecendo outros lugares, é sem dúvida interessante. O cicloturismo não é novidade no Brasil, é possível encontrar pessoas que já o praticam há mais de 20 anos, mas, apesar de tudo, ainda é encarada como uma atividade um tanto incomum. Na Europa, é muito difundido lá existem várias rotas pré-concebidas para este fim, e é possível conhecer vários países seguindo apenas por ciclovias. A velocidade média baixa de um ciclista nos possibilita uma percepção mais ampla, clara e precisa da vida. A bicicleta não isola sons, cheiros, vento, temperatura, umidade. Pedalando, o meio ambiente e seus habitantes podem ser palpáveis, se o ciclista assim quiser. A locomoção com bicicleta é fácil onde quer que seja, o que às vezes é impossível com o automóvel. Na bicicleta a vida se apresenta como ela é de fato. Ir mais longe está ligado ao processo natural de descoberta das coisas da vida, o que nos mantém vivos... E a bicicleta traz consigo um enorme poder de transformação, capaz de nos levar ainda mais longe. Simplesmente, ir mais longe! A cicloviagem se torna um prazer para o praticante quando são respeitados certos limites. Excessos não são saudáveis e podem se tornar prejudiciais, afinal, cicloturistas não são super heróis, são pessoas comuns que resolveram romper com o tradicional e misturar aventura e lazer. Mas a verdade é que viajar de bicicleta só é um lazer desde que considerados alguns fatores, como por exemplo, o grau de dificuldade e o preparo do praticante, pois se deve sempre respeitar seus próprios limites. Uma cicloviagem começa no momento que o cicloturista decide fazê-la, mesmo podendo ser muito antes da viagem em si. O importante é o planejamento, aí já estaremos viajando. Curitiba, mantendo sua característica, também é pioneira nesta modalidade de esporte e lazer. Há curitibanos de coração que são formadores de opinião em cicloturismo. Na década de 90, saiu daqui um advogado que deu a volta ao mundo pedalando, sua viagem durou quatro anos, e com a vivência ele escreveu um livro muito cultuado entre os cicloturistas (No Guidão da Liberdade, Antonio Olinto – Editora). Temos também o primeiro casal que percorreu todo o litoral de Santa Catarina, já um outro casal, foram os primeiros a fazer a Transamazônica. Mas não é só isso, uma mulher mudou sua vida com o cicloturismo, e nesse momento ela está percorrendo o mundo com o seu marido. Para completar esse time, há um grupo de cicloturismo atuando aqui desde 1995, o Bikesul (*). Sobre essas pessoas amantes do cicloturismo, trataremos nas próximas edições. << * Conheça o grupo no www.bikesul.com

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maio

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Extremas

temperaturas F

rio, calor, chuva, seca, fenômenos naturais. Hoje o planeta sofre de um colapso ambiental causado por vários fatores e entre as conseqüências do descaso ecológico do passado e presente, estão as intempéries climáticas. O Filme de ficção científica “O Dia Depois de Amanhã”, dirigido por Roland Emmerich, é um clássico que retratou possíveis tragédias, envolvendo a destruição do planeta através do descontrole ocasionado na natureza.

Deixando um pouco de lado o drama real ou cinematográfico vivido pela Terra, descobrimos que as variações de temperaturas podem ser bastante curiosas. Por exemplo, a menor temperatura registrada no mundo foi de -88,5 graus Celsius, ocorrido em Vostok, na Antártida no dia 24 de agosto de 1960. O continente tem aproximadamente 14.000.000 km 2 de contorno sendo que a espessura do gelo chega a atingir 4 km. Em contraposição, a maior temperatura registrada no mundo foi 58°C, em Al Aziziyah, Líbia em 15 de setembro de 1922. Um país desértico, sem rios permanentes, com clima quente e seco. Em se tratando de Brasil, a temperatura máxima foi registrada na cidade do Bom Jesus do Piauí, em 21 de Novembro de 2005, chegando a 44,7º C. A temperatura mínima foi na cidade de Xanxerê, estado de Santa Catarina, chegando a -11,1º C, em 20 de Julho de 1953.

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Voltando novamente à consciência dos problemas ecológicos, um fato importante a ser destacado é sobre uma análise de indicadores climáticos, embasada nos últimos 400 anos. Ela mostra que os anos da década de 1990 foram os mais quentes do milênio, e que o século XX foi também o mais quente. Caso não sejam valorizadas as iniciativas já tomadas para diminuir o ritmo de destruição ambiental, e caso outras medidas não sejam tomadas, o mundo viverá, em breve, o que seria o ápice do verdadeiro caos, e tudo pode acontecer “Um dia depois de amanh a.” <<

Cozinha

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Gastronomia e Saúde

Bruschetta colorida

Azeite de Oliva De origem Européia, o azeite de Oliva contribui pra o aumento de colesterol bom. E inexplicável o inúmero de benefícios gerados pelo azeite extra virgem, além da prevenção e tratamento de doenças. Estudos provam os benefícios do óleo de oliva em enfermidades como: o câncer, especialmente o de mama, estômago, cólon, endométrio e o de ovário. Não é só isso, ajuda no tratamento da úlcera e melhora a mobilidade da vesícula, na liberação das substâncias indispensáveis na digestão das gorduras. Outro benefício é a diminuição do risco do aparecimento e do agravamento da artrite reumatóide. O consumo de azeite de oliva é indicado também para os diabéticos, pois aumenta a sensibilidade à insulina e diminui a pressão sangüínea, permite também manter os vasos sanguíneos em bom estado e reduz o risco de doenças cardiovasculares, além de contribuir com as defesas do organismo no combate ao envelhecimento. Esse óleo, que já foi utilizado pelos gregos e romanos como perfumes e impermeabilizantes, é muito requisitado na culinária pelo seu refinado sabor. Na cozinha, o óleo de oliva combina com quase tudo. Quente ou frio, é uma questão de gosto, embora a seja a frio que ele mantém todos os seus sabores e aromas. Como suporta bem temperaturas elevadas, o azeite é ideal também no preparo de pratos quentes. A temperatura crítica do azeite é muito mais elevada do que a de outros óleos, podendo chegar a 230º, sem perder suas propriedades. Para se ter uma idéia, a manteiga não suporta mais que 110º e o óleo de soja, 150º. É também usado o azeite congelado para canapés e entradas. Na cozinha brasileira, o óleo extraído das azeitonas é indicado também em receitas tradicionais, como tutu-de-feijão, lombo com purê de abóbora, entre tantas outras. Mariana Mendes Fialho

Ingredientes 2 bananas passas cortadas em diagonal 1 fatia de pão italiano ou integral 2 colheres (sopa) de queijo cottage 5 tomates cerejas cortados em cubinhos 3 unidades de champignon picados Azeite de oliva, orégano, manjericão, salsa e sal a gosto.

Modo de preparo Leve o pão ao forno para torrar. Retire-o do forno, disponha todos os ingredientes e sirva. Categoria: Lanches Grau de dificuldade: Fácil Tempo de Preparo: 25 minutos Rendimento: 1 porção Revista Grande Curitiba – maio 2008

Comunidade decide obras em escolas de Curitiba

Quase R$ 10 milhões estão sendo investidos de acordo com a decisão de associações de pais, professores e funcionários

Orlando Kissner/SMCS

revitalização de escolas municipais em Curitiba é monitorada pela comunidade, que reivindica ao prefeito melhorias no local , para que os alunos possam usufruir do espaço e do conforto desejado. Este é o caso da Escola Municipal Bairro Novo do Caic Guilherme Braga Sobrinho, que atende mais de 2.500 pessoas por dia no Bairro Novo, “A comunidade pediu as obras porque o bairro está crescendo muito”, comenta Eliane do Rocio, que preside a Associação de Pais, Professores e Funcionários (APPF) da escola. O plano inclui a recuperação da estrutura física do ginásio, dos banheiros e vestiários, a construção de muros de alvenaria em torno da escola. As quadras de esporte ganharão novo piso, drenagem e paisagismo ao redor, e será refeita a pintura externa do prédio. “O mais importante para nós é a segurança para as crianças”, diz o diretor, Pedro de Andrade.

Prefeito Beto Richa lança o projeto Fanfarra InfantoJuvenil, durante a inauguração de quadra coberta da Escola Municipal Wenceslau Braz, no Boqueirão: atividades no contra-turno

Em Santa Felicidade, a Escola Municipal Vinhedos, que tem 27 anos, também está em reformas. A área administrativa será aumentada e os banheiros terão pias e vasos sanitários para crianças menores. Estão em construção um muro, uma cozinha e a escola vai ganhar uma quadra coberta. “A escola está ficando com espaço adequado ao que a gente queria”, conta Sebastião Guerra, presidente da APPF. Estas são apenas duas das 109 escolas e creches da rede de ensino da Prefeitura com obras iniciadas ou por iniciar em 2008. São novos prédios, ampliações, reformas de banheiros, cozinhas, coberturas, muros, pisos e dezenas de quadras cobertas. O investimento da Prefeitura de Curitiba, nestas obras, é de R$ 28,5 milhões.

Deste valor, R$ 9,9 milhões são repassados diretamente às escolas, por meio do Programa de Descentralização de Recursos Financeiros da Prefeitura. O dinheiro é investido de acordo com a decisão da APPF de cada escola. “Nossa administração é voltada para as pessoas. As obras que estamos fazendo vão muito além dos tijolos e do concreto. Elas representam uma condição melhor no presente e um futuro melhor para as crianças e para as famílias curitibanas. Esse é nosso objetivo”, diz o prefeito Beto Richa. << 14

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Mundo

maio

o r i e h n Di limpo

umberto Sch Jornalista H

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vabe

uando o milagre é demais, até o santo desconfia? Então é bom desconfiar do milagroso lucro dos bancos. Santa inocência a nossa, imaginar que os banqueiros, burocratas por excelência e por princípio, escancarariam em público esta estratosférica rentabilidade ou lucro que vem sendo apresentado nos últimos anos, sem ter por trás algum outro objetivo dissimulado. Mesmo sendo um tanto chulo, diria que isto é conversa pra boi dormir.

