Administração Quanto Vender ou Produzir 1. BREAK EVEN POINT - Ponto de equilíbrio Para se chegar à definição de vendas é preciso a empresa saber: • Quantos itens devem ser vendidos; • Preço unitário de venda de cada produto; • Preço unitário de custo de cada produto; • Valor das despesas fixas; Fórmula PEC = DESPESAS FIXAS ÷ (PV-PC) Obs. No caso de vários itens, utilizar o critério de média aritmética e ponderada tanto para o preço de custo como para o preço de venda.
vender para que minha loja pague os fornecedores e todas as despesas fixas. Dados: Preço de venda = 6,00 Preço de custo = 4,50 Despesas fixas = 9.000 • Elabore a DRE com base nos dados da questão de número 1. • Se a empresa vender 4.100 unidades terá lucro ou prejuízo. • Aumentando 1,00 no preço de venda e deduzindo 0,50 no preço de custo qual o lucro para a mesma quantidade encontrada no PEC, ou seja, na questão de número 1.
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Por Quanto Vender
Exercício 1: Considerando que o preço de venda de um produto seja de R$ 20,00. E que o mesmo foi comprado por R$ 12,00, quantos itens devem ser vendidos para cobrir as despesas abaixo? Ou seja, situação de equilíbrio, momento em que as receitas menos os custos se igualam às despesas, sendo o lucro igual a zero. Despesas fixas: Aluguel = 1.000 Energia = 200 Salários = 5.000 Enc. Sociais = 4.500 Telefone = 600 Total das despesas = 11.300 Resolução PEC = DESPESAS FIXAS ÷ (PV-PC) PEC = 11.300 ÷ (20-12) PEC = 11.300 ÷ 8 PEC = 1.412,50 unidades a serem vendidas ou produzidas DRE – demonstração de resultado do exercício (+) Receita de vendas = 1412,50 x 20 = 28.250,00 (-) Custo da mercadoria vendida = 1412,50 x 12 = 16.950,00 (=) Margem de contribuição = 28.250,00 – 16.950,00 = 11.300,00 (-) Despesas fixas = 11.300,00 (+/-) Resultado = margem de contribuição menos despesas fixas = 11.300,00 – 11.300,00 = 0,00 Obs. Se a empresa vender acima de 1.412,50, começará a apresentar resultado positivo; se vender abaixo, terá resultados negativos, logicamente, nesse cálculo não estão sendo contemplados os percentuais referentes aos impostos nem comissões sobre vendas, o que veremos logo mais.
• Por quanto devemos vender; • Impostos incidentes; • Percentual de comissão; • Margem de lucro FORMAÇÃO DE PREÇOS Por quanto devo vender uma mercadoria que comprei por R$ 500,00 e desejo embutir um imposto de 17%? Resolução Como os 17% é uma taxa de desconto por fora, a mesma incide sobre o valor final, ou seja, o valor de venda, portanto o valor da compra é um preço de custo, portanto valor presente e as taxas que incidem sobre os valores presentes chamam-se taxas de juros. É necessário, então, calcularmos a taxa de juros que equivale aos 17% de desconto. Vamos lá Como transformar: 17÷83x100 = 20,48% Então venderemos por 602,41 Fazendo a DRE teremos: Receita de vendas = 602,41 (-) imposto = 602,41 x 17% = 102,41 (-) custo da mercadoria vendida = 500,00 (=) resultado = zero Obs. Na formação de preços é necessário consultar o Contador da empresa, uma vez que as alíquotas referentes a certos impostos sofrem alterações de quando em vez, como também variam de um Estado para outro. Outro aspecto importante é que existe imposto antecipado, independentemente de a empresa receber ou não o produto de suas vendas. Também é preciso definir quais incidem sobre o CUSTO e quais incidem sobre a VENDA. No exemplo a seguir calculamos os impostos, a comissão de vendas, a margem de lucro, todos sobre o valor da VENDA.
Exercício 2: Quantos itens serão necessários
Exercício 3: Por quanto devo vender uma merca-
GESTÃO FINANCEIRA
doria que comprei por R$ 5.000,00 se desejo embutir: ICMS = 17%, PIS = 1,65% COFINS = 7,60% COMISSÃO DE VENDAS = 10% MARGEM DE LUCRO = 30% 1º. Passo: • Elabore a DRE • Entenda a planilha abaixo: FORMAÇÃO DE PREÇO
D.R.E. DEM. RES.EXERCÍCIO
CUSTO
500,00
REC. BR.VEN
R$ 1.481,48
IMPOSTO-I
17,00%
IMPOSTO-I
R$ 251,85
IMPOSTO-II
1,65%
IMPOSTO-II
R$ 24,44
IMPOSTO-III
7,60%
IMPOSTO-III
R$ 112,59
COM. VENDA
10,00%
COM. VENDA
R$ 148,15
MARGEM LUCRO
30,00%
MARGEM LUCRO
R$ 444,44
DESPESAS FIXAS Σ
DESPESAS FIXAS 66,25%
Σ
R$ 981,48
Os percentuais foram somados, ou seja: 17+1,65+7,60+10+30, totalizando assim, 66,25%. Esse percentual é uma taxa de desconto que incidirá sobre os valores de venda até então desconhecidos, temos apenas o valor da compra, que, no caso, é de R$ 500,00. 2º. Passo: calcula-se 100 – 66,25 = 33,75 3º. Passo: divide-se 66,25 por 33,75 e multiplica o resultado por 100 = 196,30% 4º. Passo: acrescenta esse percentual sobre 500,00 = 1.481,48 Esse é o valor de venda e veja como está demonstrado na DRE que o lucro é de 444,44, o equivalente a 30% do valor de venda. Para responder: Exercício 4: O instante em que o lucro de 444,44 acontece é o ZERO? Exercício 5: Em toda empresa a maior parte das vendas é feita à vista? Exercício 6: Nem todas as compras são a prazo? Exercício 7: Esses prazos influenciam no lucro da empresa? Exercício 8: Conforme sejam as condições a seguir, elabore o fluxo de caixa. VENDAS=20% no ato e o restante com 30 e 60 dias. IMPOSTOS=devidos no mês seguinte. COM-
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PRAS=20% no ato e o restante com 30 dias. Comissão sobre o regime de caixa, ou seja, sobre a liquidação. Exercício 9: O lucro ocorre em qual mês? Exercício 10: Que medidas você tomaria para amenizar os estouros de caixa ao longo dos meses? Exercício 11: Apure o LUCRO com base no regime de competência e no regime de caixa, considerando: VENDAS = 200.000 SENDO 20% NO ATO 30% COM 30 DIAS 20% COM 60 DIAS 20% COM 90 DIAS 10% COM 120 DIAS COMPRAS = 60% DO VALOR DE VENDA, SENDO DEVIDOS 50% NO ATO E 50% COM 30 DIAS IMPOSTOS = 17%%, 1,65% e 7,60% DO VALOR DE VENDA, DEVIDOS NO MÊS SEGUINTE COMISSÃO = 10% DE CADA VALOR A SER RECEBIDO PELO CAIXA. 