QUÍMICA ESCOLA MONTEIRO LOBATO OBJETIVO Barreiras - BA, Abril de 2011
EDITORIAL O universo sempre traz gratas surpresas aos seus habitantes. Já não bastava as maravilhas criadas pela natureza, ainda temos as maravilhas intelectuais criadas pelas mentes mais brilhantes deste universo. A evolução humana nos proporcionou um acúmulo de conhecimento espantoso, chega a ser intrigante pensar que um amontoado de moléculas desorganizadas poderia dar uma das mais espantosas “máquina” de processamento de dados já vista, o cérebro, essa pequena massa cinzenta vem ao longo do tempo revolucionando todo o sistema solar. E por que não falar de seus donos, os detentores dessa massa cinzenta, que com os seus trabalhos no ramo da ciência tem tentado melhorar nossas vidas. Bem que nem sempre isso ocorre como se queria, pois, da mesma forma que alguns pensam a ciência para o bem comum outros a pensam para o bem individual, e com isso a ciência perde a sua essência. Este é o ano internacional da Química, a Escola Monteiro Lobato Objetivo junto com seus professores de Ciência da Natureza e suas tecnologias, desenvolveu um trabalho para homenagear os grandes pensadores das ciências da naturais, e mostrar aos pais e leitores a importância destes que fizeram e fazem essa grande revolução científica. Nada mais justo do que falar também da alquimia, que é um misto de misticismo e ciência, que deu origem a toda essas experimentações hoje vividas pelo homem. Vamos passear um pouco do período alquímico até chegamos a grande revolução dessa ciência, depois da Segunda Guerra Mundial, que, além de trazer uma dos períodos mais tensos para a humanidade, trouxe uma grande corrida pela pesquisa científica. Nos, que produzimos essa pequena revista, esperamos que gostem, do que verão nas próximas páginas, pois além de levar informação, esta revista quis desenvolver nos alunos um pouco de curiosidade, para que essa curiosidade mais tarde se transforme em pesquisa. Aqui, a Escola Monteiro Lobato Objetivo planta uma pequena semente, esperando uma grande árvore de conhecimentos.
SUMÁRIO 4
A grande revolução da Química após a 2ª Guerra Mundial
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Química na Idade Média
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Vamos conhecer um pouco sobre Lavoisier?
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Lavoisier e a Química Moderna
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Evolução da Química
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Os precurssores
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Acidente Nuclear de Goiânia
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Acidente nuclear de Chernobyl
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Os benefícios da Energia Nuclear e das Radiações
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As bombas de Hiroshima e Nagasaki
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Isaac Newton
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Alquimia
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Flam
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Alquimia a Mãe da Química
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Grandes nomes da Química Runtherford e Bohr
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John Dalton
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Referencial Terórico
A grande revolução da química após a 2ª guerra mundial REGO, Iana Camila Morais do SANTANA, Bárbara Daniely ALVES, Daniely Teixeira da Cruz VIEIRA, Ádryan Araújo
A
tecnologia permitiu ao homem afastar-se da ruína. A Segunda potência do mundo obteve avanços na tecnologia, no contexto econômico, social e geopolítico da Europa após a Segunda Guerra Mundial. Portanto, busca-se através deste trabalho obter conhecimentos sobre a Química e seus avanços. Para a realização desta pesquisa foi necessária a internet. Em sites de busca pesquisou - se sobre o tema proposto. A Química é uma ciência experimental, cujos reflexos se percebem através de distintas maneiras em nossa vida cotidiana. O objetivo é ampliar nossos conhecimentos sobre essa matéria. A metalurgia, como um dos principais processos de transformação utilizados até hoje, começou com o descobrimento do cobre. Para o desenvolvimento da metalurgia foram indispensáveis a cerâmica e o vidro, além dos processos químicos. Algumas das principais tecnologias foram usadas pela primeira vez como bombas atômicas, radares, sistemas de comunicação, mísseis e processadores analógicos de dados. A Química foi evoluindo e sabendo aproveitá-la do melhor modo possível nos trará grandes benefícios. Uma das consequências da Segunda Guerra foi que ela nos proporcionou grandes avanços tecnológicos. Esses avanços tecnológicos provocados pela guerra resultaram em numerosas aplicações pacíficas, que vão desde a penicilina até o radar ou a propulsão a jato para os aviões. Depois da Segunda Guerra Mundial, veio a guerra fria. Uma disputa tecnológica entre URSS e EUA que proporcionou uma vasta ampliação dos conceitos de tecnologia e modernidade. Um exemplo ea criação de bombas atômicas e radares. Ao realizarmos este trabalho vimos a importância de tudo o que a Química nos proporciona.
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Química na Idade Média Esse trabalho irá mostrar a tecnologia na Idade Média, referente ao campo da Química, e alguns químicos que fizeram várias teorias interessantes. As Informações foram encontradas através de pesquisas em sites, livros e revistas. Os cientistas estavam usando “ Métodos modernos” de descobertas testando teorias com experimentos. Uma das grandes controvérsias durante esse período foi o mistério da combustão. Dois químicos: Joahann Joachim Becher e Georg Ernest Stahl propuseram a teoria do flogisto. Primeiro químico que provou que oxigênio é essencial a combustão foi Joseph Priestly. Tanto o oxigênio como o hidorgênio foram descobertos durante esse período. Foi o químico fracês Antonie Laurent Lavoisier quem formulou a teoria atualmente aceita sobre a combustão. Esta Era marcou o período em que uns cientistas usaram o ”Método moderno” de testar teorias com experimentos. Isso originou uma nova era conhecida como Química moderna, à as quais muitos se referem como química atômica.