Com um lucro destes, era para ter vergonha de continuar cobrando taxas e juros tão altos dos correntistas quebrados e domesticados por estes lobos famintos. “Polícia neles urgente, minha gente.” Até que deu rima. Pode investigar que este lucro é apresentado visando esquentar algum movimento contábil ou operação financeira diferenciada (só permitida a estas instituições), situada a milhares de anos luz da visão de nós pobres mortais. Isto me lembra, por outro lado, os esquemas de lavagem de dinheiro investigadas no Brasil até os dias de hoje, onde os bancos sempre foram citados como meios ou intermediários destas transações. Lembra também o tempo em que se falava em agiotagem, alguma coisa como explorar cobrando juros muito altos. Eu sei que ainda é crime, mas hoje é explicado como sendo crime para quem não esteja autorizado, como eu ou você que somos obrigados a poupar nos bancos recebendo ninharias. Com autorização, pode cobrar à vontade. Com este lucro, os bancos acabarão abocanhando a riqueza de nossa Nação. Se você duvida, faça uma conta simples. Some o patrimônio destes faraônicos conglomerados, multiplique seus lucros e poderá descobrir que, em breve, eles estarão disputando em pé de igualdade seu patrimônio com o PIB brasileiro. “E é mentira?” Fica aí para você amigo leitor concordar ou discordar. <<

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Assomec discute

modernização administrativa

ontando com a presença de prefeitos de 11 municípios, a Associação dos municípios da Região Metropolitana de Curitiba (Assomec), realizou no dia 29 de fevereiro sua reunião ordinária no município de São José dos Pinhais. No encontro, foi discutida a idéia de uma parceria com os outros municípios para a adoção de programas para o controle administrativo e também a utilização dos softwares para a implantação do sistema de monitoramento por câmeras. A sugestão foi do prefeito de Fazenda Rio Grande, Antônio Wandscheer, presidente da Assomec. Para ele, é interessante que os prefeitos que continuarão no cargo, e mesmo os que assumirão no ano que vem, utilizem os programas que foram desenvolvidos por São José dos Pinhais. O principal objetivo do projeto é que, com as tecnologias na área administrativa, viabilizar-se-ia o encaminhamento das prestações de contas de cada cidade ao Tribunal de Contas. O prefeito de São José dos Pinhais, Leopoldo Meyer, declarou que a qualidade do sistema é fruto das conquistas alcançadas pela Fábrica de Software. Outro exemplo é que, com a implantação do sistema de monitoramento, já foi possível diminuir em 50% as ocorrências no município. O prefeito espera criar um Instituto de Informática e, assim, facilitar o repasse dos programas já desenvolvidos, e também criar novas tecnologias. Os prefeitos presentes foram conhecer a Central de Monitoramento do município, que já é considerada referência em monitoramento para os outros municípios do estado. São 11 torres de distribuição, sendo que cada câmera instalada pode alcançar até 1.800 m de distância. Na reunião, foi apresentado também o projeto “Liquida Curitiba”, da Associação Comercial do Paraná, que pretende ser a segunda maior data do comércio, superando até mesmo o dia das Mães. A intenção é que todo o comércio varejista, os municípios e o estado estejam envolvidos. A previsão é de que a liquidação aconteça no final do mês de agosto. <<

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Saúde

maio

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Academia

demais faz mal? O

exercício físico é uma prática que é recomendada pelos médicos e atletas, como um bem estar, um laser que proporciona benefícios à saúde. Feito de forma consciente, obtêm resultados satisfatórios tanto para o corpo como para a mente, mas, hoje em dia, a malhação é sinônimo de “corpo perfeito”, e para muitos desinformados é necessário a prática excessiva da malhação. O fato é que: se praticado intensamente, o atleta pode desenvolver a síndrome do Overtraning, que é um termo usado para designar o excesso de malhação. Isso acontece quando a pessoa malha de forma inadequada, não respeitando os limites do corpo. Os sintomas são: perda de apetite; perda de peso; insônia; cansaço; irritabilidade; ansiedade; depressão; agressividade; pequenas lesões; resfriados constantes; dores de cabeça; perda no rendimento; impedimento do crescimento muscular; disfunções hormonais; ciclo menstrual irregular (ou ausência de menstruação) e falta de libido. “O excesso de malhação contribui para o aumento da prolactina. Esse hormônio, em altas doses, inibe a produção de testosterona, hormônio associado ao apetite sexual”, explica Amaury Mendes Jr, ginecologista e terapeuta sexual do Rio de Janeiro. A mulher que malha demais pode desenvolver a tríade da mulher atleta, síndrome em que, por causa dos excessos cometidos na academia, a praticante pode desenvolver três doenças ao mesmo tempo: osteoporose, distúrbios alimentares (anorexia e bulimia) e amenorréia, que é a interrupção do ciclo menstrual. . “Dessa maneira, é mais prejudicial se exercitar três vezes por semana exageradamente do que diariamente em doses menores”, diz o especialista em medicina esportiva Turíbio Leite de Barros Neto, coordenador do Cemaf. Por isso é bom lembrar que todo exercício deve ser feito de forma moderada, e isso vale para treinos em academias, caminhadas na rua e até mesmo as famosas peladas de final de semana. <<

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Cultivo de grama

é uma atividade concentrada

na região

Mesmo sendo uma um tanto marginalizado, o cultivo de grama cresce muito na Região Metropolitana

endo São Paulo na liderança, o Paraná aparece como segundo maior produtor de grama do Brasil, com esta atividade concentrada basicamente na Região Metropolitanta, nos municípios de Curitiba, Quatro Barras, Colombo, Fazenda Rio Grande e São José dos Pinhais. Pioneiro nesta atividade o patriarca Antonio Vani Gabardo o “Nico”, tem hoje o filho Celso a frente da Grameira Gabardo, hoje uma das maiores produtoras desse segmento. A nível de Brasil esta atividade iniciou por volta de 1974, através do engenheiro agrônomo Minoru Ito. Ao longo desses 30 anos, esta atividade teve um bom desenvolvimento na Região Metropolitana contando hoje com aproximadamente 35 produtores. Celso Gabardo, explica que o interesse pelo comércio de grama surgiu com a preocupação de diversificar a renda familiar, pois o principal cultivo da família era batata, melancia, repolho e outros frutigranjeiros. Mas com o tempo, a família notou que os produtos não eram muito valorizados. Em 1971, algumas pessoas perguntavam ao agricultor onde poderiam comprar grama, daí surgiu o incentivo para a nova produção. A primeira espécie cultivada foi a grama São Carlos, conhecida também como As pessoas querem uma sempre verde e curitibana, e são as mais comuns grama bonita em casa, mas não entre os jardins. querem pagar muito por isso e não tem nenhum cuidado – Gisela Koloda. 18

Revista Grande Curitiba – maio 2008

Essa situação só irá melhorar quando no país estiver circulando dinheiro, pois quando a pessoa tem dinheiro, ela exige o melhor” – Celso Gabardo.

Hoje, a grameira conta com 70 ha de plantação, onde são produzidas as variedades São Carlos, Esmeralda e Coreana. Destas, as mais vendidas são a São Carlos e a Esmeralda, pelo baixo custo. Este, na verdade, segundo Celso, é um dos maiores problemas enfrentados nesse mercado, onde o consumidor não busca a qualidade, a grande maioria busca o preço em primeiro plano. Para Celso “essa situação só irá melhorar quando o país estiver circulando dinheiro como foi em 1994 e 1995, pois quando a pessoa tem dinheiro, ela exige o melhor”. Além da dificuldade de normas de mercado, um dos grandes problemas enfrentados, segundo o produtor, é a questão do meio ambiente. Segundo ele, não se tem definidos limites de utilização do solo e outros. Assim a fiscalização de orgãos como CREA, IAP, e também do município nem sempre conseguem se fazer entender, criando alguns conflitos que recaem sobre a grameira.

A grama Destacando que alguns cuidados são fundamentais para o crescimento saudável da grama, a engenheira agrônoma Gisela Koloda, destaca a irrigação diária nos 30 primeiros dias, após, apenas nos dias mais secos, poda, sem esquecer de que antes do plantio o solo deve ser bem preparado.”As pessoas querem uma grama bonita em casa, mas não querem pagar muito por isso e não tem nenhum cuidado”. Recentemente Gisela retornou de um estágio na cidade de Naples, na Florida, onde as pesquisas sobre gramas são mais valorizados do que aqui. <<

As vantagens de um bom gramado: Local confortável e seguro para diversão e prática de esportes Oxigênio - 58 m 2 de grama libera oxigênio suficiente para uma pessoa. Refresca o ar contribuindo para a redução do aquecimento global (diferença de até 16,5º C em relação ao asfalto) Reduz a emissão de CO2 atenuando o efeito estufa e também controla a poluição do solo. Fonte: Prof. Dr. Roberto Lyra Villas Boas e Dr. Leandro José Grava de Godoy – Jornal FCA. Revista Grande Curitiba – maio 2008

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Fantástica oportun

com grandes empreended

om a proposta de aposentar “velhos hábitos” de pagamento de contas, chega ao mercado brasileiro empresa pioneira em tecnologia móvel para pagamentos e aplicativos na área financeira. Com filial no Parque Tecnológico UNIVAP, em São José dos Campos, associou-se a Alimutu Management Technologies Corporation, para juntos desenvolveram e patentearam uma série de soluções de pagamento via telefone celular. A estimativa de mercado de pagamentos com celular, até 2011, no Brasil, supera U$164 bilhões . Em termos de aparelhos celulares, o mercado é superior a 121 milhões de unidades. Esta perspectiva indica novos horizontes a serem conquistados por outras redes varejistas, operadoras de telefonia móvel e administradoras de cartões de crédito. E, o que é melhor, tudo a serviço do consumidor do século XXI, sempre ávido por inovações. A novidade chega com aplicativo instalado no celular que permite o usuário a adquirir créditos (pagos antecipadamente em dinheiro) nos pontos de venda, e também pagar suas contas, adquirir bens e serviços e também recarregar o seu próprio celular pré-pago. Se quiser, o usuário poderá, ainda, transferir créditos de seu celular para outro celular pré-pago durante uma conversação no mesmo aparelho, com um mínimo de interrupção, a qualquer hora do dia ou da noite, em qualquer dia da semana. Tudo de forma simples e segura, atendendo a conveniência da rotina diária. Da compra do leite na padaria, à aquisição do bilhete aéreo, o que está surpreendendo até os consumidores mais arrojados. Sob a ótica das empresas que buscam ininterruptamente o aprimoramento de seus processos, a novidade desloca o foco do “modus operandi” praticado há décadas. Com a vantagem de agilizar e possibilitar um controle mais eficaz das operações, com diminuição de custos e riscos financeiros.

