many words

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A água que lhe recai sobre o corpo Não refresca o calor de seus pudores O espumar do sabão sobre sua pele fria Não o limpa de seus sonhos Desejos encrustrados em seu infeliz viver O encantamento de seus dias Bate de fronte a uma parede atemporal Que insiste em bloquear e sustentar seu corpo em sua mente Novos horizontes Nova fonte para se banhar Salivar pelo sabor da descoberta Completar seu plano Seus amores ou desenganos Pra acalentar seu sofrido coração

A angústia transformada Movimentação alienada Politização da ignorância afetada A recriação da pouca vida Empreendendo no ostracismo Sucessão de várias línguas Desce elevador Sobe vida Sobe elevador Desce amiga 9 dias 7 prismas 8 dígitos Sigilista Anti-social Cachorrinho me batiza Grupo forte Projeto jazida Jazz festival Paródias classistas Quantos países pagam a dívida ¿ Raciocínio divergido Música de batida Ajudar a mais alguém Me deixa mais pobre ainda

A brancura desses olhos Ferve com a vermelhidão do sangue Contagiado se avermelha Com a negritude do pranto E cantos e contos Não tomam de canto O pranto caído Desses olhos lindos


Que em dia de domingo Eu veja dormindo E acorde sorrindo Com um beijo meu E que o tal destino Siga seu curso de espinhos E eu no moinho Nasço, cresço, crio e morro E o branco daqueles olhos Se avermelhem e sinceros Se aprantem denovo por mim A brisa do mar Oceano horizonte Surpresa de fonte Amigo nadante Mergulho constante Livre e flutuante Astutamente navegante Dentre vida ressacante Preocupação ressecante Capitanismo galopante Superioridade bustamante Entendimento fulgurante Naufrágio intinerante Gemido ressonante Poema poesitante Viadulto paulistante Realidade relutante Morte triunfante A felicidade que eu perdi Não está distante Mas eu Sempre horrível Agora sincero Ainda andando Mas sem sucesso Futuro do pretérito Absurdos já passados Sobretudo a si mesmo Egoísta solidário Procura uma chance De fazer agora o antes Antes que hoje seja tarde Ela quando invade Faz doer mais doque sente Com um bom tempo de doente Procura doer em fingimento Dói, e mata segundo a segundo Até o fim dos tempos


A friend ¿ A girl A moment Is new One more time Only you Is you Isn't me A love You say Not to be You'e beauty I'm creep I love you I'm loonely A say you are show You say I believe But not you Now What are I do ? I don't have control This is control are you I'm litle indian You a beauty teacher You a big live I'm less piano You are a sinfony I pretend to be I know you You don't know me Open your yes to me Open your heart to me Leave me Believe me I can't say to go Fool me Love So I love You so anything I anyithing but that But anything by you I married whit you Better Better better For ever and ever A medida do amor A medida da dor Quem Mede seu nome O quanto se come Os dias e noites em pó Quem mede o quanto estou só Meça você que sabe das contas


Que sabe quanto amor te guardei Meça você Eu sei bem mais Fui eu que fiquei pra trás Perdendo tempo da vida Quem mede o tempo de vida Não siga esse caminho Quem sugere as penas Coitado do passarinho Quem mede o tempo e o vento A água dos seus moinhos As ondas que quebram na praia As curvas que fazem o rio Quem mede o tamanho do mundo E a dor de ficar sozinho Quem mede as lamentações As canções e os poemas Quem dá a vida um tema Diferente do meu amor

A noite mansa Em pele branca Minha vida alumia Ela linda bailarina Dança e me encanta Deixo sem saber sonhar Ouvindo a voz de rosinha Violão e tu, bela canção a ressoar Sorrio e canto, feliz só de te olhar Mesmo imperfeito Nasce em mim Te amar Melodia de vida inteira Vozes de vida minha Sempre olho as estrelas E vejo minha rosinha Passo pela escadaria E perigo subir ela sozinho Volto sempre que for Nunca deixarei seu sorriso Me diga quais são os perigos Enfrento todos por ti Vale um vida, ô se vale Se for ela toda contigo A perfeição em forma de Mulher Quisera ser melhor Para poder me olhar


Em teus braços seguro Antes tê-la por um segundo Que ser segundo E no final, bem lá no fundo Viver sem ter a ti amado Se seu sorriso conquistado Morro noutro assussegado Vestes seda com lumino Tens um brilho que me infesta Vejo a ti em luz e festa Ai de mim que não detenho Que ainda não tenho, mas quero ter Dias seguintes hão de ser Contigo dias com depois Mistura pro arroz Plantou platão esse dizer Que amor sozinho Não quero ter Sozinho só contigo Amigo dos sinos A nos bem dizer Com véus e vestidos A me responder Pureza da vida Vida com você A secura dessa vida dura Ainda me deixa feliz e, segura Essa doce amargura Que é a vida de loucura E sempre seguindo, continua Sendo linda e pura A vez de te passar pra trás Tortura mas não se segura A tv já virou pó Com um sadismo de dar dó Eles ouvem o que eu digo Fazendo de qualquer um mito Fácil e simples minto Agora e sempre divertido Acesos quando em frente Apagados quando ausente O doce flerte do instante Impressionados com o impressionismo Adimirados com o esquisito Pensam e querem ser o mito Quase sem forças um grito Do desespero dos aflitos Não sabem se vêm ou se vão Iludidos com sua televisão Ouvem só o que digo


Admirável mundo pudico Cheio de não me toques Perde-se o enfoque num pisco Quem é o pai ? Quem é o filho ? Em quem dói mais ? Está contigo ou comigo ? Quem é o bom ? Quem é bandido ? Por que saber ? Quem é bandido ? Multidões se agradam com o poder de um sino Rasgam suas roupas Comem farinha, bebem do vinho Doa o seu pão e pedem auxílio Matam-me aos poucos Com tedioso destino Morte inglória Morte sozinha O ônibus decola E no percurso o aviso Morrerão todos nós Inclusive os famintos O final bem escrito Jamais poderá ser lido

A ultima cagada do ano 11:35 Bate a vontade de ir Segura Espere mais 10 minutos Pronto, Já está livre o trono Se concentre Inicie o ritual Merda, que calor abissal Suando sem precedentes Nú e com os pés no tapete Segue em frente na guerra Os minutos se vão O célebre cagão se anuncia 11:58 Eles desabam sobre o leito de morte Feito bombas eles caem rebatendo o lago 11:59 Despede-se num piscar de olhos Ascenando com o lenço branco E por fim rufam os tambores 12:00 Vida privada Descarga final


Ano que Vem tem mais

Acordei cheio de coisas rodando em minha cabeça Cai debaixo da cama Olhei pela janela e pensei estar louco Liguei pra meu amigo E perguntei oque aconteceu Porquê tudo está assim Sem sombra sem reflexo Parece que o mundo encolheu Comecei a cair e não tinha mais chão Andava em jardins gigantes Formigas maiores que elefantes A verdade parecia mentira E não dava pra se olhar nos olhos As faces escuras, não se sabe quem era homem ou mulher No chaaaaaaaaaaaão O céu azul agora é roxo A água não passava mais no fundo do poço Membros vertebrados rastejando sem osso Alguém me de a explicação Eu continuo caindo e não vejo o chão Eu olho no espelho e tem outra face que não a minha Seja lima ou limão Porquê a laranja tem gosto de melancia ? Cadê o chaaaaaaaaaaaaaaaaão Ufa, acordei Tudo está igual Chato, sem açúcar nem sal Todo mundo feito formiga Sem se importar com o igual O caos voltou a sua ordem Onde mesmo está o chão ? Acordo as duas da tarde Aiaiai dor de cabeça Cheguei as 4 da manhã Tem outra festa amanhã E a tv quase sem som Ligo o computador Café e analgésico Deixo pra comer depois Agora olho em minha mão Tem um número e o nome Pego lá o telefone Ligo e ouço, lembro o rosto


Ontem estava bem disposto Som bem alto e o sorriso O tempo passa ainda é hoje Antes fosse bem mais tarde Melhorei, novo denovo Tomo um banho e me arrumo Ligo e combino, troco assunto Vamos juntos, passe em casa Chego lá, conheço quase todo mundo E a garota lá no fundo Me ascena e me convida Tem também uma amiga Chega um amigo meu Fica ela e ele ela e eu Fico eu e a amiga dela A noite nem começa festa Fico até o fim com ela Noite toda vou e volto Volto e vou já é bem tarde Sono de ontem invade Mas se mudo o percurso Sono fica pra outro turno Vou chegar mais tarde ainda Durmo na casa da amiga E a amiga vem comigo Já é tarde de domingo Eu perdi minha carona Mas ganhei foi uma dona Que me liga na segunda Ô semana mais profunda Chega logo sexta feira

Ai me desculpe se eu falei demais minha linda É que eu procuro um jeito de te impressionar Por que motivo eu quero entrar na sua vida ¿


É que agente não escolhe a quem amar Moça me ouça quero a ti mais nada não Só te mostrar que posso ser pra ti querida Um bom menino Que de ti não abre mão E que se tu um dia tiveres dividida Esse daqui sempre será por ti ouvida E ser passível de sua opinião aiaiai meu pre-molar Essa dor é de matar Porquê dóis sem parar A culpa é minha eu sei Pois de ti não bem cuidei E agora tenho o tronco Com o doutor ver se me encontro E alivio o meu penar Se extraio ou se lhe cuido Todos planos vou tentar Outro igual nunca terás Implantando outro aqui Eu mui burro De otário ao absurdo Não mais vou abrir garrafa Cuidar das cáries que te faça Bem olhar pro gelo e doce No se preocupes minha arcada Todos eu cuido e de mais nada Será minha prioridade E dependendo da idade Vão vocês junto comigo Abandono agora amigos Pois eu vou lhes escovar Ajuda doutor ajuda Estou com uma dor profunda Creio não ter fim essa tortura Não me aguento mais em mim Ando sofrendo tanto Mas a dor é a amizade Se eu evito ela até perdura Mas quando ela me procura Sobe em mim a fúria De lhe amar sem fim Eu fico cego e tudo acaba E ela me acaba Porquê só penso nela E nela eu deposito todo meu sim


Ajuda doutor ajuda Estou com uma dor profunda Creio essa tortura não ter fim Não me aguento mais em mim Ando sofrendo tanto E a causa do pranto É a amizade é sim Se eu evito ela até perdura Mas quando ela me procura Não penso noutra coisa A não ser em amar sem fim A dona da minha amizade A minha vida invade A ponto de ser dona de mim Doutor o que eu faço agora Fico amigo da moça Ou faço dela senhora Por outro lado Não posso correr o amargo Dela não me dar o sim E assim Além de não ser mais minha Nem amiga será por fim E agora doutor e agora Por qual rumo devo ir ¿ Aline Apareceste tão sublime Eu apenas me contive Em teus belos passos Passando por mim só olhar Não detive meus olhos De longe eles te olham Torcendo pra tu me olhar Percebido que os amigos Em redor dos seus cabelos Querem só se divertir Demoro e aos poucos perto Vou chegando sem existir Sem conter quero chegar Mesmo e não incomodar Me impressiona a simpatia Sua e de suas amigas Amigo quero me tornar Apesar de só ter visto Uma vez e nada dito A beleza está no olhar Seja belo seu destino Esse que distante amigo Quero perto sempre estar Amor é coisa do outro mundo


Esse coração vagabundo Se derrete que só Andarilho obtuso Passageiro do orgulho Vivendo cada segundo Sem saber o que há no fundo Navegando no infinito Sendo mais um nem tudo Atuante Abandonado Esperante do futuro Amando mais do fruto Contraditório não com tudo Falomante até o crepúsculo Dissonante sem propósito Ebriante com o descuido Antepositante entretanto agudo Bailarino dos protusos Problemático mas não muito Assobiante nem preocupo Piadante ri-se de quase tudo Triste por alguns segundos Segundo até o próximo Próximo quando não fujo Fujo quando murcho Murcho quando não tenho Tenho só quando Bem perto de ti Antena parabólica traga-me um sinal Do satélite ou das estrelas Pra eu fazer carnaval Escarlate ó vida pierrot triste chora Esperando ancioso a hora Da colombina chegar Apenas uma chance De viver um romance Que me faça chorar de feliz Bem que eu quis Mas isso não fiz Nem consegui Nada além de me enganar Me iludir

As luvas deixadas sobre a mesa Dentre frutas e sobremesas Vai-se o som dos passos abotinados pelo corredor amadeirado Sem crianças o silêncio prevalece E ainda adormecida ela se espreguiça Olha mas não adentra o quarto


Como a um gato, espreita e aguarda para o bote Sem um sequer trote pula de vez por cima dela Sem defezas e ainda mazela Apenas prende-se a se sufocar Em leito-mortis fica junto ao seu matador travesseiro Assoviando sai sem culpa Calça suas luvas Fecha a porta, passa a mão e brinca com as crianças Uma delas o avança, e lhe pede um tostão Ele então posta o metal em ávidas e pequenas mãos Vai embora e assoviando nem atrás olha Sem demora vê sua lista e risca um nome Vira-se e a outro endereço move-se Quem o vê não o esquece Seu olhar esmagador sufoca também suas lembrança Nada lhe foge, nem a esperança dos choramingados olhares que ele finda O seu nome não habita a lista Mas se avisa e já sabe Que um fúnebre dia o aguarda Sendo cortante como a espada Todos os dias fracionado As sombras dessa tarde Me fizeram mais medo As cores do arco-íris Se desfizeram Um mendigo disse Loucos são humanos Eu os vi num filme Em câmera lenta Eles diziam algo que não entendia os dia de setembro são mais claros Eu não sei nada absolutamente Entre espelhos e vidraças Diz-se mais a ameaça Tarde demais pra que desfaça Hoje um dia, Amanhã praça Temas hilários com humor negro Sem graça me faça sorrir denovo As vezes eu pergunto quem é que paga a conta Se são os seus amigos ou a casa santa Beatifique os dolares Regularize as dores Um dia sempre acaba Vá ao seu banheiro Deixe lá o consumo E limpe com dinheiro Faça uma fogueira E queime seus quadros Imite os quadrados Seja um bitolado


