RODOLFO ANGELI 路 2011 路 PORTIFOLIO
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ALICERCE
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AtuAlidAde
esPiRituAlidAde
A SEmÂNTICA DO mISTÉRIO CATEquESE COm A pESSOA
ESTRANGEIRA O
trabalho pastoral com os estrangeiros iniciou-se em 2005, na Paróquia Espírito Santo no Jardim Satélite em São José dos Campos, com a formação de uma equipe litúrgica para a celebração das missas em inglês, que aconteciam uma vez por mês. Atualmente, devido à grande procura, as missas são dominicais e acolhem estrangeiros e brasileiros de toda a nossa Diocese. O Documento de Aparecida nos pede “Um estilo pastoral adequado à realidade urbana, com atenção especial à linguagem, às estruturas e práticas pastorais, assim como aos horários” (DA 518). Assim, em fevereiro de 2007, iniciamos o trabalho pastoral em conjunto com, outras pastorais da Igreja, como a Pastoral Litúrgica com as Missas em Inglês, as celebrações de Batismo e de Casamentos; a Pastoral Familiar com os Encontros de
Noivos, cursos de pais e padrinhos para o Batismo e a Pastoral Catequética com a catequese de primeira Eucaristia e Crisma para crianças, jovens e adultos. A catequese com a pessoa estrangeira segue os mesmos temas que são aplicados na catequese da nossa Diocese de São José dos Campos, tendo como base a Bíblia, o Catecismo da Igreja Católica e o Diretório Geral para a Catequese, ambos em inglês. Na catequese infantil, os temas dos encontros são aplicados conforme a idade das crianças, observando sempre a realidade de cada uma delas. Na catequese com os adultos, levamos em conta a vivência cristã de cada um deles no seu país de origem. Neste ano, os encontros de catequese estão acontecendo na Paróquia Sagrada Família na Vila Ema em São José dos Campos, aos domingos, às 9 horas. Raquel, catequista responsável pela catequese com as crianças estrangeiras,
na Paróquia Sagrada Família, nos diz que “Levar Jesus para crianças de culturas diferentes da nossa, no Brasil, tem sido uma experiência maravilhosa e gratificante”. As crianças, além de participarem dos encontros de formação, também aprendem a servir o altar como coroinhas, por meio do curso de preparação (Altar Servers Course) ministrado pela Luiza e pela Marina, responsáveis pelo serviço do altar nas Missas em Inglês. Algumas crianças e alguns adultos estrangeiros já retornaram para os países de origem e levaram, com certeza, muito mais do que a bagagem: levaram uma grande contribuição para a vida cristã. É muito bom saber que fizemos a diferença na vida deles. Não posso deixar de mencionar que o Documento de Aparecida foi o grande incentivador para que esse trabalho acontecesse, pois nos diz: “As cidades são lugares de liberdade e oportunidade. Nelas, as pessoas têm a possibilidade de conhecer mais pessoas, interagir e conviver com elas. Nas cidades é possível experimentar vínculos de fraternidade, solidariedade e universalidade. Nelas, o ser humano é constantemente chamado a caminhar sempre mais ao encontro do outro, conviver com o diferente, aceitá-lo e ser aceito por ele” (DA 514).
V
amos continuar abordando o tema “experiência de Deus”. Neste artigo abordamos especificamente a “experiência mística”, ou melhor, a “experiência do Mistério de Deus”. Deus não é enigma, Deus é “Mistério”. Então, qual é a diferença capital entre enigma e mistério? O enigma decifrado simplesmente desaparece. O mistério, por sua vez, jamais será decifrado, jamais será compreendido. Por isso, Deus é o “Mistério” por excelência. Deus é novidade inesgotável, horizonte sem limites. Certamente pertence ao Mistério divino ser conhecido: através da história da salvação, Deus revela Seu amor pela humanidade. Contudo, também pertence ao Mistério divino continuar mistério no conhecimento, ou seja, por mais que Deus mesmo revele aspectos de
Sueli Oliveira
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ANÚNCIO Revista Alicerce · 5
8 · Revista Alicerce
Seu Mistério a nós, jamais se esgota nossa capacidade de conhecê-Lo mais e melhor. Aqueles que experimentam o Mistério divino são os “místicos”. A experiência do Mistério de Deus não se dá exclusivamente por meio de acontecimentos extraordinários, como, por exemplo, através do êxtase (fenômeno paranormal), mas também, cotidianamente, na experiência perceptiva da presença do Senhor nos fatos e acontecimentos corriqueiros da vida.A mística não é, pois, exclusividade de alguns privilegiados. Todos somos místicos num certo nível. A experiência mística é fundamental não só para a espiritualidade, mas também para a própria teologia. A teologia surge como esforço de tradução para a razão (doutrina), para a prática (moral) e para a celebração (liturgia) do rico conteúdo da experiência do Mistério divino. Portanto, a experiência mística é essencial à vida cristã em todas as suas dimensões. No próximo artigo analisaremos as duas formas possíveis de experiência mística: a passiva e a ativa. Pe. José Roberto Fortes Palau Vigário Geral
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NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO
DeBATe
INDICADORES
nova lei De Zoneamento de sãO JOsé dOs campOs
A
indústria da construção civil de São José dos Campos foi fortemente impactada a partir de janeiro deste ano pelo processo de aprovação da nova Lei de Zoneamento do município. O processo gerou muita insegurança e incertezas no ambiente de negócios do setor. O quadro abaixo demonstra a forte desaceleração do ritmo do crescimento do setor na cidade, revelado pela variação dos últimos 8 meses da quantidade de emprego formal do setor quando comparado com outros municípios da região.
A grande maioria das construtoras da cidade é de pequenas empresas que estão sofrendo mais com a demora na aprovação dos seus projetos, correndo o risco de fechar as portas.
De acordo com Cleber Córdoba, presidente da Aconvap, a última pesquisa imobiliária da cidade apontou que existem em torno de 3.500 imóveis disponíveis para comercialização e que o mercado vem comprando cerca de 250 unidades/mês. Mantendo-se esse ritmo em 14 meses toda a oferta será consumida.