Revista Grande Curitiba – maio 2008

unidade de negócios

edores a partir do celular Hoje, as administradoras de cartões de crédito, são obrigadas a contratar empresas terceirizadas e manter equipes técnicas e de gestão para cuidar das máquinas leitoras de cartões de crédito/ débito nos milhares de pontos de vendas. Com o uso do celular, elimina-se esta parte do processo, basta que o comerciante tenha um aparelho celular para fazer operações de crédito ou de débito. O comerciante, por sua vez, ganha mais espaço no balcão e deixa de ter que administrar mais um “ticket” para controle das vendas, pois tudo é controlado pelo sistema (celular/computador) que gera um relatório das operações diárias. Sob a ótica do varejista, vai mudar o “landscape” dos negócios com cartões de crédito e débito, uma vez que os varejistas diminuirão significativamente o custo de operação, resultando em melhores margens de lucros. Tudo isso com maior facilidade, segurança e conveniência. As oportunidades de negócio são inúmeras. O início da operação é dado pelo aplicativo de onde abrem-se as oportunidades às empresas ligadas à telefonia móvel, às administradoras de cartões de crédito e ao comércio em geral. Dentre as possibilidades de negócios, estão o desenvolvimento de cartões de crédito tradicionais com a “private label”, onde o próprio cartão de crédito pode financiar a compra de créditos para a recarga do celular. Outra facilidade é que, os créditos adquiridos pelo comerciante para a venda de recarga de celular, também podem ser utilizados para pagamento de fornecedores e esses fornecedores também poderão pagar através da nova tecnologia e assim sucessivamente até chegar o fornecedor primário, facilitando as transações comerciais em todos os níveis. Quando o comércio ou qualquer pessoa dentro da cadeia de distribuição quiser converter os créditos em dinheiro, poderá fazê-lo com uma solicitação desta transação on line (via celular ou computador) ou ligar no “call center”. A simplicidade da operação com o aplicativo faz com que as oportunidades possam ser oferecidas também ao revendedor autônomo que já trabalha com outros produtos (cosméticos e outros). O revendedor poderá revender créditos, receber e fazer pagamentos, aumentando a eficácia de seu trabalho, melhorando a lucratividade e também a segurança de sua atividade profissional. Revista Grande Curitiba – maio 2008

Samba38 - tecnologia e experiência A SAMBA38 Tecnologia e Serviços SA, empresa brasileira com filial no Parque Tecnológico UNIVAP, em São José dos Campos, e a Alimutu Management Technologies Corporation desenvolveram e patentearam várias soluções de pagamento via telefone celular. Sendo, Para os usuários, o também, pioneira em tecnologia móvel para aplicativo traz significativa pagamentos e aplicativos na área financeira, praticidade para pagamento Samba 38 chega ao mercado brasileiro para de contas, compras de agilizar processos de pagamento de contas e transferência de valores. bens e serviços, recarga de

telefone celular pré-pago e transferências de créditos.

Novos negócios Sob o ponto de vista do empreendedorismo, SAMBA38 oferta possibilidades de negócio na área do franchising. As unidades franqueadas poderão desenvolver seu mercado em sua área de atuação, prestando serviços aos lojistas e revendedores autônomos.

Para os empresários, além da oportunidade de investimento, é uma processo revolucionáriode agilização de pagamentos e transferênacia de créditos. por questões estratégicas samba38 escolheu o Brasil para iniciar suas operações.

Revista Grande Curitiba – maio 2008

Esses e outros negócios poderão surgir a partir de SAMBA38, o importante é se manter à frente da concorrência e mostrar o mais rápido possível, os diferenciais do negócio. <<

maio

Brasil

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é o mais novo credor externo

Economia tem nas reservas internacionais fundamentos para crescer e se solidificar

uitada. Essa é a palavra que hoje define uma velha conhecida, a Dívida Externa Brasileira. E como isso aconteceu? Segundo Carlos Magno, economista e vice-presidente do Conselho Regional de Economia do Paraná (CORECON), as expressões como “quitada”, “não existe mais”, “morreu”, não são apropriadas para definir o atual cenário econômico envolvendo a dívida externa. O que acontece, na realidade, de acordo com dados do Banco Central, é que as reservas internacionais que o país possui não só cobriram, como a superam em mais de 4 bilhões de dólares o valor da Dívida Externa. Carlos Magno explica que hoje o país poderia usar suas reservas internacionais para quitar a dívida, mas, não seria vantajoso por que os juros do parcelamento são muito baixos. Para melhor compreensão, as reservas internacionais são compostas por ativos como depósitos, títulos, ouro, Direitos Especiais de Saque (DES) e outros. Essas reservas só podem ser usadas para o pagamento da dívida. Esse fato histórico faz com que Brasil, pela primeira vez na história, passe de devedor a credor externo. Na opinião do vice-presidente da CORECON, isso é um fator significante para o crescimento interno, pois, solidifica os fundamentos da economia e faz com que o país passe a ser visto através de uma outra ótica pelos investidores externos. Esse fato faz do Brasil um forte candidato à classificação de Investment Grad, que, na integra, significa classe ou grau de investimento e representa a condição de baixo risco de crédito, possibilitando a realização dessas operações no exterior com juros mais baixos.

A origem Embora as conseqüências da Dívida Externa afetassem muito o país em um passado bem próximo, sua origem está no século XIX, mais propriamente dito na Independência do Brasil. O primeiro empréstimo aconteceu em 1824, no valor de 3 mi-

lhões de libras esterlinas, para quitar dívidas do período colonial e que, na verdade, serviu como pagamento a Portugal pelo reconhecimento da independência. Outros empréstimos foram feitos no decorrer do tempo, como em 1829, destinado a pagar parcelas pendentes do empréstimo anterior. Empréstimos em 1843, 1852, Guerra do Paraguai, República do Café com Leite, em 1906 com a Valorização do Café. Em todos esses momentos citados da história brasileira, a dívida externa aumentou. Mas, nada comparado à época do Regime Militar (1964 – 85), onde ganhou grandes proporções, originada principalmente por obras como a ponte Rio Niterói e a Usina Binacional de Itaipu.. A história da Dívida Externa praticamente fundiu-se à história do Brasil. Muitas estratégias foram elaboradas para conseguir quitá-la, muitas delas mal sucedidas. Quem poderia imaginar acordar um dia e ouvir que a tão temível dívida não existe mais? No mínimo, surpreendente! << Revista Grande Curitiba – maio 2008

Grande Curitiba

tem as três cidades mais ricas do Paraná Outras seis cidades paranaenses estão entre as 100 mais “ricas” do País

concentração da riqueza em poucos municípios brasileiros é “muito grande”, segundo mostra pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) relativa a

2005 divulgada em dezembro. Apenas cinco capitais — São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba e Belo Horizonte — representavam, juntas, 25% do Produto Interno Bruto (PIB) Brasileiro em 2005. Curitiba aparece em quarto lugar no ranking nacional com R$ 29.821.203, renda per capita de R$ 16.964 e colaborando em 1,39% com PIB nacional. No ranking dos Estados, o Paraná está em quinto lugar, com uma participação de 5,9% no PIB do país, atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Outras oito cidades paranaenses aparecem na lista das 100 cidades brasileiras com maior PIB: Araucária, São José dos Pinhais, Londrina, Foz do Iguaçu, Maringá, Ponta Grossa, Paranaguá e Cascavel. A média de crescimento do PIB dos nove municípios paranaenses de 2005 em relação à 2002 é de 34%. O Paraná também está no topo da lista de cidades onde aconteceram os maiores aumentos de participação, representado pela cidade de Campo do Tenente — o quarto maior crescimento, passando de R$ 45.236 em 2002 para R$ 102.302 em 2005. Em contrapartida, o Estado tem cinco municípios entre os 30 menores em relação ao Produto Interno Bruto. São eles: Jardim Olinda, Esperança Nova, Nova Aliança do Ivaí, Miraselva e Pinhal de São Bento. Segundo Gilmar Mendes Lourenço, economista e Coordenador do Curso de Ciências Econômicas da UniFAE – Centro Universitário – FAE Business School, um rápido exame das apurações publicadas pelo IBGE permite apreender a ausência de grandes novidades no campo econômico. “Os números expostos confirmam que a economia brasileira é extremamente concentrada setorial e geograficamente, pois apenas dez municípios produziram quase um terço da renda gerada. O grupo dos dez (G10) é formado, em ordem decrescente de valor, por São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte, Porto Alegre, Manaus, Barueri, Salvador e Guarulhos”, explica. Para ele, a colocação de Curitiba em quarto lugar desde 2003 (era o sexto em 2002) pode ser explicada pelos efeitos multiplicadores dinâmicos dos vultosos

Revista Grande Curitiba – maio 2008

investimentos industriais privados (em sua maioria multinacionais) realizados na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), notadamente na segunda metade da década de 1990. Concentração — No que diz respeito ao Paraná, um terço do Produto Interno Bruto (PIB) está concentrado na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), e 43,2% em cinco cidades, três na Região Metropolitana de Curitiba — Curitiba, Araucária e São José dos Pinhais. “Estas cidades são dedicadas fundamentalmente às atividades industriais de capital intensivo e ao refino de petróleo (Araucária) - , e duas no interior (Londrina e Foz do Iguaçu). Enquanto Londrina (Norte) é baseada nos efeitos multiplicadores dinâmicos de um agronegócio diversificado e no setor de serviços, capitaneado pela Universidade Estadual, Foz do Iguaçu, no extremo Oeste, é sustentada pelo Turismo e pelos royalties de Itaipu”, explica Gilmar Mendes Lourenço.

Cidades Ranking 1 Curitiba

PIB a preços correntes (R$)

Renda Per capita (R$)

29.821.203

16.964

2 Araucária

7.023.743

61.264

3 São José dos Pinhais

6.796.402

26.920

4 Londrina

6.217.351

12.733

5 Foz do Iguaçu

4.853.331

4.713

6 Maringá

4.592.923

14.400

7 Ponta Grossa

3.992.451

13.299

8 Paranaguá

3.970.088

27.418

9 Cascavel

2.914.239

6.384

Revista Grande Curitiba – maio 2008

um dos compromissos desta revista.

Mostrando nossa querida Curitiba E

xcelente destino para se visitar, Curitiba e seus mais de 1,6 milhão de habitantes, oferece infra-estrutura, modernidade, centro histórico preservado e muito verde. Conhecer os principais pontos de visitação ou de interesse da metrópole pode se transformar numa grande aventura se nos estendermos aos demais municípios da Grande Curitiba. Mostrar esta rica região é

Vamos começar de maneira bem simples, chegando a um maravilhoso passeio que pode iniciar às 9 horas utilizando a Linha Turismo. Levando seus passageiros aos principais pontos de interesse de Curitiba, por módicos R$ 16,00, este passeio permite cinco descidas pelo tempo que o usuário quiser em cada atração. Partindo do Largo Tiradentes, no centro da cidade, e circulando a cada meia hora, o trajeto de 44 quilômetros é coberto em 2 horas e 30 minutos. * Primeira parada no Jardim Botânico cuja estufa de metal e vidro foi inspirada nos palácios de cristal ingleses. * Mais à frente, a Universidade Livre do Meio Ambiente com trilha suspensa e mirante, também vale a visita. * A Linha Turismo no bairro Santa Felicidade, que reúne vários restaurantes de comida típica italiana também faz parte do trajeto.

Revista Grande Curitiba – maio 2008

* Depois, vamos conhecer o setor histórico com assuntos famosos como as

ruínas da Igreja de São Francisco de Paula, nunca concluída, o Relógio das Flores, a Fonte da Memória, igrejas e casarões antigos.

é a feira de artesanato do Largo da Ordem, das 9h às 14h. São cerca de mil expositores, que vendem de tudo um pouco: bijuterias, quadros, objetos de madeira, roupas... Depois das compras, pare e mate a fome e a sede (se encontrar uma mesa, missão quase impossível aos domingos) nos bares das imediações do Largo. E que tal terminar passando a tarde no fabuloso Museu Oscar Niemeyer (Rua Marechal Hermes, 999, projetado pelo próprio Niemeyer. São cerca de 18 mil metros quadrados, com acervo de quase duas mil peças, com obras de E nunca esqueça que Curitiba tem ótimos teatros, como o Paiol, a Ópera de Arame, também no trajeto da Jardineira. Vale ficar atento à programação cultural e aproveitar e apreciar um bom espetáculo. Consulte a programação no site da Fundação Cultural de Curitiba (www.fccdigital.com.br).

