INFILTRAÇÃO
DENSIFICAÇÃO URBANA E RESERVA DE ESPAÇOS LIVRES
O projeto é uma intervenção urbana em um recorte do tecido urbano do bairro da Penha formado por seis quadras localizadas entre a Avenida Braz de Pina, o Rio Escorremão, Parque Ary Barroso e Av. Doutor Luis Gaudie Ley.
LOCALIZAÇÃO DAS INTERVENÇÕES NA MALHA URBANA DA PENHA
DIAGRAMA FORMAS DE OCUPAÇÃO
0
Através de uma análise histórica por PAAs e PALs, foi possível entender como se deu a ocupação da área, cacterizada por quadras alongadas formadas por ruas transversais à Avenida Braz de Pina e que chegavam até fim do vale onde estão situadas. A abertura das atuais vias, se deram ao longo do tempo à partir da compra ou desapropriação de glebas maiores. Isto gerou quadras de dimensões distintas, variando entre 40m e 100m de largura. Por consequência disto, é possível observar formas de ocupação diferenciadas de acordo com a abertura das frentes de rua e a profundidade das quadras, sempre com o objetivo do melhor aproveitamento e rentabilidade do solo urbano.
20
40
60
80
100
200m
A
Este estudo demonstra que a ocupação do bairro foi feita por um viés de otimização da ocupação do solo urbano, tanto pelos primeiros loteadores como pelos próprios moradores recentes, sem preocupação pela reserva de espaços coletivos e verdes. Realidade que se agrava pela falta de praças no bairro. Embora a taxa de ocupação do recorte supere os 60%, considerando os terrenos baldios, a densidade demográfica é relativamente baixa: 107 pessoas por hectare. Como comparação, se considerarmos o entorno da estação de Madureira, uma área com caráter comercial, temos uma taxa de ocupação de 55% e uma densidade demográfica de 125 pessoas por hectare.
B
Neste sentido, o projeto tem como objetivo um incentivo a habitação no bairro da Penha, que conta com infraestrutura de transporte – trem e BRT, proximidade às linhas expressas da cidade e posição geográfica estratégica em relação à metrópole. Entende-se que é necessário uma maior ocupação de regiões já servidas na cidade em vez de seguir com a expansão da malha urbana para a periferia.
C
A intervenção é focada nas áreas onde foram identificadas uma concentração de lotes que ainda contam com espaços livres significativos e sua periferia imediata. O objetivo é fazer um ensaio de uma forma de ocupação que aumente o número de habitantes, sem modificar o caráter local e criando novas áreas verdes e de uso coletivo.
EVOLUÇÃO DA ESTRUTURA URBANA DO RECORTE
ANTERIOR A
D
1927
1927 BRAZ DE PINA
1948-1950 BRAZ DE PINA
BRAZ DE PINA
E
1 FERRAMENTAS
2
3
DIRETRIZES PARA APLICAÇÃO DAS FERRAMENTAS
01. UNIDADE DE ACESSO
01. UNIDADE DE ACESSO
02. PASSARELAS
03. PRÓTESES
- Implantação adjacente a uma divisa do lote; - Limite de 3 pavimentos + térreo; - Vinculado a uma caixa de circulação vertical que dá acesso às passarelas.
- Partes dos núcleos de circulação vertical existentes na Unidade de Acesso; - Afastamento mínimo de 1.2m da edificação; - A estrutura define o limite de expansão das áreas privadas; - Garantia de área privada (quintal) ao morador da pré-existência.
- Planta livre, permitindo diferentes tipos de ocupação a partir da estrutura entregue (Dom-ino) - A circulação se dá obrigatoriamente nas empenas laterais ou nos fundos das pré-existências - A gabarito máximo permitido é de 12.6 m
INTERVENÇÕES LOCAIS INTERVENÇÃO 01
INTERVENÇÃO 03
INTERVENÇÃO 02
12
RUA DIONÍSIO
RUA
DR. W
RUA G
EINS
CHEN
URUP Á
K
1
02. PASSARELAS
ÍSIO
2
RUA AIMO
RÉ
1
RUA DION
2
2
2
2
2
PLANO DE MASSAS 0
5
10
15
20
25
50m
03. PRÓTESES
PLANO DE MASSAS 0
5
10
15
20
25
50m
CORTE 1 1
PLANO DE MASSAS 0
5
10
15
20
25
50m
CORTE 2 CORTE LONGITUDINAL
CORTE TRANSVERSAL
AI2 B
ateliê integrado
UFRJ. Universidade Federal do Rio de Janeiro
Orientadores: Fabiana Izaga . Maria Paula Albernaz . Pedro Varella . Sérgio Fagerlande
FAU. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Autores: Daniel Serebrenick . Mariana Sales . Matheus Lima. Rodrigo Delfino
01
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