A MADEIRA NA CIDADE - EDIFICAÇÕES DE MÚLTIPLOS ANDARES EM ESTRUTURA DE MADEIRA EM CENTROS URBANOS

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O IMPACTO DA MADEIRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL NO SÉCULO XXI: A MADEIRA NA CIDADE EDIFICAÇÕE S D E M ÚLT IP LOS A NDA RE S COM E ST R U T U R A D E M A D E I R A E M C E N T R O S U R B A N O S

ARQUITETURA EM MADEIRA: PROJETO E APLICAÇÃO RODRIGO DE SOUZA NAZARETH GIORGI



RODRIGO DE SOUZA NAZARETH GIORGI

O IMPACTO DA MADEIRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL NO SÉCULO XXI: A MADEIRA NA CIDADE “EDIFICAÇÕES DE MÚLTIPLOS ANDARES EM ESTRUTURA DE MADEIRA EM CENTROS URBANOS”

Trabalho final de pós-graduação apresentado junto à Fundação Armando Alvares Penteado como requisito de conclusão do curso de pós-graduação em Arquitetura da Madeira: Projeto e Aplicação.

PROFESSOR ORIENTADOR: MARCELO AFLALO SÃO PAULO 2019


SUMÁRIO


1. Introdução

06

2. A Madeira Como Alternativa Na Cidade

08

3. Construção em Madeira Com Múltiplos Andares

14

4. Produtos Industrializados Provenientes da Madeira 4.1. Madeira Laminada Colada (MLC) 4.2. Madeira Micro Laminada (LVL) 4.3. Madeira Serrada Laminada (LSL) 4.4. Madeira Serrada Paralela (PSL) 4.5. Madeira Laminada Cruzada (CLT) 4.6. Madeira Laminada Pregada (NLT)

20 22 23 24 25 26 27

5. Pré-Fabricação e Personalização em Larga Escala 5.1. Sistema de Componentes 5.2. Sistema de Painéis 5.3. Sistema Modular 5.3. Sistema Híbrido

28 32 34 36 38

6. Edifício Modular de Múltiplos Andares em Estrutura de Madeira: Projeto e Detalhamento 6.1. Sistema Modular - Possibilidades e Benefícios 6.2. Projeto Proposto 6.3. Anatomia de um Edifício Modular em Estrutura de Madeira 6.4. Anatomia de um Elemento Modular 6.5. Processo de Fabricação de um Módulo 6.6. Sequencia de Montagem dos Módulos 6.7. Tabela de Detalhamentos

42 44 46 49 50 51 52 53

8. Bibliografia

80

9. Créditos das Imagens / Ilustrações

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1. INTRODUÇÃO

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Introdução Desde o início do Século XX a população mundial tem crescido em taxas alarmantes, de acordo com “Perspectivas da População Mundial: Revisão de 2012”, relatório desenvolvido pela ONU entregue no mesmo ano, a prospecção é de que a população mundial deva atingir 9,6 bilhões de habitantes no ano de 2050. Nos dias de hoje, mais da metade da população global residem em centros urbanos e um estudo encomendado pela London School of Economics e o Deutsche Bank Alfred Herrhausen Society afirma que essa porcentagem vai se aproximar a 65% no ano de 2050 (BURDETT; SUDJIC, 2011). Esses dados representam que em um curto período de tempo, a demanda habitacional em cidades vai necessitar abrigar cerca de três bilhões de pessoas. Atualmente, os dois principais materiais utilizados na construção civil são o aço e concreto, no entanto esses materiais consomem muita energia e emitem uma grande quantidade de gás carbônico em seu processo de produção. O Aço representa 3% da emissão humana de gás carbônico, e o concreto acima de 5%. Se levarmos em conta a indústria da

cúbico de madeira armazena por volta de uma tonelada de dióxido de carbono (LATURI; MIKKOLA; UUSIVUORI, 2008). Desde a antiguidade a madeira é utilizada como material construtivo, no entanto, devido a suas propriedades físicas, o material ficou restrito a limitados campos construtivos. Com a evolução da indústria e a busca por novas alternativas, foram desenvolvidos produtos de alta resistência mecânica que utilizam a madeira como matéria prima, tais como elementos laminados colados, painéis LVL (Laminated Venner Lumber), CLT (Cross Laminated Timer), e outros. Esses produtos possibilitam a utilização da madeira em uma nova escala de projetos que até então eram restritos a materiais nocivos ao meio ambiente. A madeira é um material de construção verdadeiramente renovável, com oferta ilimitada, se o seu crescimento e colheita foram geridos de forma sustentável (DANGEL, 2016). Por esses dados apresentados, o emprego da madeira para a construção de edifícios verticais em centros urbanos, independentemente de seu programa, pode ter um impacto positivo o meio ambiente, nas economias locais e na cultura da construção civil.

construção como um todo, quase metade dos gases de efeito estufa estão relacionados com a indústria da construção civil (GREEN, 2017). A fim de reverter esse cenário futuro, novos meios construtivos devem ser estabelecidos, e a madeira surge como uma alternativa potencial para era situação. Uma árvore é capaz de liberar oxigênio e reter o dióxido de carbono, ou seja, quando utilizada como material construtivo, a madeira tem capacidade de absorver gazes poluentes da atmosfera. Um metro 7


2. A MADEIRA COMO ALTERNATIVA NA CIDADE

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A Madeira Como Alternativa na Cidade O planeta terra tem pouco mais de 510 milhões de quilômetros quadrados, sendo que apenas 3% dessa superfície é ocupada por cidades. Nos dias de hoje, de acordo com o relatório “Perspectivas da Urbanização Mundial” entregue pela Divisão das Nações Unidas para a População do Departamento dos Assuntos Económicos e Sociais (DESA) da ONU no ano de 2014, mais da metade da população mundial vive em centros urbanos, e a tendência é de que esse número supere os 65% até o ano de 2050. Atualmente as regiões mais urbanizadas são a América do Norte, a América Latina e a Europa, mas se é esperado que a Ásia e África tenham um crescimento populacional acelerado nas próximas décadas, juntamente com o ritmo de urbanização. Durante a segunda metade do século XX, várias cidades dos países industrializados entraram em declínio produtivo, e com isso uma

Seja qual for o motivo, a maioria das nações industrializadas e em desenvolvimento provavelmente verá um aumento substancial em suas populações urbanas, lado a lado com uma necessidade maior de moradias sustentáveis e acessíveis. Em muitas cidades, a escassez de moradias se transformou em uma questão política, criando uma enorme pressão sobre os municípios para que forneçam espaço vital que simultaneamente satisfaça as preocupações econômicas, ecológicas e sociais (DENGEL, 2017). As cidades são, sem dúvida, responsáveis por contribuir para as mudanças climáticas antropogênicas, uma vez que as emissões de CO2 nas regiões urbanas são geralmente mais altas do que nas áreas rurais. No entanto, as emissões de dióxido de carbono são fortemente baseadas em padrões de uso e ocupação do território, o que significa que cidades compactas e densas exibem níveis de emissão per capita mais baixos do que as cidades com a malha urbana mais dispersa.

percentagem significativa da população urbana mudou-se para os subúrbios em busca de um estilo de vida mais acessível e conveniente. No entanto, o desejo das gerações mais jovens de levar uma vida saudável e sustentável em ambientes urbanos, com grande troca de informações e conexões aumentou, causando uma inversão desta tendência e a reurbanização dos centros urbanos até então esvaziados. Além disso, as altas taxas de natalidade e a falta de emprego obrigaram muitas pessoas nas áreas rurais dos países emergentes a se mudarem para as cidades na esperança de melhores oportunidades econômicas. 1. porcentagem populacional vivendo em áreas urbanas

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Em cidades onde as taxas de adensamento são mais altas, as emissões

Com exceções a edifícios públicos de grande escala, durante séculos

de gazes poluentes se mostram relativamente mais baixas devido a

a madeira foi um material bastante presente na construção civil,

alguns fatores. As curtas distancias de deslocamento populacional,

especificamente no desenvolvimento de residências unifamiliares. Com

juntamente com uma rede de transportes públicos que servem de ligação

a industrialização emergindo durante o século XIX, foram introduzidos

entre edifícios verticais compactos em proporção de área de superfície

novos tipos de tecnologias e maquinários que necessitavam de maiores

resultam em uma configuração em que há uma menos necessidade de

infraestruturas nas edificações, surgindo assim, novos conceitos de

gasto energético no âmbito da cidade.

construção.

A qualidade operacional de infraestrutura dos edifícios também teve uma

Devido à falta de conhecimento aprofundado sobre o material, a

grande optimização nas últimas décadas, com normas e selos que avaliam

madeira era considerada inadequada a construções da época devido a

o desempenho da construção foi possível ter uma redução das emissões de

aparente imprevisibilidade de suas propriedades físicas e químicas. No

gases nocivos ao meio ambiente durante a vida útil do edifício. O próximo

entanto, produtos como o aço, ferro e concreto armado passaram a ser

desafio na redução da emissão de gases do efeito estufa é a de diminuir o a

empregados na construção de modo mais dominante pois haviam sido

quantidade de energia incorporada no processo de construção e também

pesquisados e aperfeiçoados para cumprir as funções que as novas

de seus materiais. Nesse cenário, a utilização da madeira para servir de

construções necessitavam.

sistema estrutural em edifícios de múltiplos andares pode desempenhar um papel importante para que se possa ter uma alteração significativa de emissão desses gases no âmbito da construção civil.

Atualmente, com o recente desenvolvimento de novos produtos provenientes da madeira, também as novas técnicas de construção, juntamente com revisões e emendas a códigos construtivos, permitiram que o material retornasse aos grandes campos da construção, sendo aplicado em maiores escalas em grandes centros urbanos. Novas estratégias para projeto estrutural, proteção contra incêndio e isolamento termo acústico tem permitido a construção generalizada de edifícios de madeira de vários andares que contentam os mais exigentes padrões de construção.