3. COMISSÕES Sugerimos utilizar o regime de caixa, ou seja, ser paga após a empresa receber o valor das vendas, se em cheque, somente após a compensação do mesmo, se em boleto, somente após o banco creditar em conta corrente. Com isso, o gerente se torna parceiro da empresa, irá se preocupar em trazer bons negócios, esse modelo tem sido utilizado no Japão nos últimos 30 (trinta) anos. Muitas empresas pagam as comissões baseadas na produção, ou seja, vendas de 01 a 15 paga-se dia 16 e vendas de 16 a 31 paga-se até o dia 10 do mês subsequente. Obs. É interessante que os gerentes comerciais que recebem comissões; a empresa não deve efetuar pagamentos via depósitos em conta, sem que tenha um LASTRO, uma garantia baseada num contrato de prestação de serviço. Uma alternativa interessante é que esses gerentes abram suas empresas de prestação de serviços e assim a empresa pagadora efetuará o pagamento das comissões contra apresentação de NOTAS FISCAIS de serviço. Outra vantagem é que os gerentes funcionarão como se fossem cobradores da empresa o que fará com que o quadro de funcionários da cobrança aumente. O gerente comercial tem mais afinidade com o empresário da empresa devedora do que os funcionários da empresa credora. Observe que, nas questões 08 e 11, as comissões foram definidas como base no regime de caixa, ou seja, a empresa somente pagará as comissões após receber o que estava previsto. Muitas empresas utilizam critérios como após 60 dias aqueles títulos que não foram pagos, a empresa irá descontar do valor das comissões devidas naquele momento, ou seja, um critério a ser analisado. Porque o VALOR DE FACE do título é descontado do valor da COMISSÃO devida, ora, o valor de face tende a ser maior do que o valor da comissão devida.
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Para Quem Vender 1. CRÉDITO
Significa confiança. Ninguém confia em alguém que acabou de conhecer. 2. ABORDAGEM Diversas são as formas de abordagem ao cliente, porém devemos procurar as mais racionais. Mas o cliente também pode chegar até nós, através: • De uma indicação Esse tipo de cliente, normalmente, está com o limite estourado na instituição de onde partiu a indicação. As informações dadas são as mais belas possíveis, nunca há sinais de problemas. Na maioria das vezes, o devedor acaba trocando de credor. • Mala direta, internet, catálogos, televisão, rádio, jornais, outros. Visita precipitada: Antes de marcar uma visita, é interessante fazer uma checagem a respeito do cliente, saber quanto tempo está no mercado, se há restrições, quais produtos são negociados, etc. 3. FONTES DE PESQUISA: São aquelas utilizadas com o objetivo de conhecer mais a respeito do cliente INTERNA - É o próprio sistema da empresa, que deve conter: • Data da última compra maior fatura, menor fatura, fatura média, pagamentos: pontuais e não pontuais prazo de compra, Forma de cobrança, cliente ativo ou não e outros • EXTERNA - São feitas através dos convênios, tipo: • SPC, SERASA, TELECHEQUE, EQUIFAX E OUTROS 4. CADASTRO FICHA CADASTRAL Deve conter dados objetivos, claros que realmente interessam e possam ajudar quanto ao contato com o cliente. Deve-se ter uma ficha cadastral única, tanto para pessoa física como para pessoa jurídica, preenchendo conforme o caso. O que ocorre: O cliente, geralmente, não gosta de preencher cadastros; A empresa toda semana faz cadastro em instituições diferentes; Obs.: é interessante que a parte interessada em cadastrar a empresa, solicite os documentos do cliente, seja pessoa física ou jurídica, de preferência, já retornar com o cadastro preenchido, restando, somente, colher as assinaturas. Isso fará com que o processo seja mais rápido. 5. CAMPOS QUE GERALMENTE CONSTAM EM UMA FICHA DE CADASTRO: PESSOA JURÍDICA / PESSOA FÍSICA: Razão social; Nome de fantasia; CNPJ; Ramo de atividade; Data da fundação (cuidado com empresas novas); Endereço da empresa (observar se não é o mesmo dos sócios, visitas rotineiras a empresa, ficar atento às mudanças, fornecedores, cobradores, oficiais de justiça, clientes, etc.) • Proprietários: Nome, Identidade, CPF, endereço, percentual na sociedade, renda ou retirada, outros. • Faturamento Mensal, anual e média mensal. • Fontes de referências: Comerciais, bancárias, fornecedores, outros. • Endividamento: Bancário, FACTORING, financeiras, empresas de
leasing, microcrédito, fornecedores e outros. Obs.: é interessante que o cliente vá ao BACEN, como também às empresas de FACTORING e traga o endividamento. Participação em outras empresas: Bens: DOCUMENTOS MÍNIMOS NECESSÁRIOS: CNPJ, CGF, TRÊS ÚLTIMOS BALANÇOS PATRIMONIAIS, BALANCETE RECENTE, FATURAMENTO REFERENTE AOS ÚLTIMOS 12 MESES, DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA (empresa e sócios), ADITIVOS OU ATAS, CONTRATO SOCIAL OU ESTATUTO SOCIAL, COMPROVANTES DE ENDEREÇO (empresa e sócios), Obs.: É interessante solicitar uma CERTIDÃO SIMPLIFICADA na JUNTA COMERCIAL, a fim de confrontar os aditivos devidamente registrados. ATUALIZAÇÃO DE DADOS: Deve ser feito pelo sistema, o mesmo informará àqueles cadastros que estão vencendo, isso varia de empresa para empresa, algumas atualizam a cada seis meses, outras a cada um ano. NO CASO DE PESSOAS FÍSICAS: cuidados ao fazer o cadastro, atentar para: • Empresa onde trabalha, Tempo de trabalho, Função, Residência, própria ou alugada, Despesas fixas, Despesas variáveis, Renda direta, Rendas indiretas, Número de dependentes, Cartões de crédito, limites e quanto está sendo utilizado, Empréstimos em aberto: a vencer e vencidos, Contas de água, Luz e Telefone quitados, referentes aos três últimos meses e outros. 6. POLÍTICA DE CRÉDITO a) Agressiva – é aquela em que se tenta bater as metas a qualquer custo, normalmente existe uma pressão muito grande sobre a área comercial e as implicações são as seguintes: • Aumento das vendas; • Relatórios com variações percentuais positivas de um período para outro; • Aumento das comissões; • Comemorações por conta das metas terem sido atingidas; • aumento da inadimplência b) Moderada – é aquela em que se procura ter cautela em tudo. Claro que as exceções são atendidas. Não apresenta tanto rigor como a conservadora e nem tanta facilidade como a agressiva. Implicações: • Vendas se mantêm no mesmo nível da média dos últimos meses; • Alguns negócios são negados; • Dependendo do caso, abrem-se exceções; • Normalmente a inadimplência se mantém sem alterações; c) Conservadora – é aquela em que se põe um freio em tudo. Normalmente, a empresa está iniciando suas atividades ou passando por uma faz crítica, tipo: • Não está recebendo com frequência; • Período sazonal de vendas, meses em que as vendas caem. Implicações: • Redução do volume de negócios; • Normalmente as metas não são atingidas; • Caem as comissões; • Reduz a inadiplência ou, pelo menos, se mantém.
