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Diagramação e arte da capa: Rogério M. Hoffmann Edição nº 001 - Junho de 2019 Projeto desenvolvido durante as aulas de Design Editorial, do curso de tecnologia em Design Gráfico - UNISOCIESC. Esta peça não conténs fins comerciais.
Nesta Edição
4. Cor do mês: Verde 8. Pop Art 14. Designer: Luke Choice
C O R
D O
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VERDE contraídas”, grupo ao qual também pertencem o azul e o roxo, tendendo ser mais suaves do que as cores quentes. Elas são cores da noite, da água, da natureza, e costumam ser calmantes, relaxantes e um tanto reservadas.
Umicore | Arte e conceito por: Frank & Bold
A teoria das cores é uma ciência e arte por si mesma, na qual alguns baseiam todas as suas carreiras. Saber o efeito das cores nas pessoas, é um conhecimento que os designers podem dominar e oferecê-lo aos seus clientes. O verde faz parte das “cores des-
Randomix 2 | Arte e Conceito por: Lucas Wakamatsu
O verde é uma cor muito realista. Pode representar novos começos e crescimento. Também significa renovação e abundância. Alternativamente, o verde também pode representar inveja ou ciúme e falta de experiência. Verde tem muitos dos mesmos atributos calmantes que o azul tem, mas também incorpora um pouco da energia do amarelo. No design, o verde
pode ter um efeito de equilíbrio e harmonização e é muito estável. É apropriado para projetos relacionados a riqueza, estabilidade, renovação e natureza. Os verdes mais brilhantes são mais energéticos e vibrantes, enquanto os verdes-oliva são mais representativos do mundo natural. Os verdes escuros são os mais estáveis e representativos da riqueza.
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A palavra tecnologia muitas vezes traz à mente brilhos metálicos, telas azuis com luz de fundo e LEDs vermelhos. Embora essas cores estejam todas presentes na tecnologia, elas não refletem necessariamente alguns dos valores de negócios mais recentes que vemos surgindo do campo da tecnologia. Estes incluem a consciência de como as práticas tecnológicas influenciam o meio ambiente, bem como a dedicação para criar produtos que pareçam naturais
de usar. Ao combinar verde com design moderno, plano ou geométrico, você permite que seus clientes saibam que sua empresa está em contato com o mundo natural. Essa abordagem pode funcionar bem para empresas que aplicam inovação tecnológica a práticas baseadas em plantas, empresas que produzem produtos com consciência ambiental ou até mesmo produtos com uma sensação orgânica ou interface de usuário.
Nature | Arte e Conceito por: Nelson GuimarĂŁes
Hair, Style, Sun, Glasses | Arte e Conceito por: Sasha Lend
POP ART O Pop Art é um movimento artístico que foi concebido na Inglaterra na década de 60 no período pós-guerra, entretanto só atingiu seu auge na década de 80 em Nova York. “Pop Art” significa literalmente arte popular, mas ao contrário do que se parece, o Pop Art não tem qualquer ligação pela arte produzida pelas camadas populares da sociedade. Seu objetivo era demonstrar a massificação da cultura popular capitalista e, em contrapartida, se desvencilhar dos
laços da arte produzida no início do século XX, como uma forma de denúncia artística. Seu reaparecimento, no início da década de 80, foi marcado pelo reerguimento das grandes sociedades industriais, que antes tinham sido afetadas pela segunda guerra mundial. A partir daí, os artistas que se tinham afinidade com o movimento usavam os grandes centros urbanos e comerciais da Inglaterra e da América do Norte como inspiração para a criação de suas obras.
Pode-se notar, nas obras de artistas britânicos uma clara referência ao “Estilo de vida americano” ou mesmo ao “American Dream”, numa época bastante pertinente pois retratou de uma maneira singular o vislumbre de uma nova realidade aos Ingleses. Desta forma, a sociedade industrial começou a ser vista de um novo modo, assimilando os aspectos ecléticos e universais envolvido no Pop Art. Talvez podemos citar a figura
mais marcante deste movimento que marcou uma geração: Andy Warhol, que retratou em uma de suas obras – de maneira elegante, retratando todo o glamour do capitalismo – a atriz Marilyn Monroe, de uma maneira multifacetada e colorida. Entre esta, outras personalidades foram retratadas nos quadros de artistas vanguardistas deste movimento, como Elvis Presley, Mao Tse-Tung, dentre outros. E a sopa? Na verdade,
Resonance | Arte e Conceito por: Lucas Wakamatsu
aS sopaS. A obra Latas de sopa Campbell ou 32 latas de sopa Campbell foi produzida em 1962. Cada uma das latas mostrava um sabor diferente de sopa oferecido pela marca. O apoio da companhia ao movimento fez com que este crescesse em temáticas de cultura popular, elevando, além disso o próprio aumento do consumo. Grande parte destas obras buscavam ilustrar a superficialidade e o vazio que essas personalida-
des representavam no mundo capitalista; demonstrando de uma forma irreverente a impessoalidade, o trabalho em massa e o consumo exacerbado e sem limites da geração Pós-Guerra. E os traços se permeiam até hoje, e por isso o Pop Art ainda é usado por muitos artistas gráficos que queiram passar em suas obras as características artísticas e culturais dessa geração revolucionária.
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res brilhantes, imagens de duas ou três cores, entre outras. Um exemplo bem conhecido é o cartaz da campanha Obama 2008, de Shepard Fairey. Este pôster girou em torno da campanha de Obama promovendo a esperança e a mudança e deixou um impacto duradouro na cultura pop, à medida que encontrava seu caminho para os outdoors e o Facebook.
Poster Explorations | Arte e Conceito por: Mike Karolos
Qual é o valor da pop art no design gráfico? Nos anos 60, houve o movimento Pyschedelic, onde designers como Victor Moscoso e Wes Wilson experimentaram cores contrastantes, muitas vezes extravagantes e do tipo warped, o primeiro que pode ter sido influenciado pelas impressões de Warhol. Então, e o design gráfico contemporâneo? Os designers ainda se inspiram na arte pop; da celebração da mídia de massa e do consumismo a elementos básicos, como tons de tela, co-
Luke Choice
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“Eu estava sempre desenhando meus quadrinhos favoritos enquanto crescia, mas nunca tive a confiança ou a orientação para saber como fazer uma carreira com isso. Eu não era o estudante mais astuto, então evitei a ideia de ensino superior a todo custo. Eu passei o primeiro par de anos depois do colegial trabalhando em trabalhos estranhos em demolição e bar tendendo. Isso me
ajudou a perceber que eu precisava de um esforço mais criativo para me satisfazer. Ensinei a mim mesmo o suficiente para começar a preparar os 21º convites para meus amigos, o que ajudou a preencher um terrível portfólio inicial e, de alguma forma, consegui entrar em uma posição de designer júnior em uma agência de marketing em Sydney.”