As baladas O bairro da balada em Curitiba é o Batel, onde se concentram as principais casas noturnas. Entre as mais conhecidas, o Taboo Lounge Bar com seu público sofisticado e cardápio requintado. A pista de dança é embalada por música tecno. Outra entre as muitas opções do bairro é o Sheridan’s Irish Pub, inspirado nos pubs irlandeses. No bairro Rebouças, o Bar Brahma é a pedida para tomar uma cerveja com os amigos.

Aos domingos Programa obrigatório na cidade aos domingos

Cândido Portinari, Tarsila do Amaral e Caribé, entre outros artistas. Ainda não conhece a maioria destas maravilhas. E tudo aí tão perto, né. Fotos turísticas cedidas pela Prefeitura.

Revista Grande Curitiba – maio 2008

Vida de gado À

noite, na sede da fazenda, Valmor jantou e tomou leite com farinha e goiabada. Comeu leite, como dizia um compadre de seu pai, quando se referia à mistura do leite com a farinha de milho. Estava cansado. Não queria nem assistir televisão. Ficou um tempo apenas sentado à mesa. De repente, uma voz o chamou.

mais um dia? Assim ele estaria descansado. Pensava, também, como ele agiria se a criança resolvesse nascer durante o percurso até a cidade. Ele estava acostumado a fazer partos em vacas, porcas e outros bichos, mas em gente, não tinha a menor idéia. Pediria ajuda a Nossa Senhora do Bom Parto e tudo se resolveria.

- Seu Valmor!

Subiu na camioneta e foi em direção ao paiol do seu Mariano. Lembrou que, sem acionar a tração nas quatro rodas, ele não chegaria até o destino, pois a estrada estava mais para carreiro do que qualquer outra coisa. Desceu da F 75 e acionou a roda livre. Chegou à casa do roçador por volta das vinte horas e quarenta e cinco minutos. Mariano o esperava no pátio e bradou de longe:

Valmor saiu da casa e viu que era um dos trabalhadores eventuais da fazenda. Era o seu Mariano, roçador de pasto e um excelente reprodutor, pois tinha seis filhos e havia mais um a caminho. Valmor sempre brincava com ele, dizendo que se tivesse um touro na fazenda com a mesma performance dele, não haveria vaca vazia na propriedade. - Fala seu Mariano, o que aconteceu? - A Terezinha, minha esposa, está sentindo dores. Acho que vai nascer nosso filho. O senhor poderia nos levar até a cidade? - Posso sim. Onde está sua esposa? - Está na casa. - Então volte até lá, prepare a mochila que eu já passo para pegá-los. Valmor voltou para dentro de casa e calçou suas botas. Pensava no por- quê justamente naquele dia a criança resolvera nascer. Por que ela não esperou 28

Revista Grande Curitiba – maio 2008

- Não vai precisar mais seu Valmor. - Precisar do que, Mariano? Perguntou Valmor, com certa agressividade. - Não vai precisar nos levar até a cidade. - Por quê? - Nosso filho já nasceu. A surpresa foi tão grande, que Valmor não acreditou no que estava ouvindo. Desceu e foi verificar com os próprios olhos. Entrou no paiol do casal. Na penumbra do ambiente, iluminado apenas por uma velha lamparina, ele viu uma senhora com um

filho enrolado em um pedaço de lençol. Em sua volta, havia mais seis crianças, todas apenas com uma veste. Umas usavam pequenas camisas; outras, apenas calças ou bermudas. - Isto que eu chamo de parto normal - disse Valmor à mulher. A mulher deu um sorriso e disse: - Assim como Deus dá o frio conforme o cobertor, ele nos faz dar à luz conforme nossas condições. - É uma menina? Perguntou Valmor. - Sim senhor. - Qual será o nome dela? - Nilce. - Que Deus abençoe a Nilce. - Amém. - Agora vocês vão parar por aí, não vão? Já é o sétimo filho de vocês. - Não sabemos. Isto só Deus que pode decidir. Nós teremos quantos filhos ele nos mandar. Valmor saiu do paiol falando consigo mesmo. - No Sítio, muitas vezes, até o ser humano tem vida de gado.a

Assim nasce

um violeiro

Cláudio Avanso U

m violeiro nasce da necessidade de pontear em notas a história da sua caminhada. Ao acompanhar as batidas do coração, a lua se torna cheia, e a noite se faz mansa na retórica da solidão. Para ser um violeiro, como diziam os antigos, é preciso três coisas nesse mundo vão. A primeira é fazer amizade com a viola, trabalho difícil, pois a viola é mulher vaidosa e possessiva, ela cola no peito e se torna parte do corpo de quem a quer como companheira e ambos vão seguindo até a vida se findar. Viola tem ciúme e violeiro tem o mundo de sua imaginação, violeiro tem saudade e viola chama a noite que chega mais cedo. A segunda coisa é fazer um pacto com o diabo, ou seja, buscar a sabedoria, pois como se sabe, na idade da escuridão, a igreja perseguia aqueles que continham o conhecimento e assim contestavam as atrocidades cometidas pela tal, e ela, a igreja, numa represália, atribuía ao diabo esse conhecimento, julgando e condenando esses pensadores. Então, fazer o pacto nada mais é do que a busca do conhecimento, pois o maior pecado para um violeiro é ser detentor da ignorância. Ao pontear uma viola, abrem-se portas da percepção e um mundo que a ciência não explica se abre e o violeiro, viaja na dimensão de um sonho, na espessura de uma corda esticada numa caixa de ressonância. A terceira e última coisa é tomar da “braba”, pra aliviar o coração que se emociona a cada acorde e se apaixona a cada segundo ao entoar uma canção de amor.

Cláudio Avanso é musico especialista em arte-tearapia

A Viola A viola com 5 pares de corda chegou ao Brasil por volta de 1550, trazida pelos jesuítas. Foi utilizada, primeiramente, na catequese dos índios e ganhou o sertão brasileiro, passando a ser construída pelos caboclos. Surgia, então, a nossa viola caipira. A viola nasceu na Arábia e foi utilizada por mouros e egípcios, ganhando o nome de guitarra mourisca. Foi trazida para a Europa por volta do ano 650, com a invasão dos árabes na península ibérica. Por volta de 1350, foi introduzida em Portugal com o nome de viola. << *Cláudio Avanso é musico especialista em arte-terapia.

Revista Grande Curitiba – maio 2008

Mercado

de transgênicos

movimenta

bilhões de dólares Os principais cultivos transgênicos no mundo

Produto

Características da mutação

Área cultivada

Soja

Tolerante a herbicida

36,5 milhões de he

Milho

Resistente a insetos

7,7 milhões de he

Milho

Tolerante a herbicida

2,5 milhões de he

Milho

Herbicida e Insetos

2,2 milhões de he

Canola

Tolerante a herbicida

3,0 milhões de he

Algodão

Resistente a insetos

2,4 milhões de he

Algodão

Tolerante a herbicida

2,2 milhões de he

Algodão

Herbicida e insetos

2,2 milhões de he

Revista Grande Curitiba – maio 2008

mundo enfrenta hoje, praticamente uma guerra, entre os que defendem os benefícios dos transgênicos e os que denunciam os riscos para a saúde e o ambiente. Discutida em todo o mundo, esta polêmica, no entanto tem se concentrado mais fortemente na Europa e no Brasil. É sempre bom lembrar que, por trás dessa disputa há um mercado de bilhões de dólares que começa no investimento dentro do setor. Companhias como a Monsanto, Syngenta, DuPont e Bayer CropScience, investem anualmente um total da ordem de US$ 1 bilhão em pesquisas, ao mesmo tempo em que firmam parcerias entre si, com universidades e institutos de dezenas de países. Em 2002, o valor do mercado global de cultivos transgênicos foi estimado em US$ 4,25 bilhões.

O mercado global Estados Unidos, Argentina, Canada e China são os maiores produtores de transgênicos respondendo por cerca de 99% da produção mundial. Os produtos com organismos geneticamente modificados (OGMs) são cultivados na Argentina, Canadá, China, África do Sul, Austrália, Índia, Romênia, Espanha, Uruguai, México, Bulgária, Indonésia, Colômbia, Honduras, Alemanha Estados Unidos e Brasil.

Principais cultivos

Modificados Os principais cultivos geneticamente modificados no mundo são: a soja, o milho, o algodão e a canola. Entre 1996 e 2002, conforme o relatório do ISAAA, o principal atributo dessas culturas foi a tolerância a herbicidas (75% do total), com a resistência a insetos em segundo lugar (17%). Genes acumulados para tolerância a herbicidas e resistência a insetos, desenvolvidos em milho e algodão, ocupa 8% da área mundial. A soja tolerante a herbicida é o cultivo transgênico dominante no mundo, plantada comercialmente em sete países: Estados Unidos, Argentina, Canadá, México, Romênia, Uruguai e África do Sul, além do Brasil. Essa variedade ocupa 62% da área global de OGMs, que corresponde a 36,5 milhões de hectares. A segunda espécie mais cultivada é o milho resistente a insetos, equivalente a 13% da área total de transgênicos, plantada nos Estados Unidos, Canadá, Argentina, África do Sul, Espanha, Honduras e Alemanha. O terceiro cultivo mais importante, conforme o ISAAA, é a canola tolerante a herbicida, que ocupa o equivalente a 5% da área total de transgênicos, plantada no Canadá e nos Estados Unidos.

son, juntamente com Francis Crick, desvendaram a estrutura da molécula da vida - o DNA. A descoberta permitiu aos cientistas entender como as informações genéticas são armazenadas nas células, como estas informações são duplicadas e como são transmitidas de geração para geração. Esta descoberta rendeu a eles em 1962, juntamente com Maurice Wilkins, o Prêmio Nobel. Esta molécula, que reproduz o código genético, é responsável pela transmissão das características hereditárias de cada espécie, quer seja nas plantas, nos animais (incluindo o homem) ou nos microrganismos. O DNA de todas as células do corpo humano é equivalente, em comprimento, a 8 mil vezes a distância da Terra à lua. No início da década de 90, na China, as primeiras plantas geneticamente modificadas passam a ser comercializadas. As plantas do fumo e do tomate resistentes a vírus inauguram a grande evolução da biotecnologia. Nos EUA, o tomate

Desvendando a Molécula Em 1953, exatamente há 50 anos, o cientista James WatRevista Grande Curitiba – maio 2008