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7. OS SEIS “C’S” DO CRÉDITO Caráter: pontualidade, tempo de atividade - empresa e sócios, facilidade em negociações, esforço para honrar os compromissos e facilidade para obter informações; Capacidade de Pagamento: produção, compras, vendas, administração geral e instalações controles; Capital: lucratividade, endividamento, liquidez e estrutura de capital; Colateral: caução, alienação, penhor mercantil, hipoteca, aval e fiança; Condições: adaptação a novas situações, agilidade e flexibilidade, programas de qualidade, produtos e concorrências; Conglomerado: sinergia com empresas do grupo, poder do conglomerado para garantir a empresa e administração. LIMITES DE CRÉDITO Pessoa jurídica, baseado em 30% da média do faturamento (se for anual, somam-se os valores referentes aos doze meses e divide por doze). Utilizam-se, também, as demonstrações contábeis, como: balanço patrimonial, demonstração de resultado do exercício, fluxo de caixa, indicadores de liquidez, endividamento, atividade, rentabilidade e outros. Pessoa física, 30% do valor dos proventos brutos quando for pessoa física.
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Finanças
J = 1.800 HP-12C 3000 ENTER 6% 10 x ...........1.800 b) Um principal de R$ 3.000,00 transformou-se em R$ 6.000,00 a juros de 4% ao mês simples, qual foi o prazo em meses? n = 3000 ÷ 3000 x 4% Fórmula n = 3000 ÷ 3000 x 0,04 n =J÷Pi n = 3000 ÷ 120 n = 25 meses HP-12C 3000 ENTER 3000 ENTER 4% ÷ ........25 meses c) Qual o montante que um principal de R$ 6.000,00 aplicado a 8% ao mês durante 4 meses? S = 6000 (1 + 8% x 4) S = 6000 (1 + 0,08 x 4) S = 6000 (1 + 0,08 x 4) Fórmula S = 6000 (1 + 0,32) S = P (1 + i n) S = 6000 X 1,32 S = 7.920,00 HP-12C 6000 ENTER 8% 4 x + ......7.920,00 d) Uma aplicação no valor de R$ 9.000,00 proporcionou um valor de resgate de R$ 12.000,00, cujo prazo foi de 03 meses. Calcular a taxa de juros simples mensal dessa aplicação. i = 3000 ÷ 9000 x 3 x 100 Fórmula i = 3000 ÷ 27000 x 100 i=J÷Pn i = 11,111111% HP-12C 3000 ENTER 9000 ENTER 03 x ÷ 100 x.....11,11%
Em quase todas as atividades empresariais, as finanças acabam sendo fundamentais nas tomadas de decisões. Quase tudo envolve juros simples ou compostos. Pagamentos à vista ou parcelados, com ou sem entrada e uma parte fundamental das finanças refere-se à análise de investimentos. Iniciaremos com os conceitos de juros simples e compostos.
e) Certo capital aplicado a juros simples de 5% ao mês, durante 3 meses, proporcionou juros no valor de R$ 600,00. Qual o valor desse capital? P = 600 ÷ 5% x 3 P = 600 ÷ 0,05 x 3 Fórmula P = 600 ÷ 0,15 P =J÷in P = 4.000,00 HP-12C 600 ENTER 0,05 ENTER 3 x ÷.....4.000,00
Juros Simples, Compostos, Capitalização
2. JUROS COMPOSTOS a) Qual o montante de uma aplicação no valor de R$ 6.000,00 a uma taxa de juros composta de 3% ao mês, durante 2 meses? S = 6000 (1 + 3%) ^2 Fórmula S = 6000 (1,03) ^2 S = P (1 + i) ^ n HP-12C 6000 ENTER 1,03 ENTER 2 Yx ......6.365,40
1. JUROS a) Juros simples – os juros são considerados simples quando incidem sempre sobre a base inicial, não havendo incorporação de juros ao saldo anterior corrigido. b) Juros compostos – os juros são considerados compostos quando incidem sempre sobre o saldo anterior corrigido. Juros simples
Juros compostos
J=Pin P=J÷in i=J÷Pn n=J÷Pi S = P (1 + i n)
J = P [(1 + i) ^ n - 1] S = P (1 + i) ^ n P = S ÷ (1 + i) ^ n i = [(S÷ P) ^ (1 ÷ n) -1] 100 n = LOG (S ÷ P) ÷ LOG (1 + i)
PARTE PRÁTICA a) Juros simples: Calcular os juros simples sobre um principal de R$ 3.000,00 a uma taxa de 6%ao mês, durante 10 meses. Fórmula J = 3000 x 6% x 10 J=Pin J = 3000 x 0,06 x 10
b) Um investidor aplicou R$ 3.000,00 e resgatou R$ 6.000,00 a juros compostos de 4% ao mês. Qual foi o prazo da aplicação? LOG (6000 ÷ 3000) ÷ log (1,04) HP-12C 6000 ENTER 3000 ÷ g LN ......0,693147 1,04 g LN .......0,039221 ÷ .......17,672988
c) Uma aplicação em CDB no valor de R$ 9.000,00, proporcionou um rendimento no valor de R$ 600,00 ao final de 3 meses, qual a taxa de juros composta mensal? ((9600 ÷ 9000) ^ (1 ÷ 3) – 1) x 100 ............ 2,174591%am HP-12C 9000 CHS PV 9600 FV 3 n 0 PMT i ..........2,174591%am
PARA RESOLVER d) Emprestei R$ 2.000,00 a um amigo que, todo dia, informa que vai devolver o recurso devidamente corrigido a juros de 3% ao mês simples. Considerando que hoje completam dois meses de atraso, qual o valor para liquidação? e) Em quanto tempo um capital dobra a juros simples de 5% ao mês simples? f) Em quanto tempo um capital triplica a juros simples de 5% ao mês simples? g) Desejo ter R$ 10.000,00 daqui a um ano. Considerando que certa aplicação financeira remunera meu capital a juros simples de 2% ao mês, quanto devo aplicar hoje para obter o que almejo? h) Qual a taxa mensal proporcional a 24% ao ano de juros simples?