A Química teve vários avanços durante esse período, o que propiciou as comparações e negações de teorias, como o chamado “ Método moderno”, esse era feito através de teste com experimentos para fazer a comprovação e negação dessas tais teorias.
NASCIMENTO, Igor de Souza QUEIROZ, Ícaro de Lima MARTINS, Bruna Freire
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Ele viveu na época em que começava a Revolução Francesa, quando o terceiro estado (camponeses, burgueses e comerciantes) ficaria com o poder da França.
Vamos conhecer um pouco sobre Lavoisier? Lavoisier nasceu em 26 de agosto de 1743,e faleceu em 8 de maio de 1794 aos 50 anos, numa família nobre da França. Teve uma excelente educação, era católico e formou-se em direito. Lavoisier não descobriu exatamente o oxigênio. Este gás foi descoberto independentemente por dois químicos: Carl Wilhelm Scheele em 1772 e Joseph Priestley em 1774. Em Outubro de 1774, Priestley visitou Paris e conversou com Lavoisier sobre as suas experiências. Este fato permitiu a Lavoisier refazer as experiências de Priestley e reformulá-las. Dessa forma, Lavoisier ficou a compreender melhor as características do novo gás. E ainda confirmou que a combustão e a calcinação correspondem à combinação do oxigênio com outros materiais (materiais orgânicos na combustão e metais na calcinação).
Essa mesma revolução o levou a morte, pois era muito mal visto pela população, que pensava que, por ser de uma família nobre, Lavoisier, também, participava do corrupto, sistema, cheio de impostos sobre a sociedade. Lavoisier deu ao novo gás o nome de oxigênio (produtor de ácidos em grego), porque considerava (erroneamente) que todas as substâncias originadas de uma calcinação originavam ácidos, em que o oxigênio se encontrava obrigatoriamente presente. Por 1789, ele formulou o princípio da conservação da matéria. Nunca chegou a ser um advogado, pois optou pela ciência. Lavoisier é considerado o pai da Química. Foi ele quem descobriu que a água é uma substância composta, formada por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio: o H2O. Essa descoberta foi muito importante para a época, pois, segundo a teoria de Tales de Mileto , que ainda era aceita, a água era um dos quatro elementos terrestres primordiais, a partir da qual outros materiais eram formados.Em 16 de Dezembro de 1771 Lavoisier casou-se com uma jovem aristocrata, de nome Marie-Anne Pierrette Paulze. A sua mulher tornou-se um dos seus mais importantes colaboradores, não só devido ao seu conhecimento de línguas (em particular o inglês e o latim), mas também pela sua capacidade de ilustradora. Marie-Anne foi responsável pela tradução, para francês, de obras científicas escritas em inglês e em latim, fazendo ilustrações de algumas das experiências mais significativas feitas por Lavoisier.
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Química
ANDRADE, Taynara de Oliveira BOA SORTE, Gabriel Viana RASIA, Hanneli Aresi PRADO, Marcus Vinícius Alves VICENZI, Janine Andressa Danielli
Lavoisier Lavoisier
ee aa química Química moderna química moderna 7
A
química moderna foi a era na qual a Química floresceu. As teses de Lavoisier deram aos químicos a primeira compreensão sólida sobre a natureza
das reações químicas. O trabalho de Lavoisier levou um professor inglês chamado John Dalton a formular a teoria atômica por exemplo. Antoine Laurent de Lavoisier nasceu em 26 de agosto de 1743 em Paris e morreu em 8 de maio de 1794 também em Paris. È sobre ele que vamos falar nesse artigo. Diferente dos outros cientistas, Lavoisier mesmo sendo muito inteligente e um excelente cientista, não vivia preso ao seu laboratório. Ele era um defensor da liberdade de imprensa e dos direitos individuais. Filho de uma família que pertencia à nobreza francesa teve uma excelente educação, estudando nas melhores escolas francesas. Em 1764 graduou-se em Direito, mas nunca exerceu a profissão. Antoine Lavoisier foi considerado o criador da Química moderna. Dentro de seus feitos está o fato de ter identificado e batizado o oxigênio, negou a teoria flogística1 e participou na reforma da nomenclatura química. Além disso, ele também provou que a combustão necessita apenas de um dos constituintes do ar, o oxigênio. Com o astrônomo e matemático Pierre Laplace, ele mostrou que a água é composta por oxigênio e hidrogênio, também estabeleceu que os compostos orgânicos contém carbono, hidrogênio e oxigênio. Entretanto, um dos seus maiores feitos foi o fato de Lavoisier ter sido o primeiro cientista a enunciar a lei de o Princípio da Conservação Das Massas, a famosa Lei da Conservação Das Massas ou Lei de Lavoisier. Lavoisier mediu cuidadosamente as massas de um sistema antes e depois de uma reação em recipientes fechados. A figura ilustra uma possibilidade de se testar a Lei de Lavoisier num procedimento simples:
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Com isso Lavoisier pôde constatar que a massa do sistema antes e depois da reação é a mesma. Com base em inúmeras experiências, Lavoisier enunciou a Lei de Conservação da Massa: “Numa reação química, não ocorre alteração na massa do sistema.” O que significa dizer que:
Soma das massas dos REAGENTES = Soma das massas dos PRODUTOS Obs: Depois de Lavoisier enunciar esta lei, outros cientistas fizeram novas experiências para testar a hipótese proposta por ele e, mesmo ao utilizarem balanças mais modernas, de grande sensibilidade, os testes confirmaram o enunciado proposto.