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Flavr-Savr com O futuro amadurecimento A multi DuPont prepara retardado, che- uma ofensiva transgênica Dentre as possibilidades prometidas pela biotecga às prateleiras ao redor do mundo, e o nologia estão: batatas com maior conteúdo de sóem 1994. A área Brasil não ficará de fora. lidos e que absorvem menos óleo quando fritas; global de culturas Buca o faturamento US$ batatas-vacinas que evitam doenças como a hepamodificadas ge- 4 bilhões com os novos tite B; frutas e vegetais fortalecidos com vitamineticamente foi transgênicos desenvolvidos nas C e D; canola com óleo enriquecido com bede 1,7 milhão de pela sua empresa Pioneer, tacaroteno, convertido em vitamina A; produtos hectares, em sete que chegam ao mercado enriquecidos com Ômega 3, entre outros. países, em 1996. até 2010. Um dos objetivos Esta área foi au- é popularizar dois novos A polêmica da Rotulagem mentada para 11 produtos que devem chemilhões de hec- gar ao mercado entre 2008 A rotulagem é a nova polêmica envolvendo os tares em 1997, e e 2009. A empresa aguarda transgênicos no Brasil. Todos os produtos com para 27,8 milhões apenas a autorização do mais de 1% de organismos geneticamente mode hectares em governo para iniciar a prodificados (OGMs) em sua composição tem que 1998. No ano de dução de um milho onde, exibir na embalagem um selo triangular com um 1999, a área plan- segundo informa, o produaviso aos consumidores. A princípio, a identificatada com plantas tor economizará cerca de ção deverá ser feita apenas para a soja brasileira ou g e ne t ic a m e nt e três pulverizações de veneprodutos que a incluam entre seus ingredientes, já modificadas foi no a cada safra de milho. que uma decisão judicial proíbe a venda de outros superior a 40 mitransgênicos no país, mas no futuro valerá tamlhões de hectares. Segundo rebém para qualquer alimento com OGMs. latório publicado pelo ISAAA A nova rotulagem substitui uma anterior, adotada em 2001, que (Serviço Internacional para a determinava a identificação apenas de produtos para consumo huAquisição de Aplicações de mano com mais de 4% de transgênicos em sua composição. << Agrobiotecnologia), em 2002, a área global plantada com culturas geneticamente modiTransgênicos ficadas foi de 58,7 milhões de hectares. Transgênicos são seres vivos criados em laboratório com técnicas da engenharia genética que permitem transferir genes de um organismo para outro, mudando a forma do organismo e manipulando sua estrutura natural a fim de obter características que não surgiriam naturalmente. As primeiras plantas transgênicas, ou seja, obtidas por engenharia genética, começaram a ser testadas em campo no início da década de 80. A soja transgênica, tão em pauta nos últimos anos, é um exemplo de organismo geneticamente modificado, já que foram inseridos genes de outros seres vivos que não são de sua espécie. A soja Roundup Ready da Monsanto, por exemplo, recebeu genes de uma bactéria para que se tornasse resistente ao herbicida Roundup – de sua fabricação, permitindo a utilização do veneno contra as demais plantas (daninhas), sem atingir a soja.

Meu ambiente:

a magia da vida *José Tarciso Fialho

A vida surge da “cabeça de alfinete” energizada? Será que viemos do nada ?!?!

e onde viemos e para onde vamos? Perguntas que constituíram e constituem a base da razão humana. Aquilo que nos torna únicos entre todas as espécies vivas e sobre as quais não cansamos de sonhar. Isto nos leva a refletir a nossa origem. Ou seja, a nossa origem pode ser tudo... E pode não ser nada... Para alguns, somos fruto da criação divina. Para outros, um sopro roubado de Zeus pelo nosso progenitor Prometeu. Para outros mais céticos, surgimos do caos, uma desordem que resolveu se organizar sozinha, a partir de uma “cabeça de alfinete” energizada. Será que viemos do nada e ao nada rumaremos???

Os que mais questionaram isto foram os gregos, que definiam o Caos como estado primordial primitivo do mundo, forma vaga, indefinível, indescritível, na qual se confundiam os princípios de todos os seres. Era, ao mesmo tempo, uma divindade rudimentar, mas com capacidade de fecundar... A Teogonia de Hesíodo, por volta do Séc. VIII a.C, dizia “... E tudo teve início no Caos... Para onde tudo haverá de retornar...Caos que precede o Cosmos, que precede o Caos...”. Mais à frente, por volta do Séc. VII a.C, os primeiros filósofos já não aceitavam a nossa origem de modo tão simples assim. Questionavam os mitos que se misturavam aos homens, buscando um ser mais racional. Tales, o de Mileto, foi um dos mais críticos. Deu origem à filosofia, ao colocar a água como o elemento comum a todas as coisas, pois a partir

dela era possível explicar os outros três elementos principais (terra, ar e fogo): a terra é água sólida, o ar é água rarefeita e o fogo é ar rarefeito, ou seja, água duplamente rarefeita. Aí se encontra a sua genialidade: ver diferente o que os demais viam igual. Pela primeira vez, alguém dizia que, por trás da diversidade, havia algo em comum, isto é, existe uma unidade fundamental. Dava-se início, naquele momento, ao pensamento racional, uma prévia da ciência, um vestibular do silogismo. Outro grande pensador surgiu por volta do Séc. V a.C. Trata-se de Heráclito, que elegeu o fogo como unidade fundamental: “O raio dirige todas as coisas,” dizia. Mas a sua máxima era o movimento. Tudo está em revolução, tudo é uma dialética onde os contrários possibilitam o avanço: “ninguém se banha duas vezes no mesmo rio”, pois ao retornar, outras águas já passaram, outros peixes já nadaram e o rio é outro, além do você já é outra pessoa... ainda que o rio possa parecer ser sempre o mesmo... Suas idéias baseavam-se no devir, ou num ciclo de vida no qual o ser nasce, cresce e morre. Outros filósofos elegeram a terra ou o ar como elemento unificador universal. Deram um nome a esta fase filosófica: os físicos ou naturais. O que importa mesmo é que já não dava mais para encarar a vida de forma simplória como uma dádiva dos deuses ou como um presente da natureza, ou seja, teria que questionar racionalmente. Dos naturais, evoluiu-se para os valores humanos. As perguntas mudam. Voltaram-se ao comportamento do ser na “polis”. “Quem sou eu?” Era a pergunta mais importante. Os socráticos criaram novos espíritos e passaram

Revista Grande Curitiba – maio 2008

a construir o conhecimento de forma sistematizada, capitaneada pelo ideal platônico e pelo realismo aristotélico. Os ocidentais ganharam uma nova forma de pensar... E o pensamento voou Europa afora. Com o cristianismo, a filosofia praticamente transforma-se em teosofia. Tudo vem de Deus e para ele tudo retornará... Até que surge o renascimento, com Descartes, Da Vince, Galileu, Bacon, Erasmo, e muitos outros, até finalizar a chamada revolução científica com Newton, que confirmou o empirismo racional. Assim, ao ratificar o segmentarismo cartesiano, deu a centelha que faltava à “luz da razão iluminista”. Tudo isto culminou com a Revolução Industrial e com a consolidação do capitalismo, criticado por

Marx, mas com força transformadora da natureza e da sociedade.

rosos e dominantes da natureza, cuja potência só é reconhecida se dela explodir dólares... Os humanos não pararam mais de Os recursos naturais passaram a crescer. A Humanidade precisou ser a base da evolução humana. de dezenas de milhares de anos Conhecê-la e dominá-la passou a para alcançar o primeiro bilhão ser a palavra de ordem. A ciência de habitantes, por volta de 1800. e a tecnologia tornaram-se a Mas foram necessários apenas base de sustentação do poder mais 100 anos para quase dobrar econômico e militar, que não a população. Já o terceiro bilhão parou mais de expandir. A razão foi atingido apenas cerca de 30 instrumental, criticada por anos depois. Esse “deslumbranHabermas, deu as cartas da sute” crescimento da humanidade perioridade do homem sobre as assusta a todos nós, representandemais espécies. Ficado um grande perigo para a somos podebrevivência do próprio homem. Destas indagações e questionamentos críticos foi que nasceu a idéia deste novo espaço: MEU AMBIENTE. Trata-se de se trazer novas percepções a respeito das questões ambientais; da ética que se encon-

tra por trás de tudo isto; da responsabilidade de se viver em sociedade; do inconsciente freudiano que nos revelou o poder de sonhar; do “devir” que nos persegue desde Heráclito, passando por Kant e se alojando no existencialismo de Huserl e Sartre; da sustentabilidade de toda esta racionalidade; enfim da percepção de mundo que um dia roubamos dos Deuses místicos e que agora, racionais que somos, não conseguimos, sequer, explicar. Assim, fica criado este espaço para trocarmos percepções e poder contribuir um pouco mais com o futuro da vida, pelo menos em nosso planeta. A harmonia universal depende de mim e de você, de todos nós... Para quem quiser debater ou participar ou, ainda, criticar as questões ambientais, o primeiro passo poderá ser este MEU AMBIENTE, que é SEU e que é NOSSO... * José Tarciso Fialho é professor de graduação da Facinter e de pós-graduação da Unicenp, do IBPEX, do ISAL e da Sociedade de Educação Continuada (EADCON), com graduação em agronomia e mestrado em Extensão Rural, pela Universidade Federal de Viçosa, Doutor em Engenharia Florestal, pela Universidade Federal do Paraná e Agrônomo da Secretaria de Agricultura do Paraná.

Revista Grande Curitiba – maio 2008

Você está

cuidando bem da

sua voz? A

parentemente consideramos a voz como um instrumento permanente, sendo prejudicada apenas quando estamos resfriados, ou quando ficamos roucos por gritar em excesso. Quando surge a rouquidão, as dores e inflamações, os cuidados são os mesmos de sempre: chás, antipiréticos, e as famosas receitas da vovó. Mas essas alternativas são suficientes? Estamos cuidando da nossa voz? Segundo a coordenadora do curso de fonoaudiologia da Universidade Tuiuti do Paraná, Maria Serrato, além das agressões externas, a voz já sofre alguns desgastes ao longo da vida em função da idade. A professora explica que alguns cuidados devem ser tomados para que não ocorra um uso inadequado da voz, podendo causar lesões às pregas vocais.O alerta é válido mesmo para aqueles que não utilizam a voz como um instrumento de trabalho. As lesões nas pregas vocais surgem quando ocorre uma agressão sistemática do trato vocal. Os ataques vocais que contribuem para o aparecimento das lesões são provocados diariamente, com os atos pigarrear, gritar e cochichar. Essas agressões podem ser percebidas quando a qualidade da voz é modificada, altura, o grave e agudo, e a intensidade. As alterações 36

Revista Grande Curitiba – maio 2008

são mais notáveis quando há uma rouquidão permanente, mesmo que a pessoa não apresente um quadro de resfriado ou inflamação na garganta. Um dos primeiros cuidados a serem tomados para manter a higiene vocal é a hidratação. Quando falamos demais, respiramos ar pela boca, fazendo com que a garganta fique ressecada. Para isso é recomendável ingerirmos de 3 a 4 litros de água diariamente, o que auxiliará na lubrificação das pregas vocais. A coordenadora explica que esse ressecamento causa um atrito nas cordas vocais, podendo surgir lesões. Maria também recomenda a ingestão de uma maçã diariamente, pois a fruta contém em sua casca uma substância chamada pectina, que auxilia na limpeza do trato vocal. Além disso, o ato de mastigar ajuda a musculatura orofacial, contribuindo na articulação. A professora faz um alerta quanto à perda na qualidade da voz: “Se alguma alteração na qualidade da voz for detectada, a primeira providência a se tomar é procurar um fonoaudiólogo para diagnosticar o problema e tratá-lo”. <<

Revista Grande Curitiba â&#x20AC;&#x201C; maio 2008

Entrevista Cesar Brustolin/SMCS

Apresentação e profissão Nome: Edson França Bueno. Data de nascimento: 18 de agosto de 1955 Local de nascimento: Curitiba Altura: 1m75cm. Já tive 1m76, mas tô encolhendo, brinca. Estado civil: solteiro. Apelido de infância: tive um monte, em casa me chamavam de CUM e depois de Nego; na escola de, Francinha. Hoje, no teatro, me chamam de Bueno. Os amigos mais íntimos, de Edson. Qual é sua maior qualidade: A paixão. E seu maior defeito: A paciência

Cesar Brustolin/SMCS

O que você mais aprecia em seus amigos: A sinceridade. Qual sua idéia de felicidade: O dia de hoje, minha idéia de felicidade é assim: você acorda de manhã, vive o dia inteiro e chega no fim do dia, você fala assim: o que aconteceu de bom, eu não vou levar pra amanhã; e o que aconteceu de ruim, eu também não vou levar”. E amanhã de manhã começa tudo de novo. E o que seria a maior das tragédias? Não poder trabalhar. Quem você gostaria de ser se não fosse você mesmo? Alfred Hitchcock.