Abra sua janela Respire o ar pesado Sinta bem o câncer Fume um cigarro Dirija com cuidado Bata o seu carro Pague o seguro Mate um soldado Aposte em cavalos Eles são espertos Deite, olhe pro teto Pense no odiado Pague suas contas Seja um otário Siga seu caminho Como faz o do lado

Aspiradora de polvo Adentrando o mundo dos sonhos Onde encontros e desencontros Basta só imaginar Um dia ou uma noite querida É só imaginar Ela princesa ou selvagem É só imaginar Sorriso e sucesso É só imaginar Mas o sono não é pra sempre Alguém vem lhe acordar Então surge na sala O digestor de sonhos Sentado na poltrona Com ar de mandona Aspiradora de polvo Sugando os sonhos Digerindo seus donos Seu amor seus empenhos Detendo os desenhos De desejos melhores Aspiradora de polvo Feche os olhos e ela não vai A beleza se esvae Com o sugar de seus pós Até que sem maldade Pequei e de verdade Não sei se assim me arrepender Sem culpa e sem se preocupar Me ocupo, nem muito Vou saber se antes do fim


O seu surgir pra mim Mimos e ditos Quero tudo assim no seu lugar Não não não, não não não Nem pense em me negar Assim tu quer Eu vou lhe dar Fica de pé Que vou chegar Sonhando num abraço O apertado laço De ser feliz só com você Sendo o féu pretexto doce pra se magoar Mas não por ti que a me amar Bia Mais uma noite sonhei com você Bia menina tão bela e doce Fosse quem fosse seria você Surpresa mais doce Queria que fosse bom pra você Os fins de semana eu sonho Pra que num deles eu encontre O narizinho e o sorriso que me faz entender Por que a vida é bela, se contigo viver Bia me diz Bia me diz Como posso roubar você? Volta pra casa domingo ou segunda E passo esses dias a ti merecer Espero que o dia volte a amanhecer Amanheça esse dia Bia, menina Quando é que eu volto a te ver? Boto a viola no saco Ela mesma quase em caco No pior daquela briga Foi um dia de quentura Por causa de um uva Fez-se todo mal sussego Eu que não peço arrego Entrei no meio do pêgo Bati e tomei uns mimos E na moda do batuque Sem remendo e sem deboche Conto a fábula do dia Branca


A brancura de sua pele Feito a branca polar neve Aquece o gelo ártico de meu peito Em teus mares me deleito E nesse estreito de sentidos A deriva de teus mimos Mergulho e afogo meu destino Moça de branco sorriso Me orgulha sua boca Sendo eu nécio e atôa Perco-me em belos profundos Olhos e mares confundo Sei tão somente te olhar E olhando me perco Gelo do tempo derreto E só sei dizer te amar Cai chuva Escorrendo seu rosto pela janela Lembrar faz música Sair me lembra Beber eu canto Bêbado eu conto Enfim abre essa porta Pra mim Pra gente Em festa Natal ou não Uma ou essa canção De bem contigo Carta ao são paulo Olá meu querido são paulo Eu que lhe imploro Por um lugar onde eu moro Um emprego bem simplório Que eu me mantenha vivo Você time querido Da cidade nome infinito Seja você são paulo Minha amante, meu amigo Esses muros compridos Esses contratos corronpidos Incondicional amor aflito Meu querido são paulo Hoje um dia antes do início Sabe o livro já era o dito Sei eu menos que o nécio De ambos os lados patrício Ei são paulo


Sum parlo Santo paulo Paulo, paulo é governador Um claro e calmo Cotidiano megalópolico São paulo do meu coração São paulo que eu não moro São paulo que eu namoro São paulo que eu não morro Mas ainda moro, se não

Chorei chorei Dias e dias Pois sua filha Dilacerou meu coração Tem nada não Antes assim dilacerado Que vivendo ao seu lado E sendo sempre o segundo Ah como é duro esse Mundo Que me chamam cidadão Moça ingrata Me deixou marcas Mostrou-me suas graças Eu cego caio em desgraça E me deixou abaixo do chão Meloso inglório e melancólico Me escondi lá no sótão Não sei se pulo ou se volto A martirizar meu coração Tem nada não Eu sei que minto Sofro não nego o que sinto Preferia ser como os outros Mesmo sendo eles poucos Feliz contigo e mais ninguém Com a precisão dos cálculos Preciso viajar Por um negro caminho Para um buraco negro Com uma lanterna Iluminar meu mundo No pesar dos passos Já bem lá no fundo Uma viagem atempórea Com intempéres amorosas


Dedicadas e sigilosas Momentâneas e saborosas Todos os idiomas Incluindo os desconhecidos Com evolução solitária Com abstração sedentária Uma inflamação vulcânica Florescendo dentre o aventureiro Sedento e maquiavélico Explorador virgem Na impossibilidade da previsão Aprofundar ao abismo infindável E continuar caindo até a si Como é bom ver seu sorriso estampado num depoimento num site de relacionamento que ainda não temos. Com palavras carinhosas relembrando a noite passada que ficamos juntos, mas só perto. Uma bela garota sincera que me diz meu amigo, vamos lá no bar, celebrar sem sentido. Sempre o último a saber das coisas de meu interesse, como se não bastasse geralmente não é bom.Mas tudo bem meu bem dias parecidos bem atrás . A noite boa demais eu quase fiz o que quis, mas também não dependia só de mim. O final feliz, não é só o nome da lanchonete da esquina. Pode ser na próxima sexta ou quinta, hoje mesmo até ainda, que o domingo se acabe, esse seu sorriso que me invade, vem até meio que tarde mas em tempo de ser pra sempre. Quem de longe não entende, vê que o dia se estende quando contigo eu estou. Isso são horas muleque!¿ Valeu à pena chegar amanhã! Como pode um peixe frito Pular fora da bacia Como poderei comer Como poderei comer Empanado bem fritinho Com suco de canudinho

Como quem já não quer mais voltar Olha pra trás sem ter saudade Ainda que a lembrança invade Seu peito lembra só doque vai esquecer O vento sopra um novo rumo Seu mundo vai ser só seu Amigo vai volte pra casa Que a mala dele vai sim mas só Seu nome dá um nó na garganta Mas não adianta A vida muda com a luz do dia Vizinho só as estrelas só Se lembre mas esqueça logo No raiar do dia já fora embora Quem chora não quer ficar Quem fica não quer ir embora


E a hora nem vai importar

Correndo pela sombria floresta Com as crianças perdidas Dançando ao redor da fogueira Selando com a mais bela princesa um beijo eterno E no inverno Os lobos caçam conosco As ondas na praia apagam os esquecidos nomes De bravos homens que nunca foram Abrem-se os portões do acaso Um por nós Mitológicos inanimados Meninos mimados Sofrem mais no natal Um após o outro Outro antes de mim Corra, fuja Não olhe pra trás Diga o que vale Quem sabe tem mais Um kilo e meio de sonhos Uma tonelada de mentiras desfaz Afogue suas mágoas aqui Sábado seria mais caro Um dia todo se faz luto Uma luta nada paga Teus olhos e teu colo não apaga A traição de olhar outrora Os bons defeitos da memória Fácilmente se esquece Eis que o dono da mente apodrece Junto de seus dois pupilos A morte dos judeus E a leve dor do destino

Correndo pela sombria floresta Com as crianças perdidas Dançando ao redor da fogueira Selando com a mais bela princesa um beijo eterno E no inverno Os lobos caçam conosco As ondas na praia apagam os esquecidos nomes De bravos homens que nunca foram Abrem-se os portões do acaso Um por nós Mitológicos inanimados Meninos mimados Sofrem mais no natal Um após o outro


Outro antes de mim Corra, fuja Não olhe pra trás Diga o que vale Quem sabe tem mais Um kilo e meio de sonhos Uma tonelada de mentiras desfaz Afogue suas mágoas aqui Sábado seria mais caro Um dia todo se faz luto Uma luta nada paga Teus olhos e teu colo não apaga A traição de olhar outrora Os bons defeitos da memória Fácilmente se esquece Eis que o dono da mente apodrece Junto de seus dois pupilos A morte dos judeus E a leve dor do destino Criança de gelo Mundo gelado Por todos os lados Frio e corações petrificados O tempo muda Por mais que esteja nublado O branco do gelo Branqueia futuros e passados Um dia o gelo deles acaba E o mundo gelado se aquece E volta a gelar o passado O esquecimento lhe recobre Calotas polares ursos maiores Esquimo esquecido Vivendo feliz e quente Nesse frio de sua infância Crianças que observam pela fechadura Sobem no muro, no telhado Se escondem Pra ver a mais bela Que a todos pensamentos povoa Crescidos vendo sua musa Querendo que seja sua Os bangalos estão lotados Mas tem espaço no coração Dias e noites vervilhão O cheiro e o som do amor Desejos e fantasias Guardadas por anos agora saciadas Na casa do amor Sabemos dos sonhos os sonhos que tem


Ao longo do dia e dias a fio Não existe tempo lá fora Nem chuva nem frio O que fazem eu sei só

Crossword Palavras cruzadas V O C VOCÊ & EU & VOCÊ & E U Vidas cruzadas Eu e você Dou-te meu nome Pra sempre saber Que os caminhos se cruzam Por mais que haja curvas Eu vou te encontrar V O C VOCÊ & EU & VOCÊ & E U

Cuidado com os livros Eles podem dizer oque você que saber Não desista vá em frente Olhe os dois lados da rua Mire o meio fio inverso Atravesse para o outro lado Aprenda sobre os fireworks Festas de final de semana É melhor pagar o aluguel Olhe pra frente Perigo ronda o sistema Atualize suas listas


Membros honrosamente honorários Manhã de domingo Tarde de sexta-feira Olhe pra frente Guie seu carro com biodiesel Aprenda sobre os fireworks Leia todos os dias sua caixa de e-mail Pra ser melhor Olhe os dois lados Coloque as características reais no orkut Faça você mesmo Uma senha bem difícil Compre um caderno e escreva um livro Olhe pra frente E não assista ao telejornal Dando pitáco Me batendo Enchendo o saco Só no maltrato Jogou meus trapos Tudo na rua Cheguei tarde Mas não tive culpa Perdi o trem Fiquei até tarde na labuta E danada não escuta A culpa é do diabo da sogra Aquela jararaca É uma estúpida Põe em mim de Qualquer a culpa Ai meu deus o que é que eu faço Eu gosto da rosinha Mas a cobra peçonhenta não ajuda Eu vou fugir com ela Vou pra longe da uruca Dou um prêmio Pro são jorge Que matá essa "carcunda" Já fiz macumba Dei dinheiro Fiz aposta E não adianta Essa coleira volta


A mandinga da peçonha É velhaca e perdura Comprei um cachorro bravo O coitadinho num durou Com olho gordo da minha sogra Em um mês ele se foi Já to perdendo as "esperança" E a criatividade se esgotou A cicuta ela bebeu Ainda até gargarejou Agora eu sei Já descobri O negócio é que a sogra Aquela coisa, doutro mundo Que Me vigia bem pior que um urubu Me chama de vagabundo Me humilha cai meu mundo O problema não sou eu É a filha de intrusa A sogra tem uma paixão por mim Eu então Larguei da filha E com a sogra me casei por fim Das estranhas mãos recebes o afago Âmago exorbitado Perdido de dores e desejos Sentidos distorcidos e irrelevantes, ódio. Sinta o amor viver! O dia todo sem respostas A vida toda pelas sombras O medo precede a coragem Assim como o certo futuro Amigos sem anúro Caminho fétido, Ouro puro Sem limites nem desespero Insanidades infantís infectam o suor que se dilui com a chuva traz um novo tempero Oque há de melhor está por vir Mas o tempo é curto E caronas indispensáveis Os passos a mais encurtam o destino Portas abertas facilitam o acesso Olhando de baixo para cima é mais alto doque parece Quando vista de cima é somente mais um genocida Despertando o interesse ainda imaturo Duro e duradouro como a insensível vida eterna


Eletricidade eletrônica psicodélica Uma semana da verdade Um segundo do fim Apagam-se as luzes Acende-se o fogo Roupas criativas essa tal de epiderme A loucura é tomada pelo espírito Saltitando e caindo Jogado à beira do abismo Venham ver A lua está cheia O céu azul acinzentado A obcenidade da cópula das flores plastificadas Incendeiam desejos internos Comunitários infernos, sorridentes para quem assiste Solidão disfarçada para quem insiste Mesmo não se lembrando do nome Fala mal ou fala bem Uma grande injustiça Contido na preguiça Filmes de sexo ou de amor Novas ou velhas são as festas Sem saber, corre Vento no rosto Vai tentar A viagem começa Final do filme Final da vida De a volta Revolta Deu hora Faz hora Fique mais Da próxima vez Faça o que fez No final do mês faço aquela visita Mas não complica Tem mais ainda Descendo a serra As moças bonitas Deitadas em fila Melhoram a vista Domingos e feriados Ferem o tédio da vida Abre a porta e a janela Deitado na rede Sem nada querer fazer E se não for dessa vez Deixa pra lá você