Com isso podemos dizer que a Lei de Lavoisier pode ser enunciada assim: Num sistema fechado, quando duas ou mais substancias reagem entre si, a massa total dos produtos é igual à soma das massas das substancias reagentes. Ou de forma mais simples: Na natureza nada se cria nada se perde; tudo se transforma. Com esse artigo podemos concluir que graças a pesquisas e constatações feitas por Lavoisier, é que podemos estudar e analisar a Química e suas reações. Através de seus estudos chegou à lei “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Esta lei foi de grande contribuição à ciência e também no dia a dia pode-se verificar a sua utilização. O sistema econômico oferece os recursos naturais que, explorados de maneira eficiente, permitem a melhor utilização dos mesmos, como também campanhas de reaproveitamento de lixo, de materiais recicláveis são incentivadas. Além de tudo isso parece certo que os conceitos da Química e os seus métodos (criador por Lavoisier) tornaram-se centrais entre as disciplinas científicas. Teoria flogística: A teoria flogísitca foi crida por Georg Ernest Stahl (1660-1734). Nessa teoria o floogístico pode ser considerado como fogo fixado na matéria.
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Evoluçã o da Quimíc a Nós alunos do 1° ano, fizemos este trabalho, para obter o conhecimento sobre a evolução da Química. No decorrer do trabalho, iremos perceber alquimia e filosofia. O desenvolvimento da Química ao longo dos anos, com o objetivo de mostrar que a alquimia é uma pratica antiga que combina elementos.
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A alquimia é a prática antiga que combina elementos. Existem quarto objetivos na sua pratica. Um deles seria a transmutação dos meta-metal inferiores ao ouro. O terceiro objetivo era criar vida humana artificial, os homúnculos. O quarto objetivo era fazer com que a realeza conseguisse enriquecer mais rapidamente. É reconhecido que, apesar de não ter caráter científico, a alquimia foi uma fase importante na qual se desenvolveram muitos dos procedimentos e conhecimentos que mais tarde foram utilizados pela química.
LEMOS, André Luis Conceição PENHA, Emanuella Bezerra PIETSCH , Issac Yeltsin WEISHEIMER, Júlia Teixeira SANTOS, Juliana de Oliveira GIAZZONI, Kauê Moser TEIXEIRA, Maicon da Silva RODRIGUES, Otton Henrique Silva
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OS PRECURSORES DO ESTUDO DA RADIOATIVIDADE
QUÍMICA
Aimportância da descoberta da radioatividade por Henri Becquerel e Marie Curie. Mostrar que o artigo trata-se da pesquisa sobe a importância e os benefícios da radioatividade visando ampliar o conhecimento da química. Esta pesquisa documental foi realizada utilizando os recursos virtuais (sites de pesquisas), livros didáticos entre outros. Em 1896, Henri Becquerel descobriu que o urânio e seus compostos emitiam uma radiação penetrante, mas interpretou o fenômeno como um tipo de fosforência invisível. Igualando-se a Charles Henri, Gastor Niwenglowsti e outros autores, Becquerel foi guiado pela sugestão de Poincaré de que os materiais luminescentes talvez emitissem raios X. Assim como outros pesquisadores da época Becquerel descreveu fenômeno inexistente, atribuindo à radiação do urânio propriedades como reflexão regular, refração, polarização e aumento de intensidade quando estimulado por luz. Apenas a partir de 1898 o estudo da radioatividade começou realmente se desenvolver, com a gradual correção dos erros de Becquerel, a descoberta de outros elementos (além do urânio que emitia radiações penetrantes), e a própria formulação do conceito de “radioatividade” por Marie Curie.
Somente em 1899 começou a ser esclarecida a natureza das próprias radiações emitidas pelos corpos radioativos, mostrando-se que não se tratava de raios X, e em 1902-03 foi finalmente formulada a teoria da transformação radioativa, por Rutherford e Soddy. Foi graças a esse trabalho coletivo , que a radioatividade foi descoberta e compreendida. Um dos aparelhos de radioterapia são comumente utilizados hoje em dia no tratamento contra o câncer, cintilografia renal, cerebral, hepato-biliar (fígado), pulmonar e óssea; diagnóstico do infarto agudo do miocárdio e em estudos circulatórios; cintilografia de placenta, entre outros.
MEDICINA A Medicina Nuclear é a área da medicina onde são utilizados os radioisótopos, tanto em diagnósticos como em terapias. Radioisótopos administrados a pacientes passam a emitir suas radiações do lugar (no caso, órgão) onde têm preferência em ficar. Podemos concluir que a descoberta da radioatividade veio para revolucionar a química e a medicina ajudando na compreensão de outras muitas matérias.