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E onde gostaria de viver? No primeiro mundo. Qual sua cor favorita? Vermelho. E seu desenho animado? Neste momento, até por uma questão temporal, o Ratatouille Quais seus escritores preferidos? Gabriel Garcia Marques e Érico Verissimo E a trilha sonora de sua vida? Todas que o Bernard Herrman fez para o filme do Hitchcock. Quem são seus heróis de ficção? Qualquer um que sabe que pode voar E as heroínas? A mulher maravilha Qual sua palavra favorita? Paixão. O que você mais detesta? Hi – po – cri - si - a Quais são os personagens históricos que você mais despreza? No tempo moderno, desprezo todos os ditadores da América latina. Acho que durante a história tiveram muitos ditadores, e todos eles, por mais que tenham feito

Com qual figura histórica você mais se identifica? Eu acho sem nenhuma arrogância, me identifico muito com Shakespeare,

Cesar Brustolin/SMCS

coisas interessantes, principalmente na antiguidade. Todos os personagens, que quiseram impor a sua verdade e a sua opinião a força... Não interessa de que lado eles estavam, todos: sem exceção. Quais dons você gostaria de possuir? O de voar, gostaria de ter asas. Tem medo da morte? Não. Que defeito é mais fácil perdoar? Todos os defeitos são fáceis de perdoar se, a pessoa que os cometeu foi por pura simplicidade humana. Porque não existe jeito do ser humano sem ter defeitos, então acho que todos eles, mas acho que todos eles têm concerto, talvez aquele que seja difícil de perdoar é aquele que eu ou qualquer outra pessoa, não queira consertar, não queira reconhecer que foi um defeito... mais faz parte. Qual é o lema de sua vida? Eu acho que a gente veio no mundo pra viver, não veio pra ser feliz, não veio pra ser infeliz, não veio só pra rir, só pra gozar... a gente veio pra viver, e viver é você experimentar tudo que a vida tem pra te dar, seja o que é de bom ou de ruim, você tem que achar uma forma de conviver com tudo isso... ACHAR UMA FORMA DE CONVIVER COM TUDO ISSO.

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não pelo talento, mas pela profissão que ele escolheu. Qual sua maior extravagância? Gastar dinheiro, gosto muito de gastar dinheiro. E pra gastar, tem que ganhar e não é fácil. Qual sua viagem preferida? A viagem que eu fiz três vezes pra Nova York, apesar que eu acho e todo mundo considera que a Europa é mais interessante, eu já fui pra Europa, mais eu gosto muito de Nova York. Qual foi o maior amor de sua vida? Áldice. Onde e quando foi mais feliz? Hoje, sem dúvida. Qual sua maior realização? Ser um artista de teatro. Que outra profissão você teria, se você hoje não fosse o que é? Astrólogo. Qual profissão você não teria? Médico legista. Qual sua ocupação preferida? Ir ao cinema. Qual seria a primeira coisa que diria a Deus

caso o encontrasse? Pô, podia fazer as coisas serem um pouquinho mais fáceis lá embaixo né? Navegar é preciso... e casar? Casar também é preciso, mesmo que depois você se separe, mas eu acho que todo mundo devia casar. Filhos: eu gostaria de ter. Um animal de estimação: cachorro, o meu cachorro, Speechless. Uma atividade física: correr. Um prato que sabe fazer: nhoque. Uma comida que adora: nhoque. Uma invenção tecnológica sem a qual não vive: computador. Uma inabilidade: nadar. Um motivo de arrependimento: Não sei se é arrependimento, acho que é um desejo não realizado, não dá nem pra dizer que eu me arrependi, mas é não ter ido para o mundo do cinema, talvez seja esse... << Revista Grande Curitiba – maio 2008

Grande Curitiba

é destaque na produção

de orgânicos no Estado A produção alternativa já alcançou grandes índices e continua em expansão

Região Metropolitana de Curitiba (RMC) transformou-se em uma forte produtora de orgânicos e a cada ano que passa o percentual de crescimento do ramo se torna mais significativo. Apesar do preço mais elevado em comparação aos produtos comuns, o orgânico está ganhando as prateleiras dos mercados e muitos têm se tornado adeptos desses alimentos. Semanalmente também são realizadas feiras de orgânicos em vários pontos da cidade Os motivos desse crescimento são diversificados, mas, há o consenso de que esse tipo de produção alternativa preserva a saúde do trabalhador rural, do meio ambiente e do consumidor. Entre os orgânicos mais produzidos na região estão as hortaliças, as plantas medicinais, frutas e soja. “A grande Curitiba contabiliza aproximadamente 350 produtores orgânicos”, Informa Iniberto Hamerschimidt, coordenador estadual de Olericultura e Agricultura Orgânica da Emater, Parte desses produtores recebe assistência da própria Emater e outros grupos da Rede Eco Vida, uma Certificadora com a função de garantir a procedência orgânica do produto. O coordenador fala sobre um financiamento destinado aos Agricultores, o crédito rural do Pronaf, que possibilita o acesso a novas tecnologias e oferece condições de expansão para pequenos produtores. Os empréstimos podem ser realizados a juros de 4,5% ao ano e em casos considerados de baixa renda esse percentual baixa para até 0,5% ao ano. Dependendo do projeto e do plano de financiamento o produtor terá de 5 a 8 anos para quitar sua divida. A Associação de Agricultura Orgânica do Paraná – AOPA, também citada por Iniberto Hamerschimidt, foi fundada em 1995 sem fins lucrativos para atuar junto aos agricultores orgânicos. O trabalho desenvolvido pela associação tem o interesse de promover a integração e o desenvolvimento comercial e produtivo dos agricultores do estado. É 347 o número de associados, entre os quais 180 vendem com regularidade para a APOA. Em março a Emater passa a promover cursos de capacitação para agricultores em todo estado do Paraná e só na região metropolitana de Curitiba serão ministrados 20 deles.

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Uma alternativa que traz saúde e progresso

A grande Curitiba contabiliza aproximadamente 350 produtores orgânicos” Iniberto Hamerschimidt.

Hoje a Agricultura Orgânica é uma prática exercida em cerca de cem países no mundo todo e o crescimento anual dessa produção vai de 10% a 20%. O conceito da Agricultura Orgânica surgiu entre 1925 e1930 a partir de pesquisas e estudos realizados na Índia pelo Inglês Albert Howard. Sua meta principal era utilização da matéria orgânica proporcionando também a manutenção da vida biológica do solo. Em sua essência Agricultura Orgânica trata-se do processo de produção onde não há agrotóxicos, fertilizantes, reguladores de crescimento e aditivos para a alimentação.

O uso de agrotóxicos se tornou mais freqüente após a segunda Guerra Mundial, pelo fato de se tornar mais evidente a existência de produtos químicos. Nesse contexto, até meados dos anos 70 a idéia de agricultura sustentável não fazia muito sentido para a maioria das pessoas. Com o passar dos anos surgiram controvérsias sobre a eficácia da agricultura convencional, problemas econômicos e ambientais surgem também despertando o interesse público pela agricultura alternativa. Uma grande pregadora dos princípios da Agricultura Natural é a empresa Korin. Sua origem tem base ideológica na religião Messiânica, fundada por Mokiti Okada. O trabalho é realizado em parceA Associação de ria com 36 pequenos e médios produtores, aos quais Agricultura Orgânica do são transferidas tecnologias para a prática desse méParaná – AOPA foi fundada todo.

em 1995 sem fins lucrativos

No Paraná a produção de orgânicos cresce à taxa de para atuar junto aos 30% ao ano. Os produtos mais explorados são a soja, agricultores orgânicos. hortaliças, frutas, açúcar mascavo, café, feijão, milho, plantas medicinais e erva mate, já em relação às criações destacam-se leite orgânico, frango, suínos e ainda o mel e seus derivados.

No Brasil em geral, a produção de orgânicos cresce de 30% a 50% ao ano, que é considerado um índice relativamente baixo comparado à demanda. Em meio a esse acontecimento os pequenos produtores é que levam vantagem, pois, são eles responsáveis por 70% da produção nacional.

O outro Lado Enquanto os orgânicos ganham terreno, mas, como já dito não suprem a demanda, outra forma de produção faz parte da dieta dos brasileiros, os alimentos cultivados com uso de agrotóxicos e outros aditivos. O Brasil vive em uma luta constante contra os transgênicos que são organismos geneticamente modificados. Eles recebem em seu código genético genes de outros seres vivos, responsáveis por uma característica específica que deve ser inserida à deles. Em outras palavras a essência de uma fruta, legume, ou mesmo animal é alterada e segundo o Greenpeace essas modificações realizadas pela engenharia genética podem O crescimento anual ser transferidas para outras espécies através do cruzamento, saindo assim da produção orgânica é: do controle. No mundo - 10% a 20% As condições atuais do mundo exigem de seus habitantes uma alimentação seletiva para levar uma vida saudável e muitos podem fazer essa escolha, porém, a pergunta que não que não quer calar é e aqueles que não possuem essa opção? <<

No Brasil - 30% a 50% No Paraná - 30%

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Notícias RMC

Fazenda Rio Grande receberá novo terminal de ônibus Antônio Wandscheer, prefeito de Fazenda Rio Grande recebeu a autorização do governador do estado Roberto Requião para iniciar o processo licitatório para a construção do novo terminal no município. A nova construção terá 4.900 metros quadrados, e ficará na esquina da Avenida das Américas com a Avenida das Araucárias e Rua Jequitibá. O custo total das obras está orçado em R$ 5,5 milhões, e a previsão do Secretário de Estado do Desenvolvimento Urbano, Luiz Forte Netto é de que as obras sejam iniciadas em 90 dias.