Nossa cidade precisa aproveitar o A nova legislação tem que ser respeibom momento econômico do Brasil, constada e o empreendedor também. Nesciente de que ele é cíclico. te momento de transição da nova lei é Emprego na construção - Regional São José dos Campos do SindusCon-SP
São José dos Campos Mês
fundamental o poder municipal agilizar a aprovação dos projetos que foram protocolados antes da aprovação da lei, para que o mercado imobiliário volte a cumprir sua função social que é a de produzir casas, apartamentos, comércios e gerar renda, impostos, empregos, bem-estar e prosperidade para a cidade. Neste momento, o mais importante que temos a fazer é superar as divergências que surgiram durante a elaboração da lei e promover a união do poder municipal, legislativo e todos os envolvidos do mercado imobiliário. Devemos somar forças, inteligência, conhecimento e concentrar nossos esforços para a construção de uma boa cidade para a próxima geração de joseenses, tendo em mente que somente valores elevados promovem a união.
Taubaté
Mogi das Cruzes
Guaratinguetá
Caraguá
Variação
Qte de
Variação
Qte de
Variação
Qte de
Variação
Qte de
Variação
empregos
(%)
empregos
(%)
empregos
(%)
empregos
(%)
empregos
(%)
Dezembro
21.845
21,34
4.421
13,97
7.667
7,74
1.330
-0,75
2.871
175,00
Janeiro
21.662
-0,84
4.655
5,29
7.719
0,68
1.334
0,30
2.887
0,56
Fevereiro
21.569
-1,26
4.755
7,55
7.962
3,85
1.353
1,73
3.113
8,43
Março
21.698
-0,67
4.983
12,71
8.055
5,06
1.356
1,95
3.588
24,97
Abril
21.799
-0,21
5.124
15,90
8.170
6,56
1.392
4,66
3.730
29,92
Maio
21.809
-0,16
5.179
17,15
8.097
5,61
1.412
6,17
4.001
39,36
Junho
21.894
0,22
5.148
16,44
8.223
7,25
1.445
8,65
4.136
44,06
Julho
21.677
-0,77
5.115
15,70
8.336
8,73
1.551
16,62
4.090
42,46
Foto: Fábio Noce
Qte de
O quadro acima mostra a desaceleração na quantidade de empregos no setor em São José dos Campos. Caiu de 21,34% para -0,77%.
Fonte: SindusCon-SP / FGV
1 Copa votomassa sinDUsCon-sp a
Cub paulista tem queda pelO segundO mês cOnsecutivO No mês de outubro, o CUB (Custo Unitário Básico) da construção civil do Estado de São Paulo caiu pela segunda vez seguida. O índice registrou retração de 0,12% em relação a setembro. A variação negativa aconteceu novamente em decorrência da redução dos preços de materiais de construção, que tiveram deflação média de 0,28%, se comparado ao mês anterior. Em contrapartida, os custos administrativos e de mão de obra, representados pela remuneração de engenheiros e arquitetos, não variaram nesse período de 30 dias.
De janeiro a outubro de 2010, o CUB registra aumento acumulado de 5,63%, número que chega a 5,74% se analisado o período dos últimos 12 meses – de outubro de 2009 a outubro deste ano. No mês passado, o índice em questão ficou em R$ 903,50 por
metro quadrado na construção civil paulista (R8-N) e os 41 insumos da construção pesquisados para o CUB registraram altas de preços inferiores ao IGP-M, índice que teve variação de 1,01%. Veja alguns aumentos de preços em outubro:
Bacia sanitária c/ cx. acoplada 6 L
0,95 %
Vidro liso transparente 4 mm
0,91 %
Cimento CPE-32 saco 50kg
0,70 %
Areia média lavada
0,63 %
Bloco de concreto 19x19x39 cm
0,53 %
Chapa compensado plastificado
0,49 %
Concreto FCK 25 MPa
0,45 %
Prego 18x27 mm c/ cabeça
0,43 %
Telha ondulada fibrocimento 6 mm
0,33 %
Brita 2
0,32 %
O índiCe - O CUB é o índice oficial
que reflete a variação dos custos do setor da construção civil, utilizado para os reajustes feitos nos contratos de obras. O índice é calculado pelo SindusCon-SP e pela FGV - Fundação Getúlio Vargas de São Paulo.
ANÚNCIO (12) 3931-2356
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NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO
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Regional São José dos Campos
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ECONOMIA
parCeria CoM a Caixa amplia leque de
finanCiaMentos aOs assOciadOs dO sinduscOn-sp
A
Regional São José dos Campos do SindusCon-SP firmou parceria com a Caixa Econômica Federal em que será oferecido aos associados uma ampla assessoria técnica no que diz respeito às linhas de crédito disponíveis para o setor da construção civil. Segundo a gerente regional da Superintendência da Caixa, Rosana Mary Venturini Cavali, o convênio, além de oferecer produtos de “balcão” como capital de giro, antecipação de recebíveis e investimentos, poderá ser desenhado de acordo com a necessidade do associado.
“Podemos, por exemplo, oferecer carência de um a seis meses ou até mais uma para linha de crédito de capital de giro. Isso pode, muitas vezes, dar um fôlego para o construtor. Além de linhas subsidiadas pelo Governo Federal de capital de giro com taxas a partir de 0,83% ao mês. tudo vai depender do que o empresário realmente precisa”, afirmou. Além da linha de capital de giro e antecipação de recebíveis, estão disponíveis linhas de crédito para investimentos com juros subsidiados pelo Governo Federal para compra de máquinas, equipamentos, software de Gestão de Empresas, certificação das empresas na ISO 9000 e PBQ-h. A Caixa oferece 24
Regional São José dos Campos
Equipe da Costa Vituzzo junto com os consultores da Ágape e o auditor da GL.
também capital de giro de 36 meses, o que, segundo a gerente, hoje é difícil encontrar no mercado. “E o que é melhor, esse processo não será burocrático. Para que o empresariado do setor tenha acesso, vamos pedir documentos que o construtor já tem. São exigências fiscais e documentos constitutivos, de faturamento anual e de endividamento”. Para ter acesso às linhas de crédito é necessário também ter análise econômica financeira. “O setor da construção geralmente já tem essa análise pronta, mas se não tiver, ela é disponibilizada de 20 a 30 dias”, afirmou Rosana.
NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO
A gerente afirmou que o associado que se interessar deve procurar a agência mais próxima e se apresentar como um associado do SindusCon-SP Regional São José dos Campos. “Nossos gerentes estarão à disposição do empresariado para verificar qual a necessidade dele e apresentar uma linha de crédito que irá beneficiá-lo”. Segundo Rosana, o mercado está aquecido e em expansão. “Acreditamos que com o movimento já existente e a Copa do Mundo no Brasil, o futuro na área da construção e da obtenção de linhas de crédito é promissor”.
