Álbum de Autoavaliação OBSERVAÇÕES - PRODUÇÃO Rodrigo Iglesias Mestrado Profissional em Gestão da Competitividade com ênfase em Sustentabilidade 14 de junho de 2019
Álbum de Autoavaliação O mestrado surgiu em um momento bastante particular da minha vida pessoal e profissional. A busca dos objetivos de vida faz parte do meu atual momento. Compreender a minha realidade, meus sonhos, meus anseios, minhas preocupações, meus desejos e, indo muito além, meu compromisso comigo, com meus pais, meus familiares, com meus amigos e com a vida. Essas reflexões fazem parte de mim de forma constante, especialmente quando me encontro num momento que o contexto pode provocar questionamentos, sendo o principal “o que eu faço aqui”? O trabalho é propulsor da minha vida, sou movido aos objetivos do cotidiano e tenho obstinação em ajudar, em construir, em “fazer acontecer”, em produzir, em criar e em promover benefícios para uma vida de bem ao próximo, seja no cenário de negócios onde encontrei a minha paz profissional, seja na filantropia, no trabalho voluntário, na caridade e no apoio às pessoas independente das circunstâncias. A sustentabilidade sempre me cativou, sempre me provocou a ler mais, a saber mais, a escutar mais, a entender mais, a estudar mais, a refletir mais, mas também me motiva a comprar mais, rsrs! No contexto dos aprendizados recentes, o consumo deveria ser evitado, mas sou apaixonado por produtos sustentáveis, por alimentos orgânicos, por artesanato, por objetos de decoração personalizados por povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos, amazônicos, em que a essência do ser humano pode ser abstraída. Assim, não posso evitar um consumo do bem, o qual pode manter o estímulo a um estilo de vida mais responsável, um ambiente mais natural, com menos guerra, mais amor ao próximo, em que a escuta seja mais verdade que a fala indiscriminada e pretenciosa. Chego, nesse momento, com o coração aberto para apresentar os meus aprendizados como ser humano, mais que um estudante de mestrado. Que feliz escolha ter dado a mim a oportunidade de me tornar um ser humano mais humano. Era o momento e a hora certa, como diz o ditado de autoria desconhecida. O momento certo para reflexões profundas, momento certo para descobertas complexas para responder: “Quem eu sou?”. Hoje, quando escuto apresentações pessoais “clichê” baseadas em cartões de visita, entendo o campo aberto de total confiança e a mais pura transparência estabelecida entre os colegas do mestrado. Vi e vivi esse momento de entender que o “quem eu sou” não é a mesma coisa que o “o que você é”. O que eu sou, está carregado de valores de pretensão social, uma apresentação ligada à minha formação, os lugares em que estudei, onde trabalhei e onde trabalho, quem eu conheço, enfim, é como o mercado me vê e traduz, mas não é o meu ser, não representa quem eu sou de verdade. Vivemos mudando, temos direito a mudar, mas nossa essência está fixa! Quem sou eu? Eu sou um ser humano capaz de ouvir e que comemora a possibilidade de auxiliar alguém. Sou amigo fiel e ferrenho, defendo a todos os custos como um bom ariano, mas precisa ser amigo(a) mesmo(a) para que eu possa ser um escudeiro. Tenho poucos, mas fiéis amigos. Muitas vezes, esses amigos me questionam o andar da minha vida pessoal totalmente dedicada aos afazeres, mas talvez ninguém entende quem eu sou eu, apenas eu, é... Apenas eu realmente sei quem eu sou. Tenho uma paixão enorme por criar, por fazer o novo, por pensar em possibilidades para agregar à realidade das outras pessoas, seja no âmbito do trabalho, seja no pessoal. É essa vivacidade do meu ser que me fez chegar ao mestrado e que, hoje, possibilita a minha entrega ao conhecimento que efetivamente me acrescenta. Esse sou eu... O cartão de visita eu posso entregar depois! Sob esse diagnóstico de quem eu sou, dedico-me à minha autoavaliação.
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Álbum de Autoavaliação Como você se sente quando... E o que faz quando... • • • • • • • • • • • •
Uma pessoa lhe pede uma ajuda qualquer? Uma pessoa lhe pede esmola? Uma pessoa lhe pede comida? Uma pessoa lhe pede um pacote de fraldas? Uma pessoa lhe pede um passe de ônibus ou de metrô? Uma pessoa lhe pede ajuda para um projeto social? Uma pessoa lhe pergunta as horas? Uma pessoa lhe pergunta onde pode encontrar algo? Uma pessoa lhe dá “bom dia”? Uma pessoa lhe por algo que fez? Uma pessoa lhe dá um presente pelo seu aniversário? Uma pessoa lhe dá um presente despretensioso?