meu ambiente O novo terminal beneficiará aproximadamente 30 mil pessoas que utilizam diariamente o transporte coletivo. Para o prefeito, as obras do novo empreendimento são uma conquista para Fazenda Rio Grande. Antônio ainda destaca que a população contará com um terminal moderno, seguro e confortável. “É uma vitória do povo e um dos principais fatos do ano, pois houve no município muitas forças políticas contrárias a essa obra”, afirma. Além da construção do terminal, o município recebeu também autorização para a pavimentação da Avenida Francisco Ferreira da Cruz, e a Rua Nicola Pelanda, que darão seqüência aos serviços que já estão executados na Avenida das Araucárias e na Avenida Brasil. Será criado ainda um acesso secundário ao município, que ligará Curitiba a Fazenda Rio Grande via Umbará. Para a pavimentação, serão investidos R$ 15 milhões, visando a melhoria da estrutura viária que liga a área central ao distrito industrial do município ao corredor de transporte coletivo da região metropolitana de Curitiba. Os recursos provêm do Programa de Integração do Transporte – PIT, a execução será feita pela Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba – COMEC, e Secretaria de Desenvolvimento Urbano – SEDU. Segundo o prefeito, Fazenda Rio Grande está passando por uma transformação inédita na trajetória do município. Toninho revela que há muitas obras que irão mudar a vida das famílias fazendenses. O terminal, a pavimentação das avenidas Francisco Ferreira da Cruz são conquistas que irão facilitar o desenvolvimento industrial da cidade, e a as obras na Rua Nicola Pereira, proporcionarão aos motoristas um trajeto mais seguro na ligação com a capital, evitando também o congestionamento da BR 116. << 42

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Notícias RMC

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São José dos Pinhais duplicará a ponte do Boqueirão O prefeito de São José dos Pinhais Leopoldo Meyer recebeu do governador Roberto Requião, a cópia da autorização para as obras de duplicação da ponte que divide São José dos Pinhais e Curitiba, no trecho da Avenida das Américas e Marechal Floriano.

meu ambiente A liberação da ordem de serviço é uma conquista para o deputado Francisco Bührer e do prefeito do município, que por mais de três anos buscaram soluções para as obras. Segundo Meyer, com as obras São José dos Pinhais salvará muitas vidas, pois no local ocorrem muitos acidentes.

O custo das obras está estimado em mais de R$ 5,8 milhões, incluindo a reforma e ampliação da ponte sobre o Rio Iguaçu e a duplicação da Avenida das Américas no prolongamento da Marechal Floriano em São José dos Pinhais. A nova avenida contará com 1,4 quilômetro de extensão, além de quatro pistas de rolamento. De acordo com Forte Netto, secretário do Desenvolvimento Urbano, o início das obras será imediato. A licitação para as obras foi autorizada ainda em 2007, mas as obras não foram iniciadas porque a empresa vencedora do certame apresentou algumas irregularidades que impediram o início dos serviços. Para o deputado Francisco Bührer, a autorização para início das obras é uma conquista política, assumindo o compromisso que começa a ser cumprido junto a comunidade. As obras para a duplicação da ponte e do trecho da Avenida das Américas estão contidas no Programa Estadual de Transporte Coletivo, Programa de Integração do Transporte – PIT.

Além da duplicação, a licitação para as obras da trincheira de interseção entre as avenidas das Torres e Rui Barbosa foi autorizada, a extensão das obras é de 2.800 metros. Os serviços estão orçados em aproximadamente R$ 11 milhões. Foi assinado também o contrato com o Governo federal, por meio da Caixa Econômica Federal para a liberação de recursos vindos do Programa de Aceleração de Crescimento – PAC. Os investimentos serão de R$ 17,7 milhões para saneamento básico, água e esgoto. << Revista Grande Curitiba – maio 2008

Município de Adrianópolis terá água tratada Após a implantação das caixas de água no município de Adrianópolis, o prefeito Osmar Maia, instalará as tubulações na cidade. As comunidades de Perau, Epitácio, Descampado, Barra Grande, Capelinha e João Sura, serão beneficiadas com as melhorias no sistema de abastecimento de água. De acordo com o técnico de produção, João Francisco de Paula, o Chiquinho, essas regiões usavam água de fonte, sem nenhum tratamento. Os serviços fazem parte da parceria entre o projeto Paraná 12 meses, e a Prefeitura Municipal de Adrianópolis, visando o benefício de 400 famílias da zona rural. O fornecimento das caixas de água de 15 mil litros, e os canos de redistribuição de água ficaram por conta do projeto. De contra partida, a prefeitura entrou com a manutenção e mão de obra especializada. Segundo Maia, essa será a primeira vez que a população será beneficiada com um sistema de água tratada, além disso, o problema da escassez de água será solucionado e serão evitados problemas de saúde. Agricultores de Almirante Tamandaré são beneficiados com Programa Trator Solidário Foto:trator ou trator solidário Crédito:Prefeitura de Almirante Tamandaré Legenda: Com os programas Em Almirante Tamandaré, o Programa Trator Solidário beneficiou 18 agricultores do município que puderam adquirir tratores com o valor reduzido em 40% em relação ao preço de mercado. Hoje, o veículo custa aproximadamente 68 mil, com o programa o agricultor pagará apenas 40 mil pela aquisição. Para a adesão ao Programa os agricultores tiveram o apoio da Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, e da Emater, para a elaboração dos projetos. O Programa é uma iniciativa do governo do estado juntamente com o Banco do Brasil, onde os agricultores familiares que são enquadrados nas categorias C e D do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar – Pronaf podem adquirir implementos agrícolas e tratores com o custo reduzido. Para a secretária de Agricultura e Abastecimento, Stela Kowalski, o programa disponibiliza aos agricultores condições de preço e prazo para pagamento dos equipamentos adquiridos. <<

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Pinhais receberá recursos do PAC para obras de saneamento O Programa de Saneamento Básico beneficiará 35 municípios do Paraná, o convênio foi firmado entre a Caixa Econômica Federal – CEF e a Sanepar, em parceria com as prefeituras municipais. Ao todo, serão investidos R$ 427 milhões pela CEF, que atuará como a financiadora dentro do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC. Aproximadamente 7 milhões de paranaenses serão beneficiados com os recursos, e 66 mil novos empregos serão gerados. Os contratos que já foram assinados somam R$ 255,2 milhões em aplicações. De acordo com o presidente da Sanepar, Stênio Jacob, foram investidos nos últimos cinco anos R$ 1,75 bilhão em obras de saneamento básico, e a estimativa é de que até 2010 esse valor chegue a R$ 2,5 bilhões. Para o município de Pinhais, os investimentos totalizam R$ 10 milhões e 900 mil para as obras de saneamento integrado. Segundo Mário Bonaldo, prefeito do município, a rede de esgoto que abrange 43% do município será ampliada com os recursos. Além disso, Bonaldo declarou que Pinhais é uma parte da área manancial, e que as ações de saneamento devem ser priorizadas. Até 2010, a Sanepar espera alcançar 60% de esgoto sanitário no município.

Piraquara: Guarituba quadra poliesportiva

ganhará

O Departamento de Compras e Licitações da Prefeitura Municipal de Piraquara, realizou o processo licitatório na modalidade de Tomada da Preços para a contratação da empresa que ficará responsável pela construção de uma quadra poliesportiva coberta no bairro Guarituba. O valor total da obra ficou orçado em R$ 188 mil, desses, 60% são recursos oriundos do Ministério do Esporte, a fundo perdido, e o restante ficará por conta da prefeitura. A quadra será construída na área localizada próximo da Unidade de Saúde Carlos Jess, no Jardim Caiçara. A estrutura contará com 825 metros quadrados, o projeto de construção da quadra é semelhante à quadra que foi construída no Colégio Estadual Mário Braga, que fica na Vila São Cristóvão. Para que as obras sejam iniciadas, é preciso que o processo de Licitação passe por uma análise pela Caixa Econômica Federal. A expectativa é que em abril os serviços sejam iniciados. << Revista Grande Curitiba – maio 2008

Empresa Argentina investirá em Quitandinha Empresários argentinos da Junras Seal do Brasil, conhecida também de Juntas Cicarelli na Argentina, anunciaram o início das obras da empresa no município de Quitandinha. De acordo com os empresários Luciano e Ricardo Cicarelli, a construção do primeiro pavilhão que terá 2.000 m² deverá ser iniciada dentro de 20 dias. A Marco Pré-Moldados, de Campo Largo será a responsável pela construção. Segundo o prefeito de Quitandinha, Neco Prado, o pavilhão será construído em uma área de 20.000 m² no Parque Industrial do município, a 3 km do centro da cidade. Para a primeira etapa, será construído apenas um pavilhão, já na segunda etapa a previsão é que mais quatro barracões sejam edificados. Neco destaca que o investimento nas obras será de R$ 1,5 milhão de dólares, e com a chegada da empresa no município, mais empregos serão gerados. Em primeira instância, a empresa irá produzir juntas para cabeçotes e motores e juntas para cabeçotes multi-lâminas, uma nova tecnologia nesse segmento. As máquinas que serão utilizadas terão tecnologia alemã e brasileira. A previsão dos argentinos é que em aproximadamente 120 dias o primeiro pavilhão esteja pronto, e até o final deste ano a empresa pretende iniciar suas atividades.

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A mulher no contexto social do Século XXI A batalha feminina por seus direitos obteve muitos resultados positivos e ainda há muito que fazer

o mês em que se comemora o dia da mulher, nada mais propício do que ouvir os relatos e a opinião de uma mulher de destaque no cenário estadual. Gleisi Hoffmann é curitibana, esposa e mãe, além de ser a primeira mulher a assumir uma diretoria em Itaipu, a Diretoria Financeira Executiva, fato inédito em 30 anos de história da empresa. Hoje ela é candidata à prefeitura de Curitiba e diz que a mulher ainda enfrenta muitos obstáculos para atingir seus objetivos na vida profissional. Em Itaipu , Gleisi não só exerceu cargo de diretora, mas, também desenvolveu trabalhos sociais no hospital construído para atender a obra da Itaipu e fez com que os serviços alcançassem a comunidade de uma forma geral, o que fez do hospital um modelo. Entre outras iniciativas sociais que realizou, ela fez questão de destacar o abrigo para mulheres vítimas da violência e o trabalho com crianças vítimas da exploração sexual. Segundo Gleisi, as mulheres já ocupam lugares públicos no Brasil, porém, ainda não chegaram aos cargos principais. Um dos fatores que mais colaboram para isso é o fato de que a mulher não larga tudo em nome da profissão, e o tradicionalismo não foi totalmente superado. Apesar da revolução feminina, uma parcela razoável da sociedade ainda enxerga a mulher como dona de casa e mãe ; muitas vezes, porém, até ela própria se coloca dessa forma. “Esse processo só pode mudar através da educação”, completou. Quanto à discriminação, ainda existe e, na opinião da candidata, ela é manifestada em duas formas : “a discriminação aberta, que desconsidera a mulher sem reservas ; e a velada, que fica testando-a em todos os seus atos”. As mudanças de que a sociedade necessita para a mulher ter tantas oportunidades quanto o homem não acontecem de um dia para o outro. É preciso trabalhar na formação de opinião desde a infância. Entretanto, há atitudes que podem ser tomadas no presente para minimizar a desigualdade que ainda persistem em existir. O ideal, de acordo com Gleisi, é que homem e mulher partilhem as tarefas, sejam elas relacionadas ao sustento da casa ou os afazeres domésticos. A mulher, diante do preconceito não deve “bater de frente”, deve expor sua opinião e exercer sua função sem perder suas características. A sensibilidade pode ser um diferencial importante na construção de uma nova visão, sem naturalmente esquecer do equilíbrio entre razão e sentimento. <<

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|08 Que a falta de ferro no organismo pode causar distúrbios de comportamento e coordenação motora? Cientistas da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos descobriram que a deficiência de ferro no organismo pode causar distúrbios de comportamento e a falta de coordenação motora. Agora, as pesquisas são das variedades de trigo mais ricas em ferro, para corrigir o problema com o pão consumido diariamente.