Debruçado sobre si Uma chance pra pensar Um dia na vida Um garoto um rapaz As pessoas olham mais Paletó de veludo Calça boca de sino Desperta o relógio, acorda menino Flores de março Resquício de carnaval Moça dos quatro dias Segue a fila atrás de quem Reunião de família dominical Apresenta-se a bela a todos Começa agora mais um verão

Deitado entre dois telhados Observante das estrelas Conto a elas conto os dedos Tem mais minutos ou até mais Elas me piscam Elas me trazem A sua imagem Vontade demais As nuvens permeiam O brilho que traz Alguns segundos O tampam de nós Mas tão certo quanto o dia Seu brilho torna a me encantar A noite é escura Sereno ou frio Dói por demais Recorro a estrela E peço teu brilho Amanhã contigo Tornarei a sonhar

Desde o dia que te conheci Não sei se bem te ofereci Só minhas nécias palavras Em gratidão a sua beleza Bem querer por existência Encantar com a presença Na vontade de gritar Perder a sanidade, consciência Riscar seu carro Pixar seu muro Pra tu notar minha existência


Te mostrar que a essência É somente o te amar Moça não meço minhas forças Faço o que for, pra que me ouça Só quero contigo ficar Mas não hoje não ainda Pode ser daqui em seguida Um segundo depois de tu ler Não posso o futuro prever Mas aposte até pra ver Dou mil anos pra você Se não me amares como a amo Lhe prometo que enganos Dor, mentiras e mal ditos Nunca serão escritos Na história de nós dois E garanto que o depois Se sozinho um de nós dois Pela força do destino Digo que em desalinho Se fosse eu o escolhido Viveria o resto de meus dias Sendo devoto de ti Veja bem e acredite Dou até o meu palpite Case comigo pra ver Encerro as palavras mas não o meu dito Digo que quero e repito Contigo envelhecer

Digo o que sinto E repito Amo e não é escondido Que sofro por não me amar Mesmo assim eu insisto Abra os braços um tantico Que juro não desperdiço A chance de lhe provar Que amo até o infinito E sempre feliz tu será Do amor à solidão Quanto tempo quanta vida Dos carinhos à ferida Da beleza à latrina Tudo vale quando bom Boa vida boa sorte O amar e todo porte Das sequelas do amar Vale a vida vale a sina De sofrer e de chorar


Solidão soletude Soube o triste e amarguro Que também viveu o sonho Os desejos e os encontros Acontecem mas se vão Nada na vida é em vão E toma o saber do destino Mesmo em desalinho Faz-se o futuro ceder Queira querer todo dia Que o dia que brilha ao trazer Traz depois das dores o riso Amor beleza e carinho Duradouro ou passageiro Depois do brilho o espelho Pode trazer solidão Do jardim secreto O jardim secreto No jardim secreto Segredos Flores Tantos outros bons motivos Tecidos finos Sabores sentidos Sublime perfume Crisantemos, lírios, rosas, amarantos Flores encantos Brisa de amor Cabelos ao vento Jardim secreto Amor de certo Campos elísios Flores tão lindas A ti Pela janela do dia Veja ela que brilha No facho de luz que lhe cobre Flor perfumada e nobre A mais linda que brilha Nem elogios bastariam Para poder te contar Flor a mais bela da vida Flor que me faz todo dia Ser homem mais feliz Saiba que a flor mais linda Tem no teu nome, meu jardim

Dois dias de Barba por fazer Com uma admiral lividez mórbida O general da paz tomba


De olhos bem abertos Aparentando ser ele o observador vivo E eu estagnado, morto Sem perigo, o tempo pára A guerrilha se espalha Formalmente pede-se licença à morte Mesmo depois de muitos anos de sua partida Resiste no dedo a aliança O desejo de vingança Disponível no coração Circunstâncial o desencontro O encontro dos desabores Bandeiras vermelhas tremulando Corpos sem causa desmoronando Arte, artistas e modelos Mensuram em sua desordenadas obras O fútil motivo de suas vidas Qual o guia ¿ Quem a filha ¿ Dá-se a fila Em amontoados crânios insanos Esquerda, direita Avessos inversos Ying young Diplomacia dogmática Paramância hitleriana Holocausto, falsidade Condutas legítimas de comportamento ilegal Distribuição igualitária das dores injustificáveis Anacronismo metódico Pluralismo capital Ideologias abundantes Queda do muro de berlim Massacre na praça vermelha Campos de concentração Vietnã Iraque Kwait Colombia Brasil Humanidade extrema, suicída, genocída indiscriminados direitos desumanos

Dona moça tu se foi Eu quis doar um tanto pois Mas nem me vi quando partiu Vi seu sorriso não viu Volta devolva por favor Esse pedaço de mim Sei que tu não pediu Mas desde aquele abriu Vi tu passando e sorriu


Já desde aí tu levou Moça do meu burburinho Venha pra ver o carinho Que dou em troca de mim E esse meu "pedacim" Com ele podes ficar O choro tocou na vitrola Esperando que a senhora Cessasse o choro meu Dançando em meus braços Dou-te o espaço De todo meu coração

Dor e ódio Dor e ódio O quão feliz é quem te contrai ¿ Dor e ódio Dor e ódio Chega ao pódio quem te encontrar ¿ Dor e ódio Dor e ódio Ainda é melódico o som que tu traz ¿ Dor e ódio Dor e ódio Dor e ódio És querida por quem te faz Dor e ódio Dor e ódio Contida no destino dos que te beijam Dor e ódio Dor e ódio Dor e ódio Qual foi aquele que nunca viu vós Dor e ódio Dor e ódio Amante do amor Do lado tu dormes Dor e ódio Dor e ódio Sublime desejo de se vingar Dor e ódio Dor e ódio O sábio soube mesmo te ignorar ¿ Dor e ódio Dor e ódio Um dia de dor não se esquece mais Dor e ódio Dor e ódio Dor e ódio Amor e amigos o fazem lembrar


Dor e ódio Odeio os dias que não te posso odiar Amor e ódio Dor e êxtase Vida e glória Odeio não antes ter te encontrado Dor e ódio Ódio e dor Dor e ódio Ódio e dor Dor e ódio Ódio e dor Dor e ódio Ódio e dor Dor e ódio Ódio e dor Dor e ódio Ódio e dor Morte súbita sem lhes provar Que ódio !!!!!!!!!

E agora caído aos seus pés Com todo vigor da alma Sorvendo meus desejos aos seus caprichos Desenhos e rabiscos Mesmo a mais fina obra de arte Não se faz desdobrar-te Incapaz de lhe esboçar Tão bela dama amada Até pela força da espada Não serias absurdo Faz-te a mim ó senhora Dono desses seus nobres fervores Abdico de meus flertes Pra contigo só viver-me Permaneço só e caído Perduro em minha investida Em ter com vós amor platônico abre-me belo mas atônito Castelo enorme pra lhe dar Mantendo a ti Sempre rainha Sempre minha vida Tem mais ainda Vem me reinar É estranho mas verdadeiro Acho que faltam alguns minutos Os ossos doem, mas não muito O silêncio esconde O escuro me guia


Abro os olhos mas não vejo muito Está frio ou quente Um vento me sopra um pequeno sussurro Abra os olhos, olhe pra trás Segure minha mão, sinta meus dedos Um minuto mais, não quero voltar Segue-se o tempo Mas não pra nós Quando sozinhos estamos à sós

E lá vai mais uma história chuvosa Prática e cheia de zeros Tudo cheio de vazios Algo como sua TV mas não a mim Começar do início denovo Me dê mais um cigarro de café Solicitarizando uma companhia qualquer Ainda cheio de tudo Procurando algo melhor pra fazer Um filme com um pouco de sangue Ou nádegas na bela TV Vamos estourar sacos plásticos Pular amarelinha Guerra de feijões ou o quê ¿ Realmente está difícil Não dá pra entender Dormir cansa muito também A dúvida é dura Mas fazer o quê ¿ Pra melhorar, só uma bomba De chocolate em você Ai ai ai homem-bomba Cadê você ¿ E o amor que me invade Me iludiu mas me move Tu que de família nobre Teus pais não vão aceitar Sem posse não posso É meu pranto que de amor tenho tanto Mas não tenho nada De ter Ó meu amor Pra minha amada Me ajude alguém pra eu ter Um sorriso doce me entorta Moça me envolve na volta


Da volta dos olhos Pra olhar você

E quem me prometeu Que a distância iria diminuir Bem, não pensou em meu coração Não é possível não Ele quer logo ver Alguém aparecer Pra só assim sorrir E sair da tristeza então A culpada tem nome Por favor não some Fique perto de mim Quero abraçar e lhe dar carinho E o mundo por ti Irei contigo onde for E se os olhos se fecharem insanos Oque eu vou fazer ? Um palhaço Fazendo você sorrir São sempre plásticos Sempre sarcásticos Me escondo de você Aeroplanos Áridos enganos Eu concordo com você

Ela é a única É a primeira Generosa e verdadeira Estrela com brilho próprio a ofuscar qualquer outra Vem me faz o sorriso De me sentir bem Oque fazer Pra te fazer O mesmo bem Que eu sinto até sem te ver E quando vejo ainda mais Porquê é a primeira Tão especial Que nem tem como mais crescer Agora e sempre O melhor a fazer Você especial Do meu lado Vem com seu bem querer E sempre sempre bem dizer Você primeira


Você única Me faz tão bem que eu nem sei te ser

Ela se apaixonou por mim, já com cabeça de avô Mesmo com a confirmação do obtuso Eu de frente pro muro Recebo meu castigo Sem pensar no futuro Duzentos e trinta e dois segundos Depois mais sábio que ontem Um gibi, um filme de terror Um copo de suco Um ou dois dias depois Oito e meio quase nove Dezenove quase vinte Eu sei contar mas perdi a conta O tempo faz, o tempo traz, um tempo atrás Acendo a luz Na velocidade da luz Ela me seduz Mas me opus Continuo depois Descontínuo Elas encontram seus maridos já no colegial E na faculdade já se casaram Com previsível final Esperam o passar do relógio Sem pensamento lógico Ou com uma enorme falta de opção Se espelham diante do espelho Em alguém que nunca são Vestem roupas pra mostrar educação Mitológicas figuras Fulguram nessa encenação Fazem votos Têem filhos Trilham em seus trilhos A cabeça dos que vão Em vão castigos Atribuição dolorosa do destino Que por comodismo muda não Incríveis vidas sem satisfação Será que ainda acreditam Que feliz assim serão ¿ Ao palpite do narrador Nada disso importa não Sem se importar vivem o destino Que viveram seus irmãos


E seus filhos, como filhos Assim filhos deles se tornarão

Elidis Iludis Morfins Abuti Noucus Fruti moloko Etug Maruf Rutib Quirop Durfih Afurez Gylik Moitebut Divrew Caulix Poortuj Ewhnio Truhyyoo Bim Bum Boim Dem Po Ir Sso Syyyyyym

Em greve Em greve de fome Em greve de nome Greve de dia Greve de noite Greve de festa Greve de tédio Greve de graves Greve de médios Aderiram uns poucos Nehuma adesão Greve, tensão Greve de busca Greve grotesca Greve que seja Greve cerveja Greve wisky


Greve de vodka Greve churrasco Greve amora Greve de amor Greve senhor Greve demais Greve em paz Greve você Greve de nós Greve após Voltemos da greve Voltamos em breve Sem recesso de você

Em teu nome Dia feliz Alegre me sinto Noiva sem culpa Ilustre, senhora minha Entorpecido por sua beleza Labuto a vida toda Intensamente amar a ti dias de nostalgia Riso sincero é o que espero Sempre sempre Zeloso contigo Apegado a cada dia mais Nunca negarei nem um segundo Um sequer dia Tendo em teu zarco Olhos pro resto da vida

Encabulado De canto Meio afastado Nem olho Pouco falo vendo delas o gingado Entorpecido, encantado Ouvindo o samba cantado O sólo dos bandolins e dos cavaquinhos Batuques de pandeiros Violões de sete fazem base de setim Aos poucos ele, o samba, invadindo Quando eu vi o pé mexia


Enxadrista do amor Jogador de vida curta Sabe a luta que te fez Forjado pela labuta Doce mel, doce fruta Causadora de revoltas Resultantes de esforços Fúteis ou de estrutura Desviado de conduta Objetivando em egoísmo Altivez em sua glória Mesmo que em fina flóra Contagia alvo da luta Pergunteis à dona fruta Qual fruteira que te queres Seja justo seja sério Sendo até momentânea derrota Mostre a moça até com flores Que ao pesar de desamores Faz tu hoje e quase sempre Em dias de dores e doença Sempre da fruta companheiro Eis que digo e nem até sendo o primeiro Mas me creia verdadeiro Lutarei sempre por ti E ao trazer-te em minha fruteira Queira tu ou não queira Lhe darei todo meu empenho Mesmo pouco o que tenho Serei sempre todo seu