Descontos 1. Descontos – abordaremos o desconto comercial simples, bancário ou por fora que é o mais utilizado pelos bancos, FACTORING, microcrédito. 1.1. Descontos – são operações ativas praticadas pelos bancos e que consiste em descontar títulos, devidamente endossados, mediante a aplicação de uma taxa, incidente sobre o valor nominal (se desconto comercial) ou valor atual (se desconto racional), em função de um determinado prazo. 1.2. Comercial – quando calculado sobre o valor nominal do título (N), que é o valor futuro, no caso dos cheques pós–datados, é o valor acertado pelo emitente para pagamento em data posterior. Esse desconto é também chamado de “por fora” ou “bancário”. Fórmula DC = N i n VA = N (1 – i n) N = VA ÷ (1 – i n) VA = N (1 – i) ^ n = composto
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PARTE PRÁTICA a) Um cheque cujo valor nominal é de R$ 6.000,00 foi descontado a 3% ao mês, quatro meses antes do vencimento. Qual o valor do desconto comercial simples? Fórmula DC = N i n DC = 6000 x 3% x 4 HP-12C 6000 enter 3% 4 x ..............720,00 b) Qual o valor atual de uma duplicata com valor nominal de R$ 4.000,00 se a mesma foi descontada a 5% ao mês, três meses antes do vencimento, considerando o desconto comercial simples? Fórmula VA = N – DC VA = N – N i n VA = N (1 – i n) VA = 4000 ( 1 – 5% x 3 ) HP-12C 4000 enter 5% 3 x ( - ) ..............3.400,00 c) Uma loja descontou um cheque de um cliente com vencimento para 3 meses a uma taxa de 5% ao mês. Considerando que o valor atual creditado em conta corrente foi de R$ 6.000,00, qual o valor nominal do cheque, considerando o desconto comercial simples? 6000 ÷ ( 1 – ( TX ÷ 3000 x 90 ) ) = 7.058,82 HP-12C 5 enter 3000 ÷ 90 x 1 – chs 6000 ÷ 1/x .............. 7.058,82 d) Utilizando o desconto comercial simples, qual a taxa de desconto mensal praticada por um banco, considerando que o valor atual do título foi de R$ 6.000,00 e o valor nominal foi de R$ 8.000,00 e o prazo foi de três meses? Fórmula i = DC ÷ (N x n) x 100 HP-12C 2000 enter 8000 enter 3 x ÷ .....8,3333% e) Qual deverá ser o prazo em meses de um cheque de valor nominal de R$ 7.000,00 e valor atual de R$ 4.000,00 se o mesmo for descontado a 5% ao mês, considerando o desconto comercial simples? Fórmula DC = N i n n = DC ÷ ( N x i ) n = (7000-4000) ÷ ( 7000 x 5% ) HP-12C 3000 enter 7000 enter 0,05 x ÷ .......8,571429 meses
Sistemas de Amortização 1. Planos de amortizações de empréstimos e financiamentos 1.1. Sistema francês de amortizações Foi criado no século passado pelo inglês Richard
Price. Como foi muito utilizado na França, passou a ser chamado de sistema de amortização francês. Quando a unidade da taxa não coincidir com a do período de capitalização, calcula-se a taxa equivalente composta. 1.2. Sistema PRICE Conhecido como tabela PRICE, é uma variante do sistema francês. Na verdade é o próprio sistema francês. A diferença está pelo emprego da taxa de juros. O sistema francês utiliza taxa equivalente composta e o segundo utiliza taxa proporcional, portanto em juros simples. Prestações = constantes Juros = decrescentes Amortização do principal = crescente Saldo devedor = decrescente a) Calcular o valor de cada prestação sobre R$ 100.000,00 a juros de 1% ao mês, durante 12 meses. PRINC TAXA PRAZO PREST QDE
PREST
1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 8,00 9,00 10,00 11,00 12,00
8.884,88 8.884,88 8.884,88 8.884,88 8.884,88 8.884,88 8.884,88 8.884,88 8.884,88 8.884,88 8.884,88 8.884,88
100.000,00 1,00 12,00 8.884,88
JUROS AMOR PRIN 1.000,00 921,15 841,51 761,08 679,84 597,79 514,92 431,22 346,68 261,30 175,07 87,97
7.884,88 7.963,73 8.043,36 8.123,80 8.205,04 8.287,09 8.369,96 8.453,66 8.538,19 8.623,58 8.709,81 8.796,91
SDO.DEV 100.000,00 92.115,12 84.151,39 76.108,03 67.984,23 59.779,19 51.492,11 43.122,15 34.668,49 26.130,30 17.506,72 8.796,91 0,00
PRINC TAXA aa PRAZO PREST QDE
PREST
1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 8,00 9,00 10,00 11,00 12,00
9.282,21 9.203,14 9.124,07 9.044,99 8.965,92 8.886,85 8.807,77 8.728,70 8.649,63 8.570,55 8.491,48 8.412,41
100.000,00 12,00 0,9488793% 12,00 16.143,68
JUROS AMOR PRIN 948,88 869,81 790,73 711,66 632,59 553,51 474,44 395,37 316,29 237,22 158,15 79,07
8.333,33 8.333,33 8.333,33 8.333,33 8.333,33 8.333,33 8.333,33 8.333,33 8.333,33 8.333,33 8.333,33 8.333,33
SDO.DEV 100.000,00 91.666,67 83.333,33 75.000,00 66.666,67 58.333,33 50.000,00 41.666,67 33.333,33 25.000,00 16.666,67 8.333,33 -
1.4. Sistema de amortização misto Média aritmética entre o PRICE e o SAC 1.5. Sistema de amortização americano A liquidação da dívida somente ocorre no final. Durante a vigência do contrato, os juros são pagos. Parte Prática Planos de amortizações de empréstimos e financiamentos a) R$20.000,00 será pago em duas prestações constantes a juros de 2% ao mês compostos, qual o valor das prestações? TABELA PRICE. Resposta: 10.300,99
PRESTAÇÃO - SEM ENTRADA
{i x (1+ i)n ÷ [(1+ i)n - 1 ]} x PV = PRESTAÇÃO
PRESTAÇÃO - COM ENTRADA
{i x (1+ i)n ÷ [(1+ i)n - 1 ]} ÷ (1+i) x PV = PRESTAÇÃO
Exemplo acima usando a HP-12C F REG 100000 CHS PV 1i 12 n G END PMT visor 8.884,88. Plano=0+12Se houver entrada F REG 100000 CHS PV 1i 12 n G BEG PMT visor 8.796,91. Plano=1+11 Para Resolver Um veículo no valor de R$ 30.000,00 à vista, será financiado sendo 30% de entrada e o restante do saldo devedor para 24 meses a juros de 2,2% ao mês. Qual o valor de cada prestação? 1.3. Sistema de amortizações constantes – SAC CARACTERÍSTICAS • Amortização constante • Juros sobre saldo devedor • Prestações decrescentes FORMA DE CÁLCULO • Divide-se o saldo devedor pelo número de parcelas. • Os juros serão calculados sobre o saldo devedor e somados à amortização do principal. • O saldo devedor diminuirá a cada pagamento de amortização. Ver tabela a seguir.