1. impacto da construção civil sobre meio ambiente

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A madeira é um recurso renovável e pode substituir materiais de

como material construtivo, a madeira tem capacidade de absorver gazes

construção que não possuem tal característica, como aço e concreto,

poluentes da atmosfera, sendo que um metro cúbico de madeira armazena

diminuindo a dependência da energia derivada de combustíveis fósseis.

por volta de uma tonelada de dióxido de carbono. Além disso, o alto grau

Essa substituição pode transformar prédios em grandes retentores de

de pré-fabricação na construção de madeira minimiza a poluição sonora

carbono em vez de fontes de emissões de C02, reduzindo efetivamente

e a interrupção no local de trabalho, o que é especialmente benéfico em

sua contribuição para o aquecimento global. Uma árvore é capaz de

ambientes urbanos densamente habitados.

liberar oxigênio e reter o dióxido de carbono, ou seja, quando utilizada

1. armazenamento de carbono durante a vida útil de um edifício

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Entretanto, o uso da madeira como material de construção na cidade tem

Floresta como retentora de carbono

sio altamente controverso, principalmente em relação a alguns temas

ciclo de crescimento e extração

como sustentabilidade, segurança, exploração de recursos naturais e integração com o meio urbano. A utilização da madeira sempre foi essencial ao ser humano, seja na produção de abrigos, geração de energia, transporte, mobiliário ou fonte de fibras, mas é na construção civil que existem os maiores preconceitos de uso do material.

Madeira usinada como retentora de carbono Aumento de retenção ao longo do tempo

Em relação a questão de exploração em uma escala industrial da madeira para fomentar o setor da construção, é necessário a compreensão de um uso responsável do produto, por meio de um manejo florestal controlado, reunindo práticas de planejamento e princípios de conservação, sendo ecologicamente correto, socialmente justo e por fim economicamente

1. armazenamento de carbono em construções com madeira

viável. O manejo florestal controlado funciona com o conceito de são extraídas do ecossistema, assegurando que arvores menores tenha potencialidade de crescer, e por meio de uma dinâmica de divisão florestal ocorre uma setorização de áreas a serem exploradas de maneira periódica. Quando realizada de maneira controlada, a exploração da madeira pode trazer benefícios a todo uma região, criando uma indústria forte e gerando empregos a economias locais.

Carbono presente em florestas

CARBONO [toneladas métricas / hectare]

exploração de impacto reduzido, ou seja, somente algumas arvores

900 800 Carbono presente em produtos da madeira

700 Emissão de carbono evitada [por substituição de concreto por madeira]

600 500 400

tica

ipoté

sta H

Flore

300 200 100 0 2000

2010

2020

2030

2040

2050

2060

2070

2080

2090

2100

2110

2120

2130

2140

2150

2160

ANOS 2. implicações do armazenamento de carbono na gestão de uma floresta em uma rotação de 80 anos, com cortes intermediários nos anos 30 e 60, uma porção de madeira colhida na idade de rotação usada para produtos de construção civil. Comparação de substituição de construção com concreto.

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O uso da madeira na cidade, especificamente falando sobre sua integração na estética que compõe a paisagem urbana, também é algo de questionamentos, no entanto uma estrutura de madeira não precisa necessariamente ser reconhecida como tal no exterior, e pode ser revestida em acabamentos que são mais adequados para sua configuração e desejo imobiliário. Em qualquer caso, estruturas de madeira com superfícies expostas muitas vezes não são viáveis devido aos requisitos impostos pelos códigos de incêndio locais e muitas aplicações exigirão sistemas estruturais híbridos nos quais a madeira é combinada com concreto, aço ou outros materiais. Essas inovações na construção de madeira oferecem novas oportunidades para criar soluções arquitetonicamente bemsucedidas que se encaixam no tecido urbano (DENGEL, 2017). Como a maior parte do crescimento da população mundial estará

1. vista externa do edifício LCT One

concentrada nas cidades, o desenvolvimento urbano sustentável terá de se concentrar no uso de energia e recursos renováveis, na redução de emissões e na criação de ambientes saudáveis para se viver e trabalhar. Isso não se aplica apenas a edifícios residenciais, mas também a empreendimentos de uso misto e prédios públicos.

2. vista interna do edifício LCT One

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3. CONSTRUÇÃO EM MADEIRA COM MÚLTIPLOS ANDARES

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Construção Em Madeira Com Múltiplos Andares Como descrito anteriormente, a madeira foi largamente substituída

ao máximo, permitindo que os edifícios alcançassem novas alturas, redefinindo o conceito de arranha-céus, cada vez mais altos.

durante o século XIX pelo aço, que por sua vez foi substituído pelo concreto

Edifico de múltiplos andares de grandes alturas representam uma

no início do século XX. As crises de petróleo e energia nos anos 1970

composição da morfologia urbana dúbia, pois apresentam pontos

levaram à percepção de que avanços técnicos na indústria da construção

positivos e negativos para uma cidade. Por um lado, eles são elementos que

tinham surgido às custas do meio ambiente, e a necessidade tornou-se

representam a capacidade de aumento de densidade em grandes centros,

aparente para o desenvolvimento de estratégias mais sustentáveis. isso

utilizando o mínimo de área para gerar o máximo de moradia. Sua relação

aumentou o interesse no uso de energia e materiais renováveis, permitindo

em taxa de ocupação do lote em relação às residências unifamiliares

que a construção de madeira ressurgisse como uma solução possível.

permite que eles sejam mais eficientes em termos de energia, e podem ser

Nos últimos trinta anos, evolução da indústria madeireira melhorou

conectadas a sistemas de infraestrutura que fornecem energia de forma

significativamente a qualidade da madeira utilizada nas construções,

mais eficiente a um grande número de habitantes em núcleos urbanos.

enquanto surgiram novos produtos e adesivos de alto desempenho. Essas inovações tecnológicas levaram arquitetos, engenheiros e clientes a aceitar construções de madeira cada vez mais como uma solução viável.

Em contrapartida, existe uma maior emissão de gases de efeito estufa proporcionados pela produção de materiais utilizados na construção de edifícios altos de múltiplos andares. Em uma edificação, a estrutura é o

Apesar de se apresentar como uma solução viável, e mais sustentável

sistema responsável pela maior parte de energia incorporada durante

que o aço e concreto, a madeira até pouco tempo não era considerada

a construção, e quanto mais alto for a edificação, maior a utilização de

como solução estrutural para demandas de edifícios de alto e médio

elementos estruturais, e consequentemente suas pegadas de carbono

porte. Durante o século XX, mais especificamente durante o modernismo,

também tendem a ser substancialmente maiores do que prédios baixos.

grandes cidades ao redor do mundo tiveram como material base para a construção o aço e o concreto, onde um conhecimento considerável do desempenho estrutural desses materiais, incluindo sua exposição a altas cargas sísmicas e influência do vento foi adquirido ao longo do tempo, juntamente com uma compreensão de como protegê-los em caso de incêndio. É nesse cenário em que esses matériais foram explorados

O aumento de densidade de grandes cidades têm sido uma alternativa bastante aplicada para combater os gastos energéticos excessivos de todo o sistema da vida contemporânea, e para se conseguir um adensamento maior, isso inevitavelmente significa aumentar as alturas das construções. Neste contexto, a madeira, com sua capacidade de sequestrar grandes quantidades de carbono, representa uma solução para a construção de 15


estruturas altas que podem transformar as cidades, pouco a pouco, em

pode ser calculada usando taxas de carbonização estabelecidas por

locais de armazenamento de carbono.

testes de fogo. Essa característica única também torna a madeira sólida

Uma das maiores preocupações em construções de múltiplos pavimento feitas com estrutura de madeira é a questão de segurança contra incêndios. Primeiramente deve ser diferenciado construções leves realizadas com madeira, dos sistemas utilizados nas construções de edifícios altos. As

mais previsível em um incêndio do que o aço, que se deforma e colapsa rapidamente acima de limites de temperatura específicos, e embora seja considerado um material não combustível, o aço deve ser protegido por meio de proteção contrafogo adicional.

partes estruturais nas construções leves possuem seções e tamanhos pequenos, o que as torna mais propensa a sofrer com o fogo e desmoronar em um incêndio, portanto esses elementos estruturais devem estar protegidos com uma barreira mais resistente ao fogo. Por sua vez, as construções que utilizam elementos industrializados

Camada de Sacrifício

[camada chamuscada e área de pirólise; sem capacidade estrutural]

Seção Transversal

[capacidade estrutural conservada]

como vigas e pilares de laminado colado, ou painéis estruturais com grande massa, não apresentam as mesmas configurações dos edifícios de estrutura leve. Esses membros também têm um desempenho extremamente bom no combate ao fogo devido à sua natureza sólida, o que os torna inerentemente capazes de resistir a altas temperaturas de

1. seção de uma estrutura de madeira maciça carbonizada

chamas sem qualquer proteção adicional. Sua massa substancial permite que uma camada de carvão se forme na superfície, isolando a madeira restante da penetração de calor. Embora a parte carbonizada não tenha mais nenhuma resistência estrutural, a seção não carbonizada retém sua capacidade estrutural durante um longo período de exposição ao fogo. Como resultado, a classificação de resistência ao fogo pode ser determinada por meio das grandes dimensões exigidas de membros de madeira, uma vez que a espessura da camada de sacrifício de proteção 16

2. teste de carbonização de um elemento estrutural em madeira


Como uma alternativa à confiança no comportamento de carbonização descrito acima, os membros de madeira em massa podem ser protegidos através de envelopamento com placa de gesso resistente ao fogo ou outros materiais não combustíveis para satisfazer os regulamentos de código de construção. A adição de sistemas automáticos de supressão de incêndios, como sprinklers, alarmes de incêndio e detectores, pode muitas vezes satisfazer os requisitos de resistência ao fogo sem a necessidade de encapsulamento, permitindo assim superfícies expostas que exibem as qualidades naturais da madeira. Levando em conta questões de acústica, edifícios de múltiplos andares em madeira geralmente contêm unidades residenciais, de modo que os componentes de construção, como pisos e paredes, devem fornecer isolamento acústico suficiente de fontes de ruído externas e internas. Devido à sua maior massa e espessura, a construção de madeira engenheirada geralmente oferece melhor controle acústico tanto da transmissão de som aérea quanto de impacto. No entanto, somente os elementos de madeira não atingem todos os requisitos acústicos necessários, sendo adicionada camadas de isolamento em cavidades e em vão entre elementos para obter um desempenho acústico satisfatório. O peso de uma estrutura em madeira é relativamente menor que o do aço e do concreto quando analisamos suas capacidades de resistências mecânicas. Isso quer dizer que uma edificação feita em madeira é mais leve, ou seja, se coloca menos carga nas estruturas e nas fundações, tornando-a adequada para solos com baixa capacidade de carga.