Estamos hoje aqui reunidos Várias vidas diversos caminhos Alguns que tem fome fazem pedido Os que tem sede o vinho servido Todos quase iguais Alguns comprometidos Somos todos Não amigos, mas não inimigos Dançando e bebendo por algum bom ou mal motivo Eu brindo as vidas, à morte ao desafio Se forem morrer sejam bem vindos Se forem foder que sejam fodidos Ambicionar as garotas e elas os meninos Como na infância era dividido Dêem uma chance a vocês Dêem uma chance ao acaso É bem mais raso do que se imagina Aproveitem a noite tem muito mais ainda


Eu amo a fama Eu sou a fama Eu sou infame Sou criança Que acorda e dorme mito Ele e seus deuses Seus dizeres, sacrifícios Um caminho simples Nada mais Jovem pra sempre Um nome na mente A fama fluente E só E só E só E só isso

Eu fiz sozinho o que você não quis fazer Eu fiz sozinho o que você não quis fazer Eu fiz sozinho o que você não quis fazer, comigo Você é linda mas quis faze comigo Melhor ainda ma você não quis fazer Não tem problema minha deusa acredite Eu fiz sozinho o que você não quis fazer Eu te adoro mas você não quis fazer Eu sempre quero quando perto de você Não tem problema ó princesa eu falo sério Eu fiz sozinho o que você não quis fazer Eu fiz sozinho mas eu quero com você Eu fiz sozinho mas eu gosto com você Eu fiz sozinho mas eu pensei em você Não liga não anjinho, não liga não Eu fiz sozinho o que você não quis fazer Eu fiz sozinho o que você não quis fazer Eu fiz sozinho o que você não quis fazer Amanhã mesmo juro amor que eu te ligo Vamos fazer nós dois juntinhos Bem juntinhos O que eu fiz ontem que você não quis fazer Mingau

Eu não me importo Não me importo com Não me importo com Não me importo com Não me importo com Não me importo com Não me importo com

a fome na áfrica as crianças abandonadas a expansão das drogas a dor alheia a morte dos outros o seu ou meu dinheiro


Não me importo com a pobreza Não me importo com a nobreza Não me importo com a dúvida Não me importo com a dívida Não me importo com a sujeira Não me importo com o pereira Não me importo com o mula Não me importo com o porco do chavez Nem o moralez Não me importo com meu bem, nem com seus males Não me importo com o imposto Não me importo com azares Não me importo com seu dia Nem me impor o com seus pares Não me importo com seu câncer Menos ainda com a AIDS Não me importo com o suicídio Nem com o bush ou os árabes Não me importo com jesus Não me importo com geová Não me importo com maomé Não me importo com o saravá Não ligo para os judeus Não me importo com a farsa Não me importo com o gosto Não me importo com o aquecimento global Nem com o titanic afundado ...................... Não me importo Não me exporto Estou morto E continuo a não me importar (continuar)

Eu que nunca quis Nem me vi Até para as flores eu pedi Que levassem para ti Meu pedido de sentir Esse amor que nunca vi Moça do sorriso lindo Dos olhos brilhantes Não sabes o montante Que carrego dentro aqui Espaço tanto quanto tempo for Flores me levem Flores entendam Flores de seda Amor de jardim Moça linda, jasmim Não faz assim Olhe pra mim


Pense em fim Um segundo apenas Às duras penas de seu não Juro não desistir Faço à ti por mim E sempre assim Hei de lhe agradar Moça que moça Tanta minha força Se esforça por moça Essa que tem toda força Me faz até sorrir Palavras são poucas Quiçá até loucas Mas nunca demais para mim E olho pra ti e não me engano Estão em meus planos Daqui para o fim Ser amigo e amado Feliz toda vida contigo Eu sou a bosta que não pisa sua mosca Miserável o destino Não me vem, cale essa boca Um punhado de dinheiro Vou comer mais uma rosca Se me der mais um motivo Eu te mato sua tosca Vaga, vagabundo Seja sempre a mais louca Quando eu não for vagabundo Eu te compro uma touca Eu sou a merda Come a mim quem tiver boca Sapato de salto Faz barulho quando passa Mosca moça linda Pisa em mim Mas pisa pouco Eu te dou o meu motivo Mate em mim Sua sede louca

Eu sou a fama Sou a infâmia O que te dói


Desde a infância Você acorda e dorme sonhando em ser igual Ser um deus é simples e normal Seus sacrifícios são simplórios E eu durmo e me Viro na cama E só faço o que eu quero Vocês aos berros É só isso mesmo Nada além de muito simples Redondilhas e sextetos Sem tetos muito sexo Sindicatos obsoletos Ser mais um no meio

Eu vi o começo do mundo Vi o mundo começando Tudo tudo começar E agora, com ele junto comigo se acabando Veremos quem chega lá primeiro Feliz e derradeiro Bêbado e corriqueiro As ações estão em alta Os humores também Rumores soltos pelo ar Tem mais cerveja ai Capitais das capitais Qual é o cálculo renal Carmina burana Você não me engana Gosto mesmo é de ir pra rua E no começo de tudo Nem me importo com o final Vamos beber e nada mais

Faixa prata nos cabelos loiros Vestido branco Calmos olhos claros A ti uma luz se foca Como um anjo se fulgura Cego aos outros Vejo só a minha musa Ano novo mais feliz Sei que ela não me tomas Mas eu tomo e não tenho culpa Moça não sei mais como, desculpa Mas juro não desistir Pois quero a ti como nunca Só te peço uma chance Não ignore minha luta Eu preciso de seu colo, seu amor


Sua presença, suas dúvidas Seus dias felizes, suas multas Um dia mais ou noite curta Um sorriso ou um tapa Um carinho quando eu erre Que de tão doce me bata E eu que choro já por nada Vá aos prantos pedir desculpa Por que te amo tanto Que dói qualquer coisa qualquer culpa E por mais que eu sempre fuja É você quem eu quero Por um dia uma vida Por feliz ou por descuido Mas cuido e mudo Qualquer mundo por você Me aceite eu lhe imploro Amo, gosto, adoro Misture tudo no liquidificador Bata por um minuto Coloque em uma assadeira untada E deixe descansar sessenta segundos Ponha no forno e asse por vinte minutos Desforme, reforme e conduza E todo dia quando abrir a geladeira Bem do lado das frutas Eis lá o tal doce Que quero ser pra doçura Doçura que é você Vida mais linda, do mundo Se existir outra Deus oculta

Falhas no roteiro Divertimento de banheiro Cirurgião não diplomado Festa de caça ao frango assado Buquêt de flores de plástico Diminutivozinho aumentavivão Volto já, não volto logo Hora do almoço fora de foco curto e grosso mais um pouco Mais vivido doque morto Menos tímido mais disposto Mês que vem, mês de agosto Hoje novembro quem sabe outro Tudo de sempre tudo de novo Senhoras e penhores Amigos novos, ovos podres Um dia passa, mas logo vem outro Eles numerados e uns contam de novo Sobresalentes em falta Abusivo imposto Um talvez mais incerto


O cumprimento do jogo Placar alongado Ilusões de tesouro Ganha um na loteria Feliz de quem sai torto Deixa-se o recheio Pra se roer o osso Apósto no aposto Que explica o apóstolo Causos e contos De conteúdo duvidoso Assim como esse Tempo ocioso

Fazendo o que quero Bebendo ou fumando Mal quisto, mal dito Difamado e esquecido Meu erro foi ter feito Dos defeitos meus frutos Minha lama me engana Mas abrange a vida de outrem Digo humilhado Um dia de fato Só vivo e sinto Quando morreres comigo Eu erro sei Não importa Tu erras também Esqueça minha lama Esqueço a sua meu bem

Fóvia - celulas oculares em forma de cone que fazem enxergar colorido A fóvia me faz Te ver bonita demais Olho pra tudo E tudo que vejo em meu mundo A fóvia te leva pro fundo Fazendo bem mais colorida Você arco-íris da vida Reflete em ti o prisma Mais linda que a vida É você que é a vista A visão me orienta E o peito indica Fóvia me mostra as cores Quando meu anjo visita


Garota de ipanema Me devolva o edema Nada mais me condena Tal doloroso é a pena Nem em cinco nem cinqüenta Aflito esperando que ela atenda Ei garota de ipanema Me explique o esquema Porquê tanto dilema A boemia se esquenta E eu ainda com pimenta Espero o malgosto que inventa Mas garota de ipanema Me diz agora qual o problema Você que se diz tão serena Me maltrata e me envenena Pros diabos sua praia sua nojenta Que essas mãos ainda sangrentas Se lavem dessa desavença Não lhe quero mais presença Volte lá pra sua praia Pelancuda, nem arraia Quererá você por perto Essa praia contaminada Poluída, empoeirada Não terá minha parada Eu que morra na pousada Em braços feios, mas de amada

Há de encontrar alguém a te judiar Assim como a ti tu Me fez Mais uma vez A repousar Na almofada molhada Eu vou me ter O pecado de amar eu cometi Sem sentido eu mesmo me menti Mas um dia há de existir O dia do troco Muito ou pouco Alguém ou eu a ti ei de munir Vai não me olhes mais Esse pouco rapaz Diz de si um tanto mais E se capaz Nasce o dia inglório por demais Sendo dono dele Choro seu por meus não mais Eu dava tudo o que não tenho mais Ele e eu se perdeu Você assim vai terminar Volto-me a mim


Volta pra mim Vá-se prá lá

Herança esquecida Ovelha negra da família Obsoletude solitária Pontes rompidas nas extremidades Jaquetas pretas em frio intenso Molho de tomate fora da lata Cereal matinal a tarde Cuidado famosos bonny & clayd Alcool, alcatrão Alcool, alcatrão Tem mais coisas no porão Liga mais, não liga não A lareira aquece meu coração Sociedades secretas Micaretas caretas Experiência depressiva Conclusão mal resolvida Alcool, alcatrão Alcool, alcatrão Alcool, alcatrão Cigarros tem nicotina na composição Conclusão mal dissolvida Alcatrão, alcatrão Nicotina tem não Composição descarrilada Revista de mulher pelada Retórica histórica Música massificada Ainda se lembra da herança ¿

Heresia quero uma dessas pra você Hipocrisia um kilos delas é pouco pra viver Copiologia os que fazem não devem merecer Josés e marias com diferentes nomes e iguais viver O desenvolvimento nacional depende de você! Álcool, drogas motivos bons pra perecer Rompimento do limiar para a expansão do saber O esconderijo escondido até de quem escondeu Mapas sem sentido, caminhos de três vias Penas, peles e escamas O que recobre lhe dá fama Aquecimento global, extinção existêncial Sexo ao natural Orgasmo desigual Revolta adquirida Insistência inconsistente


Hipocrisia só até onde os olhos podem ver A sinceridade de olhos fechados é bem maior A importância do tamanho Justifica o amor Céu estrelado Noite enluarada O uivo dos cães a realidade separa É mesmo uma linda noite Sublime e límpida Convidativa nos convida A um noturno passeio nas colinas Dadas as mãos olhando pra cima Repousados pelo gramado Em incontidos curvilíneos Carinhos em ambas faces Dois destinos Duas vidas Um caminho Alvorada de um sonho Sem penar sem apatia Entumecidos e eufóticos Entusiastas transbordados de amores Sem demais pudores Se entregam As malícias se esvaem Maldizeres não ouvidos Segue-se o bem De um luar de dois destinos Estrelas piscam os olhos Aprovando o escolhido Sim, Eles se amam sem fim Enfim Se tomam juntinhos Dois corpos Duas mentes Um coração Canção noturna Contigo ninar Mimos e ditos Pra te apaixonar E prêmio sorriso Que tu a brilhar Quem quer outra vida Quero cem mais Sendo a noite o compromisso E as estrelas a contar Que o mar dos destinos Dois filhos terá Um ama o dia Outro ama o estar Estão os dois bem juntinho


Juntos sempre à se amar

Hoje o motivo da glória Fazem os olhos encherem d'agua Juro não é mágoa É só vontade de chorar Pois tão feliz tu me faz Traduz meus sentimentos Em feliz desaguar Me deu um beijo Te aperto em braços meus Peço um momento Um pouquinho Desejo que o tempo Esse do tal momento Que quero contigo ter Seja só um momento De no máximo uns dois ou três milenios Entende agora o motivo Desse que desfruta De felicidade sem fim Com motivo você

I trust meu amigo I trust se ferrou I trust no destino I trust que chegou Confio my friend Ouvi o que tu falou Said a new message Said que já achou O novo caminho Que me confiou

Já não sei mais quem sou Mas quero tudo denovo Já não sei onde vou Mas quero ir denovo Hoje não sei mais nada Amanhã quero tudo denovo Sem sentido sem razão Sentimentos coração Tudo isso é culpa sua Que lê isso, a culpa é sua É verdade a culpa é sua Vou morrer gritando isso Que a culpa é só sua Eu repito a culpa é sua Sua sua sua sua


Quem manda tu ser linda A beleza sempre pura Ser a dona do meu ser Indiscritível em palavras Causa em mim uma balburdia A culpa é sua Não discuta Aceite com um sim Essa vida que te busca Assuma como castigo Me amar como a última Todo dia quero amar Você como a primeira Sempre única Culpada eu não me importo De viver por sua culpa

Janela secreta Passagem secreta História discreta Dores incertas Amores de setas Tatuagem infecta Amarga festa Sexos incestas Lasciva fresta

Louco pra fazer loucura por ti Gritar na rua Fazer faixa em lugares inusitados Escrever em arvores e muros Discursar e expôr o meu amor Junto da gana de lhe bem querer Sempre, sempre gentilezas Abrir a porta, Puxar a cadeira, Levar rosas, Escrever poemas, E nada é muito por ti Nunca perfeito Quase sem jeito Mas louco por ti