b) R$ 100.000,00 será financiado durante 1 ano, com prestações fixas a uma taxa de juros nominal de 12% aa, sendo a taxa mensal proporcional de 1% ao mês. Qual o valor das prestações? TABELAPRICE. Resposta: R$ 8.884,88
c) R$ 100.000,00 será financiado durante 1 ano, pelo SAC a uma taxa de juros de 12% aa. Teremos que utilizar o conceito de taxa de juros equivalente, sendo a taxa mensal equivalente a 0,9488%. Qual o valor da 1ª prestação? Resolução A = P ÷n A = 100.000 ÷ 12 = 8.333,33 J1 = 100.000 x 0,9488% = 948,88 Prestação = A + J1= 8.333,33 + 948,88 = 9.282,13
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Fluxo de Caixa Nesse tema calcula-se o valor da TIR, VPL e PAYBACK. TIR = TAXA INTERNA DE RETORNO CÁLCULO DA TIR Cfo - Σ
n
n=1
CFj (1+i) n
=0
A TIR é uma taxa que equaliza um ou mais fluxos de caixa (entradas e saídas), não necessariamente na data focal zero. Observe o fluxo de caixa abaixo: 2.594,14
2.594,14
1 mês
2 meses
-5.000,00
TESTE DA TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) 2.594,14 ÷ ( 1 + 2,5 ÷ 100 )1 = 2.530,87 2.594,14 ÷ ( 1 + 2,5 ÷ 100 )2 = 2.469,13 ∑ 5000,00 VPL = VALOR PRESENTE LÍQUIDO Com base no fluxo de caixa anterior, teremos: CÁLCULO DO VPL (valor presente líquido) Considerando uma taxa de juros de 2% ao mês, calcule o VPL 1º passo: trazer os valores futuros para valores presentes 2ºpasso: somar os valores presentes encontrados 3ºpasso: somar (algebricamente) os valores presentes encontrados com o PV no fluxo de caixa Se VPL > 0 situação interessante Se VPL < 0 situação não interessante Se VPL = 0 situação em equilíbrio Cálculo dos valores presentes 2.594,14 ÷ ( 1 + 2,0 ÷ 100 )1 = 2.543,27
dade cujo curso terá duração de 06 (seis) anos. Desejando proporcionar-lhe uma retirada mensal de R$ 1.000,00 (mil reais) fixa, durante os 06 (seis) anos, quanto devo aplicar, todo mês, a fim de que possa fa–zer essas retiradas. (considere que a taxa de juros estimada é de 0,50% ao mês). Trata-se do conceito de perpetuidade finita. Fluxo de caixa
UTILIZANDO HP-12C DE 18 ANOS A 24 ANOS TEMOS 6 ANOS = 72 MESES 72 n 0,5 i 1000 CHS PMT 0 FV PV=R$ - 60.339,51 O PV PASSA A SER O FV DA SÉRIE ANTERIOR DE 3 ANOS PARA 18 ANOS TEMOS 15 ANOS = 180 MESES CHS FV 0 PV 0,5 i 180 n PMT=R$ 207,48 TODO MÊS
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DRE - Demonstração de Resultado do Exercício RECEITAS (-) IMPOSTOS (-) CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA (=) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO (-) DESPESAS OPERACIONAIS (=) LAIR – LUCRO ANTES DO IR E CONT. SOCIAL (=) LL = LUCRO LÍQUIDO Deve-se apurar mensalmente, gerencialmente. Verificar o quanto o lucro líquido representa do total das receitas. Comparar esse percentual com aquele que os bancos pagam para aplicações financeiras para trinta dias de prazo. Importante, também, é que o sistema de gestão da empresa possa apurar esse resultado de forma a não depender muito dos colaboradores, que seja uma consequência dos trabalhos.
2.594,14 ÷ ( 1 + 2,0 ÷ 100 )2 = 2.493,41 ∑ 5.036,68
VPL = ∑ valores presentes – PV VPL = 5.036,68 – 5.000,00 VPL = 36,68, portanto, POSITIVO.
• DESCONTOS; • CHEQUE ESPECIAL; • CONTA GARANTIDA; • CRÉDITO ROTATIVO; • CDC; • LEASING; • FINAME; • CAPITAL DE GIRO • CDB; • RDB; • POUPANÇA; • FUNDOS; • TÍTULOS DE CAPITALIZAÇÃO; • PREVIDÊNCIA PRIVADA (PGBL e VGBL) • COBRANÇA DE TÍTULOS • CUSTÓDIA
EXCLUIDO O INVESTIMNTO INICIAL DE R$5.000,00 O VPL SERÁ DE R$ 36,68.