1. treet in Bergen, utiliza módulos pré-fabricados, com espaços entre paredes preenchidas com isolamento acústico, reduzindo a transmissão de som entre apartamentos

Edifícios verticais sofrem com a ação de cargas laterais originadas pelo vento, sendo crucial a criação de um sistema lateral resistente a carga horizontal aplicada na construção. O sistema de painéis de madeira solida, como CLT, se mostram apropriados para tal situação pois possuem uma rigidez e estabilidade dimensional. Testes estabeleceram que o uso da madeira como estrutura também apresenta um bom desempenho em terremotos e são adequados para áreas sismicamente sensíveis. Enquanto os componentes de madeira maciça tendem a apresentar características frágeis, é possível utilizar conectores de metal, alcançando um comportamento dúctil e a dissipação de energia necessária para um desempenho seguro durante eventos sísmicos (DANGEL, 2017). 17


Diversos edifícios de múltiplos andares com estrutura de madeira foram

Atualmente já existem edifícios com mais de 15 pavimentos de altura

realizados nos últimos anos, iniciando uma nova cultura na construção

executados em estrutura de madeira. Há no momento uma busca por

civil. Isso tem aumentado também o desenvolvimento de uma investigação

uma verticalização cada vez maior de edificações com esse material, o

sobre os mais variados produtos provenientes da indústria madeireira,

que em certo modo é uma questão positiva pois são desenvolvidas cada

além de também terem sido realizados revisões de códigos de construção,

vez mais pesquisas e produzidos materiais sobre o tema. Na indústria da

melhorias no desempenho de conforto termo acústico e estrutural. Esses

construção civil, a crescente conscientização sobre as emissões de carbono

novos projetos apresentam variadas técnicas construtivas como o uso

e sua contribuição para as mudanças climáticas continuará a explorar os

de elementos modulares, elementos, painéis ou um sistema híbrido

limites da construção com madeira para conservar energia, reduzir as

combinando madeira com concreto e aço, que se adaptam as distintas

emissões de dióxido de carbono e criar ambientes mais saudáveis.

tipologias de edificações.

1. modelo Capstone em teste de mesa de terremodo na Japan’s EDefense

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2. imagem ilustrativa do W350, edifício de 70 andares e 350 metros de altura previsto a ser concluido em 2041


4. lajes em CLT conectadas com colunas de laminado colado e conectores

2. estrutura mista

5. processo de revestimento do sistema

1. Brock Commons, o edifĂ­cio de madeira mais alto do mundo com 18 pavimentos e 62 metros de altura

3. estrutura coberta

6. seção finalizada

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4. PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS PROVENIENTES DA MADEIRA

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Produtos Industrializados Provenientes da Madeira Com o processo de industrialização da madeira, diversos novos produtos de alta resistência mecânica têm sido desenvolvidos para atender a demanda do setor da construção civil. A manufaturação desses produtos passou a tornar viável a aplicação da madeira em fases construtivas que antes não eram realizadas por limitações de suporte de carga e dimensão, ou por não ser competitiva financeiramente com outros materiais. Esses produtos provenientes da madeira engenheirada apresentam

Na atualidade, o setor da construção civil tem uma ampla gama de produtos a sua disposição que podem ser aplicados nas edificações. O processo de industrialização do setor madeireiro tenta atender aos requisitos específicos de desempenho de uma edificação, formulando produtos que podem ser aplicados nas mais variadas etapas da construção do projeto arquitetônico. No entanto, é essencial que o arquiteto compreenda quais as diferenças entre os mais variados produtos encontrados no mercado para entender suas potencialidades e limitações, otimizando o seu uso e direcionado a uma aplicação específica e correta.

propriedades técnicas distintas tanto na sua composição, quanto em sua utilização. Geralmente esses produtos são fabricados através união de pequenas seções de madeiras maciça coladas, micro laminações de toras, pequenos flocos processados, ou outras formas de fibras de madeira, compondo uma unidade integral, de maior dimensão e rigidez, caracterizando uma maior resistência do produto. Um dos fatores que potencializa a industrialização da madeira é o fato de que a composição dos produtos pode provir de fontes primarias mais distintas e com menor tempo de vida, ou seja, arvores mais jovens e de menor porte. Outro fator que intensifica a industrialização da madeira é o percentual de utilização da matéria prima, enquanto se tem muita perda de produto com a madeira serrada, a madeira engenheirada consegue otimizar a capacidade de uso da matéria prima, gerando menos perdas. Uma maior estabilidade e controle final do produto também pode ser alcançado, uma vez que o controle da secagem da madeira é realizado em estufas, e o processo industrializado gerente a fabricação precisa.

1. produtos provenientes da madeira usinada

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Madeira Laminada Colada (MLC) Madeira laminada colada é produzida através de um processo de colagem de peças de madeira individuais com dimensões menores a fim de gerar um elemento linear de tamanho maior. Essas peças individuais são caibros com seções que variam de acordo com o elemento a ser produzido, mas geralmente possuem uma dimensão de 25 a 34 mm de altura por 80 a 170 mm de largura, o comprimento dos caibros tem em média 3 metros ou mais de altura (GREEN, 2017). Esses caibros são unidos uns aos outros em suas extremidades longitudinais por meio de finger-joints até atingir a altura desejada, para posteriormente serem coladas face a face sobre pressão por meio de gabaritos manuais ou hidráulicos, podendo até gerar curvaturas no produto final, se desejado. A madeira laminada colada pode ser fabricada nos mais variados tamanhos, permitindo que seja usada para vencer grandes vãos, ou suportar altas taxas de carga, sendo propicia sua utilização tanto para vigas quanto para pilares.

1. amostra de MLC

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Madeira Micro Laminada (LVL) Madeira micro laminada, ou LVL (sigla do inglês para laminated veneer lumber) é fabricada pelo processo de colagem finas lâminas de madeiras, orientadas umas sobre as outras na mesma direção e prensadas em grande pressão, podendo gerar produtos em diversas dimensões, podendo ser utilizado desde vigas, até painéis estruturais sem que isso comprometa seu desempenho. Uma das potencialidades desse produto é o fato de que durante sua produção, nós e outras imperfeições da madeira acabam sendo dispersas por todo o elemento, garantindo assim um melhor desempenho em questões de rachaduras e empenamentos. Caso seja desejado que o produto final possua uma resistência maior ao esmagamento, é possível assentar cerca de 1/5 das lâminas em sentido cruzado para atingir tal necessidade.

1. amostra de LVL

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Madeira Serrada Laminada (LSL) Madeira serrada laminada, ou LSL (sigla do inglês para laminated strand lumber) é um produto realizado por meio de colagem e prensagem de filamentos de madeira em flocos dispostos paralelamente ao longo do eixo longitudinal do painel produzido. A relação entre a espessura e comprimento dos flocos é na grandeza de 150 vezes. Os flocos são geralmente produzidos por espécies que possuem menor densidade, o que torno o produto relativamente mais leve. Geralmente esse produto é utilizado como piso, paredes e painéis de vedação. Pelo fato de sua composição ser realizada a partir de adesivos resistente a umidade, o produto tem grande capacidade de resistência a intempéries causadas pela água. Na maioria das vezes o produto é utilizado somente como elemento estrutural, sendo coberto por outros componentes devido a sua grande variação de textura e coloração.

1. amostra de LSL

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Madeira Serrada Paralela (PSL) Madeira serrada paralela, ou PSL (sigla do inglês para Parallel strand lumber) é a combinação de longas lâminas de madeira, com pouco menos de 6 mm de espessura por um comprimento de até 300 vezes maior que seu espessura, coladas paralelamente uma as outras e prensadas sobre grande pressão para formar painéis de alta resistência mecânica. O fato de nós e outras imperfeições estarem dispersas por todo o produto garante um maior controle de qualificação de suporte de carga. O PSL geralmente é utilizado para vigas e pilares, particularmente em zonas onde é necessária uma grande resistência a flexão, sando também aplicado em vergas e outras áreas de grandes aberturas.