Me permita amar vocês

Macarrão alho e óleo Pega o macarrão E Bota na panela Põe um pouco d'agua E deixe cozinhando Coloque então o óleo Adicione agora sal Nada mal pode por até orégano Macarrão eu não me engano Põe o alho ai fulano Guardanapo de pano Pegue lá a panela Traz aqui essa travessa Que eu quero degustar Alho e óleo Óleo e alho Tem em taio no meu prato Se ele acaba me acabo Tem mais um prato disso ai ? Acabou essa receita Mas nessa sexta tem mais um Macarrão alho e óleo Com receita de calóricos Sorrisos dos comuns Mais uma chance Pra Não ser como era antes Desde que nunca te tive Mesmo que ainda não se incline Tente apenas o pensar Não sei ser mais tão sublime Mas desejo que estime Eu te quero bem demais Deixe pra trás tudo que dizem Não sou eu quem subestime Quero dar o meu melhor Moça de vida tão mais linda Pode ser melhor ainda Quando me deres teus olhares Ai, essa tal amizade Entra peito adentro, invade E só sei querer-te mais Incontáveis vidas atrás Já queria ser teu par Viveria tantas mais Se elas forem contigo Apesar de nem muito amigo


Quero estar por perto, digo Pra um dia te conquistar Moça posso lhe fazer pedido Faça desse tal amigo O mais feliz de nós casais Ser da noite os dois juntinhos E do dia só te amar Seja sábado ou domingo Nunca estar se dividindo E meus carinhos te ofertar Moça aceite meu pedido Dou-lhe um anel como destino Teu véu levantas como um SIM

Me chamaste de poeta Quem me dera Minha linda Se poeta ainda fosse Em poema traduzia O amor que a tu tenho E a beleza que em tu via Palavras tolas não diria Diria apenas a alegria De ver brilhando seus olhos E os meus brilhar quando tu sorria Te contar os meus segredos Fazer deles parte um dia Diamante reluzente Na verdade eu nem mesmo saberia Cuidar como tu mereces Quanto é bom ter tu um dia Sabe o tempo não traria Em suave brisa a noite A estrela piscaria Dando a chance a esse leigo De por ti fazer poesia Ah senhora como é doce Imaginar quão bom seria Recitar a ti um texto E ver de ti uma alegria Moça, medo tenho muito ainda Impressiona-me teus olhos Elogiar-me, não, egocentria Almejar teu grande esmero Humildemente até podia Mas seria bom demais Pra esse nécio ainda Faz feliz o interesse Que por mim supoz teria Mesmo que somente os versos Por você já valeria Sendo muito amador Literalmente até diria


Sonho fazer versos sem nexo Me perder mais fundo ainda Olhando em teus belos olhos Sabe Deus, não poderia Mencionando a ti querida Muitos livros pouco até seria É você um bom motivo Hoje, agora e todo dia Boa noite minha flor Durma feliz Sejas tu linda Sonho eu com lindo dia Que com Um beijo me despedira E com outro logo cedo Lhe daria as boas vindas Será sempre lindo o dia Que assim aconteceria

Me dá um duplo Agora um triplo Sobrou um quinto Dá o resto pra mim Vou beber por ai Não tenho copo Serve o pinico Já estou na merda aqui Eu pensava que era lady Mas a perversa é nada disso Alguém tem álcool ainda

Me declaro Me abro contigo Não, não responda repito Deixe que eu vá iludido Que a flor que te dei com carinho Foi por ti aceitada Saibas que o amor que lhe digo Mesmo sendo banido Terá sempre o nome e sorriso De alguém que teu espelho dirá

Me omilho no milho do milharar Há ocê de pagar O mar que fez pro meu coração Eu me quis te casar E ocê me dexô na mão


Bati parma bati perna E ocê nem se importô Eu matuto e na mizérá Fiz queu pude Memo ansim num se guentô Foi lá pra cidade grande Que ocê se paxonô Aqui sozim cê mi dexô A sodadi dói Nem mertilate cê passô Desprezado eu fugi Mi iscundi no mato Quase qui cê mi matô

Mensurar o desgaste temporal As estátuas já caídas A batalha exaurida Acomodado em minimalista Praça Vermelha Porém colorida Amigos brigados Brigadas de listas Morte sofrida Valencia covalida Sedução emancipada Ecoar de várias vidas Ser ou não ser A questão discutida Cabeças que rolam Elas sempre enrolam E continua a briga Particípio passado Personificação do pleonasmo Prosopopéica metamorfose Ainda Ainda Move montes Sonhos fontes Desigualdade Maldita

Mercado solitário Fui ao mercado solitário E só fez compras para si O leite longa vida não dura muito Tem carne demais no pacote Comidas instantâneas, fast food Tomar remédios por si só E só assim a assistir Festas não tem mais horas


Às horas tem tempo sim Mas não importam muito E um descuido às vezes vai bem Às vezes só sai Só às vezes volta Às vezes fica Às vezes corta Em um só dia duas portas Um só em si Um si lencio só Um controle remoto Cem canais só para mim Ruim e bom Até a moeda tem dois lados Porquê não ter dois assim ¿

Moça perdoa se esse daqui extrapolou É que é difícil se conter tão belo amor O referido se refere ao seu sorriso Que de tão lindo meu peito quase endoidou Meu coração estava triste e sozinho Imaginar os teus carinhos Já fez curar tudo que podia ser mal Sei que a Vida se encarrega do destino Mas olho a ti e começo a suspirar É bem verdade que eu afoito falo muito Pois muito tenho para querer a ti mostrar Vontade é tanta tenho medo desse tino Em minha sina tu sempre tem que estar Estou perdido Já não sei mais o que faço Sem nenhum rumo Sei só o rumo de onde estas Porto seguro Me permita o desembarque Que lhe prometo sempre, sempre lhe amar Sei que não amas A quem vois esta pedindo Mas num amor ele pode se tornar Sabe o destino Sei lá porquê estou pedindo Só sei que em ti eu não paro de pensar Dá uma chance Por favor a esse menino Deixa ele ao menos uma só vez te acalentar Feche os olhos que prometo um bom motivo E quando abrires pode até ser um domingo E com carinho feliz vai-te se acordar Viver a vida sem se ter arrependido Arrependido nunca ei de perdoar Se nunca ter uma vez só tentado amar


Na estrada da loucura Crianças, anjos Inalam insanidade Vamos, Sintam o vento no rosto Desarrumando os cabelos Um raio sem destino Um sol e dois caminhos Sombras noturnas Em postem aflitos Quando se vê não sabe onde Filas e bondes Expresso frio e sem creme Não se condene Siga Amiga de ontem Visita do amanhã Clubes e clãs Suaves sarcasmos Colchão de entusiasmo Viagem imprópria Não tem mais não Um domingo Semana qualquer Ela mulher Homem não quer Trajano trages de luxo Sortilégios e bruxos Empactados com vinho Um soldo fora dos olhos Eles não vão voltar Tabacos e tequilas Barracas e preguiças Acordam em outro lugar Combinação secreta e segura Todos se encontram no local indicado Acharam o caminho mas não sabem voltar Uma noite fora Ela não esta lá Sinos matutinos Guiam seus olhos Acreditando No sonho Viajar

Na fonte que zeus te deu Ninfas e orfeu Abre-se a mim meu amor Apaixonado por mim


Narciso meu amigo Vaidoso sou eu sim Os ecos não ecoam Não olho e não vejo a ti Malvada era malvada Narciso não olha pra si Sua imagem medonha De bela e risonha Plenamente pra mim A sombra da beleza Ai a dor e a tristeza De ser tão belo assim Hibrys me toma Transcende da beleza meu fim O eco dissonante se ausenta Petrificados amores Destinos imóveis Não correspondes a mim

Não chore, Grande idéia E o seu plano Que irá contra ¿ Quem dirá não ¿ Me abrace Grande idéia Grande idéia São tão simples São só sonhos Ou não Já é manhã E o seu plano Está quase pronto Não vá Sem mim Não vá Grande idéia Me dê um sorriso Grande idéia Me diga que sim Grande idéia Durma meu anjo Grande idéia


Sempre juntos Ir e voltar Grande idéia Grande idéia Grande idéia Você Na minha idéia Você, grande Idéia Já sei pra onde ir Grande idéia

Nega maluca Nega maluca No final da noite já tá sem peruca Do lado um estranho contigo madruga E morde e arranha se enrrosca na nuca Andantes do dia passeiam cidade Nem sabe as idades Mas também nem se importa A mãe abre a porta Ela entra primeiro E vai no banheiro pra se banhar Em sua sublime cama o tal descansa Então coxila até a nega voltar Cheirosa ela volta E a negritude passara já Nega maluca Nega maluca No dia seguinte vai lá visitar Passeia mas chove Até às nove deve ficar Mas volta com ele carona de amigo De volta pra casa, e vão conversar Volta carona, final de domingo Quando é que agente vai se encontrar ?

Notas curtas de conteúdo duvidoso Dia de flerte com a pessoa errada Fuga interna de martírio externo Subversão sacerdotal Abdcação extratosférica Hiolosfera sem razão Dores de março Aflitos no quarto Cabelo sem hora Esperança de salão


Cadeira vazia Sustento alheio Frustração(de um) insistente Sábado é foda Que inventou o papai noel(fim de ano) Abstrato e definido fim de ano

Nunca duvideis Do amor que eu lhe tinha Pois amava teus olhos antes E amo eles ainda Sabeis que carrego eles Comigo o resto da vida E que ela dure muito Pra te amar todo dia Sem ter medida nem preço Sem pressa ter minha querida Espero o tempo que for Pra ser feliz um dia E ei de feliz eu ser Quando tiver tu comigo

O amor Quanto vale O que se tem Um amor Ou dois vinténs O amor se adoenta E os doentes se (en)amoram Se escorrem se derretem Febrís e diarréicos Cegam-se ao seu bem

O amor ébrio me sorriu Um um um Amor de sábado Mas não Não quero mais Errar sua porta Olhando pro seu sorriso denovo E ébrio sim Pelos seus olhos lindos E essa calma me acalma E seu carinho me consola Eu eu eu Me embriago de você E quero sempre mais de ti


O caminho do vem A caminho do bem E a cavalo vem Desespero quem tem Se torture bem pouco Pois os paus e pedras Pode guardar as perguntas Ninguém se assusta A busca não pode ter fim Não não vai embora agora Tem tempo de hora Sorria sorria, feliz

O canto do sabiá Disse ecoando no dia Que o amor já vinha Voando na brisa do vento Entrando por dentre as vidas E disse o canto do dia Que amar, o amor ensina Amando por toda vida Mesmo que pouco dure Tenha em estoque a iguaria Quem igual acorda Sonhando acordado Diante do canto Ama seus dias O céu está tão lindo É uma noite dos sonhos Incontáveis estrelas ascenam Olhando elas e te vendo Sonhando como sonhar Me obrigando forçando Minha boca a te beijar Eu reluto não nego Me entrego sem reclamar Mesmo não sendo modesto Falo o que penso, lhe peço Pare de me torturar Você que é dona dos gestos Moça ruim eu detesto Longe de ti ainda estar E as estrelas de teto Olho ainda e converso Tentando em verso explicar Que por você eu protesto Faço guerra no universo Qualquer esforço não meço


Tudo pra te conquistar

O cidadão vivido, experiente Fulgurante nos hinóspitos cidadais cenários Diz que vira tudo Soube dele o mundo E vaca mesmo só no prato Ingrato nato Sempre pensa que sabe pensar Nada além de indagar E criticar ouvidas respostas Ao pesar de suas apostas Descobriu-se um falomante Enchovalhado por si só Riu-se sem saber porquê

O copo sujo da bebida de ontem Você que pôs tudo à perder Não volta e me fez assim chorar Agora o copo com sobras E a Vida dobra As sobras de você vão sobrar Caído sobre a mesa descabelado e só Com o copo tombado de lado Parceiro mais grato que você meu bem Não leve a sério, é sério Já me esqueci doque tinha de lembrar

O doce do sonho Algodão açucarado do céu Nuvens macias Ensolarado que brilha É noite é dia Vasilha vazia A espera do mel Escondido sorriso Chiste, gracejo convida Ainda sem vida E ele persiste e não vem Singelo carente lhe pede Venha bonito, venha E abre o sorriso também Janela aberta Vento levanta a cortina Com a tal brisa menina Levanta o sorriso meu


Os cabelos convidam Me mostram o mimo E ele destino me toma por seu Mudo e não mudo Espero e nem sei esperar Resmundo ensaio os ditos Se canto ou recito Se digo o simples e só Gaguejo e nem digo Finjo que nada quisera falar Continuo descontínuo Engasgado fico a olhar Decifre o meu compromisso Me deixe de omisso deixar Que váz procurar outro mimo Já que o meu quero dar A rosa chegou ao destino Mas no cartão não está Me nomeio um anônimo E me animo Mas quando perto desisto E o medo cobre o estar Ah se assim eu consigo Dizer oque não quero falar

Ô girassol, girassol Vira pra mim o teu sol Ô girassol, girassol Gira feliz nesse atol Ô girassol, girassol Manda em noite seu iluminol Ô girassol, girassol Ponha teu manto, o teu encanto Ô girassol, girassol Em todo canto Ô girassol, girassol Cobre de luz o tal pranto Ô girassol, girassol Dá novo ao velho Ô girassol, girassol Do velho intento Ô girassol, girassol Já sem argumento Segue teu curso Ô girassol, girassol Dedilhados de um samba Nada me encanta