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Uma pessoa agradece um presente despretensioso seu? Uma pessoa agradece um presente que você deu no aniversário? Uma pessoa agradece por algo que fez? Uma pessoa agradece o seu “bom dia”? Uma pessoa agradece quando você responde como achar algo? Uma pessoa agradece quando você informa as horas? Uma pessoa agradece sua ajuda em algum projeto social? Uma pessoa agradece por você ter comprado o passe de ônibus ou metrô? Uma pessoa agradece o pacote de fraldas que comprou para ela? Uma pessoa agradece a comida que comprou para ela? Uma pessoa agradece o dinheiro que pode dar a ela? Uma pessoa agradece a ajuda que você ofereceu a ela?
Nós temos a tendência a nos sentirmos satisfeitos, felizes e mesmo alegres com o sentimento de gratidão. Satisfazer-se pelo bem realizado aos outros não é um sentimento a ser condenado, no entanto, vale a reflexão: você só ajuda ou faz algo pelo o retorno que receberá? A essência do mundo atual permeia esse contexto: tudo para mim e nada para você. Na possibilidade de haver uma moeda para cada pessoa no mundo, o canibalismo social que nos permeia, permite que o menor número de pessoas consiga subtrair todas as moedas para tal grupo seleto. Há também a premissa que para fazer o mundo crescer e avançar, é necessário extrair tudo o que o planeta provém e proverá - já se projetam as explorações das próximas décadas na égide da soberba e ganância pelo crescimento. Assim, mesmo se tivermos a consciência que essas situações estão equivocadas e que o mundo padecerá sob essas premissas, continuamos vivendo, continuamos nosso modus operandi e seguimos sem perceber que a falta de atores que combatem essas micro realidades é que só faz fortalecer o sistema atual. É preciso o despertar! É o momento? Brasil numa condição política ruim não é o momento? É sim! É o melhor momento! Aliás, é “o” momento! Vamos criar um ambiente em que é possível ajudar o próximo de coração aberto e sem vaidades. Mundo diferente? PÁGINA 2
Álbum de Autoavaliação Que mundo é esse? O “onde estive” representa muito quem eu sou e como hoje enxergo meus aprendizados em sala no contexto da sustentabilidade. Em apenas 5 meses, foram tantas informações compartilhadas, materiais estudados, textos lidos, situações únicas vividas, uma dedicação e entrega ímpar que eu constato pela primeira vez na minha vida. Claro... Estudei Relações Internacionais e depois fiz dois MBAs ligados às necessidades do mercado, os caminhos profissionais que me fizeram conhecer mais para estar mais adequado, mais competitivo, mais preparado para trabalhar. Mas esses são fatos do acúmulo de conhecimento para estar preparado para lidar com as atividades profissionais pelo mundo, da minha profissão. Mas... Será que esses conhecimentos me preparam para lidar com o mundo? Será que os conhecimentos exatos realmente podem transformar para viver o mundo com “V” maiúsculo? Muitas vezes leio informações sobre países e, penso, “nossa, é tudo tão diferente quando colocamos o pé naquele local”. Temos 5 sentidos que nos dão a possibilidade de simultaneamente ver, ouvir, falar, inalar e apalpar. Esses sentidos traduzem apenas parte da experiência de viver o mundo e, então, passar a de fato saber lidar com ele, suas complexidades, variantes, mutações, turbulências, pois afinal, o mundo somos nós e nós somos o mundo. Organizado por terras separadas por água, os continentes são segregados em pedaços estabelecidos pelo mundo em busca de espaço, posse, poder, força, entre outros tantos aspectos que podem evidenciar um país. Cada um país se fortalece sobre premissas da convivência humana com riquezas específicas da terra, da água ou do ar, um idioma, uma etnia, alguns hábitos, alguns traços – todos os itens fundamentam a sustentabilidade, complexa como é, envolvendo pilares social, econômico, ambiental, cultural, ético, estético e político. A sustentabilidade nos auxilia a mergulhar na essência de um país, uma nação, uma cultura, uma etnia, um idioma, uma fundamentação política, uma natureza, um modelo de regras sociais, etc. Vamos desconstruir para depois reconstruir os conceitos que formam as nações. O que é hoje a essência de uma nação, é a essência de sua histórica, do seu passado, daqueles que a iniciaram, daqueles que eventualmente morreram por ela, daqueles que se sentiram acolhidos por ela e passaram a se sentir contemplados por ela. A nação pode ser territórios delimitados, mas não é a que torna viva nos dias atuais. Com as constantes mudanças do planeta, mudanças também do homem, de suas ações sob o planeta, dos avanços tecnológicos que apontam um modelo de desenvolvimento vazio em confronto a um modelo de progresso que respeite a vida na Terra em primeira instância, passo a recuperar minha memória recente com você. Compartilho minhas experiências com a esperança de repassar uma nova visão holística que ganhei em 2019.