Que os ventiladores esquentam o ambiente? Apesar de ligarmos o ventilador quando queremos diminuir a temperatura, a eletricidade que movimenta a hélice do aparelho transforma-se em calor, esquentando o ambiente. O motivo pelo qual sente-se maior frescor é que o ventilador faz o suor do corpo evaporar mais rápido, eliminando o calor da pele. Além disso, produzimos calor o tempo todo, mantendo o ar próximo ao corpo mais aquecido, quando há vento o ar quente dissipa-se mais rápido no ambiente, esfriando-o a nossa volta. Por que as luzes de “pare” são sempre vermelhas? Você já parou para pensar por que os semáforos, luzes de freio, luzes nas asas dos aviões que indicam para onde eles irão virar quando em solo e vários outros sinalizadores de “pare” são na cor vermelha? Certamente o fato da universalização do significado é uma boa desculpa. Porém, há um outro bom motivo. Cada cor de luz possui um raio de tamanho diferente, isto é, algumas atingem maior distância antes de se dispersarem e ficarem invisíveis do que outras. A cor vermelha é a que possui um raio maior, podendo ser vista de grande distância e dando possibilidade aos motoristas de parar mais rápido.

Como funcionam os filtros solares? Há dois tipos de filtros solares, os que absorvem luz solar - orgânicos, e os que a refletem - físicos, formando uma barreira na superfície da pele. Os raios tocam no corpo e são transformados em calor, sendo dissipados no ar. Os

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filtros tipicamente passados no nariz, normalmente opacos, são os físicos. Eles bloqueiam a energia ultravioleta e são feitos de pequenos pedaços sólidos. São excelentes para uso contínuo por serem mais suaves com a pele. Já as loções e os cremes feitos para se espalhar pelo corpo absorvem a radiação de uma forma muito semelhante com a que a melanina faz. Esses filtros são chamados de orgânicos, pois são compostos por carbono e hidrogênio. Para um bom resultado, o filtro deve ser passado cerca de 30 min antes da exposição ao sol, pois assim a pele tem mais tempo para absorvê-lo e ele não fica tão suscetível a sair pela ação da água ou do suor.

Qual foi o maior erro judiciário do Brasil? Os irmãos Naves - Sebastião e Joaquim - foram as vítimas do maior erro judiciário cometido no Brasil. Eles viviam em Araguari, Minas Gerais, e em 1937, hospedaram-se em um primo, Benedito Pereira Caetano, que desapareceu depois de ter vendido uma carga de arroz furtada. Torturados pela Polícia e obrigados a confessar que haviam matado o primo, os irmãos foram condenados a 25 anos e 6 meses de prisão, apesar não haver prova do crime nem mesmo o corpo da suposta vítima. Dez anos mais tarde, o “falecido” apareceu vivo em outra cidade, e os Naves foram libertados.

Que o nariz e orelhas nunca param de crescer O tecido cartilaginoso que forma o nariz e as orelhas, não deixa de crescer nem mesmo quando o indivíduo torna-se adulto. Daí porque o nariz e as orelhas de um idoso são maiores do que quando era jovem. A face também encolhe porque os músculos da mastigação se atrofiam com a perda dos dentes.

Quem inventou o mouse? O mouse de computador foi criado por Douglas Engelbart, em 1968, resultado de um projeto que durou cinco anos. Engelbart, nascido em 30 de janeiro de 1925, no Oregon, EUA, trabalhou no Instituto de Pesquisa de Stanford, onde desenvolveu o “ratinho de mesa”. Sua primeira versão era feita de madeira, movia-se sobre pequenas rodas e tinha apenas um botão. A popularização do equipamento, tão indispensável hoje, começou bastante tarde, quando em 1982 a Appel lançou o sistema de “apontar e clicar”, mesmo ano em que ganhou mais uma tecla. <<

Futebol

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Futebol Celso Marczak

CORITIBA Nova diretoria Com a eleição da nova diretoria do Coritiba a renovação tem dificuldades, mas com vontade e profissionalismo conseguira superar. A falta de um grande patrocínio e a forte pressão da torcida devem fazer com que os novos integrantes do coxa mostrem suas capacidades individuais e somem a suas forças em prol do clube. Lembrando, sempre, que o essencial é a torcida associar-se ao clube. A Campanha “Sou Sócio - Sou Coxa” tem o intuito de apresentar e divulgar um programa de Relacionamento do Coritiba Foot Ball Club com o seu público. Além de firmar o amor pelo Coxa, o programa visa ser um elo entre o clube e o torcedor, contribuindo para o fortalecimento do Clube, com vantagens e benefícios pela participação.

ATLÉTICO Valorização da Marca A marca é a maneira como as pessoas percebem o clube e seu valor. Em algumas oportunidades, ela chega a valer mais que a própria empresa. No Atlético, inúmeros projetos para sedimentar a imagem de profissionalismo com que o clube é administrado estão em andamento. São planos que enfatizam o cuidado do clube em áreas como responsabilidade social, combate à pirataria, integração com a comunidade, administração séria e profissional, geração de empregos e de riquezas e respeito ao torcedor/cliente/consumidor.

PARANÁ Nova versão do mascote Pensando no público jovem, a gralha azul voltou com novo desenho e novas cores. Revitalizada pela equipe de marketing do Paraná Clube, o mascote tricolor foi reapresentado na Vila Capanema. O novo reforço chegou após amplo estudo de referências internacionais sobre a utilização de mascotes no esporte, principalmente no mercado norte americano. Com novo desenho e nova combinação de cores, a gralha azul retorna com traços mais modernos, mais fortes e com a incorporação do vermelho. “Temos o símbolo do estado do Paraná no nosso escudo. Faltava criar uma personalidade tricolor, envolvente e marcante, além de reforçar a auto estima e a identidade paranista”, afirma Marcelo Romaniewicz, vice presidente de marketing.A pesquisa realizada pelos profissionais do marketing paranista levantou diversos casos de clubes que revitalizaram seus mascotes e ganharam com isso. A regra é simples: produtos diferenciados, receita nova. O projeto ainda tem o objetivo de ampliar a aproximação do público infantil e pretende criar empatia também no segmento adolescente. Revista Grande Curitiba – maio 2008

Aranha marrom, insetos, brocas e cupins... Saúde e patrimônio em risco A incidência de pragas urbanas, (aranhas, baratas, formigas e outros insetos) exige que as pessoas estejam permanentemente alertas. Nossa orientação aos consumidores em geral deve ser clara e direta. Exija que a empresa esteja com a Licença Sanitária liberada e atualizada junto à Vigilância Sanitária de seu município. Para segurança de sua família, exija informações por escrito dos produtos utilizados em sua residência, bem como os procedimentos de trabalho, assinados por um Responsável Técnico - RT (profissional de nível superior). Não permita, em sua residência, o uso de qualquer produto. Exija produtos de uso domissanitário, devidamente autorizados e registrados no Ministério da Saúde. Contrate somente serviços de empresas especializadas. Estas e outras garantias nós fazemos questão de oferecer aos nossos clientes.

ATUAL CONTROLE DE PRAGAS Av. das Torres , 7791 - Telefax (41)3364-4692 Contamos com Técnico de nível superior, trabalhando em tempo integral na empresa, para melhor atender e orientar todos os nossos clientes. Dorival Rodrigues Médico Veterinário Responsável Técnico

Revista Grande Curitiba – maio 2008

Pesquisa premiada Revista Grande Curitiba

Ajude a melhorar a revista. Dê sua opinião com base nesta primeia edição e concorra a um (1) aparelho de DVD. Entrega da pesquisa até 22 de maio de 2008, na sede da revista Av. Winston Churchill, 2.370, conj. 602, ou pelo Correio. Informações: 3268-2828. Sorteio dia 30 de maio de 2008. Nome: Endereço: CEP:

Cidade onde mora:

E-mail: Sexo: Masc

Fem

Idade: menos de 18

| 18-35

| 36-50

| mais de 50

Profissão: Escolaridade: 1º Grau Internet: Uso Diário

| 2º Grau | Semanal

| Superior

| Pós Graduação

| Mestrado

| Eventual

Sobre o conteúdo desta edição: o que mais lhe agradou? o que você considera dispensável? o que deveria ser mantido em toda edição? Sugestões: o que gostaria de ver publicado sobre sua cidade? o que está faltando nesta edição? Questões de múltipla escolha. Pode oferecer mais de uma resposta em cada questão. Que tipo de textos você tem preferência na revista? curtos

longos

de sua cidade

qualquer lugar

Outro: Quais os temas que mais lhe interessam?

1.º

2º

3º Revista Grande Curitiba – maio 2008

O que lhe chama mais a atenção na revista?

um bom título gráficos, tabelas

uma boa foto

uma boa legenda

assunto em si (conteúdo)

outro Quanto tempo você dedicou para a leitura da revista Grande Curitiba? de 5 a 10 minutos

de 21 a 30 minutos

mais de uma hora

Quanto?

de 40 a 60 minutos

Quantas notícias pode destacar como importantes nesta edição?

de 1 a 2

de 3 a 6

de 7 a 10

Qual matéria mais lhe chamou a atenção? Que meio você mais usa para saber das notícias? Nome

Revista

Jornal impresso Rádio TV

Nome

Nome Nome

Outro

Nome

Como você avalia a apresentação visual desta revista? Ótima

Boa

Regular

Ruim

*Atenção será aceito apenas um questionário por pessoa para concorrer ao aparelho de DVD.

Revista Grande Curitiba – maio 2008

A ORQUESTRA VIOLA E CANTORIA ENRIQUECE SUA ALEGRIA! Para festas na fazenda, recepções promocionais, comemorações corporativas, festas institucionais, promoções municipais e eventos festivos folclóricos ou aquela churrascada na chácara, uma boa opção e contar com a alegria e a beleza da música caipira executada por uma orquestra de violas. A Orquestra Viola e Cantoria trás para sua festa vinte violeiros e possui um rico repertório com releituras do cancioneiro caipira. Entre em contato pelo telefone 41-3245-4601

Revista Grande Curitiba â&#x20AC;&#x201C; maio 2008