PGBL Hoje meu filho tem 03 anos e ao completar 18 (dezoito) anos estimo que vá cursar uma facul-
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Produtos bancários
• TRANSPORTE DE VALORES
1. Descontos: Taxas pré-fixadas - o modelo utilizado é o desconto comercial bancário ou por fora, todo banco, financeira, FACTORING, praticam, utilizam o prazo médio ponderado com base de cálculo, o valor de compra, também chamado de valor líquido é creditado em conta corrente. O objetivo das empresas ao descontar títulos é para obter recursos antecipados para giro na empresa. Modelo de cálculo DC = N i n, onde: DC = desconto comercial, i = taxa de desconto, n = prazo médio dos títulos VA = N – DC, onde: VA = valor atual VA = N(1-in) Exemplo – resolvido a) Um cheque no valor de R$ 4.000,00 com vencimento para 02 meses foi descontado a uma taxa de 2% ao mês. Qual o valor que o banco creditará em conta corrente? Resolução DC = N i n DC = 4000 x 2% x 2 4000 ENTER 2% 2x b) Uma duplicata foi descontada 04 meses antes de seu vencimento e o banco creditou em conta corrente o valor de R$ 1.920,00. Se a taxa foi de 3,5% ao mês, qual era o valor da duplicata? Resolução N = VA ÷ (1 - i n) N = 1920 ÷ (1 – 3,5% x 4) 1920 ENTER 3,5 ENTER 4 x 100 ÷ 1 – CHS ÷ = 2.232,56 Exemplo – para resolver c) Um cheque no valor de R$ 6.000,00 com vencimento para 03 meses será descontado a uma taxa de 3% ao mês. Qual o valor que o cliente receberá? d) Para quem deseja ter em conta corrente R$ 7.000,00, qual o valor do título que terá que descontar a uma taxa de 4% ao mês pelo prazo de 90 dias? 2. Cheque Especial: o banco implanta um limite na conta corrente. É mais utilizado por pessoas físicas e sua taxa, geralmente, é pré-fixada. O cliente somente pagará juros se usar o limite. Os juros são debitados ao final do mês. O método de cálculo é chamado de HAMBURGUÊS. Modelo de cálculo ((Saldo devedor1 x dias devedor)+ (saldo devedor2 x dias devedor) + ......+ (saldo devedor ”n” x dias devedor)) ÷ 30 x taxa % Exemplo – resolvido Limite = 6.000 taxa = 3% ao mês Cliente usou: QUI = 2.000 SEX = 4.000 Cálculo dos encargos ((2000 x 1) + (4000 x 3)) ÷ 30 x 3% = juros que pagará no final do mês Exemplo – para resolver: Do 1º. Ao 10º. Dia do mês utilizou 6.000 Do 11º. Ao 20º. Dia do mês utilizou 8.000 Do 21º. Ao 30º. Dia do mês utilizou 9.000 LIMITE = 10.000, TAXA = 5% ao mês Calcular o valor dos juros 3. Conta Garantida: geralmente quem usa é pessoa jurídica, com taxa pré ou pós. O cliente somente pagará juros se usar o limite, os encar-
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gos são diferentes do cheque especial. Aqui é calculado diariamente e somente nos dias que são úteis, ou seja, não cobra sobre sábados, domingos e feriados. Modelo de cálculo (saldo devedor do dia + encargos acumulados até o dia anterior) no dia 1 x taxa ÷3000 E assim por diante até o final do mês. Exemplo – resolvido Certa empresa usou sua conta garantida da seguinte fórmula: QUI = 2.000SEX = 6.000 SEG = 8.000 Taxa do contrato = 4% ao mês (2.000 x 4 ÷ 3000) = 2,67 2,67 (6.000 + 2,67) x 4 ÷ 3000 = 8,00 10,67 (8.000 + 10,67) x 4 ÷ 3000 = 10,68 21,35 E assim por diante. Se o saldo devedor for ZERO, os encargos acumulados serão o próprio saldo devedor e calcula-se até o final do mês. Exemplo – para resolver Certo cliente utilizou seu limite da seguinte forma: 4.000 segunda, 3.000 terça, 8.000 quarta, 9.000 quinta, 10.000 sexta, 12.000 segunda e até o final do mês zerou o saldo devedor, se o limite for de 20.000 e a taxa do banco for de 2% ao mês. Quanto pagará de juros ao final do mês? 4. Crédito Rotativo • Destinado às pessoas jurídicas; • As empresas entregam títulos em garantia; • O banco abre uma conta caucionada; • A empresa não tem acesso a essa conta; • O banco abre o limite; • À medida que os títulos vão sendo liquidados, os crédito são transferidos para amortizar o saldo devedor; • Para o banco a operação apresenta menor risco. • Modelo de cálculo idêntico ao da conta garantida 5. CDC: crédito direto ao consumidor Muito utilizado no financiamento de bens duráveis: TV, refrigeradores, sofás, mesas, carros, motos e outros. Modelo de cálculo utilizado é a TABELA PRICE em que as prestações são constantes. Geralmente a taxa de juros é pré-fixada. Exemplo – resolvido Um carro no valor de R$ 30.000,00 será financiado com 30% de entrada e o restante em 24 meses. Calcular o valor de cada prestação considerando uma taxa de juros de 2% ao mês. 30000 ENTER 30% - CHS PV 2 i 24 n PMT = R$ 1.110.29 Exemplo – para resolver Qual o valor de cada prestação ao se financiar uma TV que custa R$ 1.400 e o cliente dará R$ 300 de entrada e o restante pagará em 12 meses a juros de 8% ao mês? 6. Leasing: significa aluguel A empresa de leasing compra o bem e aluga para o cliente interessado Existem 03 tipos de LEASING: financeiro, operacional e lease-back No financeiro o arrendatário tem no contrato 03 opções: • Comprar o bem por um VRG – valor residual
garantido; • Devolver o bem; • Renovar o contrato pelo saldo equivalente ao VRG Participam 03 pessoas: • A empresa de leasing; • O fabricante do bem; • A empresa interessada em adquirir o bem Exemplo Um veículo no valor de R$ 100.000,00 será arrendado por 24 meses. Participam da operação: • ABC LEASING • XL INDÚSTRIA DE MASSAS • SÓAÇO – fabricante de empilhadeiras. A taxa será de 2% ao mês e o VRG final será de 5%. Para se calcular o valor de cada contraprestação, usa-se a calculadora HP 12C para o cálculo do PMT. F REG 100000 CHS PV 2i 24 n 100000 ENTER 5% FV PMT......... No operacional participam apenas o fabricante do bem e a empresa interessada em adquiri-lo No LEASE-BACK somente participam o banco e a empresa interessada em vender o bem e alugar ao mesmo tempo. 7. Finame: as empresas procuram as instituições financeiras para financiar máquinas e equipamentos. É necessário saber do fabricante se o bem pode ser objeto de Finame e solicitar o código. Geralmente a operação tem encargos mensais e pagamento do principal no final. Pode ser com taxa pré ou pós-fixada. 