Mais que seu bamba Ô girassol, girassol Ô girassol, girassol Gira gira gira Eu tonto tento E caio no Mesmo lugar

O oráculo sente Que vê onde vai Pressente onde fica Ou de onde sai Prevê o futuro Vendo no passado Diz lá o caminho Diz lá tu não vai O Oráculo bula De vidas melhores Segues o seu dito E veja seus dotes Quando ele oracula Seguir é a cura Melhor não duvidar O oráculo entende O porquê do presente Sorri-lhe os dentes E lhe diz o que sente

O pente e os dentes

Os dente do pente quebrô Coitado dos cabelo ralo O vento "adispentiô", tudiiiiinho Mai vamo pegá o metrô Que o ônis num passa mais Se não nois vai durmiiiii na praça Agora tudo se acertô Ganhemo inté 10 mir réis Vamo lá cumê sanduicheeeee A noite que agora chegô Nois vamo vorta lá pro bar Bebê té cai do banquinhoooooo Esse samba num leva a mal


É rima barata por sinar Mai o dinhero que importaaaaa

O que fazer pra você mesmo Como levantar a cabeça Sentir pena de si dói Celebração irreal Amizades, inverdades Uma garota do inferno Se faz de bom e terno Pratica um bom sexo Convexo não se olha no espelho De joelhos chora só Mas frente ao resto é fortaleza Quase inabalável e com certa beleza Ama a si narciso Deus do sexo dionísio Sem espaço o mundo é pouco E tão pouco E tão simples Que um amor o salvaria Apenas um dia Pra que no outro Um bom dia O último Dia dia

O travesseiro impermeável escorre as lágrimas e os sonhos de criança com elas se esvaem. Esfregando em banho a pele. Mas ele não cede, não sai. O passado preso à pele feito tatuagem. Na memória imagens que mesmo não querendo ainda estão. Dias em dias, noites e anos Vidas sem vida, tragédias e danos Apressar é o plano Conseguir já nem tanto Abre-se o vinho Sabor sozinho Um engano Travessia longinqua Destino mundano Oferta sensível Recusa, desânimo Alguns augustus Romanos tiranos Voam-se os mitos Ficam-se os puritanos Ouvintes seguintes


Dizeres de antes Hoje um dia Amanhã bem distante

O universo muito pouco Em dias de quase louco O horizonte sempre se expande Falta um destino De quem se esconde Diga-se rei, talvez visconde E os portais veêm e se movem Nos meus castelos sempre se abrem

Obtuso tempo intruso Nesse tédio puto Continuamos novos velhos De bengalas tortas Com formosa frota De pelancas e cabelos brancos Um amigo do casal sincero Disse que com 20 anos belos Era menos que um prédio Sobe e pula do marasmo inferno Eu não caio nessa de mistério Tudo é velho e igual ao incrédulo Mais um dia um vinho Menos dias mais um tanto Um quanto santo Sábado nem tanto No domingo pranto Queijo prato eu janto Ode - ódio Pobre empório Moderno oligárquico Esteticismo caquético Maturidade escalafobética Desvairidade performática Vertiginosa simpática Fonte inesgoestática Indiginal indigéstica Droga heroína Cale a boca dessa vagina Ambivalente preguiça Criatividade abusiva Passividade impactante Conto fictício do atuante Rompimento sem conservante Justificar o focante


Doque mesmo era o assuntante ?

Olá Bom dia tudo bem? Outrora riste do meu fracasso Eu em frangalhos Sem tino em drama Com um fio por sustentar Olhe bem Não faça hora Olhe agora, olha Sois eu o dono de teu futuro Esse que o mundo Se encarregou de bater Fez-se do erro e das dores Uma roda Que moveu-lhe proutro lado, nota Que hoje eu É quem estou bem

Olhando quase nem via Sábado e a chuva caia Setembro e o fim da novela Seis meses pra sair da cela Vida presa em você Mas o destino reserva Uma reserva pra ti Viaje não pare não volte Tome um novo sentido de vida Hoje um dia nublado Amanhã o sol irá surgir E mesmo que não brilhe muito Saiba que estou por ai Não tenho mais colo de amigo Eu sei, ainda amo a ti Não olhe não peça de volta Pode meu colo não resistir Mesmo que na cachola não queira Meus olhos seus olhos eu ver Penso que passa da hora De passar as horas ai Vamos marcar nossa hora E voltar a ser vice-versa Versar o motivo de sorrir Demora não passa a hora De dar aliança pra ti Arranque esse véu e grinalda Cometa de calda nos leva Numa linda magia Sempre mais linda é a vida


Mesmo com idas e vinda Sendo minha vida por ti

Os montes que nunca vira, mesmo quando descia a serra do mar, nunca impedira que o vento úmido e mareado batesse bem forte em seu rosto e corpo. Ele mesmo vendo tudo continuava nécio, e como tal nem quisera saber mais. Mas a vida praiana e provinciana fêz-lo ser mais um igual. Mas descontente, inconformado quis ver além dos olhos. Permitindo-se novos horizontes deixa de lado as mundanas importâncias e se desvencilha dos seus dotes. Vai então a um retiro de si mesmo, e decide. Vai sair viajando. Quer saber as mazelas do mundo, quer saber as belezas também. E assim ele segue rumo à passargada, que achava que era passardoce mas azeda o expurga.

Os excluídos são sempre os gênios Mesmo sem prêmios Serão sempre mais intelectuais Mesmo não atuando em cientais Toda beleza está em seus atos A revolta manifestada sob a forma especial Especialidade peculiar Autoral, artística, viceral Estendia em introspectivo varal Mostra-se em vida ou não Sendo sempre melhor que os pagãos Acreditem sejam melhores então Credite a beleza dos invisíveis Serão incríveis As maravilhas que surgirão

Os guerreiros celtas se perderam Tatuagens viraram Os egípcios imperaram Em suas covas pirâmidais sucumbiram Os gregos dominaram E dominados degringolaram Todos josés, esquecidos hamissés Assim se acabam os carnavais Com bandeiras, confetes e fantasias pelo chão Seus estandartes se abatem Na memória de alguns Hitler na minha mente Mente na mente de seus fãns Bumbos e marchas Dizeres em faixas Escritos e filmes Em preto Em branco Idolatria em comum


Ouvi dizer Nenhum

Os pecados me invadem Aiaiai, haja em mim a coragem Pra me pecar mais uma vez Eu fui pra lhe dizer Deixa pra lá Será que o tempo vai me ajudar ? De perto eu quis dizer De longe me sobrou Mas não Tudo quase em seu lugar Em preto e branco idéias Amores tímidos se vão Deixa eu dizer Tente entender Seus braços a me guardar Sei que não sou Cavaleiro encantador Mas meu cavalo sempre seu Indo contigo, onde tu for Como vai ser ruim demais Pelos campos cavalgar Sem lhe ter pra lhe dar flor Abre o sorriso Digo o que sinto Não tem mais dor Um samba sozinho Num passo de dois Dança comigo Vem meu amor! Para todo canto que eu olho As quinas se encontram com meu crânio. E o meu nariz já não sabe onde olhar. O mar secou, a amar estou, mas não sei onde encontrar.

Paradoxalmente o desejo nunca vem só, acompanhado dele estão os desejos e paisagens que rodeiam os pensamentos sobre a mesma intenção do ato de desejar. A memória nunca é boa,amorosa, pois as lembranças são sempre acontecimentos que deveriam ser esquecidos, sendo afastados como o ainda bem, já passado ! Epopéicamente vive-se o presente, mesmo que doentio, o passado servindo de base só para os pés ainda descalços e a mão apara o brilho fulgurante do futurista sol do alvorecer ! Rock


"O homem intelectual, é genial no ato de copiar hábitos e habilidades já existentes nas espécies burras da natureza, guardando em sua memória o que seus olhos simbiontes assimilaram, passando essa genialidade para suas futuras gerações que irão sofrer o devastador equivoco da suposta evolução. Mesmo com toda a soberania humana, ainda resta ao homem o domínio do fogo e a degustação dos bons e maus sentimentos dessa passagem temporal e peculiar de cada ser humano." rock "O receptáculo da sabedoria é obstruído com o expurgo de nécios prognósticos e junto deles a incorrência da incoerente e passiva ação de tolerar o endeusado em presente e desagradável instância." rock.

A liberdade da palavra escrita serve para fantasiar e descrever a falta dela na vida real. A prosódia inexorável

Bebê bebe coca-coca E o joca bebe coca-coca Eminêcia do fracasso Iminência do fracasso / sucesso A palavra escrita encurta e melhora a comunicação, então facilita as relações interpessoais. O que implica no questionamento. O quão sedento de respostas Por que formular as respostas. Quantas respostas para a mesma pergunta. Parece que já me vi falando disso contigo Um anjo bom pra ouvir o que digo Não minto nem restrinjo Perdi minha razão Minha vontade Meu sorriso Por isso lhe suplico Me ouça Me acolha Me faça sentir que o sangue vale Que se pode correr o risco Mesmo que aflito No final um grande prêmio Um feliz e amado sorriso Por sua causa eu insisto Traz-me devolta o meu tino


Perdido de deus Sem estrelas vagando no espaço Sem a chance do retorno Fugitivo do seu trono Andando só pela estrada A dor se espalha pelas curvas Garotas seguram minha mão Tentando me fazer entender Que acordar e dormir Pode ser o fim Há vagas na rua Substituta do amor Eu vi você aqui ou lá No baile de máscaras reconheci em outra Familiar rosto sorridente

Perto de você não tem como ficar melhor Só vejo flores no caminho Quero que o tempo pare E nunca fique tarde Acordo por você Durmo por você Ando por você Respiro por ti Qualquer um vê Que amo você

Píncaros do amor eterno Bem lá no inverno Soube tolo que a ti deixou Moça bela e o destino Brincalhão Menino Sozinho ficou Desventurado, morto por dentro Sem nem alento Ingrato julgou Busca em tabernas seu abrigo Onde alivias o tormento Amigo de boa fé Vivendo em miséria Glória e histeria então se foi Lágrimas de dor fora o seu prêmio Já abstênio, duro e seco Nunca mais se impressionou E até nos sonhos não mais sonhou Dama da lama Não mais encanta esse poeta


Agora sóbrio se esquivou Nem usa elas Nenhuma delas Austero Por si esmero Já se tornou Seu coração ninguém jamais tomou Tem-se notícias Diz-se outro dia Que o senhor lá da botica Foi pro sertão Escondido em sua casinha No furor de uma colina Fez sua morada E por lá ficou Sem notícias deu mais nada Só seus contos sobrou A lição da amargura Que um tal amor o deixou Posto fim a esse encontro Nunca mais me apaixonou

Polivalência limitada Métrica desritmada Lateral destemperada Igualdade desafinada Um poema semi bruto Nascido em meio astuto Cabe a junção para o junco Todo cultivo de luto absurdo Letras de tiro absoluto Um dia de trono sem soluço Garupa de cavalo xucro Pula bem menos que seu bucho Um dia de fome não confunda Faz ver você qual a mazela Moça bela de favela Pode virar também princesa

Por causa de você Eu fechei a porta Podia durar pra sempre Mas não Então eu fechei a porta Você entrou na casa


E de mim não quis sair Por causa de você Eu fechei a porta Domingo eu sai E no parque te vi Voltei pra casa Fugi Por causa de você Eu fechei a porta A noite foi tão fria E não consegui dormir Mas Por causa de você Eu fechei a porta E agora não quero mais sair Você fechou a porta Pra mim Quero dormir ai Por causa de você Eu fechei a porta Casa comigo Vem aqui Por isso eu fechei a porta Pra você não ir E só nós dois viver feliz Por isso eu fecharia denovo Por causa de você Eu fechei a porta A noite de ontem Foi perfeita Mas Por causa de você Eu fechei a porta Já era sol E você entra Por causa de você Eu fechei a porta


Poucos entendem o meu fim como você Ninguém sabe assim Meu fim é você No recomeço Um endereço Mas fujo e tento E lá você O princípio, o fim Eu com esses amarelos Mostro simples, ouro meu pra ti

Prazeres abstratos Teoria do ovo em pé Autoridade autoral Quem foi que fez isso Uma vez era Um ano que passou Homo homônimo 16, 36, 40e10 Amores à distância Chupa latas Assalto pouco remunerado Um amigo oculto

Quando é um bom motivo Qual o meu destino Devagar olho Em camera lenta você Eu não alcanço O pó de café no alto armário Ouço um disparo É ele cupido a me atingir Você passa e ouve oque eu digo Me dá um sorriso Que não tem como esquecer Como não querer seus mimos Quem é louco de dizer Olho e vejo o sentido Agora só falta merecer Ser amado ou amigo Só quero ao seu lado viver Eu acredito no destino Agora que ele seja meu amigo E olhe junto pra nós Aprenda a se acostumar comigo Muito é quase nada


Faço ainda mais por você Faço chuva Faço neve Faço greve Um sacrifício não é nada demais Perfeito e bonito Boneco de neve Faço dele breve Confidente de você Ele sabe Eu já disse Me derreto por você