1. amostra de PSL

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Madeira Laminada Cruzada (CLT) O painel Cross Laminated Timer (CLT), conhecido no Brasil como madeira laminada cruzada, é gerado a partir de tábuas de madeira coladas e dispostas de maneira intercalada em sentidos opostos, prensadas hidraulicamente com um agente adesivo entre as camadas. A laminação cruzada melhora as propriedades estruturais dos painéis através da distribuição de força ao longo das fibras da madeira em ambos os sentidos, o que praticamente elimina qualquer retração significativa ou deformação dos painéis, podendo assim suportar grandes cargas, possibilitando construções com vários pavimentos. As camadas externas dos painéis de parede CLT são geralmente orientadas com a fibra correndo verticalmente na direção das cargas aplicadas. Da mesma forma, a fibra nas camadas superior e inferior dos painéis do piso e do telhado é geralmente orientado paralelamente à maior extensão. As dimensões dos painéis são limitadas de acordo com a capacidade do maquinário e transporte. Podendo ser processado através do sistema CNC, os painéis podem conceber diversas formas e aberturas em alta precisão, facilitando a compatibilização de diversas partes do projeto. O painel de CLT pode ser utilizado nos mais diversos setores de uma construção, podendo exercer a função de grandes painéis estruturais, bem como lajes que conseguem vencer grandes vãos. Por ter uma aparência visual mais atrativa, em alguns casos o painel é deixado exposto em áreas protegidas contra intempéries. 1. amostra de CLT

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Madeira Laminada Pregada (NLT) Os painéis de madeira laminada pregada (Nail-Laminated Timber) são constituídos por caibros de madeira dispostos lado a lado e unidos por pregos, parafusos ou cavilhas. A grande vantagem do produto é que não necessita de uma grande infraestrutura para sua produção, podendo ser realizado em oficinas convencionais sem maquinário específico. No entanto, o produto final se torna difícil de ter um padrão sequencial pois as variáveis na execução são diversas. Por não terem camadas de cola entre os caibros que compõe o painel, é necessário a aplicação de vedação adicional para garantir um isolamento contra intempéries. Seu uso é muito desejado por arquitetos pois é visualmente atrativo e pode ser utilizado para criar painéis monolíticos que podem servir de laje ou paredes estruturais.

1. amostra de NLT

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5. PRÉ-FABRICAÇÃO E PERSONALIZAÇÃO EM LARGA ESCALA

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Pré-Fabricação e Personalização em Larga Escala A facilidade e leveza da madeira como material de trabalho torna o

realizados no local de obra, reduzindo bastante o potencial de danos aos produtos acabados.

produto adequado para o emprego de construções pré-fabricadas. A

Um dos benefícios ambientais da fabricação em industrias é o uso mais

construção de madeira pré-fabricada oferece alternativas às práticas

eficiente do material e a diminuição significativa no lixo e desperdício no

convencionais de construção, que são frequentemente afetadas por

local, reduzindo a quantidade de material a ser descartado. Por fim, a

condições meteorológicas adversas, orçamentos excedentes, atrasos

rápida instalação de componentes no local minimiza a poluição sonora

crônicos e má qualidade na execução da construção.

e a interrupção das operações do dia-a-dia para vizinhos adjacentes,

A pré-fabricação permite que processos da construção sejam realizados

particularmente em áreas urbanas densas.

simultaneamente, ao invés de serem realizados de modo linear, levando

O processo de pré-fabricação muitas vezes depende de onde o produto

a uma redução do trabalho de montagem no local e do tempo total de

final vai ser destinado. Componentes como vigas e pilares em madeira

construção. A preparação do local de trabalho e a execução fundação, por

laminada colada muitas vezes são escolhidos por serem elementos de

exemplo, podem ser concluídos enquanto os componentes estruturais

fácil transporte e instalação, permitindo ajuste em obra, podendo receber

estão sendo fabricados na indústria.

uma grande variedade de conectores de metais para montagem final.

A fabricação em um local protegido elimina a possibilidade de interrupção do trabalho devido ao clima e garante a entrega no prazo, com isso, a conclusão e a ocupação antecipadas do projeto podem trazer um retorno mais rápido do investimento, além de que ambiente de trabalho seco e seguro contribui para melhorar as condições do trabalhador, reduzindo o risco de lesões no local de trabalho. Com a pré-fabricação é possível a utilização de gabaritos e equipamentos de manuseio para a montagem de elementos de parede, teto e piso com grande precisão, garantindo a qualidade do serviço. Em elementos préfabricados podem ter instalados componentes frágeis, ao invés de serem 1. processo de montagem de módulos na Kauffman Zimmerei

29


1. sistemas de pré-fabricação: 1. elementos; 2. painéis; 3. módulos; 4. híbrido

Por sua vez, os painéis fabricados envolvem a produção de elementos

Quanto maior o grau de pré-fabricação, maio o custo de mão de obra

de maior dimensão. Geralmente os painéis são utilizados para uso em

e materiais envolvidos no processo, no entanto esse valor muitas vezes

paredes ou pisos que são embalados e transportados para o local de obra

consegue ser abatido com uma economia conquistada por uma logística

quase finalizados, muitas vezes já com isolamento acústico, barreiras

de entrega e montagem eficiente, fazendo com que ocorra a diminuição

de ar, retardadores de vapor, janelas, portas, acabamentos internos e

do tempo de obra. Quanto maior e mais complexo for o elemento

revestimento externo já executados.

produzido em fábrica, menor o número de problemas que possam

Os módulos pré-fabricados podem ser montados inteiros em uma fábrica, incluído acabamentos internos e externo, bem como todo sistema de infraestrutura já instalado, sendo que em alguns casos já são transportados até com mobiliário. Em relação ao transporte, suas dimensões gerais são geralmente limitadas pelos regulamentos de transporte rodoviário aplicáveis localmente.

30

ocorrer em juntas e redução no numero de conexões a serem feitas em obra. As despesas com a logística e transporte devem ser consideradas, mas também deve se levar em conta que o valor final pode ser reduzido pois há uma necessidade menos de permanência no local da obra. Como não é fácil realizar alterações em elementos pré-fabricados no local de obra, é necessária uma fase de planejamento detalhada para garantir a coordenação adequada entre todos os elementos envolvidos.


Muitos conceitos iniciais de pré-fabricação foram baseados em

Embora uma abordagem sistemática e integrada ainda seja usual, a pré-

sistemas que consistem em peças altamente uniformes com dimensões

fabricação moderna é menos focada na uniformidade das peças do que na

padronizadas, que podem ser combinadas em várias configurações

divisão de projetos em unidades gerenciáveis que podem ser facilmente

para satisfazer uma infinidade de aplicações. Embora isso permitisse a

manuseadas e transportadas. Isso evita uma aparência monótona e

construção eficiente em termos de custo por meio da produção larga

permite que os edifícios sejam personalizados, aproveitando as vantagens

escala de componentes, na maioria das vezes, os prédios não tinham

da pré-fabricação. Um sistema abrangente baseado nesse conceito

identidade própria. O desenvolvimento de sofisticados equipamentos de

fornece componentes principais padronizados, conexões e montagens

fabricação controlados por computador nos últimos anos aumentou as

que garantem economia, consistência e controle de qualidade, mas

opções de soluções customizadas.

também permite modificações para obter edifícios personalizados que atendam às diversas e variáveis necessidades dos clientes.

1. montagem de Mesquita em Cambridge - Marks Barfield Architects

2. transporte de pilar estrutural pré-fabricado da Mesquita em Cambridge - Marks Barfield Architects

31


Sistema de Componentes O sistema de componentes, as cargas verticais são transportadas por um sistema interligado de vigas e pilares, permitindo o planejamento espacial livre e flexível com aberturas nas paredes. Por não contar com paredes estruturais, as paredes divisórias são de fácil remanejamento entre os pavimentos durante o ciclo de vida do edifício, ocupado tipicamente por edifícios comerciais ou institucionais. Também existe a oportunidade de aplicação de peles de vidros nas fachadas, dando ao edifício uma expressão arquitetônica diferenciada em relação a habitações. Por serem elementos de menor seção, o transporte de múltiplas peças pode ser realizado com mais facilidade, o que também garante uma grande capacidade de armazenamento de elementos no canteiro de obras. Os componentes podem ter distintas espessuras, garantindo a possibilidade de o edifício apresentar grandes vãos. O telhado e os elementos planos verticais podem ser adicionados após a finalização da amarração de lajes e de todos os componentes estruturais que asseguram a estabilidade da construção.

32

1. Tamedia Office Building - Shigeru Ban Architects


3. içamento de viga 1. processo de montagem de elementos estruturais

2. processo de montagem de elementos estruturais

4. junção de elementos

33


Sistema de Painéis Os sistemas de painéis são aqueles em que as cargas verticais e horizontais são transportadas por uma série de painéis de parede maciça espaçados regularmente dispostos em duas direções no plano. Na maioria das vezes feitos a partir de CLT, esses painéis idealmente têm a mesma configuração e espaçamento em cada andar do edifício. O uso da placa CLT permite a abertura flexível de paredes e são realizadas com precisão por meio de fresagem controlada por computador. Os painéis podem ser entregues em alto nível de acabamento, incluindo isolamento, materiais de superfície, janelas e portas. Como os sistemas de painéis tendem a resultar em combinações de planos com flexibilidade limitada para reconfiguração ao longo da vida útil do edifício, eles geralmente são mais adequados para programas residenciais de até 12 andares, onde as necessidades dos ocupantes são fixas. As dimensões dos painéis geralmente têm limitantes de altura entre 3,00 m a 3,50m de altura, não tendo limites de uso em relação ao comprimento, a não ser de logística e produção.