Qualidade e Produtividade
OBJEtIVOS ESPECíFICOS DO PBQP-H
Para obter linhas de crédito junto à Caixa Econômica Federal, certificações como o PBQP-h (Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat) são indispensáveis. De acordo com o supervisor técnico da Caixa, Anselmo Fernandes Pinto, o PBQP-h é um instrumento do Governo Federal para cumprimento dos compromissos firmados pelo Brasil quando da assinatura da Carta de Istambul (Conferência do Habitat II / 1996). A sua meta é organizar o setor da construção civil em torno de duas questões principais – melhoria da qualidade do habitat e a modernização produtiva. “O PBQP-h segue parâmetros internacionais de certificação e visa garantir que as obras sejam executadas dentro de padrões de qualidade consagrados”, afirmou o supervisor. Segundo Pinto, ao se inscrever com o objetivo de buscar a certificação, o empresário já recebe a nota D, e tem um tempo para que através de implantações consiga atingir o nível A. “Os setores da indústria têm índices de qualidade como a ISO 9000 e o PBQP-h é uma exigência que traz muitos benefícios tanto para a construtora quanto para o consumidor final”. Entre os pontos verificados nessa certificação estão a segurança dos funcionários, qualidade da habitação, racionalização do processo construtivo e modernização da empresa. “Exigir essa certificação para obtenção de crédito é garantir que a obra seguirá padrões internacionais de qualidade”, afirmou o supervisor. Segundo o diretor regional, José Roberto Alves, qualidade é atender aos
• Universalizar o acesso à mo-
desejos dos clientes. “O consumidor de construção civil hoje tem outra postura, ele quer qualidade, por exemplo, quer que as janelas sejam duráveis, que sejam estanques e que tenham um bom nível de isolamento acústico”, comenta Alves. Em São José dos Campos, a Costa Vituzzo Construtora e Incorporadora recebeu recentemente a certificação BPQP-h e já atingiu o nível B. Para obtenção da certificação foram padronizados 12 processos construtivos e vários processos administrativos.
radia, ampliando o estoque de moradias e melhorando as existentes;
• Fomentar o desenvolvimento e a implantação de instrumentos e mecanismos de garantia da qualidade de projetos e obras;
• Fomentar a garantia da quali-
dade de materiais, componentes e sistemas construtivos;
• Estimular o inter-relacionamento entre agentes do setor;
• Combater a não conformi-
dade técnica intencional de materiais, componentes e sistemas construtivos;
• Estruturar e animar a cria-
ção de programas específicos visando à formação e requalificação de mão-de-obra em todos os níveis;
• Promover o aperfeiçoamento Anselmo Fernandes Pinto e Rosana Venturini Cavali
Segundo o diretor Administrativo da empresa, Marco Aurélio B. Vituzzo, o processo para obtenção da certificação levou nove meses. “A certificação é importante porque melhora a imagem da empresa junto aos clientes. Quando o cliente sabe que a construtora possui essa certificação, ele também se sente mais seguro. todos saem ganhando”. Para o diretor, a certificação representou também uma forma da empresa se organizar melhor. “Houve maior organização no canteiro de obras e controle dos serviços executados. Dessa forma, ficou mais fácil trabalhar”.
da estrutura de elaboração e difusão de normas técnicas, códigos de práticas e códigos de edificações;
• Coletar e disponibilizar informações do setor e do Programa;
• Apoiar a introdução de inovações tecnológicas;
• Promover a melhoria da qualidade de gestão nas diversas formas de projetos e obras habitacionais;
• Promover a articulação internacional com ênfase no Cone Sul.
NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO
Fonte: Ministério das Cidades
Regional São José dos Campos
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NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO
CONqUISTAS & DESEmpENhOS
sindusCon-sp
em ação
viSitA PrEFEiturAS do vAlE viSAndo o FortAlEcimEnto do SEtor nA rEgião
E
m uma iniciativa inédita, o SindusCon-SP iniciou a realização do projeto ‘Caravana SindusCon em Ação’, com visitas agendadas aos municípios da região.
principais objetivos do SindusCon-SP. “Com a disseminação do conhecimento em todos os níveis hierarquicos da empresa através de palestras e treinamentos, teremos um setor da construção fortalecido, lembrando que estamos às vésperas de sediar a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos no Brasil. O Vale do Paraíba terá grande visibilidade em ambas as ocasiões e nossas áreas adensadas precisam estar bem estruturadas”, explica. Dentre outras propostas apresentadas às Secretarias, está a realização do Seminário sobre aprovação de projetos imobiliários da Cartilha Obra legal que tem por objetivo orientar os profissionais
e moradores das cidades a aprovarem corretamente as projetos de suas obras. Para o Diretor do Departamento de Planejamento e Desenvolvimento Territorial de Taubaté, Antonio Pedrosa, o encontro foi um sucesso proporcionado pela linguagem altamente profissional utilizada por ambas as partes para tratar de assuntos que envolvem a administração pública. “Temos grandes projetos, como a macrodrenagem do Rio Una e o apoio do Sindicato será muito importante para nossas conquistas, até mesmo junto ao Governo Federal”, explica. A expectativa é de que no próximo ano o SindusCon-SP inicie essas ações junto às Prefeituras da região.
O objetivo do programa é estreitar o relacionamento com as prefeituras das cidades que são abrangidas pela Regional São José dos Campos do SindusCon-SP, visando levar para estes municípios os projetos já desenvolvidos pelo Sindicato da Construção.