Quando eu vi tu lá passando Eu aqui me apaixonei Antes vira-me sozinho Mas agora já não sei Uns amigos me disseram Que tu não és a certa Mas convencem-me teus olhos Que a certa é tu sim Tendo sempre dois destinos Dois motivos para si Sendo o meu o seu motivo E o seu é para mim Volta e veja o que digo E confirma-me teu sim eu lhe digo que é pra sempre Onde for eu quero ir Temos um tango juntinhos Uma valsa no jardim Nomes juntos escolhemos Para aquele que há de vir Sendo seu comigo, filho Será o que eu quero pra mim Direita, esquerda, frente verso Um desejo de existir Pra qualquer lado que olhe Quero sempre olhar pra ti

Quando tudo parece longe Perto fica aos pouquinhos Basta esperar que os frutos Amadureçam direitinho Portas fecham portas abrem Esteja sempre no caminho Com amores e amigos Prove sim do novo vinho O Dia sempre nasce lindo


Descanse aos domingos Tenha todos os seus filhos Se aconselhe quase sempre Olhe a verdade nos olhos E tenha ela sempre à lingua Seja sempre o mais feliz Ouça o toque dos sininhos Mantenha-se calmo E discuta com carinho Viva com cuidado Evite disperdício Não se atenha ao luto Se despeça só um pouquinho Comemore as chegadas Esteja disposto Mesmo que não reconheça Cumprimente as pessoas E continue sorrindo Continue sorrindo

Quanto tempo mais Demora pra se ter paz Ela que eu não amo mais Deixou dito tempo atrás Que o meu não serve mais Sentimentos são desleais Não sei se estou indo atrás Se repilo ou se me trai Se confundo ou se atrae Ser adulto tarde demais Sempre um trunfo voltar atrás De onde e como vou encontrar Saber fazer rima pode ajudar ? E por quanto tempo posso me gabar Quanto ainda devo penar Abre-te cézamo De-me seu ÁS Mostre pra ela E me de sinais Hoje ainda é tarde demais Minha menina olhe quem faz Súplicas lindas pra se matar A vontade do peito se animar Suspirar dolorido, mas se curar E com gentil aprovido até se curvar De joelhos caindo por te amar E um dia o sentido De rir tu me dá


Quarta-feira, acabou-se a graça Não ouve-se a marcha Sumiram arlequim e pierrot A banda desmonta Sobrou só a conta De todos aqueles bibelos Cerpentinas e purpurinas São varridas com a festa Junto às lembranças, nada mais sobrou No ano que vem Para aqueles que vêem Novamente terão Quatro dias de festa Carnaval e o que resta Aproveite que ele passou Quarta-feira de cinzas A tarde lhe diga Que o carnaval acabou

Quebrei o chinelo O isqueiro falhou Perdi a carteira Até o chuveiro não funcionou Cachorro me morde O CD que eu mais gosto riscou A conta chegou Bateu desespero Aluguel venceu Ela foi embora O tempo e a hora E o tempo que sobra Voltou pra buscar o que sobrou O futuro sem rumo Não sei se me aprumo Ou se me envergo de vez Ô dia de cão seu menino Hoje um recado divino Chegou no ouvido e me disse Que o desencontro que eu conto Não é pior que o fim

Quem canta chora Quem chora canta


O sentimento vivido O amor banido Sua andanças Chora, e canta triste Memória em riste cheio de chiste Saudade existe E ela insiste Me faz chorar E até cantar Talvez sorrindo Esse carinho Que se pode musicar E quem ouví-lo Sorrir cantar Junto comigo

Quem sabe o cego vê além Bem mais profundo o conhecido se desconhece. Os ditos sábios são só cegos que tapam seus olhos e ouvidos, por achar que já sabem o todo ou boa parte dele. Estirpar os sentidos é o refúgio da realidade, tal qual uma criança tapa os ouvidos para não ouvir, e mesmo assim ainda ouve. Desnudo de conhecimentos sábios tornam-se comuns e assim burros, não o animal, que não tem culpa da metáfora, mas comum assim como todos. Etmologias, física, metafísica, química genética são sabidas apenas por bem aplicados, os sábios que me refiro são os salomões assim como eu.

Quem sabe o que é não ter a ti Não sabe como isso dói Como é ruim Olhar pra ti tão linda E não te ter pra mim Quem pensa não sabe Não diz como eu posso ser mais feliz Se meu feliz está aí Teu colo menina É tudo que eu preciso ter Não sei mais viver sem ti Sofrido sozinho quem vê Não quer nunca ser assim Só me alegro quando ao menos num retrato Vejo de fato seus olhos, meu amor

Quem souber que me responda Amigo me ajude a mensurar Quanto amor dá pra eu pagar


Eu não sei se o meu dinheiro vale Mas também nem tenho muito "Sem querer ser mais, Isso não me satisfaz E não me interessa o seu amor." Ela disse no domingo Eu agora estou dormindo Pensando no que vou fazer Com o dinheiro que eu compraria seu amor Beber com os amigos ¿ Comprar um maço de cigarro ¿ Ou investir em outro amor ¿ E agora Quem me compra ou me empresta Uma parcela de amor Não quero mais negociar As ações da bolsa irão furar

Quem tem a cura é médico E quem tem a doença é doente Quem é o que quando alguém sai Quem é o que quando alguém presente Porquê mudar Porquê não sempre Porquê um dia Qual o da gente E o discurso Sempre pendente Fica o dito E o não dito é insistente E eu que minto Quando urgente Digo oque sinto Infelizmente E meu perigo É iminente Tanto faz vários livros Sendo eles ausentes E o jornal de domingo Tem um caderno forense Diz ele nocivos Os que leêm seus mestres E o sábio escondido Apareceu novamente Disse ele amigo Olhe mas olhe pra frente Não seja mais um motivo De ser indiferente Sendo amigo um mito Mas ele muito influente Paga os melhores destinos Sendo o melhor cliente


Crédito por toda vida E paga até quando ausente Morre-se insatisfeito Nunca é diferente Êta vidinha difícer Essa cô levo págente

Resposta Garota me responda Não faça onda por favor Me diz por que me fez Gostar tanto de você Eu pergunto Me responda Diga agora Quem te manda Fazer tanto mal pra mim Eu a vi aquele dia Sorridente e mais ainda Como até fosse comigo Ainda entumecido Sei que era outro alguém Me responda dentre tantas As perguntas que me espantam Até as que lhe soam mal Sei que não sou E que não sei tudo também Mas o mesmo vintém Não lhe pago nunca mais Sinto-me até capaz De sofrer, chorar sozinho E depois de algum tempinho Ser mais pronto tanto outro Não lhe que o em desgosto Nem o quanto tu me fez Ao pesar da insensatez Pronto estar A amar outra vez Ingrata Mal agouro tu te fez Amara a ti como nunca o outro fez

Se a tarde invade O amor perdoa Um tanto atôa


O amor perdoa A tarde cai O amor perdoa Se chego tarde O amor perdoa Se um dia vai O amor perdoa Se incontido O amor perdoa Se distraído O amor perdoa Se eu me for O amor perdoa Se eu voltar que ele acolha Se eu trair O amor perdoa Se o amor partir Eu fico atôa Se o amor não vir Eu não me perdôo Se eu não amar Eu não perdôo Volte pra mim Seja denovo O amor perdido Por favor amor Perdoa

Se não gosta da barba eu faço Se não gosta do cabelo eu corto Se não gosta da roupa eu troco Se não gosta do perfume me banho O que não gostar eu tiro O que não gostar eu troco Só peço tentar gostar de mim Entender como eu sou por dentro Deixar que eu dê pra ti, amada minha Os meus carinhos e o meu alento E tudo mais que tenho Pra fazer você feliz Todo dia a cada momento

Se no caminho surge a porta Dobre a esquina Inoculando com suas presas Viúva negra, alucina Entorpecidos pelo cheiro O odor que os excita Dança, rebola, chama Desvairada o incita


Sobe-te em mim Fazendo dela que grita Uma assassina feliz

Sempre olhe atrás da cachoeira Por trás de suas geladas águas Caem os sonhos Desejos perdidos Caminhos inusitados Maravilhas por trás do espelho d'agua

Sete dias de flores Um enterro feliz A brisa das montanhas sopra longe E a sopa queima sem o chá Escorregadias encostas Lucy in the sky or diamont tonight Sorridentes sem precedentes Alabama song sonho californiano Entre baixos e pianos blues Um dois três quatro toca eu toco Refrão marcado e bem vendido Si bemol notas e notas pagam meu show To Be continued..........l

Sinto saudade Da felicidade Vivida por eles que eu via Via e não vivia Saudade de não Saudade não minha O tempo que passa E eu mais ainda Relógio não conta A espera que eu tinha Saudade reversa Não quero fazer nadinha Um vento me sopra Saudade vazia Sorrisos alheios Distintos devaneios Morro ainda por causa disso Amigos quem tinha Saia de sábado e de domingo Eu sozinho dormindo Não vivia e não tinha Memória sem título Sabe-se o vinho tinto Tomado no meu túmulo


Saudade quem tinha Saudade não minha Saudade esquecida Que saudade que eu tinha Saudade, saudosista Se eu tivesse outra chance Saudade nova eu teria Que saudade eu teria !!!!¿

Sombrio, granuloso Oque eu faço não se conta Cachorro com as patas molhadas Com latido alto e agudo Encantadoramente rústico Escavado de seu mais intimista sentido Ouve-se à quilometros seu grunido respeitadoramente fútil e vulgar Unem-se os pensamentos puritanos Doce sinfonia de berros e gemidos Aflitos fingidos não se importam Pintalgado noseado mareado em solo fértil A espera de um milagre mirabolante e impossível Com a força do desespero brilha o medo O drama e a aridez estética migra de face em face, de casa em casa Ansiedade, poesia, dor Verões estimulantes Vinhos na estante Fulgurante deus do sexo mono Transpiração Equidade Destino, insanidade Solícitos e inesperados Nada importa acima da cabeça ou abaixo dos pés Ciprestes, vórtice inclemente Belicosidade, batalha mórbida Lacrimosa admissão do suicídio Veredas, verdes campos pastorís As botas, o quarto, seu mundo Diminuído ainda mais pela melancolia O trigo na planície faz o pão que não alimenta a alma Sufocante perversidade brandíloqua, salta Se espalhando simultâneamente Consumação do inacontecido O peregrino chega com sua viagem ao seu final Nulidade, excentricidade, insuportável para todos que não compreendem Louco morre só.

Sou mais timido que um raio/faxo de luz/sol, que entra pela fresta da janela Acalenta com o calor, a quem puder contigo repousar


Desde pequeno já me via grande Na espera do alfange Lhe cortar a vida/dor ao meio Nos pesares ainda creio E me limito em existir

Sunshine Bombas vão chovendo Corpos vão caindo Dores vão correndo Sunshine Que estão fazendo Diga ao reverendo Que hoje foram bons os donativos Sunshine Fuja meu amigo Sunshine Atire em seu umbigo No escuro de um grito Sunshine Eu não vou Sunshine Os reis estão morrendo Os irmãos do desespero enlouquecendo Sunshine Agora eu vou Sunshine E o meu amor Aquele que você roubou Mas não me livrou Sunshine Não impressionou Seria bom, mas não perdurou Sunshine Eu não sei dizer Fale então por mim Seja meu amor Sunshine O dia se acabou Vou me levantar Para a noite estou Não vou ligar pra ninguém Sunshine É estranho o vôo Sunshine Sun Shine Sun


Tá faltando uma peça no seu coração Você renega nega diz que não Eu lhe quero tão bem Não tenho uma medida dessa razão De repente em minha frente Aparecem teus olhos Que me dizem que sim Meus carinhos, minhas mãos Meus mimos tu precisa De mim guardião Que a tome nos braços Sendo sempre sincero Nunca dizer-te um não Mas você insiste, resiste e omite Não quer que se acredite Teme ser eu decepção Digo que não Sugiro uma chance então Tu se afasta Seguro sua mão Te puxo pra perto Abraço e falo Que a peça que falta nesse coração Pode ter o meu nome Tente ser feliz com esse então Abra-te a mim dona! Serei eu sempre teu sim

Taciturno prostrado Abduzido absurdo Náufrago do subúrbio Introspectivo indissolúvel Solitário e cisudo Provocador contagioso Espasmo erótico Bem-aventurado impróprio Fonte infindável de torturo Baldaquino cobiçado Óbvio contradito O intocável desarmado O frágil desalmado Ocupado sem sua cúpula Mortúario sem culpa Bajuladores se discutem Instabilidade adquirida Previsível desastre Definha a fachada e o interno Confiante sem esperança Intrigado se entrega Desgastado se esvae Inquisitado


Requisitado Morto e assumido Some e não mais se lembram dele Perturbador Deturpador Como uma seta peito adentra E sucumbi ao gosto de seu sangue Escorrido por seus lábios A vida, a glória a fama Morre, inglório , infame O desafio ? Se lembrar Executado Biografado Enfadado Nem leria a próprio si

Taquicardia (Xalalalalalá) É oque eu sinto todo dia (Xalalalalalá)lala Taquicardia (Xalalalalalá) Eu te falo oque eu queria (Xalalalalalá)lalala Taquicardia (Xalalalalalá) Quando eu vejo essa guria/menina (Xalalalalalá)lala Taquicardia (Xalalalalalá) Será que hoje é meu dia (Xalalalalalá)lalala Taquicardia (Xalalalalalá) O depois melhor ainda (Xalalalalalá)lala Taquicardia (Xalalalalalá) A culpada não/nem imagina (Xalalalalalá)lalala Taquicardia (Xalalalalalá) Se ela for/vier você me avisa (Xalalalalalá)lala Taquicardia (Xalalalalalá) Acho que eu não resistiria (Xalalalalalá)lalala Taquicardia (Xalalalalalá)


Taquicardia Taquicardia Taquicardia Taquicardia

(Xalalalalalá)lala (Xalalalalalá) (Xalalalalalá)lala (Xalalalalalá)

Taquicardia (Xalalalalalá) Taquicardia (Xalalalalalá) Pi pi pi pi pi pi piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii. Agora o solo(eu tocando aeroguitar) Agora a versão em inglês ................ Taquicardia (Xalalalalalá) em japonês Taquicardia (Xalalalalalá) Chinês Taquicardia (Xalalalalalá) Indú Taquicardia (Xalalalalalá) Pi pi pi pi pi pi piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii.