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BECQUEREL E MARIE : OS QUÍMICOS DA RADIOATIVIDADE HENRI BECQUEREL
QUÍMICA
Pela descoberta da radioatividade espontânea, Becquerel partilhou o Prémio Nobel da Física em 1903, com os físicos Pierre e Marie Curie pelo estudo da radiação de Becquerel. Faleceu em Croisic, na França, com 56 anos a 25 de agosto de 1908 por ficar muito tempo exposto à radiação, seu objeto de estudo.
MARIE CURIE Foi a primeira pessoa a receber duas vezes o Prêmios Nobel. Linus Pauling repetiu o feito, ganhando o Nobel de Química, em 1954 e o Nobel da Paz em 1962 e tornou-se a única personalidade a ter recebido dois Prémios Nobel não compartilhados. Por outro lado, Marie Curie foi a única pessoa a receber duas vezes o Prémio Nobel, em áreas científicas. Marie Curie morreu perto de Salanches, França, em 1934 de leucemia, devido, seguramente, à exposição maciça a radiações, durante o seu trabalho NEVES, Anne Caroline Barbosa SANTIAGO, Camilla Souza ALCÂNTARA, Kauane Cristina Medrado de Souza VIANA, Rafael Bolognini
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Acidente nuclear de Goiânia A caixa contendo a cápsula radioativa estava, por sua vez, contida num contentor giratório que dispunha de um colimador. Este servia para direcionar o feixe radioativo, bem como para controlar a sua intensidade. Não se pôde conhecer ao certo o número de série da fonte radioativa, mas pensa-se que a mesma tenha sido produzida por volta de 1970, pelo Laboratório Nacional de Oak Ridge, nos Estados Unidos da América. O material radioativo contido na cápsula totalizava 0,093 kg e a sua radioatividade era, à época do acidente, de 50,9 Terabecquerels (TBq) ou 1375 Ci. Usina nuclear de Goiânia.
O acidente radiológico de Goiânia foi um grave episódio de contaminação por radioatividade ocorrido no Brasil. A contaminação teve início em 13 de setembro de 1987, quando um aparelho utilizado em radioterapias das instalações de um hospital abandonado foi encontrado, na zona central de Goiânia. O instrumento, irresponsavelmente deixado no hospital, foi encontrado por catadores de papel, que entenderam tratarse de sucata. Foi desmontado e repassado para terceiros, gerando um rastro de contaminação, o qual afetou seriamente a saúde de centenas de pessoas. A contaminação em Goiânia originou-se de uma cápsula que continha cloreto de césio um sal obtido do radioisótopo 137 do elemento químico césio. A cápsula radioativa era parte de um equipamento radioterapêutico, e, dentro deste, encontrava-se revestida por uma caixa protetora de aço e chumbo. Essa caixa de proteção continha também uma janela feita de irídio, que permitia a passagem da radiação para o exterior.
O equipamento radioterápico em questão era do modelo Cesapam F-3000. Foi projetado, nos anos 1950, pela empresa italiana Barazetti e Cia., e comercializado pela empresa italiana Generay SpA. Poucas pessoas sabem, mas o objeto onde encontrava-se a cápsula de césio foi recolhido pelos militares do Exército, da Seção hoje conhecida como DQBN (defesa química biológica e nuclear) e encontra-se exposto atualmente como um troféu em agradecimento aos que participaram da limpeza da área contaminada, no interior da Escola de Instrução Especializada (EsIE), em Realengo na cidade do Rio de Janeiro, capital.
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Acidente nuclear de Chernobyl Um dos maiores acidentes da história envolvendo Usinas Nucleares foi o ocorrido na Usina Nuclear de Chernobyl. No dia 26 de abril de 1986, um dos reatores da Usina explodiu liberando uma enorme cortina de fumaça com elementos radioativos que rapidamente se espalharam por uma boa parte da Europa e da União Soviética.
Outro grave problema foi a falha humana que ocorreu durante a manutenção do reator em uma de suas inspeções, pois não foram seguidas as normas de segurança adequadas para trabalhar com o reator em baixa produção. Logo o efeito não pôde ser controlado pelo painel de controle tampouco manualmente como deveria ocorrer em caso de urgência.
Para que um reator funcione são necessários alguns procedimentos de segurança, que garantem o bom funcionamento deste compartimento. Entre eles podemos destacar as hastes controladoras, que tem como principal função, controlar as reações em cadeia que acontecem com o Urânio-235 no seu interior, e que devem funcionar regularmente. Dentro destas hastes encontramos elementos como o Boro ou Cádmio, visto que estes absorvem nêutrons com maior facilidade, diminuindo as reações que ocorrem dentro do reator.
Ocorrido o acidente, o vento encarregou-se de espalhar as nuvens com os elementos radioativos por boa parte dos países vizinhos, e por onde passou afetou a vida dos seres que ali viviam.
Acidente de Chenobyl
O governo Soviético tentou manter o acidente em sigilo, sem que houvesse evacuação das pessoas nas cidades mais próximas. Porém, habitantes de uma cidade a cerca de três quilômetros, foram totalmente infectados e só foram retirados da cidade depois de terem passado horas expostos à radiação. Dessa forma, semelhante à reação em cadeia de um reator, outros países detectaram um alto nível de radiação no ambiente, e, a partir daí, resolveram ajudar a inibir os efeitos que o acidente poderia vir a causar. Muitos países foram infectados com a radiação, entre eles podemos citar a Dinamarca, Suécia, França e Itália.