A ‘Caravana SindusCon em Ação’ já passou por Jacareí, Lorena, Pindamonhangaba, Guaratinguetá, Taubaté, Caraguatatuba, Suzano e Mogi das Cruzes
Tais parcerias estão sendo estabelecidas desde o mês de outubro, através de visitas às Secretarias de Planejamento feitas pelo Diretor Regional, José Roberto Alves e pela Coordenadora Regional, Solange de Paula Floriano. A ‘Caravana SindusCon em Ação’ já passou por Jacareí, Lorena, Pindamonhangaba, Guaratinguetá, Taubaté, Caraguatatuba Suzano e Mogi das Cruzes. “Almejamos tornar o SindusCon-SP uma instituição mais atuante nessas cidades e demonstrar os benefícios que um sindicato comprometido pode trazer para o crescimento da região”, diz Solange. De acordo com a Coordenadora, a qualificação de toda a mão de obra que atua na cadeia produtiva da construção civil, desde o profissional do canteiro de obras até o empresário e investidor, é um dos
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Regional São José dos Campos
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Regional São José dos Campos
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VIDA URBANA
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obJetoS de deSeJo
moda & beleZa
DAS TELAS PARA AS RUAS
Beleza vampiresca
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Invista em pretos, roxos e vinhos para criar look inspirado na saga Crespúsculo.
sculo
da no filme Crepú
produção basea
A
mais nova sensação entre o público adolescente é o fenômeno que gira em torno da ficção de Stephenie Meyer: O Crepúsculo. A tendência nos looks e na maquiagem sai das telas e invade as ruas. Surge pelas avenidas um pouco da Bella interpretada pela atriz Kristen Stewart. O v isual vamp com aquela palidez característica e olhos bem marcados pode ser conferido nos grandes desfiles e conquista o público feminino de todas as idades. O look inspirado pela Saga do Crepúsculo é a tendência da nova linha de maquiagem de diversas marcas (acompanhe ao lado as sugestões). E para você que deseja um visual de arrepiar saiba que é perfeitamente possível. A equipe da Revista Vida Urbana saiu às ruas e encontrou uma adolescente de 15 anos fã da Saga. Taiane Cristina aceitou o convite e com a ajuda da personal Make-Up Regina Fontes que acaba de chegar dos EUA onde fez curso de caracterização, pelo Studio Terezinha Quintaninlha elaboramos a produção que a colocou bem perto do Edward interpretado pelo ator Robert Pattinson astro da série. O resultado é só conferir. Aqui você vai saber as dicas preciosas desse look misterioso e sedutor. taiane Cristina
Estudante - 15 anos moradora do Jardim Morumbi make-up: Regina Fontes Foto: Rodolfo Angeli
46 agosto Vida Urbana
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Sombra em pó Contém 1g Preto brilhante
O primeiro passo é se certificar de que a pele esteja limpa e tonificada para começar a produção! Feito isso, aplique a base um tom abaixo da sua cor natural. A pele deve ficar bem clara. Após espalhar uniformemente, aplique o corretivo, da mesma cor que a base, para cobrir apenas as imperfeições. Partindo para os olhos, a atenção deve ser redobrada! Use um lápis de olho preto para a parte inferior da pálpebra. Faça um traço fino e preciso. Esfume com o pincel chanfrado. Uma dica para um olhar iluminado é o uso de um bom lápis branco. Aplique a sombra preta de fundo, por toda a pálpebra móvel e, se preferir, outro tom para acompanhar, como azul, cinza, grafite ou o chumbo. Outra dica é usar sombra iluminadora, perolada ou branca, rente às sobrancelhas e nos cantos dos olhos para destacar mais o olhar! Bastante rímel preto para os cílios inferiores e superiores, para deixá-los volumosos e marcar ainda mais os olhos. A boca também merece perfeição! Em O Crepúsculo, a personagem Bella prefere marcar os olhos e deixar a boca mais natural. Nesse caso, um batom cor de boca pode resolver o problema. O blush é discreto e quase imperceptível! Caso queira usar um pouco, escolha os tons marrons e aplique na diagonal de cima para baixo, partindo do osso localizado nas maçãs do rosto, próximo às orelhas. Dicas: Regina Fontes - personal make-Up: Terezinha Quintanilha Studio
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Vida Urbana agosto 47
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eNtrevista
VU: O que você qualifica como “o me- que as três coisas, e adorado também. Agora lhor” do Rádio? mesmo, vocês viram, um senhor trouxe uma pesAL: O que falar do Rádio? Rádio é rádio. Quando surgiu a televisão, todo mundo dizia: agora acabou o rádio. Mas ele continua. É o pedreiro assentando muro ouvindo, é a dona de casa lavando roupa. É o primeiro veículo de comunicação do Brasil.
Ícones da resistência:
o rádio no brAsil E Antonio lEitE Em são José
N
Ao vivo, dá puxão de orelha em vereador e em secretário da Administração. Atualmente está de relações cortadas com o Prefeito, que antes chamava de Eduardinho. A briga lhe rendeu uma ação na justiça e uma das maiores multas já aplicadas. Antonio Leite não deixa passar nada em branco: elogia iniciativas de associações, entidades e em outros momentos se enfurece. Abre o microfone para o povo, mas desliga, se precisar. Poucos assumem, mas o fato é que as forças políticas da cidade não começam o dia sem ouvi-lo. “Um assessor da Câma-
1893 ON/OFF
1887
Henrich Rudolph Hertz descobre as ondas de rádio.
A história também cogita que um padre brasileiro, Roberto Landell de Moura, tivesse sido o inventor do rádio. Em 1894, Roberto havia desenvolvido aparelho semelhante e efetuado a emissão e recepção de sinais. Fanáticos religiosos, contudo, cientes de que o padre brasileiro tinha pactos com o demônio, destruíram seu aparelho e suas anotações
PHONE
44 setembro Vida Urbana
FaTOS marCaNTeS Da HISTórIa DO ráDIO
1922
A primeira transmissão radiofônica oficial no Brasil, foi o discurso do Presidente Epitácio Pessoa, no Rio de Janeiro, em plena comemoração do centenário da Independência do Brasil, no dia 7 de setembro de 1922. O transmissor foi instalado no alto do Corcovado, pela Westinghouse Electric Co.
ra Municipal que também trabalhou na Prefeitura e que pediu para não ser identificado confidenciou que a rotina só começa depois de ouvirem o Jornal das Sete” Entre os entrevistados ilustres está o Presidente Lula. O homem do sorriso largo está longe de ser uma unanimidade, mas é inegável a força conquistada através do veículo que, como ele, é um ícone da resistência. No mês em que a criação do rádio faz aniversário, Antonio Leite comemora os picos de audiência nas primeiras horas da manhã e prova que não tem tecnologia ainda capaz de substituí-los!
continua. Atendendo à população, aos políticos, fazendo crítica. É isso que a população quer.
VU: Queria que você fizesse um retrospecto de alguns convidados ilustres.
