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Cavalos Marinhos

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ESPECIAL”

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EDIÇÃO ESPECIAL

CAPA

FONTES: BEBAS REGULAR PARA “REVISTA” E SEGOE UI PARA “EDIÇÃO ESPECIAL”

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EDIÇÃO ESPECIAL

DESENHO Erick Costa professor de Língua e Literatura no

CEFET-Varginha

RESENHA

"SOCIEDADES CONTRA O ESTADO":

UMA RESENHA DE EX-PAJÉ, DE LUIZ

BOLOGNESI

Por: Suzi de Andrade Leite

Ex-Pajé. Direção: Luiz Bognesi.

São Paulo: Buriti Filmes; Gullane, 2018.

1 DVD (81 min), son., color.

Ex-Pajé é um filme documentário lançado em 2018 que acompanha a rotina de Perpera, um ex-pajé da etnia Paiter Suruí que perde seu antigo espaço na liderança indígena após a chegada de representantes da religião evangélica neopentecostal à comunidade. A introdução de uma nova religião força os viventes a mudarem de comportamento e crenças. As cosmologias narradas, cultivadas e disseminadas pelo até então pajé Perpera são julgadas como “coisas do diabo” pelos pastores da igreja que se instaura em meio à comunidade. A partir disso, os índios da etnia Suruí sucumbem à nova religião e apagam a figura do pajé de suas tradições. Ao longo de 81 minutos, a narrativa se desenvolve em dois planos centrais: o primeiro, que mostra as consequências da imposição de uma nova religião; e o segundo, que indica uma relativa resistência dos índios à totalidade de uma nova catequização.

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UMA DA

TARDE

Por: Gustavo C. B.

Kolliner

24, gaúcho com sede em Minas Gerais. Empresa privada no ramo existência que consome sorvete de morango e pizza de Margherita com frequência.

Ouvira no rádio que hoje era o dia, às 13h. Tinha tantos planos que nem sabia por qual começar. Tomar sorvete de casquinha? Correr rápido pela rua 4? Ou andar descalço na grama da pracinha? “Depois”, pensou; “primeiro, aquilo”. Olhou para o relógio digital na estante: 12:51. Levantou-se com pressa, foi até ao varal no quintal e apanhou uma máscara de pano que, estampa de herói, tinha. Colocou-a no rosto com cuidado, como lhe fora ensinado e, contente, correu para pegar aquele objeto que guardou por tanto tempo. Gritou do quintal que logo voltaria. Abriu o portão e atravessou a rua em direção à casa do outro lado. Tocou a campainha, tremendo de felicidade. Uma menina sorridente atendeu, e ele, sem hesitar, disse, erguendo a bola em suas mãos: “Oi, que saudade! Vamos brincar?".

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AGOSTO | DEZEMBRO 2020

CONTOS E CRÔNICAS

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INTERVENÇÕES

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