No acidente da Chernobyl, não foi diferente, as hastes foram utilizadas a fim de controlarem o efeito das reações, porem se comportaram de forma contraria ao esperado e ao invés de inibir as reações, contribuiu para que as mesmas ocorressem de forma incontrolável. Contaminado pela Radioatividade do acidente
Pinto, Ítalo Bispo de Almeida Oliveira, Alisson Antônio Barbosa de Souza, Gabriel Augusto Belo Rocha de Galdeano, Erick Henrique Carvalho Gripa, Aryel Arley Torres
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Química
OS BENEFÍCIOS DA ENERGIA NUCLEAR E DAS RADIAÇÕES
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Infelizmente são pouco divulgados os grandes benefícios da energia nuclear. A cada dia, novas técnicas nucleares são desenvolvidas nos diversos campos da atividade humana, possibilitando a execução de tarefas impossíveis de serem realizadas pelos meios convencionais. A medicina, a indústria, particularmente a farmacêutica, e a agricultura são as áreas mais beneficiadas. Realizamos esse trabalho com pesquisas feitas em livros e em sites da internet, para aprimorarmos mais os nossos conhecimentos sobre determinados assuntos que são os benefícios da energia nuclear e da radioatividade Mostrar para toda sociedade os benéficos e os malefícios da radioatividade na agricultura.
APLICAÇÕES NA AGRICULTURA É possível acompanhar, com o uso de traçadores radioativos, o metabolismo das plantas, verificando o que elas precisam para crescer, o que é absorvido pelas raízes e pelas folhas e onde um determinado elemento químico fica retido. Uma planta que absorveu um traçador radioativo pode, também, ser "radiografada", permitindo localizar o radioisótopo. Para isso, basta colocar um filme, semelhante ao usado em radiografias e abreugrafias sobre a região da planta durante alguns dias e revelá-lo. Obtém-se o que se chama de auto-radiografia da planta.
Técnica do uso de traçadores radioativos também possibilita o estudo do comportamento de insetos, como abelhas e formigas. Ao ingerirem radioisótopos, os insetos ficam marcados, porque passam a "emitir radiação", e seu "raio de ação" pode ser acompanhado. No caso de formigas, descobre-se onde fica o formigueiro e, no caso de abelhas, até as flores de sua preferência. A "marcação" de insetos com radioisótopos também é muito útil para eliminação de pragas, identificando qual predador se alimenta de determinado inseto indesejável. Neste caso o predador é usado em vez de inseticidas nocivos à saúde. Outra forma de eliminar pragas é esterilizar os respectivos "machos" por radiação gama e depois soltá-los no ambiente para competirem com os normais, reduzindo sua reprodução sucessivamente, até a eliminação da praga, sem qualquer poluição com produtos químicos. Em defesa da alimentação e do meio ambiente, pode-se, também, determinar se um agrotóxico fica retido nos alimentos ou quanto vai para o solo, para a água e para a atmosfera.
SANTANA, Ingrid silva Assis MORAIS, Bruna Nayanne Serpa de Carvalho, SILVEIRA, Rafael Duarte Suzin, BARBOSA, Adriana Guimarães, SHORT, Patrícia Valéria Barbosa. SANTOS, Karen Letícia Carvalho dos
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As Bombas de Hiroshima e Nagasaki
A nuvem de cogumelo sobre Hiroshima após a queda da Little Boy.
No dia 6 de Agosto de 1945, ao final da Segunda Guerra Mundial, a cidade japonesa de Hiroshima foi desnecessariamente bombardeada pela força aérea americana. Três dias mais tarde segue-se o bombardeio de Nagasaki. Sua justificação era forçar a rendição do Japão, porém, o que ficou evidenciado era que ambas faziam parte de uma verdadeira demonstração de força do armamento nuclear dos EUA. As cidades foram escolhidas por estarem situadas exatamente entre vales, o que facilitaria a avaliação dos danos causados pela nova tecnologia bélica, a qual nunca até então havia sido usada e nem se sabia quais seriam suas consequências. Soma-se a isso o fato de que essas cidades nunca sofreram ataques durante a Segunda Guerra, ou seja, eram pouco vigiadas. A detonação da Little Boy, como era chamada a bomba que causou a morte de mais de 250 mil pessoas em Hiroshima, foi ouvida até o alcance das cidades vizinhas. Ela destruiu tudo o que encontrava num raio de dois quilômetros e meio, devastando vegetação e estrutura da cidade. Porém, o aporte térmico da bomba teve um alcance ainda maior. A detonação da Fat Man sobre Nagasaki causou tanta destruição quanto em Hiroshima. Sobreviventes que sofreram fortes queimaduras devidas á propagação do intenso calor, fora da área de explosão, andavam pelas ruas sem saber o que havia acontecido. A radioatividade se espalhou provocando chuvas ácidas, causando a contaminação da região, incluindo lagos, rios, plantações. Os sobreviventes foram atendidos dias depois, o que ocasionou a morte lenta e agonizante de muitos. Até os dias de hoje os descendentes dos habitantes afetados sofrem os efeitos da radioatividade. Tempos depois a cidade foi sendo reconstruída. Após mais de 60 anos decorridos da tragédia que marcou a história mundial, Hiroshima se transformou numa cidade moderna e desenvolvida, com árvores, prédios, pessoas circulando e carros, como em qualquer outra.