8. Capital de Giro: recursos utilizados no cotidiano das empresas, para suprir necessidades inadiáveis e imprescindíveis ao bom andamento da empresa. A tabela PRICE é muito utilizada, ou seja, prestações constantes. É comum ter prazo de carência logo nos primeiros meses, sendo que o valor do empréstimo passa a ser corrigido desde a data do contrato até o final da carência, quando, a partir daí esse montante, será parcelado em prestações fixas, se for com taxa pré-fixada. 9. CDB: certificado de depósito bancário. É considerado um título de renda fixa, ou seja, devolve o valor aplicado mais um rendimento, por menor que seja. Pode ser com taxa pré ou pós. Tem incidência de imposto de renda e de IOF, conforme o caso, de acordo com a tabela abaixo. É transferível mediante ENDOSSO. 10. RDB: recibo de depósito bancário. É intransferível. Mas é considerado um título de renda fixa. Está também sujeito a incidência de imposto de renda conforme a mesma tabela apresentada para o CDB, inclusive IOF. 11. Poupança: aplicação cujo rendimento será na data de aniversário correspondente ao dia da aplicação. Com exceções aquelas feitas nos dias 29, 30 e 31 que terão suas datas alteradas para o dia primeiro do mês subsequente. Rendimento atrela à TR – taxa referencial + juros de 0,50% ao mês. Essa remuneração é para todo e qualquer valor independente do Banco, Cidade ou Estado. Não tem imposto de renda. 12. Fundos: quem aplica, compra cotas que passam
a render diariamente. O rendimento é, a princípio, desconhecido, pois essas cotas variam conforme as taxas de captação do banco que irá depender da procura por parte de clientes e da forma como o banco aplica esses recursos no mercado. 13. Tributação: Todos com exceção das ações: • Base de incidência – rendimento total, descontado o valor do IOF, caso seja aplicável. • Quando é devido – ultimo dia útil dos meses de maio e novembro de cada ano, ou no resgate, o que ocorrer primeiro. • Forma de tributação – regime de COME COTAS. Significa que, em vez de debitar a conta corrente do investidor semestralmente, o administrador resgata a quantidade de cotas necessárias para gerar o valor do imposto a ser retido. Portanto, o pagamento do imposto de renda diminui a quantidade de cotas do investidor. • Responsável pelo recolhimento – o administrador do fundo de investimento • Alíquota – decrescente de acordo com o tempo de permanência do cotista no fundo. 14. Títulos de Capitalização: Títulos de capitalização são formas de investimento em que o montante depositado é corrigido. Possui uma característica específica de sorteios que o diferencia das demais aplicações financeiras. Do valor depositado, a instituição financeira distribui uma parte para: • Sorteio; • Despesas financeiras; Ser poupada, no caso é o maior percentual. Os títulos de capitalização também têm um certo limite quando de sua liquidez, pois existe um prazo de carência para o mesmo ser resgatado. Apresentam as seguintes características: • Capital nominal – é o valor que o investidor vai resgatar ao final do período. • Sorteios – podem ser semanais ou mensais e variam, de acordo com o título, em quantidades de títulos sorteados. • Prêmio – é quanto o investidor paga pelo título. • Prazo – não podem existir títulos com prazo de resgate inferior a um ano. Provisão para sorteio – é a parcela que vai compor o prêmio dos sorteados. • Carregamento – é a taxa de administração do título. • Provisão matemática – é a parcela da prestação que vai compor a poupança do investidor. • Carência para resgate – quando o pagamento do título for inferior a 48 meses, o período de carência não pode ultrapassar 12 meses. 15. Planos de Aposentadoria a Pensões Privados Este é um mercado mais recente na área de seguridade e um grande filão a ser explorado pelas empresas seguradoras e pelos bancos. Com a reforma da providência, este mercado tornou-se atraente, pois com a impossibilidade de acúmulo de aposentadoria, essas empresas oferecem um produto para complementação ou recomposição dos valores de salários quando a pessoa se aposentar. As empresas seguradoras se associam aos
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bancos, pois existe uma legislação própria que determina onde se devem aplicar os recursos captados nesse segmento, para que haja garantia aos associados ou investidores. O produto formatado não difere na sua essência e nem na concepção, havendo diferença apenas nas taxas de administração, chamada também de taxa de carregamento. O produto oferece plano de aposentadoria, com pensão e pecúlio, com datas pré-definidas de entrada e saída. A data de saída é data que define o valor de aposentadoria que, por sua vez, define o valor do prêmio cobrado mensalmente. Esses planos de previdência privada são totalmente dedutíveis do IR, tendo assim um benefício fiscal para os contratantes do plano. A remuneração desses planos também são variáveis.’ Após 24 meses de contribuição, o segurado faz jus à parte dos valores que a empresa seguradora / banco efetuou durante o ano, correspondendo a 75% do excedente financeiro que poderá ser resgatado ou não pelo segurado. Os valores arrecadados pelas empresas seguradoras poderão ser aplicados, retirando-se a reserva técnica em: • Títulos públicos de responsabilidade do Tesouro Nacional; • Debêntures de emissão pública; • Letras de câmbio; • Letras imobiliárias; • Notas promissórias comerciais; • Ouro físico; • Depósito em poupança; • Cotas de fundos de investimentos, voltados para renda fixa; 16. Cobrança de Títulos A cobrança é uma prestação de serviços oferecida pelos bancos. Está dividida em cobrança simples, cobrança caucionada, cobrança escritural etc. A cobrança simples é aquela na qual a empresa entrega suas duplicatas com vencimentos futuros e o banco cobra uma tarifa por cada título entregue para executar tal serviço, que, nesse caso, procede a cobrança, enviando, via correio, boleto bancário, contendo código de barra, para que o sacado possa efetuar o pagamento em qualquer agência bancária, lógico que até o vencimento. À medida que esses títulos vão sendo liquidados, a empresa poderá dispor do produto dessas liquidações (o crédito) um dia útil após, momento em que estará disponível para saque por parte da empresa. O fato de o título somente estar liberado na conta corrente da empresa um dia após, o vencimento, esse tempo chama-se de float de dias, que é escrito da seguinte forma: D+1, D+2 , e assim por diante, conforme o que ficar acertado. Outro aspecto importante é com relação a cobrança caucionada. É aquela em que a empresa, ao obter empréstimos em um banco nas modalidades crédito rotativo e até mesmo crédito fixo, entrega ao banco um percentual em títulos, geralmente superior a 100% do limite. Esses títulos, (duplicatas oriundas de venda mercantil a prazo), ficarão registradas em uma conta vinculada, na qual a empresa não tem acesso, pois não existe, sequer, talão de cheques para movimentação. Esses valores à medida que vão sendo liquidados são transferidos para a conta devedora de utilização do limite em forma de amortização, ou seja, as duplicatas, em