AL: Nossa, eu me lembro atacando muito o presidente Lula na primeira vez que foi candidato, mas surgiu uma oportunidade e ele veio aqui. Ele é o cara mesmo, como diz o Obama! Entrevistei outros ilustres como governadores, deputados, senadores.
1935
AL: Não há um político que consiga me dominar, que diga: o Antonio Leite é meu e ele vai trabalhar pra mim. Pois sei que hoje ele é meu amigo, amanhã meu inimigo.
AL: Emanuel não tem a menor dúvida, agora o Cury está prejudicando o Emanuel. Sei não, viu...
VU: Como você avalia a alternância de poder? É necessária? AL: Eu acho que no Brasil deveria ter eleições de 6 em 6 meses, e todos de uma só vez. Eu acho que é muito tempo com o PSDB na nossa cidade. Parece até um reinado.
VU: E na aposentadoria, você pensa?
AL: Eu já estou aposentado. Aposentei-me com 48 anos de carteira de radialista, mas eu vou indo, vou ser igual ao chacrinha, vou tocando o barco.
VU: Olhando pra trás, faria alguma coisa diferente ou deixaria tudo igual?
AL: Tudo igual. Continuaria como sou hoje. Não mudaria nada. O mesmo Antonio Leite de hoje, de ontem, de sempre.
então eu disse: eu sou filho da pauta! Pra que pauta? Era pra ficar dez minutos e conversamos uma hora. É sempre assim assessor e a danada da pauta! – (fala sorrindo).
AL: Acho que essa de 15 partidos políticos que apoiavam o prefeito Eduardo Cury entrarem na justiça contra mim. Eu fui condenado, mas não sei se merecia. Fiz história: a maior multa.
faço. O cidadão tem que meter os peitos e aprender com quem sabe. Pobre de muito jornalista sem o telepronter (recurso usado na TV).
que seria mais um funcionário, mas foi diferente: conseguimos sucesso. É muito tempo, eu até tinha cabelo...
foi reeleito. Ele foi colocado na prefeitura pelo Emanuel Fernandes. Mas a turminha dele é muito brava, muito ruim. Eu falo no ar, quem sabe nesses dois anos e meio dá tempo para ele mudar.
AL: Continue meu fã, porque vamos continuar. Trabalhamos como começamos e conto com todos vocês.
VU: FHC ou Lula?
VU: As pessoas estão equivocadas quando pensam que você é?
AL: Eu prefiro Lula. O Lula com aquele jeitão
AL: Bravo, ruim, valente... nada disso.
VU: Um recado pra quem não gosta VU: Nesses 40 de carreira, quando VU: Como você avalia a classe política de você . percebeu que sua audiência podia em São José dos Campos atualmente? AL: Muitas felicidades. Continue me ouvindo e mudar decisões políticas? AL: Nós temos uma boa câmara e o Prefeito me assistindo porque um dia você vai gostar. AL: Eu nunca pensei que ia mudar nada. Pensava Eduardo Cury é um bom prefeito, tanto que ele VU: Um recado pra quem é seu fã.
VU: Você acredita ser mais temido ou mais respeitado?
AL: Eu sou odiado, temido e respeitado. Creio
2008
Antonio Leite
1941 O Governo de Getúlio Vargas autoriza a publicidade em rádio.
VU: O senhor acabou de falar da verdade. Mas é fato também que há muito assédio pela credibilidade conquistada. Como lida com isso?
VU: Emanuel ou Cury?
Rádio no Brasil
1923
1932
AL: (fala entre sorrisos...) Convivo, dá para conviver.
dele simplório é uma inteligência.
VU: Um recado pra quem está começando no rádio. VU: Em todos esses anos qual a ques- AL: Eu sou da opinião que tem que ter faculdaAL.Na entrevista com a candidata à presidên- tão que considera mais polêmica da de pra jornalismo. Mas acho que aqueles que se cia Dilma Russef, a assessoria trouxe uma pauta sua historia? formam têm que fazer o próprio trabalho, como
1942
Roquette Pinto e Henrique Morize fundam a primeira emissora brasileira Rádio Sociedade do Rio de Janeiro.
VU: Como se conquista essa credibilidade, tem uma fórmula?
VU: As pesquisas apontam que AL: Não tem fórmula não, a fórmula é você fazer 90,2% dos domicílios do Brasil com carinho, com denodo e tocar o barco. Não acompanham rádio. Qual a impor- mentir nunca para o ouvinte. Eles sabem quando tância que você credita ao veículo? você tá mentindo e montando o programa. AL: Nós, a vida inteira, há mais de 40 anos fazemos VU: Explique como você consegue rádio em São José dos Campos. E o mesmo estilo conviver com o assédio político?
VU: Você segue uma pauta? o mês em que a primeira transmissão de rádio completa 88 anos, a equipe da Revista Vida Urbana escolheu para o batepapo Antonio Leite, o mais clássico entre os radialistas da cidade. A simpatia é notória. Poucos não convidariam esse senhor de 76 anos para uma pescaria ou um churrasco entre amigos, mas no ano em que completa 51 no comando do programa matinal, o homem Antonio Leite pouco consegue se desvincular do radialista Antonio Leite, e daí a tantas polêmicas são só um passo.
soa que tinha loucura de apertar minha mão. (A equipe da revista Vida Urbana presencia a cena, às 8h50 da manhã)
Assis Chateaubriand inaugura em 25 de setembro a PRG-3, Rádio Tupi do RJ.
Em 12 de julho, começa a transmissão da primeira rádio novela do País. Surge o noticiário mais importante do rádio brasileiro: o “Repórter Esso”.
Abelardo Barbosa (Chacrinha) surgiu no final dos anos 30, na PRA-8 Rádio Clube de Pernambuco. Em 1942 ele foi para a Rádio Difusora Fluminense. A partir de então ficou conhecido como Chacrinha, pois a emissora ficava numa chácara em Niterói.
1954 1952
Antonio Leite integra a equipe de locutores da Rádio Difusora de Pindamonhangaba
Inicia a carreira de locutor na Radio Difusora de Taubaté pelas mãos dos maiores nomes até hoje do radio e da TV do Brasil como Cid Moreira, seu irmão Célio Moreira entre outros .
1959
Antonio Leite inicia o Programa Matinal Jornal das Sete pela Radio Clube. é imprime o formato “Antonio Leite livre” com um jornalismo opinativo abrindo espaço para políticos e comunidade se manifestarem.