Contudo, as lembranças continuam vivas dentro de cada um. Sendo assim foi construído o Memorial da Paz de Hiroshima, uma das atrações mais visitadas no Japão, servindo de apelo à paz e um acervo cultural. Os sobreviventes do bombardeamento são chamados de hibakusha, uma palavra japonesa que é traduzida literalmente por "pessoas afetadas por bomba". O sofrimento causado pelo bombardeamento foi a raiz do pacifismo japonês do pósguerra, tendo este país, desde então, procurado a abolição completa das armas nucleares em nível mundial. Em 2006, havia cerca de 266.000 hibakusha ainda vivendo no Japão. Alguns dos edifícios de concreto armado reforçado de Hiroshima foram construídos tendo em mente o perigo, sempre presente, de terramotos (ou terremotos), pelo que, muito embora estivessem localizados no centro da cidade, a sua hiperestrutura não colapsou. Como a bomba detonou no ar, a onda de choque foi orientada mais na vertical (de cima para baixo) do que na h o r i z o n t a l , f a t o r l a rg a m e n t e responsável pela sobrevivência do que é hoje conhecido por "Cúpula Genbaku", ou "Cúpula da Bomba Atômica", projectada e construída pelo arquiteto checo Jan Letzel, a qual estava a apenas a 150 m do hipocentro da explosão. A ruína foi chamada de Memorial da Paz de Hiroshima e foi tornada Património Mundial pela UNESCO em 1996, decisão que enfrentou objecções por parte dos EUA e da China.
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Rendição incondicional
A rendição incondicional do Japão ocorreu no dia 14 de agosto, mas a Segunda Guerra Mundial só seria encerrada oficialmente em 2 de setembro de 1945, um domingo, assim que os representantes japoneses assinaram a declaração, a bordo do couraçado norte-americano Missouri.
A nuvem de cogumelo resultante da explosão nuclear da Fat Man sobre Nagasaki, 18 km acima do solo, a partir do hipocentro.
Giulyanne, Emilly Oliveira, Ygor Carvalho, Otávio Pires, Gabriel König, Gustavo Araújo, Edijailson
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Sir Isaac Newton, 04 de Janeiro de 1643 - Londres 31 de março de 1727 foi um cientista inglês, mais reconhecido como físico e matemático, embora tenha sido também astrônomo, alquimista,filósofo natural e teólogo. Sua obra Philosophiae Naturalis Principia Mathematica, é considerada uma das mais influentes em historia da ciência. Ele inventou a lei da gravitação universal no século XVII, pois acreditava-se que a leis diferentes governam o céu e a terra. A força que mantinha a lua pendurada no céu nada tinha a ver com a força que nos mantinha presos à Terra.
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Isaac Newton BIOGRAFIA: Sir Isaac Newton, 04 de janeiro de 1643 Londres, 31 de março de 1727 foi um cientista inglês, mais reconhecido como físico e matemático, embora também tenha sido astrônomo, alquimista, filósofo natural e teólogo. Sua obra, Philosophie Naturalis Principia Mathematica, é considerada uma das mais influentes em História da ciência. Pouco se sabia sobre gravitação até o século XVII, pois acreditavase que leis diferentes governavam o céu nada tinham a ver com a força que nos mantém presos à Terra. Isaac Newton foi o primeiro a pensar na hipótese das duas forças possuírem as mesmas naturezas .Com uma lei formulada de maneira simples, Newton procurou explicar os fenômenos físicos mais importantes do universo. Isaac Newton publicou estas leis em 1687, no seu trabalho de três volumes intitulado Philosophiae Naturalis Principia Mathematica. As leis explicavam vários comportamentos relativos ao movimento de objetos físicos e foi um extenso trabalho ao qual ele se dedicou. PEREIRA, Higor Silva MARAFIGA, Alexandre Alex Braga LIMA, Manoel Batista Maciel HAGE, Matheus Briglia RIBEIRO,Pedro Henrique Silva Rosa
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Alquimia A palavra alquimia, AL-Khemy, vem do árabe e quer dizer "a química". Esta ciência começou a se desenvolver por volta do século III a. C. em Alexandria, o centro de convergência da época e de recriação das tradições gregas, pitagóricas, platônicas, estóica, egípcias e orientais. A alquimia deve sua existência à mistura de três correntes: a filosofia grega, o misticismo oriental e a tecnologia egípcia. Obteve grande êxito na metalurgia, na produção de papiros e na aparelhagem de laboratório, mas não conseguiu seu principal objetivo: a Pedra Filosofal. Podemos dividir a história da Alquimia em dois movimentos independentes: a Alquimia Chinesa e a Alquimia Ocidental, esta última desenvolvendo-se ao longo do tempo no Egito (em especial Alexandria), Mesopotâmia, Grécia, Roma, Índia, Mundo Islâmico e Europa. Os alquimistas imaginavam que toda a matéria do mundo fosse formada por quatro elementos: água, ar, fogo e terra.