34

1. Murray Grove - Waugh Thistleton Architects


2. durante a montagem / concluído

3. etapa de montagem de painéis

1. seção isometrica

4. core central em CLT

35


Sistema Modulares A tecnologia de sistemas modulares é um método de construção no qual um edifício é montado separadamente em uma fábrica a partir de unidades modulares pré-fabricadas prontas para serem montadas no local da obra. Um elemento volumétrico geralmente consiste em uma estrutura de suporte de carga e superfícies limitantes: paredes, pisos e teto prontos. Os elementos são totalmente feitos em condições de fábrica. Janelas e elementos de infraestrutura são instalados no modulo na fábrica antes de ser movido a obra A estrutura de suporte de carga de um elemento volumétrico pode ser construída de muitas maneiras diferentes, por exemplo, usando tecnologia de coluna e viga, uma estrutura de armação ou grandes elementos de painéis. Os módulos normalmente chegam ao canteiro de obras de 80 a 95 por cento completos, são autoportantes e são empilhados uns sobre os outros por guindaste. Com a tecnologia de elementos modulares, o excelente isolamento acústico pode ser alcançado devido à estrutura dupla. As dimensões máximas de cada elemento dependem basicamente da legislação de transporte e restrições estabelecidas pelo transporte de cada unidade ao local, no entendo as dimensões mais típicas dos modulos são 12 x 4,2 x 3,2 metros. Apesar da pouca flexibilidade de ambientes internos, a tecnologia de módulos é muito adequada para edifícios residências e hotéis. O estágio de construção no canteiro de obras é muito rápido, e devido à sua velocidade, o sistema é excelente para grandes centros urbanos e também como anexo a construções existentes. 36

1. Puukuokka Housing Block - OOPEAA


3. processo de montagem

1. planta pavimento tipo

2. junção de módulos seco e molhado

4. interior

37


Sistema Híbrido Além de satisfazer os requisitos do programa, o projeto estrutural também se preocupa com eficiência e economia de meios. Em alguns casos, uma estrutura de madeira pura não fornece a solução ideal. Ao construir com madeira, elementos não combustíveis feitos de aço ou concreto são frequentemente incorporados para melhorar características como capacidade estrutural, resistência ao fogo e desempenho acústico, muitas vezes em resposta aos requisitos locais de código de construção. Isso permite que os pontos fortes de um material de construção particular sejam explorados enquanto suas fraquezas são compensadas por outro, levando à otimização da estrutura como um todo. Embora seja teoricamente possível construir um edifício completamente a partir de madeira, mesmo uma estrutura de madeira pura geralmente depende de peças de metal. Os elementos de madeira carregados em compressão são frequentemente combinados com membros de aço estrutural que atuam em tensão, formando assim vigas e colunas híbridas. O uso de concreto é geralmente empregado para planos horizontais, misturando vigas em madeira e laje em concreto, e também é aplicado em coberturas de edifícios para garantir que a estrutura de madeira que suporta a carga seja adequadamente protegida contra umidade, infestação de insetos e danos causados pelo impacto veicular. Além disso, o uso de paredes de concreto para núcleos, escadas e poços de elevador é um meio eficaz de proteção contra incêndios em espaços de circulação, proporcionando resistência de carga lateral para todo o edifício. 38

1. Illwerke Zentrum Montafon - Hermann Kaufmann + Partner ZT GmbH


A-6858 Schwarzach 8174 www.hermann-kaufmann.at -kaufmann.at

1. isometrica construtiva Publikationsplan

Plannummer CAD

2_veröffentlichungen hk IV

331

Projektnummer Archiv

10_35

Planformat

A4

M-

Projekt

Planinhalt

3. corte perspectivado

IZM MONTAGE

2. composição de elementos híbridos

4. processo de montagem

39


40


Comparação de Sistemas de Pré-fabricação Vantagens de utilizar sistema modular na construção de edificações em múltiplos andares

Componente de construção

Pré-fabricação

Dimensões

Complexividade

Construção

grau de pré-fabricação baixo

sem limitações de tamanho

formas únicas e complexas

fase de construção longa

grau de pré-fabricação alto

ampla possibilidade de dimensões

repetição de paineis e lajes

fase de construção curta

dimensão limitada

repetição de unidades modulares

fase de construção extremamente curta

produtos de construção

CONSTRUÇÃO EM LOCO

elementos bidimensionais

CONSTRUÇÃO COM ELEMENTOS

elementos tridimensionais

CONSTRUÇÃO COM ELEMENTOS MODULARES

grau de pré-fabricação extremamente alto

Boa capacidade de carga

Estrutura estável e simples

Firme e robusto

• Possibilidade de até 8 a 10 andares

• Tecnologia de montagem fácil

• Alto desempenho técnico

• Conexões ágeis e seguras

Estrutura de madeira liminada cruzada • Fácil de realizar aberturas e distribuição de cargas

41


6. EDIFÍCIO MODULAR DE MÚLTIPLOS ANDARES EM ESTRUTURA DE MADEIRA: PROJETO E DETALHAMENTO

42


43


Sistema Modular Possibilidades e benefícios do sistema relacionados à repetição e variação modular

A

Repetição máxima com a miníma variação de elementos modulares Exemplos de tipologia: • Hotéis • Residência estudantil • Casa de idosos • Habitação popular

44

A+B

A+B+C

Variação otimizada com repetição de elementos modulares definidos pelo projeto Benefícios na economia do projeto e na qualidade arquitetônica Exemplos de tipologia: • Apartamentos residenciais de múltiplos pavimentos

A+B+C+D+E+F+G

ABCDEFGHIJKLMNOP...

Variação ilimitada de elementos modulares com repetição mínima Exemplos de tipologia: • Apartamentos residenciais de múltiplos pavimentos exclusivos • Projetos especiais


Variações de Tipologias

Layout dos Apartamentos

Distribuição da unidade modular e circulação vertical

As unidades habitacionais consistem em uma combinação de diferentes tipos de módulos que dependem da tipologia desejada. Os módulos podem apresentar diferentes composições dependendo da morfologia do ambiente da unidade. Existem os módulos secos, que não sofrem interferência da água, os módulos molhados, que tem ação de água ocorrendo e os módulos mistos, que combinam áreas secas e áreas molhadas em um mesmo módulo.

A característica de um edifício é definida pelos seus módulos e como eles são distribuídos. A localização do núcleo de circulação vertical e a área de distribuição das unidades correspondem a disposição organizada pela combinação dos módulos. Uma disposição onde ocorrem repetições constantes de unidades torna o projeto mais otimizado, no entanto, quando ocorrem variações na disposição e na anatomia dos módulos o projeto arquitetônico ganha uma variedade muitas vezes desejada.

Módulo misto

Variações na implantação do edifício e localização do núcleo de circulação vertical

Módulo seco

Módulo molhado

Tipologia 01 Composição: • 01 módulo misto • 01 módulo seco • 01 módulo molhado

Tipologia 02 Variações na disposição e tipologias habitacionais

Composição: • 02 módulos misto • 01 módulo seco • 01 módulo molhado

Tipologia 03 Composição: • 02 módulo misto • 01 módulo seco • 01 módulo molhado Exemplo de projeto proposto: Corredor central com empena de núcleo de circulação vertical com três tipologias distribuídas em 6 unidades por andar

45


Projeto Proposto - Planta Pavimento Tipo Corredor central com empena de núcleo de circulação vertical com três tipologias distribuídas em 6 unidades por pavimento

C

D

A

A Setorização

B

B

C

Planta Pavimento Tipo Escala 1:200

46

D


Projeto Proposto - Elevações e Cortes Corredor central com empena de núcleo de circulação vertical com três tipologias distribuídas em 6 unidades por pavimento

Elevação Lateral Escala 1:400

Corte C - C Escala 1:400

Elevação Frontal Escala 1:400

Corte A - A

Escala 1:400

Corte D - D

Escala 1:400

Corte B - B

Escala 1:400

47


Variações de Composição Variações de elementos modulares • Unidades habitacionais podem variar no mesmo edifício de acordo com projeto arquitetônico • Módulos que estão em balanço podem exigir a instalação de colunas de sustentação dependendo do tamanho das aberturas ou do comprimento do balanço

Módulos padão

Módulos com varandas em balanço

Módulos recuado / balanço

Variações de varandas • É possível a aplicação de diferentes tipos de varandas ou elementos adicionais na composição do edifício de acordo com o projeto arquitetônico

Zona de varandas fixas

Varandas suspensas

Varandas independentes

Variações de coberturas • Estrutura da cobertura, ou unidades de último pavimento podem ser variadas de acordo com o projeto arquitetônico

Cobertura plana

48

Cobertura com telhado treliçado

Cobertura inclinada

Cobertura com terraço externo


Anatomia de um Edifício Modular em Estrutura de Madeira • Módulos prontos e detalhes otimizados - tempo de montagem rápida • Núcleo central rígido • O sistema pode ser implantado para atender às exigências e tradição das construções locais • Segurança contra incêndios com madeira engenheirada e camadas de superfície de proteção contra incêndio • Desempenho acústico otimizado através de detalhes estruturais de ligações e camadas de materiais isolantes Cobertura • Realizada com elementos pré-fabricados ou construídos no local Poço do elevador e caixa de escadas • Elementos do núcleo central rígido realizado em concreto no local • Padrão de acordo com normas e regulamentos de incêndio brasileiro Elementos de revestimento interno em áreas comuns • Finalização no local após instalações técnicas Módulos de ambientes secos • Pré-fabricado Corredor central • Lajes de madeira laminada cruzada, vigas e pilares em madeira laminada colada montadas no local Instalações de infraestrutura e shafts verticais • Montado no local Módulos de ambientes molhados • Pré-fabricado Varandas • Elementos pré-fabricados • Possível instalar diferentes tipos de varanda • Guarda corpo e vidros independentes da estrutura Fachada • executada em fábrica ou no local • diferentes materiais podem ser aplicados Elementos adicionais • Painéis de acabamento Térreo / subsolos / fundação em concreto • Espaços comerciais / espaços de multiuso • Salas de armazenamento / salas técnicas • Construído em loco

49


Anatomia de um Elemento Modular • Pré-fabricado em condições de fábrica • Superfícies acabadas, instalações técnicas pré-montadas e acessórios e mobiliário pré-instalados • módulos básicos: • módulo de ambientes secos (sala de estar, quarto, sala de jantar, espaço de trabalho) • módulo de ambientes molhados (cozinha, banheiro, lavabo) • módulo de misto de ambientes (súites, cozinha integrada com sala) • Segurança contra incêndios com madeira engenheirada e camadas de superfície de proteção contra incêndio • Desempenho acústico otimizado através de detalhes estruturais de ligações e camadas de isolantes acústicos

Laje de cobertura do módulo (CLT)

Paredes não portantes

Revestimento de parede

Parede estrutural • Espessura e altura de acordo com normas e cálculos estruturais • alta capacidade de carga Fachada • Executada em fábrica ou no local • Diferentes materiais podem ser aplicados Instalações de infraestrutura