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Álbum de Autoavaliação Norte, Sul, Leste e Oeste, só vejo as estrelas, Santa Maria, Pinta e Nina e o Cruzeiro do Sul... Há 10 anos viajo os 4 cantos do país e do mundo. Desde 2009, minha bagagem pessoal foi se fortalecendo de forma estrondosa. Nem imaginava tudo o que passaria pelos meus olhos, pelo meu olfato, meus ouvidos (ainda que eu não tenha ouvido todos os detalhes dadas minhas características físicas) e, principalmente, pelas minhas mãos e pelo meu paladar. Mergulhei no Brasil, mergulhei no mundo! Minha profissão e minha trajetória proporcionaram muitas experiências que as palavras não conseguem expressar e nem as imagens conseguem traduzir. Viajar, mesmo que a trabalho, cria um casco rígido na alma, faz você relativizar a vida constantemente. Como imaginar que uma máquina pesando toneladas poderia me levar para tantos lugares Brasil e mundo afora? A tecnologia nos entrega tantos benefícios na vida moderna que muitas vezes não nos damos conta. Imaginar que há apenas alguns anos atrás não tínhamos computador, celular, TV a cabo, prédios com mais de 3 andares, fazer cartas era comum, enviar telegrama era normal, receber um fax era padrão em ambientes de trabalho, onde também imperavam máquinas de digitar e cadernos e mais cadernos com muitas anotações guardadas junto a livros, documentos, papeis e mais papeis que eram todos fisicamente arquivados nos chamados almoxarifados. Itens que foram descartados com o tempo, hábitos que jubilaram com os avanços tecnológicos, mudanças que as pessoas assimilaram com o passar dos anos, o que também fez as pessoas mudarem seus hábitos e costumes. O mundo novo trouxe um cotidiano fora da rotina, os dias passaram a ser bem mais dinâmico, com cada vez mais informações, com cada mais gente presente, com cada vez mais novidades, uma evolução cercada por velocidade. Será que nós, humanos, realmente conseguimos acompanhar o intitulado “desenvolvimento”? E o planeta, será que acompanhou? Interessante avaliar sob esse aspecto que, se nem nós humanos fomos capazes de acompanhar as transformações do modelo instalado de progresso, que dirá nossa natureza, nossas florestas, nossa fauna, nossa flora, nossas águas, nosso ar, nossas frutas, nossos ecossistemas, nossa biosfera... O planeta mudou. O mundo mudou. O Brasil mudou. Nosso pau-brasil mudou. Eu mudei. Você mudou. Nós mudamos. Houve... Avanço? Progresso? Desenvolvimento? Crescimento? Aprimoramento? Ordem? Evolução? Melhorias? Se avaliarmos bem, avançamos e regredimos de forma simultânea. E devemos perseguir as derrotas ou devemos buscar as vitórias? Eu acredito em um planeta de sustentabilidade plena, com respeito às gerações futuras, mantendo as presentes cientes e atuantes para as transformações que são vislumbradas para o “amanhã”. Quero destacar minhas andanças, meus aprendizados, meu álbum de como enxerguei e como enxergo a sustentabilidade após o início dessa jornada! Vamos juntos?
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Álbum de Autoavaliação Aqui encerro meu álbum de autoavaliação com as diferenças de mundo verde e um mundo sustentável. Seja um, seja outro, nós podemos ter um mundo melhor! O mestrado está contribuindo para minha autotransformação, agregando mais preparo para o mundo, para enfrentar os revezes e os embates, mas também para compreender que é possível termos um mundo que possa se manter vivo enquanto estivermos aqui! Observar na figura abaixo que deve haver um equilíbrio entre si mesmo e o planeta ou mesmo os demais. Antes de olharmos para o outro, para os erros de terceiros e a cobrar mudanças no sistema, precisamos ser o instrumento de transformação.
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