conta caucionada, servem para garantir a cobertura dos saldos devedores de utilização. Claro que é necessário que a empresa cedente faça uma boa análise de crédito, selecionando bem seus sacados, pois, caso os títulos dados em garantia não tiverem liquidez, a empresa terá que substituí-los. Já a cobrança escritural trata da cobrança pré impressa. É aquela em que o banco fornece os formulários para a empresa e, à medida que as vendas vão acontecendo, o boleto é impresso na própria empresa e o cliente comprador sai do estabelecimento com o boleto bancário em mãos de forma rápida, de boa qualidade e contendo valor a pagar, vencimento, praça de pagamento. Nesse tipo de cobrança, em que quem imprime o boleto de cobrança é a própria empresa, o banco não tem o custo de postagem, colagem etc. ficando a cargo da empresa, por isso paga uma tarifa inferior, quando comparado à cobrança simples, em que todo o custo de postagem fica por parte do banco. 17. Custódia Guarda de valores geralmente cheques, o banco cobra um valor referente à tarifa e, nos respectivos vencimentos, o banco se encarrega de depositá-los. 18. Transporte de Valores Os bancos oferecem serviço de transportes de valores através de carro forte. Existe um custo para essa operação. 19. Plano de Seguros O mercado de seguros surgiu com a necessidade de empresas e pessoas se resguardarem de possíveis perdas de um determinado bem. Essa é a forma encontrada de associação coletiva, em que, através de pagamento de um prêmio, que corresponde a uma parcela do bem segurado no caso de haver perda, para que esse bem tenha sua reposição integral assegurada. Assim surgiram as seguradoras, que nada mais são do que administradoras de um grande número de interesses individuais que compõem a massa de segurados. É um contrato bilateral em que cada parte tem direitos e obrigações. Nesse contrato é definido o bem coberto, a importância assegurada, localização do bem, vigência do seguros e os riscos assumidos pela seguradora. As seguradoras, com grande volume de recursos arrecadados, são naturalmente grandes investidores do mercado financeiro, por isso sujeitas às normas do Conselho Monetário Nacional – CMN. Todo seguro só pode ser contratado através de uma corretora de seguros. Nesse mercado existem duas formas de seguro: CO-SEGURO – é a divisão de um seguro entre as diversas seguradoras, dividindo-se assim o risco. RESSEGURO– esta operação caracteriza-se pela participação de outra seguradora, através da contratação de um outro seguro por uma seguradora. Exercícios: a) Um empréstimo no valor de R$ 200.000,00 será concedido durante um prazo de 36 meses, sendo que os 06 primeiros meses referem-se à carência total de juros e principal. Se a taxa de juros for de 2% ao mês, qual o valor de cada prestação, sendo a primeira é devida logo após o término do prazo de carência b) Quantos sorvetes devem ser vendidos se o custo de cada copinho de 50g for de R$ 0,45 e o mesmo for vendido a R$ 1,10, considerando que o espaço (aluguel) cuja área é de 02 m2 é de R$ 150,00 e a energia é em torno de R$ 60,00 mensais.
Avaliação Econômico -Financeira É necessário procurar avaliar o negócio no qual está inserido, quanto a • Liquidez – capacidade de pagamento, quanto maior, melhor; • Endividamento – grau de compromisso, quanto menor, melhor; • Atividade – relativo aos prazos de estocagem, compra e venda; • Rentabilidade – relacionado aos lucros gerados pela atividade. • Sugerimos pôr as fórmulas no sistema de gestão e executar, de quando em vez, essa rotina que, deverá ser exclusiva da gestão financeira. • Fazendo as devidas correções na atividade, quando for o caso.
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BIBLIOGRAFIA
FINANÇAS CORPORATIVAS E VALOR – Alexandre Assaf Neto - Atlas ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO – Alexandre Assaf Neto e César Augusto Tibúrcio Silva – Atlas ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DA PEQUENA E MÉDIA EMPRESA – Edno Oliveira dos Santos – Atlas COMO ADMINISTRAR O FLUXO DE CAIXA DAS EMPRESAS – Edson Cordeiro da Silva – Atlas GESTÃO DO FLUXO DE CAIXA DIÁRIO – Fábio Frezatti – Atlas AUDITORIA – Trevisan Auditores – Atlas MANUAL DE ORÇAMENTO – Rogério João Lunkes - Atlas
A coleção Guia Acadêmico é o ponto de partida dos estudos das disciplinas dos cursos de graduação, devendo ser complementada com o material disponível nos Links e com a leitura de livros didáticos. Gestão Financeira – 1ª edição - 2009 Coordenação: Autor: Francisco Hermínio da Silva, Professor de finanças da UNP - Universidade Potiguar - Campus de Mossoró, nos cursos de Administração, Contábeis, Gestão Empresarial, Petróleo e Gás, MBA - Gestão de Negócios. Especialista em Auditoria Interna pela UFC - Ceará . Especialista em Controladoria Avançada pela Faculdade Trevisan (SP) Consultor Financeiro. A coleção Guia Acadêmico é uma publicação da Memes Tecnologia Educacional Ltda. São PauloSP. Endereço eletrônico: www.administracao.memes.com.br Todos os direitos reservados. É terminantemente proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, por qualquer meio ou processo, sem a expressa autorização do autor e da editora. A violação dos direitos autorais caracteriza crime, sem prejuízo das sanções civis cabíveis.
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