Porta

Janela

Isolamento termo acústico

Estrutura do piso

50


Processo de Fabricação de Um Módulo Elementos da laje

Camadas de isolamento e acabamento aplicadas sobre painéis de CLT. Sarrafos instalados na base para vão de infraestrutura

Painéis de CLT usinados de acordo com dimensão do módulo

Elemento finalizado

Elementos da parede

Painéis de CLT usinados de acordo com aberturas do módulo

Camadas de isolamento e acabamento aplicadas sobre painéis de CLT Elemento finalizado

Elementos do módulo

Todos elementos são conectados para pré-fabricação do módulo. Janelas, portas são instaladas

Elemento finalizado com instalação de mobiliário fixo

Envelopamento do módulo para transporte para obra

51


Sequencia de Montagem dos Módulos 6

25

5

11

26

12

20

25 13

14

15

19

16

26

4

18 2

3

1

7 27

9 10

17

8

21

22

23

27

24

Conexão horizontal para tensão em compressão

Conexão vertical para transmissão de carga

Conexão horizontal para transferência de cisalhamento

Cabo de tensão

Conexão para fixação no concreto

Conexões metálicas entre módulos 52


Tabela de Detalhamentos DETALHE

LOCAL

PAVIMENTO

Detalhe 01

Módulo / Área externa

Pavimento intermediário

Parede de suporte de carga

Detalhe 02 a

Módulo / Módulo

Pavimento intermediário

Parede divisória

Detalhe 02 b

Módulo / Módulo

Pavimento intermediário

Parede divisória com barra de tensão contínua para evitar afrouxamento

Detalhe 02 c

Módulo / Módulo

Pavimento intermediário

Parede divisória com placa de aço para evitar cisalhamento

Detalhe 02 d

Módulo / Módulo

Pavimento intermediário

Parede divisória com placa de aço para evitar movimento de módulos

Detalhe 02 e

Módulo / Módulo

Pavimento intermediário

Parede divisória com placa de aço para evitar movimento de módulos

Detalhe 03

Pavimento intermediário

Parede de suporte de carga

Detalhe 04 a

Banheiro módulo / Banheiro módulo Módulo / Corredor

Pavimento intermediário

Parede de suporte de carga / divisória

Detalhe 04 b

Módulo / Corredor

Pavimento intermediário

Parede de suporte de carga / divisória

Detalhe 05

Módulo / Varanda

Pavimento intermediário

Detalhe 06

Interior módulo / Interior módulo

Piso intermediário

Varanda independente da edificação executada após conclusão do empilhamento de módulos Parede divisória interna

Detalhe 07

Interior módulo / Interior módulo

Piso intermediário

Parede divisória interna

Detalhe 08

Interior módulo / banheiro módulo

Piso intermediário

Parede divisória interna

Detalhe 09

Módulo / Módulo

Piso intermediário

Junção de pisos

Detalhe 10

Módulo / Parede de concreto

Piso intermediário

Parede divisória

Detalhe 11

Módulo / Área externa / Cobertura

Último pavimento

Parede de suporte de carga

Detalhe 12

Módulo / Módulo / Cobertura

Último pavimento

Parede de divisória

Detalhe 13 a

Módulo / Área externa

Primeiro pavimento

Parede de suporte de carga

Detalhe 13 b

Módulo / Área externa

Primeiro pavimento

Parede de suporte de carga com barra de tensão contínua para evitar afrouxamento

Detalhe 13 c

Módulo / Área externa

Primeiro pavimento

Parede de suporte de carga com placa de aço para evitar cisalhamento

Detalhe 14 a

Módulo / Módulo

Primeiro pavimento

Parede divisória com barra de tensão contínua para evitar afrouxamento

Detalhe 14 b

Módulo / Módulo

Primeiro pavimento

Parede de suporte de carga com placa de aço para evitar cisalhamento

Detalhe 15

Módulo / Módulo

Primeiro pavimento

Junção de pisos

Detalhe 16

Módulo / Fachada

Pavimento tipo

Junção de borda saliente

Detalhe 17

Módulo / Fachada

Pavimento tipo

Junção de borda horizontal

Detalhe 18

Módulo / Fachada

Pavimento tipo

Junção de borda com entrância

DESCRIÇÃO

53


DET 01

fita impermeável e hermética fita de separação para isolamento de umidade e acústica

Pavimento intermediário - Parede de suporte de carga Módulo / Área externa

parafusos de conexão

lã mineral

selante de borracha EPDM [leve]

espuma de isolamento de vibração [15mm] proteção contra incêndio firestop

PROCESSO DE MONTAGEM

ESCALA 1:10

2

3

PAREDE - Composição

PISO - Composição

• revestimento externo em madeira tratada [25mm]

• piso laminado [15mm]

• sarrafos de sustentação do revestimento [32mm]

• laje de concreto [40mm]

• isomaneto termo/acústico em lã de vidro de alta densidade [150mm]

• isolamento contra impacto sonoro [30mm]

• painel de CLT [120mm]

• painel de CLT [140mm]

• placa de gesso acartonado para acabamento interno [15mm]

• vão de vetilação [135mm] + isolamento térmico [50mm] • painel de CLT [80mm]

1

54

• placa de gesso acartonado [15mm]


DET 02 a lã mineral pré-fixada no módulo [30mm]

Pavimento intermediário - Parede divisória

fita de separação para isolamento de umidade e acústica

Módulo / Módulo

parafusos de conexão selante de borracha EPDM [leve]

PROCESSO DE MONTAGEM

4

espuma de isolamento de vibração [15mm]

ESCALA 1:10

3

PAREDE - Composição

PISO - Composição

• 2 placas de gesso acartonado para acabamento interno [15mm]

• piso laminado [15mm]

• painel de CLT [120mm]

• laje de concreto [40mm]

• isolamento termo/acústico[60mm]

• isolamento contra impacto sonoro [30mm]

• painel de CLT [120mm]

• painel de CLT [140mm]

• 2 placas de gesso acartonado para acabamento interno [15mm]

• vão de vetilação [145mm] + isolamento térmico [50mm] • painel de CLT [80mm]

2

1

• placa de gesso acartonado [15mm]

55


DET 02 b cabo de tensão

Pavimento intermediário - Parede divisória com barra de tensão contínua para evitar afrouxamento

porca de travamento cabo de tensão

Módulo / Módulo

chapa de aço e elastômero

entalhe na placa de CLT para instalação do cabo de tensão

PROCESSO DE MONTAGEM

5

ESCALA 1:10

4

3

PAREDE - Composição

PISO - Composição

• 2 placas de gesso acartonado para acabamento interno [15mm]

• piso laminado [15mm]

• painel de CLT [120mm]

• laje de concreto [40mm]

• espaçamento para passagem de cabo de tensão[60mm]

• isolamento contra impacto sonoro [30mm]

• painel de CLT [120mm]

• painel de CLT [140mm]

• 2 placas de gesso acartonado para acabamento interno [15mm]

• vão de vetilação [145mm] + isolamento térmico [50mm] • painel de CLT [80mm]

2

56

1

• placa de gesso acartonado [15mm]


DET 02 c Pavimento intermediário - Parede divisória com placa de aço para evitar cisalhamento

lã mineral pré-fixada no módulo [30mm]

fita de separação para isolamento de umidade e acústica

isolante acústico de elastômero sobre chapa de aço parafusos de conexão

Módulo / Módulo

parafusos de conexão

espuma de isolamento de vibração [15mm] chapa de aço parafusos de conexão

PROCESSO DE MONTAGEM

5

ESCALA 1:10

4

2

PAREDE - Composição

PISO - Composição

• 2 placas de gesso acartonado para acabamento interno [15mm]

• piso laminado [15mm]

• painel de CLT [120mm]

• laje de concreto [40mm]

• isolamento termo/acústico[60mm]

• isolamento contra impacto sonoro [30mm]

• painel de CLT [120mm]

• painel de CLT [140mm]

• 2 placas de gesso acartonado para acabamento interno [15mm]

• vão de vetilação [135mm] + isolamento térmico [50mm] • painel de CLT [80mm]

3

1

• placa de gesso acartonado [15mm]

57


DET 02 d

lã mineral pré-fixada no módulo [30mm]

Pavimento intermediário - Parede divisória com placa de aço para evitar movimento de módulos

fita de separação para isolamento de umidade e acústica parafusos de conexão

Módulo / Módulo

entalhe na placa de CLT para instalação da chapa de aço

espuma de isolamento de vibração [15mm]

PROCESSO DE MONTAGEM

isolante acústico de elastômero sobre chapa de aço

ESCALA 1:10

4

5

chapa de aço

3

PAREDE - Composição

PISO - Composição

• 2 placas de gesso acartonado para acabamento interno [15mm]

• piso laminado [15mm]

• painel de CLT [120mm]

• laje de concreto [40mm]

• isolamento termo/acústico[60mm]

• isolamento contra impacto sonoro [30mm]

• painel de CLT [120mm]

• painel de CLT [140mm]

• 2 placas de gesso acartonado para acabamento interno [15mm]

• vão de vetilação [135mm] + isolamento térmico [50mm] • painel de CLT [80mm]

2

58

1

• placa de gesso acartonado [15mm]


DET 02 e

lã mineral pré-fixada no módulo [30mm]

Pavimento intermediário - Parede divisória com placa de aço para evitar movimento de módulos

fita de separação para isolamento de umidade e acústica parafusos de conexão

Módulo / Módulo

entalhe na placa de CLT para instalação da chapa de aço

espuma de isolamento de vibração [15mm]

PROCESSO DE MONTAGEM

isolante acústico de elastômero sobre chapa de aço

ESCALA 1:10

4

5

chapa de aço

3

PAREDE - Composição

PISO - Composição

• 2 placas de gesso acartonado para acabamento interno [15mm]

• piso laminado [15mm]

• painel de CLT [120mm]

• laje de concreto [40mm]

• isolamento termo/acústico[60mm]