A Pedra Filosofal A Pedra Filosofal era o principal objetivo dos alquimistas. Segundo a lenda, era um objeto que poderia aproximar o homem de Deus. Com ela o alquimista poderia transmutar qualquer metal inferior em ouro, como também obter o Elixir da Longa Vida, que permitiria prolongar a vida indefinidamente, demonstrando as preocupações dos alquimistas com a saúde e a medicina. O trabalho relacionado com a pedra filosofal era chamado pelos alquimistas de "A Grande Obra". A busca por esta pedra filosofal é, em certo sentido, semelhante a busca pelo Santo Graal das lendas arturianas. Ao longo da história a criação da pedra filosofal foi atribuída a várias personalidades, como, porém é inegável que a lenda mais famosa refere-se a Nicolau Flamel, um alquimista real que viveu no século XIV que segundo o mito encontrou um antigo livro que continha textos intercalados com desenhos enigmáticos, e mesmo após muito estudá-lo, Flamel não conseguia entender do que se tratava. Segundo a lenda, ele teria encontrado um sábio judeu em uma estrada em Santiago na Espanha, que fez a tradução do livro, que se tratava de cabala e alquimia, possuindo a fórmula para a pedra filosofal. Por meio deste livro, conseguiu fabricar a pedra: e esta, seria a razão da riqueza de Flamel. Ao falecer, a casa de Flamel foi saqueada por caçadores de tesouros ávidos por encontrar a pedra filosofal. A lenda conta que, na realidade, ambos, Flamel e sua esposa, não morreram, e que em suas tumbas foram encontradas apenas suas roupas no lugar de seus corpos.
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A Alquimia oriental Para os alquimistas chineses, o principal objetivo era atingir a imortalidade. Para eles, a não reatividade do ouro era inalterável e, por isso, imortal. Tentavam manufaturar o ouro e esperava-se que, dessa forma, poderia ser preparada uma “pílula da imortalidade”. Acreditava-se também que, ingerindo os alimentos em pratos feitos com esse ouro, seria possível alcançar a tão sonhada longevidade. Os alquimistas chineses criaram elixires à base de enxofre, arsênico, mercúrio, e não obtiveram sucesso em sua busca. Joseph Needham fez uma lista de imperadores cuja morte se pode pensar ter sido causada pelo envenenamento devido ao consumo desses elixires. Dessa forma, a alquimia chinesa foi perdendo força e acabando desaparecendo com a ascensão do Budismo.
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Alexandre o grande Alexandre o grande era o rei de Alexandria foi o primeiro que teria disseminado a alquimia durante suas conquistas. Posteriormente os árabes, sob a influencia dos chineses, trouxeram a alquimia para o ocidente no ano de 950 inicialmente para Espanha. Construíram escolas e bibliotecas que atraíam inúmeros estudiosos. A cidade de Alexandria era o reduto dos alquimistas. O alquimista mais famoso foi Zózimo (século IV), que nasceu em Panópolis e viveu em Alexandria, escreveu uma grande quantidade de obras. Nesta época várias mulheres dedicavam-se a alquimia como Maria a judia que inventou o banho térmico com água muito utilizada nos laboratórios, atualmente “o banho Maria” Os persas conheciam a medicina, magia e alquimia. A alquimia possuía um pouco da imagem da população de Alexandria era uma mistura de páaticas helenísticas, caldaicas egípcias e judaicas.
Flamel Nicolas Flamel nasceu em 1330 em Pontoise. Após a morte de seus pais, foi trabalhar em Paris com escrivão aos 28 anos comprou um livro que se tratava de cabala e alquimia. Flamel estudou-o anos a fio e descobriu que o livro relatava diretamente a grande obra sem contudo indicar a matéria a casar-se adquiriu condição financeira para se dedicar inteiramente à alquimia. Encontrou um mestre que lhe passou os ensinamentos sobre a matéria prima a partir de 1380 começa a dedicarse a experimentos alquímicos consegue produzir prata em torno de 1382 e depois finalmente segundo relatos a transmutação em ouro. Fez um grande número de obras de caridade com igrejas, hospitais, abrigos decorando-os com pinturas e esculturas contendo símbolos alquímicos isso levantou suspeita ao rei Carlos V que havia proibido em 1379 todas as práticas de alquimia mandando destruir todos os laboratórios alquímicos.
CARNEIRO, Emerson da Silva, CAMPOS ,Luann Matheus Angelo LeaL MATOS Rafael Carvalho Maganhot ,OLIVEIRA,Tiago Santos, ARAUJO, Lucas Costa
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Alquimia A mãe da Química Alquimia é uma prática antiga que combina elementos de Química, Antropologia, Astrologia, Magia Negra, Filosofia, Metalurgia, Matemática, Misticismo e Religião. Existem quatro objetivos principais na sua prática. Um deles seria a transmutação dos meta-metais inferiores ao ouro, o outro a obtenção do Elixir da Longa Vida, um remédio que curaria todas as coisas e daria vida longa àqueles que o ingerissem. Ambos os objetivos poderiam ser notas ao obter a pedra filosofal, donde o primeiro filme da saga Harry Potter foi originada, uma substância mística. O terceiro objetivo era criar vida humana artificial, os Homúnculos. O quarto objetivo era fazer com que a realeza conseguisse enriquecer mais rapidamente. É reconhecido que, apesar de não ter caráter cientifico, a alquimia foi uma fase importante na qual se desenvolveram muitos dos procedimentos e conhecimentos que mais tarde foram utilizados pela Química. A Alquimia foi praticada na Mesopotâmia, Egito Antigo, Mundo Islâmico, América Latina Pré Histórica, Egito, Aborígenes, Coréia, China, Grécia Clássica, Kyeve e Europa. Alguns estudiosos da Alquimia admitem que o Elixir da Longa Vida e a Pedra Filosofal são temas reais os quais apenas simbólicos, que provém de praticas de purificação espiritual, e dessa forma poderiam ser considerados substâncias reais.