1962
Em 27 de novembro, é criada a Associação Brasileira de Rádio e Televisão – ABERT, cinco anos depois o Ministério das Comunicações.
2002
Antonio Leite sofre um AVC (Acidente Vascular Cerebral), afetando suas cordas vocais. Para ele, o rádio foi “o remédio”
Depois de 12 anos em harmonia com o PSDB o candidato à época a reeleição Eduardo Cury (PSDB) e outros 15 partidos da coligação entram na justiça contra Antonio Leite alegando injúria e difamação. Antonio Leite é condenado a pagar 20 mil de indenização e recorre
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BALANCE
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2010
Por sete votos a zero, o radialista Antonio Leite foi absolvido da acusação de abuso no uso de veículo de comunicação
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INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
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SORRISOS
OS PROGRAMAS DA SORRI SÃO JOSÉ DOS CAMPOS:
Para usuários com deficiência e seus familiares.
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CONSTRUÍDOS PELA MARCONDES CESAR
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A
inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho marca o avanço nas políticas públicas para o portador de deficiência. A cada dia mais empresas buscam se enquadrar na chamada Lei de Cotas, que obriga a contratação de 2% a 5% de funcionários com deficiência. A Construtora Marcondes Cesar, consciente da importância de capacitar e qualificar para o mercado de trabalho pessoas com deficiência, apóia a iniciativa do projeto social SORRI, que trabalha exclusivamente no aprimoramento desses futuros profissionais
e prepara as empresas para recebê-los. Capacitar e inserir as pessoas no mercado de trabalho é o desafio diário dos profissionais do Projeto SORRI formado por técnicos da área de Terapia Ocupacional, Assistência Social, Psicólogos. Pesquisas apontam que somente em São Paulo 11,5% da população possui algum tipo de deficiência. Os dados refletem a mesma porcentagem para São José dos Campos, de acordo com a Assistente Social Ana Raquel Barbosa Vital. De acordo com a assistente social do projeto, a cidade tem cerca de 60 mil
pessoas com alguma deficiência, seja intelectual, física, auditiva ou visual. Muitas empresas, apesar dos seus esforços, têm encontrado dificuldades para desenvolver projetos bem estruturados, que cumpram as exigências da Lei de Cotas. Pessoas com diferentes tipos de deficiência podem exercer praticamente qualquer atividade profissional. Nesta fase de transição, entretanto, encontrar mão-de-obra qualificada tem sido um desafio, avalia a diretoria da Construtora Marcondes Cesar.
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OFICINAS DE TRABALHO Cerca de 200 pessoas são atendidas mensalmente no projeto, onde passam por avaliação individualizada. A capacitação se dá através de oficinas de trabalho onde o deficiente vivencia a prática do trabalho. Há inclusive os que recebem bolsa auxílio pela confecção de peças automotivas. Moradora do Santa Inês, Angélica dos Reis Fernandes, 21 anos, que participa das oficinas há três anos, diz que, além do aprendizado, fez muitos amigos. A SORRI oferece suporte para práticas cotidianas do mercado de trabalho como
conceitos de assiduidade, postura, pontualidade. “São pessoas que estão fora do mercado e que, às vezes, vivem sob o excesso de proteção da família” , diz a assistente social. A SORRI atende também as empresas oferecendo cadastramento e formação de banco de dados, além de terceirização com avaliação, recrutamento e seleção, treinamento de Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, de Recursos Humanos - RH, capacitação do profissionais para contratação de pessoas com deficiências, entre outros .
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Projeto de Educação e capacitação profissional; Projeto “Extra-Muros” de atendimento odontológico na entidade e nas Universidades; Projeto ICEA: Instituto de Controle do Espaço Aéreo; Encaminhamento a cursos profissionalizantes nas comunidades; Coral SORRI SJCampos ; Informática para pessoas com deficiência física, auditiva, mental e sala adaptada para pessoas com deficiência visual; Telecurso 1º grau; Palestras educativas Encaminhamento para atendimento na área de saúde e equipe multidisciplinar; Oficinas artesanais para familiares e usuários; Apresentação de teatro 5 S’s de qualidade total ; Projeto Escola Viva – Educação inclusiva – garantindo o acesso e permanência das pessoas com necessidades educacionais na escola comum;
Rua Ipanema, 101 Jardim Satélite (12) 3931.9109 www.sorri.com.br
Terezinha da Silva 34 anos, moradora do bairro D. Pedro II – Deficiente Visual Aluna da Sorri, Terezinha participou das Olimpíadas de Computação do Senai, mantenedora das oficinas. É telefonista há dois anos.
24 outubro Vida Urbana
Vida Urbana outubro 25
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Turismo
ecoNomia & FiNaNçaS
o voo do ProgreSSo
BELO HORIZONtE E cURItIBA SAINDO DE SÃO JOSÉ
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esde dia 26 de outubro, os joseenses que precisam voar para Curitiba e Belo Horizonte não precisam mais se deslocar para São Paulo. Isso porque a Azul Linhas Aéreas Brasil passou a ter voos diários para esses locais. Os aviões que voarão em São José são do modelo E-Jets 195, fabricados pela Embraer, fato que, segundo o diretor de comunicação da Azul, Gianfranco Panda, reforça o laço da empresa com a cidade.
“Com as operações regulares de vôo na cidade, sentimos como se estivéssemos voltando para o nosso ninho, para nossa casa, já que a Azul nasceu em São José, a partir das aeronaves da Embraer”. Gianfranco relatou ainda que, através de um estudo anterior, ficou demonstrada a demanda por voos em São José e em todo o Vale do Paraíba. Entre São José e Belo Horizonte os horários previstos para a operação são: de São
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José para a capital mineira os voos partem todos os dias às 10h30 e às 20h10. De BH para São José, os horários são 7h10 e 18h05. Já entre São José e Curitiba, as saídas de São José para a capital paranaense estão previstas para 8h40 e 19h35 e no sentido contrário, os voos partem às 9h e às 18h40 para São José. A empresa adotou preços e pacotes de viagens bastante reduzidos, como estratégia inicial para atrair o público. Mais informações, no site www.viajemais.voeazul.com.br.