• isolamento contra impacto sonoro [30mm]

• painel de CLT [120mm]

• painel de CLT [140mm]

• 2 placas de gesso acartonado para acabamento interno [15mm]

• vão de vetilação [135mm] + isolamento térmico [50mm] • painel de CLT [80mm]

2

1

• placa de gesso acartonado [15mm]

59


DET 03 lã mineral pré-fixada no módulo [30mm]

Pavimento intermediário - Parede de suporte de carga

fita de separação para isolamento de umidade e acústica

Banheiro módulo / Banheiro módulo

espuma de isolamento de vibração [15mm]

ESCALA 1:10 PROCESSO DE MONTAGEM

4

3

• revestimento interno (azulejo)

• sarrafos de sustentação [40mm]

• revestimento interno (azulejo)

• argamassa

• placa de gesso resistente a umidade [15mm]

• argamassa

• manta de impermeabilização

• manta de impermeabilização

• manta de impermeabilização

• placa de gesso resistente a umidade [15mm]

• argamassa

• laje de concreto [80mm]

• sarrafos de sustentação [40mm]

• revestimento interno (azulejo)

• painel de CLT [140mm]

• placa de gesso acartonado [15mm] • painel de CLT [120mm]

2

60

PISO - Composição

PAREDE - Composição

• isolamento termo/acústico[60mm]

1

• painel de CLT [120mm] • placa de gesso acartonado [15mm]

• vão de vetilação [145mm] + isolamento térmico [50mm] • painel de CLT [80mm] • forro rebaixado para passagem de infraestrutura


DET 04 a parafusos de conexão

Pavimento intermediário - Parede de suporte de carga / divisória

selante contra incêndio

Módulo / Corredor

apartamento

corredor

dutos

espuma de isolamento de vibração [15mm] parafusos de conexão

PROCESSO DE MONTAGEM

2

ESCALA 1:10

4

3

1

PAREDE - Composição

PISO - Composição

• 2 placas de gesso acartonado para acabamento interno [15mm]

• piso laminado [15mm]

• painel de CLT [120mm]

• laje de concreto [40mm]

• placa de gesso arcatonado [15mm]

• isolamento contra impacto sonoro [30mm]

• espaço livre pasa caminhamento de tubulação [>200mm]

• painel de CLT [140mm]

• painel de CLT [120mm]

• vão de vetilação [135mm] + isolamento térmico [50mm]

• steel frame + isolamento acústico [50mm]

• painel de CLT [80mm]

• 2 placas de gesso acartonado para acabamento interno [15mm]

• placa de gesso acartonado [15mm]

61


DET 04 b Pavimento intermediário - Parede de suporte de carga / divisória

parafusos de conexão

parafusos com arruela de plástico

Módulo / Corredor

espuma de isolamento de vibração [10mm]

apartamento

espuma de isolamento de vibração [15mm]

PROCESSO DE MONTAGEM

4 3

parafusos de conexão

ESCALA 1:10

2

4 1

62

corredor

PAREDE - Composição

PISO - Composição

• 2 placas de gesso acartonado para acabamento interno [15mm]

• piso laminado [15mm]

• painel de CLT [120mm]

• laje de concreto [40mm]

• placa de gesso arcatonado [15mm]

• isolamento contra impacto sonoro [30mm]

• painel de CLT [120mm]

• painel de CLT [140mm]

• steel frame + isolamento acústico [50mm]

• vão de vetilação [135mm] + isolamento térmico [50mm]

• placa de gesso acartonado para acabamento interno [15mm]

• painel de CLT [80mm] • placa de gesso acartonado [15mm]


DET 05

fita impermeável e hermética

Pavimento intermediário - Varanda independente da edificação executada após conclusão do empilhamento de módulos

fita de separação para isolamento de umidade e acústica

guarda-corpo metálico

Módulo / Varanda varanda chapa de aço em "L"

lã mineral

selante de borracha EPDM [leve]

espuma de isolamento de vibração [15mm] acabamento da varanda em placa cimentícia na cor branca

PROCESSO DE MONTAGEM

proteção contra incêndio firestop

ESCALA 1:10

2 4 3

1

PAREDE - Composição

PISO - Composição

• revestimento externo em madeira tratada [25mm]

• piso deck [30mm]

• sarrafos de sustentação do revestimento [32mm]

• estrutura de sustentação do deck [40mm]

• isomaneto termo/acústico em lã de vidro de alta densidade [150mm]

• manta impermeabilizante [30mm]

• painel de CLT [120mm]

• painel de CLT [100mm]

• placa de gesso acartonado para acabamento interno [15mm]

• pintura anti chamas • forro em gesso acartonado rebaixado para passagem de infraestrutura

63


DET 06 Pavimento intermediário - Parede divisória interna

fita de separação para isolamento de umidade e acústica

Interior módulo / Interior módulo

selante plástico parafusos de conexão

PROCESSO DE MONTAGEM

ESCALA 1:10

2 3

3

1

PAREDE - Composição

PISO - Composição

• placa de gesso acartonado para acabamento interno [15mm]

• piso laminado [15mm]

• painel de CLT [120mm]

• laje de concreto [40mm]

• placa de gesso acartonado para acabamento interno [15mm]

• isolamento contra impacto sonoro [30mm] • painel de CLT [140mm] • vão de vetilação [135mm] + isolamento térmico [50mm]

3

64

2

3

• painel de CLT [80mm] • placa de gesso acartonado [15mm]


DET 07 lã mineral

Pavimento intermediário - Parede divisória interna

montante metálico

Interior módulo / Interior módulo

fita de separação para isolamento de umidade e acústica

selante plástico parafusos de conexão

PROCESSO DE MONTAGEM

ESCALA 1:10

2 3

3

1

PAREDE - Composição

PISO - Composição

• placa de gesso acartonado para acabamento interno [15mm]

• piso laminado [15mm]

• parede em steel frame com batentes e isolamento acústico [60mm]

• laje de concreto [40mm]

• placa de gesso acartonado para acabamento interno [15mm]

• isolamento contra impacto sonoro [30mm] • painel de CLT [140mm] • vão de vetilação [135mm] + isolamento térmico [50mm]

3

2

3

• painel de CLT [80mm] • placa de gesso acartonado [15mm]

65


DET 08 Pavimento intermediário - Parede divisória interna Interior módulo / banheiro módulo

fita de separação para isolamento de umidade e acústica

selante plástico parafusos de conexão

ESCALA 1:10

PROCESSO DE MONTAGEM

2 3

3

1

3

66

2

3

PAREDE - Composição

PISO - Composição

• revestimento interno (azulejo)

• revestimento interno (azulejo)

• argamassa

• argamassa

• manta de impermeabilização

• manta de impermeabilização

• placa de gesso resistente a umidade [15mm]

• laje de concreto [80mm]

• sarrafos de sustentação [40mm]

• painel de CLT [140mm]

• placa de gesso acartonado [15mm]

• vão de vetilação [145mm] + isolamento térmico [50mm]

• painel de CLT [120mm]

• painel de CLT [80mm]

• placa de gesso acartonado para acabamento interno [15mm]

• forro rebaixado para passagem de infraestrutura


DET 09

vão de instalação selante elástico

selante de borracha EPDM [leve]

Pavimento intermediário - Junção de pisos Módulo / Módulo

espuma de isolamento de vibração [15mm] parafusos de conexão

PROCESSO DE MONTAGEM

ESCALA 1:10 PISO - Composição

4

3

• piso laminado [15mm] • laje de concreto [40mm] • isolamento contra impacto sonoro [30mm] • painel de CLT [140mm] • vão de vetilação [135mm] + isolamento térmico [50mm]

2

1

• painel de CLT [80mm] • placa de gesso acartonado [15mm]

67


DET 10 Pavimento intermediário - Parede divisória Módulo / Parede de concreto - caixa de circulação

concreto armado

montante de aço chumbado no concreto

chapa de aço

PROCESSO DE MONTAGEM

ESCALA 1:10

3

1 2

68

PAREDE - Composição

PISO - Composição

• placa de gesso acartonado para acabamento interno [15mm]

• piso laminado [15mm]

• painel de CLT [120mm]

• laje de concreto [40mm]

• espaço livre [30mm]

• isolamento contra impacto sonoro [30mm]

• parede de concreto armado

• painel de CLT [140mm] • vão de vetilação [135mm] + isolamento térmico [50mm] • painel de CLT [80mm] • placa de gesso acartonado [15mm]


DET 11 Último pavimento - Parede de suporte de carga Módulo / Área externa / Cobertura Área externa cobertura

selante plástico

elemento de aço para ancoramento do módulo

proteção contra incêndio firestop

PROCESSO DE MONTAGEM

2

ESCALA 1:10 PAREDE - Composição

COBERTURA - Composição

• revestimento externo em madeira tratada [25mm]

• manta asfáltica

• sarrafos de sustentação do revestimento [32mm]

• chapa de compensado naval [18mm]

• isomaneto termo/acústico em lã de vidro de alta densidade [150mm]

• lã de rocha com canal de ventilação [30mm]

• painel de CLT [120mm]

• placa isolante de poliuretano [120mm]

• placa de gesso acartonado para acabamento interno [15mm]

• barreira de umidade [120mm] • painel de CLT [180mm]

1

• placa de gesso acartonado [15mm]

69


DET 12 selante plástico

chapa de aço

Último pavimento - Parede de divisória

Área externa cobertura

Módulo / Módulo / Cobertura

fita impermeável e hermética lã mineral pré-fixada no módulo [30mm]

PROCESSO DE MONTAGEM

selante de borracha EPDM [leve]

ESCALA 1:10

4

3

PAREDE - Composição

COBERTURA - Composição

• 2 placas de gesso acartonado para acabamento interno [15mm]

• manta asfáltica

• painel de CLT [120mm]

• chapa de compensado naval [18mm]

• isolamento termo/acústico[60mm]