RODRIGUES,Danilo Cardoso FREITAS, Luanna Ferreira KIDA,Isabelle Akemi Costa REGO,Raianne Carvalho DÓREA, Victória Oliveira
Embora alguns influenciados pelo conhecimento científico moderno, atribuam a Alquimia um caráter de “proto-ciência”, deve se lembrar que ela possui mais atributos ligados a religião do que a ciência. Assim, ao contrario da ciência moderna que busca descobrir o novo, a Alquimia preocupava- se com os segredos do passado, e em preservar um suposto conhecimento antigo. Como ciência oculta, a Alquimia reveste-se de um aspecto desconhecido, oculto e místico. Muitos dos termos usados hoje na medicina tradicional chinesa provem da Alquimia. Durante a Idade Média muitos alquimistas foram julgados pela Inquisição, e condenados à fogueira por pacto com o diabo. Por isto, até os dias de hoje o enxofre, material usado pelos alquimistas, é associado ao demônio. Os alquimistas acreditavam que o mundo material é composto por matéria-prima sob várias formas, as primeiras dessas formas eram os quatro elementos (, fogo, terra e ar), divididos em duas qualidades: Úmido , Seco, Frio ou Quente. As qualidades dos elementos e suas eminentes proporções determinavam a forma de um objeto, por isso, os alquimistas acreditavam ser possível a transmutação: transformar uma forma ou matéria em outra alterando as proporções dos elementos através dos processos de destilação, combustão, aquecimento e evaporação.
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Grandes nomes da Química Runtherford e Bohr MIRANDA, Breno Freitas Brandão RODRIGUES, Renam CARVALHO, Kaio Felipe Barbasa MAIA, Vinícius Nunes
Este artigo foi desenvolvido através de pesquisas em livros e na Internet. Mostraremos alguns feitos dos físicos e químicos Rutherford e Bohr. Pela importância de seus trabalhos para a sociedade atual, suas pesquisas e descobertas contribuíram para a Química, Física e Medicina. Temos como objetivo apresentar de que forma seus estudos e pesquisas influenciaram o pensamento de estudiosos da época e suas contribuições atuais. Mostrar como e em quais áreas da ciência seus trabalhos influem até hoje. Ernesto Rutherford realizou um experimento que o levou a sugerir que o átomo de um elemento é continuado por cargas negativas, os elétrons, que orbitam em torno de um núcleo positivamente carregado, um modelo similar ao sistema solar. Esse modelo, aperfeiçoado por Niels Bohr, é conhecido como modelo de Rutherford-Bohr. Posteriormente, o modelo de Rutherford-Bhor foi substituido pela moderna teoria quântica do átomo, em que o elétron ligado ao núcleo positivo é descrito por uma “nuvem” de probabilidade, o orbital.
Rutherford é considerado o fundador da física nuclear tendo feito a primeira criação nuclear artificial da história, recebeu o premio nobel de física em 1908 por seu trabalho em Física nuclear e seu modelo atômico. Niels Bohr foi um físico dinamarquês que deu contribuições fundamentais para a física nuclear e para a compreensão da estrutura atômica. Bohr influiu decisivamente na teoria quântica realizou também trabalho sobre reações nucleares e fissão de núcleos atômicos. Com este trabalho percebe-se a importância dos trabalhos dos físicos, químicos pesquisados percebemos que o modelo atômico que foi por eles propostos ajuda no entendimento das reações químicas e que a física nuclear contribuiam para a Medicina em processo de destruição das células indesejáveis no corpo humano.
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QuĂmica
John Dalton 27
John Dalton
Nasceu a 6 de Setembro de 1766 em Eaglesfield, falecendo em Manchester a 27 de Julho de 1844. Foi um cientista inglês que fez um extenso trabalho sobre a teoria atômica, dedicando a sua vida ao ensino e à pesquisa. Dalton é mais conhecido pela famosa Lei de Dalton, a lei das pressões parciais e pelo daltonismo, o nome que se dá à incapacidade de distinguir as cores, assunto que ele estudou e mal de que sofria. Para o estabelecimento dessa lei, Dalton baseou-se na sua teoria atômica. Recorde-se, todavia, que sua teoria fundamentava-se no princípio de que os átomos de determinado elemento eram iguais e de peso invariável. Na época em que ele estabeleceu essa lei não eram ainda conhecidas as fórmulas moleculares dos compostos. Determinavam-se, porém, experimentalmente, com certa aproximação, as proporções ponderais dos elementos constituintes dos compostos.
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