Te amo até o fim Te amo até amanhã Tem mais uns vinte minutos Talvez até mais um mês Tem tempo que dura Tem duas vezes os três Só sei que ainda amo E dane-se os danos que me fez Tem chance de tantos Um pouco de mim pra você Pense e feche os olhos Que eu penso que penso em você Te amo até o fim Até o amanhecer

Tempera a terra Planta lá a nossa vida Casinha simples tem nada não Sereno molha o coração No terrero tem lá umas galinha E lá no pasto uns "animal" Vida singela Azulado céu de estrelas Ranchinho nosso Plantada beleza do nosso alento Esparrama na rede dengo e satisfação

Tempo nublado


É chuva que vem Cuidado meu bem Pra não resfriar As nuvens carregam As gotas da chuva Que em minha vida turva Chove sem parar Em chuva o amor Podia ser chuva Pra todos os dias Chover mais e mais Se chuva é vida Que chova ainda Você toda vida Por cem anos mais

Todo dia nasce é sexta-feira E os belos sorrisos voltarão A tarde cai por sobre a lua

Tratado bilateral A droga me oferecia o que a vida insistia em me negar Seu sorriso dá a oportunidade do meu sincero retornar

Um dia terno Quase inverno Você bikini Saia mini Minimalista de mim

Um dia vem outro se vai E você aqui em minha cabeça Antes que eu me esqueça Moça vê se me apareça Pro meu dia ficar melhor Desato todos os nós e imbrolhos Das dores somem toda dor Faço te flor Olho e repito Nem com um grito vão me acordar Sonho o dia todo, inteiro Vendo a moça O meu recreio Na lancheira Ou no meu espelho Dentro de tudo Tu sempre estas


Tento, não nego Eu tento Mas não consigo me esquivar Moça não some Ouça o que digo Quero do sonho me acordar E na manhã Bem lá cedinho Acordo pra ver o seu despertar

Um esconderijo Eu controlo meus sentimentos Mas perdi o meu caminho Um lugar secreto Controlo meus sentimentos Mas odeio ser tão frio Irmãos e irmãs nunca sabem seu destino Eu controlo meus sentimentos Mas preciso de um colo tranquilo Anelares dedos presos Os pedaços já perdidos Controlo meus sentimentos Não é isso que eu preciso Incontroláveis gritos Dor, ódio ou apenas grito Quem é que entende as pessoas Voltar ao princípio Dá-se o fim Controlo meus sentimentos Isso é ruim Extase comutativo Salvação em delírio Martírio Controlo todos vocês Amor estranho amor Uma garota um ano inteiro Controlo meus sentimentos Diz-se também dos desejos Ação e reação Teoria da relatividade A gravidade que segura Seus pés sob sua cabeça Controlo meus sentimentos Mais não sei o que dizer Limitações de militantes Ironias do saber Diga-se Inteligência humana Pra que ¿ Espiões de fechaduras Declaração de amor enterno Piadas adquirida


Um palhaço, uma mentira Intriga tola por bebida Apostas de futuro garantido Controlo meus sentimentos Controle você os seus Controlo meus sentimentos Tente você fazer Controlo meus sentimentos Controlo meus sentimentos Tenho uma casa pra nós dois Direi sem decorar As palavras sinceras que você anseia ouvir Controlo seus sentimentos E você me diz que sim Um refúgio, um abrigo O seu colo doa a mim Não me controlo por ti

Um grande amor por você Você me fez trocar Confuso ainda estou Pagou um preço menor E nem o troco restou Um grande amor por você Troca injusta negou Troca essa troca, troca Quero voltar bem depois Um dia de festa No dia da festa trocou Destroca essa vida Depressa Troca esse sonho de amor Troca que ainda resta Um grande amor por você

Um homem com alma de criança Tudo era brincadeira, festança As mulheres brinquedos Sentimentos sem desconfiança O encantamento mudava a visão Até em sua face se via a mudança Mesmo sádico nada era leviano Não sabendo se afetar Não entendendo o estar As portas se abrem e se fecham Mas não tem dor de rejeição Basta se ter o arroz e feijão Na próxima brincadeira se esquece o mal E papai noel vem no natal


Nada importa Nem pra ele nem pro mundo Amar é coisa de minutos E também pra muito poucos Aliás para muitos Mas por pouco Quase insano Pouco afetado As estrelas sabem bem E de lá vem a salvação Dizem que tudo é bom Até mesmo para os descrentes Sem precedentes Um dia ela vem

Um minuto São bem mais que sessenta segundos Um minuto o mundo muda num segundo Um segundo cabe num minuto Parecem anos ininterruptos Quando se tu está longe eu sou o segundo Um segundo me dói, imagine um minuto Um minuto gira e eu fico tonto Me lembro me esqueço e não quero lembrar Um minuto a sós um minuto de nós Um minuto a mais Sabe o segundo que faz um minuto bem mais

Um pequeno mar Nada demais Pouco menor Do que se pode pensar Caberia em dois ou três universos Nada que um gesto Pudesse mudar Um asceno, um piscar de olhos Fizesse um já sólido Coração se desmanchar Basta olhar Se é possível ou não Nenhuma distância seria muito Se feliz for o tudo Isso é possível ou não Me diga Ando por ai Procurando no mundinho Um rosto estranho E tudo que vejo Sai de dentro do sonho E munda pro mundo que quis


O que me entristece é ser só mais um Sonho infantil Que tu não quer saber Ao lar se esconde Ao longe tanto Quanto fosse era pouco Eu aos poucos Encho o mar De olhos que veêm em ti A saída certa pra ser feliz

Uma conquista Uma pista Moça me pisca Diga sem missa Que vem me ver Faça uma vista E veja na pista Que esse te avista E lhe quer estar Moça menina Moça distinta É linda de vida A minha quer ser Seja minha vida E se já és minha Vida eu quero ter E ela contigo E lá nos domingos De mimos te encher Semana és minha E tem mais ainda Uma flor pra você Uma só não é nada Mereceis do meu nada Um mundo todo pra ti

Uma pequena cara de santa Um rosto doce Como se culpada nunca fosse Todos os gesto te apontam Todos pontos dão seus pontos Faz dos desejo, desejo seu Se pede ganha


Se não pede tem Comove o mais duro que eu Ruma pra ti tudo que rima Todos doutro time torcem pro seu O que te faz ser feliz até demais Tem os dotes e os caminhos Tem a sede e os destinos Tudo que queres pode ter Olha sublime Qualquer se divide O jeito tão doce Ganhando Assim aprovação O sim tem seu nome O resto se dobra só para ti

Vagabundo é um estado de espírito Quando eu nasci, era domingo E com preguiça fiquei na segunda dormindo Trabalhar eu trabalhei mas depois de um dia o coitado do meu corpinho cansou Desde criança era um mimo, sinceramente eles me achavam um docinho E na escola da malandragem passei em tudo e segui viagem Bela sombra e água fresca, pra conseguir vendi a estação da luz

Vem pra cá Abre essas cortinas Vem olhar Olha lá Como o dia fica lindo Sai pra rua Ei Levante a cabeça Mostre seu rosto Você é bem maior ainda Que esse sol que brilha Ouça só Como bate ele por ti Vem ouvir Não há outra Que me faça Brilhar os olhos como tu É bem maior


Mas bem maior Que esse sol que brilha Vem lua linda Apaixonar quem olha pra ti

Viajando O sol na cara me bate A dor primeira volta As nuvens brancas em brasa Uma alta e solitária arvore Cercas e cercados Fios cortam o horizonte Aves lacustres Plantações de medo Porteiras trancadas

Vida de buteco - samba A vida de buteco, foi assim que começou Ia lá buteco na segunda,só pra ver se estava(tava) aberto E passava na sexta, só pra ver se não fechou Me chamam de fiscal, E ai perguntam, quantos buteco que tu já rodou ? aprendi ir no Buteco quando era bem menino Ia lá de manhã, geralmente no domingo Comprava doce de leite e também mais um suspiro Fui crescendo, crescendo E então mudei de vício Quando tinha uns doze ia lá pra compra linha Saia feliz pra empinar minha pipa O menino cresceu e aprendeu a jogar Truco, dama, cacheta e um pouco de bilhar Já de barba na cara começou a destilar Deste lado de cá desce uma cervejinha E do lado de lá uma dose de caninha Meu amigo não chore a mulher não é só minha Bebe ela no copo de quem tiver mais caipirinha E o buteco fechou mas tem outro aberto ainda Eu cresci no buteco Mãe não me leve a mal Fico lá de janeiro só até o carnaval minha segunda casa Os amigos se reunem Hoje tem o costume de sempre passar por lá E vou lá tomar uma pro samba não terminar O buteco é bom E não me condene não Nem condene a cana


Que a coitada ajuda a mim, e a toda população

Viver não dóooooi, é o destino A ironia é viver sorrindo 2x Fui lá no centro era sábado ou domingo Dormi na república e acordei no comunismo Viver não dóooooi, é o destino A ironia é viver sorrindo 2x Pedi café e me deram só um pingo Então tomei mais um gole de água despassarinho Viver não dóooooi, é o destino A ironia é viver sorrindo 2x Gritei berrei disse o que disse Mais o mais triste foi ser preso por castigo Viver não dóooooi, é o destino A ironia é viver sorrindo 2x

Você me viu logo sozinho Quis se tornar destino Desse cheio de espinhos Caminho meu Você figurou do meu lado Momentos amados De segundos calados Doses poucas de amor Você ousou dizer Que comigo era ter Dias pra mais Viver feliz demais Você fez que o meu sorriso Brilhasse contigo Sorriso teu me enganou E eu sorrindo ainda estou Por não crer que era ilusão Você foi-se embora domingo Eu ainda dormindo Abracei o lençol E o raio de sol Que adentrara a janela


Em instantes se foi Você não viu o desespero Que por todo desprezo Que tu pra mim deixou Mas também não deu tempo de ver Eu restabelecer reerguer O chorado rosto que lavei Me iludi e acordei que vivi Minha doce ilusão Hoje chove senhora Mas com a enxurrada Lembranças de ti A chuva levou Meu bem querer Voltou, está do meu lado E do lado ficou Diz o espelho que sou

Votos para o matrimônio Prometo continuar bebendo e fumando Prometo continuar prometendo Prometo ser sempre sensível e complacente Prometo não ligar para os seus gastos a menos que ele vá nos deixar muito duros Prometo ser sempre o mesmo apenas com algumas alterações de humor Prometo nunca trair, ou no caso avisar com antecedência Prometo mentir só um pouquinho Prometo honrar o dado matrimônio até o seu final, seja ele pela ação corrosiva do tempo ou pela divina lei do "até que a morte os separe" Prometo fazer o meu melhor até ele cair no seu conceito A propósito, Prometo ser eu, apena eu, e você, cuidando apenas de nossas vidas mesmo que falemos da alheia só por comentário Aceito as condições e conseqüências desse matrimônio até o último segundo dele, sendo que se contigo contraí ele, contigo desejo firmar até meu fim, Amém.

Vou me jogar no chão Fazer birra bater o pé Chorar, gritar Me bater, descabelar Pular, chutar, xingar E tudo mais que puder Pra te chamar a atenção Te fazer voltar


Fazer carinho Beijar o rostinho Falar no ouvido baixinho Passar as mãos em seus cabelos E se nada disso der certo De certo vou pra lá Achar outra melhor Pra eu me entregar Fazer melhor e mais Pra você bye bye Você não presta Ele te detesta E esse aqui já não quer mais Passou da conta Vê se apronta Com outro tonto, não eu O que é seu está guardado Se quiser eu lhe trago Um bom motivo pra se arrepender

Vou molhar o bico De domingo à domingo No pagode ou no bingo Se pudesse até dormindo eu ia pra lá Vou molhar o bico Ver as donas no samba Conta e rir com os amigos Se pudesse até dormindo eu ia pra lá Estou fazendo uma tal terapia Não sei se futuro ou passado Perco o rumo,fico esquisito Se pudesse até pudesse amigo eu não voltava lá Vou treinar, jogar bola E nem se demora para começar Intervalo do jogo, um grito Que o churrasco começou Se pudesse até dormindo eu ia pra lá Vou sair de casa Não há vaga no teu lar? Que sustente meu sorriso Por uns cinco ou seis milênios (de seu par) Qualquer coisa vale Já que o meu, o seu invade


Sendo assim eu quero mais Me dá o destino Quero só um Teu colo pra repousar Toma nota Daqui onde brota Se quer tem um fim Tomara que tenha Senhora me venha A tomar pra ti Sólidos moles Amoleço facinho Quem sabe que foi Motivo seu nome Come meus dias Devotos de ti


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