A
indústria aeroespacial é um dos principais motores da economia dos municípios que compõem o Vale do Paraíba paulista, cujo parque industrial é altamente desenvolvido. Essa vocação começou a se delinear na década de 1940, quando o governo federal estabeleceu na região o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), atual Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA). Em 1969, São José dos Campos recebeu a Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), à época uma estatal voltada à construção de aeronaves para uso militar. A partir dos anos 90, a estabilização econômica e a revisão do modelo de desenvolvimento nacional levaram à privatização da Embraer, que, de um quadro de ineficiência e prejuízo, evoluiu para a condição de terceira maior fabricante de aviões do mundo, atrás apenas da Boeing e da Airbus. Em 2009, a crise econômica mundial gerou alguma retração nos negócios da Embraer. No entanto, dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), subordinada ao Ministério do Desenvolvimento, mostram que a empresa se manteve no ranking das maiores exportadoras no primeiro quadrimestre de 2010, surgindo em terceira colocação (US$ 1,122 bilhão). De acordo com o mais recente levantamento sobre o desempenho econômico dos municípios, feito pelo Ministério do Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio, as exportações de São José dos Campos atingiram 501,5 milhões de dólares em junho de 2010, totalizando 2,279 bilhões no primeiro semestre do ano. Esse resultado coloca a cidade entre as dez maiores exportadoras do Brasil, graças, principalmente, à sua vocação para a produção e o comércio de produtos com alto valor agregado, com destaque para as indústrias automobilística e de autopeças e os empreendimentos de alta tecnologia. marcelo gonçalves BDO Training
Foto: Gabriele Maciel
Vida urbana nov./dez. 41
60 agosto Vida Urbana
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SÃO JOSÉ APRESENTA NÍVEIS CRÍTICOS DE
POLUIÇÃO dO AR
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joseense está respirando mal: Esta é a constatação de três conceituados órgãos: INPE, CETESB e o Núcleo de Gestão da Qualidade do Ar entrevistados pela equipe da revista Vida Urbana. Para quem vive em São Jose dos Campos e considerava o perigo distante deve reavaliar o modo de vida e as prioridades urbanas. Os últimos dados sobre o ar de São José fizeram com, em junho de 2010, a cidade fosse classificada como “Área Saturada Sério” pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente. E, com o aumento no nível de poluição, crescem os casos de pessoas que adquirem problemas respiratórios e reações alérgicas. “Nosso aparelho respiratório é uma porta aberta ao meio ambiente e a barreira que segura os poluentes é o próprio pulmão e suas estruturas imunológicas, ocasionando rinite, asma, bronquite e sinusites”, adverte o médico pneumologista Dr. Álvaro Machuca. “Desde agosto deste ano São José dos Campos está passando por diversos episó-
dios de elevadas concentrações de poluentes. Em outubro foram mais de 10 ultrapassagens do Padrão de Qualidade do Ar”. O alerta é da pesquisadora do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) que coordena o projeto de biomonitoramento do ar do Vale do Paraíba, Rauda Mariani. Segundo Rauda, há fortes indícios de que a situação do ar em São José esteja pior do que apontam os dados da CETESB, com níveis próximos aos de São Paulo. “A única estação de medição do ar na cidade, que fica em frente ao estádio Martins Pereira, não é capaz de detalhar todos os tipos de poluentes presentes em nossa atmosfera. Além disso, só a massa de ar ao entorno da estação é medida, e, portanto os dados não são representativos para todo o contexto do município”, pondera Rauda. Para Rauda, as características topográficas de São José, que se encontra situado em um vale delimitado pela Serra do Mar ao sul, pela escarpa da Serra da Mantiqueira ao nor-
te, e pelo Planalto Paulistano a leste colabora para a concentração de poluentes na cidade. “Essa configuração geográfica representa uma barreira à circulação do ar o que faz com que a poluição fique aprisionada aqui”, garante Rauda. Já para o coordenador do Núcleo de Gestão da Qualidade do Ar de São José, Profº Wilson Cabral Junior, o relevo tem muito pouca influência sobre o aumento da poluição do ar de São José.
NÍvEIs dE POLUIÇÃO
sOLUÇÃO
Os níveis de poluição em São José vêm sendo considerados graves desde março de 2010, quando foi identificado 258 de ozônio µg.m-3, principal poluente atmosférico. O limite de ozônio troposférico tolerado é de 160 µg.m-3. Este patamar não deve ser excedido mais de uma vez ao ano, e, segundo o Qualar (Sistema de Informação de Qualidade do Ar), da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) em 2010 esse nível foi por seis vezes ultrapassados em São José.
A solução apontada por Cabral para melhora do quadro diz respeito à adoção de medidas de controle de emissão de poluentes. “É necessário que medidas de controle, como um programa de inspeção veicular ou as que trabalhem com cenários de metas ambientais, sejam adotadas.” Em São José não há opacimetros, equipamento eletrônico que permite avaliar e medir a emissão dos poluentes. A utilização desta tecnologia faz parte do Decreto nº 54.487, que alterou o Artigo 32 do Decreto Estadual 8.468/76 e propiciou um avanço no Programa de Fiscalização de Fumaça Preta do Estado de São Paulo. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria do Meio Ambiente de São José
“É importante lembrar que os parâmetros utilizados pela CETESB pra medir os níveis de poluição são menos rigorosos dos que os da Organização Mundial de Saúde (OMS)”, observa o coordenador da ONG Consciência Ecológica, Lincoln Delgado.
há a intenção de se criar programas de inspeção veicular em 2011. Entretanto ainda não há nada formalizado. Cabral também cobra a necessidade de se limitar a verticalização no município. “Grandes edificações contribuem para a redução da ventilação em determinados lugares, formando as chamadas ilhas de calor e aprisionando os poluentes”, revela. A nova lei de zoneamento da cidade, promulgada em agosto deste ano, limita em 15 andares a altura máxima dos prédios em regiões já consolidadas da cidade, porém libera a construção de empreendimentos de qualquer tamanho em áreas de expansão, especialmente na zona leste.
“É a ampliação das fontes e das quantidades de poluentes emitidos que têm afetado a qualidade do ar no município e não a localização geográfica”. Entretanto, Wilson atenta para a condição do tempo. “O tempo interfere na circulação dos poluentes. No inverno, por exemplo, ocorre à inversão térmica, ou seja, o ar frio por ser mais pesado, acaba descendo e ficando numa região próxima a superfície terrestre, retendo os poluentes”.