• lã de rocha com canal de ventilação [30mm]

• painel de CLT [120mm]

• placa isolante de poliuretano [120mm]

• 2 placas de gesso acartonado para acabamento interno [15mm]

• barreira de umidade [120mm] • painel de CLT [180mm]

2

70

1

• placa de gesso acartonado [15mm]


DET 13 a Primeiro pavimento - Parede de suporte de carga

camada de epoxi

Módulo / Área externa

parafuso de fixação manta asfáltica

pingadeira

vão de ventilação

molde de preenchimento concreto armado

PROCESSO DE MONTAGEM

ESCALA 1:10

2

3

PAREDE - Composição

PISO - Composição

• revestimento externo em madeira tratada [25mm]

• piso laminado [15mm]

• sarrafos de sustentação do revestimento [32mm]

• laje de concreto [40mm]

• isomaneto termo/acústico em lã de vidro de alta densidade [150mm]

• isolamento contra impacto sonoro [30mm]

• painel de CLT [120mm]

• painel de CLT [140mm]

• placa de gesso acartonado para acabamento interno [15mm]

• vão de vetilação [180mm] + isolamento térmico [50mm] • molde de preenchimento [0<50mm]

1

• laje de concreto armado

71


DET 13 b Primeiro pavimento - Parede de suporte de carga com barra de tensão contínua para evitar afrouxamento

cabo de tensão

Módulo / Área externa

porca de travamento cabo de tensão

elemento de aço para ancoragem chumbado no concreto

pingadeira

manta asfáltica

molde de preenchimento concreto armado

PROCESSO DE MONTAGEM

ESCALA 1:10

3

4

2

PAREDE - Composição

PISO - Composição

• revestimento externo em madeira tratada [25mm]

• piso laminado [15mm]

• sarrafos de sustentação do revestimento [32mm]

• laje de concreto [40mm]

• isomaneto termo/acústico em lã de vidro de alta densidade [150mm]

• isolamento contra impacto sonoro [30mm]

• painel de CLT [120mm]

• painel de CLT [140mm]

• placa de gesso acartonado para acabamento interno [15mm]

• vão de vetilação [180mm] + isolamento térmico [50mm] • molde de preenchimento [0<50mm]

1

72

• laje de concreto armado


DET 13 c Primeiro pavimento - Parede de suporte de carga com placa de aço para evitar cisalhamento

camada de epoxi

Módulo / Área externa

parafuso de fixação manta asfáltica

pingadeira

vão de ventilação

chapa de aço em "L" molde de preenchimento chapa de aço em "L" chumbada no concreto

PROCESSO DE MONTAGEM

ESCALA 1:10

3

4

2

concreto armado

1

PAREDE - Composição

PISO - Composição

• revestimento externo em madeira tratada [25mm]

• piso laminado [15mm]

• sarrafos de sustentação do revestimento [32mm]

• laje de concreto [40mm]

• isomaneto termo/acústico em lã de vidro de alta densidade [150mm]

• isolamento contra impacto sonoro [30mm]

• painel de CLT [120mm]

• painel de CLT [140mm]

• placa de gesso acartonado para acabamento interno [15mm]

• vão de vetilação [180mm] + isolamento térmico [50mm] • molde de preenchimento [0<50mm] • laje de concreto armado

73


DET 14 a cabo de tensão

Primeiro pavimento - Parede divisória com barra de tensão contínua para evitar afrouxamento

porca de travamento cabo de tensão entalhe na placa de CLT para instalação do cabo de tensão

Módulo / Módulo

elemento de aço para ancoragem chumbado no concreto

manta asfáltica

vão de ventilação

molde de preenchimento concreto armado

PROCESSO DE MONTAGEM

ESCALA 1:10

4

3

2 1

74

PAREDE - Composição

PISO - Composição

• revestimento externo em madeira tratada [25mm]

• piso laminado [15mm]

• sarrafos de sustentação do revestimento [32mm]

• laje de concreto [40mm]

• isomaneto termo/acústico em lã de vidro de alta densidade [150mm]

• isolamento contra impacto sonoro [30mm]

• painel de CLT [120mm]

• painel de CLT [140mm]

• placa de gesso acartonado para acabamento interno [15mm]

• vão de vetilação [180mm] + isolamento térmico [50mm] • molde de preenchimento [0<50mm] • laje de concreto armado


DET 14 b Primeiro pavimento - Parede de suporte de carga com placa de aço para evitar cisalhamento

selante de borracha EPDM

Módulo / Módulo

manta asfáltica

porca de travamento cabo de tensão

vão de ventilação

chapa de aço em "L" chumbada no concreto

molde de preenchimento concreto armado

PROCESSO DE MONTAGEM

ESCALA 1:10

3

4

2 1

PAREDE - Composição

PISO - Composição

• revestimento externo em madeira tratada [25mm]

• piso laminado [15mm]

• sarrafos de sustentação do revestimento [32mm]

• laje de concreto [40mm]

• isomaneto termo/acústico em lã de vidro de alta densidade [150mm]

• isolamento contra impacto sonoro [30mm]

• painel de CLT [120mm]

• painel de CLT [140mm]

• placa de gesso acartonado para acabamento interno [15mm]

• vão de vetilação [180mm] + isolamento térmico [50mm] • molde de preenchimento [0<50mm] • laje de concreto armado

75


DET 15

selante elástico

selante de borracha EPDM

parafusos de conexão

Primeiro pavimento - Junção de pisos Módulo / Módulo manta asfáltica

vão de ventilação

molde de preenchimento concreto armado

PROCESSO DE MONTAGEM

ESCALA 1:10 PISO - Composição

3

• piso laminado [15mm]

4

• laje de concreto [40mm] • isolamento contra impacto sonoro [30mm] • painel de CLT [140mm] • vão de vetilação [180mm] + isolamento térmico [50mm]

2

• molde de preenchimento [0<50mm]

1

76

• laje de concreto armado


DET 16 fita impermeável e hermética

Pavimento tipo - Junção de borda saliente Módulo / Fachada

cabo de tensão

parafusos de conexão

PROCESSO DE MONTAGEM

ESCALA 1:10 PAREDE - Composição • revestimento externo em madeira tratada [25mm] • sarrafos de sustentação do revestimento [32mm]

2

1

• isomaneto termo/acústico em lã de vidro de alta densidade [150mm] • painel de CLT [120mm] • placa de gesso acartonado para acabamento interno [15mm]

3

77


DET 17 Pavimento tipo - Junção de borda horizontal cabo de tensão

Módulo / Fachada

parafusos de conexão

selante de borracha EPDM [leve]

ESCALA 1:10

PROCESSO DE MONTAGEM

PAREDE - Composição • revestimento externo em madeira tratada [25mm] • sarrafos de sustentação do revestimento [32mm]

1

1

2

• isomaneto termo/acústico em lã de vidro de alta densidade [150mm] • painel de CLT [120mm] • placa de gesso acartonado para acabamento interno [15mm]

3

78

fita impermeável e hermética


DET 18 Pavimento tipo - Junção de borda com entrância Módulo / Fachada

cabo de tensão

parafusos de conexão

selante de borracha EPDM [leve]

fita impermeável e hermética

ESCALA 1:10

PROCESSO DE MONTAGEM

PAREDE - Composição • revestimento externo em madeira tratada [25mm] • sarrafos de sustentação do revestimento [32mm]

1

2

• isomaneto termo/acústico em lã de vidro de alta densidade [150mm]

1

• painel de CLT [120mm] • placa de gesso acartonado para acabamento interno [15mm]

3

79


8. BIBLIOGRAFIA

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Crédito de Imagens / Ilustrações Arup: p.16 / imagem 02 Blumer-Lehmann AG: p.32 / imagem 01 + 02 Didier Boy de la Tour: p.32 ; imagem 01 Fast + Epp: p.21 / imagem 01; p.22/ imagem 01; p.23 / imagem 01; p.24 / imagem 01; p.25 / imagem 01; p.26 / imagem 01; p.27 Hermann Kaufmann + Partner ZT GmbH: p.13 / imagem 01 + 02; p.38 /

Metsä Wood: p.11 / imagem 01 - Presente em “Wood Construction Battles Climate Change Through Carbon Storage” (tradução livre realizada pelo autor). MGA | Michael Green Architecture: p.17 / imagem 01 Mikko Auerniitty: p.36 / imagem 01; p.37 / imagem 04 Naturally:Wood (www.naturallywood.com): p.19 / imagem 01 OOPEAA: p37 / imagens 01 + 02 + 03

imagem 01; p.39 / imagens 01 + 02 + 03 + 04

Rodrigo Giorgi: p.16 / imagem 01; p.30 / imagem 01

John van de Lindt: p.18 / imagem 01

Shigeru Ban Architects: p.33 / imagens 01 + 02 + 03 + 04

Jim Bowyer: p.12 / imagem 02 - Presente em “Wood Products and

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Technische Universität München: p.12 / imagem 01 - Presente em “Bauen mit Holz = Aktiver Klimaschutz”, 2014 (ilustração realizada pelo autor baseada na presente no artigo). U.S. Green Building Council - EIA: p.10 / imagem 01. UBC and Acton Ostry Architecs Ltd: p.19 / imagens 02 + 03 + 04 + 05 + 06 Waugh Thistleton Architects: p.34 / imagen 01; p.35 / imagens 02 + 03 + 04

83




FUNDAÇÃO ARMANDO ALVARES PENTEADO PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM ARQUITETURA EM MADEIRA: PROJETO E APLICAÇÃO O IMPACTO DA MADEIRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL NO SÉCULO XXI: A MADEIRA NA CIDADE. “EDIFICAÇÕES DE MÚLTIPLOS ANDARES EM ESTRUTURA DE MADEIRA EM CENTROS URBANOS” ALUNO: RODRIGO DE SOUZA NAZARETH GIORGI COORDENADOR: MARCELO AFLALO SÃO PAULO 2019


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