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8 nov./dez. Vida urbana
São José conta hoje com 385 ônibus de transporte público circulando diariamente. Já a frota de carros de passeio é de 323.762 (incluindo motocicletas, ônibus, caminhões, caminhonetas). Além disso, a cidade é cortada pela maior rodovia do país, a via Dutra, onde circulam 110 mil veículos/ dia, no trecho de São José dos Campos. Todos esses elementos, somados a atividade industrial (a cidade conta com 860 empresas), as queimadas e a ação humana representam os fatores de poluição.
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sEM ÁgUA Segundo consta no último Plano Municipal de Saneamento Básico de São José dos Campos existem 31 bairros sem abastecimento de água na cidade. Somente no bairro Pinheirinho, onde vivem cerca de 9 mil pessoas, há quatro minas de água, entretanto, a água chega através de “gato” - feito pelos moradores. A Sabesp entrou na justiça con-
EcONOMIA PARA O sEU BOLsO E PARA O MEIO AMBIENtE
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ela abundância em que a encontramos na natureza, a água – bem vital para todos os seres vivos, era pensada como recurso de fonte infinita. Entretanto, com a redução de reservas de água doce no planeta, com a poluição de rios, com aumento da demanda de água e com os custos cada vez mais altos em seu fornecimento, ficou clara a necessidade de haver uma mudança de pensamento e, mais ainda, de conduta. são josé: O reuso da água ainda não foi tema de debate sério em nossa cidade, apesar de estarmos na Década Brasileira da Água, instituída pelo Conselho Nacional dos Recursos Hídricos em 2005, que previa a implementação de políticas, programas e projetos relativos ao gerenciamento e uso sustentável da água e, de o tema fazer parte da Estratégia Global para Administração da Qualidade das Águas, proposta pela ONU e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Alguns projetos de lei, como o do vereador João das Mercês Tampão, (PR) e da vereadora Dulce Rita (PV), pretendiam que em São José, prédios públicos, condomínios e unidades comerciais de mais de 100m² fossem providas de sistema de reuso da água. No entanto, o projeto do vereador Tampão não recebeu parecer favorável da Assessoria Jurídica da Câmara, já que é função do prefeito, e não do Legislativo, propor esse tipo 6 nov./dez. Vida urbana
de Lei. Questionada, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente não soube falar do assunto. Já o projeto da vereadora Dulce Rita, ainda não foi colocado para votação. A Sabesp, concessionária responsável pelos serviços de saneamento básico, também não adota nenhum sistema de reuso de água em São José, apesar de tê-lo em cidades como Pindamonhangaba e Santo André, cujo projeto Aquapolo, que está em construção, produzirá 650 mil litros de água de reuso por segundo. Segundo a assessoria de imprensa da Sabesp, há a intenção de que seja desenvolvido um projeto de reuso de água em São José, entretanto, não há previsão de quando isso irá acontecer. Diante desse cenário as ONGs de São José se posicionam de forma a cobrar da Prefeitura seriedade e empenho na tratativa do assunto. “É preciso haver maior conscientização e empenho dos nossos governantes com relação ao tema. Além da economia que a água de reuso representa, ela pode evitar que soframos precocemente com a escassez de água”, sentencia a Diretora Executiva da ONG Vale Verde, Sueleidy Prado. Iniciativas: Apesar de não haver nenhuma lei que obrigue prédios, condomínios e shoppings a adotarem reuso da água em São José, como já existe em cidades como Campinas e Curitiba, algumas iniciativas já apontam
sentido foram realizadas reuniões entre lideranças do local e representantes do poder público da cidade. Consta no artigo 56 da Lei do Programa Minha Casa Minha Vida, promulgada dia 7 de julho de 2009, que bairros clandestinos de interesse social podem receber infra-estrutura.
cOMO FUNcIONA O REUsO O conselheiro do grupo Consciência Ecológica, Lincoln Delgado, explica as modalidades de reuso da água. Segundo Lincoln, o reuso pode ser feito a partir do esgoto cinza, ou seja, água que já foi utilizada, e também da água proveniente das chuvas, que são recolhidas em cisternas. Nas duas modalidades, é necessário haver um tratamento prévio para que seja disponibilizada para o uso. Ele ressalta ainda que as águas de reuso têm fins menos nobres, como uso em descarga sanitária, para aguar plantas ou para lavar chão e o carro.
uma maior conscientização da importância de se racionalizar o uso da água. Esse é o caso do Condomínio Central Park Aquarius, que está em fase final de construção. Segundo o Diretor de Planejamento da construtora, Eng. José Renato Fedato, o fato de o projeto adotar práticas ecologicamente corretas, como o reuso da água, faz crescer o interesse por parte dos clientes. “O consumidor tem entendido cada vez mais e valorizado o retorno, tanto no nível ambiental quanto econômico. Nossos estudos apontam para uma redução de 32% em termos de volume de consumo, o que em valores significa uma redução de 40 a 45%”. Preocupados em racionalizar a água e de reduzir custos com o seu uso, já que a água de reuso representa uma economia de 40%, o SindusCon-SP, Sindicato da indústria da Construção Civil e a FIESP, Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, produziram, em parceria com a ANA (Agência Nacional de Águas), um manual com orientações para a implantação de terminais de reuso de água em edificações comerciais, residenciais e industriais. O guia não garante que as novas construções sejam dotadas de sistema de reuso, mas já demonstra certa preocupação em se fazer melhor uso desse insumo tão necessário para o progresso econômico, social e ambiental.
tra o loteamento, porem o juiz deu liminar favorável aos moradores do loteamento, pois, segundo ele, a constituição prevê que todos devem ter acesso à água potável e ao saneamento básico. Segundo o advogado do grupo de moradores do Pinheirinho, Antonio Donizete, existe a possibilidade de que em breve o bairro seja regularizado, nesse
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A caixa secundária distribui a água de reuso para alguns pontos da casa.
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Esta caixa recebe água da rua e a distribui pela casa.
Chuveiro
Entenda como funciona o reuso da água. Uma medida importante e sustentável.
Lava-roupas
Pia Sanitário
Pia
Tanque
Torneiras externas
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Regadores
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A água reutilizada é encaminhada para a rede de esgoto.
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Após filtrada, a água é armazenda em um reservatório e depois bombeada para uma caixa secundária.
A água da rua usada passa por um filtro.
Vida urbana nov./dez. 7
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Rodolfo Arruda e Angeli (12) 9126.8081 (12) 3923.2802 rodolfoangeli@uol.com.br